Você está na página 1de 87

SISTEMA CEMIG DE MONITORAMENTO E CONTROLE

DE QUALIDADE DA ÁGUA DE RESERVATÓRIOS

Manual de Procedimentos de Coleta e Metodologias de


Análise de Água

Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil


2009
Copyright:
ISBN: 978-85-87929-41-9
Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig
Presidência – Djalma Bastos de Morais
Diretoria de Geração e Transmissão – Luiz Henrique de Castro Carvalho
Superintendência Gestão Ambiental da Geração e Transmissão – Enio Marcus Brandão Fonseca
Gerência de Estudos e Manejo da Ictiofauna e Programas Especiais – Newton José Schmidt Prado

Autores
Maria Edith Rolla – Bióloga - Cemig
Sônia Maria Ramos – Técnica em Química – Cemig
Marcela David de Carvalho - Bióloga – Cemig
Helen Regina Mota – Bióloga - Consultora
Andréa Cássia Pinto Pires de Almeida - Bióloga – Cemig

Revisão
Ludmylla Soares

Colaboradores
Fernando Antônio Jardim – Biólogo
Maria Beatriz Gomes – Bióloga

Diagramação
Monique Soares Pereira

Ilustração
Andréa Cassia Pinto Pires Almeida

Fotos
Hélen Regina Mota
Maria Edith Rolla
Sônia Maria Ramos
Rubens Florentino Mota

Normalização
Maria Izabel Moreira Couto – Bibliotecária - Cemig

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS. Sistema Cemig de monitoramento e


Controle de qualidade da água de reservatório – siságua- manual de procedimentos de
coleta e
Metodologia de análise de água. Belo Horizonte: Cemig, 2009
85p. ilust.

1.Água 2.Reservatória I. Titulo II. Companhia Energética de Minas Gerais III. Rolla,
Maria
Edith IV. Ramos,Sônia Maria V. Carvalho, Marcela David de VI..Mota, Helen Regina VII.
Almeida, Andréa Cássia Pinto Pires
CDU- 556
627.8.3
Sumário

APRESENTAÇÃO.................................................................................................. 4
1. A Coleta ....................................................................................................................7

1.1 Classificação das amostras.....................................................................................8

1.2 Ações para preparação e execução do trabalho de campo.................................. 10

1.3 Medidas de segurança para a utilização de embarcações................................... 12

1.4 Procedimentos a serem observados.....................................................................12

2. Parâmetros indispensáveis para uma coleta de rotina ..................................... 27

2.1 Águas superficiais – ambiente lótico (rios, riachos e nascentes).......................... 27

2.2 Águas de reservatório e lagos (perfis), ambiente lêntico...................................... 28

2.3 Água Potável ....................................................................................................... 29

2.4 Tanques e viveiros de piscicultura......................................................................... 30

2.5 Efluentes................................................................................................................31

3. Condicionamento e Transporte de Amostras (Lee A. Barclay)...........................33

4. Métodos de Análise ...............................................................................................39

5. Normas de segurança das embarcações e limpeza...........................................41

6. Referências Bibliográficas ................................................................................... 44

7. Anexos.....................................................................................................................46

7.1 Anexo – Legislação Ambiental e Normas da Cemig..............................................47

7.1.1 Legislação Federal............................................................................................. 48

7.1.2 Legislação Estadual .......................................................................................... 48

7.1.3 Normas da Cemig .............................................................................................. 49

7.2 Normas de coleta da U.S. Fish and Wildlife Service National Fisheries Research....

....................................................................................................................................50

7.3 Bibliografia de identificação taxonômica............................................................... 60

7.4 Sugestão de Fichas de Coleta.............................................................................. 77


APRESENTAÇÃO

A criação de reservatórios a partir do barramento de cursos hídricos proporciona


grandes modificações na dinâmica desses ambientes aquáticos, afetando
profundamente o equilíbrio físico, químico e biológico. Os fatores determinantes
da evolução da qualidade do novo sistema, tanto em termos ecológicos, como
do ponto de vista sanitário, atuam de modo distinto da condição natural sem
barramento. A Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig - possui 52
reservatórios em três estados brasileiros: Minas Gerais, Espírito Santo e Santa
Catarina, com monitoramento da qualidade da água. O acompanhamento faz-
se necessário em função do aumento do índice populacional e do crescente uso
da água na agropecuária e na indústria. Embora seja benéfico para o homem, o
desenvolvimento pode comprometer os ecossistemas aquáticos, tornando a água
imprópria para abastecimento, dessedentação de animais, recreação, pesca, bem
como para o uso industrial.
Portanto, o acompanhamento da qualidade da água torna-se essencial para se
ter uma real dimensão do comprometimento. O Sistema Cemig de Monitoramento
e Controle de Qualidade da Água de Reservatórios - SISÁGUA - possibilita uma
avaliação espacial e temporal, de forma adequada e uniforme, para que os dados
obtidos possam ser utilizados pela própria empresa, em todas as unidades e também
pelos parceiros. O monitoramento é a medição ou verificação de parâmetros de
qualidade e quantidade de água. O acompanhamento - contínuo ou periódico - da
condição e controle da qualidade do corpo de água é realizado de acordo com
o Conselho Nacional do Meio Ambiente – Resolução CONAMA no 357 de 2005
e conforme Resolução CONAMA no 274, de 2000, que estabelece níveis para a
balneabilidade, de forma a assegurar as condições necessárias à recreação de
contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho. Em nível estadual,
deve-se observar ainda a Deliberação Normativa conjunta COPAM-CERH-MG no
1/2008.
Este manual leva em conta, também, a Deliberação Normativa do Conselho
Estadual de Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais – COPAM - no 89, de
15/09/2005, que define as normas a serem seguidas pelos laboratórios responsáveis
por medições vinculadas aos procedimentos exigidos pelos órgãos ambientais do
Estado.
É objetivo deste manual a padronização dos métodos a serem utilizados
nas campanhas de campo e laboratórios, realizadas pela Cemig e por parceiros.
Ressaltamos a importância do cuidado especial com as coletas, pois se executadas


de maneira inadequada podem comprometer os resultados, tornando-os duvidosos
e/ou gerando falsas interpretações e projeções.O material busca minimizar as
diferenças existentes entre os coletores, visando a comparação e avaliação dos
dados e a elaboração de estratégias de manejo dos reservatórios.
Chamamos atenção para a segurança, tanto nos laboratórios quanto no
campo, prevendo medidas capazes de eliminar ou mitigar os riscos de acidentes de
trabalho e doenças ocupacionais, preservando a saúde e a integridade física dos
profissionais.
Além do monitoramento nos reservatórios, a Cemig Geração e Transmissão
realiza, em todas as usinas, o controle de efluentes orgânicos e inorgânicos,
com base nas legislações do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Resolução
CONAMA no 357 de 2005 e a Deliberação Normativa conjunta COPAM-CERH-MG
no 1/2008, e também da água potável, utilizada pelos empregados, conforme a
legislação do Ministério da Saúde na Portaria no 518, de 2005 e as instruções de
coleta da Organização Mundial de Saúde – OMS.
Constam deste manual instruções para coleta e análise em tanques de
piscicultura de acordo com a legislação e Boid, 1979, citada no item 2.4.
Estão descritas nesta publicação técnicas simples para amostragem de
materiais biológicos, físicos e químicos em águas doces. Aqui estão transcritos,
também, os procedimentos anteriores e posteriores à coleta. De fato, o manual é
um roteiro para quem trabalha no campo, a fim de evitar erros e descuidos, que
causam, muitas vezes, desperdícios e desgastes desnecessários aos técnicos
envolvidos na coleta.
O Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas sugere dez premissas
básicas para o sucesso da prática de monitoramento:
1. Os objetivos devem ser bem definidos e o programa adaptado a eles e
não vice- versa, como já ocorreu no passado. O suporte financeiro deve ser
adequadamente dimensionado;
2. O tipo e a natureza do corpo d’água devem ser avaliados, por meio de
estudos preliminares, principalmente as variáveis espaciais e temporais;
3. Os meios apropriados (água, material particulado, biota) devem ser
devidamente selecionados;
4. As variáveis, os tipos de amostras, a frequência de amostragem e a
localização de estações de coleta devem ser definidos, cuidadosamente, de acordo
com os objetivos;
5. O campo, os equipamentos e o laboratório devem ser selecionados com
base nos objetivos e não vice-versa;
6. Um tratamento de dados completo e operacional deve ser estabelecido;
7. O monitoramento da qualidade do ambiente aquático deve ser integrado ao


monitoramento hidrológico;
8. A qualidade analítica dos dados deve ser regulamente verificada por um
controle interno e externo;
9. Os dados não devem ser enviados para os tomadores de decisão como
uma mera lista de variáveis, mas sim interpretados e avaliados por “experts”, com
recomendações relevantes para estratégias de manejo;
10. O programa deve ser periodicamente avaliado, especialmente se houver
qualquer alteração no ambiente, de causa natural ou influenciada por medidas
tomadas na área da bacia.

ATENÇÃO

É importante ressaltar que a legislação estadual e/ou federal deve ser observada
na realização do monitoramento em outros empreendimentos da empresa,
localizados fora do estado de Minas Gerais.


1. A Coleta

A coleta de água deve ser feita de acordo com o objetivo principal do


monitoramento, priorizando a segurança dos executores da tarefa. Em caso de
morte de peixes por motivos desconhecidos, equipamentos especiais de segurança
devem ser utilizados. O laboratório de medição ambiental deve ser cadastrado
junto ao Sistema Estadual de Meio Ambiente - SISEMA - e adotar os procedimentos
de controle de qualidade analítica, necessários ao atendimento das condições
exigíveis, conforme Deliberação Normativa - COPAM no 89/2005; requisitos
imprescindíveis para a aceitação dos relatórios ou laudos pelos órgãos ambientais
e outras autoridades.
A Agência de Proteção ao Meio Ambiente dos Estados Unidos (EPA) classifica
os danos à saúde humana em quatro níveis. No quadro a seguir, estão descritos
os equipamentos de proteção requeridos em caso de amostragem em ambientes
contaminados.

Quadro 1 – Classificação dos danos à saúde humana segundo a Agência de Pro-


teção ao Meio Ambiente dos Estados Unidos (EPA)

Nível Condições ambientais Equipamentos de proteção


requeridos
D Baixa probabilidade de risco Corpo e pés protegidos contra
- nenhum suspeito conhecido de riscos não corrosivos.
veiculação hídrica.
C Possíveis ricos de de veiculação Corpo e pés protegidos e, ainda,
hídrica, que podem ser máscara de gás apropriada.
identificados.
B Possível faixa de riscos Corpo e pés protegidos.
desconhecidos.
A Probabilidade alta de doença Roupa especial - “roupa da lua”
desconhecida de veiculação - para impedir a penetração no
hídrica ou de contato com corpo e nos pés.
materiais corrosivos.

O trabalho de campo associado à coleta e transporte de amostras representa


uma grande parte do orçamento de um programa de monitoramento. As viagens de
campo devem, portanto, ser realizadas após planejamento prévio e detalhado, a fim
de evitar o esforço desnecessário e o desperdício. Caso uma peça essencial de um
equipamento seja esquecida ou uma estação de coleta não seja localizada devido
a uma descrição mal feita, por exemplo, a viagem estará seriamente comprometida.


Da mesma forma, se a estimativa do tempo de viagem for irreal e a expedição
demorar mais que o planejado, o tempo máximo permitido para estocagem das
amostras será excedido e os resultados das análises, consequentemente, serão
questionáveis.
O trabalho de campo deve ser programado com o laboratório, para que os
laboratoristas tenham ciência da quantidade de amostras, do tempo estimado e
local previsto para a chegada e dos parâmetros a serem analisados.
A equipe que fará a coleta das amostras de água, biota ou sedimento deve
ser devidamente treinada em técnicas de amostragem e procedimentos de campo.
Deve ter conhecimento dos objetivos do trabalho, com o intuito de obter uma
amostra representativa de todo o corpo d’água. A coleta e o manuseio das amostras
são fontes frequentes de erro, que superam as falhas ocorridas durante a análise.

1.1 Classificação das amostras

A coleta deve ser programada, preferencialmente, para o período da manhã,


quando a temperatura do ar é mais baixa e há menor probabilidade de distorção
dos resultados.
Na definição dos parâmetros, da quantidade de estações e da periodicidade
do monitoramento, as diferenças regionais, geográficas, sociais e econômicas,
as tensões exercidas sobre o reservatório e o orçamento disponível devem
ser considerados. As ações decorrentes do uso e ocupação do solo, na bacia
de drenagem dos reservatórios, são fatores determinantes das condições do
ecossistema. Alguns tipos de reservatório requerem um planejamento mais
elaborado, devido à localização e/ou à dimensão, a exemplo da proximidade de
grandes centros industriais e urbanos. No caso da Cemig, a importância para a
geração é um fator determinante do planejamento.
Para manter os equipamentos e suprimentos em boas condições de uso, alguns
cuidados são necessários:
l Elaborar uma lista dos equipamentos e programar uma checagem periódica,
de acordo com as recomendações dos fabricantes, especialmente quando houver
utilização de baterias. Se possível, tenha um sistema de backup das análises, que
não exija baterias;
l Substituir regularmente soluções e meios de cultura, a fim de conservá-los
adequados para o uso;
l Manter um diário de manutenção;
l Estocar adequadamente os aparelhos especiais e produtos químicos, para
prevenir deterioração ou contaminação.
Os frascos utilizados nas coletas sem garrafa coletora devem ser segurados


pela parte de baixo e submersos a mais ou menos 20cm, com a boca levemente
inclinada para cima. A boca do frasco deve estar contra a correnteza.
Os meios de transportes para as amostras e os horários disponíveis devem
estar anotados e cadastrados. A equipe deve assegurar o mínimo possível de
variações no transporte das amostras até o local de análise.
De acordo com o objetivo do monitoramento, as amostras podem ser
classificadas como:
l Contínuas ou permanentes – normalmente coletadas pela manhã,
após uma caracterização prévia do reservatório monitorado, com definição da
periodicidade e do tamanho da rede de amostragem, conforme a necessidade da
região e a importância estratégica da usina;
l Emergencial – realizada em qualquer dia ou horário, em função de algum
acidente ambiental, a exemplo de um derramamento de óleo, que compromete a
vida aquática e viola a Lei de Crimes Ambientais. O roteiro para esse tipo de coleta
deverá ser elaborado com base nas informações das equipes de campo da região
afetada e da população ribeirinha.
As amostras podem também ser subdivididas em compostas ou integradas,
quando coletadas em diferentes partes e então reunidas para atender a objetivos
específicos do monitoramento.
As amostras compostas ou integradas podem ser dos tipos:
ÿ Integradas de profundidade: mais comumente coletadas de duas ou mais
partes iguais, em intervalos pré-determinados, entre a superfície e o fundo;
ÿ Área – integrada: combina uma série de amostras tomadas de vários pontos
espacialmente distribuídos em corpos d’água;
ÿ Tempo – integrada: mistura volumes iguais de água coletada em uma
estação, em intervalos regulares de tempo;
ÿ Descarga – integrada: primeiramente, as taxas de descargas das amostras
são medidas, em intervalos regulares, por um determinado período. Um arranjo
comum é amostrar a cada duas horas no período de 24 horas. A amostra composta
reúne porções mistas, proporcionais à taxa de descarga mensurada no período da
amostragem;
ÿ Amostras subterrâneas: são coletadas em poços subterrâneos, cisternas
ou nascentes. Ocasionalmente, durante o curso de uma pesquisa hidrogeológica.

A Figura 1 (pág. 16) mostra como escolher cuidadosamente o local da estação


de coleta.


1.2 Ações para preparação e execução do trabalho de campo

Pelo menos uma semana antes da coleta, no escritório:


ÿ Definir itinerário;
ÿ Providenciar inventário detalhado de estações de amostragens, mapas,
coordenadas (quando possível);
ÿ Elaborar lista de amostras requeridas em cada estação de amostragem;
ÿ Preparar tabela onde as leituras serão anotadas.

Pelo menos um dia antes da coleta:


ÿ Separar todo o material e equipamento a serem utilizados;
ÿ Etiquetar os frascos das amostras com as seguintes informações: local de
coleta, parâmetro, profundidade, data e identificação do ponto;
ÿ Preencher o cabeçalho das fichas de campo;
ÿ Verificar as baterias dos equipamentos;
ÿ Verificar barco e motor (se necessário);
ÿ Confirmar acesso a locais restritos ou privados com a Coordenação local;
ÿ Certificar-se dos arranjos de viagens e/ou transporte de amostras com a
Coordenação institucional;
ÿ Notificar a data e o horário de chegada das amostras ao(s) laboratório(s);
ÿ Averiguar condições locais de tempo e exequibilidade de viagem, com
qualquer fonte de informação disponível.

Amostragem:
ÿ Preparar os reagentes a serem utilizados na coleta e nas análises
laboratoriais;
ÿ Verificar frascos de amostragem, reagentes, etiquetas e canetas;
ÿ Verificar materiais (caixas e gelo) para estocagem das amostras;
ÿ Certificar-se de que os amostradores/ equipamentos estejam calibrados;
ÿ Providenciar botas de borracha de cano alto e/ou tênis náutico;
ÿ Verificar procedimentos padrões para amostragem.

Para documentação:
ÿ Providenciar canetas, etiquetas, computadores, fichas de campo, etc.

Testes no local:
ÿ Disponibilizar listagem de análises a serem realizadas no campo;
ÿ Checar estoques de produtos necessários (água destilada, tampão de pH,
padrões e brancos);

10
ÿ Preparar e/ou calibrar equipamentos: phmetro, condutivímetro, oxímetro,
turbidímetro e termômetros;
ÿ Disponibilizar procedimentos padrões e manuais de equipamentos.

