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Aula 04 Administracao de Recursos Materiais PDF
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AULA 04
DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS
ESTRUTURA PARA DISTRIBUIÇÃO
MODALIDADES DE TRANSPORTE
SUMÁRIO PÁGINA
INTRODUÇÃO 1
1. DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS 2
3. MODALIDADES DE TRANSPORTE 5
4. QUESTÕES COMENTADAS 22
6. GABARITOS 30
INTRODUÇÃO
Olá, pessoal,
Chegamos ao quarto encontro e hoje teremos uma aula menos densa e com
um conteúdo mais tranquilo. Vamos à aula!!!
Dúvidas podem ser enviadas diretamente para o meu e-mail:
rabello_jr@yahoo.com.br
Os Armazéns4
Apesar dos modernos sistemas de distribuição vigentes atualmente, como
entregas programadas diretas das linhas de montagem ou contrapedidos
atendidos em horas, os armazéns continuam a existir e continuarão por
muito tempo. Seu alto custo decorre muitas vezes da má administração e da
falta de organização.
Entre o armazém e a gerência deve haver um sistema de informações que
permita colocar produtos em locais conhecidos em uma ordem conhecida,
retirá-los rapidamente e na quantidade necessária, e ter uma rotação
correta (por exemplo, FIFO - first in, first out, ou primeiro a entrar, primeiro
a sair).
As empresas devem ter instalações com docas que permitam a carga e a
descarga rápidas de veículos, e espaços para separação de cargas que
permitam o cross docking, isto é, a separação de cargas recebidas em lotes
menores, para serem despachados sem armazenamento local, ou a mistura
de cargas de produtos diferentes em lotes consolidados para clientes
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específicos.
Pesquisa Operacional
Suponha que uma empresa de construção civil disponha de três usinas de
asfalto e tenha contratos para asfaltar cinco estradas em diferentes pontos
da região. Qual deveria ser a programação de sua frota de entregas para
minimizar os custos de transporte?
Esse tipo de programação pode ser otimizado usando modelos de pesquisa
operacional, como a programação linear e o algoritmo dos transportes.
Frequência de entrega
É referente à quantidade de entregas realizadas pelo fornecedor durante o
período de um mês. Quanto maior a frequência de entregas, menor o
estoque necessário.
Existem diversas formas de se realizar uma entrega de produtos:
Entrega descentralizada – o material é separado na fábrica no mix
e na quantidade pedida por cliente, é retirada pelo veículo escolhido e
enviado diretamente ao cliente final, não passando por operações
intermediárias;
Entrega centralizada com estoque no Centro de Distribuição (CD) –
o material é separado na fábrica no mix e em quantidade necessária
no centro de distribuição. Lá é feita uma estocagem até a liberação
dos pedidos dos clientes regionais, o material é separado, consolidado
por cliente e enviado.
Entrega centralizada com Cross Docking (CD) simples – No CD
o material entrante já é separado e consolidado por cliente sem passar
pelo estoque do CD;
Entrega centralizada com Cross Docking avançado - O material
já é separado e consolidado por cliente na fábrica. No CD a carga é
apenas redistribuída por veículos e roteiro regional.
Integração Vertical
Nesta estrutura, o produtor e os intervenientes atuam como um todo, e a
gestão das funções realizadas pelos membros do canal é dirigida por apenas
um componente. De grosso modo, a gestão de todas as atividades
necessárias para a realizar a função de distribuição é centralizada. Esta
Integração Horizontal
Resulta da cooperação de duas ou mais empresas, independentes entre si,
para conjuntamente colocarem recursos, através de um vínculo contratual
ou pela criação de uma nova empresa.
Sistema Multicanal
Estrutura cada vez mais frequente onde um produtor opta, por exemplo,
pela utilização de um canal longo para venda através de outras empresas,
de forma a aumentar o seu alcance, e paralelamente opera através de um
canal curto ou direto. Um exemplo simples de compreender são as indústrias
que comercializam os seus produtos em retalhistas e paralelamente
permitem a venda direta ao cliente final nas suas instalações, através de um
pequeno estabelecimento comercial, vulgo “loja de fábrica”.
