~2~
Queridos Crismandos!
JESUS CRISTO conta com você para construir uma nova estrada. Vamos lá?
Esta nova estrada ira mostrar a você diferentes lugares, iremos conhecer novas pessoas e buscar
novas descobertas.
Serão “Encontros de Crisma”, em que você estará irá descobrir novas experiências para confirmar
sua Fé em Jesus Cristo e na Santa Igreja Católica apostólica Romana.
A Bíblia, palavra de Deus, vai iluminar esta caminhada.
A tarefa parece ser muito difícil, mas não é. Será muito agradável porque tudo será feito com a ajuda
de outros amigos, dos catequistas, dos seus pais e da comunidade e saiba que juntos a Deus
conseguiremos alcançar o que é difícil para cada um de nós.
Esta apostila vai acompanhá-lo nesta estrada de novas descobertas onde você conhecerá o
amor de Deus aos seus filhos.
A Experiência desses encontros vai levá-lo a confirmar sua fé em Nosso Senhor Jesus Cristo e a
sua amada Igreja Católica Apostólica Romana.
Contamos com a sua Disposição, Fé, Alegria e Força na construção desta estrada.
~3~
Sumário
1º ENCONTRO | A IDENTIDADE DO CRISTÃO .................................................................................... 15
A Igreja ....................................................................................................................................................... 18
A Igreja é a família de Deus .................................................................................................................... 19
2º ENCONTRO | BÍBLIA ............................................................................................................................. 21
A função da bíblia..................................................................................................................................... 21
Quem escreveu a Bíblia? ......................................................................................................................... 22
3º ENCONTRO | O PLANO DE AMOR DE DEUS E AS MARAVILHAS DA CRIAÇÃO .................... 24
No paraíso ................................................................................................................................................. 24
O propósito de Deus para o homem e a mulher ................................................................................. 24
4º ENCONTRO | O PECADO ORIGINAL ................................................................................................. 26
-A Queda do Homem - ............................................................................................................................. 26
O Pecado original ..................................................................................................................................... 26
Meditação sobre o pecado original....................................................................................................... 26
As más escolhas dos homens e mulheres ............................................................................................ 27
A liberdade humana................................................................................................................................. 27
Conceito de pecado ................................................................................................................................. 27
O pecado nos afasta de Deus ................................................................................................................ 27
O pecado de Caim .................................................................................................................................... 27
O Inferno ................................................................................................................................................... 27
As boas obras ............................................................................................................................................ 28
Confissão dos pecados ............................................................................................................................ 28
Reconhecimento da culpa na confissão ............................................................................................... 28
Perdoar os inimigos ................................................................................................................................. 28
Espécies de pecados ................................................................................................................................ 28
Purgatório ................................................................................................................................................. 29
Misericórdia .............................................................................................................................................. 29
Virtude ....................................................................................................................................................... 29
A corrupção da humanidade .................................................................................................................. 29
A nova humanidade a partir de Noé e a Aliança com Deus .............................................................. 29
A Torre de Babel ...................................................................................................................................... 29
O período da Quaresma .......................................................................................................................... 30
Vida nova do Cristão................................................................................................................................ 30
[TAREFA PARA A SEMANA] .................................................................................................................... 30
5º ENCONTRO | A HISTÓRIA DA SALVAÇÃO ...................................................................................... 31
A História da Salvação ............................................................................................................................. 31
Realidade vivida pelo povo da época ................................................................................................... 31
Culto às divindades .................................................................................................................................. 31
~4~
Nosso Deus ................................................................................................................................................ 31
O chamado de Abraão ............................................................................................................................. 32
A Fé em Deus move Abrão ...................................................................................................................... 32
A aliança de amizade com Abrão ........................................................................................................... 32
Deus chama novos Abraãos .................................................................................................................... 33
6º ENCONTRO | ESAÚ E JACÓ ................................................................................................................. 34
- A história de José - ................................................................................................................................... 34
7º ENCONTRO | A LIBERTAÇÃO DO POVO DE DEUS ........................................................................ 38
- Antiga aliança – Páscoa Judaica ........................................................................................................... 38
A história de Moisés ................................................................................................................................. 38
A Vocação de Moisés ............................................................................................................................... 38
Moisés diante do faraó ............................................................................................................................ 38
Saída de Moisés do Egito......................................................................................................................... 39
A páscoa no Antigo Testamento ............................................................................................................ 39
A travessia do Mar Vermelho ................................................................................................................. 39
Moisés organiza a celebração da vida ................................................................................................... 39
A Aliança de Deus com Moisés - Os dez mandamentos ..................................................................... 39
No deserto o povo peca contra Deus .................................................................................................... 39
A morte de Moisés.................................................................................................................................... 40
8º ENCONTRO | A ALIANÇA DE AMIZADE COM DEUS: OS 10 MANDAMENTOS ........................ 41
O que são os 10 mandamentos? ............................................................................................................ 41
Viver os mandamentos ............................................................................................................................ 41
MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS ......................................................................................................... 41
1º MANDAMENTO - AMAR A ADEUS SOBRE TODAS AS COISAS ..................................................... 41
2º MANDAMENTO - NÃO TOMAR SEU SANTO NOME EM VÃO....................................................... 42
A blasfêmia ................................................................................................................................................ 42
O juramento pelo nome de Deus ........................................................................................................... 42
3º MANDAMENTO - GUARDAR DOMINGOS E FESTAS ...................................................................... 42
O Domingo................................................................................................................................................. 42
A celebração do domingo ....................................................................................................................... 42
9º ENCONTRO | A ALIANÇA DE AMIZADE COM DEUS: OS 10 MANDAMENTOS ........................ 44
4º MANDAMENTO: HONRAR PAI E MÃE .............................................................................................. 44
O desamor, o desrespeito e a insensibilidade de alguns filhos ........................................................ 44
O mandamento se dirige aos filhos ....................................................................................................... 45
A família no plano de Deus ..................................................................................................................... 45
Direitos e deveres dos membros da família......................................................................................... 45
A Família cristã .......................................................................................................................................... 45
Deveres dos membros da família........................................................................................................... 45
~5~
5º MANDAMENTO: NÃO MATAR .......................................................................................................... 46
Estamos proibidos de matar .................................................................................................................. 46
A legítima defesa ..................................................................................................................................... 46
Meios de defesa da vida.......................................................................................................................... 46
O homicídio voluntário............................................................................................................................ 47
O infanticídio ............................................................................................................................................ 47
O aborto .................................................................................................................................................... 47
Auxílio para matar .................................................................................................................................... 47
6º MANDAMENTO: NÃO PECAR CONTRA A CASTIDADE ................................................................. 47
A unidade no matrimônio ....................................................................................................................... 48
A vocação na castidade pelo matrimônio ............................................................................................ 48
Obediência a Deus e a provação nas tentações ................................................................................. 48
Formas de castidade................................................................................................................................ 48
Ofensas à castidade................................................................................................................................. 49
O adultério ................................................................................................................................................ 49
O divórcio .................................................................................................................................................. 49
7º MANDAMENTO: NÃO FURTAR ......................................................................................................... 49
8º MANDAMENTO: NÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO ............................................................ 50
Ser verdadeiro e não falso ...................................................................................................................... 50
Não falsear a verdade ............................................................................................................................. 50
A mentira ................................................................................................................................................... 50
O sigilo sacramental ................................................................................................................................ 50
9º MANDAMENTO: NÃO DESEJAR A MULHER DO PRÓXIMO ......................................................... 50
Desejar a mulher do próximo é um pecado contra a dignidade da mulher ................................... 50
10º MANDAMENTO: NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS ................................................................ 51
10º ENCONTRO | JUIZES E REIS ............................................................................................................. 53
Juízes.......................................................................................................................................................... 53
Os principais juízes foram quinze .......................................................................................................... 53
Reis ............................................................................................................................................................. 54
Principais reis de Israel ............................................................................................................................ 54
A história do Rei Davi, um homem corajoso. ....................................................................................... 54
11ºENCONTRO | OS PROFETAS.............................................................................................................. 55
- Anunciadores do Reino - ....................................................................................................................... 55
Os Profetas da Bíblia: Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel e Jonas ............................................................. 55
Os profetas não são adivinhos............................................................................................................... 56
A história do profeta Elias – um profeta terrível ................................................................................ 57
Falsos profetas ......................................................................................................................................... 57
Ter atitudes de profetas ......................................................................................................................... 57
~6~
12ºENCONTRO| RESUMÃO ...................................................................................................................... 58
13º ENCONTRO | O NOVO TESTAMENTO ............................................................................................ 60
NOVO TESTAMENTO ............................................................................................................................... 60
O Novo Testamento e a história ............................................................................................................ 61
Escritos e coleções do Novo Testamento ............................................................................................ 61
14º ENCONTRO | MARIA ........................................................................................................................... 63
- Em Maria se realiza o Plano de Salvação - ......................................................................................... 63
A história de Maria ................................................................................................................................... 63
O que é a Anunciação de Nossa Senhora ............................................................................................. 63
As dificuldades enfrentadas por Maria ................................................................................................. 64
Palavras dirigidas a Maria ........................................................................................................................ 64
Nomes atribuídos a Maria ....................................................................................................................... 64
Maria a mãe da humanidade ................................................................................................................... 64
Dogmas de Maria ...................................................................................................................................... 64
Títulos conferidos a Maria....................................................................................................................... 65
As sete dores de Maria ............................................................................................................................ 65
A maternidade de Maria com relação à Igreja ..................................................................................... 65
Maria vigilante pela Igreja ....................................................................................................................... 65
O culto da Santíssima Virgem................................................................................................................. 65
SAGRADA FAMÍLIA ................................................................................................................................... 65
15º ENCONTRO | O BATISMO DE JESUS ............................................................................................... 67
- Vida pública de Jesus - ............................................................................................................................ 67
Introdução ................................................................................................................................................. 67
A mensagem de João batista (o precursor) ......................................................................................... 67
O batismo de Jesus .................................................................................................................................. 68
João Batista apresenta Jesus ao povo ................................................................................................. 68
16º ENCONTRO | A MENSAGEM.............................................................................................................. 69
CENTRAL DO EVANGELHO ...................................................................................................................... 69
- O anuncio do Reino de Deus e a Salvação de todos -.................................................................................. 69
A escolha dos apóstolos: ......................................................................................................................... 69
A mensagem de salvação de Jesus: ....................................................................................................... 69
A lei do perdão .......................................................................................................................................... 70
Nomes dos apóstolos............................................................................................................................... 70
A instituição do sacerdócio e da eucaristia .......................................................................................... 70
A instituição da igreja por Jesus Cristo................................................................................................. 70
A paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo ................................................................................................ 71
A ressurreição de Jesus: .......................................................................................................................... 71
A ascensão de Jesus ao Céu.................................................................................................................... 71
~7~
17º ENCONTRO | JESUS: CAMINHO, VERDADE E VIDA ................................................................... 72
Jesus - bom pastor ................................................................................................................................... 72
Jesus - caminho, verdade e vida ............................................................................................................ 72
A condição para a salvação ..................................................................................................................... 72
Os desafios de seguir Jesus ................................................................................................................... 73
O início da missão da igreja .................................................................................................................... 73
18º ENCONTRO | OS SACRAMENTOS DA VIDA CRISTÃ .................................................................. 74
Sacramentos ............................................................................................................................................. 74
1º SACRAMENTO: BATISMO .................................................................................................................. 74
Batismo: fundamento da vida cristã ..................................................................................................... 74
Filiação divina ........................................................................................................................................... 75
O batismo de João Batista ..................................................................................................................... 75
A validade do batismo ............................................................................................................................. 75
Batismos válidos de outras igrejas........................................................................................................ 75
Batismos inválidos ................................................................................................................................... 75
A missão de evangelizar e batizar ......................................................................................................... 76
O batismo na água e no espírito............................................................................................................ 76
O batizado se torna luz do mundo ........................................................................................................ 76
2º SACRAMENTO: PRIMEIRA EUCARISTIA ........................................................................................... 76
A Santa Ceia .............................................................................................................................................. 76
A função do sacerdote ............................................................................................................................ 77
A Eucaristia................................................................................................................................................ 77
O Cristão é o sacrário vivo de Jesus...................................................................................................... 77
A Eucaristia - Dogma de Fé ..................................................................................................................... 77
O Milagre Eucarístico de Lanciano ........................................................................................................ 77
3º SACRAMENTO: CRISMA ..................................................................................................................... 78
A promessa do Espírito Santo ................................................................................................................ 78
O dia da crisma ......................................................................................................................................... 78
A missão do crismado .............................................................................................................................. 79
Qual o sentido do Sacramento da Crisma? .......................................................................................... 79
O sinal da confirmação ............................................................................................................................ 79
O selo da confirmação............................................................................................................................. 79
A confirmação é um chamado ao apostolado de Jesus..................................................................... 79
4º SACRAMENTO: PENITÊNCIA OU RECONCILIAÇÃO ....................................................................... 79
A história da confissão e da penitência ................................................................................................ 80
O perdão dos pecados ............................................................................................................................ 80
A confissão dos primeiros cristãos ........................................................................................................ 80
A quem deve ser feita a confissão ........................................................................................................ 80
~8~
19º ENCONTRO | OS SACRAMENTOS DA VIDA CRISTÃ: .................................................................. 82
5º SACRAMENTO: UNÇÃO DOS ENFERMOS ....................................................................................... 82