Segurança:
ÿ Providenciar kit de primeiros socorros, luvas e extintor de incêndio.

Transporte:
ÿ Providenciar veículo, com capacidade adequada, para transporte de
pessoal, suprimentos e equipamentos;
ÿ Verificar veículo (bateria, lubrificação, calibração dos pneus, combustível,
etc.);
ÿ Planejar itinerário detalhadamente;
ÿ Verificar acessórios para equipamentos e medidores, incluindo cabos,
baterias, etc.

Como utilizar os equipamentos:


q Disco de Secchi - todas as leituras devem ser feitas, preferencialmente,
pelo mesmo operador, já que a sensibilidade de visão pode variar;
q Rede de plâncton – deve ser confeccionada com materiais que não sofrem
alterações e deformações com o tempo, boca larga para uma grande área de filtração
e malha adequada para cada tipo de uso (fito, zooplâncton). As mais indicadas são
as de 30-45μm;
q Garrafa de van Dorn
¶ Verificar periodicamente a estrutura física da garrafa, observando a
vedação, o cabo de descida e a marcação;
¶ Deve ser limpa constantemente, com água e escovão apenas, para evitar
incrustação de matérias e formação de lodo, capazes de contaminar as amostras
coletadas.

Controle de Equipamentos:
Para que as medições sejam confiáveis, o controle dos equipamentos deve ser
realizado periodicamente, atendendo às especificações dos respectivos manuais,
incluindo:
q Calibração – comparar com um padrão;
q Ajuste – alcançar a condição de aceitação.
O laboratório deverá manter uma lista dos equipamentos, com os respectivos
prazos de calibração/verificação.

11
1.3 Medidas de segurança para a utilização de embarcações

l Embarcação devidamente vistoriada e licenciada pela Capitania dos


Portos;
A documentação da embarcação e a habilitação do condutor deverão estar,
l
rigorosamente, em dia;
l Limpeza do casco e higienização interna;
l Higienização dos equipamentos do barco que entram em contato com a
água, a fim de evitar o transporte de larvas de espécies invasoras de uma bacia
hidrográfica a outra;
l Colete salva-vidas adequado para o peso de cada ocupante do barco;
l Uniformes (tênis náutico sem cadarço, camiseta, shorts, bonés ou chapéus,
luvas de borracha);
l Protetor solar - Fator de Proteção Solar (FPS) 15;
l Capa de chuva (conjunto completo de calça e jaqueta);
l Repelente;
l Remos;
l Foguetes sinalizadores;
l Ferramentas (alicate universal, chave de fenda, canivete, pinos e hélice
para motor);
l Mapa plastificado do local do percurso (se necessário);
l Rádio de comunicação;
l Binóculos (se necessário);
l Bússola ou Geographical Position System – GPS;
l Caixa para primeiros socorros;
l Garrafa térmica com água potável.

1.4 Procedimentos a serem observados

Antes da coleta

l Solicitar autorização do responsável para colocação da embarcação na


água;
Elaborar análise de risco;
l
Avisar a sala de controle da usina sobre a utilização da embarcação;
l
l Assegurar boas condições físicas e mentais do condutor;
l Verificar as condições de navegação (meteorologia e operação da usina);
l Verificar as condições da embarcação, os equipamentos, os EPIs e a
capacidade de carga;

12
l Verificar o combustível;
l Certificar-se do sistema de transporte do barco do abrigo até o
reservatório;
l Seguir as normas de segurança da Cemig e legislação vigente, conforme
Ministério da Marinha, durante os trabalhos.

No dia da coleta

l Acondicionar o material coletado em engradados sem repartição. Os frascos


devem estar etiquetados e colocados em caixas plásticas ou de isopor, organizados
por ponto. Os reagentes devem ser mantidos em local seguro. Posicionar o material
no barco, de forma a deixar espaços vazios para conforto e movimentação dos
técnicos;
l Manter em local adequado o mapa dos pontos, a prancheta com fichas de
coleta, lápis, borracha, caneta e fita crepe;
l Colocar as pipetas no porta-pipetas, junto com a vidraria. Levar sempre
papel absorvente para secagem do material, que deverá ser lavado com água
destilada após a coleta em cada ponto;
l Verificar as condições para o uso da embarcação e colocar as ferramentas,
o pino e duas toneladas de óleo em local de fácil acesso.

Antes de entrar no barco

l Debater a Análise de Risco;


l Colocar os Equipamentos de Proteção Individual - EPI;
l Localizar os pontos de coleta no mapa, planejar o roteiro e dirigir-se ao
primeiro ponto.

Preenchendo a ficha de coleta

A Cemig fornece à empresa contratada os Modelos de Ficha de Campo


(ANEXO), utilizado no Sistema Cemig de Monitoramento e Controle de Qualidade da
Água de Reservatórios - SISÁGUA. A Cemig irá, oportunamente, instruir e repassar
à empresa contratada o acesso necessário, para que os resultados das medições
ambientais possam ser lançados diretamente no SISÁGUA.

ATENÇÃO
A Ficha de Caracterização Ecológica deverá ser preenchida em TODOS os pon-
tos, durante a coleta de reconhecimento (MODELO 1). Nas demais, somente a
Ficha de Coleta, MODELO 2A ou MODELO 2B.

13
A ficha de coleta contém informações indispensáveis ao banco de dados,
conforme o Quadro a seguir:

Como nomear a estação:

Quadro 2 – Códigos usados para registro dos dados do monitoramento


Reservatório Código Tipo Código Subtipo Código Amostra Código Sub Código Tipo de Código
Amostra análise

Reservatório 0 Subsuperficial 1 simples 0 água 0

Rio 1 Metade da 2 integrada 1 esgoto 20


zona fótica

Superficial 1 Fundo 3 duplicada 2 sedimento 30

Tanque de 2 triplicada 3
piscicultura Margem 4
composta 4

Jaguara JG Poço 0 aleatória 5


artesiano
branco 6

Esgoto 1
doméstico
Subterânea 2
Esgoto 2
laboratório

Efluente 3
industrial

Água 4
turbinada

Tomada 5
d´água

Localização da estação

Geográfica: coordenadas; bacia hidrográfica, sub-bacia, rio, riacho e


l
córrego; nome da usina.

Data

l Dia,mês,ano,horário;

Clima

l Ventos (ausentes, leves, médios, fortes);


l Céu (100% encoberto, 75% encoberto, 50% encoberto, 25% encoberto,
aberto);
Presença ou ausência de chuva, nas últimas 24 horas (trovoadas com chuvas,
l
chuvas, nublado, parcialmente nublado, pancadas de chuvas, ensolarado);

14
Observações de campo

Presença de:
- materiais flutuantes, inclusive espumas não naturais: visualmente ausentes;
- substâncias que comuniquem gosto ou odor: visualmente ausentes;
- corantes provenientes de fontes antrópicas: visualmente ausentes;
- resíduos sólidos objetáveis: visualmente ausentes;
- marcas de enchentes nas margens, em caso de chuva recente, etc.

Odores:

Quadro 3 - Detecção de odores associados a compostos presentes no esgoto não


tratado

Compostos Fórmula Química Odor


Aminas CH3NH2, (CH3)3H peixe
Amônia NH3 amoníaco
Diaminas NH2(CH2)4NH2(CH2)5NH2 carne podre
Sulfeto de hidrogênio H 2S ovo podre
Mercaptanas CH3SH, CH3(CH2)3SH repolho podre
(por ex., metil e etil)
Mercaptanas (CH3)3SH,CH3(CH2)3SH Jaritataca (gambá)
(por ex., butil e crotil)
Sulfetos orgânicos (CH3)2S, (C6H5)2S Couve podre
Material fecal C 9H 9N fezes

Anotar os resultados das análises medidas no campo:

q Preferencialmente, as medidas devem ser realizadas entre 10h e 16 horas,


já que nesse período os raios solares incidem em ângulo similar;

Após a coleta:

q Dispor o material coletado no bagageiro do veículo de transporte, de modo


a obter estabilidade durante o percurso de volta;
q Verificar periodicamente a refrigeração das amostras, substituindo o gelo
quando necessário;
q Acondicionar os reagentes químicos de maneira segura, a fim de evitar
vazamentos ou atritos durante a viagem;
q Manter o laboratório responsável informado sobre o horário previsto de

15
chegada das amostras;
q Preencher e afixar a etiqueta padrão, contendo informações relativas à
identificação da amostra.

Sugestão de locais de coleta de amostras:

Figura 1


1 Livre de efluentes

2 Entrada de material orgânico

3 Amostras para pesquisa de substâncias tóxicas à montante da área afetada

16
Cadeia de hierarquia da Cemig em caso de acidentes ambientais

A definição da cadeia hierárquica deve estar de acordo com a Lei de Crimes


Ambientais, Cap. I art 2º.
“Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei,
incide nas penas a estes cominadas, na medida de sua culpabilidade, bem como
o diretor, administrador, o membro do conselho e de órgão técnico, o auditor, o
gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que sabendo da conduta
criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-
la”.
Consultar a IS-48 nos anexos, que trata de Negociações Socioambientais na
Cemig.

Coletas de parâmetros físico-químicos

l Aguardar o barco parar, desligar o motor e jogar a poita (âncora) com


cuidado para não levantar sedimentos capazes de contaminar as amostras e, só
então, iniciar a coleta;
l Fazer a leitura do disco de Secchi na sombra e registrar o valor na ficha de
campo;
l Calcular a zona fótica - multiplique o valor obtido na leitura do disco de Secchi
por 3 e, em seguida, divida por 2, para obter o valor estimado correspondente à
metade da zona fótica -, e registrar na ficha de campo;
l Medir o perfil de temperatura da água com a sonda e registrar temperaturas
e profundidade total na ficha de campo;
l Fazer a primeira coleta de profundidade, posicionando a garrafa na metade
da zona fótica;
l Repetir a coleta a mais ou menos um metro da profundidade total;
l As amostras não devem incluir partículas como folhas, detritos ou qualquer
objeto estranho, exceto material de sedimento;
l Nas determinações de campo com eletrodos indicadores, devem ser
tomadas alíquotas separadas das que serão enviadas ao laboratório;
l Deve-se ter cuidado para não tocar a parte interna dos frascos e
equipamentos de coleta e evitar a exposição a pó e outras impurezas que possam
ser fontes de contaminação, tais como gasolina, óleo, fumaça de exaustão de
veículos. Recomenda-se, portanto, o uso de luvas plásticas incolores, de preferência
cirúrgicas, ao pessoal de campo, responsável pela coleta das amostras.

17
ATENÇÃO

Ao iniciar a coleta ou após a mudança de ponto, deve-se lavar os equipamentos


com água destilada ou criar um ambiente com a própria água do ponto de coleta,
a fim de evitar a contaminação das amostras e ocasionar falsos resultados do
monitoramento.

Zooplâncton:

l As amostragens de zooplâncton deverão propiciar análises qualitativas e


quantitativas. Para análises qualitativas, a coleta deverá ser feita com a rede de
nylon de 35μ de poro nos ambientes lóticos e de 68μ de poro nos lênticos, em
arrastos horizontais ou deixando a rede contra a correnteza por 15 minutos. Quando
possível, realizar também arrastos verticais.
Já nos pontos limnéticos, as amostras deverão ser obtidas pela filtragem da
coluna d’água, a partir de um metro do fundo até a superfície, por meio de arrasto
vertical, da ZONA FÓTICA ou, no mínimo, de cinco metros. Quando o disco de
Secchi marcar abaixo de dois metros, utilizar uma rede de arrasto de, no mínimo,
30cm de diâmetro. O material filtrado deverá ser estocado em frasco de 250mL e
refrigerado até a realização do exame a fresco.
Para análise quantitativa, tanto no ambiente lótico quanto no lêntico, a coleta
deverá ser feita na porção subsuperficial da coluna d’água, por filtragem de 200
litros de água na rede de nylon de 35μ de poro para lótico e 68μ de poro para lêntico,
com auxílio de um balde de volume certificado. Para estocagem do material filtrado,
colocar 100mL da amostra em um frasco de tampa plástica de 150 mL, gotejar
0,2 a 0,3mL de rosa de bengala e acrescentar 4mL de formol. No caso da análise
quantitativa, o material deverá ser fixado, após 15 minutos, em formalina a 5%.
Para o preparo da solução de rosa de bengala, são utilizados 0,5g de rosa de
bengala e 100 mL de água destilada. Dissolva a substância em água destilada e, em
seguida, complete o volume até 100mL.

Fitoplâncton:
Os organismos fitoplanctônicos deverão ser coletados com a rede de nylon
de 25μ de poro, específica para captura de fitoplâncton. Em ambiente lótico, a

18
amostragem qualitativa deverá ser realizada por meio de arrasto horizontal,
posicionando a rede contra a correnteza durante 15 minutos. Quando possível,
coloque-a verticalmente. A amostragem qualitativa no reservatório (ambiente
limnético) deverá ser por arrastos verticais na zona fótica. O material filtrado no
arrasto deverá ser estocado em frasco de 250mL e refrigerado até a realização
do exame a fresco. Para análise quantitativa, tanto no ambiente lótico quanto
no ambiente lêntico, a coleta de um litro de água deverá ser feita na porção
subsuperficial da coluna d’água, corada e preservada em lugol acético.

Cianobactérias

Em estudos da comunidade de cianobactérias, a metodologia de coleta deve


atender aos objetivos do programa de monitoramento, de acordo com os usos
específicos do corpo hídrico, levando em conta as características do manancial
(lêntico ou lótico), bem como os demais aspectos do ambiente, que podem interferir
na distribuição dos organismos planctônicos.
Para que a amostra seja representativa do sistema, no caso de florações, deve-
se considerar a distribuição espacial (horizontal e vertical) e a ação dos ventos,
especialmente para as cianobactérias, que formam escumas superficiais pela
deposição junto às margens.
Alguns procedimentos utilizados na coleta e análise de cianobactérias
são empregados, com maior frequência, no monitoramento de mananciais de
abastecimento público pelas companhias de saneamento. Os procedimentos variam
de acordo com o tipo de análise a ser realizada, conforme descrito a seguir:

Coleta análise qualitativa


Utiliza-se rede de plâncton de nylon com 20mm de abertura de malha e a coleta
é realizada por meio de arraste horizontal repetidas vezes na subsuperfície (20cm
abaixo da superfície) ou com o auxílio da embarcação. Ou ainda por arraste vertical,
mergulhando a rede até uma profundidade previamente estabelecida e, em seguida,
trazendo-a até a superfície.

Coleta análise quantitativa


A coleta de amostra para análise quantitativa pode ser realizada manualmente
ou com auxílio de amostradores especiais, como garrafas de amostragens e bombas
de sucção. Na coleta manual, o frasco de polietileno ou vidro neutro é levado a
uma profundidade de 20cm aproximadamente. Em casos de florações superficiais,
a coleta é realizada diretamente nos pontos de maior concentração de organismos
(escuma).

19
Para coletas em diferentes profundidades, são utilizadas as garrafas do tipo
Kemmerer e van Dorn, que consistem, basicamente, num tubo cilíndrico aberto em
ambas as extremidades, preso a uma corda (cabo) graduada, que por sua vez é
mergulhada até a profundidade desejada. Então, um mensageiro (peso) é acionado,
disparando um dispositivo que fecha, hermeticamente, ambas as extremidades da
garrafa. As bombas de sucção são utilizadas também, principalmente quando há
necessidade de coletar grande número de estações de amostragens em um curto
espaço de tempo. As bombas peristálticas e de diafragma são menos prejudiciais
aos organismos do que as centrífugas (APHA,1998).

Transporte e preservação da amostra


A amostra viva deverá ser transportada em caixas de isopor com gelo e ocupar,
no máximo, dois terços do volume do frasco, para garantir quantidade suficiente de
oxigênio até o momento da análise. O gelo deve ser o bastante para refrigeração
pois, se congelados, os organismos podem morrer e dificultar, assim, a taxonomia.
Para a análise qualitativa, não é necessária a preservação da amostra, desde que
haja alguns cuidados, como evitar a exposição ao excesso de luz, manter a amostra
refrigerada e realizar a análise em, no máximo, 24 horas após a coleta. Ao contrário,
a amostra deverá ser preservada em solução de formol, numa concentração de
4%.

Em caso de florações, recomenda-se que a amostra seja preservada em


formol, visando oportunizar outros estudos, que complementem as análises e
permitam manter um registro de espécies formadoras de florações em mananciais
de abastecimento público.

Para análise quantitativa, a amostra é usualmente preservada em solução de


lugol, em concentrações de 0,3% a 0,5% para ambientes oligotróficos e de 0,5% a
1,0% para ambientes eutróficos. O material deve ser mantido em frascos de vidro
âmbar e acondicionado em ambiente protegido de luminosidade.
A solução de lugol facilita a sedimentação, por outro lado, pode dificultar a
identificação dos organismos, além de ser muito volátil.

Para o preparo da solução de lugol, são utilizados:


¶ 10g de iodo puro;
¶ 20g de iodeto de potássio;
¶ 20mL de ácido acético glacial;
¶ 200mL de água destilada.
Dissolva em água destilada o iodo e o iodeto. Acrescente o ácido acético e

20
complete o volume com água destilada até 200 mL.
Essa solução também deve ser mantida em vidro âmbar e ambiente protegido
de luminosidade.

Para o preparo da Solução Transeau (fixar Fitoplâncton), são utilizados:


¶ 100mL de formol 40%
¶ 300mL de álcool 96%
¶ 600mL de água

Cianotoxinas

As cianotoxinas são produzidas por algumas espécies de cianobactérias,


que podem afetar a biota aquática e resultar em efeitos tóxicos também para os
mamíferos terrestres (Sivonen & Jones, 1999). A razão da produção ainda não foi
esclarecida.

