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PATRIMÔNIO FAMILIAR COMO PODER POLÍTICO LOCAL:

O COMPORTAMENTO ELEITORAL NO MUNICÍPIO DE FAXINAL – PR (1951-2015)

Arildo Ferreira de Castro1


Wander de Lara Proença2
Resumo
O presente artigo apresenta uma pesquisa historiográfica sobre a história local, tendo como recorte
de análise o poder executivo e legislativo no município de Faxinal, entre 1951 e 2015. É resultado do
projeto de implementação do PDE no ambiente escolar, que teve como objetivo introduzir alunos na
prática de pesquisa e produção do conhecimento histórico mediante o manuseio de arquivos locais,
depoimentos, registros de memória e participações interativas no desenvolvimento das atividades de
intervenção pedagógica. Como resultado final, propõe-se que o trabalho produzido constitua-se em
material de ensino para uso por professores no ensino de história do Paraná.

Palavras-chave: História Regional e Local. Família. Poder Político. Eleição. Material


didático.

Introdução

O Trabalho apresentado neste artigo foi desenvolvido a partir da área


temática: História e Historiografia do Paraná, tendo como recorte de análise o poder
executivo e legislativo no município de Faxinal, entre 1951 e 2015. Tal atividade
envolveu diretamente alunos da 1ª série do curso de Formação de Docentes do
Colégio Estadual Érico Veríssimo, no período de fevereiro a julho de 2017.
Durante as últimas décadas a escola pública brasileira passou a atender um
número cada vez maior de estudantes oriundos das classes populares. Com essa
nova característica, intensificou-se a necessidade de discussões continuas sobre o
novo papel da escola pública no projeto de sociedade que se quer para o país.
Precisamos ter clareza sobre qual formação iremos proporcionar a esses sujeitos e
definir que tipo de participação lhes caberá na sociedade.
Nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica da Secretaria do Estado da
Educação do Paraná fica evidente a necessidade de uma reorientação na política

1
Autor. Professor de História do Ensino Fundamental e Médio da Rede Estadual de Ensino do Estado
do Paraná, em Faxinal, no Colégio Estadual Érico Veríssimo. Graduado em História pela FAFIMAN,
com Pós Graduação em História Política e Econômica do Brasil pela FAFIMAN.
2
Orientador. Doutor em História; professor do Departamento de História da Universidade Estadual de
Londrina - UEL.
curricular com o objetivo de construir uma sociedade justa onde as oportunidades
sejam iguais para todos.
Desta perspectiva, propõe-se que os conhecimentos contribuam para a crítica
às contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da
sociedade contemporânea. Porém, sabemos que desde o momento que a História
passou a existir como disciplina escolar no Brasil, até início do Século XXI,
predominou a narrativa histórica tratada de modo linear, cronológica e harmônica,
conduzida pelos heróis em busca de um ideal de progresso de nação, onde os
grandes heróis são vistos como sujeitos da história narrada, exemplos a serem
seguidos, e o Estado figura como o principal sujeito histórico, responsável pelos
grandes feitos da nação, exemplificado nas obras dos governantes e das elites
condutoras do país.
A construção desse artigo, a partir da introdução dos alunos na prática de
pesquisa e produção do conhecimento histórico mediante o manuseio de arquivos
locais, depoimentos e registros de memória, teve como objetivo analisar a
comportamento eleitoral do município de Faxinal, para identificar as famílias que
tiveram representantes no poder executivo e legislativo do município desde sua
criação em 1951 até 2015.
Entendemos que esse artigo pode contribuir para a reorganização da idéia de
poder no município de Faxinal a partir da compreensão de que o conhecimento da
realidade social passa pelo conhecimento dos mecanismos de poder e pela
construção dos projetos de poder.
Através desta pesquisa sobre o comportamento eleitoral do município de
Faxinal conseguimos identificar os vereadores e prefeitos com vínculos familiares,
que compuseram o poder legislativo e executivo do município e buscamos também
identificar os elementos que nos ajudam a compreender como as famílias
conseguem manter seus descendentes, que se sucedem ao longo das eleições,
utilizando-se da força eleitoral como patrimônio de poder político local.