O que é a unção dos enfermos? ............................................................................................................. 82
Jesus cuida dos doentes.......................................................................................................................... 82
A antiga tradição do sacramento da unção dos enfermos ................................................................ 82
Liberdade na aceitação do sacramento ................................................................................................ 82
Jesus proclama a cura de um cego ........................................................................................................ 83
O fundamento do Sacramento da unção dos enfermos .................................................................... 83
Quem pode receber a unção dos enfermos? ....................................................................................... 83
A unção dos enfermos nos hospitais..................................................................................................... 83
A pastoral da saúde e a unção dos enfermos ...................................................................................... 83
6º SACRAMENTO: MATRIMÔNIO .......................................................................................................... 84
O sacramento do matrimônio ................................................................................................................ 84
O Fundamento e a origem do matrimônio bíblico .............................................................................. 84
Jesus confirma a aliança no matrimônio .............................................................................................. 84
O casamento no Senhor .......................................................................................................................... 85
Em Canaã da Galileia, Jesus se manifesta num casamento ............................................................... 85
A virgindade por causa do reino de Deus ............................................................................................. 85
Efeitos do Matrimônio ............................................................................................................................. 85
O consentimento matrimonial ............................................................................................................... 86
O lar cristão ............................................................................................................................................... 86
O matrimônio e o adultério .................................................................................................................... 86
A unidade e a indissolubilidade do matrimônio .................................................................................. 86
7º SACRAMENTO: ORDEM ...................................................................................................................... 87
O sacramento da ordem e a missão do sacerdote .............................................................................. 87
O sacramento da ordem e o apostolado .............................................................................................. 87
Não temerão chamado de Deus ............................................................................................................. 87
Rezar pelas vocações ............................................................................................................................... 87
O sacerdócio no Antigo Testamento .................................................................................................... 87
Jesus instituiu o sacerdócio .................................................................................................................... 87
O sacramento da ordem no catecismo da Igreja Católica ................................................................. 88
A celebração do sacramento da ordem ................................................................................................ 88
20º ENCONTRO | DONS E FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO ............................................................... 89
A importância dos dons do Espírito Santo ........................................................................................... 89
O que são dons? ........................................................................................................................................ 89
Frutos do Espírito Santo .......................................................................................................................... 90
Frutos da carne ......................................................................................................................................... 90
21º ENCONTRO | ANJOS, SANTOS E DEMÔNIOS. .............................................................................. 92
~9~
Anjos........................................................................................................................................................... 92
Anjos e Jesus ............................................................................................................................................ 92
Os anjos na vida do povo ........................................................................................................................ 92
Santos ........................................................................................................................................................ 93
A Canonização dos santos ...................................................................................................................... 93
Santos na Bíblia ........................................................................................................................................ 93
Demônios .................................................................................................................................................. 94
O ensinamento do catecismo obre os demônios ............................................................................... 94
Libertação do demônio ........................................................................................................................... 94
Obras do demônio ................................................................................................................................... 95
22º ENCONTRO | CÉU, INFERNO E PURGATÓRIO.............................................................................. 96
Beleza do céu e conhecimento de Deus .............................................................................................. 96
Comunhão entre a Igreja celeste e a Igreja terrestre ........................................................................ 96
Criação do Céu e da Terra e simbologia da cruz ................................................................................. 96
Inferno ....................................................................................................................................................... 96
A noção de inferno para o cristianismo ................................................................................................ 96
Existência do inferno ............................................................................................................................... 97
Referências bíblicas sobre o inferno .................................................................................................... 97
Purgatório ................................................................................................................................................. 97
23º ENCONTRO | A SANTÍSSIMA ............................................................................................................ 98
TRINDADE .................................................................................................................................................... 98
A verdade sobre a Santíssima Trindade ............................................................................................... 98
Deus Pai ..................................................................................................................................................... 98
Deus Filho – Deus filho e Deus Espírito Santo .................................................................................... 98
A Trindade é Uma ..................................................................................................................................... 99
24º ENCONTRO | A IDENTIDADE DO CATÓLICO E A SANTA MISSA .......................................... 100
A IDENTIDADE DO CATÓLICO ............................................................................................................. 100
No batismo nasce o Católico ................................................................................................................ 100
Morte do cristão católico ...................................................................................................................... 100
O crismado católico ............................................................................................................................... 100
A identidade do católico e seu compromisso com o Reino de Deus ............................................. 100
A consagração do Católico ................................................................................................................... 100
O Católico vence as armadilhas do mundo ........................................................................................ 101
O símbolo do Cristão Católico ............................................................................................................. 101
O alimento do Cristão Católico ........................................................................................................... 101
A vocação do Católico na Igreja ........................................................................................................... 101
A morte do Católico............................................................................................................................... 101
A vida eterna do Católico ..................................................................................................................... 101
~ 10 ~
A SANTA MISSA ...................................................................................................................................... 102
Porque ir à Igreja? .................................................................................................................................. 102
Missa – sinal de unidade do católico .................................................................................................. 102
A participação nas missas ..................................................................................................................... 102
Significado dos gestos e posição dos fieis ........................................................................................ 102
Momentos litúrgicos ............................................................................................................................. 103
A expressão do Cristo ........................................................................................................................... 103
25º ENCONTRO | A IGREJA DE JESUS ................................................................................................ 105
Igreja Católica......................................................................................................................................... 105
A universalidade da Igreja Católica .................................................................................................... 105
Salvação por meio da Igreja Católica.................................................................................................. 105
A missão da Igreja Católica .................................................................................................................. 106
O sinal dos Cristãos Católicos.............................................................................................................. 106
A autoridade da Igreja .......................................................................................................................... 106
Organização da Igreja Católica ............................................................................................................ 106
A hierarquia da Igreja Católica ............................................................................................................ 106
A autoridade do papa ........................................................................................................................... 106
A Igreja é o Corpo de Cristo ................................................................................................................. 107
Fora da Igreja Católica não há Salvação ............................................................................................. 107
FALSAS RELIGIÕES ................................................................................................................................ 107
O Católico deve permanecer firme da fé .......................................................................................... 107
A sedução de falsos pastores .............................................................................................................. 107
Sedução do mundo ................................................................................................................................ 108
Falsos cristos .......................................................................................................................................... 108
O Católico deve dar testemunho de sua fé....................................................................................... 108
Há um único caminho ............................................................................................................................ 108
A Igreja Católica – a verdadeira Igreja de Cristo .............................................................................. 108
Características da Igreja verdadeira ................................................................................................... 108
As divisões da Igreja Católica .............................................................................................................. 109
Pluralidade de religiões ........................................................................................................................ 110
Estudemos algumas religiões, seitas e crendices. ........................................................................... 110
O espiritismo .......................................................................................................................................... 110
Advertência às práticas espirituais ..................................................................................................... 110
Bruxaria ................................................................................................................................................... 110
Adivinhação ............................................................................................................................................ 110
Feitiçaria e magia ................................................................................................................................... 111
Nova era .................................................................................................................................................. 111
No âmbito religioso ............................................................................................................................... 111
~ 11 ~
A Igreja Universal do Reino de Deus ................................................................................................... 111
Edir Macedo e a teologia da prosperidade ........................................................................................ 111
Advertência à teologia da prosperidade............................................................................................ 112
Testemunhas de Geová ......................................................................................................................... 112
Congregação Cristã no Brasil ............................................................................................................... 112
A igreja do evangelho quadrangular .................................................................................................. 112
A igreja católica brasileira..................................................................................................................... 112
A igreja internacional da graça ............................................................................................................ 113
A igreja mundial do poder de Deus..................................................................................................... 113
A Associação vitória em Cristo............................................................................................................. 113
Igreja apóstólica renascer em Cristo .................................................................................................. 113
A Igreja Deus é amor ............................................................................................................................. 113
A igreja messiânica Johrei .................................................................................................................... 113
A igreja metodista.................................................................................................................................. 114
26º ENCONTRO | DIGA NÃO AS DROGAS .......................................................................................... 116
Evite as drogas ....................................................................................................................................... 116
Ouvir os verdadeiros amigos ............................................................................................................... 116
O traficante ............................................................................................................................................. 116
Desconfiar sempre ................................................................................................................................. 116
Estude um pouco sobre as drogas ...................................................................................................... 116
Conversando com os pais ..................................................................................................................... 117
Tipos de drogas ...................................................................................................................................... 117
Pastoral da sobriedade ......................................................................................................................... 117
ANEXO I | QUARESMA ............................................................................................................................ 118
1. O que quer dizer Quaresma? ........................................................................................................... 118
2. Qual o significado destes 40 dias? .................................................................................................. 118
PRINCIPAIS FATOS OCORRIDOS NA SEMANA SANTA .................................................................... 118
QUINTA-FEIRA SANTA ........................................................................................................................... 118
SEXTA-FEIRA SANTA.............................................................................................................................. 118
SÁBADO SANTO ..................................................................................................................................... 118
DOMINGO DA RESSURREIÇÃO ............................................................................................................ 118
ANEXO II | TEMPOS LITÚRGICOS ......................................................................................................... 119
Advento ................................................................................................................................................... 119
Tempo do Natal ...................................................................................................................................... 119
Tempo da Quaresma ............................................................................................................................. 119
Tríduo Pascal ........................................................................................................................................... 119
Tempo Pascal .......................................................................................................................................... 120
Tempo Comum ....................................................................................................................................... 120
~ 12 ~
ANEXO III | SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI ............................................................................... 121
Origem Sacra da Solenidade ................................................................................................................ 121
ANEXO IV | FESTA DE NOSSA SENHORA DE APARECIDA ............................................................ 122
Início da devoção ................................................................................................................................... 122
ANEXO V | FESTA DE SÃO JUDAS TADEU ......................................................................................... 123
História de São Judas Tadeu................................................................................................................ 123
São Judas Tadeu na santa ceia ............................................................................................................ 123
Vida apostólica de São Judas Tadeu .................................................................................................. 123
História do Santuário São Judas Tadeu ............................................................................................. 123
~ 13 ~
~ 14 ~
1º ENCONTRO | A
IDENTIDADE DO CRISTÃO
[ORAÇÃO DA
FAMÍLIA, IGREJA,
Para começar os nossos encontros, hoje, iremos aprender a
rezar.
MISSA E BÍBLIA]
Você sabe qual foi a principal oração que Jesus nos ensinou?
Responda ________________________________________
Jesus quer que sigamos o seu exemplo porque REZAR é muito bom!
A oração nos faz ficar mais perto de Deus, nos faz sentir amados e protegidos por Ele, nos faz mais unidos e
mais irmãos uns dos outros.
~ 15 ~
peso de nossa solidão, a amargura de nossas confiou a piedade divina, sempre me rege, guarda,
decepções e a profundidade de nossa dor. governa e ilumina. Amém.
Mas, com nossa fé que persiste, sabemos, Senhor, que
não paramos na noite. ESPÍRITO SANTO
Caminhamos na escuridão com a certeza de acordar Vinde, Espírito Santo, enchei o coração dos vossos
para luz. Enquanto enfrentamos a noite, rezamos com fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o
o salmista: “Ainda que eu passe por um vale escuro, vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face
nada temerei, Senhor, porque estás junto a mim” (Sl da terra.
23). Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos
Enquanto enfrentamos a noite, partilhamos sua luz vossos fiéis com a luz do Espírito Santo fazei que
com os que sofrem. apreciemos corretamente todas as coisas segundo o
E, com as luzes que vamos acendendo no coração dos mesmo Espírito e gozemos sempre da Sua
irmãos, iluminamos o nosso próprio caminho. consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
Pedimos que nós abençoes, Senhor, e que tenhamos
chance de acordar para o novo dia cantando a alegria ORAÇÃO DA PAZ
de viver. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos:
Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não
CREDO olheis os nossos pecados, mas fé que anima vossa
Creio em Deus Pai todo – poderoso Igreja; daí – lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a
Criador do céu e da terra; unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito
e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor: que Santo. Amém
foi concebido pelo poder do Espírito Santo;
nasceu da Virgem Maria;
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado;
desceu a mansão dos mortos;
ressuscitou ao terceiro dia;
subiu aos céus;
está sentado à direita de Deus Pai todo – poderoso,
de onde há de vir a julgar os vivos e os motos.
Creio no Espírito Santo;
na Santa Igreja Católica;
na comunhão dos santos;
na remissão dos pecados;
na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém.
ORAÇÃO DO TERÇO
É uma oração simples que fortifica a Fé, alimenta nossa esperança e nos impulsiona a amar como Jesus. É uma
oração fácil de ser rezada em qualquer tempo e lugar, permanecendo assim uma oração nova e atual. Faz crescer
o amor é a fraternidade entre nós, ajuda – nos a superar os sofrimentos e dificuldades do dia - a – dia, com
alegria e paz.
Senhor Jesus, nós vos oferecemos este treco que vamos rezar, contemplando os mistérios de vossa
redenção. Concedei – nos, pela intercessão de Maria, Vossa Mãe Santíssima, a quem nos dirigimos, as atitudes
que nos são necessárias para bem reza – lo e as graças que nos vêm desta santa devoção.
Mistérios
Gozosos (da Alegria) – Rezado às Segundas Feiras e Sábados:
Primeiro Mistério: Anunciação do Anjo: Maria diz sim a Vida ( Lc. 1, 26 – 38).
~ 16 ~
Rezemos: Dez Ave – Marias e Um Glória ao Pai.
Segundo Mistério: Maria vai ao encontro de sua prima Isabel ( Lc. 1, 39 – 56).
Rezemos: Um Pai – Nosso, Dez Ave – Marias e Um Glória ao Pai
Terceiro Mistério: Nasce Jesus na gruta de Belém (Lc. 2, 1 -20).
Rezemos: Um Pai – Nosso, Dez Ave – Marias e Um Glória ao Pai
Quarto Mistério: Apresentação de Jesus no Templo (Lc. 2, 21 – 40).
Rezemos: Um Pai – Nosso, Dez Ave – Marias e Um Glória ao Pai
Quinto Mistério: Jesus é reencontrado no templo com os doutores da lei (Lc. 2, 41 -52).
Rezemos: Um Pai – Nosso, Dez Ave – Marias e Um Glória ao Pai
Agradecimento
Infinitas graças vos damos, soberana Rainha, pelos benefícios que todos os dias recebemos de
vossas mãos liberais. Dignai – vos agora e para sempre tomar–nos debaixo de vosso poderoso amparo
e, para mais vos agradecer, vos saudamos com uma Salve-Rainha.
~ 17 ~
IGREJA, MISSA E BÍBLIA
Na Bíblia Deus nos ensina como devemos tratar os pais.
Vamos ler e procurar entender o que diz Eclo 3,1-16. “Honrar significa respeitar, estimar, obedecer e amar”.
É o que devemos ter para com nosso pai e para com nossa mãe e para com as pessoas que também cuidam de
nós (avós, tios e outros).
É na FAMILIA QUE você nasce, cresce e aprende a se relacionar com os outros.
Cada um de nós tem laços de união e compromisso com a sua família. A família é nosso primeiro mundo.
É preciso cultivar o amor, a solidariedade, o
dialogo, a compreensão e a oração para superar
os problemas que aparecem nas famílias, como
desemprego, as doenças e a separação dos pais.
Devemos também ter carinho para com as
pessoas mais idosas, os doentes, os vizinhos, os
professores, os amigos, os catequistas porque
todos eles, e nós também, fazemos parte da
grande família de Deus.
A Igreja
Igreja é a reunião do povo de Deus. Deve ser uma comunidade viva, com a finalidade de continuar a missão que
Jesus nos deixou.
Para que isso aconteça, é necessário que vivamos o amor de Jesus Cristo, e que nos coloquemos a serviço da
comunidade.
A igreja somos todos nós que temos a mesma fé. Não é somente o Papa, o padre, as freiras ou os religiosos que
formam a Igreja. Eles estão a serviço da Igreja. Nós também somos Igreja.