Coleta de amostra
Caso haja uma nata verde sobrenadante, coletar um frasco de cinco litros, que
permitirá a classificação até a espécie, o bioensaio com camundongos e a análise
da microcistina (se for o caso), pelo kit ELISA.

Coletando amostras para análises microbiológicas de água potável

Embora pareça simples coletar uma amostra de água, cuidados especiais


são requeridos, uma vez que os problemas podem ocorrer independentemente da
técnica utilizada. Se as amostras coletadas não forem válidas, o cuidadoso trabalho
subsequente pode tornar-se inútil.
A água pode ser amostrada em três locais diferentes:
1 - Amostragem de torneira ou bomba;
2 - Amostragem de um curso d’água ou reservatório;
3 - Amostragem de poços artesianos e fontes similares.

21
1. Amostragem de torneira ou bomba

Para amostragem de torneira ou saída de bomba, siga os passos descritos:

A - Limpe a torneira

Remova qualquer acessório que


possa espirrar a água e, usando um
pano limpo, esfregue a parte de fora
para eliminar a sujeira.

B - Abra a torneira

Abra a torneira na vazão máxima


e deixe a água escorrer por 1-2
minutos.

C - Esterilize a torneira

Use uma chama de algodão em


álcool, de gás ou isqueiro.

D - Abra a torneira novamente

Cuidadosamente, abra a torneira e


deixe a água fluir por 1-2 minutos,
na vazão média.

22
Desamarre a corda e junto com o
papel puxe a tampa do frasco.

F - Encha o frasco
Enquanto estiver segurando a tampa
e a capa viradas para baixo (para
prevenir a entrada de poeira, que
pode carrear microorganismos para
dentro do frasco), coloque o frasco
imediatamente debaixo do jato de
água e encha-o.

Deixe um pequeno espaço de ar


para facilitar a agitação do frasco no
momento da análise.

G - Feche o frasco

Recoloque a tampa no frasco com


a capa de papel protetora e amarre
com o barbante.

Para encher o frasco esterilizado, observe as orientações a seguir:

23
Encha o frasco
Segure o frasco pela parte de baixo,
submerja-o a uma profundidade
de cerca de 20cm, com a boca
levemente inclinada para cima. Se
houver correnteza, a boca do frasco
deve estar contra ela.
O frasco deve então ser fechado,
como descrito anteriormente.

2. Amostragens de um curso d’água ou reservatório

A – No ambiente lótico, colete água superficial ou à profundidade desejável,


com um balde limpo de aço inoxidável. No ambiente lêntico, colete uma
quantidade de água, com a ajuda de uma garrafa de van Dorn;

B - Abra o frasco de amostragem esterilizado

Desamarre a corda e junto com o


papel puxe a tampa do frasco.

C - Encha o frasco
Com o auxílio de uma caneca de
aço inoxidável, retire a água e
despeje no frasco. Segure a tampa
e capa viradas para baixo (para pre-
venir a entrada de poeira, que pode
carrear microorganismos para dentro
do frasco). Encha o frasco.

Deixe um pequeno espaço de ar


para facilitar a agitação do frasco no
momento da análise.

24
D - Feche o frasco

Recoloque a tampa na garrafa com


a capa de papel protetora e amarre
com o barbante. Em seguida, ponha
o frasco dentro de um saco plástico
limpo e feche-o.

3. Amostragem de poços artesianos e fontes similares

A - Prepare o frasco

Com uma corda, coloque


uma pedra de tamanho
adequado no frasco de
amostragem.

B - Prenda o frasco à corda

Utilize uma corda limpa de 20m de


comprimento e amarre o frasco,
abra-o seguindo as instruções ante-
riores.

C - Abaixe o frasco

Abaixe o frasco no poço, com o peso


da pedra, liberando vagarosamente
a corda. Não permita que o frasco
toque as paredes laterais do poço.

25
D - Encha o frasco

Mergulhe o frasco completamente


na água e leve-o até o fundo do
poço.

E - Puxe o frasco

Quando o frasco estiver totalmente


cheio, puxe a corda para trazê-lo de
volta. Descarte um pouco d’água
para obter um pequeno espaço de
ar.

26
2. Parâmetros indispensáveis para uma coleta de rotina

2.1 Águas superficiais – ambiente lótico (rios, riachos e nascentes)

As coletas seguem as regras definidas para ambientes lênticos, já que em rios


e córregos não há estratificação da água. As estações de coleta são escolhidas de
acordo com a facilidade de acesso e as coletas são feitas com balde, a mais ou
menos 20cm de profundidade. Os parâmetros físico-químicos são praticamente os
mesmos do ambiente lêntico, exceto, por alguns poucos conforme a lista a seguir.
O parâmetro hidrobiológico utilizado no monitoramento da Cemig para ambientes
lóticos é o zoobênton, considerado o melhor bioindicador para águas doces.
Os rios são caracterizados por uma corrente unidirecional com taxa de
velocidade da água relativamente alta, variando de 0,1 a 1m s-1, de acordo com o
clima e o modelo de drenagem. A relação de parâmetros para as águas correntes
inclui:

l Temperatura da água e do ar - ºC
l Cor verdadeira - mg Pt/L
l Turbidez - UNT
l pH
l Condutividade elétrica - μS.cm-1
l Sólidos totais em suspensão - mg/L
l Sólidos totais dissolvidos – mg/L
l Alcalinidade total em CaCO3 – mg/L
l Cálcio – mg/L
l Cloreto – mg/L
l Sulfato – mg/L SO4
l Fósforo total – mg/L de P
l Nitrogênio amoniacal total - mg/L N
l Nitrato - mg/L N
l Oxigênio dissolvido - mg/L O2
l Demanda bioquímica de oxigênio – DBO - mg/L O2
l Óleos e graxas - mg/L
l Ferro dissolvido - mg/L Fe
l Manganês total – mg/L Mn
l Índice de Fenóis - mg/L C6H5OH
l Coliformes termotolerantes (Coliformes fecais) – VMP /100mL
l Zoobênton qualitativo e quantitativo – org./m2

27
l Malacofauna qualitativa - org./m2
l Densidade de cianobactérias - células/mL
l Clorofila a - μg/L

2.2 Águas de reservatório e lagos (perfis) - ambiente lêntico

Os lagos e reservatórios são caracterizados por uma baixa taxa de velocidade


da corrente multidirecional, de 0,001 a 0,01 m s –1 (valores superficiais). Muitos
lagos têm períodos alternados de estratificação e mistura vertical, regulados pelas
condições climáticas e pela profundidade.
Os parâmetros variam de acordo com os pontos do reservatório, conforme
descrições a seguir:

Na subsuperfície do reservatório, a relação de parâmetros inclui:


l Transparência do disco de Secchi - m
l Temperatura do ar - ºC
l Óleos e graxas – mg/L
l Temperatura da água (perfil ao longo de toda a coluna d’água do
ponto, de um em um metro) - ºC
l Coliformes termotolerantes (Coliformes fecais) - VMP /100mL
l Densidade de cianobactérias - células/mL
l Clorofila a - µg/L
l Malacofauna qualitativa (às margens) - org./m2

Na Metade da Zona Fótica do reservatório, a relação de parâmetros


contempla:

l Cor verdadeira - mg Pt/L


l Turbidez - UNT
l pH
l Oxigênio Dissolvido – mg/L
l Condutividade elétrica - μS.cm-1
l Sólidos totais dissolvidos – mg/L
l Sólidos em suspensão – mg/L
l Alcalinidade total em CaCO3 – mg/L
l Cálcio – mg/L
l Cloreto – mg/L
l Sulfato – mg/L SO4
l Fósforo total – mg/L de P

28
l Nitrogênio amoniacal total - mg/L N
l Nitrato - mg/L N
l Demanda bioquímica de oxigênio – DBO – mg/L
l Ferro dissolvido - mg/L Fe
l Manganês total – mg/L Mn
l Fenóis Totais (substâncias que reagem com 4-aminoantipirina) – mg/L
C6H5OH
l Substâncias tensoativas que reagem com azul de metileno -mg/L LAS
l Fitoplâncton qualitativo e quantitativo – cel/mL
l Zooplâncton (arraste ao longo da coluna d’água a partir de um metro do
fundo) – cel/mL

No FUNDO do reservatório, a relação de parâmetros compreende:

l Cor verdadeira - mg Pt/L


l Turbidez – UNT
l Cálcio – mg/L
l pH
l Oxigênio Dissolvido - mg/L
l Condutividade elétrica - μS.cm-1
l Sólidos totais dissolvidos - mg/L
l Sólidos em suspensão – mg/L
l Alcalinidade total em CaCO3 - mg/L
l Sulfato total - mg/L SO4
l Fósforo total - mg/L de P
l Nitrogênio amoniacal total - mg/L N
l Nitrato - mg/L N
l Demanda bioquímica de oxigênio – DBO - mg/L
l Ferro dissolvido - mg/L Fe
l Manganês total – mg/L Mn

2.3 Água Potável

A água de poços artesianos, estações de tratamento e torneiras deve ser


amostrada para avaliar a potabilidade, seguindo as instruções de coleta da
Organização Mundial de Saúde - OMS - e os parâmetros definidos pelo Ministério
da Saúde, na Portaria no 518, de 2005. O Quadro 4 apresenta os parâmetros para
o exame bacteriológico da água.

29
Quadro 4 – Parâmetros de análise da potabilidade da água

Estação de coleta ETA Bebedouro/Torneira Poço artesiano


Parâmetros
Alumínio total - mg/L x x
Amônia (como NH3) – mg/L x x
Bromato - mg/L x x
Cloreto total - mg/L x x
Clorito - mg/L x x
Cloro residual livre - mg/L x x
Densidade de cianobactérias – cel/mL x
Cianotoxinas x
Coliformes totais UFC/mL x x x
Escherichia coli - UFC/mL x x x
Cor aparente - uH x x
Dureza - mg/L x x
Fenóis Totais (substâncias que reagem com 4 x x
- aminoantipirina) – mg/lL C6H5OH
Ferro total – mg/L Fe x x
Fluoreto - mg/L x x
Manganês total – mg/L x x
Monocloramina - mg/L x x
Odor x x x
Sabor x x x
Sódio mg/L x x
Sólidos dissolvidos totais mg/L x x
Sulfato - mg/L x x
pH x x
Sulfeto de hidrogênio - mg/L x x
Surfactantes - mg/L x x
Turbidez - UNT x x
Zinco - mg/L x x
2,4,6 triclorofenol - mg/L x
Trialometanos Total - mg/L x x
Compostos orgânicos voláteis - VOC x x
Agrotóxicos x

2.4 Tanques e viveiros de piscicultura

Os tanques e viveiros de uma estação de piscicultura devem ser analisados,


no mínimo, mensalmente. A coleta deve ser realizada pela manhã, entre 7h e 9
horas. No período de outubro a março, deve haver uma análise diária de amônia.
As amostras devem ser coletadas no meio da coluna d’água, no caso de pequena
profundidade, com penetração de luz. Caso contrário, a coleta deve ser feita a 20

30
cm da superfície ou no meio da zona fótica. Os parâmetros utilizados são:
l Temperatura do ar e água - º C (perfil)
l Sólidos em suspensão – mg/L
l Dureza total – mg/L
l Transparência – m
l Alcalinidade total – mg/L
l pH
l Turbidez – NTU
l DBO – mg/L
l CO2 - mg/L
l Condutividade elétrica - μS.cm-1
l Oxigênio dissolvido - mg/L
l Nitrogênio amoniacal - mg/L
l Nitrato - mg/L
l Fósforo total – mg/L
l Densidade de cianobactérias - células/mL
l Clorofila a - µg/L
l Coliformes termotolerantes - NMP/100 mL
l Malacofauna qualitativa – (margens)

Para que os efluentes contaminados não alcancem os corpos d’água afluentes,


um controle deve ser feito antes de serem lançados de volta ao rio. Os
parâmetros são definidos pela RESOLUÇÃO Nº 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005
do CONAMA e DELIBERAÇÃO NORMATIVA CONJUNTA COPAM e CERH Nº 1 de
5 de maio de 2008.

2.5 Efluentes

O acompanhamento dos efluentes das usinas deve ser realizado para cumprir
as exigências das legislações ambientais. Os parâmetros estão definidos na
RESOLUÇÃO No 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005 do CONAMA e DELIBERAÇÃO
NORMATIVA CONJUNTA COPAM E CERH No 1 DE 2008 e o número e locais
de coleta na planta da usina estão condicionados ao estado de conservação, aos
objetivos e às infraestruturas locais.
A coleta deve ser feita em locais apropriados e seguros, onde os registros tenham
sido instalados, e a equipe de meio ambiente deve estar sempre acompanhada por
um empregado da usina, seguindo as normas de segurança da empresa. Para avaliar
a qualidade da água devolvida ao corpo d’água, recomenda-se uma comparação
entre a água que entra no sistema e aquela lançada ao rio. No mínimo, três pontos

31
devem ser coletados: tomada d’água; área interna da usina e água turbinada.
A água utilizada pelos empregados - os efluentes domésticos - segue uma
metodologia diferente, de acordo com a Portaria do Ministério da Saúde nº 518/2004.
O efluente de laboratório submete-se à RESOLUÇÃO Nº 357, DE 17 DE MARÇO
DE 2005 do CONAMA e à DELIBERAÇÃO NORMATIVA CONJUNTA COPAM E
CERH Nº 1 DE 2008

Quadro 5 - Descrição dos parâmetros de efluentes analisados na área industrial.

Parâmetros Efluentes Tomada Água Elfuentes Efluentes de


Indus- d´água turbinada Domésticos laboratório
triais
Alcalinidade bicarbonato –mg/L x x x x
Bromato - mg/L x x
Coliformes termotolerantes VMP/100mL x x x
Cloretos mg/L x x x x
Cloro livre - mg/L x x
Cor verdadeira x x x x
Densidade de Cianobactérias x x x
DBO – mg/L x x x x
DQO – mg/L x x x x
Fenóis Totais substâncias que reagem x x x x x
com 4 - aminoantipirina – mg/L
Ferro dissolvido – mg/L x x x x
Fósforo Total – mg/L x x x x x
Manganês total – mg/L x x x x
Materiais sedimentáveis mg/L x x x
Nitrogênio Amoniacal Total mg/L x x x x x
Óleos e graxas x x
Óleos minerais mg/L x
Óleos vegetais e gorduras animais - mg/L x x
pH x x x x x
Sólidos em suspensão mg/L x x x
Sólidos dissolvidos Totais mg/L x x x x
Substâncias tensoativas que reagem com x x x x x
azul de metileno - mg/L LAS
Sulfetos – mg/L x x x
Temperatura da água - ºC x x x x x
Trihalometanos Total - mg/L x x

32
3. Condicionamento e Transporte de Amostras
(Lee A. Barclay)

O planejamento cuidadoso e a atenção aos detalhes reduzem a possibilidade de


perdas ou danos durante o transporte de amostras e preservam evidências valiosas,
que podem ser decisivas em eventuais processos judiciais. Antes de despachar as
amostras, é necessário ter informações completas sobre a empresa transportadora,
vôos, horários, despachantes e os números de telefone dos responsáveis, para
cada organização envolvida no transporte. O laboratório de análise das amostras
deverá ser notificado sobre o horário programado de chegada e solicitado a contatar
o remetente, assim que receber o material. Caso as amostras não sejam entregues
no dia e horário esperados, tanto o remetente quanto o destinatário deverão entrar
em contato com a transportadora, a fim de iniciar imediatamente uma busca. O
despacho para transporte nunca deverá ser feito na sexta-feira, nos finais de
semana ou feriados.

Manuseio de Amostras

As amostras estão condicionadas ao objetivo da coleta de água; os tipos


específicos devem ser coletados e manuseados de acordo com diretrizes precisas:

Preservação de amostras:

1. Antes de iniciar as coletas, planeje os procedimentos:


l Consulte os técnicos do laboratório, já que as exigências para a preservação
de amostras podem variar de acordo com os tipos de análises;
l Ao dirigir-se aos locais de coleta, leve consigo todos os equipamentos e
suprimentos necessários;
l Prepare uma lista de consulta dos suprimentos e recipientes necessários à
preservação das amostras. Não confie apenas na memória; ela pode falhar;

2. Aja com rapidez:


l Algumas substâncias são altamente efêmeras. Contudo, quanto mais
cedo forem tomadas medidas para impedir a deterioração química ou manter a
degradação no nível mínimo possível, melhores as chances de se obter dados
analíticos válidos;

33
3. Mantenha a preservação ativa:
l Muitas vezes, as amostras devem ser estocadas por períodos longos, até
que as análises sejam realizadas. Verifique no Apêndice A (pág.52) quais amostras
podem ser estocadas.

4. Tenha os equipamentos e suprimentos necessários disponíveis


l Freezer capaz de manter a temperatura de, no mínimo, –20º C e que possa
ser trancado;
l Gelo úmido;
l O gelo seco não é acessível em qualquer local ou em todas as estações
do ano. Prepare uma lista de fontes de fornecimento na região, incluindo dias e
horários em que o material possa ser obtido;
l As caixas de gelo de material durável são as mais recomendadas.
Recipientes de isopor são adequados, desde que embutidos numa caixa. Caixas
reforçadas de papelão grosso podem ser utilizadas por períodos curtos, desde que
revestidas de isopor (geralmente encontradas em lojas de materiais de construção,
fornecidas em folhas de 122cm x 244cm, com espessura de 2,5mm a 5mm).
Recipientes reutilizáveis de papelão revestidos de isopor podem ser adquiridos de
representantes comerciais.

Acondicionamento

O acondicionamento correto das amostras é essencial para o transporte.