Revisão de Literatura
Até o início do século XXI, predominou no Brasil um tipo de história política,
considerada tradicional. Segundo Schmidt e Cainelli (2004), essas correntes
historiográficas amparavam-se nos estudos de fatos, na neutralidade do historiador
e na explicação histórica. Tal explicação, porém, reduzia-se aos fatos políticos e à
história como produto da ação de heróis.
A partir do século XXI, diversas tendências historiográficas convergiram no
sentido de desqualificar a história política tradicional. O historiador Francês Jacques
Julliard sintetiza muito bem as acusações em relação à história política:
A história política é psicológica e ignora os condicionamentos; é elitista, talvez
biográfica, e ignora a sociedade global e as massas que a compõem; é
qualitativa e ignora as séries; seu objetivo é o particular e, portanto, ignora a
comparação; é narrativa, e ignora a análise; é idealista, e ignora o material; é
ideológica e não tem consciência de sê-lo; é parcial e não o sabe; prende-se
ao consciente e ignora o inconsciente; visa aos pontos precisos e ignora o
longo prazo; em uma palavra, uma vez que essa palavra tudo resume na
linguagem dos historiadores, é uma história factual (JULLIARD, 1976, p.181).

Podemos perceber, no entanto, que mesmo com todas as críticas em relação


à história política, ela nunca deixou de estar presente. Segundo Francisco Falcon
(1997, p.59), a condenação da história política não levou à exclusão do político e,
sobretudo, do poder, das preocupações de historiadores mais críticos como Bloch,
Lefebvre, Goubert..., embora a partir de premissas totalmente diferentes.
Ainda segundo Francisco Falcon: “História e poder são como irmãos
siameses-separá-los é difícil; olhar para um sem perceber a presença do outro é
quase impossível” (1997, p.53).
O que na verdade aconteceu, foi a reorganização da história política, com a
terceira geração dos Annales, onde o global deixou de ser pensado em termos de
totalidade mas como espaço de dispersão de múltiplas unidades. Não existe mais a
história, a grande história, mas as múltiplas histórias.
É possível entender a história política como uma especificação da história,
assim como a história econômica, social, cultural e outras. Foram lançadas novas
luzes sobre o político, o Estado, suas relações com a sociedade civil, além de
abrirem a investigação histórica à questão muito mais ampla do poder e das formas
de dominação.
Foucault (1979) foi um autor que contribuiu para a compreensão desta nova
relação de poder, colocando em destaque a relação entre as diferentes práticas
sociais e a pluralidade e onipresença não do poder, mas dos poderes nos mais
diversos espaços-família, escola, asilos, prisões, hospitais, fábricas etc.
A partir dessa nova concepção historiográfica denominada de nova história,
passou também a existir uma diversificação no conceito de fonte histórica, como cita
a historiadora Ana Maria Carvalho de Oliveira:
(...) A Nova História, em suas diversas expressões, contribuiu para
renovação e ampliação do conhecimento histórico e dos olhares da história,
na medida em que foram diversificados os objetos, os problemas e as
fontes. A História Regional constitui uma das possibilidades de investigação
e de interpretação histórica. (...) Através da História Regional busca-se
aflorar o específico, o próprio, o particular (OLIVEIRA, 2003, p. 15).

A partir da década de 1980, surgem novas abordagens sobre a História, a


partir de conteúdos vinculados a história regional e local, aproximando cada vez
mais o historiador do seu objeto de estudo, rompendo com “uma história distante do
seu tempo presente, de suas experiências de vida, de suas expectativas e desejos”
(FERNANDES, 1995, p.4).
Segundo Luiz Carlos Borges da Silva:
o fundamental é tornar as aulas mais prazerosas, levando os alunos a
perceberem que sua própria vida já é uma grande história e que o
conhecimento histórico pode ser elaborado por todos, independentes de
qualquer aspecto social, político, econômico e cultural. (SILVA, 2013, p.10).

No entanto, quando se faz a opção pela história regional e local, é necessário


romper na maioria das vezes com a produção já existente com um viés positivista,
colocando o processo de colonização da cidade de forma linear, sem contradições
nem conflitos, perpetuando a memória hegemônica do pioneiro-herói.
Segundo Leandro de Araújo Crestani (2015, p.4), as produções didáticas
voltadas à temática do ensino de história regional e local, pautada na ótica da
desconstrução da memória oficial, ainda são mínimas. Há algumas publicações no
Oeste do Paraná que visam descrever a história dos municípios e, na maioria dos
casos, reforçam as imagens e os discursos produzidos pelas empresas
colonizadoras, contribuindo, dessa forma para a preservação de determinados
estereótipos sobre as formações econômicas, sociais e política do Oeste do Paraná.
No Paraná, em 1994, foi criado o núcleo de Estudos Paranaenses (NEP)
como um espaço flexível de pesquisas, debates e discussões sobre sociedade, a
cultura e a política no Paraná. O grande eixo epistemológico tem sido as conexões
entre as estruturas de parentesco e o poder político. Como participante deste núcleo
de estudos o professor Ricardo Costa de Oliveira tem uma rica produção histórica
sobre a política paranaense, com destaque para o papel das famílias nos processos
eleitorais do Paraná. Segundo Oliveira uma das explicações para o fenômeno do
nepotismo no legislativo curitibano esta na organização familiar:
A minha tese é simples. Família ainda importa. As estruturas de parentesco
formam parte da realidade social e política brasileira no século XXI. Redes
familiares controlam partidos políticos, controlam o centro do poder executivo
e formam redes atravessando o poder legislativo com parlamentares
hereditários, sempre se renovando pelas gerações (OLIVEIRA, 2012, p.13).