Vamos conversar mais sobre os termos clero e leigo.
LEIGOS\FIEL: São os fiéis em Cristo pelo batismo e constitui o povo de Deus. São chamados para construir
a Igreja.
CLERO\RELIGIOSO: É formado pelos: Bispos, Presbíteros e os Diáconos.
Bispos – São sucessores dos apóstolos até o fim dos tempos. Tem como missão ensinar e pregar o
EVANGELHO a toda criatura, para que alcance a salvação pela fé.
~ 18 ~
Presbíteros (Padres) – Através do sacramento da ordem são portadores de Graça para pregar o
EVANGELHO, conquistando os fiéis e celebrar o culto divino.
Diáconos – Servem ao povo de Deus no serviço da Liturgia, da palavra e da caridade. Estão a serviço do povo
de Deus em comunhão com o bispo e o presbítero. Não realizam Missas.
(Fonte: Documento do concílio Ecumênico Vaticano II – Editora Paulus)
A Missa
A Missa é a reunião da família de Deus para louvar e agradece, pede perdão e se alimenta com o Corpo de Jesus.
Vamos entender um pouquinho o que acontece na Missa.
1- ENTRADA – è a procissão do povo de Deus que se dirige à casa do Pai. Todos estão alegres e cantando.
2- SAUDAÇÃO- No início da Missa o padre faz uma pequena saudação, cumprimentando os participantes.
3- ATO PENITENCIAL- Para participar da Celebração devemos estar com o coração bem limpo, sem nenhum
pecado; por isso pedimos perdão a Deus. Escreva um pequeno ato de arrependimento:
_______________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________
____________________________________________________________
___________________________________________
4- Sabemos que Deus sempre nos perdoa. Nós o louvamos cantando ou rezando o GLÓRIA.
5- LEITURAS- Até agora Deus nos ouviu. É a nossa hora de ouvi-lo contemplando as três leituras apresentadas
pela igreja a cada missa ou celebração da palavra.
6- HOMILÍA - Onde o padre explica a mensagem tirada das leituras da Bíblia e a posição mais coerente do cristão
frente ao mundo atual.
7- Nós acreditamos nas coisas de Deus, por isso rezamos o CREDO.
8- Na ORAÇÃO DA ASSEMBLÉIA, a comunidade faz os seus agradecimentos e/ou pedidos. Escreva um
agradecimento ou pedido à Deus por meio de Jesus Cristo:
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
__________________________________
9- OFERTÓRIO - Está na hora de preparar a mesa para grande banquete. Além do Pão e do Vinho, oferecemos
tudo o que somos e temos. Escreva o que você deseja oferecer a Deus:
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
__________________________________
10- Na ORAÇÃO EUCARÍSTICA- O pão e o vinho são transformados no Corpo e Sangue de Jesus Cristo, n
momento da consagração.
~ 19 ~
11- PAI NOSSO- É a oração que ________________ nos ensinou.
12- Na ORAÇÃO PELA IGREJA, pedimos pela unidade e pela paz.
13- SAUDAÇÃO DA PAZ- é a hora de desejar ao irmão a PAZ de Cristo. Escreva a saudação de Paz que dizemos
na Missa: ________________________________________________________________
14- CORDEIRO DE DEUS - é a oração que nos diz que só Cristo pode perdoar a nossos pecados.
15- COMUNHÃO - é a hora da refeição, onde o próprio Cristo é nosso alimento. Comungando, nós também nós
comprometemos com toda a humanidade que sofre e se alegra.
16- AÇÃO DE GRAÇAS- Por causa de tudo que temos e somos, nós agradecemos ao Senhor. Escreva uma
mensagem de agradecimento:
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
__________________________________
17- DESPEDIDA- O padre dá a bênção e se despede. Só que ela não deve terminar aí. Ela deve continuar durante a
semana, lembrando- nos do que celebramos.
~ 20 ~
2º ENCONTRO | BÍBLIA
A função da bíblia
Diz a palavra de Deus: “Toda a escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para
corrigir e para formar na Justiça. Por ele o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa
obra.”. (2 Tm. 3.16-17)
Divisão da Bíblia
A Bíblia se divide em duas partes: Antigo Testamento e Novo Testamento.
Antigo Testamento (AT): Fala da história do povo que Deus escolheu para fazer a Aliança. Foi escrita antes do
nascimento de Jesus. Possui 46 livros. São eles: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué,
Juízes, Rute, Samuel 1e 2, Reis 1e 2, Crônicas 1 e 2, Esdras, Neemias, Jô, Salmos, Provérbios, Eclesiastes,
Cântico, Sabedoria, Eclesiástico, Tobias, Judite, Ester, Macabeus 1 e 2, Isaias, Jeremias, Lamentações, Baruc,
Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e
Malaquias.
Novo Testamento (NT): Relembra a Aliança feita entre Deus e o povo. Foi escrita depois da Ressurreição de
Jesus. Possui 27 livros.
São eles: os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, Atos dos Apóstolos, Tiago, Pedro 1e 2, João 1, 2 e 3,
Judas, Romanos, Coríntios 1 e 2, Gálatas, Efésios, Filipenses,Colossenses, Tessalon 1 e 2, Timóteo, Tito,
Filemon, Hebreus e Apocalipse.
~ 21 ~
Os capítulos e versículos são indicados de forma abreviada. Veja o exemplo: Mt 4, 1-5, que quer dizer:
Evangelho de São Mateus, Capítulo 4, Versículo de 1 a 5.
Caro crismando, pelo desenho abaixo, você pode ter a compreensão de como está dividida a Bíblia e como está
predisposta em seus livros, isto é, organizada.
Já dissemos no encontro anterior que a Bíblia foi totalmente inspirada por Deus. Para Definirmos inspiração,
preferimos seguir o conceito descrito por São Tomás de Aquino:
~ 22 ~
Vemos, assim, que os livros da Bíblia foram escritos por homens movidos pela ação direta de Deus, de
forma a prevenir erros, fazendo que aceitemos Deus como autor principal e o homem como autor
secundário. O homem é instrumento de Deus e é movido e dirigido por Ele.
Porém, não devemos confundir inspiração com revelação: a revelação ocorre quando Deus mostra ou descobre ao
homem verdades de fé; a inspiração, como vimos, é o ato de Deus mover o homem a escrever verdades de fé,
assistindo e preservando seus escritos do erro.
O fato de Deus ter inspirado homens, não significa, contudo, que tenha anulado a inteligência e a liberdade do
ser humano. Sobre isso, ensina-nos o Magistério da Igreja:
Mas por que Deus inspiraria seres humanos para elaborar a Bíblia?
Ora, Deus é nosso Criador e nos criou por amor! Inspirando alguns santos homens a escrever tais livros, deu à
religião uma base divina, absolutamente correta, já que, por serem inspirados, os livros da Bíblia são a própria
Palavra de Deus, em toda a sua essência e força.
Já que foram escritos por homens, de forma que podemos entender seu conteúdo, foram usadas linguagens
humanas. Quase todas as Bíblias modernas trazem logo na primeira folha as três linguagens que foram usadas
para compô-la: o hebraico, o aramaico e o grego. O hebraico foi usado para a redação de quase todo o Antigo
Testamento; o aramaico (língua falada na Palestina na época de Jesus) foi usado para alguns pequenos trechos do
Antigo Testamento e, segundo alguns estudiosos, para o original do Evangelho de Mateus; o grego comum
(koiné), por fim, foram utilizados para escrever alguns poucos livros do Antigo Testamento e para todo o Novo
Testamento.
~ 23 ~
3º ENCONTRO | O PLANO DE
AMOR DE DEUS E AS MARAVILHAS
DA CRIAÇÃO [MEUS IRMÃOS, A HISTÓRIA DA CRIAÇÃO
DO MUNDO É A HISTÓRIA DO AMOR DE
DEUS. QUANDO DEUS PRETENDEU CRIAR O
Leitura: MUNDO, ELE FEZ BROTAR E HABITAR NA
Primeiro Livro da Bíblia: Livro do Gênesis, capítulos 1 e 2
TERRA TODAS AS ESPÉCIES DE PLANTAS E
ANIMAIS QUE PUDESSEM SER ÚTEIS AO
Deus, em seu infinito amor, criou tudo o que no mundo existe, mas MAIS SUBLIME E BELO DE TODOS OS
somente ao homem o fez a “sua imagem e semelhança”. O homem, HABITANTES, OU SEJA, AO HOMEM E A
ao contrário das plantas e animais é uma Criatura Especial, pois Deus o
diferenciou em tudo das outras espécies de vida do Planeta Terra. MULHER. ]
Deus é amor. O fato de criar o Mundo já demonstra o quanto Deus
desejou que tudo o que nele estivesse e pudesse desempenhar uma função, uma missão. Nada foi criado por
acaso.
No encontro de hoje, nós vamos aprender sobre as maravilhas de Deus, ou seja, as maravilhas da criação. Vamos
constatar na realidade que Deus fez tudo por amor. Que ele tinha e tem um plano de amor para todos nós.
As maravilhas criadas por Deus no início dos tempos é fruto desse Plano de Amor. No centro desse Plano de
amor está a pessoa humana, a quem Deus o fez semelhante a ele mesmo.
Fazemos um convite a você para mergulhar nas maravilhas criadas por Deus e constatar o quanto o Senhor Javé
é eternamente bondoso, amoroso, manso, compassivo, misericordioso, justo e bom.
No paraíso
O Paraíso é o retrato de quanto Deus queria e ainda quer o bem da humanidade, pois bastava aos seus
habitantes, homem e mulher respeitar as normas estabelecidas por Deus, como não comer do fruto da árvore
que estava no meio do Jardim, ou seja, a árvore da ciência do bem e do mal.
É preciso respeitar e obedecer a Deus: Quando Deus impede e não permite ao homem e a mulher que comam
do fruto proibido é porque não deseja que eles sofram e conheçam todas as espécies de fraquezas e sofrimentos
que hoje conhecemos, como as guerras, as doenças, o desemprego, a fome, a pobreza, o desrespeito ao próximo.
~ 24 ~
Amara criação: Além de amar a pessoa humana com a expressão do amor de Deus. Todas as coisas existem no
mundo e precisa do nosso amor, do nosso respeito. Logo, precisamos preservar os rios, lagos, mares, peixes,
animais terrestres e silvestres e todas as espécies de animais criados por Deus.
Vamos orar
Também não se esqueçam de rezar (orar) pela manhã, ao levantar e a noite ao dormir, mas também a todo o
momento, pedindo a proteção dos anjos, de Nossa Senhora e de todos os santos.
Muito importante: Não se esquecer de frequentar a missa. Ela é parte integrante da nossa formação e
indispensável para o crescimento de nossa fé e o contato que devemos ter com Deus e seu Filho Nosso
Senhor Jesus Cristo.
~ 25 ~
4º ENCONTRO | O PECADO
ORIGINAL
[VAMOS RECORDAR: NO
-A Queda do Homem - TERCEIRO ENCONTRO NÓS
APRENDEMOS QUE DEUS É NOSSO PAI
Leitura:
Primeiro Livro da Bíblia: Livro do Gênesis, cap. 3.1-24. E NOS TRATA COMO FILHOS.
APRENDEMOS TAMBÉM QUE DEUS
Recapitulando o terceiro encontro CRIOU UMA SÉRIE DE MARAVILHAS
PARA SERVIR AO HOMEM E A MULHER,
Já refletimos e aprendemos que Deus é nosso Pai e nos trata como
ASSIM TAMBÉM, A TODA ESPÉCIE DE
filhos. Que ao criar o mundo e tudo o que nele existe, manifestou seu
Plano de Amor e desejou que tudo fosse bom, útil e agradável ao homem
e a mulher, a quem conferiu o poder para administrar tudo e fazer com
SER VIVO DO PLANETA. ]
que toda a criação crescesse, geminasse e desse muitos frutos.
Mas, nem sempre foi assim. O homem e a mulher, vivendo no Paraíso, desconfiaram das maravilhas de Deus e
de seu Plano de Amor, desobedeceram aos preceitos prescritos, e ouvindo a voz do inimigo (satanás) pecaram
contra Deus, contrariando seus mandamentos, suas ordens, seus decretos e deixaram entrar em suas vidas a força
do mal.
Essa realidade de desordem põe em evidência outro Plano que não é o Plano de Deus, mas o plano de satanás, o
adversário, aquele que quer nos aprisionar e nos fazer seu predileto aprendiz.
O Pecado original
A noção de pecado original está muito presente na cultura da pessoa humana. Na verdade, fala-se em culpa, na
medida em que o homem foi considerado culpado em algum momento por ter contrariado as ordens de Deus,
suas maravilhas e seu Plano de Amor.
Já vimos que o propósito de Deus com a criação era a perfeição do mundo, a existência de um ambiente
agradável e favorável á vida de todas as espécies.
O homem, pela força do mal e pela desconfiança não acreditou nessas maravilhas e nesse Plano de Amor, vindo,
em razão dessas circunstâncias (ausência de fé em Deus e desconfiança), a cair no pecado, isto é, ferir aquilo que
Deus criou para homem e mulher.
Reflexão: O que é um paraíso? Paraíso é um local bom ou ruim? Quando alguém fala que tal lugar é um paraíso,
está se falando de coisa feia o bonita?
No Jardim do Édem, Deus colocou óbices, isto é impedimentos a certos atos que homem e mulher não podiam
fazer.
Que óbice ou impedimentos eram esses? O que era permitido fazer ou não fazer no Édem?
A leitura fala em fruto proibido. Que fruto era esse? O que era permitido fazer do Édem?
Por que Adão e Eva comeram de um certo “fruto proibido” ?
Porque Adão e Eva esconderam-se da face de Deus? O que vem a ser esse esconder-se?
Em algum momento de nossas vidas, também nós escondemos da face de
Deus? Quando isso ocorre?
Porque Adão coloca a culpa em Eva pelo comer do fruto?
Quem é a mulher que o versículo 15 do capítulo 3 do livro do Gênesis está falando?
Porque Deus impõe à Adão e a Eva encargo tão pesados?
~ 26 ~
As más escolhas dos homens e mulheres
O pecado original é o retrato das más escolhas do homem e da mulher, pois ao ouvirem a voz da serpente no
Jardim do Éden e desconfiarem do Plano de Amor de Deus e de suas maravilhas, acabaram por permitir o
conhecimento sobre o bem e o mal, o justo e o injusto, o alegre e o triste, a riqueza e a pobreza, a doença e a
saúde, etc.