3. MODALIDADES DE TRANSPORTE4
Transportes
O modal escolhido deve combinar com os sistemas de movimentação de
materiais e de armazenagem, além de ser flexível. Se aempresa está
preparada para trabalhar com contênineres enviados a distribuidores e o
mercado muda, exigindo a entrega direta ao consumidor de lotes parciais,
como proceder?
DISTRIBUIÇÃO E TRANSPORTE4
Sistema de transporte
Transporte refere-se aos vários métodos para movimentar produtos.
Algumas das alternativas mais populares são os modos rodoviários,
ferroviários e aeroviários. A administração da atividade de transporte
geralmente envolve decidir quanto ao método de transporte, aos roteiros e à
utilização da capacidade dos veículos. Enquanto o transporte adiciona valor
de lugar ao produto, o estoque agrega valor de tempo. Para agregar esse
valor dinâmico, o estoque deve ser posicionado próximo aos consumidores
ou aos pontos de manufatura. O número normalmente grande desses pontos
Ferroviário
É um sistema de transporte lento, de matérias-primas ou manufaturados,
porém, de baixo valor para longas distâncias.
Aeroviário
Apesar de um transporte caro, sua vantagem se dá por sua velocidade
principalmente em longas distâncias, sem calcular o tempo de coleta e
entrega e também o manuseio no solo. Sua vantagem em termos de perdas
e danos é bastante segura, não há necessidade de reforços e embalagens,
desde que o trecho terrestre não exponha a carga e que no aeroporto elas
não estejam sujeitas a roubo.
Hidroviário
A disponibilidade e confiabilidade são fortemente influenciadas pelas
condições meteorológicas. Além de manusear mercadorias a granel, esse
meio de transporte também leva bens de alto valor, principalmente
operadores internacionais, que costumam transportar em contêineres.
Dutoviário
Sua movimentação é bastante lenta, mas a lentidão é compesada pelas 24
horas por dia de trabalho sem descanso. Fatores meteorológicos não são
significativos, envolvendo elevado custo de capital e baixo custo operacional.
Negociação de fretes
Se o gerente de transporte considera que existe uma condição que favorece
as circunstâncias operacionais, é o caso de solicitar redução nos fretes.
Competição
Na existência de diferenças significativas entre serviços de transportes
diferentes ou entre os fretes mais favoráveis. Isso só funciona se o cliente
for importante e tiver bom relacionamento com o prestador do serviço.
Produtos semelhantes
Pode ser negociado o preço de fretes de produtos semelhantes, isto é, no
paso, no volume, na fragilidade e no risco. Podem-se comparar também
produtos similares, se não houver frete específico.
Custos logísticos
Os custos de transporte dos materiais adquiridos tendem a compor o custo
do produto vendido, como se fosse custo de material. Os custos de
transporte de distribuição, geralmente, aparecem como despesas de vendas
e, por fim, outros custos aparecem como despesas adminstrativas. E, com
relação às atividades logísticas, quase nenhuma revidência ou detalhamento
é apresentado. O gerenciamento desses custos pode ser focado de acordo
com os objetivos desejados. Pode-se, assim, desenvolver uma sistemática
para atender às necessidades dessas atividades, formando uma ferramenta
excepcional para incorporar todas as atividades existentes na cadeia de
suprimentos. A gestão de custos logísticos deve extrapolar todos os limites
da empresa e sua análise integra o custo total logístico utilizando o conceito
de Valor Agregado.
Ballou (1995) afirma que o custo total logístico é a soma dos custos de
transporte, estoque e processamento de pedido e pleno atendimento do
cliente. Sob a perspectiva da Cadeia de Suprimento, com as decisões
tomadas com base no conceito de custo total logístico não se consegue ver e
analisar os custos existentes externamente à empresa e que compõem o
custo total logístico. É sabido que muitas empresas utilizam o conceito de
Valor Agregafo na avaliação de seu desempenho. Por isso, a gestão de
custos com eficácia nos conduz a uma abordagem mais ampla, que
visualize, também, as ativisades externas ao ambiente da empresa.