Metodologia, resultados obtidos e discussão


De acordo com Barreto e Honorato (1998), é basico em um projeto de
pesquisa a reflexão acerca dos fundamentos teóricos do pesquisador e um balanço
crítico da bibliografia diretamente relacionada com a pesquisa, compondo aquilo
que comumente é chamado de quadro teórico.
Com base nessa reflexão, num primeiro momento realizamos uma revisão
bibliográfica para fundamentar a escolha do projeto de intervenção pedagógica,
utilizando três textos.
O primeiro texto foi o capítulo 3 do livro Domínios da História, que trata sobre
a História e Poder, de autoria de Francisco Falcon. Nesse texto o autor resgata a
crítica e relação à história política tradicional, e ao mesmo tempo observa que
mesmo com todas as críticas em relação à história política, ela nunca deixou de
estar presente. O que na verdade aconteceu, foi a reorganização da história política,
com a terceira geração dos Annales, onde o global deixou de ser pensado em
termos de totalidade mas como espaço de dispersão de múltiplas unidades, não
existe mais a história, a grande história, mas as múltiplas histórias.
O segundo texto foi o Ensino de História Regional e Local nos anos iniciais do
Ensino Fundamental do município de Toledo, de Leandro de Araújo Crestani (2015),
que ao analisar as produções didáticas voltadas à temática do ensino de história
regional e local percebe que, na maioria dos casos, ainda predomina a construção
da memória oficial perpetuando a memória hegemônica do pioneiro – herói.
O terceiro texto, Redes de Nepotismo como processo de produção e
reprodução de desigualdades, de Ricardo Costa de Oliveira analisa o papel das
famílias nos processos eleitorais do Paraná, observando que redes familiares
controlam partidos políticos, controlam o centro do poder executivo e formam redes
que atravessam o poder legislativo com parlamentares hereditários, sempre se
renovando pelas gerações.
Metodologicamente, os alunos foram divididos em grupos para fazerem as
leituras e dicusões dos textos e num segundo momento fizemos um seminário de
apresentação e discussão dos textos. Neste momento percebeu-se que os alunos
tinham pouca reflexão sobre os temas estudados, inclusive apresentando
dificuldades para participar das discussões. Ao final do seminário fizemos uma auto-
avaliação e concluimos que foi muito importante esse momento para a compreensão
das atividades a serem desenvolvidas no projeto. Os alunos também se propuseram
a fazer uma pesquisa sobre a narrativa histórica existente sobre a história do
município de Faxinal e identificar sobre qual narrativa foi construída. Foi combinado
um prazo de duas semanas para fazerem essa investigação, e os mesmos puderam
constatar que existe pouco material produzido sobre a História de Faxinal, e esse
pouco material apresenta uma narrativa de valorização dos pioneiros como heróis e
se restringindo a apenas uma relação de nomes.
Após trabalhar os textos que fundamentam o tema do projeto de intervenção
pedagógica, os alunos fizeram uma pesquisa no site do Tribunal Regional Eleitoral
do Paraná para coletar os dados sobre os resultados eleitorais do município de
Faxinal, do ano de 1951 até 2015. Esses dados serviram para fazer o levantamento
das famílias que elegeram representantes no Executivo e Legislativo e classificar
aquelas que mais elegeram seus membros. Nesse momento foi constatado que
embora os alunos estejam familiarizados com a internet e o mundo virtual, eles não
tinham a noção que estes dados estavam disponíveis, e que eles poderiam acessá-
los. Com base nessa pesquisa organizamos os dados em legislaturas:

1ª Legislatura: 14/12/1952 a 14/12/1956

Prefeito: Pedro Garcia da Costa


Presidentes da Câmara: Vereadores:
1953 – Antenor Cabral Nunez José do Espírito Santo
1954 – Manoel Moreira Vidal Armando Alves de Campos
1955 – David J. Curi (até 22/11/956) José Isídio de Campos
1956 – Dealcides Bahls 23/11 a 14/12/1956 Antônio G. da Costa
José Ribeiro Falavinha

2ª Legislatura: 14/12/1956 a 13/12/1960

Prefeito: Expedito Zanotti


Presidentes da Câmara: Vereadores:
1957 – Áureo Bahls (renunciou em 14/03/1957) Jorge Bonruque
1958 – David J. Curi Antenor Cabral Nunez
1959 – Manoel Moreira Vidal Oscar João Bordignon
1960 – Manoel Moreira Vidal José Cilião Sobrinho
João Alves Domingos
Militinho Rodrigues da Silva
3ª Legislatura: 14/12/1960 a 14/12/1964