A liberdade humana
Deus deu ao homem o livre arbítrio. Isto é, a capacidade de escolher o que fazer e como fazer. Mas Deus não
deu ao homem e a mulher a licença para o pecado, ou seja, Deus não autorizou ao homem e a mulher que
pecassem, pois só desejou o amor.
A liberdade exagerada de homem e mulher promoveu e ainda promove nos dias de hoje afronta as leis de Deus e
isso gera a desobediência ao Plano de Amor, e cria vários impedimentos para que vivamos esse Plano de Amor
em nossas vidas.
Conceito de pecado
Pecado é toda transgressão as leis, mandamentos, decretos, ordens e princípios religiosos de Deus e de sua Igreja.
É tudo aquilo que vai contra a vontade de Deus e seu Plano de amor.
O pecado de Caim
O pecado de Caim contra Abel se deve a inveja do primeiro pelo segundo. Abel fez oferendas agradável a Deus e
por isso Deus o cumulou de bênçãos. Caim teve inveja da oferta de Abel e por essa razão, tramou a morte do
irmão.
O Inferno
O inferno é a completa ausência de Deus na vida do homem e da mulher. Jesus fala em várias passagens da
Bíblia no fogo eterno, no fogo que não se apaga, num lugar onde o sofrimento será eterno. Para lá irão todos
aqueles que não amaram e não fizeram à vontade de Deus.
Exemplos de situações de pecados.
A Bíblia Sagrada está repleta de situações cometidas pelos homens e mulheres que são considerados pecados, ou
seja, posturas que desagradam a Deus e afastam os seus filhos das maravilhas da Criação.
“Ora, as obras da carne são estas: formicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio,
ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes”.(Gl. 5.19-21)
Veja a advertência: “Dessas coisas vos previno, como já vos previni; os que as praticam não herdarão o Reino de Deus”! (Gl.
5.22)
Explicação: Quem praticar todas as situações descritas na Carta de São Paulo aos Gálatas tem sua recompensa:
Essa recompensa é o afastamento das maravilhas de Deus e de seu Plano de amor, vindo por conseguinte a
ganhar a morte e o inferno.
O jovem da Crisma e o adulto devem ficar longe das impurezas (pornografia por meio de revistas, acesso a
internet, filmes, mas inclinações, maus pensamentos, maus desejos. Tudo isso leva a impureza e nos afasta do
Plano de amor de Deus.
Registra-se no livro dos Salmos: “Que os pecadores caiam na região dos mortos, todos esses povos que
olvidaram a Deus”. (Sl. 9.18)
~ 27 ~
As boas obras
As boas obras que são tudo de bom, são aquilo que fazemos pela ação do Espírito Santo. O Espírito Santo é a
pessoa da Santíssima Trindade e os cristãos o recebem por ocasião do Sacramento do Batismo.
Vivendo sob a ação do Espírito Santo somos capazes de pensar só coisas boas, somente as cosias que agradam
a Deus, que respeitam suas maravilhas e seu Plano de Amor.
As boas obras são obras que nos conduzem ao amor de Deus. Elas são responsáveis por nos ligar à chama de
amor de Deus e evitar a chama do fogo eterno. Por isso, o homem e a mulher devem escolher entre dois
caminhos: 1) o que leva a Graça ou 2) o que leva a desgraça.
Perdoar os inimigos
Devemos amar e perdoar os nossos inimigos, aquelas pessoas que nos fazem e querem o mal para nós, pois
Jesus disse: “(...) amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos perseguem”.
(Mt. 5.44). E Paulo adverte: “Reconcilia-vos com Deus”! (2. Cor. 5.20).
Também é preciso orar a Deus para ele nos afastar de todos os males do mundo, do mal que as pessoas possam
desejar e cometê-los a nós.
Precisamos clamar o Poder de Deus para que envie os seus anjos para nos proteger no dia a dia, no trabalho, na
escola, no lazer, em fim, em qualquer lugar onde estivermos.
Espécies de pecados
Há várias espécies de pecados: entre eles os pecados capitais. São eles: Orgulho; inveja; ira; impureza, preguiça,
avareza e luxúria.
Pecado mortal
O pecado mortal destrói a caridade no coração do homem por uma infração grave a lei de Deus; desvia o
homem de Deus (...)”. “O pecado venial deixa subsistir a caridade, embora ofenda e fira o coração de Deus”. (Catecismo
1855).
Exemplos de pecados mortais: Disse São Paulo: “Ora as obras da carne são manifestas: formicação, impureza,
libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras
coisas semelhantes (...)” “(...) Os que praticam, não herdaram o Reino de Deus (...)” (Gal. 5.19-21).
Pecado venial
Pecado venial é o desviou do reto caminho de Deus, não condena o pecador a morte da alma, não o leva para o
inferno e sim ao purgatório. Um conjunto de pecados veniais forma um pecado mortal e se não confessados,
pode levar a morte da alma para aquele que não se arrepende.
~ 28 ~
Purgatório
Purgatório é o local onde as pessoas que não foram totalmente fiéis e não se encontram plenamente na graça,
antes de entrar no Céu, esses irmãos são purificados de seus pecados veniais. “A Igreja denomina de
Purgatório a purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados”
(Catecismo 1031).
Misericórdia
Misericórdia é a compaixão de Deus para com o homem e mulher pecadores. O Arcanjo Gabriel anuncia a José:
“Tu o chamará com o nome de Jesus, pois ele salvará seu povo de seus pecados”. (Mt. 1.21). O mesmo se
dá com a Eucaristia, sacramento da redenção: “Isto é o meu sangue, o sangue da eterna aliança, que é derramado
por muitos, para remissão dos pecados” (Mt. 26.28).
Lembrando: Jesus Cristo deu à sua Igreja o poder de perdoar todos os pecados, através dos seus
representantes (Papas, Bispos, Arcebispos, sacerdotes, etc-.Mt. 16.18-19).
Virtude
A virtude é uma disposição habitual e firme de fazer o bem. (Catecismo 1833). O cristão Católico deve está
sempre disposto a fazer o bem, pois o bem conduz a satisfação da alma e purifica muito de nossos pecados
perante Deus.
São exemplos de virtudes: Generosidade; Despreendimento; Temperança; Auto-controle; Presteza; Paciência,
Caridade, etc.
Virtudes cardeais: Prudência; justiça; fortaleza e temperança - Sabedoria - (Catecismo nº 1805, fundamenta
todas as outras virtudes).
A corrupção da humanidade
A medida em que a humanidade foi crescendo, homens e mulheres iam crescendo, casando-se e multiplicando-
se. No entanto, é fato também que cresceu no coração do homem a maldade, levando inclusive Deus a se
arrepender de ter criado o homem. (Gn. 6.1-6).
Entre os homens viventes, existia um homem bom, amável, que conhecia a Deus e a ele era temente. Este
homem era Noé. (Gn.6.8).
Afirma a Bíblia: “A terra corrompia-se diante de Deus e enchia-se de violência. Deus olhou para a Terra e viu que ela estava
corrompida: toda a criatura seguia na terra o caminho da corrupção. Então, Deus disse a Noé: Eis chegado o fim de toda a criação
diante de mim, pois eles encheram a terra de violência. Vou exterminá-los juntamente com a terra”. (Gn. 7.11)
Noé então fez uma arca, colocou nela seus filhos um tomou sete casais de animais machos e fêmeas para que
após a destruição da terra, pudesse uma nova humanidade nascer e viver conforme as leis de Deus. o dilúvio caiu
sobre a terra durante 40 (quarenta) dias e somente depois desse período foi possível encontrar terra firme. (Gn. 7
e 8).
A Torre de Babel
A torre de babel registra um momento em que o homem após a aliança firmada com Deus, começa a se orgulhar
dos feitos que pode realizar, mas Deus, a fim de evitar que o orgulho tome conta do homem, resolve confundi-
los e dispersá-los sobre a terra (Gn. 11.1-9)
~ 29 ~
O período da Quaresma
O período da Quaresma é um período de grande reflexão na vida dos cristãos. Aqueles que fazem a opção por
viver uma vida justa, uma vida de amor, uma vida de obediência aos mandamentos de Deus, vive na quaresma
um momento de intensa oração, jejuns e abstinência, clamando o Poder de Deus, seu Amor e sua Misericórdia,
para ter uma Semana Santa repleta de bênçãos e uma páscoa feliz e renovada em Cristo Jesus.
~ 30 ~
5º ENCONTRO | A HISTÓRIA
DA SALVAÇÃO
[VAMOS RECORDAR:
- Manifestação de Deus a Abrão -
NO QUARTO ENCONTRO
Leitura: Primeiro Livro da Bíblia: Livro do Gênesis, cap. 12, APRENDEMOS SOBRE A ORIGEM
1-9; 17, 1-8; 22, 1-19. DO PECADO. APREEDEMOS
TAMBÉM QUE O SURGIMENTO
Introdução DO PECADO CONTRÁRIA O
PLANO DA CRIAÇÃO DE DEUS E
Deus estabeleceu pela criação, o seu Plano de Amor. Esse
Plano era um plano sólido, justo, eficaz e muito propício a ROMPE O EQUILÍBRIO
todos os habitantes do jardim do Édem. EXISTENTE NO MUNDO. A
PESSOA HUAMANA (HOMEM E
Mas, homem e mulher desrespeitaram o Plano de Amor de
Deus, ouviram a voz da serpente e pecaram contra Deus, MULHER) PASSAM A CONHECER
vindo a conhecer todas as espécies de maldades. O BEM E O MAL.]
Deus expulsou o homem e mulher do paraíso e eles passaram a
viver com o próprio trabalho.
O rompimento com o amor de Deus nos permite afirmar que após Adão e Eva pecarem contra Deus, seus
mandamentos, leis e decretos tem-se início o Projeto de Salvação de Deus.
Esse projeto busca resgatar a condição anterior que tinham homem e mulher no paraíso. Trata-se de uma tarefa
difícil que Deus não realiza sozinho. Muito pelo contrário, Deus, escolhe pessoas boas e lhes confere o encargo,
de aos poucos, resgatar homem e mulher do pecado original.
Essa missão, continua até os dias de hoje, e é também, um papel do jovem crismando, que busca em Deus e em
seu Filho Jesus, a confirmação de sua fé, por meio do Sacramento da Crisma.
A História da Salvação
A Palavra de Deus nos conta que por volta de 2.000 (dois mil) anos antes de Cristo, a Mesopotâmia, país de
origem dos patriarcas bíblicos, é o centro de uma civilização florescente.
Na Bíblia, encontramos a HISTÓRIA DE ABRAÃO, servo de Deus escolhido para salvar o povo do pecado.
Essa história se inicia nunca pequena cidade chamada de UR (Região da Caldéia) Cidade da Babilônia.
Naquela época, eram comuns as migrações dos caldeus rumo ao norte da Mesopotâmia. Numa delas estava
Abraão, com toda a sua família.
Culto às divindades
Naquela época, havia o culto as divindades (deuses), como por exemplo, ao O Sol, a Lua, as Estrelas, as águas
misteriosas e temíveis, a tempestade, a chuva, a serpente, entre outros.
Os homens acreditam num certo misticismo. Criavam a figura de divindades, isto é deuses (falsos deuses) que
pudessem guiar e controlar suas vidas.
Na verdade, não conheciam a figura de Deus Javé, que logo mais falaremos, pois para cada realidade (sol, água,
montanha, etc) acreditam que um deus protegia e também poderia um deus vir a protegê-los também.
Nosso Deus
Nosso Deus é um Deus forte, potente que a Bíblia revela como sendo Deus Javé, isto é Deus para sempre.
Um Deus amoroso, um Deus que ama profundamente o seu povo. É esse Deus que busca resgatar o seu
povo. É esse Deus que vamos conhecê-lo mais profundamente a partir de agora.
~ 31 ~
O chamado de Abraão
Inicialmente, cumpre lembrar que o nome de Abraão era Abrão no singular, sendo que somente depois que
Deus fez uma aliança com ele, é que passou a chamar Abraão no plural, significando que ele seria o pai de uma
grande geração.
Um dia, estando Abrão adorando a Deus que ele tão pouco conhecia, sentiu no íntimo de seu coração algo de
extraordinário: “Deixa tua terra, tua família e a casa de teu pai, e vai para a terra que eu te mostrar. Farei
de ti uma grande nação; eu te abençoarei e exaltarei o teu nome, e tu serás uma fonte de bênçãos.
Abençoarei aqueles que te abençoarem, e amaldiçoarei aqueles que te amaldiçoarem; todas as famílias
da terra serão benditas em ri”. (Gn 12, 1-3). Era o chamado de
Deus que dava início a libertação do povo de Deus.
Abrão acreditou em Deus, e partiu, acompanhado de sua mulher
Sara, seu sobrinho Lot e todos os seus servos. A partida de Abrão,
obedecendo a um chamado de Deus que ele sentiu no íntimo de
seu coração, não foi fácil. Para ele a migração foi uma experiência
de fé.
Esta história é de toda a humanidade: Com Abrão começa surgir o
embrião de um povo que terá a missão de trazer a bênção de
DEUS para todas as nações da terra. Esse povo será portador do
projeto de DEUS: Toda nação que se orientar por esse projeto
estará refazendo no homem a imagem e semelhança de DEUS,
desfigurada pelo pecado. O caminho começa pela fé: Abrão atende
o chamado divino e aceita o risco sem restrições.
A BENÇÃO DAS GERAÇÕES: A promessa de Deus feita a Abrão foi transmitida a seus filho Issac, e aos
filhos de Isaac, isto é Esaú e Jacó, mas somente Jacó, recebeu a benção de seu pai Isaac, porque roubou a vez
que era de Esaú. Jacó recebeu a benção de Deus em sonho e prometeu ser fiel a Deus. Jacó teve inúmeros filho,
um deles José foi vendido pelos outros irmãos para o Egito e lá se tornou um governador no Egito. Depois,
após um período de grande seca e fome, os irmãos de José vão ao Egito em busca de comida, lá encontram José,
~ 32 ~
que após certo tempo se revela aos irmãos e disse que são seu parente. Os irmãos ficam felizes e buscam a
pedido de José o Pai Jacó, para que ele o veja. Sobreveio ao Egito um novo rei que escraviza todo o povo de
Deus durante quatrocentos anos. É preciso agora libertar esse povo da escravidão e para isso Deus suscita um
líder de nome Moisés, um homem fiel a Deus.
Resumindo: Quando Deus escolhe Abraão e seus descendentes, ele na realidade decide resgatar seu povo do
pecado e reconduzir à sua amizade. A promessa de Deus é conduzir o seu povo a uma terra onde corre leite e
mel, isto é, onde seja possível viver uma vida próxima de Deus, cultivando a terra e extraindo dela os bens
necessários para viver.