O Método dos Centros de Custos continua sendo uma das principais
ferramentas de apuração de custos, por meio do qual a empresa mapeada
em centros de custos, que correspondem aos diversos departamentos da
organização. Esse processo de divisão em centros de custos preserva a
estrutura formal da empresa. Está estruturado como um sistema de duas
etapas. A primeira divide a empresa em centros de custos e distribuem-se
os itens de custos a serem alocados aos produtos nestes centros, atravás de
bases de rateio; assim, obtém-se os custos totais do período para cada
centro de custos. Na segunda etapa, os custos são alocados dos centros aos
produtos.
O Custo Padrão é uma das principais ferramentas de custeio empresarial. O
Custo Padrão não se constitui num método, propriamente dito, de apuração
de custos, uma vez que ele por si só não se sustenta, necessitando de uma
metodologia de apoio para que seja possível definir os padrões e os custos
realmente ocorridos, para fazer a comparação e identificar as diferenças e os
devios, o que constitui o seu objetivo. É um custo estimado calculado antes
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de se iniciar o processo produtivo. Baseia-se nos custos de produção
(períodos anteriores) de uma empresa industrial. Pode fixar como padrão
custos para cada produto a ser fabricado. Portanto, define-se o padrão para
gastos com materiais, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação. Quanto
maior os detalhamentos do padrão em relação a cada elemento participante
do custo, melhores resultados serão obtidos.
2. (CESPE/SEAD/SES/SE/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2008)
Nas entregas centralizadas com cross docking avançado, o material
é separado na fábrica no mix, em quantidades solicitada por cada
cliente, retirado por veículo apropriado e enviado diretamente ao
cliente final.
Comentário:
Na entrega centralizada com Cross Docking (CD) avançado o material já é
separado e consolidado por cliente na fábrica. No CD a carga é apenas
redistribuída por veículos e roteiro regional. Portanto, não é enviado
diretamente ao cliente final.
Gabarito: Errada
3. (CESPE/SEAD/SES/SE/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2008)
Denomina-se multimodal o deslocamento de produtos utilizando
vários meios de transporte.
Comentário:
Perfeita. Prá variar, vamos ver um conceito legal sobre transporte
multimodal:
Lei 9.611/98, Art. 2º Transporte Multimodal de Cargas é aquele que, regido
por um único contrato, utiliza duas ou mais modalidades de transporte,
desde a origem até o destino, e é executado sob a responsabilidade única de
um Operador de Transporte Multimodal.
Gabarito: Certa
4. (CESPE/SEAD/SES/SE/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2008)
O sistema de distribuição requer canais de distribuição, ou seja,
formas de entrega direta ao cliente final.
Comentário:
Os canais de distribuição não significam, necessariamente, formas de
entrega DIRETA ao cliente final.
5. (CESPE/CEARÁPORTOS/ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO
LOG/2004)
A distribuição física trata não somente do transporte, mas também
de aspectos como estocagem e processamento de pedidos dos
produtos finais das empresas.
Comentário:
“A distribuição física de produtos ou distribuição física são os processos
operacionais e de controle que permitem transferir os produtos desde o
ponto de fabricação, até o ponto em que a mercadoria é finalmente entregue
ao consumidor”7.
Gabarito: Certa
6. (CESPE/IFB/PROFESSOR DE LOGÍSTICA/2011)
Uma estrutura mais centralizada com menos armazéns tende a ter
custos maiores de transporte de saída de produtos acabados.
Comentário:
Alto grau de descentralização (mais armazéns) apresenta um maior custo
total de manutenção de estoques do que uma rede com alto grau de
centralização (menos armazéns). Porém, “Uma estrutura mais
centralizada com menos armazéns tende a ter custos maiores de
transporte de saída de produtos acabados”, tende a gerar custos
maiores de transporte de saída de produtos acabados na medida em que se
passa a ter poucas oportunidades de modais e às vezes uma longa espera
entre um carregamento e outro.