Prefeito: Dealcides Bahls


Vice-prefeito: Dimas Borba Guimarães (28/03/1964)

Presidentes da Câmara: Vereadores:


1961 – Marcos Iense Expedito Zanotti
1962 – Antônio Silveira de Melo Júnior Lino Ribeiro Felix
1963 – Leônidas Buy Ismael Pinto Siqueira
1964 – Antônio Silveira de Melo Júnior Brasílio Gomes da Silva
Salvador do Espírito Santo e Silva
Militinho Rodrigues da Silva

4ª Legislatura: 14/12/1965 a 1969

Prefeito: Ismael Pinto Siqueira


Vice-prefeito: Álvaro Sanches

Presidentes da Câmara: Vereadores:


1965 – Moacyr Paulo Sêga Geraldo Corassa
1966 – Moacyr Paulo Sêga Justino Rodrigues Grilo
1967 – Aurélio Bonfim Waldomiro Humeniuk
1968 – Manoel Alves Carneiro Eurides Cavalheiro de Meira
José Morador
Benedito Ferri
Jorge Bonruque

5ª Legislatura: 30/01/1969 a 20/12/1972

Prefeito: Dealcides Bahls


Vice-prefeito: Tarcino Davantel

Presidentes da Câmara: Vereadores:


1969 – Vitor Mendes Portela Waldemar Almeida Luciano
1970 – Vitor Mendes Portela Aurélio Bonfim
1971 – Lucas Sêga Militino Rodriguês da Silva
1972 – Lucas Sêga Benedito Ferri
Geraldo Corassa

6ª Legislatura: 31/01/1973 a 28/12/1976

Prefeito: Ismael Pinto Siqueira


Vice- prefeito: Moacyr Paulo Sêga

Presidentes da Câmara: Vereadores:


1973 a 1974 – Alceu Justus Iany de Oliveira Munhoz
1975 a 1976 – Joaquim Simões Pato Vantuil Machado de Oliveira
Willy Paszeuck
Gumercindo Gabriel de Oliveira
José Murador
Waldomiro Bocardo
Sérgio Sborchia
7ª Legislatura: 01/02/1977 a 29/12/1982

Prefeito: Moacyr Paulo Sêga


Vice-prefeito: Paulo Djanir Rastelli

Presidentes da Câmara: Vereadores:


1977 a 1978 – Juarez Barreto de Macedo Vantuil Machado de Oliveira
1979 a 1980 – Vivi de Oliveira Ryan Mattos do Lindo
1981 a 1982 – Leopércio Acosta Medina José Moía Martins
Morivaldo Pinto dos Santos
Vitor Mendes Portela
Milton Bocardo

8ª Legislatura: 07/01/1983 a 23/01/1988

Prefeito: José Carlos Alves Bastiani


Vice-prefeito: Carlos Augusto Pinto

Presidentes da Câmara: Vereadores:


1983 a 1984 – Isaías Pinto Siqueira Sérgio Bocardo
1985 a 1986 – Pedro Cavalheiro de Meira José Morador
1987 a 1988 – José Valdir Vicente Abel Loureiro de Melo
Salvador Pereira Neto
Azarias Joaquim da Rosa
Lasmar Pinto Siqueira

9ª Legislatura: 23/01/1989 a 07/12/1992

Prefeito: Juarez Barreto Macedo


Vice-prefeito: Pedro Cavalheiro de Meira

Presidentes da Câmara: Vereadores:


1989 a 1990 – Eliete Aparecida Siqueira Valdivino Bocardo
1991 a 1992 – Dirceu Dutra Guerra Eliaquim de Oliveira
Gino Zeni
João Moía Martins
Carlos Magno Portela
Maria Elaídes Sandri
Valdecir Aparecido Polettini

10ª Legislatura: 01/01/1993 a 27/12/1996

Prefeito: Dirceu Dutra Guerra


Vice-prefeito: Waldir José Tarosso

Presidentes da Câmara: Vereadores:


1993 a 1994 – Gilberto Serafim Serra Moacyr Paulo Sêga
1995 a 1996 – Marcos Cavalheiro de Meira Jair Pinto Siqueira
Gilda Toniolo Auersvald
Lourdes Soares Farias
Azarias Joaquim da Rosa
Maria Elaídes Sandri
Clóvis Alves de Morais
11ª Legislatura: 08/01/1997 a 28/12/2000