A caixa térmica de fibra é mais resistente que a de isopor. As amostras fixadas
nunca deverão ser acondicionadas juntamente com as amostras frescas, podendo
inviabilizar a análise. Para minimizar o risco de contaminação, todo e qualquer
material ou recipiente que entre em contato direto com as amostras deverá ser
quimicamente inerte e estar quimicamente limpo.

Planejamento e preparação são indispensáveis para assegurar que os recipientes


e materiais de acondicionamento apropriados estejam disponíveis e prontos
para uso no campo. Recipientes de vidro ou outros materiais frágeis deverão ser
mantidos separados e imobilizados dentro das embalagens a serem transportadas,
utilizando-se folhas de espuma de borracha, plástico tipo bolha ou jornal amassado.
As embalagens deverão ser suficientemente reforçadas para suportar os esforços
de manuseio. Caso as amostras devam ser mantidas refrigeradas ou congeladas,
os frascos ou sacos plásticos podem ser acondicionados em gelo seco ou úmido,
conforme descrito abaixo:

34
Amostras resfriadas

Para amostras refrigeradas, as caixas de material durável são as mais


recomendadas. As caixas de isopor com paredes espessas podem ser utilizadas,
desde que colocadas dentro de caixas de papelão grosso. O gelo deverá ser
colocado em sacos plásticos para evitar vazamento de água. Acrescente material
de proteção, a exemplo dos “amendoins” de plástico, para diminuir a movimentação
interna durante o manuseio das embalagens.

Amostras congeladas

Na maioria dos casos, as amostras congeladas devem ser acondicionadas em


gelo seco. Embora o custo do produto seja alto, o investimento é válido para evitar a
destruição de evidências e amostras. Sempre use luvas ao manusear o gelo seco.
Não há um critério estabelecido para a quantidade de gelo seco, leve em conta a
evaporação do produto e, para minimizá-la, embrulhe-o em papel grosso. Calcule
uma quantidade suficiente para manter as amostras congeladas por 24 horas após
o horário programado de chegada: 4,5kg de gelo seco numa caixa de fibra (38 x 38
x 38cm) propiciam, potencialmente, 48 horas de congelamento. Não coloque gelo
seco em recipientes hermeticamente vedados, pois podem estourar.

Transporte de Amostras

O transporte de amostras de um ponto a outro pode resultar em perda de


tempo e recursos, se não for devidamente realizado. Por vezes, ocorre o extravio
do material com implicações desastrosas, a exemplo das amostras perecíveis. Um
planejamento cuidadoso, com atenção para os detalhes, reduz a probabilidade de
perda ou dano dos materiais despachados.
O custo do transporte é um fator importante, porém a integridade das amostras
é primordial. Portanto, uma suposta economia pode resultar em custo final elevado,
caso as amostras sejam perdidas ou sofram decomposição, durante o percurso.

Entrega Direta

Quando possível, a melhor alternativa é entregar as amostras, pessoalmente,


no laboratório de análises, pois o acondicionamento é simplificado, o documento
de recibo pode ser emitido imediatamente e os recipientes de transporte,
reaproveitados.

35
Transporte Aéreo

A. Empresas Transportadoras

1. Empresas de transporte aéreo expresso (courier)


O transporte aéreo expresso é preferível ao comum e deve ser utilizado sempre
que possível. As empresas são confiáveis, têm excelente sistema de rastreamento
de cargas e serviços de entrega.

2. Transporte aéreo comum (utilize somente vôos regulares)


O transporte aéreo comum é satisfatório para materiais enviados diretamente
de uma cidade a outra. No entanto, a remessa pode ficar retida no aeroporto, por
falta de espaço na aeronave, devido às cargas de maior prioridade. Se possível,
os trajetos que envolvem troca de aeronave devem ser evitados e aqueles que
requerem troca de empresa aérea, descartados.

B. Preparação para o Transporte Aéreo

1. Certifique-se de que os pacotes contenham o nome, endereço e número de


telefone do destinatário;

2. Se for o caso, escreva PERECÍVEL e solicite a colocação da advertência de


FRÁGIL na parte externa do pacote;

3. Se o conteúdo estiver acondicionado em gelo seco, escreva no pacote:


GELO SECO e informe o peso (em quilos);

4. Preencha o conhecimento de embarque aéreo. Identifique o conteúdo como


AMOSTRAS BIOLÓGICAS, informe que são perecíveis e, se for o caso, que estão
acondicionadas em gelo seco. Caso o material deva ser retirado imediatamente
após a chegada, faça tal observação constar na notificação de embarque e inclua
nome e telefone do destinatário. Etiquetas especiais, do tipo “Reter e Notificar”,
podem ser necessárias

5. Obtenha uma cópia do conhecimento de embarque aéreo e anote os


números dos vôos, horários de partida e chegada, antes de despachar o material.

36
C. Entrega para a Empresa Aérea

1. Entre em contato com o laboratório (ou destinatário) para certificar-se de que


alguém irá retirar o material. A remessa deverá ser despachada, preferencialmente,
no período de segunda a quinta-feira, salvo em casos especiais.

2. Informe-se junto à empresa transportadora sobre (1) horário de partida,


trajeto (por exemplo, números dos vôos), horário previsto de chegada e número
do conhecimento de embarque; (2) local e serviços de entrega; e (3) métodos de
pagamento permitidos.

3. No caso da utilização de empresa despachante ou de transporte aéreo


expresso, solicite nomes e números de telefone para contato, inclusive fora do
horário comercial.

Transporte Rodoviário

Em algumas cidades, as empresas de transporte rodoviário realizam viagens


diárias e aceitam encomendas para entrega em 24 horas. De modo geral, esse
método de transporte é confiável.

Serviço de Correio

Evite os serviços de correio se as amostras forem perecíveis. Se o material


for frágil, acondicione-o com cuidados especiais Verifique as limitações quanto às
dimensões dos pacotes.

Acompanhamento

Após o despacho da remessa, o laboratório deverá ser avisado que o material


está a caminho. É importante fornecer ao laboratório o número do conhecimento
de embarque (aéreo ou rodoviário), nome e telefone da empresa transportadora.
Também é aconselhável descrever o material despachado: quantidade, dimensões,
tipos de recipientes e respectivas etiquetas. Em caso de extravio, essas informações
serão úteis para localização da remessa pela empresa transportadora. O destinatário
deverá ser informado sobre o tipo de frete: a cobrar, pré-pago ou acobertado por
Conhecimento de Embarque Governamental. No caso de remessas com frete a
cobrar, envie ao destinatário, pelo correio, a via original do conhecimento de
embarque, porém tenha o cuidado de reter uma cópia. Solicite ao destinatário

37
que acuse o recebimento do material despachado, caso contrário, comunique o
extravio.

Considerações sobre Segurança

O gelo seco pode ser perigoso. Ao manuseá-lo, sempre use luvas. Não vede
completamente os recipientes a serem transportados; certifique-se de que o gás
em expansão tenha escape, para que os recipientes não estourem durante o
transporte.

38
4. Métodos de Análise

As principais metodologias de análise do SISÁGUA estão descritas na ABNT


e na última edição do STANDARD METHODS FOR WATER AND WASTEWATER.
O quadro 6 apresenta o resumo dos parâmetros, metodologias e referências
utilizadas:

Quadro 6 – Resumo das metodologias de análise utilizadas no SISÁGUA

Parâmetro Metodologia Referência Normativa


Alcalinidade total Potenciometria APHA 2320 B
Alumínio total Espectrometria de AA* - plasma APHA 3120 B
Bromato APHA 4110 B
Cloreto total Colorimetria USGS – 1 – 1187 78
Cloro livre APHA 4500 CI
Clorofila a Etanol como solvente Golterman et. Al. 1978
CO2 mg/L
Coliformes termotolerantes Tubos múltiplos APHA 9221 E
Coliformes totais Tubos múltiplos APHA 9221 B
Condutividade elétrica Condutimetria APHA 2510 B
Cor real Medida espectrofotométrica Unidades de cor
Demanda bioquímica de oxigênio Winkler/incubação ABNT NBR 12614/1992
Demanda química de oxigênio Titulometria ABNT NBR 10357/1988
Dureza de cálcio Titulometria APHA 3500 – Ca D
Estreptococos Tubos múltiplos APHA 9230 B
Fenóis Totais Colorimetria ABNT NBR 10740/1989
Ferro dissolvido Espectrometria de AA – plasma APHA 3120 B
Fitoplâncton No laboratório, homogeneizar a
amostra e após sedimentação em
cubeta de 10 ou 20 mL, contar
200 organismos da espécie mais
abundante em microscópio; quando
em baixas densidades realizar
curva espécie x área.
Fósforo total Colorimetria APHA 4500 – P C
Manganês solúvel Espectrometria de AA – plasma APHA 3120 B
Materiais sedimentáveis APHA 2540
Nitrato Colorimetria ABNT NBR 12619
Nitrogênio amoniacal Colorimetria ABNT NBR 10560/1988
Nitrogênio total Espectrometria de AA – forno de ABNT NBR
grafite
Óleos e graxas Gravimetria APHA 5520 B
Oxigênio dissolvido Titulometria ABNT NBR 10559/1988

39
Sólidos em suspensão Gravimetria ABNT
Sólidos totais Gravimetria ABNT NBR10664/1989
Sólidos totais dissolvidos Gravimetria ABNT NBR10664/1989
Substâncias tensoativas que
reagem com azul de metileno
Sulfetos APHA 4500
Temperatura da água Método eletrométrico com sonda
Temperatura do ar Medição com termohigrômetro
calibrado
Transparência Leitura do disco de Secchi
Trialometanos Total
Turbidez Método turbidimétrico 2130
Zoobênton Acondicionar o material em sacos Método de dipping com concha de
plásticos e fixar no momento da mão, raio de 7,25 cm, são realiza-
coleta com solução de formol das três réplicas.
a 10%, no laboratório, após
tamisação, com peneira inferior de
malha igual a 0,300 mm, o material
é triado e identificado.
Zooplâncton Arrasto vertical com rede de
plâncton com boca de 30 cm e
malha de 68 µm, concentra em
frascos de 100 mL, retirar 3 sub-
amostras e conta em câmara de
Sedgwick-Rafter.

40
5. Normas de segurança das embarcações e limpeza

Para ter acesso aos reservatórios da empresa, barcos e barqueiros devem


seguir os critérios definidos na Portaria MS no 1.477, de 20 de agosto de 2002
(D.O.U. de 21/08/02), disponível para consulta nos anexos deste Manual.

Após a utilização, é conveniente que as embarcações passem por inspeção


e limpeza, antes de serem transportadas por rodovias. Os procedimentos estão
descritos a seguir, conforme as normas do Ministério do Meio Ambiente.

l Lavagem do reboque, casco, viveiros e demais partes do barco, com água


sanitária;
l Retirada de qualquer resíduo de vegetação encontrado dentro e fora do
barco ou do reboque;
l Esvaziamento, em terra, de qualquer reservatório de água do barco.

Cabe ressaltar que, nas regiões infestadas pelo mexilhão dourado, os


responsáveis pela organização e realização de torneios de pesca devem orientar
os participantes quanto aos procedimentos de limpeza e emissão do relatório de
inspeção das embarcações. Um modelo do documento é apresentado no relatório
da Força Tarefa Nacional para Controle do Mexilhão Dourado.

Procedimento para inspeção e limpeza de embarcações em hidrovias

As empresas controladoras de barcos-hotéis, transporte de carga, passageiros,


pesca, que transitem em hidrovias (infestadas ou não), deverão realizar procedimentos
de inspeção e limpeza das embarcações, conforme descrito a seguir:

l Limpeza frequente das eventuais incrustações, com disposição dos resíduos


em terra;
l Pintura das obras vivas da embarcação com tinta anti-incrustante, isenta
de compostos organo-estânicos, renovada de açodo com os prazos de validade do
produto utilizado;
l Tratamento com cloro das águas usadas para limpeza e consumo a bordo.

41
Procedimento para controle do transporte de matrizes de peixes, alevinos
e plantas aquáticas

Alevinos, matrizes de peixes e plantas aquáticas, provenientes de diferentes


bacias hidrográficas, podem transportar organismos invasores. Os responsáveis
por estações de piscicultura e estabelecimentos similares devem procurar a
representação do Ibama mais próxima e obter orientações específicas sobre os
procedimentos para transporte de produtos.

A fiscalização dos procedimentos de controle e prevenção de infestação fica a


cargo da autoridade responsável pelo licenciamento da operação de transporte.

Procedimento para controle dos processos de transposição de águas

A transposição de águas entre ambientes diversos pode contribuir para a


dispersão de espécies exóticas. As empresas de irrigação e outros empreendimentos
que dependem da captação de água devem evitar a transposição entre bacias
hidrográficas distintas. Os responsáveis devem procurar a representação do Ibama
mais próxima e obter licenças para transporte de organismos aquáticos de uma
bacia a outra.

Procedimentos para coleta e disposição dos resíduos gerados

A limpeza das embarcações é fundamental em todas as atividades que


envolvem coleta de organismos aquáticos. Os usuários devem ter a máxima atenção
à disposição final dos resíduos gerados na coleta. Em hipótese alguma, um resíduo
derivado da limpeza pode ser devolvido aos rios, devendo ser disposto em terra,
afastado de qualquer corpo d’água.

É de suma importância que a água seja lançada nos mesmos rios ou lagos
de origem e os utensílios, tais como baldes ou recipientes, devem ser lavados nos
corpos d’água onde foram realizadas as coletas.

Prevenção da introdução e reintrodução da espécie por água de lastro

Uma sistemática de controle deve ser estabelecida para o deslastre de água


doce em portos, na navegação de longo curso, de cabotagem e navegação interior
em áreas infestadas e de risco.

42
Acompanhamento

Com o intuito de contribuir para o processo conjunto de avaliação do Plano de


Ação de Emergência, caberá ao “Componente Fiscalização” registrar e sistematizar,
para cada uma das áreas-piloto, as seguintes informações:

l Relação das instituições responsáveis pela distribuição final dos folhetos do


“componente comunicação”;
l Relação dos pontos de distribuição dos folhetos;
l Número de folhetos distribuídos em cada ponto;
l Síntese quantitativa das “categorias” abordadas do público-alvo. No caso
de rodovias e hidrovias, discriminar por grandes grupos (barcos transportados por
reboque; embarcações de pesca em rios ou lagos; embarcações de transporte,
etc.);
l Identificação das “rotas” percorridas, em rodovia e hidrovia, indicando,
sempre que possível, origem, destino e duração da viagem.

43
6. Referências Bibliográficas

APHA, AWWA, WPCF. Standard methods for the examination of water and wastewater.20
ed. Washington: APHA, 1998.

BOID, C.E. Water quality in warm water fishponds. Alabama: Auburn University, 1979.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL – CETESB. Guia de


coletas e preservação de amostras. São Paulo: CETESB, 1987.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL – CETESB. Relatório de


estabelecimento de valores orientadores para solos e águas subterrâneas no estado
de São Paulo. São Paulo:Cetesb, 2001.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL – CETESB. Relatório de


qualidade das águas interiores do estado de São Paulo de 2003. São Paulo: Cetesb,
2004.

CYBIS, L. F; BENDATI, M. M; MAIZONAVE, C. R. M; WERNER, V. R; DOMINGUES, C.


D.Manual para estudo de cianobactérias planctônicas em mananciais de abastecimento
público: caso da represa Lomba do Sabão e lago Guaíba. Porto Alegre: PROSAB-
Programa de Pesquisa em Saneamento Básico, 2006.

FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE – FEAM. Manual de saneamento e


proteção ambiental para os municípios.. 3ª ed. Belo Horizonte: FEAM, 2002. (Coletânea
de legislação ambiental).v..5

GOLTERMAN, H.L.; CLYMO,R.S ;OHNSTAD,M.A.M. Methods for physical and chemical


analysis of freshwaters. 2 ed.Oxford, Blackwell, 1978. (International Biological Programme
Handbooks,8).

JARDIM, A.F.; CAVALIEREI, S.O.; GALLINARI, P.C;VIANNA,L.N.L. Metodologia para a


contagem de cianobactérias em células/mL – um novo desafio para o analista de laboratório.
Revista de Engenharia sanitária e ambiental., v. 7, n.3,2002.

MACKERRETH, F. J. H.; HERON, J. ; TALLING, J. F. Water Analysis: Some revised methods


for limnologists. Freshwater Biological Association Scientific Publication, n. 36, 1978.
120 p
44
TCHOBANOGLOUS, G.; BURTON, F.L. Wastewater engineering: treatment, disposal,
and reuse.3 ed, [s.l]: Metcalf & Eddy, Inc.,1991.
PINTO-COELHO, R.M. Métodos em limnologia .In:Curso de especialização em gestão de
recursos hídricos. Disponível em < www.icb.ufmg.br>

U.S. FISH AND WILDLIFE SERVICE NATIONAL FISHERIES RESEARCH. Manual de


Campo para a Investigação de morte de peixes. Washington: Arlington Square Building,
1990.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Guidelines for drinking-water quality control IN:


SMALL COMMUNITY SUPPLIES. GENEVA: WHO,1986.V.3.

WATER QUALITY ASSESSMENTS – A guide to use of biota sediments and a water


in environmental monitoring – 2º ed. United Nations educational Scientific and Cultural
Organization World Health Organization – UN Environment Programme - 1996.