1) Como posso fazer para ser um escolhido de Deus da mesma forma como ocorreu com Abraão?
2) Qual foi o gesto de Abrão a Deus? Você seria capaz de fazer um gesto tão sublime?
3) Abrão acreditou no Plano de Deus, e você? Quer também acreditar?
1
Paróquia Santo Antonio Maria Claret. Iniciação I.
~ 33 ~
6º ENCONTRO | ESAÚ E JACÓ
[VAMOS RECORDAR: DEUS
- A história de José - ESCOLHEU UM HOMEM: SEU NOME
ABRAÃO. O SENHOR PROMETEU-LHE
Leitura: Segundo Livro da Bíblia: Livro do Êxodo, cap: 2, 1-10; 3, UMA GRANDE DESCENDÊNCIA, UMA
1-8; 12, 1-14. TERRA ONDE CORRE LEITE E MEL. EM
ABRAÃO, DEUS PLANTOU A SEMENTE
Introdução - O nascimento de Esaú e de Jacó
DA SALVAÇÃO PARA RESGATAR A
A parteira viu Jacó nascer puxando o pé de Esaú, que havia nascido HUMANIDADE DO PECADO. SEU FILHO
primeiro. Enquanto Esaú era pesado e peludo, Jacó era esguio e liso, ISAAC CONTINUA A MISSÃO E SEU
como um sabão. Um dia, o irmão desejou comer seu prato de lentilhas.
Jacó o deixou, mas exigiu em troca o direito de primogenitura. Na hora SUCESSOR JACÓ LEVARÁ ESSA MISSÃO
decisiva da bênção do mais velho, com a ajuda da mãe, cobriu-se com ADIANTE.]
uma pele de cabra e se fez abençoar como primogênito pelo velho pai
Isaac, já cego.
Esaú ficou furioso e Jacó teve de fugir para o norte. Foi se casar com a filha de seu tio Labão. Este pensava tê-lo
enganado, dando-lhe Lia em lugar de Raquel, que Jacó amava, mas Jacó ficou com as duas e, depois de trabalhar
catorze anos para o sogro, estava mais rico do que ele. Teve de fugir de novo, agora para o sul, com onze filhos e
as esposas, sendo que Raquel estava grávida.
Na sua esperteza, consegue fazer um acordo com Labão, que o perseguia e, depois, com Esaú, que vinha contra
ele com mais de 400 homens.
A esperteza de Jacó foi o fio condutor da história da salvação, do mesmo modo que a serenidade de Abraão ou a
coragem de Moisés. Assim como a serenidade do primeiro é sinal de sua fé, a esperteza de Jacó é manifestação
de seu empenho em fazer valer, acima de tudo, a vontade de Deus.
Na véspera do encontro com Esaú, ficou sozinho à margem do rio Jaboc, e lutou a noite inteira com Deus.
Ao amanhecer era outro homem. A visão noturna, sem se identificar, abençoou-o e deu-lhe o nome de Israel,
aquele que luta com Deus ou por Deus (Gn 32,22-33).
Experiência semelhante se repetirá em Betel, lugar onde Jacó outrora, fugindo de Esaú, vira uma escada
comunicando o céu com a Terra (Gn 28, 10-22).
Todas essas são experiências de oração e de comunicação com Deus. São elas que libertam Jacó das convenções
sociais e o tornam um hábil militante de Deus, cujo desígnio vai se realizando na História.
10 Jacó, partindo de Bersabéia, tomou o caminho de Harã.11 Chegou a um lugar, e ali passou a noite, porque o
sol já se tinha posto. Serviu-se como travesseiro de uma das pedras que ali se encontravam, e dormiu naquele
mesmo lugar.12 E teve um sonho: via uma escada, que, apoiando-se na terra, tocava com o cimo o céu; e anjos
de Deus subiam e desciam pela escada. No alto estava o Senhor,13 que lhe dizia: ?Eu sou o Senhor, o Deus de
Abraão, teu pai e o Deus de Isaac; darei a ti e à tua descendência a terra em que estás deitado.14 Tua posteridade
será tão numerosa como os grãos de poeira no solo; tu te estenderás, para o ocidente e para o oriente, para o
norte e para o meio-dia, e todas as famílias da terra serão benditas em ti e em tua posteridade.15 Estou contigo,
para te guardar onde quer que fores, e te reconduzirei a esta terra, e não te abandonarei sem ter cumprido o que
te prometi.?16 Jacó, despertando de seu sono, exclamou: ?Em verdade, o Senhor está neste lugar, e eu não o
sabia!?17 E, cheio de pavor, ajuntou: ?Quão terrível é este lugar! É nada menos que a casa de Deus; é aqui, a
porta do céu.?18 No dia seguinte, pela manhã, tomou Jacó a pedra: sobre a qual repousara a cabeça e a erigiu em
estela, derramando óleo sobre ela.19 Deu o nome de Betel a este lugar, que antes se chamava Luz.20 Jacó fez
então este voto: ?Se Deus for comigo, se ele me guardar durante esta viagem que empreendi, e me der pão para
comer e roupa para vestir,21 e me fizer voltar em paz casa paterna, então o Senhor será o meu Deus.22 Esta
pedra da qual fiz uma estela será uma casa de Deus, e pagarei o dízimo de tudo o que me derdes.? (Ge. 28.10-22)
~ 34 ~
Os filhos de Jacó
Os filhos de Jacó foram: 1. Rúben (Lia); 2. Simeão (Lia); 3. Levi (Lia); 4. Judá (Lia); 5. Dã (Bila, escrava de
Raquel); 6. Neftali (Bila, escrava de Raquel); 7. Gad (Zilpa, escrava de Lia); 8. Aser (Zilpa, escrava de Lia); 9.
Issacar (Lia); 10. Zabulon (Lia); 11. José (Raquel); e 12. Benjamim (Raquel).
Jacó habitou na região onde seu pai havia morado, na terra de Canaã.2 Eis a história da descendência de Jacó:
José, ainda jovem, com a idade de dezessete anos, apascentava o rebanho com seus irmãos, os filhos de Bala e os
filhos de Zelfa, mulheres de seu pai; e ele contou ao seu pai as más conversas dos irmãos.3 Israel amava José
mais do que todos os outros filhos, porque ele era o filho de sua velhice; e mandara-lhe fazer uma túnica de
várias cores.4 Seus irmãos, vendo que seu pai o preferia a eles, conceberam ódio contra ele e não podiam mais
tratá-lo com bons modos.5 Ora, José teve um sonho, e o contou aos seus irmãos, que o detestaram ainda mais:6
?Ouvi, disse-lhes ele, o sonho que tive:7 estávamos ligando feixes no campo, e eis que o meu feixe se levantou e
se pôs de pé, enquanto os vossos o cercavam e se prostravam diante dele.?8 Seus irmãos disseram-lhe:
?Quererias, porventura, reinar sobre nós e tornar-te nosso senhor?? E odiaram-no ainda mais por causa de seus
sonhos e de suas palavras.9 José teve ainda outro sonho, que contou aos seus irmãos. ?Tive, disse ele, ainda um
sonho: o sol, a lua e onze estrelas prostravam-se diante de mim.?10 Ele contou isso ao seu pai e aos seus irmãos,
mas foi repreendido por seu pai: ?Que significa, disse-lhe ele, este sonho que tiveste? Viremos, porventura, eu,
tua mãe e teus irmãos, a nos prostrar por terra diante de ti?? 11 Seus irmãos ficaram, pois, com inveja dele, mas
seu pai guardou a lembrança desse acontecimento.12 Os irmãos de José foram apascentar os rebanhos de seu pai
em Siquém.13 Israel disse a José: ?Teus irmãos guardam os rebanhos em Siquém. Vem: vou mandar-te a eles.?
?Eis-me aqui?, respondeu José.14 ?Vai, pois, ver se tudo corre bem a teus irmãos e ao rebanho, e traze-me
notícias deles.? Enviou-o do vale de Hebron, e José foi a Siquém.15 Um homem encontrou-o errando pelo
campo: ?Que buscas?? perguntou ele.16 ?Busco meus irmãos, respondeu ele. Dize-me onde apascentam os
rebanhos.?17 E o homem respondeu: ?Partiram daqui e ouvi-os dizer: Vamos a Dotain.? Partiu então José em
busca dos seus irmãos e encontrou-os em Dotain.
18 Eles o viram de longe. Antes que José se aproximasse, combinaram entre si como o haveriam de matar; 19 e
disseram: ?Eis o sonhador que chega.20 Vamos, matemo-lo e atiremo-lo numa cisterna; diremos depois que uma
fera o devorou; e então veremos de que lhe aproveitaram os seus sonhos.?21 Ouvindo-o, porém, Rubem, quis
livra-lo de suas mãos: ?Não lhe tiremos a vida, disse ele.22 Não derrameis sangue. Jogai-o naquela cisterna, no
deserto, mas não levanteis vossa mão contra ele.? Pois Rubem pensava livrá-lo de suas mãos para o reconduzir
ao pai.23 Quando José se aproximou de seus irmãos, eles o despojaram de sua túnica, daquela bela túnica de
várias cores que trazia,24 e jogaram-no numa cisterna velha, que não tinha água.25 E, sentando-se para comer,
eis que, levantando os olhos, viram surgir no horizonte uma caravana de ismaelitas vinda de Galaad. Seus
camelos estavam carregados de resina, de bálsamo e de ládano, que transportavam para o Egito.26 Então Judá
disse aos seus irmãos: ?Que nos aproveita matar nosso irmão e ocultar o seu sangue? 27 Vinde e vendamo-lo aos
ismaelitas. Não levantemos nossas mãos contra ele, pois, afinal, é nosso irmão, nossa carne.? Seus irmãos
concordaram.28 E, quando passaram os negociantes madianitas, tiraram José da cisterna e venderam-no por
vinte moedas de prata aos ismaelitas, que o levaram para o Egito. ..... 36 Os madianitas venderam-no a Putifar,
no Egito, eunuco do faraó e chefe da guarda..
1 José foi conduzido ao Egito, e Putifar, um oficial egípcio do faraó, chefe da guarda, comprou-o aos ismaelitas
que o levavam.2 O Senhor estava com José, e tudo lhe prosperava. Morava na casa do seu senhor, o egípcio.3
Seu senhor viu que o Senhor estava com ele e lhe fazia prosperar tudo o que empreendia. 4 José conquistou a
simpatia do seu senhor, que o empregou ao seu serviço, pondo-o à testa de sua casa e confiando-lhe todos os
seus bens.5 Desde o momento em que José tomou o governo de sua casa e de todos os seus bens, o Senhor
abençoou a casa do egípcio, por causa de José: a bênção do Senhor desceu sobre tudo o que lhe pertencia, na
casa como nos campos.6 Ele entregou todos os seus negócios a José, sem mais se preocupar de coisa alguma,
exceto do que se alimentava. Ora, José era belo de corpo e de rosto.
~ 35 ~
1 Depois disto, aconteceu que o copeiro e o padeiro do rei do Egito ofenderam o seu senhor.2 O faraó,
encolerizado contra os seus dois oficiais, o copeiro-mor e o padeiro-mor,3 mandou-os encarcerar na casa do
chefe da guarda, na prisão onde se encontrava detido José.4 O chefe da guarda associou-lhes José para os servir.
Havia já um certo tempo que estavam detidos,5 quando os dois prisioneiros, o copeiro e o padeiro do rei do
Egito, tiveram um sonho numa mesma noite, cada um o seu, com seu sentido particular.6 Quando José voltou
junto deles no dia seguinte pela manhã, viu que estavam tristes.7 Perguntou então aos oficiais do faraó, detidos
com ele na casa do seu senhor: ?Por que tendes hoje um ar sombrio?? 8 ?Tivemos um sonho, responderam; e não
há ninguém para no-los interpretar.? ?Porventura, não pertence a Deus, replicou José, a interpretação dos
sonhos? Rogo-vos que mos conteis.?9 E o copeiro-mor contou seu sonho a José: ?Em meu sonho, disse ele, vi
uma cepa que estava diante de mim,10 e nesta cepa três varas, que pareciam brotar; saiu uma flor e seus cachos
deram uvas maduras.11 Eu tinha na mão a taça do faraó; tomei as uvas e espremi-as na taça, que entreguei na
mão do faraó.?12 José disse-lhe: ?Eis o significado do teu sonho: as três varas são três dias.13 Dentro de três dias,
o faraó te reabilitará em tuas funções. Apresentarás ao faraó sua taça, como o fazias antes, quando eras seu
copeiro.14 Quando fores feliz, lembra-te de mim e faze-me o favor de recomendar-me ao faraó, para que ele me
tire desta prisão.15 Porque é por um rapto que fui tirado da terra dos hebreus, e aqui, igualmente, eu nada fiz
para merecer a prisão.?16 O padeiro-mor, vendo que José tinha dado uma boa interpretação, disse-lhe: ?Eu
também, em meu sonho, levava sobre minha cabeça três cestas de pão branco.17 Nada de cima, havia toda a
sorte de manjares para o faraó; mas as aves do céu comiam-nas na cesta que estava sobre minha cabeça.?18 ?Eis,
disse José, o que isto significa: as três cestas são três dias.19 Dentro de três dias, o faraó levantará a tua cabeça:
ele te suspenderá numa forca, e as aves devorarão a tua carne.?20 No terceiro dia, celebrava-se o aniversário
natalício do faraó, e ele ofereceu um banquete todo o seu pessoal. Ele levantou a cabeça do copeiro-mor, no
meio de todos os seus servos:21 restabeleceu no seu cargo o copeiro-mor, que apresentou novamente a taça ao
faraó,22 e mandou suspender no patíbulo o padeiro-mor, segundo a interpretação que José lhes havia dado.23
Mas o copeiro-mor não pensou mais em José; esqueceu-o.
Os sonhos do Faraó
15 Este disse-lhe: ?Tive um sonho que ninguém pôde interpretar. Mas ouvi dizer de ti, que basta contar-te um
sonho para que tu o expliques.?16 ?Não sou eu, respondeu José, mas é Deus quem dará ao faraó uma explicação
favorável.?17 O faraó disse então a José: ?Em meu sonho, eu estava à margem do Nilo,18 e eis que do Nilo
saíram sete vacas gordas e belas, que se puseram a pastar a verdura.19 E saíram em seguida sete outras vacas
magras, feias e disformes, como jamais vi em todo o Egito.20 As vacas magras e feias devoraram as sete
primeiras, as gordas,21 que entraram em seu ventre como se nada fossem, pois ficaram tão macilentas e feias
como antes. Nesta altura despertei.22 E tive outro sonho: vi elevar-se de uma mesma haste sete espigas cheias e
belas.23 Mas eis que sete outras espigas medíocres, finas e queimadas pelo vento do oriente, germinaram em
seguida;24 e as espigas magras engoliram as sete belas espigas. Em vão contei tudo isto aos mágicos; nenhum
deles pôde dar-me a explicação?.