Prefeito: Valdecir Aparecido Polettini


Vice-prefeito: Tarcino Luiz Davantel

Presidentes da Câmara: Vereadores:


1997 a 1998 – Marcos Cavalheiro de Meira Ivone Vieira Justus
1999 a 2000 – Vitor Procópio Ozório Portela Carlos Dechan
Jair pinto Siqueira
Gilda Toniolo Auersvald
Dalmo Aparecido da Luz
Maria Brugnari Camacho
Arildo Ferreira de Castro

12ª Legislatura: 01/01/2001 a 31/12/2004

Prefeito: Juarez Barreto Macedo


Vice-prefeito: Jair Pinto Siqueira

Presidentes da Câmara: Vereadores:


2001 a 2002 – Gilberto Serafim Serra Gilda Toniolo Auersvald
2003 a 2004 – Arildo Ferreira de Castro Eliete Aparecida Siqueira
Maria Brugnari Camacho
Ivan Carlos Bahls
Marcos Cavalheiro de Meira
Devaldir Soares da Silva
Cícero Cosme da Silva

13ª Legislatura: 01/01/2005 a 31/12/2008

Prefeito: Jair Pinto Siqueira


Vice-prefeito: Rubens Kaplun

Presidentes da Câmara: Vereadores:


2005 a 2006: Gilberto Cesar Taborda João Leme Batista Neto
2007 a 2008: Celso da Conceição Luiz Alberto Picinin
Levi Ruths Terézio
Artur Martins
Pedro da Silva Moreira
Moacyr Paulo Sega
Sérgia Machulek da Cruz

14ª Legislatura: 01/01/2009 a 31/12/2012

Prefeito: Adilson José Silva Lino


Vice-prefeito: Rubens Kaplun

Presidentes da Câmara: Vereadores:


2009 a 2010: Moacyr Paulo Sega Fernando Decarle de Campos
2011 a 2012: Paulo Vitor Portela Gilberto Cesar Taborda
Ivone Vieira Justus
Maria Raimunda C. Macedo
Pedro da Silva Moreira
Romilda Vaccari Guerra
Sérgia Machulek da Cruz
15ª Legislatura: 01/01/2013 a 31/12/2016

Prefeito: Adilson José Silva Lino


Vice-prefeito: Levi Ruths Terézio

Presidente da Câmara: Vereadores:


2013 a 2014: Paulo Vitor Portela Devaldir Soares da Silva
2015 a 2016: Fernando Decarle de Campos Jair Pinto Siqueira
José Pinto de Oliveira
Moacir Coutinho
Odair Casturino Dechan
Rafael Macedo Cantagallo
Rubens Kaplun

16ª Legislatura: 01/01/2017 a 31/12/2020

Prefeito: Ylson Álvaro Cantagallo


Vice-Prefeito: Pedro da Silva Moreira

Presidente da Câmara: Vereadores:


2017 a 2018: Marcílio Cezar Vicente Marcela Carvalho Rodrigues
2019 a 2020: Ivone Rodrigues de Oliveira
Vanderley Fagundes Jacome
Devaldir Soares da Silva
Édi Willian Moreira dos Santos
Hanna Renate Magdalena Bartz
José Pinto de Oliveira
Paulo Vitor Portela

Desde a criação do município de Faxinal em 1951 até o ano de 2017, houve,


na Câmara Municipal de Faxinal, 16 legislaturas e concomitantemente 16 gestões de
prefeito. Ocorreram 14 Legislaturas de 4 anos e 2 Legislaturas de 6 anos.
Neste período de 66 anos, foram eleitos, para o legislativo de Faxinal, 118
vereadores, dos quais 2 com quatro mandatos, 5 com três mandatos e 20 com dois
mandatos. Teve a primeira mulher eleita na 6ª legislatura (1973 a 1976) e apenas 12
do total de vereadores eleitos nesse período.
Das 16 eleições para o Executivo foram eleitos 12 prefeitos, destes, 4
exerceram dois mandatos.
Em seguida foi realizada uma pesquisa no site da prefeitura e da câmara
municipal para acessar o quadro de funcionários do município para identificar os que
fazem parte das famílias que mais elegeram membros no executivo e legislativo.
Identificamos um elevado número de representantes eleitos das famílias: Bahls,
Siqueira, Bocardo, Sega, Macedo, Silva Lino, Portela e Cavalheiro.
Família Bahls
Dealcides Bahls foi eleito vereador e presidente da câmara na 1ª legislativa
(1952/1956), prefeito na gestão 1960/1964 e reeleito para a gestão 1969/1972. Seu
irmão, Áureo Bahls, foi eleito vereador na 2ª legislatura (1956/1960) e seu filho, Ivan
Carlos Bahls eleito vereador na 12ª legislatura (2001/2004).
Ivan Carlos Bahls atuou como procurador jurídico da Câmara em 2013. Em
2017, seu sobrinho Dirley Leocádio Bahls Junior foi nomeado para um cargo
comissionado na câmara. Outro filho do Sr Dealcides Bahls, Dealcides Bahls Junior,
também exerceu o cargo de secretário de meio ambiente do município.