BARTRAM, Jamie; BALANCE; Richard; WATER ATERATER QUALITY MONITORING A


Practical Guide to the design and implementation of freshwater quality studies and
monitoring programmes. New York: Programme and World Health Organization, 1996.
Disponível em < www.epa.gov>

45
7. Anexos

46
7.1 Legislação Ambiental e Normas da Cemig

47
7.1.1 Legislação Federal

l Constituição da República Federativa do Brasil – Artigo 23 – incisos III, VI e


VII, Artigo 24 – inciso XVI e Artigo 225;
l Lei Federal no 6.938, de 31 de agosto de 1981 – Política Nacional de Meio
Ambiente;
l Lei Federal no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 – Lei de Crimes
Ambientais;
l Lei Federal no 9.443, de 8 de janeiro de 1997 – Política Nacional de
Recursos Hídricos;
l Lei Federal no 4.771, de 15 de setembro de 1965, modificada pela MP no
2166-67/01 – Código Florestal Federal;
l Resolução CNRH no 5, de 10 de abril de 2000, que estabelece diretrizes
para formação e/ou funcionamento de Comitês de Bacia Hidrográfica;
l Lei Federal no 7.347, de 24 de julho de 1985, que disciplina a ação civil
pública de responsabilidade por danos causados ao Meio Ambiente, ao consumidor,
a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
l Decreto no 6.040, de 7 de fevereiro de 2007, que disciplina sobre
comunidades tradicionais.
l CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, RESOLUÇÃO No 357, de
17 de março de 2005.
l CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, RESOLUÇÃO No 274, de
29 de novembro de 2000.
l Portaria No 518, de 25 de março de 2004, do Ministério da Saúde.

7.1.2 Legislação Estadual

l Lei Estadual no 7.772, de 8 de setembro de 1980 – Dispõe sobre a proteção,


conservação e melhoria do meio ambiente no estado de Minas Gerais;
l Lei Estadual no 13.199, de 29 de janeiro de 1999 – Política Estadual de
Recursos Hídricos;
l Lei Estadual no 14.181, de 17 de janeiro de 2002 – Dispõe sobre a Política
de Proteção à Fauna e à Flora Aquáticas e de Desenvolvimento da Pesca e da
aquicultura no Estado de Minas Gerais;
l Lei Estadual no 14.309, de 19 de junho de 2002 - Dispõe sobre a política
florestal e de proteção à biodiversidade no estado de Minas Gerais;
l Decreto Estadual no 44.309, de 5 junho de 2006 – Estabelece normas para
Licenciamento Ambiental e autorização Ambiental e de Funcionamento. Tipifica e
classifica as infrações às normas de proteção ao meio ambiente e aos recursos

48
hídricos e estabelece o procedimento administrativo de fiscalização e aplicação das
penalidades;
l Decreto Estadual no 43.710, de 8 de janeiro de 2004 – Regulamenta a Lei
florestal de Minas Gerais.
l Deliberação Normativa Conjunta COPAM/ CERH-MG no 1, de 5 de maio
de 2008.
l Deliberação Normativa Conjunta COPAM no 89, de 15 de setembro de
2005.

7.1.3 Normas da Cemig

l Política Ambiental - Manual de Organização – NO – 02.01, de 03/12/1992;


l DPR/45/2000 – Requisitos Mínimos de Adequação Ambiental;
l Instrução de serviços – IS – 42 – Licenciamento ambiental das instalações
e atividades da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig;
l Instrução de serviços – IS - 48 – Negociações socioambientais na
Cemig de 02/07/2007; Instrução para utilização de embarcações GA001/2002 –
Superintendência de Geração, atualizada em 2007.

49
7.2 Normas de coleta da U.S. Fish and Wildlife Service
National Fisheries Research

50
APÊNDICE A - Resumo das exigências requeridas para as amostras de água

Parâmetro Frasco Tamanho Preservação Tempo máximo de estocagem


mínimo da (d=dia, h=hora, m =mês)
amostra (mL) Recomendado Limite b
Acidez P, V(B) 100 Refrigerada 24 h 14 d

Alcalinidade P, V 200 Refrigerada 24 h 14 d

DBO P, V 1.000 Refrigerada 6h 48 h

Boro P 100 N. exigida 28 d 28 d

Bromato P, V N. exigida 28 d 28 d

Carbono orgânico V 100 Analisar 7d 28 d


imediatamente,
ou refrigerar e
adicionar H2SO4
pH<2

Dióxido de carbono P, V 100 Analisar


imediatamente

DQO P, V 100 Analisar o mais 7d 28 d


rápido possível, ou
adicionar H2SO4
pH<2

Cloro residual P, V 500 Analisar 0,5 h 2h


imediatamente

Dióxido de cloro P, V 500 Analisar 0,5 h 2h


imediatamente

Clorofila P, V 500 30 dias no escuro 30 d

Cor P, V 500 Refrigerada 48 h 48 h

Condutividade P, V 500 Refrigerada 28 d 28 d

Cianeto total P, V 500 Adicionar NaOH 24 h 14 d


para pH >12,
refrigerar no escuro

Fluoreto P 300 S/ exigências 28 d 28 d

Óleos e graxas V, boca larga 1.000 Adicionar H2SO4 28 d 28 d


calibrado pH<2, refrigerar

Dureza P, V 100 Adicionar HNO3 6m 6m


para PH<2

Iodo P, V 500 Analisar 0,5 h


imediatamente

Metais P(A), V(a) Para metais 6m 6m


dissolvidos, filtrar
imediatamente,
adicionar HNO3
para pH<2

Cromo 6 + P(A), V(a) 300 Refrigerar 24 h 48 h

Mercúrio P(A), V(a) 500 Adicionar HNO3 28 d 28 d


para pH<2, 4 ºC

Amônia P, V 500 Analisar o mais 7d 28 d


rápido possível, ou
adicionar H2SO4
pH<2, refrigerar.

Nitrato P 100 Analisar o mais 48 h 48 h


rápido possível, ou
adicionar H2SO4
pH<2, refrigerar.

Nitrato e nitrito P, V 200 Analisar o mais 0 28 d


rápido possível,
ou refrigerar, ou
congelar a -20 ºC

51
Nitrito P, V 100 Analisar o mais 0 48 h
rápido possível,
ou refrigerar, ou
congelar a -20 ºC

Odor V 500 Analisar o mais 6h


rápido possível ou
refrigerar.

Pesticidas G(S),TFS- Refrigerar; 7d 7d


adicionar 100 mg
de NaS203/I se
existir resíduo de
cloro.

Fenol P, V 500 Adicionar H2SO4 a 28 d


pH<2, refrigerar.

Oxigênio dissolvido V, frasco de DBO 300 Analisar 8h 8h


imediatamente,
titulação pode
ser adiada após
acidificação.

pH P, V Analisar 2h 2h
imediatamente

Fosfato V(A) 100 Para fosfato 48 h 48 h


dissolvido, filtrar
imediatamente;
refrigerar; congelar
a -10 ºC

Salinidade V, lacre 240 Analisar ou lacrar 6m


imediatamente

Sílica P Refrigerar, não 28 d 28 d


congelar

Sólidos P, V Refrigerar 7d 7-14 d

Sulfato P, V Refrigerar 28 d 28 d

Sulfito P, V 100 Refrigerar, 28 d 28 d


adicionar 4 gotas
de acetato de zinco
2N/100 mL

Gosto V 500 Analisar o mais 24 h


rápido possível;
refrigerar.

Temperatura P, V Analisar
imediatamente

Turbidez P, V Analisar 24 h 48 h
imediatamente;
estocar no escuro
acima de 24h

a ver texto para detalhes. Para determinações não listadas, usar vidro ou plástico; de preferência refrigerar durante a estocagem e analisar o mais rápido possível.

Refrigerar= estocar a 4ºC, no escuro. P= plástico (polietileno ou equivalente); V= vidro; V(A) ou P(A)= lavado com 1 +1 HNO3; V(B)= vidro, borosilicado; V(S)= vidro,

lavado com solventes orgânicos; TFE=teflon.

b U.S. Environmental Protection Agency, Proposed Rules,Federal Register o. 244,18 dez 1979.

52
APÊNDICE B - Lista geral de suprimentos e equipamentos necessários para a
coleta de água

q Ficha de campo
q Tênis náutico sem cadarço, camiseta, short, chapéu ou boné
q Acessórios para chuva (conjunto de caça e jaqueta)
q Ancinho
q Baldes de aço inox de 15L
q Barco, motor, pino e óleo (2t)
q Botas (perneiras) de borracha
q Bússola / GPS
q Caixas de gelo ou bolsas térmicas
q Caixas para transporte
q Calculadora
q Câmera de vídeo (opcional)
q Câmera e filme de 35mm ou digital
q Caneta marcadora à prova d’água
q Caneta marcadora de laboratório, para marcação em vidro, plástico e
papel
q Caixa de ferramentas (chaves diversas, alicate, pinos e hélice para motor,
etc)
q Chave de identificação de peixes
q Chave de identificação de insetos
q Colete salva-vidas
q Filtro solar (FPS 30)
q Camiseta/ short / chapéu de palha ou boné
q Estojo de primeiros socorros
q Garrafa térmica de 5L para água potável
q Coletor de amostra Surber
q Coletor de amostra tipo rede “drift”
q Sonda para medir parâmetros de campo
q Contador mecânico
q Corda ou barbante reforçado
q Cronômetro
q Diário de Campo (encapado)
q Disco de Secchi
q Garrafa de van Dorn com marcação
q Redes de plâncton de 37µ com aro e corda com marcação
q Sonda para leitura de temperatura da água com marcação metro a metro

53
q Draga de Ekman
q Etiquetas impressas em branco para amostras.
q Etiquetas para transporte
q Fita de medição (trena), 300cm
q Reagentes diversos para fixação de amostras (para os parâmetros
definidos)
q Formulários de Cadeia de Hierarquia da Cemig em caso de acidentes
ambientais
q Formulários impermeáveis para (1) notificação, (2) registro de custódia, (3)
investigações de mortandade de peixes e (4) contagem.
q Frascos de vidro (28 x 70mm e 200 mL) com tampas de rosca
q Gancho para coletar macrófitas
q Garfo de 4 dentes
q Gelo úmido ou gelo azul
q Gravador
q Guia Ilustrado de Peixes da Bacia do rio Grande
q Lanternas potentes (6 Volts)
q Lápis
q Licença de coleta
q Lista de laboratórios disponíveis para análise e diagnóstico
q Luvas de borracha
q Manual de coleta e análise de água da Cemig
q Mapas da área
q Material para embalagem (plástico tipo bolha e/ou espuma)
q Nomes e números de telefone das pessoas a serem contatadas no campo
q Papel absorvente
q Papel-lente
q Peneiras
q Pia de plástico (4cm x 5,5cm)
q Prancheta, papel e lápis
q Propanol – 70% (1L)
q Rádio transmissor/receptor
q Recipientes isolados para transporte.
q Recipientes para coleta de amostra, fornecidos pelo laboratório de análise,
e soluções fixadoras.
q Redes “kick”
q Redes de arrasto (Minnow)
q Relógio de pulso
q Respirador com cartuchos apropriados

54
q Rolo de fita de advertência/isolamento
q Rolo de fita de mascarar
q Rolo de papel-alumínio
q Rótulos impressos em branco, para amostras.
q Sacos de lixo grandes
q Sacos de plástico vários tamanhos
q Solução de Lugol (250mL)
q Solução Roccal – 10% (1L)
q Solução salina normal (1L)
q Solução tamponada de formol – 10% (4L)
q Amostrador Kemmerer
q Frascos piscetas com água destilada (4 unidades)
q Pipetadores de 1mL (2 unidades)
q Pipetadores de 5mL (1 unidade)
q Pipetadores de 0,1mL (1 unidade)
q Frascos e vidros snap-cap para acondicionar amostras (de acordo com o
parâmetro)
q Vidro snap-cap capacidade 150mL (zooplâncton);
q Vidros snap-cap capacidade 100mL âmbar (fitoplâncton - vivo);
q Frascos plásticos foscos capacidade de um litro (fitoplâncton - fixado);
q Frascos plásticos capacidade para 5L;
q Frascos estéreis para colimetria;
q Vidro com capacidade de um litro com boca esmerilhada para óleos e
graxas;
q Garrafas para amostras (1L)
plástico – polietileno ou equivalente; lavadas com ácido
vidro – lavadas com ácido, com solvente orgânico
q Preservativos
¶ Ácidos – H2SO4, HNO3
¶ Bases NaOH
¶ Acetato de zinco
¶ Tiosulfato de sódio Na2S2O3

Plâncton e Macrófitas

q Preservativos
¶ Fitoplâncton – formol neutralizado ou solução de Lugol
¶ Zooplâncton - formol neutro a 5%, propanol a 70%

55
Sedimentos – para Substâncias Orgânicas ou Metais

q Instrumento para coleta de testemunhos


q Jarros de vidro de boca larga (lavados com ácido) (4, 8, 16 e 32 onças*)
q Tampas revestidas com Teflon (fechamento hermético) para jarros

Nota: Caso não sejam encontradas tampas revestidas com Teflon, utilizar papel-
alumínio lavado com hexanol para o revestimento.
q Frascos diversos (lavados com ácido), com tampas revestidas com Teflon

Para Bacteriologia

q Tubos de ensaios inclinados, com tampa, contendo Agar brain heart


infusion ou Agar Trypticase soy, para isolamento e cultura da maioria dos agentes
patológicos de peixes. Se os peixes em questão forem marinhos ou espécies de
água doce salobra, adicionar NaCl (cloreto de sódio) a 1%
q Tubos de ensaios inclinados, com tampa, contendo Agar tryptone yeast
extract, para isolamento e cultura de Flexibacter sp.
q Tubos de ensaios inclinados, com tampa, contendo Agar Sangue, para
isolamento de bactérias fastidiosas
q Álcool etílico para a desinfecção de instrumentos
q Bolas ou mechas de algodão
q Bico de propanol

APÊNDICE C – Tabela de Padrões de Qualidade de Água

Composto ou Poluidor Carcinogênico Toxidez aguda Toxidez crônica para


fator primário para a vida a vida aquática (µg/l)
aquática (µg/l)
Acenapthene Sim Não 1.700 b 520 b
Acrolein - Propenal Sim Não 68 b 21 b
Propenonitrila Sim Sim 7.550 b 2.600 b
Aldrin Sim Sim 3,0 -
Alcalinidade Não Não - 20.000
Amônia Não Não Critério depende do Critério depende do pH e
pH e da temperatura da temperatura
Antimônio Sim Não 9.000 b 1.600 b
Arsênico (penta) Sim Sim 850 b 48 b
Arsênico (tri) Sim Sim 360 b 190 b
Bactéria Não Não Pesca/recreação Pesca e recreação primária
primária
Bário Não Não NA NA
Benzeno Sim Sim 5.300 b -

56
Benzidine Sim Sim 2.500 b -
Berílio Sim Sim 130 b 5,3 b
BHC Sim Não 100 b -
Cádmio Sim Não 3,9 c 1,1 c
Tetracloreto de Sim Sim 35.200 b -
Carbono
Clordane Sim Sim 2,4 0,0043
Cloridrato de benzeno Sim Sim 250 b 50 b
Cloridrato de naftaleno Sim Não 1.600 b -
Cloro Não Não 10 11

Eter Cloroaquil Sim Não 238.000 b -


Clorofórmio Sim Sim 28.900 b 1.240 b
Clorofenol 2 Sim Não 4.300 b 2.000 b
Clorofenol 4 Não Não - -
Chlorpyrifos Não Não 0,083 0,041
Cloro-4-metil-3-fenol Não Não 30 b -
Cromo (hexa) Sim Não 16 11
Cromo (tri) Não Não 1.700 c 210 c
Cor Não Não - -
Cobre Sim Não 18 c 12 c
Cianeto Sim Não 22 5.2
DDT Sim Sim 1,1 0.001
DDT metabolito (DDE) Sim Sim 1.050 b -
DDT metabolito (TDE) Sim Sim 0,06 b -
Demeton Sim Não - 0,1
Diclorobenzeno Sim Não 1.120 b 763 b
Dicloroetano 1,2 Sim Sim 118.000 b 20.000 b
Dicloroetileno Sim Sim 11.600 b -
Diclorofenol 2,4 Não Não 2.020 b 365 b
Dicloropropano Sim Não 23.000 b 5.700 c
Diclopropeno Sim Não 6.060 b 244 b
Dieldrin Sim Sim 2,5 0,0019
Dimetilfenol 2,4 Sim Não 2.120 b -
Dinitrotolueno Não Sim 330 b 230 b
Dioxina Sim Sim 0,01 b 0,00001 b
(2,3,7,8-TCDD)
Difenilhidarzina 1,2 Sim Não 270 b -
Endosulfan Sim Não 0,22 0,056
Endrin Sim Não 0,18 0,0023
Etilbenzeno Sim Não 32.000 b -
Fluorotano Sim Não 3.960 b -
Gases dissolvidos Não Não - -
totais
Guthion Não Não - 0,01
Haloeteres Sim Não 380 b 122 b
Halometanos Sim Sim 11.000 b -

57
Heptacloro Sim Sim 0,52 0,038
Hexacloroetano Não Sim 980 b 540 b
Hexaclorobutadieno Sim Sim 90 b 9,3 b
Lindano Sim Sim 2,0 0,08
(hexaclorociclohex-
ano)
Hexaclorociclopen- Sim Não 7b 5,2 b
tadieno
Ferro Não Não - 1.000
Isopropano Sim Não 117.000 b -
Lead Sim Não 82 c 3,2 c
Malation Não Não - 0,1
Manganês Não Não NA NA
Mercúrio Sim Não 2,4 0,012
Metoxicloro Não Não - 0,03
Mirex Não Não - 0,001
Naftaleno Sim Não 2.300 b 620 b
Níquel Sim Não 1.400 c 160 c
Nitrato/Nitrito Não Não NA NA
Nitrobenzeno Sim Não 27.000 b -
Nitrofenol Sim Não 230 b 150 b
Nitrosaminas Sim Sim 5.850 b -
Óleos e graxas Não Não Ver documento Ver documento
Oxigênio dissolvido Não Não Matriz de critérios Matriz de critérios águas
águas quentes e frias quentes e frias
Paration Não Não 0,065 0,013
PCB’ s Sim Sim 2,0 0,014
Pentacloridrato de Não Não 7.240 b 1.100 b
etano
Pentaclorofenol Sim Não 20 d 13 d
pH Não Não - 6,5 - 9
Fenol Sim Não 10.200 b 2.560 b
Fósforo elementar Não Não - -
Phthatate esters Sim Não 940 b 3b
Hidrocarbonetos Sim Sim - -
aromáticos
polinucleares
Selênio Sim Não 260 35
Prata Sim Não 4,1 c 0,12
Sólidos suspensos e Não Não Ver documento Ver documento
turbidez
Ácido sufídrico Não Não - 2
Temperatura Não Não Critério Depende da espécie
Tetracloreto de etano Sim Não 9.320 b -
Tetracloroetano Sim Sim - 2.400 b
1,1,2,2
Tetracloroetanos Sim Não 9.320 b -
Tetracloroetileno Sim Sim 5.280 b 840 b

58
Tetraclorofenol 2,3,5,6 Sim Não - -
Tálio Sim Não 1.400 b 40 b
Tolueno Sim Não 17.500 b -
Toxafene Sim Sim 0,73 0,0002
Tricloridrato de etano Sim Sim 18.000 b -
Tricloroetano 1,1,1 Sim Não - -
Tricloroetano 1,1,2 Sim Sim - 9.400 b
Tricloroetileno Sim Sim 45.000 b 21.900 b
Triclorofenol 2,4,6 Sim Sim - 970 b
Zinco Sim Não 120 c 110 c

a NA= não aplicável; - nenhum dado disponível


b dados insuficientes para desenvolver critério; os valores apresentados estão no menor nível efeito observado – LOEL
c critério depende da dureza (100 mg / l usado)
d depende do PH, usado 7,8.