25 José disse ao faraó: ?O (duplo) sonho do faraó reduz-se a um só. Deus revelou ao faraó o que ele vai fazer.26
As sete belas vacas são sete anos, e as sete belas espigas, igualmente, sete anos; o sonho é um só. 27 As sete vacas
magras e feias que saíram em seguida são também sete anos; e as sete espigas vazias e queimadas pelo vento do
oriente serão sete anos de miséria.28 É como eu disse ao faraó: Deus lhe revela o que vai fazer.29 Haverá sete
anos de grande abundância para todo o Egito.30 Virão em seguida sete anos de miséria que farão esquecer toda a
abundância no Egito. A fome devastará o país.31 E a abundância do país não será mais notada, por causa da
fome que se seguirá, porque será violenta.32 Se o sonho se repetiu duas vezes ao faraó, é que a coisa está bem
decretada da parte de Deus, que vai apressar-se em executá-la.33 Agora, pois, escolha o rei um homem sábio e
prudente para pô-lo à testa do país.34 Nomeie também o faraó administradores no país, que recolham a quinta
parte das colheitas do Egito, durante os sete anos de abundância.35 Eles ajuntarão todos os produtos destes
bons anos que vêm, e armazenarão o trigo nas cidades, à disposição do faraó como provisões a conservar. 36
Estes mantimentos formarão para o país uma reserva em previsão dos sete anos de fome que assolarão o Egito.
Dessa forma o país não será arruinado pela fome.?37 Essas palavras agradaram o faraó e toda a sua gente.38?
Poderíamos, disse-lhes ele, encontrar um homem que tenha, tanto como este, o espírito de Deus??
~ 36 ~
39 E disse em seguida a José: ? Pois que Deus te revelou tudo isto, não haverá ninguém tão prudente e tão sábio
como tu.40 Tu mesmo serás posto à frente de toda a minha casa, e todo o meu povo obedecerá à tua palavra: só
o trono me fará maior do que tu.?41 ?Vês, disse-lhe ainda, eis que te ponho à testa de todo o Egito.?42 E o faraó,
tirando o anel de sua mão, pôs na mão de José; e o fez revestir-se de vestes de linho fino e meteu-lhe ao pescoço
um colar de ouro.43 E, fazendo-o montar no segundo dos seus carros, mandou que se clamasse diante dele:
?Ajoelhai-vos!? É assim que ele foi posto à frente de todo o Egito,
~ 37 ~
7º ENCONTRO | A LIBERTAÇÃO
DO POVO DE DEUS
[VAMOS RECORDAR: DEVIDO
AO GRANDE PERÍODO DE ESCASSEZ
- Antiga aliança – Páscoa Judaica DE ALIMENTOS QUE TOMOU CONTA
Leitura: Segundo Livro da Bíblia: Livro do Êxodo, cap. 2.1-10; 3.1-8;
DE TODA A TERRA, VÁRIOS POVOS
12.1-14.
FORAM COMPRAR ALIMENTOS NO
Introdução EGITO. OUTROS TAMBÉM FORAM
Desejando que homem e mulher estivessem sempre na presença de MORAR LÁ, INCLUSIVE A FAMÍLIA DE
Deus, o Senhor fez com eles uma Aliança de amor e amizade, JOSÉ. POR 400 ANOS, O POVO
prometendo a eles e a seus descendentes uma terra onde corria leite e HEBREU E ISRAELITA MOROU NO
mel.
Essa promessa feita inicialmente a Abraão foi estendida aos seus EGITO, ATÉ QUE SUBIU AO TRONO
descendentes, ou seja, a Isaac, Jacó e seus sucessores. EGIPÍCIO UM NOVO FARAÓ QUE NÃO
É bom lembrar também que dos 12 filhos de Jacó, um deles, José que CONHECIA A HISTÓRIA DE JOSÉ. O
tinha o discernimento para desvendar os sonhos, foi vendido para
mercadores que por sua vez o levou para o Egito. POVO DE DEUS FOI ESCRAVIZADO.
No Egito, José desenvolvendo suas habilidades, conseguiu conquistar a VAMOS CONFERIR A SUA
confiança do Faraó, que o tornou governador de todo o Egito.
LIBERTAÇÃO.]
Tempos depois sobreveio uma grande fome em Israel, tendo o povo de
Deus si refugiado no Egito para buscar alimento. No entanto, esse povo
ficou 400 anos e tendo vindo ao Egito outro faraó a substituir os anteriores, este resolve impor um duro castigo
ao povo de Israel para que eles não mais saíssem do Egito. (Ex. 1.8-22)
Esse novo faraó começa a escravizar o povo de Deus, impondo-lhes pesados trabalhos e levando o povo a
grandes sofrimentos.
Para evitar que o povo hebreu crescesse ainda mais, o faraó determinou as parteiras que ao nascerem novos
meninos, esses deveriam ser mortos, enquanto que as meninas poderiam viver.
Diante dessa realidade, Deus escolhe Moisés que era um homem bom e que temia a Deus. Deus fez uma Aliança
com Moisés para que este liberte o povo do Egito e o leve a antiga Terra prometida, ou seja, a Terra de Canaã.
A história de Moisés
Nasce um menino da Tribo de Levi. Durante algum tempo a mãe o
esconde e, para evitar que ele morra, coloca-o numa cesta e o abandona
no Rio Nilo. (Ex. 2, 3). Mas, salvo das águas, Moisés é educado no
ambiente principesco e “iniciado em toda a sabedoria dos egípcios”.
(At 7,22).
Passaram-se anos..., mas, um dia Moisés, já adulto, foi visitar seus irmãos
e viu os duros trabalhos que lhes eram impostos. Matou um egípcio e
fugiu apavorado... (Ex. 2, 1-15). Moisés, com medo do faraó, foge para o
deserto. Lá ele fica muitos anos como pastor nômade.
A Vocação de Moisés
No meio de seus rebanhos, o Anjo do Senhor manifestou-se a ele sob a forma de uma chama de fogo que
brotava do meio de uma sarça... Deus o chamou: Moisés, Moisés! “Eis-me aqui!” (Ex. 3, 1-6).
Moisés não vê Deus, mas ouve. Ele sabe que se encontra na presença de Deus. Moisés houve o pedido de Deus
para libertar o povo de Israel do Egito. Depois de resistir ao pedido de Deus (Ex 3-11; Ex 4.1; Ex 4. 10 e 13).
Após Deus pedir a Aarão para que vá com Aarão, Moisés aceita o desafio, e liberta o povo de Deus do Egito. A
IDENTIDADE DE DEUS: EU SOU AQUELE QUE SOU (Ex. 3.14) É JAVÉ, o Deus de vossos
pais...(Ex 3.15).
~ 38 ~
e a todo o Egito 10 (dez) pragas (Ex.7,8,9,10,11). Deus testa a paciência do rei do Egito até que este resolve
libertar o povo de Deus.
2
Paróquia Santo Antonio Maria Claret. Iniciação I.
~ 39 ~
A morte de Moisés
Moisés morreu e Josué, um servo de Deus é encarregado de conduzir o povo a Canaã, antes, porém eles
venceram a grande Muralha de Jericó e Deus deu a vitória para todos os sucessores do povo liberto do Egito, e
estes pó sua vez, entraram na Terra Prometida, a terra de Canaã da Galileia.
~ 40 ~
8º ENCONTRO | A ALIANÇA
DE AMIZADE COM DEUS: OS
[VAMOS RECORDAR: QUERIDOS
10 MANDAMENTOS IRMÃOS EM CRISTO JESUS, APÓS TER
[DO 1º AO 3º MANDAMENTO] APRENDIDO QUE DEUS RESGATOU
SEU POVO DO EGITO E O LIBERTOU
Leitura: DA ESCRAVIDÃO DO FARAÓ, DEUS
Segundo Livro da Bíblia: Livro do Êxodo, capítulo: 20. 1-
21 FEZ NO MONTE SINAI, UMA ALIANÇA
DE AMOR COM SEU SERVO MOISÉS E
Introdução TODO O ISRAEL, E LHES ENTREGOU
OS 10 (DEZ) MANDAMENTOS. DE
Neste encontro, vamos refletir sobre os seguintes
mandamentos: 1º, 2º e 3º que estão relacionados uns aos AGORA EM DIANTE VÃO VER COMO
outros ISSO ACONTECEU.]
Viver os mandamentos
Viver os dez mandamentos é viver conforme os ensinamentos de Deus. É reconhecer nele o único Deus
verdadeiro e que por isso Deus se identifica por meio de regras para que possamos ser felizes.
~ 41 ~
A maior prova do amor de Deus
A maior prova do amor de Deus, foi que ele deu seu próprio filho Jesus Cristo para a salvação da
humanidade, como anuncia o apóstolo João: “Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe
deu seu filho único, para que todo o que nele crer não pereça (mora), mas tenha a vida eterna”. (João
3.16). Quando amamos Deus em primeiro lugar, não podemos deixar ele esperando na missa, não
podemos nos esconder do frio ou da chuva, mas compreender que Deus é o Pai, que ele me quer
bem e que está comigo. Por isso, não posso trocar Deus por nada. Se não posso trocar Deus por
nada, também na posso trocar Jesus por nada, porque Jesus é Deus.
A blasfêmia
A Blasfêmia consiste em usar palavras de ódio, ofensa, de desafio a Deus e de até mal dizê-lo. A sua proibição
também é estendida às palavras contra a Igreja, os Santos, as coisas sagradas, etc.
O Domingo
O domingo é, para os cristãos católicos, o primeiro dia de todos porque Jesus Cristo ressuscitou no Domingo, o
que simboliza a primeira criação. Com a ressurreição relembramos a Nova Criação iniciado por Cristo. É a
plenitude do Sábado porque nos anuncia o repouso Eterno em Deus.
A celebração do domingo
A celebração do Domingo é um culto prestado em honra ao Senhor e é visível, público e nos recorda a Antiga
Aliança que Deus fez com seu povo. MISSA: Ao participar da celebração da Missa no Domingo, o cristão pode
dar o seu testemunho na Santidade de Deus e na sua esperança de Salvação, bem como confirmar sua comunhão
e fé. Pode-se também participar da missa no Sábado à tarde.
Dispensa da missa
A dispensa da missa é possível desde que o cristão esteja nas seguintes situações: doenças graves,
cuidar de doentes, etc. PECADO GRAVE: Deixar de participar da missa se constitui falta e pecado
grave. Assim como o Senhor trabalhou e depois descansou no sétimo dia, todos nós temos uma vida
ritmada pelo trabalho e pelo repouso.
~ 42 ~
O Domingo é o Dia do Senhor. O dia do Senhor porque ele foi santificado para que possamos desfrutar do
laser a que temos direito nesse dia. Os cristãos se dedicam, neste dia às atividades relativas ao culto a Deus, ao
repouso espiritual e corporal, ao relacionamento familiar, social e cultural com as outras pessoas.
~ 43 ~
9º ENCONTRO | A ALIANÇA DE
AMIZADE COM DEUS: OS 10 [VAMOS RECORDAR: NO ENCONTRO
MANDAMENTOS ANTERIOR TIVEMOS A OPORTUNIDADE
[DO 4º AO 10º MANDAMENTO] DE APRENDER QUE DEVEMOS AMAR A
DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E QUE
Leitura: Livro do Êxodo: Cap. 20-12 - Livro do Deuteronômio (Dt NINGUÉM PODE DIZER QUE AMA DEUS,
5.I6; Mc 7,8). SE ODEIA SEU IRÃO. HOJE VAMOS
APRENDER QUE DEVEMOS AMAR,
4º MANDAMENTO: HONRAR PAI RESPEITRAR E HONRAR NOSSO PAIS E
E MÃE TAMBÉM,
RESPEITAR A
PORQUE
VIDA
DEVEMOS
HUMANA,
PRESERVANDO-A E QUE SOMENTE DEUS
Honrar pai e mãe é o quarto mandamento da Lei de Deus. Deus quer É O AUTOR DA VIDA.]
que todos os filhos encontre no pai e na mãe o rosto de Deus, por essa
razão o Senhor enche de bênçãos os filhos que cumprem este mandamento afirmando: “Honra teu pai e tua
mãe , como te mandou o Senhor, para que se prolonguem teus dias e prosperes na terra que te deu o
Senhor teu Deus”.(Deuteronômio 5.16)
Honrar é amar, respeitar e está atento a observância e obediência as ordens, ensinamentos dos pais para que
crianças, adolescentes, jovens e adultos aprendam de seus pais o que é útil e agradável a Deus.
A Carta de São Paulo aos Efésios ainda descreve: "Filhos, obedecei a vossos pais, no Senhor, porque isso é
justo. Este é o mandamento acompanhado de uma promessa: Honra teu pai e tua mãe, para que sejas
feliz e tenhas longa vida sobre a terra" (Ef 6,1-3). De acordo com o quarto mandamento, Deus quis que,
depois dele, honrássemos nossos pais e os que ele, para nosso bem, investiu de autoridade.
A comunidade conjugal está fundada na aliança e no consentimento dos esposos. O casamento e a família estão
ordenados para o bem dos cônjuges (esposo e esposa), a procriação e a educação dos filhos.
Os filhos devem a seus pais respeito, gratidão, justa obediência e ajuda. O respeito filial favorece a harmonia de
toda a vida familiar.
~ 44 ~
O mandamento se dirige aos filhos
O quarto mandamento se dirige aos filhos em suas relações com o seu pai e a sua mãe, por que essa relação é a
mais universal. Diz respeito também às relações de parentesco. Manda prestar honra, afeição e reconhecimento
aos avós e aos antepassados.
Estende-se, enfim, aos deveres dos alunos com o seu professor, dos empregados com os seus patrões, dos
subordinados para com os seus chefes, dos cidadãos para com a sua pátria e para com os que a administram ou a
governam. (Catecismo: 2197)
Vamos confirmar tudo isso lendo e meditando o Livro do Eclesiástico, capítulo 3.1.18.
A Família cristã
A família cristã é uma comunhão de pessoas, vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito
Santo. Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai. Ela é chamada a partilhar da
oração e do sacrifício de Cristo. A oração cotidiana e a leitura da Palavra de Deus fortificam nela a caridade. A
família Cristã é evangelizadora e missionária. (Catecismo 2205)
CRESCIMENTO DOS FILHOS: Quando crescerem, os filhos continuarão a respeitar seus pais. Antecipar-
se-ão aos desejos deles, solicitarão de bom grado seus conselhos e aceitarão suas justas admoestações.