Família Siqueira
Ismael Pinto Siqueira foi eleito vereador na 3ª legislatura (1960/1964), prefeito
na gestão 1965/1969, reeleito prefeito na gestão 1973/1976. Seus dois irmãos,
Isaias Pinto Siqueira e Lasmar Pinto Siqueira, foram eleitos vereadores na 8ª
legislatura (1983/1988).
Seu filho, Jair Pinto Siqueira foi eleito vereador na 10ª legislatura (1993/1996),
reeleito para 11ª legislatura (1997/2000), eleito vice-prefeito para a gestão
2001/2004, eleito prefeito para a gestão 2005/2008, reeleito para o 3º mandato de
vereador para a 15ª legislatura (2013/2016), reeleito para o 4º mandato de vereador
para a 16ª legislatura (2017/2020).
A vereadora Eliete Aparecida Siqueira, casada com o sobrinho do Sr Ismael
Pinto Siqueira, também foi eleita vereadora para a 9ª legislatura (1989/1992).
Da família do vereador Jair Pinto Siqueira, trabalham na prefeitura a Srª Ilma
Ignês Siqueira (esposa), Nélio Francisco Siqueira (filho), Mirian Ayuri Miyaki (nora),
Maria Solange Siqueira (prima), Joana Darc de Siqueira Lins (prima) que é casada
com o médico Plutarco Alves de Lins, que também é funcionário da prefeitura. E na
Câmara municipal tem a funcionária Ieda Maria Siqueira Zaneta (prima).

Família Bocardo
Waldomiro Bocardo, eleito vereador para a 6ª legislatura (1973/1976). E os
outros três irmãos para as legislaturas seguintes; Milton Bocardo, eleito para 7ª
legislatura (1977/1982), Sérgio Bocardo, para a 8ª legislatura (1983/1988) e
Valdivino Bocardo para a 9ª legislatura (1989/1992).
Família Sega
Moacir Paulo Sega, eleito vereador para a 4ª legislatura (1965/1969), eleito
Vice-Prefeito na gestão (1973/1976), eleito prefeito na gestão (1977/1982), reeleito
para o 2º mandato de vereador para 10ª legislatura (1993/1996), reeleito para o 3º
mandato de vereador para a 13ª legislatura (2005/20080, reeleito para o 4º mandato
de vereador para a 14ª legislatura 2009/2012).
Seu irmão Lucas Sega, foi eleito vereador para a 5ª legislatura (1969/1972) e
assumiu como suplente na 12ª legislatura (2001/2004).
Moacir Paulo Sega, além dos mandatos de vereador e prefeito, é funcionário
aposentado da prefeitura, exerceu o cargo de Procurador Jurídico da Câmara em
2013 e 2014. Da sua família, trabalham na prefeitura Suzane Olivette Sega Canhete
(filha) e Gilles Renne Sega Tilles (neto).

Família Cavalheiro
Eurides Cavalheiro de Meira, eleito vereador para a 4ª legislatura
(1965/1969). Seu sobrinho Pedro Cavalheiro de Meira foi eleito vereador para 8ª
legislatura (1983/1988) e Vice-Prefeito para a gestão 1989/1992. Seu sobrinho neto,
Marcos Cavalheiro de Meira foi eleito vereador para a 10ª legislatura (1993/1996)
reeleito para o 2º mandato para a 11ª legislatura (1997/2000) e reeleito para o 3º
mandato para a 12ª legislatura (2001/2004).
Da família do Sr Pedro Cavalheiro de Meira, trabalham na prefeitura a Srª Ilda
Cavalheiro de Meira (esposa), Patrícia Cavalheiro de Meira Amorim (filha). E na
Câmara trabalha o Sr Marcos Cavalheiro de Meira, primo do ex-vereador Marcos
Cavalheiro de Meira, e tem a esposa e a filha também trabalhando na prefeitura.