59
7.3 Bibliografia de identificação taxonômica

60
FITOPLÂNCTON


1. Anagnostidis, K.; Komárek, J. Moder approach to the classification system of
cyanophytes. 3. Oscillatoriales. Arch. Hydrobiol. Suppl., Stuttgart , v. 80, n.1-4, p. 327-
472, 1988

2. BICUDO & MENEZES. Gêneros de Algas de Águas Continentais do Brasil – Chave
para Identificação e Descrições.[ s.l.] : Rima, 2006.

3. BOURRELLY, P. Les Algues D’Eau Douce: initiation à la systématique, 1: les algues


vertes. Paris : Éditions N. Boubée,1972. Vol. 1

4. _____________. Les Algues D’Eau Douce: initiation à la systématique, 3: les algues
bleues et rouges, les Eugléniens, Peridiniens et Cryptomonadines Paris:Éditions N.
Boubée, 1985. Vol. 3

5. ______________. Les Algues D’Eau Douce: initiation à la systématique, 2: les
algues jaunes et brunes, les Crysophycées, Phéophycées, Xanthophycées et
Diatomées. Paris: Éditions N. Boubée, 1968. 2.v

6. COMPÈRE, P. Algues de la Région du Lac Tchad - II - Cyanophycées. Cahiers O. R. S.
T. O. M. Série Hydrobiologie, v.3, n.3-4, p- 165-198. 1974.

7. CYBIS, L. F.; BENDATI, M. M.; MAIZONAVE, C. R. M.; WERNER, V. R.; DOMINGUES,
C. D. Manual para estudo de Cianobactérias Planctônicas em Mananciais de
Abastreciemnto Público: Caso da represa Lomba do Sabão e lago Guaíba. Porto
Alegre: PROSAB 4, 2006

8. DESIKACHARY, T.V. Cyanophyta. Nova Delphi : Indian Council of Agricultural Research,
1959.

9. GEITLER,L. Cyanophyceae von Europa unter Berücksichtigung der anderen
Kontinente.Bonn: Koeltz Scientific Books,1985.

10. GERMAIN, H. Flore des Diatomées - Diatomophycées - eaux douces et saumâtres
du Massif Armoricain et des contrées voisines d’Europe occidentendale. Paris:
Sociéte Nouvelle des Éditions Boubée, 1981.

11. KOMÁREK, J. A review of water-bloom forming Microcystis species, with regard to
populations from Japan. Arch. Hydrobiol. Suppl., n.82, p 115-127, 1991. (Algological
Studies 56):

12. KOMÁREK, J. & ANAGNOSTIDIS. Cyanoprokaryota, 1. Teil: Chroococcales. - In:
ETTL, H.G.; GARTNER, H. HEYNIG. MOLLENHAUER;D. (eds): Susswasserflora von
Mitteleuropa. Stuttgart.: Gustav Fischer , 1999. n.19. p: 1-545.,.

13. SANT’ ANNA,C.L.; AZEVEDO, M.T.P.; AGUJARO, L. F.; CARVALHO, M. C.;
CARVALHO, L. R.; SOUZA, R. C. R. Manual Ilustrado para a Identificação e Contagem
de Cianobactérias Planctônicas de Águas Continentais Brasileiras.São Paulo:
Interciência ,2006. 58 p.

14. SANT’ANNA, C. L, AZEVEDO, M. T. P., SORMUS, L. Fitoplâncton do largo das Garças,
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, São Paulo, SP, Brasil: Estudo Taxonômico e

61
Aspectos Ecológicos. Hoehnea,v.16,n.89,p.131-221, 1989.

15. SANT’ ANNA, C. L., AZEVEDO, M. T. P. Contribution to the knowledge of potentially
toxic Cyanobacteria from Brazil. Nova Hedwigia, Stuttgart, v. 71, n. 3-4, p. 359-385,
November, 2000.

ZOOPLÂNCTON

1. AHLSTROM, E. H. Plankton Rotatoria from Northeast Brazil. Ann. Acad. Bras. de


Scienc.,v.10 n.1 p 29-45,1938.

2. ANDRADE, E. R. & G. O. BRANDORFF, Uma nova espécie de Diaptomidae (Crustacea,


Copepoda) “Diaptomus”negrensis das águas pretas perto de Manaus. Acta Amazonica,v
.5, n.1 p 97-103, 1975.

3. BATTISTONI, P.A.,. Cinco especies del genero Notholca Gosse, 1886 (Rotatoria) de la
Argentina, incluyendo N. guidoi sp. n. Iheringia, n.73, p.35-45, 1992.

4. BERZINS,B. On the Collothecacean Rotatoria. Ark. Zool. Ser., v.2 n.1,p 565-92,1951..

5. BRANDORF, G. O. The geographic distribution of the diaptomidae in South America


(Crustacea, Copepoda). Rev. Brasil. Biol ,v 36, n3, p 613-627,1976.

6. BROOKS, J.L. Freswater Biology - Cladocera. 2ª ed. New York: John Wiley & Sons Inc.,
1959

7. BRUNSON, R.B. An introduction to the taxonomy of the Gastrotricha with a study of


eigthteen species from Michigan. Trans. Am. Microsc. Soc., n. 69 ,p 325-353,1950.

8. CHARDEZ, D. Etudes sur deux Difflugia. Hydrob. n 16, p 118-125, 1960

9. ___________. Historie naturelle de Protozoaires Thecamoebiens. Natural Belges, v 48,


n.10,p 484-576, 1967.

10. ___________. Le genre Phryganella Penard . Bull. Recherc. Agron. Gembloux, v.4,
n.3-4 p 314-322. 1969.

11. ___________. Le genre Chyphoderina Schlumberger, 1845. Acta Protozoologica,v. 30,


p 49-53, 1991.

12. COUTEAUX, A.M. ; PONGE , J.F. Le genre Euglypha: Essai de taxonomie numerique.
Protistol.,v.15,n.4, p 565-79, 1979.
13. CUNHA, A. M. Contribuição para o conhecimento da fauna de protozoários do
Brazil. Rio de Janeiro: Mem. Instit. OSWALDO CRUZ. 1913. v 101-122

14. DECLOITRE, L. Rhizopodes Thecamoebiens du Venezuela. Hydrobiol., v. 7,p 325-372,


1955.

15. ____________. Le genre Euglypha Dujardin. Arch. Protistenk.,v.106, p.51-100, 1962.

16. ____________. Le genre Arcella Ehrenberg. Arch. Protistenk, v.118, p . 291-309,


1966.

62
17. ____________. Le genre Cyclopyxis. Arch. Protistenk,n.119, p 31-53, 1977

18. ____________. Le genre Cyclopyxis II. Arch. Protist., n.121, p. 162-192. 1979.

19. ____________. Le genre Trinema Dujardin, 1841. Arch. Protist., n 124,p. 193-218,
1981

20. ____________.. Complements aux publications à jour 31.12.1981 des genres Arcella,
Centropyxis, Cyclopyxis, Euglypha, Nebela et Trinema. Arch. Protist., n.126, p 393-407,
1982

21. ____________. Complémentrs aux publications précédentes Mise à jour au 31.12.1984


des genres Arcella, Centropyxis, Euglypha et Nebela. Arch. Protistenk., n. 132 ,p 131-
136,986.

22. DEFLANDRE, G., Notes sur quelques Rhizopodes et Héliozoaires du Venezuela. Soc.
Zool. Fr. Li.,n. 515-530, 1926.

23. _____________. Le genre Arcella. Archive Protist.,n. 64 p.152-287. 1928

24. _____________. Le genre Centropyxis Stein. Arch. Protist., n, 67 p.322-375. 1929.

25. _____________. Etude monographique sur le genre Nebela Leidy (Rhizopoda -


Testacea). Ann. Protistol.,n.5, p. 201-286. 1937.

26. DE SMET, W. H. Rotifera, NOGRADY, T. The Proalidae, Amsterdan :SBP Academic


Publishing. 1996.Vol. 4

27. DONNER, J. Zur Rotarienfauna Südmährens (IV). Zool. Anz., v.145, n.7-8, p.139-155,
1950.

28. DUMONT, H. J. Cladocera. [ s.l.] :Laz. Botosaneanu Inst. of Taxon. Zool. Leiden-Brill/
Dr. W. Backhuys. , 1986

29. DUSSART, B.H.. Sur quelques copepode d’Amerique du Sud. Rev. Brasil.
Biol.,v.44,n.3,p 255-65,1984

30. ____________ ; MATSUMURA,Tundisi Nouvelles especes de calanoides du Brésil. Rev.


Brasil. Biol.,v.46,n.1,p.249-255,1986

31. EDMONDSON, W.T.A Formula key to hte Rotarorian genus Ptygura.Trans. Am.Micr.
Soc.,v 68, n 2, p 127-135, 1959

32. ________________. Freshwater Biology. London: John Wiley, 1959a 1248p.

33. ELMOOR-LOUREIRO, L. M. A..Diaphanosoma birgei e Diaphanosoma brachyurum:


possível necessidade de revisão das identificações no Brasil. Acta Limnol. Brasil, v.III, p
757-767,1990

34. FOISSNER, W.; BERGER, H. A user-friendly guide to the ciliates (Protozoa, Ciliophora)
commoly used by hydrobiologists as biondicators in rivers, lakes and waste waters, with
notes on their ecology. Freshwater Biology, n 35, p,375-482,1996.

35. GAUTHIER-LIEVRE,L.,. Les genres Nebela, Paraquadrulella et Pseudonebela en

63
Afrique.Bull. Soc. Hist. Nat. Afrique du Nord., n 44, p.324-346,1953.

36. GAUTHIER-LIEVRE, L. ; THOMAS, R. Les genres Difflugia, Pentagonia, Maghrebia e


Hoogenraadia (Rhizopodes testaces) en Afrique. Arch. Protistenk, n 103,p 241-370, 1958.

37. ______________________________. Le genre Cucurbitella Penard. Arch. F. Protist,


v.104, n.4,p. 569-602,1960

38. GOTLIB, A. A. Algunos Cladoceros de la fauna Argentina. Physis,v.31, n 83, p 529-


536,1972

39. GREEN, J. Freshwater ecology in the Mato Grosso, Central Brazil. II. Associations of
Cladocera in meander lakes of the Rio Suiá Missú. Journ. Nat. Hist.,n 6, p 215-227, 1972

40. ________. Freshwater ecology in the Mato Grosso, Central,Brazil. III. Associations of
Rotifera in meander lakes of the Rio Suiá Missú. Jour.Nat. Hist.,n. 6,p. 229-241, 1972

41. ________.. Freshwater ecology in the Mato Grosso Central, Brazil. IV: Associations of
testate Rhizopoda. Journ. Nat. Hist.,n.9,p. 545-560, 1975

42. ________.. Zooplankton associations in Zimbabwe. Jour. Zool. Lond. ,n.222,p. 259-
83,1990

43. HARDY, E.R.; ROBERTSON., B.; KOSTE,W.. About the relationship between the
zooplankton and fluctuating water levels of Lago Camaleão, a Central Amazonian
varzea lake. Amazoniana,v.IX,n.1, p 43-52,1984

44. HARRING, H. K. ; MYERS, F. J.. The rotifer fauna of Wisconsin. III - A revision of the
genera Lecane and Monostyla. Wisconsin Acad. Of Sci. Arts And Letters.n. 22, p. 315-
423,1926 (48 figs.)
45. __________________________. The Rotifer fauna of Wisconsin. IV; The
Dicranophoridae. Trans. Wisc. Acad. Arts Sci. Lett., 23:667-808. 1928

46. HAUER, J. Rotatorienfauna von Nordostbrasilien. Arch. Hydrobiol., v.48,n.2 p.154-172,


1953.

47. _________ Rotatorienfauna des Amazonasgebietes. Int. Revue Ges. Hydrobiol.,


v.50,n.3,p 341-389, 1956

48. HERBST,H.V. Brasilianishe Sübwassercyclopoiden (Crustacea, Copepoda).


Gew.und Abw.,n. 24,p: 49-73,1959.

49. __________ Copepoda und Cladocera (Crustacea) aus Südamerika.Gew. und
Abw., n.44/45,p.96-108, 1967.

50. __________. Diaphanosoma dentatum n. sp. aus Venezuela. Gew. und Abw., n.46, p.7-
11,1968

51. __________. Diaphanosoma spinolosum n. sp. aus Venezuela. Gew. und Abw.,n.
57/58,p.147-150,1975

52. KORINEK, V.CLADOCERES- Cladocera. Bruxelas: Exporat. Hydrob. du Bassin du Lac


Bangweolo et du Luapula,1984
53. KOROVCHINSKY, N. M. Sididae and Holopedidae;(Crustacea: Daphiniiformes).

64
Amsterdam: SBP Academic Publishing, 1992

54. KOSTE, W.. Rotatorien aus Gewassern Amazoniens. Amazoniana, v.III n.3/4, p, 258-
505. 1972a

55. _________. Über ein sessilis Rädertier aus Amzonien, Floscularia noodti sp. n.Arch.
Hydrobiol., v.70,n.4,p 534-540, 1972b

56. _________. Zur kenntnis der Rotatorienfauna der “schwimmenden Wiese”einer


Uferlagune in der Varzea Amazoniens, Brasilien. Amazoniana., n.1,p. 25-59, 1974

57. _________. Die rädertiere Mitteleuropas begründet von Max Voigt. – Rotatoria.
Berlim: Gebrüder Born Trager, 1978. 637p. 2.vols

58. _________. Uber die Rotatorien einiger Stillgewasser in der Umgebeung der
biologischen station Panguana im tropischen Regenwald in Peru. Amazoniana, v.X, n.
3,p.303-325, 1988

59. _________. Über Rädertiere aus dem Lago do Macaco, einem Ufersee des mittleren
Rio Trombetas, Amzonien. Osnabr. Naturw. Mit., n.15,p. 199-214. 1989

60. ________., B. Robetson; HARDY, E. Further taxonomical studies of the Rotifera


from Lago Camaleão a central Amazonian varzea lake. Amaz., v.VIII, n.4,p. 555-576, 1984.
61. _________ BOTTGER, K.. Rotatorien aus Gewässern Ecuadors. Amazoniana, v.
X,n.4,p. 407-438, 1989

62. _______________________. Rotatorien aus Gewässern Ecuadors. Amazoniana,v.XII,


n.2,p 263-303, 1992

63. ________; HARDY, E. R.. Taxonomic studies and new distribution records of
rotifera(Phylum Aschelminthes) from Rio Jatapu and Uatumã, Am., Brazil.
Amazoniana,v. IX, n.1,p 17-29. 1984

64. ________. ; ROBERTSON, B. Taxonomical studies of Rotifera from Central Amazonian


varzea lake _ Lago Camaleão, Rio Solimões, Amazonas, Brasil. Amazoniana,v. VII,n.2, p.
225-254, 1983.

65. ________________________. Taxonomic studies of the rotifera from shallow waters


on the Island of Maracá, Roraima, Brazil. Amazoniana, v. XI, n.(2),p. 185-200, 1990.

66. _________.; SHIEL, R. J.. Rotifera from Australian Inland waters. I. Bdelloida(Rotifera:
Digononta). Austr. Jour. Mar. Fresw. Res.,n. 37,p 765-92, 1986

67. _________________________. Rotifera from Australian Inland waters. II.


Epiphanidae and Brachionidae. Invert. Taxon., n. 7,p 949-1021, 1987

68. _________________________. Rotifera from Australian Inland waters. III. Euchlanidae,


Mytilinidae and Trichotriidae. e IV. Colurellidae. Transac. of the Royal Soc. of South
Austr., v.113, n.3, p. 85-114,1989a

69. _________________________.. Rotifera from Australian Inland waters. IV.Colurellidae.


Transac. of the Royal Soc. of South Austr.,v.113,n.3,p.119-143, 1989b

70. _________________________.Classical taxonomy and modern methodology.

65
Hydrobiologia,n. 186/187,p. 279-284, 1989.

71. _________________________.Rotifera from Australian Inland waters V. Lecanidae.


