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MARCOS VINICIUS ELLERO - 51718114

RAFAEL DA FONSECA PINTO - 51620915
THAIS MAYNARA SANTOS DE LIMA – 51710518

CERTAS PALAVRAS PRECISAM SER DITAS

DOCUMENTÁRIO CURTA-METRAGEM

Santos
2019
 Certas palavras precisam ser ditas

Marcos Vinicius Ellero

Thais Maynara Santos de Lima
Rafael da Fonseca Pinto 1

Fernanda Gomes do Nascimento2

Centro Universitário São Judas – Campus Unimonte, Santos, SP

RESUMO Commented [2]: O resumo precisa contar toda a

história do paper, desde a introdução até as
considerações, de forma resumida, claro.
O presente relatório busca caracterizar os processos de trabalho que ocorreram durante a produção do
documentário curta-metragem “Certas palavras precisam ser ditas”. O filme aborda a relação do diretor
com a ausência da mãe, a partir dos relatos de sua família, expondo as redes de afeto que a compõem.
Para isso, utiliza como dispositivo documental a experiência pessoal, entendendo que o efeito do eu em
jogo e as tensões provenientes da relação diretor/personagem(ns) são mecanismos importantes para
estabelecer uma conexão mais subjetiva com a história, a memória e as redes nelas presentes, sendo esse
o foco principal da narrativa do curta-metragem.

PALAVRAS-CHAVE
documentário; processo imersivo; memória; família.

1
Alunos do curso de Cinema e Audiovisual da São Judas – Campus Unimonte

2
Orientador do Projeto Interdisciplinar
1. INTRODUÇÃO Commented [3]: A introdução apresenta e dá
fundamentos sobre
- temas abordados
Quando pensamos em documentário, inevitavelmente, carregamos o senso comum de que - áreas profissionais empregadas
estamos falando de um gênero cinematográfico que traz a realidade para a tela. Essa noção nasce - cliente ou situação problema atendidos

juntamente com os primeiros passos do cinema, já que os primeiros filmes produzidos eram registros é o lugar para sua fundamentação teórica e referências
bibliográficas.
documentais das atividades urbanas da época, como a saída dos trabalhadores de uma fábrica ou a
chegada de um trem na estação. Porém, com o passar do tempo o documentário adquire novas noção e
construções que se afastam da ideia de verdade como algo rígido, se aproximando entendendo que
existem verdades, pedaços fragmentados de fatos, que se misturam com a subjetividade do sujeito que
a registra.

Altafini (1999, p. 2) reflete sobre esse tipo de documentário que começa a ganhar força após os
anos 60:

“O moderno documentário, geralmente trabalha com fragmentos de

uma realidade, buscando a reflexão e a compreensão aprofundada da questão
abordada, deixando para o espectador o papel de relaciona-la com seu
contexto histórico, econômico, político, social e cultural. O documentário
coloca os próprios vivenciadores de determinada realidade narrando suas
impressões e experiências muitas vezes de forma contraditória ao tema da
produção, mas contribuindo como exemplo da complexidade da realidade
abordada, permitindo ao espectador suas próprias conclusões. ”

Desse modo, novos dispositivos para a execução do documentário começam a aparecer,

inovando a linguagem dentro do gênero, rompendo com o documentário clássico e sendo inspirado cada
vez mais pelo cinema ficcional. Os filmes passam a assumir posições mais subjetivas, entendendo que
os documentos audiovisuais são pontos de vista, interpretações do cineasta sobre determinado fato.

O curta-metragem “Certas palavras precisam ser ditas”, se vincula ao documentário moderno,

vez que busca explorar a relação entre o diretor com a ausência da mãe. Para isso, o filme procura
revisitar as relações familiares, a partir das narrativas parciais e intrínsecas dos membros dessa família.
Esses relatos estão mais próximos da incerteza das memórias do que da veracidade dos acontecimentos.
Pensando nessa política de rememoração, o documentário se propõe então uma experiência pessoal
inserida nos fragmentos de memória dos entrevistados.

“(...) o espaço do próximo (o íntimo, a casa), e às recordações familiares e

subjetivas (...) torna a escrita de si ensejo para religar a memória a sua natureza
processual e reinscrevê-la no presente. Em sua recusa em oferecer-se
congelado e pronto a ser acessado, o passado só pode surgir na relação com o
presente que o ativa no ato mesmo da escritura cinematográfica. Nessa
 medida, ao contrário de pensar a memória como inerte, apartada do cotidiano,
a ser resgatada por um movimento histórico de preservação e reconstrução do
passado, (...) permitiria ao sujeito habitar a memória sem consagrar-lhe um
lugar específico” (VEIGA, 2016: 3).

Nessa ótica, o subjetivismo da história se transforma em potência para reescreve-la, dando

espaço para as diversas lembranças e contradições da experiência encarnada no vivido e elaborada
nesses relatos. Ao se colocar como narrador de memórias e, consequentemente, personagem, o diretor
se coloca em um terreno limítrofe, onde as tensões do ser e do parecer se misturam e as noções de si se
atualizam, colocando as relações entre o presente (filme) e o passado (memória) em nesse jogo de tensão
o tempo todo.

FRASE PAULO FREIRE QUE NÂO LEMBRO

2. OBJETIVO Commented [4]: Qual a intenção do projeto?

O documentário tem como objetivo estabelecer um resgate da memória como formação dos

3. JUSTIFICATIVA Commented [5]: Por que a escolha deste tema e

projeto?
Como ele contribui para o aprendizado nas disciplinas
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4. REGISTRO DO PROCESSO
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non feugiat sed, mattis id erat. Commented [6]: Que metodologia será usada para
conduzir o projeto? Por que ela é adequada?
Qual o cronograma?
4.1. ETAPA A Commented [7]: Para cada etapa, faça um registro do
que aconteceu e a que resultados chegaram.
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atividades que aconteceram em cada etapa.
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cada etapa?
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4.2. ETAPA B

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4.3. ETAPA C

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4.4. ETAPA D

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5. DOCUMENTAÇÃO DO PRODUTO Commented [8]: Qual foi o resultado? (Relatório

técnico)
Que feedbacks receberam?
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5.1. PEÇA A Commented [9]: Se houver mais de uma peça
produzida, especificar uma a uma.
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5.2. PEÇA B

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6. CONSIDERAÇÕES Commented [10]: Que aprendizados construíram?

Como a teoria apoiou a prática?
Como o projeto provocou aprendizado em cada
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7. REFERÊNCIAS
SOBRENOME, N. Título do livro: subtítulo. Cidade: Editora, ano.

ALTAFINI, Thiago. Cinema documentário brasileiro: evolução histórica da linguagem. São Paulo:
Mimeo. 2 p. 1999.
APÊNDICE Commented [11]: Itens produzidos pelo grupo
ANEXO Commented [12]: Itens produzidos por outros