Família Silva Lino


Adilson José Silva Lino, eleito prefeito para a gestão (2009/2012) e reeleito
para a gestão 2013/2016. Adilson é filho do Sr Edson Silva Lino que foi prefeito de
Grandes Rios e Deputado Estadual e de Sueli Silva Lino, que também foi prefeita de
Grandes Rios.
Família Macedo
Juarez Barreto de Macedo foi eleito vereador para a 7ª legislatura
(1977/1982), eleito prefeito para a gestão 1989/1992 e reeleito prefeito para Gestão
de 2001/2004.
Sua Esposa, Maria Raimunda da Conceição Macedo, foi eleita vereadora
para 14ª legislatura (2009/2012), seu neto Rafael Macedo Cantagallo, foi eleito
vereador para a 15ª legislatura (2013/2016), seu genro, Ylson Álvaro Cantagallo, foi
eleito prefeito para a gestão 2017/2020.
Da família de Juarez Barreto de Macedo trabalham na prefeitura a Srª Maria
Raimunda da Conceição Macedo (esposa), Magda Ione de Macedo Cantagallo
(filha), Rafael Macedo Cantagallo (neto), Marcelo José Parra Agustinho Beje
(Genro), Edson Pinheiro de Lima (sobrinho).
Da família do prefeito Ylson Álvaro Cantagallo, trabalham na prefeitura seus
dois irmãos Adircio Aparecido Cantagallo e Alexandre Silvestre Cantagallo.

Família Machado
Vantuil Machado de Oliveira, eleito vereador para a 7ª legislatura
(1977/1982). Deixou sua filha, Glauceli Machado de Oliveira, como funcionária da
Câmara e outros 4 filhos como funcionários da prefeitura: Iyoni Machado de Oliveira,
Arnaldo Machado de Oliveira, Aurélio Machado de Oliveira e Oliveira Machado de
Oliveira.
Família Portela
Vitor Mendes Portela, eleito vereador para a 5ª legislatura (1969/1972),
reeleito para a 7ª legislatura (1977/1982). Seu filho, Carlos Magno Portela foi eleito
vereador para a 9ª legislatura (1989/1992). Outro filho, Vitor Procópio Ozório Portela
foi eleito vereador para a 11ª legislatura (1997/2000). O filho do Sr. Vitor Procópio
Ozório Portela, Paulo Vitor Portela foi eleito vereador para a 14ª legislatura
(2009/2012), reeleito para o 2º mandato de vereador para a 15ª legislatura
(2013/2016) e reeleito para o 3º mandato de vereador para a 16º legislatura
(2017/2020).
Da família do vereador Paulo Vitor Portela, trabalham na prefeitura o Sr Vitor
Procópio Ozório Portela (pai), Fernanda Portela da Costa (irmã), Regiane Maria
Portela (esposa) e os tios Lineu Portela, Fernando Portela, João Maria Portela e
esposa, Nilson Portela e Gilberto Portela (inativo). O seu tio e ex-vereador Carlos
Magno Portela tem a concessão dos serviços funerários do município de Faxinal.
Tem ainda as primas Clarisse de Fátima Portela, Maria Cleonice Portela, Patrícia
Fernanda Portela, Rosimari Portela Teodósio e Cleide Castorina Portela Garcia.
Após estes levantamentos definimos uma relação de nomes dos possíveis
entrevistados organizando uma breve biografia dos mesmos.
Para organizar as entrevistas empregamos a metodologia da História Oral,
entendendo que é um caminho interessante para se conhecer e registrar múltiplas
possibilidades que se manifestam e dão sentidos a formas de vida e escolhas de
diferentes grupos sociais, em todas as camadas da sociedade. Para tanto, os
procedimentos metodológicos seguiram encaminhamentos propostos na Obra
Manual de História Oral, de Verena Alberti (2004).
A História Oral pode nos ajudar a compreender a História política, entendida
não mais como História dos “grandes homens” e “grandes feitos”, e sim como estudo
das diferentes formas de articulação de atores e grupos de interesse.
Após definir a relação de nomes dos possíveis entrevistados, elaboramos
junto com os alunos um roteiro geral das entrevistas que serviu de base para os
roteiros individuais dos entrevistados.
Como estamos tratando do papel das famílias nos processos eleitorais,
adotamos a entrevista de histórias de vida como método de trabalho.
A entrevista teve como eixo a biografia do entrevistado, sua vivência e sua
experiência podendo se fazer os cortes temáticos efetuados em sua trajetória.
Segundo Verena Alberti (2013), é conhecendo e estudando o material
disponível em arquivos, bibliotecas e outras instituições que os pesquisadores do
programa estarão se preparando para desempenhar todas as atividades vinculadas
à produção das entrevistas.
O roteiro geral de entrevistas deve ser elaborado com base no projeto e na
pesquisa exaustiva sobre o tema e tem uma função dupla: promover a síntese das
questões levantadas durante a pesquisa em fontes primárias e secundárias e
constitui instrumento fundamental para orientar as atividades subseqüentes,
especialmente a elaboração dos roteiros individuais (Alberti, 2013, p.161).
Foi elaborada uma proposta possível de roteiro geral para as entrevistas com
os membros das famílias que tiveram cargos no poder executivo ou legislativo no
município de Faxinal, contendo os seguintes itens:
1. Nome:
2. Idade:
3. Ocupação:
4. Parentesco:
5. Grau de instrução:
6. Onde sua família morava antes de mudar para Faxinal?
7. Por que sua família se mudou para Faxinal?
8. Quando sua família se mudou para Faxinal?
9. Como era a cidade e o local onde sua família passou a morar?
10. Quais eram as ocupações dos principais membros de sua família quando
chegaram em Faxinal? E hoje?
11. Algum membro de sua família ocupou cargos na prefeitura?
12. Algum membro de sua família foi eleito a algum cargo eletivo (vereador ou
prefeito)?
13. O que levou você a entrar na política?
14. Você ocupou algum cargo na prefeitura? Como foi designado? Quais eram
suas atribuições? Dificuldades que encontrou?
15. Participou de quantas eleições? E em quais foi eleito?
16. A tradição de sua família influenciou em sua eleição?
17. Principais realizações e frustrações no exercício dos mandatos?
18. Considerações finais do entrevistado.

