Este exato momento que delato Intitulam como intelectual
Traz angústia, incerteza e agonia Uma ala que vive na redoma Pois o poste mijando no cachorro Orbitando uma bolha imaginária É notícia comum no dia-a-dia Acreditam que são um axioma Não é mero conceito fictício Cachecóis, gravatinhas e gourmet Nós estamos vivendo num hospício Quem me dera também ser Rouanet Com carência de leito e enfermaria. Livraria o enfermo deste coma.
Vejam só quão extenso é o suplício Tem também os adeptos do clichê
Nesse estado de coisas atual Quem defendem corruPTo carcerário Homicida e ladrão aqui são vítimas Uma mídia canhota e mentirosa Pois a vítima virou o marginal Desinforma no seu noticiário Divergir da patota é extremismo Maconheiro comanda DCE E o efeito do novo bolchevismo: Acusando os outros do que é ‘Hashtags’ no gulag virtual. Implodindo o meio universitário.
Há também o epíteto: fascismo Vilipêndio somente contra a fé
Proferido sem nenhuma noção Construtora do cosmo ocidental Não se espante, leitor, isso é normal Pois o plano é minar sua doutrina Neste asilo, leitura é opressão Destruindo o conceito de moral Queimam livros em nome da cultura Com o apoio da ala ignorante Minorias comandam a censura Arrogando pra si: sou praticante! Juventude é: “Viva a Revolução! ”. Sequer sabe da Cruz o seu Sinal.
A Beleza tornou-se ditadura Qualquer voz que não seja concordante
Inimiga das tais ‘empoderadas’ Sofre ataque e também perseguição Misandria, excrecência e satanismo É o preço a pagar quem não aceita São bandeiras por elas levantadas Ser um frouxo, gadinho ou ‘isentão’ Sem contar sua luta principal: Entretanto, leitor, não desanime! Abortar seja algo natural Meu poema, por hora, não é crime Sem a culpa das escolhas erradas. Duro mesmo é viver nesta nação.