~ 45 ~
A OBEDIÊNCIA: A obediência aos pais cessa com a emancipação dos filhos, mas o respeito, que sempre lhes
é devido, não cessará de modo algum, pois (tal respeito) tem sua raiz no temor de Deus, um dos dons do
Espírito Santo. (Catecismo 2217)
AJUDAR OS PAIS: O quarto mandamento lembra aos filhos adultos suas responsabilidades para com os pais.
Enquanto puderem, devem dar-lhes ajuda material e moral nos anos da velhice e durante o tempo de doença, de
solidão ou de angústia. Jesus lembra este dever de reconhecimento. (Catecismo 2218)
De acordo com a Doutrina da Igreja Católica, “A vida humana é sagrada porque desde sua origem ela encerra a ação
criadora de Deus e permanece para sempre numa relação especial com o Criador, seu único fim. Só Deus é o dono da vida, do começo
ao fim; ninguém, em nenhuma circunstância, pode reivindicar para si o direito de destruir diretamente um ser humano inocente".
(Catecismo 2258)
Desde os tempos mais antigos Deus quis que os homens preservassem a vida. A própria vida e a vida dos
membros da família e de quem quer que ocupe a Terra.
Relata as Sagradas Escrituras e os documentos da Igreja Católica: “O respeito à vida humana. A Escritura, no
relato do assassinato de Abel por seu irmão Caim, revela, desde o começo da história humana, a presença da cólera e da cobiça no
homem, consequências do pecado original. O homem se tornou inimigo de seu semelhante.” Deus expressa a atrocidade deste
fratricídio: "Que fizeste? Ouço o sangue de teu irmão, do solo, clamar por mim. Agora, és maldito e expulso do solo fértil que
abriu a boca para receber de tua mão o sangue de teu irmão" (Gn 4,10-11). (Catecismo 2260)
A Aliança entre Deus e a humanidade está cheia de lembranças do dom divino da vida humana e da violência
assassina do homem: O Antigo Testamento sempre considerou o sangue como um sinal sagrado da vida. A
necessidade deste ensinamento é para todos os tempos. (Catecismo 2259)
A Escritura determina com precisão a proibição do quinto mandamento: "Não matarás o inocente nem o
justo" (Ex 23,7). O assassinato voluntário de um inocente é gravemente contrário à dignidade do ser humano, à
regra de ouro e à santidade do Criador. A lei que o prescreve é universalmente válida, isto é, obriga a todos e a
cada um, sempre e em toda parte. (Catecismo § 2261)
A legítima defesa
A legítima defesa das pessoas e das sociedades não é uma exceção à proibição de matar o inocente, que
constitui o homicídio voluntário. "A ação de defender-se pode acarretar um duplo efeito: um é a conservação
da própria vida, o outro é a morte do agressor. Só se quer o primeiro; o outro, não." (Catecismo 2263)
A legítima defesa pode ser não somente um direito, mas um dever grave, para aquele que é responsável pela
vida de outros. Preservar o bem comum da sociedade exige que o agressor seja impossibilitado de prejudicar a
outrem. A este título os legítimos detentores da autoridade têm o direito de repelir pelas armas os agressores da
comunidade civil pela qual são responsáveis. (Catecismo 2265)
O homicídio voluntário
O quinto mandamento proscreve como gravemente pecaminoso o homicídio direto e voluntário. O assassino e
os que cooperam voluntariamente com o assassinato cometem um pecado que clama ao céu por vingança.
(Catecismo 2268)
O infanticídio
O infanticídio, o fratricídio, o parricídio e o assassinato do cônjuge são crimes particularmente graves, devido aos
laços naturais que rompem. Preocupações de eufemismo ou de higiene pública não podem justificar nenhum
assassinato, mesmo a mando dos poderes públicos.
O aborto
O aborto, de acordo com o Catecismo da Igreja Católica: “A vida humana deve ser respeitada e protegida de
maneira absoluta a partir do momento da concepção. Desde o primeiro momento de sua existência, o ser
humano deve ver reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo ser
inocente à vida. (Catecismo 2270)
A EUTANÁSIA (MORTE DO ENFERMO OU DOENTE) Aqueles cuja vida está diminuída ou enfraquecida
necessitam de um respeito especial. As pessoas doentes ou deficientes devem ser amparadas, para levar uma vida
tão normal quanto possível. (Catecismo 2276)
O SUICÍDIO Cada um é responsável por sua vida diante de Deus, que "lha deu e que dela é sempre o único e
soberano Senhor. Devemos receber a vida com reconhecimento e preservá-la para honra dele e salvação de
nossas almas. Somos os administradores e não os proprietários da vida que Deus nos confiou. Não podemos
dispor dela. (Catecismo 2280)
Mas não é só, adultério significa em latina ad alterum torum que significa literalmente na cama de outro(a) que
designava a prática da infidelidade conjugal.
O homem ou a mulher pego em adultério se tornam infiéis não apenas em relação a ambos, mas especialmente
em relação a Deus.
A infidelidade no matrimônio fere o Plano de Amor Deus e conduz aquele que foi infiel a se afastar de Deus.
A infidelidade conjugal conduz o pecador às trevas e torna refém de satanás, atrai para si a maldição e a desgraça.
~ 47 ~
Castidade significa pureza no plano da dignidade da pessoa humana. Castidade do jovem, da jovem, sem
qualquer ocupação de relações sexuais antes do casamento. Castidade em relação aos esposos significa que tanto
o esposo quanto a esposa devem se manter íntegros um para o outro, sem a adesão a outra pessoa fora do
relacionamento matrimonial.
A castidade do jovem e da jovem requer também um auto-controle de suas paixões e das paixões do mundo, daí
o entendimento de que devem se manter longe da pornografia, da masturbação, da formicação, das relações
sexuais e desordenadas,em fim, for a de qualquer situação que macule (manche) a identidade do filho de Deus,
que cada pessoa humana adquire com o batismo.
A unidade no matrimônio
Deus, no paraíso tudo fez para o homem. Deu-lhes poder para administrar e governar toda a criatura. Deus
também criou a mulher para que fosse esposa de Adão, por isso que Deus disse: “Por isso o homem deixa o
seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne”.(Gn. 2.24).
O sexto mandamento é uma ordem de Deus para que o homem e a mulher não desrespeite as leis do
matrimônio, pois uma vez casado (a), esposo e esposa não podem ter novos namorados e esposas fora do
casamento, pois será uma violação as leis de Deus. A ordem de Deus é para viver em unidade, em harmonia, não
em divisão e luxúrias.
A sexualidade afeta os aspectos da união entre o corpo e a alma. É a capacidade de amar, a afetividade e
procriação e, em geral, a aptidão de criar vínculos de união com os outros. Cada um deve aceitar e reconhecer a
sua sexualidade. É muito importante para um casal a maneira como se vivem, como se doam mutuamente, como
se apoiam mutuamente, como se completam. (Catecismo 2332). O respeito no casamento é o respeito às leis de
Deus que não quer um casamento cheios de promiscuidade.
Formas de castidade
A virtude da castidade é comandada pela virtude da temperança (= é o refrear dos desejos, principalmente os do
gosto e do tato). O domínio de si mesmo é um processo muito demorado e que requer muita força de vontade.
Deve ser retomado em todas as idades da vida. Isso deve ser ensinado desde cedo. Nas fases da infância e da
adolescência esse processo se torna mais difícil exigindo um maior esforço da pessoa.A castidade é uma virtude
moral e um Dom de Deus. O Espírito Santo nos concede o Dom de imitar a pureza de Cristo, através do
Batismo.
Há três formas da virtude da castidade: 1) a primeira dos esposos, 2) a segunda da viuvez e a 3) terceira da
virgindade. Não se pode louvar uma delas sem excluir as outras. Os noivos são também convidados a viver a
castidade conjugal que é a prova de fidelidade e respeito mútuo e de esperança de se receberem ambos da parte
de Deus. Reservarão as manifestações de ternura específicas de amor conjugal para o tempo do casamento.
~ 48 ~
Ofensas à castidade
Há várias ofensas a castidade. São exemplos de ofensa a castidade: a luxúria, a masturbação, a formicação, a
pornografia, a prostituição, o estupro, entre outros.
a) A Luxúria: É um desejo desenfreado do prazer sexual quando é buscado para outras finalidades que não
sejam a procriação e a união;
b) A Masturbação: É excitação voluntária dos órgãos sexuais a fim de conseguir prazer sexual. É um ato
extremamente egoísta e desordenado. Tal ato fere a ordem moral que se realiza num contexto de amor
verdadeiro, o sentido integral da doação mútua e procriação humana;
c) A Fornicação: É o ato sexual ou a sexualidade entre as pessoas fora do casamento (adultério), E é gravemente
contrário à castidade das pessoas. É um escândalo grave quando há corrupção de jovens;
d) A Pornografia: É a utilização de cenas de sexo (reais ou simuladas), da intimidade dos parceiros, para exibi-
los a terceiros. A pornografia denigre o ato conjugal. Atenta gravemente contra a dignidade dos que o praticam,
porque cada um se torna para o outro um objeto de prazer rudimentar;
e) A Prostituição: Vai contra a dignidade da pessoa que se prostitui, que fica reduzida ao um objeto de prazer
sexual, que dela se obtêm. Aquele que paga peca gravemente contra si mesmo, mancha seu corpo, Templo do
Espírito Santo. A prostituição é um ato pecaminoso, porém o estado de miséria e a chantagem podem atenuar a
falta;
f) O Estupro: É a penetração à força na intimidade sexual de uma pessoa. Fere gravemente a justiça e a caridade.
Provoca um dano que pode marcar a vítima por toda a vida. É um ato extremamente mal. O que torna o estupro
mais grave é o estupro cometido pelos pais.
O adultério
Mostra a infidelidade conjugal. Cristo condena o adultério mesmo de simples desejo. O sexto mandamento e o
Novo Testamento prescrevem o adultério. Os profetas denunciam sua gravidade e vêem nele o pecado da
idolatria. O adultério é uma injustiça. Cometendo o adultério ferimos o sinal da aliança que é o vínculo
matrimonial, lesamos o direito do outro cônjuge e prejudicamos o casamento. O Adultério prejudica também o
bem da geração da vida e dos filhos, que precisam da união estável dos pais. (Mat. 5.27-28)
O divórcio
O Senhor Jesus quis, por vontade do Criador, que o casamento fosse indissolúvel. Entre os batizados o
casamento não pode ser dissolvido por nenhum poder humano, exceto pela morte.É uma ofensa grave à lei
natural. Isso porque o divórcio rompe com o contrato consentido livremente pelos esposos de viverem um
como o outro. Não se pode casar novamente, depois da primeira união matrimonial, porque quem resolve casar
de novo passa encontrar-se em situação de adultério público e permanente. “Se o marido, depois de se separar de
sua mulher, se aproximar de outra mulher, se torna adúltero, porque faz essa mulher cometer adultério; e a
mulher que habita com ele é adúltera, porque atraiu a si o marido de outra”. S. Basílio. O divórcio acarreta
vários problemas: para o cônjuge que fica abandonado; para os filhos, traumatizados com a separação dos pais,
e muitas vezes disputados entre eles, e por seu contágio que o torna uma praga social. Quando um dos cônjuges
é a vítima inocente do divórcio decidido por uma lei civil, ele não fere o preceito moral. Existe uma grande
diferença entre o cônjuge que tentou ser fiel ao matrimônio e se vê injustamente abandonado e aquele que, por
falta grave de sua parte, destrói um casamento canonicamente válido.
Quem rouba as coisas alheias está sujeita também, na lei dos homens, a pena de prisão, que pode ser de 1 (um) a
4 (quatro) anos, dependo das circunstância de cada furto ou roubo
A lei moral, ou seja, de Deus, proíbe os atos que, visando a fins mercantis ou totalitários, conduzem à servidão
dos seres humanos, à sua compra, venda e troca como mercadorias. O domínio concedido pelo Criador sobre os
recursos minerais, vegetais e animais do universo não pode ser separado do respeito às obrigações morais,
inclusive para com as gerações futuras.
~ 49 ~
8º MANDAMENTO: NÃO LEVANTAR FALSO
TESTEMUNHO
"Não levantarás falso testemunho contra teu próximo" (Ex 20,16).
Os discípulos de Cristo "revestiram-se do homem novo, criado segundo Deus na justiça e santidade da
verdade" (Ef 4, 24).
Ser verdadeiro e não falso
A verdade ou veracidade é a virtude que consiste em mostra-se verdadeiro no agir e no falar, fugindo da
duplicidade, da simulação e da hipocrisia. O cristão não deve "se envergonhar de dar testemunho de Nosso
Senhor" (2Tm 1,8) em atos e palavras. O martírio é o supremo testemunho prestado à verdade da fé.
A mentira
A mentira consiste em dizer o que é falso com a intenção de enganar o próximo, que tem direito à verdade. Toda
falta cometida contra a verdade exige reparação. A regra de ouro ajuda a discernir, nas situações concretas, se
convém ou não revelar a verdade àquele que a pede.
O sigilo sacramental
"O sigilo sacramental é inviolável". Os segredos profissionais devem ser guardados. As confidências prejudiciais
a outros não devem ser divulgadas. A sociedade tem direito a uma informação fundada na verdade, na liberdade
e na justiça. E conveniente que se imponham moderação e disciplina no uso dos meios de comunicação social.
As artes, mas, sobretudo a arte sacra, têm em vista, "por natureza, exprimir de alguma forma nas obras humanas
a beleza infinita de Deus e procuram aumentar seu louvor e sua glória na medida em que não tiverem outro
propósito senão o de contribuir poderosamente para encaminhar os corações humanos de Deus".
~ 50 ~
Se pensares em contrair namoros ou situações contra a
dignidade do casamento de ágüem, então ocorrerá o adultério
que se constitui num pecado gravíssimo e leva a morte da alma.
Sobre o adultério, afirma Jesus: “todo aquele que lançar um olhar de
cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração.”
Não precisa consumar o adultério com a conjunção carnal, isto é as relações sexuais, pois este pecado já se
completa com o simples desejo.
Disse Jesus: “Onde está teu tesouro, aí estará teu coração” (Mt. 6.21) e (Mt. 6.24-34).
Jesus quer nos advertir que as preocupações exageradas nos tornam reféns das cosias do mundo, nos desviando
da Palavra de Deus e de seus ensinamentos. É preciso compreender que se Deus é tudo em nossas vidas, nele
devemos acreditar, se queremos algo e este algo é necessário para a satisfação de nossas necessidades, Deus
providenciará o que precisamos.