Elaborado o roteiro geral, o próximo passo foi o contato com os entrevistados,


a fim de consultá-los sobre a possibilidade de conceder o depoimento.
As entrevistas foram gravadas e transcritas e juntamente com a pesquisa em
arquivos serviram para a construção de um texto historiográfico para ser utilizado no
ambiente escolar como conteúdo de história do Paraná, com ênfase na história local.
Os resultados finais das pesquisas, entrevistas e transcrições que resultaram
em um texto historiográfico, foram apresentados em forma de seminário para a
escola com a participação dos alunos envolvidos no projeto e mediado pelo
professor.
Percebeu-se que durante o levantamento desses dados os alunos ficaram
surpresos com as informações obtidas, alguns chegando a afirmar que nem
imaginavam que essa realidade existia em Faxinal. O mesmo aconteceu com os
demais alunos, professores e funcionários da escola durante a apresentação do
seminário.
Considerações finais
Ao final das atividades realizamos uma auto-avaliação e pudemos constatar
que a experiência valeu a pena, sendo considerada pelos alunos como positiva e
prazerosa.
Observou-se que a participação dos alunos foi muito importante para a
obtenção dos resultados alcançados. Toda a turma realizou as atividades,
empenhou-se e cumpriu com o que havia sido acordado.
Percebeu-se que essa experiência ajudou os alunos a entenderem que o
conhecimento não é um dado pronto e acabado, mas uma contínua construção que
se dá a partir de necessidades e problemas encontrados no cotidiano, sendo um
processo ininterrupto, tendo a necessidade de conhecer o passado para
compreender o presente.
A experiência vivida pelos alunos na prática de pesquisa e produção do
conhecimento histórico mediante o manuseio de arquivos locais, sites da prefeitura,
da câmara municipal e TRE-Paraná, e entrevistas construiu um processo educativo
que tornaram as aulas de história mais prazerosas, levando os alunos a perceberem
que sua própria vida já é uma grande história e que o conhecimento histórico pode
ser elaborado por todos.
Concluímos este artigo, com o propósito de reproduzir essa experiência para
outros temas, aproximando mais o professor de seus alunos e de seu objeto de
estudo.
Referências
ALBERTI, Verena. Manual de História Oral. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
BARRETO, Alcyrus Vieira Pinto; HONORATO, Cezar de Freitas. Manual de
sobrevivência na selva acadêmica. Rio de Janeiro: Objeto Direto, 1998.

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Rio de Janeiro: Campus. Disponível em: http://lelivros.xyz/book/download-dominios-
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OLIVEIRA, Ana Maria Carvalho dos Santos. Recôncavo Sul: Terra, Homens,
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SCHMIDT, M. A.; CAINELLI, M. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004.


(Pensamento e ação no magistério).

Fontes Primárias:
Documentos de Arquivo da Câmara Municipal de Faxinal

Site da Câmara municipal: http://www.camfaxinal.pr.gov.br/


Site da Prefeitura: http://www.faxinal.pr.gov.br/

Site do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná: http://www.tre-


pr.jus.br/eleicoes/resultados/resultados-de-eleicoes-municipais-tre-pr

Entrevistas com membros das seguintes famílias: Jair Pinto Siqueira e Ieda Maria
Siqueira (família Siqueira); Moacir de Paula Sega (família Sega); Ivan Carlos Bahls
(família Bahls); Maria Raimunda Macedo (família Macedo); Roberto Alves Bastiane
(família Bastiane); Marcos Cavalheiro de Meira (família Cavalheiro); Paulo Vitor
Portela (família Portela). Material gravado em áudio. Arquivo pessoal, 2017.

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