Transac. of the Royal Soc. of Austr., v. 114, n.1,p 1-36, 1991

72. _________________________. Rotifera from Australian Inland waters. VI. Proalidae


and Lindiidae. Transac. of the Royal Soc. of Austr. ,v. 114,n.3,p. 129-143, 1991

73. _________________________. Rotifera from Australian inland waters. VII.


Notommatidae. Transc. of the Royal Soc. of Austr., v.115, n.3,p.111-159. 1991

74. KUCZYNSKI, D. The rotifer fauna of Argentina Patagonia as a potential limnological


indicator. Hydrobiol., n. 150 p 3-10,1987

75. _____________. Rotifers from Reconquista River, Argentina: the genua Brachionus,
with descriptions of new species. Hydrobiol., n 215,p.135-152. 1991.

76. KUTIKOVA, L.A.; SILVA-BRIANO, M.A.. Keratella mexicana sp. n. a new planktonic
rotifer from Aguascalientes, Mexico. Hydrobiol., n.310,p.110-122. 1995

77. LOPRETTO, E.; TELL,G. Ecossistemas de aguas continentales - metodologias para


su estudio..Buenos Aires: Ed. Sur, 1995. vols II e III

78. LOUREIRO, L.M.A.E. O gênero Bosmina (Cladocera) na região do Distrito Federal.


Acta Limnol. Brasil,v. II, p.501-512, 1988.

79. MARLIER, G.Ecological studies on some lakes of the Amazon Valley. Amazoniana,v. I,
n.2,p. 91-115, 1967

80. MATSUMURA-TUNDISI,T. Cladóceros do Brasil. Tipologia de reservatórios do Estado


de São Paulo - Ecologia do zooplâncton e fitoplâncton. Florianópolis:UFSCar,1983.(
Relatório Técnico Científico )

81. _____________________. Ocurence of species of genus Daphnia in Brazil. Hydrobiol.,


n.112,p.161-65, 1984

82. _____________________. ROCHA,O.Ocurrence of copepod from “Broa”reservoir (São


Carlos, S.P., Brasil). Rev. Brasil. Biol.,v.43,n.1,p.47-75,1983.

83. MCNAIR, J.N. Moina rostrata a new species of Moinidae. Notul.Nat.,n. 457,p.1-6,1980.

84. MICHAEL, G.. A new rotifer Conochillus madurai n. sp. from an astatic pool in Madurai
S. India. Zool. Anz.,v.177,n.5/6,p.439-441,1966

85. MICHELANGELLI, F.;ZOPPI DE ROA, E. ; POURRIOT, R.. Rotiferos de sabanas


inundables en Mantecal, Edo, Apure, Venezuela. Cah. O.R.S.T.O.M. Ser.Hydrob.,v.XIII, n.1-
2,p.47-59, 1980

86. MOTTI, F. A. Generos de tecamobianos de la Republica Argentina y una especie nueva


de “Arcella”. Physis, v.XIX, n.87-92, 1941.

87. MURRAY, J.,. Some South American Rotifers. American Natur.n. 41, p.97-101, 1907

88. MYERS, F.J. The rotifer fauna of Wisconsin. V. The genera Euchlanis and Monommata.

66
Trans. Wisc. Acad. Arts Sci. Lett., n.25,p.353-413., 1930

89. NEAL, G.M. Notes os some Dicranophorinae. Can. J. Zool.,v. 36,n.2,p.95-111, 1958

90. NEUMANN-LEITÃO,S.;SOUZA,F.B.V.A. Rotíferos (Rotatoria) planctônicos do Açude de


Apicucos, Recife, Pernambuco (Brasil). Arq.Biol.Tecnol.,v.30, n.3,p.393-418,1987.

91. NOGRADY, T.R.; POURRIOT, R.; SEGERS, H. Rotifera..The notommatidae and


scariidae.Guides to the identification of the microinvertebrates of the continental
waters of the world. The Hague: SPB. Acad. Publ., 1995. 248p. vol.3

92. OGDEN, C.G. Comparative morphology of some pyriform species of Difflugia


(Rhizopoda). Arch. Protist.,n.122, p. 143-153, 1979

93. __________. Shell structure in some Pyriform species of Difflugia. Arch. Protist.,
n.123,p.455-470, 1980

94. _________ Observations on the systematics of the genus Difflugia in Britain. Bull.
Br.Mus.Nat.Hist., v 44, n.1, p.1-73.1983.

95. _________ ; ZIVCOVIC, A. Morphological studies on some Difflugiidae from Yugoslavia.


Bull. Br. Mus. Nat. Hist., (Zool.),v.44,n.6,p 341-375, 1983

96. OLIVIER, S.R.,. Los Cladoceros Argentinos. Con claves de las especies, notas
biologicas y distribuición geografica. Rev. Mus. la Plata Zool., v.VII, n.56, p.173- 269.1962

97. PAGGI,J.C. Nota sistematica acerca de algunos cladoceros del genero Chydorus Leach,
1843 de la Republica Argentina. Physis, v.31,n.82,p.223-236. 1972

98. _________. Contribucion al conocimento de la fauna de cladoceros dulceacuicolas


argentinos. Physis(B), v. 32, n.84,p. 105-114, 1973

99. _________ Las “pulgas de agua “ o Cladoceros. Rev. Assoc. Cienc. Nat. Lit., n 6,p.85-
107,1975.

100. _________. Cladoceros Macrothricidae nuevos para la fauna Argentina. Physis ( B).
v.35, n.91,p.103-112, 1976

101. __________. Aportes al conocimiento de la fauna Argentina de cladoceros. V:


Ceriodaphnia laticaudata Muller 1867 y C. pulchella Sars 1862. Rev. Assoc. Cienc. Nat.
Lit.,v.17,n.1,p. 39-49. 1986

102. PAGGI, S.J.; KOSTE, W.. Additions to the checklist of rotifers of the superorder
Monogononta from Neotropis. Int. Rev. Hydrob.,n.80,p.33-140,1995

103. PENNAK, R.W.,. Freswater Invertebrates of the United States. 2ª Ed New York:John
Wiley & Sons, 1978. 803p.

104. PINTO, C. Protozoários observados no Brasil. Mem. Inst. Osw. Cruz ,n.18, p. 211-302,
1925.

105. POURRIOT, R. ; ZOPPI DE ROA, E.. Dicranophoridae (Rotiferes Monogonontes) du


Venezuela. Soc. Zool. de France. Zoologie.,p.195-199,1980

67
106. REID, J. W. Chave de identificação e lista de referências bibliográficas para as
espécies continentais sulamericanas de vida livre da ordem Cyclopoida. Bolm. Zool.
Univ. S. Paulo,.n. 9,p.17-143,1985a.

107. __________,. Calanoida copepods (Diaptomidae) from coastal lakes, state of Rio de
Janeiro, Brazil. Proc. Biol. Soc. Wash.,v. 98, n.3, p. 574-90. 1985b

108. __________.. Scolodiaptomus, a new genus proposed for Diaptomus (sensu lato)
corderoi Wright, and description of Notodiaptomus brandorffi, new species from Brazil.
Journ. of Crust. Biol., v.7, n.2,p.364-79,1987

109. __________Thermocyclops decipiens (Copepoda-Cyclopoida): exemplo de confusão


taxonômica. Acta Limn. Brasil.,v. II,p.479-500,1988.

110. _________The distribuition of species of the genus Thermocyclops (Copepoda,


Cyclopoida) in the western hemisphere, with description of T. parvus, new species.
Hydrobiologia,n. 175,p.149-174,1989

111. __________ Redescription and new records of Trichodiaptomus coronatus (G.O.


Sars),(Copepoda; Calanoida; Diaptomidae) from Brazil. Proc. Biol. Soc. Wash.,
v.103,n.1,p.140-150, 1990

112. ___________ Some species of Tropocyclops from Brazil, with a key to the American
species. Bijdr.Tot.Dierk,v.61, n.1,p.3-15,1991a.

113. ___________ Use of fine morphological structures in interpreting the taxonomic and
ecology of continental cyclopoid copepods.In: ENCONTRO BRAS. DE PLANCTON , IV
Anais: Recife, UFPe. 1991b.

114. ___________.The harpacticoida and cyclopoid copepod fauna in the cerrado region of
Central Brazil. I: species composition, habitats and zoogeography. Acta Limnol. Brasil,v.
VI,p.56-68,1993

115. _________ ;MORENO, I. H.. The Copepoda (Crustacea) of the Southern Pantanal,
Brazil. Acta Limnol. Brasil,v.III,p. 721-739, 1990

116. ___________; PINTO-COELHO, R.M.. Planktonic coppepoda of Furnas reservoir:


initial survey of species (1993) and review of literature. In: Ecology and human impact
and reservoirs in Minas Gerais, Segrac. B. Horizonte: Segrac, 1994.p.93-

117. _________,____________________, GIANI, A.Uma apreciação da fauna de


copepodos (Crustacea) da região de Belo Horizonte, com comentários sobre espécies
de Minas Gerais. Acta Limnol.Brasil,v II, p.527-547,1988

118. _________ ; TURNER, P.N. Planktonic Rotifera, Copepoda and Cladocera from Lagos
Açu and Viana, state of Maranhão, Brazil. Rev. Brasil. Biol.,v.48,n.3,p. 485-495.,1988

119. ROBERTSON, B. A. ; HARDY; E.R.. Zooplankton of Amazonian lakes and rivers.


In: SIOLI,H. The amazon limnology and landscape ecology of a mighty tropical river and its
basin. [s.l.]:Dr. Junk Publis,1984

120. ROCHA,O.; MAT-TUNDISI,T. Atlas do zooplâncton. (Represa do Broa, São


Carlos).[s.l]:Copepoda, 1976 Vol. 1. Brochura c/ pranchas

68
121. RUTTNER-KOLISKO, A Plankton rotifers, biology and taxonomy.
Binnegewasser,n.26,p.1-146,1974.

122. SARS,G.O.Contributions to the knowledge of the freshwater Entomostraca of South


America. Arch. Monogr., v 58, n.4, p.337-353, 1901

123. SEGERS, H. Rotifera of some lakes in the floodplain of the river Niger;I. New species
and other taxonomic consideration. Hydrobiol., n 250,p.36-61. 1993

124. __________.. On four new tropical and subtropical Lecane (Lecanide, Monogononta,
Rotifera). Hydrobiol.,n 287,p.243-249,1994

125. __________,Rotifera. The LECANIDAE(MONOGONONTA). Guides to the


identification of the Microinvertebrates of the continental waters of the world. [s.l.]:
SBP ACAD. PUBL., 1995. 332p v.2

126. __________ SANTOS-SILVA, E.N., OLIVEIRA-NETO, A.L.. New and rare species of
Lecane and Lepadella from Brazil. Belg. J. Zool.,n. 123,p.113-121,1993

127. __________ MURUGAN, G. ; DUMONT, H.J. On the taxonomy of the Brachionidae:


description of Plationus n. gen. Hydrobiol.,n. 268,p.1-8, 1993.

128. __________ MGOBO D.K. ; DUMONT,H.J.,. New rotifera from Kenya, with a revision
of Ituridae. Zool. J. Lin Soc.,n. 110, p.193-206, 1994

129. __________ & SANOAMUANG, L.. Two more new species of Lecane from Thailand.
Belg. J. Zool., v.124, n.1,p. 39-46., 1994.

130. __________; SARMA, S.S.S.. Notes on some new or little know Rotifera from Brazil.
Rev. Hydrobiol. Trop.,v. 26,n.3,p.175-185. 1993

131. __________, KAKKASSERY, F.; NAYAR, C.K.C.. New records of Rotifera from India.
Hydrobiol.,n. 287,p. 251-258.,1994

132. ___________; OVIE, S.I.; MBOGO, D.K.,. Note on the taxonomy and distribution of
Brachionus durgae Dhanapathi, 1974. (Rotifera, Brachionidae). J.Afr.Zool.,n.108,p.397-
400,1994

133. __________; DUMONT, H.J. 102 + rotifers species in Broa reservoir (SP/Brazil) on 2
august 1994, with the description of three new species. Hydrobiol.,n. 316,p. 183- 197,1995.

134. SENDACZ, S; KUBO, E.. Copepoda (Calanoida e Cyclopoida) de reservatórios do


estado de São Paulo. Bol. Inst. Pesca, SP.,n. 9,p.51-89,. 1982

135. SHIEL, R. J. ; KOSTE, W.. Records of rotifers epizoic on cladocerans from south
Australia. Trans. of The Royal Soc. of South Austr., v.109,n.4,p,179-180, 1990

136. ___________________.. Rotifera from Australian Inland waters. VII. Trichocercidae(Mo


nogononta). Transac. Royal Soc. of S. Austr., v.116, n.1,p. 1-27, 1992

137. ___________________.. Rotifera from Australian Inland waters. IX. Gastropodidae,Syn


chaetidae, Asplanchinidae. Trans. of the Royal Soc. S. Austr., v.117, n.3,p.111-139,1993

69
138. SILVA, E.N.S.; ROBERTSON, B.A.; REID; J.W.; HARDY, E.R. Atlas dos copépodes
planctônicos, Calanoida e Ciclopoida (Crustacea), da Amazônia brasileira. I. Represa de
Curuá-Una, Pará. Rev. Brasil de Zool.,v 6, n.4.p. 725-58, 1989.

139. SMIRNOV, N.N.,. The macrothricidae of the world.;guides to the identification


of the microinvertebrates of the Continental waters of the world. [s.l]:SBP ACAD.
PUBL;1992.143p

140. SMITH, K.E.; FERNANDO, C.H. Guia para los copépodos (Calanoida y Ciclopoida)
de las aguas dulces de Cuba. La Habana: Ed. de la Acad. de Cienc., 1980.

141. STEPANEK, M.; JIRI, J.. Difflugia gramen Penard, D. gramen var. achlora Penard and
D. g. f. globulosa f. n.. Hydrobiol.,n. 10,p.138-56,1958

142. STREBLE, H.; KRAUTER, D. Atlas de los microorganismos de agua dulce.


Barcelona: Ed.Omega,. 1987. 357p.

143. THOMAS, R. Le genre Plagiopyxis Penard. Hydrobiol., n.10,p 198-211, 1958.

144. TURNER, P. N.. Keratella rotifers found in Brazil and a survey of Keratella rotifers from
the Neotropics. Amazoniana, v.X,n.2,p.223-236. 1987a

145. ____________ A new rotifer from a coastal lake in southeastern Brazil: Hexarthra
longicornicula n. sp. Hydrobiol.n 153, p.169-74,. 1987b.

146. _______________ . The rotifer genus Platyas Harring (1913), in the Neotropics.
Acta Limnol. Brasil,v. III,p. 741-756, 1990a

147. _______________. Some rotifers from coastal lakes of Brazil, with description of a new
rotifer, Lepadella (Xenolepadella) curvicaudata n. sp. Hydrobiol., n. 208,p.141-52,. 1990b

148. _______________ ; DA SILVA. Littoral rotifers from the state of Mato Grosso, Brazil.
STUDIES ON NEOTROP. Fauna and envir.,v.27,n.4,p. 227-241,1992.

149. VAN DE VELDE, I.; DUMONT, H.J. ; GROOTAERT, P.. Report on a collection of
cladocera from Mexico and Guatemala. Arch. Hydrobiol.,v..83,n.3,p.391-404. 1987

150. VAN OYE, G.. Rhizopoda Venezuelas mit besonderer berücksichtigung ihrer
biogeographie. Ergeb. DT. Limnol. Venezuela-Exped.,n.1,p.329-360,1950

151. VASQUEZ, E. Estudio de las comunidades de rotiferos del Orinoco Medio, bajo
Caroni y algumas lagunas de inundacion (Venezuela). Mem. Soc. Ci. Nat. La Salle,n.44,p.
95-108,1984.

152. VELHO, L.M.F.;.LANSAC-TÔHA,F.A. Testate amoebae (Rhizopodea-Sarcodina)from


zooplankton of the high Paraná river floodplain, State of Mato Grosso do Sul, Brazil. II.
Family Difflugidae. Stud. Neotrop. Fauna & Environm., n.33, p.95-108, 1996

153. ________________________________.Testate amoebae (Rhizopodea-Sarcodina)


from zooplankton of the high Paraná river floodplain, State of Mato Grosso do Sul, Brazil.
II. Families Arcellidae and Centropyxidae. Stud. Neotrop. Fauna & Environm.,n.31,p.35-
50,1996

154. WAILES, G. H.. Freswater Rhizopoda from North and South America. J. Linn. Soc.N.

70
S. W.,v.XXXII,p. 201-208, 1913
155. WALKER, K.F.; BISHOP, J.E.; SHIEL,R.J.; WILLIAMS, W.D. FRESHWATER
INVERTEBRATES. In: R. Twidale et al (Eds), Natural History of the Adelaide region.
Adelaide: Royal Soc. S. Aust., 1976. p.131-141.

156. ZOPPI DE ROA, E; VASQUEZ, W.,. Additional records for Mantecal and new for
Venezuela. Hydrobiol., n..225,p. 45-62, 1991

157. ZOPPI DE ROA, E.; PARDO, M.J; VASQUEZ, W. Nuevas adiciones a la fauna de
rotíferos de Venezuela. Rev. Hydrob. Trop., v..26,n.3,p.165-173, 1993.

ZOOBENTON

1. AGUIARO, T.; CARAMASCHI, E. P. Trophic guilds in fish assemblages in three coastal


lagoons of Rio de Janeiro State (Brazil). Proceedings of the International Association of
Theoretical and Applied Limnology, v. 26, n. 5, p. 2166-2169, 1998.

2. AMORIM, R. M.; HENRIQUES-OLIVEIRA, A. L.; NESSIMIAN, J. L. Distribuição espacial


e temporal das larvas de Chironomidae (Insecta: Diptera) na seção ritral do rio Cascatinha,
Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brasil. Lundiana, v. 5, n. 2, p. 119-127, 2004.