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Gabarito: Certa
7. (CESPE/IFB/PROFESSOR DE LOGÍSTICA/2011)
Os depósitos de distribuição são espaços em que os produtos são
armazenados por longos períodos, com o objetivo de proteger as
mercadorias até que sejam solicitadas, sendo reduzido o manuseio.
Comentário:
Os depósitos de distribuição são espaços em que os produtos são
armazenados por CURTOS períodos, com o objetivo de proteger as
mercadorias até que sejam solicitadas, sendo reduzido o manuseio.
Gabarito: Errada
8. (CESPE/IFB/PROFESSOR DE LOGÍSTICA/2011)
No cross-docking (docas cruzadas) os produtos que chegam aos
pontos de distribuição são rearranjados em novas cargas menores e
mistas, contendo outros produtos, para que essas cargas sejam
despachadas em seguida para os varejistas.
Comentário:
A separação de pedidos no armazém pode ser imaginada como uma
operação de embalagem. Em um armazém de bens de consumo, grandes
embalagens são recebidas, por exemplo, em cargas fechadas ou cargas
paletizadas, e fracionadas em unidades menores - em caixas de despacho,
conforme os pedidos são separados. Os pedidos são então reembalados em
cargas mistas para entrega à clientes, como por exemplo, varejistas. Às
vezes, os pedidos são tão pequenos que os itens individuais são separados
das caixas de despacho e reembalados para entrega. Em muitos casos, a
embalagem de entrega é simplesmente a caixa original ou palete
reembalado com uma carga combinada. Em outros, paletes ou caixas
retornáveis são usados para entrega aos varejistas. Armazéns modernos
frequentemente são chamados Centros de Distribuição (CD), para enfatizar
que apenas lucram movimentando mercadorias. Para um CD, a estocagem
representa uma operação que não agrega valor ao produto.
Gabarito: Certa
9. (CESPE/IFB/PROFESSOR DE LOGÍSTICA/2011)
A entrega direta é uma configuração logística de suprimento em que
o fabricante estabelece relação direta e presencial com o consumidor
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por meio de pontos de varejo.
Comentário:
Entrega direta significa que não há, por exemplo, transbordo em filiais. Mas
essa entrega não significa, necessariamente, uma relação direta e presencial
com o consumidor. Ex: uma carga pode ser remetida pelos correios
diretamente ao cliente. Com isso, não relação direta e presencial.
Gabarito: Errada
2. (CESPE/SEAD/SES/SE/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2008)
Nas entregas centralizadas com cross docking avançado, o material é
separado na fábrica no mix, em quantidades solicitada por cada cliente,
retirado por veículo apropriado e enviado diretamente ao cliente final.
3. (CESPE/SEAD/SES/SE/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2008)
Denomina-se multimodal o deslocamento de produtos utilizando vários
meios de transporte.
4. (CESPE/SEAD/SES/SE/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2008)
O sistema de distribuição requer canais de distribuição, ou seja, formas de
entrega direta ao cliente final.
5. (CESPE/CEARÁPORTOS/ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO
LOG/2004)
A distribuição física trata não somente do transporte, mas também de
aspectos como estocagem e processamento de pedidos dos produtos finais
das empresas.
6. (CESPE/IFB/PROFESSOR DE LOGÍSTICA/2011)
Uma estrutura mais centralizada com menos armazéns tende a ter custos
maiores de transporte de saída de produtos acabados.
7. (CESPE/IFB/PROFESSOR DE LOGÍSTICA/2011)
Os depósitos de distribuição são espaços em que os produtos são
armazenados por longos períodos, com o objetivo de proteger as
mercadorias até que sejam solicitadas, sendo reduzido o manuseio.
9. (CESPE/IFB/PROFESSOR DE LOGÍSTICA/2011)
A entrega direta é uma configuração logística de suprimento em que o
fabricante estabelece relação direta e presencial com o consumidor por meio
de pontos de varejo.
1. C 2. E 3. C 4. E 5. C
6. C 7. E 8. C 9. E 10. E
BIBLIOGRAFIA