3. BAYNE B. L., M. N. Moore, J. Widdows, D. R. Livingstone y P. Salked, Measurement


of the responses of individuals to environmental stress and pollution: studies with bivalve
mollusks. Phil. Trans. R. Soc. Lond. B.,n 286,p: 563-581, 1979.

4. BELANGER S. E.; FARRIS, J. L.;, CHERRY D. S. ; CAIRNS, J. 1985. Sediment


preference of the freshwater Asiatic clam, Corbicula fluminea. Nautilus,n 99,p 66-73.

5. CATALDO, D.H.. Dinámica poblacional y potencial bioindicador de contaminación


acuática del molusco bivalvo en el delta del río Paraná Corbicula fluminea.[Buenos
Aires]: Facultad de Ciencias Exactas y Naturales Universidad de Buenos Aires, 2001 175p.

6. BERG, H. B. Larval food and feeding behaviour. In: ARMITAGE, P. D.; CRANSTON, P. S.;
PINDER, L. C. V. (Ed.). The Chironomidae: biology and ecology of non-biting midges.
London: Chapman and Hall, 1995. cap. 7, p. 136-168.

7. BRINKHURST, R. O.; MARCHESE, M. R. Guia para la identificacion de oligoquetos


acuaticos cintinentales de Sud y Centroamerica. 2ª ed. São Tomé, Argentima:
Associacion Ciencias Naturales del Litoral, 1989. 179p.( Coleccion Clímax, n.6)

8. BROWN, V. A; BRUSSOCK, P. P. . Comparisosns of benthic invertebrates between riffles


and pools. Kluwer Academic Publisher. n 220, p99-108,1991.

9. BRUSSOCK, P. P.; BROWN, A V.; DIXON, J. C., Channel form and stream ecosystem
models. Wat. Res. Bull.n 21,p 859-866, 1985.

10. CALLISTO, M.; ESTEVES, F. A Categorização funcional dos macroinvertebrados


bentônicos em quatro ecossistemas lóticos sob influência das atividades de uma mineração
de bauxita na amazônia central (Brasil). Oecologia Brasiliensis n 5, p 223-234,. 1998.

11. CALLISTO, M.; ESTEVES, F. A. Distribuição da comunidade de macroinvertebrados


bentônicos em um ecossistema amazônico impactado por rejeito de bauxita – Lago Batata
(Pará, Brasil). Oecologia Brasiliensis, v. 1,, n. 1, p. 335-348, 1995.
71
12. COFFMAN, W. P.; FERRINGTON JR, L. C. Chironomidae. In: MERRITT, R. W.;
CUMMINS, K. W. (Ed.). An introduction to the aquatic insects of North America. 3. ed.
Dubuque: Kendall Hunt, 1984. cap. 25, p. 551-652.

13. COSTA, C.; VANIN; S.A. ; CASARICHEN; S.A. Larvas de coleoptera do Brasil. São
Paulo: USP Museu de Zoologia,. 1988. 277 pp.

14. CRANSTON, P. S. Introduction. In: ARMITAGE, P. D.; CRANSTON, P. S.; PINDER, L.


C. V. (Ed.). The Chironomidae: biology and ecology of non-biting midges. London:
Chapman and Hall, 1995. cap. 1, p. 1-7.

15. CUMMINS, K. W.. Trophic relations of aquatic insects. Annu. Rev. Entomol. n.18,
p.183-206, 1996

16. CUMMINS, K. W.; KLUG, M. J. Feeding ecology on stream invertebrates. Annual


Review of Ecology and Systematic, v. 10, p. 147-172, 1979.

17. CUMMINS, K. W.; MERRITT, R. W. Ecology and distribution of aquatic insects. In:
MERRITT, R. W.; CUMMINS, K. W. (Ed.). An introduction to the aquatic insects of North
America. Dubuque: Kendall/Hunt, 1996. cap. 6, p. 74-86.

18. CUMMINS, K. W.; WILZBACH, M. A.; GATES, D. M.; TALIFERRO, W. B. Shredders


and riparian vegetation. Leaf litter that falls into streams influences communities of stream
invertebrates. Bioscience, v. 39, n. 1, p. 24-30, 1989.

19. DA-SILVA, E. R., SALLES, F. F., BAPTISTA, M. S. As brânquias dos gêneros de


leptophlebiidae (insecta: ephemeroptera) ocorrentes no estado do Rio de Janeiro. Biota
Neotrópica. n.1,. 2002. 4p

20. DIAS, L. G.. Key to the genera of ephemerelloidea (insecta: ephemeroptera) from Brazil.
Campinas: Biota Neotropica, v.6; 2006.

21. DOMINGUEZ, E.; HUBBARD, M. D.; PETERS, W. L. Clave para las ninfas y adultos
de las familias y gêneros de Ephemeroptera (insecta) sudamericanos. Biol. Acuatica, La
Plata, n.16, p. 1-39, 1992.

22. DOMINGUEZ, E.; HUBBARD, M.D.; PESCADOR, M.L.. Los ephemeroptera en


Argentina: Fauna de agua dulce de la República Argentina.[Mar Del Plata]:Museo de La
Plata:. 1994. v. 33 142 p.

23. EDMONDSON, W.T. Fresh-water Biology. 2ed. New York:: J. Wiley, 1959. 1248 p.

24. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY – EPA. Elements of biomonitoring. In:


Revision to rapid bioassessment protocols for use in streams and rivers: periphyton,
benthic macroinvertebrates and fish. Washington,1996.p. 1-11. Cap. 3.

25. EPLER, J. H. Identification manual for the Larvae Chironomidae (Diptera) of Florida.
Tallahassee: Department of Environmental Protection. Division of Water Facilities, 1995.

26. FERNANDEZ, H. R.; DOMINGUEZ, E. Guía para la determinación de los artrópodos


bentónicos sudamericanos. Tucumán: Universidad Nacional de Tucumán/Faculdade de
Ciencias Naturales/Instituto Miguel Lillo, 2001.

27. FERNÁNDEZ, H. R.; DOMÍNGUEZ, E. Guia para la determinación de los artrópodos


bentônicos sudamericanos. San Miguel de Tucumán: Universidade de Tucumán., 2001.
72
282.p.

28. FERREIRA, H. L. M.. Relação entre Fatores Sedimentológicos e Geomorfológicos


de Trechos do Alto Rio das Velhas e Mudanças Estruturais na Biota Aquática. .
DEGEO/UFOP. 2001 (Proposta de Projeto de Mestrado)

29. FONSECA-GESSNER, A. A.; GUERESCHI, R. M. Macroinvertebrados bentônicos


na avaliação da qualidade da água de três córregos na Estação Ecológica de Jataí, Luiz
Antonio, SP, Brasil. In: SANTOS, J. E.; PIRES, J. S. R. (Ed.). Estudos integrados em
ecossistemas: Estação Ecológica de Jataí. São Carlos: Rima, 2000. cap. 28, p. 707-731.

30. FUSARI, L. M. Estudos das comunidades de macroinvertebrados bentônicos


das Represas do Monjolinho e do Fazzari no campus da UFSCar, município de
São Carlos, SP. 2006. 80f. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Recursos Naturais)-
Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2006.

31. HECKMAN, C. W. Encyclopedia of South American aquatic insects:


ephemeroptera. Netherlands: Kluwer Academic Publishers. 2002. 419p.

32. HECKMAN, C. W. Encyclopedia of South American aquatic insects: plecoptera.


Netherlands: Kluwer Academic Publishers,. 2003, 329p.

33. HOLZENTHAL, R. W. Neotropcal Trichoptera: taxonomy and biology nof adults


and larvae. Curitiba/Belo Horizonte: Universidade Federal do Paraná/Fundação Centro
Tecnológico de Minas Gerais, 1998. 1v.

34. INTERNACIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION - ISO 7828. Water


quality; methods of biological sampling, guidance on handnet sampling of aquatic
benthic macroinvertebrates. Zurique: ISO,1985. 6p.

35. JARDIM, F. G.. Transmissão da esquistossomose mansônica. In: Estudos integrados


do vale do Jequitinhonha. Belo Horizonte: CETEC, 1980. 308p. Relatório.

36. JOHNSON,. R. K.; WIEDERHOLM, T.; ROSENBERG, D. .M.. Freshwater


biomonitoring using individual organisms. Populations and species assemblages of benthic
Macroinvertobrates. In: ROSENBERg, D. M.; RESH, V. H. eds. Freshwater biomonitoring
and benthic macroinvertebrates), , New York: Chapman & Hall,.1992. p. 40-158

37. JUNQUEIRA, M.V. Emprego de bioindicadores de qualidade de água no


monitoramento de bacias hidrográficas II bacia do rio das Velhas. Belo Horizonte:
CETEC, 1988. 32p. Relatório.

38. JUNQUEIRA, M.V.. Biomonitoramento da qualidade da água da bacia do alto rio


das Velhas. Belo Horizonte: CETEC, 1998. 110p. Relatório.

39. JUNQUEIRA, M.V.. Desenvolvimento de métodos e técnicas de bioindicadores de


qualidade de água. 1ª Etapa. Belo Horizonte: CETEC, 1992. 64p. Relatório.

40. JUNQUEIRA, M.V.. Desenvolvimento de métodos e técnicas de bioindicadores de


qualidade de água na bacia do alto rio das Velhas. Belo Horizonte: CETEC, 1994. 70p.
Relatório.

41. LENAT, D. R.; WEISS, C. M. Distribution of benthic macroinvertebrates in Lakes


Wylie North Carolina- South Carolina. Raleight: School of Public Health, University of
North Carolina at Chapel Hill.Chapel Hill, 1973. Dep. Environ. Sci. Eng. Publ. n 331,269 p
73
42. LUOMA, S. N.; DAGOVITZ, R. ; AXTMANN, E.. Temporally intensive study of trace
metals in sediment and bivalves from a large river-estuarine system: Suisun bay/ Delta in
San Francisco bay. The Science of Total Environment,n 97/98,p 685-712. 1990

43. LUOMA, S. N. & J. L. CARTER,. Effects of trace metals on aquatic benthos. In:
Newman, M.C., McIntosh, A.W. (Eds.). Metal ecotoxicology: concepts and applications.
Lewis p: 261-300,1991

44. MACAN, T.T.. Methods for sumpling of botton fauna of story streams. Mitt Intern. Ver.
Limnol., v.8, 1958

45. MAGURRAN, A. E. Ecological diversity and measurement. Princeton: Princeton


University Press, 1988.

46. MALEK, E. A.. A guide for the identification of the snail intermediate host of
schistosomiasis in the Americ. Washington: Pan American Health Organization, 1968

47. MARQUES, M. G. S. M.;FERREIRA, R.L ; BARBOSA, F. A. R. A comunidade de


macroinvertebrados aquáticos e características limnológicas das Lagoas Carioca e da
Barra, Parque Estadual do Rio Doce, MG. Revista Brasileira de Biologia. v. 2, n.5, p. 203-
210, 1999.

48. MARQUES, M. G. S. M.; FERREIRA, R. L.; BARBOSA, F. A. R. Macroinvertebrate


community and limnological caracteristics of Lagoa Carioca and Lagoa da Barra, State Park
of Rio Doce, Minas Gerais, Brazil. Brazilian Journal of Biology, v. 59, n. 2, p. 203-210,
1999b.

49. MARQUES, M. M. G. S. M.; BARBOSA, F. A. R.; CALLISTO, M. Distribution and


abundance of Chironomidae (Diptera, Insecta) in South-East Brazil. Brazilian Journal of
Biology, v. 59, n. 4, p. 1-13, 1999a..

50. MERRITT, R. W.; CUMMINS, K. W. An introduction to the aquatic insects of North


America. 2.ed., Kendall/Hunt: Dubuque: 1984. 722p.

51. MERRITT, R.W; CUMMINS, K.W. An introduction to the aquatic insects of North
America. Kendall: Hunt Publication Co., 1984.

52. MINSHALL, G. W.. Aquatic insect-substratum relationships. In: RESH, V. H,.


ROSENBERG, D. M. (eds) The EcologY of Aquatic Insects. New York: Praeger,. 1984

53. MORETTI, M. S. Decomposição de detritos foliares e sua colonização por


invertebrados aquáticos em dois córregos na Cadeia do Espinhaço (MG). 2005. 63f.
Dissertação (Mestrado em Ecologia, Conservação e Manejo de Vida Silvestre)-Universidade
Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2005.

54. NIESER, N.; MELO, A.L.. Os heterópteros aquáticos de Minas Gerais. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 1997. 177p.

55. PAMPLIN, P. A. Z.; ALMEIDA, T. C. M.; ROCHA, O. Composition and distribution


of benthic macroinvertebrates in Americana Reservoir (SP, Brazil). Acta Limnologica
Brasiliensia, v. 18, n. 2, p. 121-132, 2006.

56. OLIFIERS, M.H. ; DORVILLÉ, L. F. M. ; NESSIMIAN, J. L. ; HAMADA, N. . A key to


brazilian genera of plecoptera (insecta) based on nymphs. Zootaxa,. v. 652, p. 1-15, 2005

74
57. OLIVEIRA, L. G.; FROEHLICH, C. G. Diversity and community struture of aquatic
insects ( Ephemeroptera, Plecoptera and Trichoptera) in a mountain in Southeastern Brazil.
Acta Limnológica Brasiliensia, v. 9, p. 139-148, 1993.

58. PAPROCKI, H.;HOLZENTAL, R. W.; BLAHNIK, R. J. Checklist of the trichoptera


(insecta) of Brazil I. Biota Neotropica..n4,p.1-22, 2004

59. PATRICIO, F.C.. Padronização e consolidação metodológica de um índice biótico


de qualidade de água para ambientes lóticos: bacia do rio Paraíba do Sul. Belo
Horizonte: CETEC, 2007. 106p. Relatório.

60. PENNAK, R. W. Fresh water invertebrates of the United States. 2 ed. New York: John
Wiley & Sons. 1978. 803p.

61. PÉRES, G. R. ; ROLDAN, G. Guia para el estudo de los macroinvertebrados


acuáticos del departamento de Antioquia. Bogotá: Universidade de Antioquia, Facultad
de Ciencias Exactas y Naturales, 1988. 217 p.

62. PES, A.M.O.; HAMADA, N.; NESSIMIAN, J.L.. Identification key to families and genera
of larvae of Trichoptera from Central Amazonia, Brazil.: Revista Brasileira Entomologia,
São Paulo. v. 49,. 2005

63. REICE, S.R.; WOHLENBERG, M. Monitoring freshwater benthic macroinvertebrates


and benthic processes: measures for assessment of ecosystem health.[s.l]: [s.n] 1993.
p. 488.

64. RESH, V.H.; MYERS, M.J.; HANNAFORD, M.J. Macroinvertebrates as biotic


indicators of environmental quality. Methods in stream ecology. San Diego: Academic
Press, 1996.p. 647-667

65. RESH, V.H.; ROSENBERG, D.M.. The ecology of aquatic insects. New York: Praeger
Publishers, 1984. 625 p.

66. ROLDÁN - PÉREZ, G.. Guía par el estudio de los macroinvertebrados acuáticos del
Departamento de Antioquia.. Bogotá: Presença ,1988. 217 p.

67. SALLES, F.F; DA-SILVA, ER; HUBBARD, M.D.; SERRÃO, J.E. As espécies de
ephemeroptera (insecta) registradas para o Brasil. Biota Neotropica. v.4, n2, p1-34. . 2004

68. SHUMUDE,K.L. Efects of habitat complexity on macroinvertebates colonization on


artificial substrats in north temperates lakes.J.N.Am Benthol. Soc.v 17,n1 p.73-80. 1998.

69. SIMPSON, K.W.; BODE, R.W. Common larvae of Chironomidae (Diptera) from New
York state streams and rivers with particular reference to the fauna of artificial substrates.
Bulletin/New York State Museum and Science Service, n. 439, p. 1-105, 1980.

70. STARK, J. D.; BOOTHROYD, I. K. G; HARDING, J. S.; MAXTED, J. R.; SCARSBROOK,


M. R.. Protocols for sampling macroinvertebrates in wadeable streams New Zeland:
Macroinvertebrate Working Group Report. Prepared for the Ministry for the
Environment. Sustainable Management Fund Project., n. 5103, p.57, 2001.

71. STRIXINO, G.; TRIVINHO-STRIXINO, S. Chironomidae (Diptera) associados a troncos


de árvores submersos. Revista Brasileira de Entomologia, v. 42, n. 2/4, p. 173-178, 1998.

72. TRIVINHO-STRIXINO, G. Larvas de Chironomidae (Díptera) do Estado de São


75
Paulo: Guia de identificação e diagnose dos gêneros. São Carlos: PPG-ERN/
UFSCAR,.1995. 229p.

73. WANTZEN,K.M.; PINTO-SILVA,V. Uso de substrato artificial para avaliação de impactos


do assoreamento sobre macroinvertebrados bentônicos em um Córrego de Cabeceiras no
Pantanal do Mato Grosso, Brasil. Revista Brasileira de Recursos Hídricos – RBRH. v.11,
n. 1, p 9-107, 2006.

74. WANTZEN,K.M.; PINTO-SILVA,V. Uso de substrato artificial para avaliação de impactos


do assoreamento sobre macroinvertebrados bentônicos em um Córrego de Cabeceiras no
Pantanal do Mato Grosso. Brasil. Revista Brasileira de Recursos Hídricos – RBRH. v.11,
n. 1, p 9-107, 2006.

75. WIGGINS, G.B.. Larvae of the North American caddisfly genera (trichoptera). 2.ed.
Toronto: Ed. University of Toronto Press. 1996 .456p.

76
7.4 Sugestão de Ficha de Coleta

77
ANOTAÇÕES

Você também pode gostar