O décimo mandamento proíbe a ambição desregrada, nascida da paixão imoderada das riquezas e de seu poder.
A inveja é a tristeza sentida diante do bem de outrem e o desejo imoderado de dele se apropriar é um vício
capital.
O batizado combate a inveja pela benevolência, a humildade e abandono nas mãos da Providencia divina. Os
fiéis de Cristo "crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências" (Gl 5,24); são conduzidos pelo Espírito
e seguem seus desejos.
O desapego das riquezas é necessário para entrar no Reino dos Céus. "Bem-aventurados os
puros de coração".
Eis o verdadeiro desejo do homem: "Quero ver a Deus". A sede de Deus é saciada pela água da Vida
Eterna
~ 51 ~
11) Alguém pode está viva e morta ao mesmo tempo? Como isso é possível? Você conhece alguém nessas
condições? Faça seu relato.
12) O que vem a ser a sedução? Quais são as suas espécies?
13) Sou fraco e por isso sou seduzido? Ou ao contrário, me deixo seduzir ou a sedução não é algo que dependa
de minha vontade?
14) Quando sou atraído pelos maus desejos e mas inclinações, o que faço? Qual a minha atitude?
15) Diante da atração da moça ou do rapaz bonitos, o que faço? Dou trela? Envolvo-me?
16) Estou ficando com alguém? Estou pegando alguém, ou alguém está me pegando? O que significa tudo isso a
luz da Palavra de Deus?
17) Você acha que é um copo descartável, que depois de usado (a) é jogado (a) fora?
18) Quando você casar que tiver filhos (as), você irá querer que os outros usassem e abusem de seus filhos e
filhas e depois os descartem?
~ 52 ~
10º ENCONTRO | JUIZES E
REIS
[VAMOS REFLETIR: O POVO DA BÍBLIA
Leitura: Primeiro e Segundo Livro dos Reis APÓS RECEBER OS DEZ MANDAMENTOS
SE TORNOU UM POVO FORTE E
Introdução CONSEGUIRAM COMO MOISÉS HAVIA
PROMETIDO, CHEGAR A TERRA
Nessa terra prometida, eles começaram a viver com outros
povos, às vezes mais fortes, mais poderosos do que eles. PROMETIDA. TODAVIA, NESSA TERRA
Começaram então a se afastar de Deus e a se comportar mal, PROMETIDA COMEÇARAM A
aprendendo os costume ruins desses povos e a se esquecer CONTRARIAR A VONTADE DEUS E
dos mandamentos dados por Deus.
Deus abandonou este povo que começou a ser roubado e PASSARAM A EXIGIR DE SAMUEL QUE
explorado pelos filisteus que eram poderosos vizinhos. LHES DESSE UM REI. ]
Passado algum tempo, Deus suscitou Sansão (Jz. 13,16) para
ser juiz. Deus deu-lhe poder e este com uma queixada de burro matou 1.000 (mil) filisteus.
Juízes
Após a morte de Josué e dos anciãos, veio uma situação anárquica, em que não havia obediência aos
mandamentos divinos (Jz 2.12-15). E em consequência disso certas pessoas foram escolhidas por intervenção
divina, para governarem a nação como juízes ou libertadores. Não tinham poder de fazer novas leis, mas
somente o de julgarem em conformidade com a lei de Moisés. Havia neles, também o poder executivo, embora a
sua jurisdição se estendesse somente algumas vezes a certa parte do país. Não tinha estipêndio estabelecido, mas
o povo estava acostumado a levar-lhes presentes, ou oferendas. Esta forma de governo durou desde a morte de
Josué até à escolha de Saul para ser rei, compreendendo um espaço de 460 anos.
Samuel foi o mais notável dos juízes, parecendo que na última parte de sua vida ele se limitava a exercer
principalmente a missão de profeta. Sendo Saul rei, finalizou a forma teocrática de governo (1Sm 8.7). A pessoa
do juiz era considerada santa e sagrada, de modo que consultá-lo era o mesmo que “consultar a Deus” (Ex
18.15). Era ele divinamente dirigido, não temendo então a face de ninguém.
Além dos juízes supremos, havia anciãos da cidade, que constituíam um tribunal de justiça, com o poder de
resolver pequenas causas da localidade (Dt 16.18).
Juízes foram instrumentos eficazes de DEUS para manter acesa a fé do povo e não deixá-lo perder sua
identidade de “povo de DEUS”. O livro dos juízes é a história de um povo mergulhado na História. Relata fatos
situados ente 1200 e 1020 a.C.: a continuação da conquista da Terra Prometida e a vida das tribos até o início da
monarquia. Trata-se de um tempo de “democracia” (Jz 21,25) e cheio de dificuldades. As tribos são governadas
por chefes que têm um cargo vitalício (juizes menores); nos momentos de grande dificuldade surgem chefes
carismáticos (juizes maiores), que unem e lideram as tribos na luta contra os inimigos.3
3
Paróquia Jesus Sacramentado. Padre Nivaldo Alves dos anjos. O Pároco Maria auxiliadora.
~ 53 ~
Reis
O Povo de Israel, vendo que os outros povos tinham um Rei que mandava sobre eles, desejou também ter um
Rei. Havia um homem muito bom, considerado um santo, e o povo lhe pediu que escolhesse um rei. Samuel
rezou a Deus e Deus então disse a Samuel que o verdadeiro Deus era o Deus Criador do Céu e da Terra, mas o
povo rejeitou e pediu um rei para que governasse sobre eles.
Por ordem de Deus, Samuel nomeou um rei que lhes impôs as regras, este povo foi escravizado e levado para a
babilônia porque não ouviram a voz de Deus.
No entanto, Deus nunca abandonou seu povo e para libertar o povo do sofrimento e da escravidão, Deus
suscitou profetas (Livro de Samuel, 8-7).
REI DAVI: Depois da morte de Saul, Davi governou a tribo de Judá, enquanto o filho de Saul, Isboset,
governou o resto de Israel. Davi foi escolhido o rei de toda Israel e seu reinado marca uma mudança na realidade
dos judeus. Ele transferiu a capital de Hebron para Jerusalém, após
conquistá-la, pois esta não tinha nenhuma lealdade tribal anterior, e tornou-
a o centro religioso dos israelitas, trazendo consigo a Arca Sagrada (seu
mais sagrado objeto). Ele é tradicionalmente visto como o autor do livro
dos Salmos, mas apenas uma parte é considerada seu trabalho.
REI SALOMÃO: O direito de Salomão ao trono é assegurado mediante ação decidida de sua mãe, do Sumo
Sacerdote Zadoque e do profeta Natã, com aprovação do idoso Rei David. Logo que se tornou rei, Salomão
eliminou todos os conspiradores e consolidou o seu reinado.Diferente de seu pai, Salomão não se tornou num
líder guerreiro, e isso, não foi preciso. Soube manter a grande extensão territorial que herdara de seu pai.
Mostrou, de acordo com a tradição judaica cristã, ser um grande governante e um juiz justo e imparcial. Soube
habilmente desenvolver o comércio externo e da indústria, as relações diplomáticas com países vizinhos, o que
levou a um progresso considerável das cidades israelitas. (1 Reis. 3.1-28)
4
Paróquia
Santo Antonio Maria Claret. Catequese. Iniciação I, p. 72.
~ 54 ~
11ºENCONTRO | OS
PROFETAS
[VAMOS REFLETIR: OS PROFETAS
- Anunciadores do Reino - ERAM SERVOS DE DEUS, ESCOLHIDOS
PELO SENHOR PARA ANUNCIAR A
Introdução VIONTADE DE DEUS E DENUNCIAR AS
Profetas são pessoas simples que não tem medo de dizer a INJUSTIÇA. ELES REVELAVAM A
verdade. Eles anunciam a Palavra de Deus e denunciam as VONTADE DO SENHOR PARA O POVO
injustiças. Denuncia tudo aquilo que está acontecendo de errado
DE ISRAEL. TODAS AS VEZES QUE
no mundo e diz ao povo o que é preciso fazer para se converter a
Deus. Os profetas são homens e mulheres fieis a projeto de Deus, OCORRIA SITUAÇÕES QUE
fiéis aos 10 (dez) mandamentos. DESAGRADAVAM A DEUS ERA
Profetas são homens e mulheres chamados por Deus para ENVIADO O PROFETA PARA ALERTAR
transmitir a mensagem de Deus ao povo. Eles são membros do OS REIS E O POVO DE QUE
povo, que participam do dia a dia do povo, conhecem os DETERMINADAS CONDUTAS
problemas e a realidade do povo, sabe do que o povo precisa.
CONTRARIAVA A OS PRECEITOS DE
Os profetas denunciam as injustiças e anunciam o amor de Deus DEUS. VAMOS CONFERIR.]
por seu povo.
Hoje falaremos de alguns profetas que estão na Bíblia e cada um tem um livro que conta sua missão. Vamos ler
um trecho do livro do profeta Amós: Am. 3. 4,1 (ler todo o capitulo 3 e versículo 1 do cap. 4 ). Amós
denunciava a injustiça que havia na sociedade daquela época, será que hoje há injustiças em
nosso meio?
De revistas e jornais, tirem reportagens que falam das injustiças que acontecem hoje em
nossa sociedade.
Isaías
Era descendente de Davi. Por sua clareza ao falar de Jesus, mais parece Evangelista que profeta. Uma de suas
principais profecias é a referente à virgindade de Nossa Senhora: "Um virgem conceberá e dará à luz um filho, e
seu nome será Emanuel" (Emanuel, significa "Deus conosco").
É o profeta mais citado no Novo Testamento. São João Batista, o precursor do Messias, identifica-se com "a voz
que clama no deserto" e menciona textualmente o capitulo 40: "Preparei o caminho do Senhor, endireitai na
solidão as veredas de nosso Deus". E o próprio Jesus aplicou a si mesmo suas profecias, quando, por exemplo,
se apresenta como o Bom Pastor: "Ele apascentará como um pastor o seu rebanho: nos seus braços recolherá os
cordeiros" (Is 40, 11).
Vejamos o grau de exatidão e de profundidade do capítulo 53. "Ele não tem beleza, nem formosura, e vimo-lo e
não tinha parecença do que era, e por isso não fizemos caso dele. Ele era desprezado e o último dos homens, um
5
Associação Cultural e Artística Nossa Senhora das Graças, In http://www.arnsg.org.br/artigo/21275/Os-Profetas-da-
Biblia--Isaias--Jeremias--Ezequiel--Daniel-e-Jonas.html. Acesso: Dia 25-02-2015, às 06:00h
~ 55 ~
homem de dores e experimentado nos sofrimentos; e o seu rosto estava encoberto; era desprezado, e por isso
nenhum caso fizeram dele.
Verdadeiramente, ele foi o que tomou sobre si nossas fraquezas (e pecados), ele mesmo carregou as nossas
dores; e nós o reputamos como um leproso e como um homem ferido por Deus e humilhado. Mas foi ferido por
causa das nossas iniquidades, foi despedaçado por causa dos nossos crimes; o castigo que nos devia trazer a paz
caiu sobre ele, e nós fomos sarados com as suas pisaduras. Todos nós andamos desgarrados como ovelhas, cada
um se extraviou por seu caminho; e o Senhor carregou sobre ele a iniquidade de todos nós.
Foi oferecido (em sacrifício), porque ele mesmo quis, e não abriu a sua boca; como uma ovelha que é levada ao
matadouro, e como um cordeiro diante do que o tosquia, guardou silêncio e não abriu sequer a boca" (....)
"entregou a sua vida à morte, e foi posto no número dos malfeitores, e tomou sobre si os pecados de muitos, e
intercedeu pelos pecadores". Escrita com cerca de 700 anos de antecedência, realmente, encontra-se ai a fiel
narrativa da paixão de Cristo.
Jeremias
Profetizou cerca de 550 anos a.C., em que deplora a destruição do templo de Jerusalém e a ruína da cidade. Seus
gemidos e dores são figuras dos de Jesus: "Oh vós todos que passais pelo caminho, atendei e vede se há dor
semelhante à minha dor". (Lm 1, 12)
Ezequiel
Foi cativo na Babilônia, profetizou, aproximadamente, entre os anos 592 e 570 a.C. Suas profecias são muito
obscuras. São Jerônimo considerou-o difícil). Predisse o castigo do povo hebreu e sua libertação da Babilônia,
como, também, a vinda do Messias.
"Eis que eu mesmo irei buscar as minhas ovelhas e as visitarei. Assim com um pastor visita o seu rebanho no dia
que se acha no meio das suas ovelhas (depois que andaram) desgarradas, assim eu visitarei as minhas ovelhas e as
livrarei de todos os lugares por onde tinham andado dispersas no dia nublado e de escuridão"
Daniel
Era descendente de Davi. Jovem ainda, foi levado cativo para a Babilônia, por Nabucodonosor, que,
impressionado pelo talento e sabedoria que ele demonstrou, tomou-o a seu serviço. No capitulo 3 de suas
profecias, conta o episódio dos três hebreus lançados na fornalha, por aquele rei.
No capítulo 5 narra o festim de Baltasar, em que ele próprio interpretou a misteriosa inscrição gravada na parede
(Mane, Técel, Fáres, isto é, Contado, Pesado e Dividido). É, também, o principal personagem na bela história de
Suzana, em que a livra de seus malfeitores (Cap. 13).
Por duas vezes foi, milagrosamente, salvo na cova dos leões (Cap. 6 e 14). Contudo, a sua maior importância está
no capítulo 9, 24: "Setenta semanas (de anos) foram decretadas sobre o teu povo e sobre a tua cidade santa a fim
de que a prevaricação se consume e o pecado tenha o seu fim, e a iniquidade se apague e a justiça eterna seja
trazida, e as visões e profecias se cumpram, e o Santo dos santos seja ungido".
De fato, contando-se setenta semanas de anos, ou seja, 490 anos (7 X 70 = 490 - "de anos": 490 anos), a partir da
época em que Daniel fez esta profecia, chega-se a cerca do ano 33 de nossa era, data da morte de Jesus, data em
que o Santo dos santos foi ungido - como Sacerdote e Vítima - , data em que as visões e profecias se cumpriram,
a justiça eterna foi apaziguada, a iniquidade, o pecado e prevaricação atingiram o auge, sendo, ao mesmo tempo,
vencidos pelo Sangue Redentor.
Além dos profetas maiores, há, ainda, outros doze, chamados menores, dentre os quais destaca-se Jonas que,
engolido por um peixe, durante três dias, permaneceu vivo em seu ventre, sendo, por isso, figura de Jesus
(ressuscitado depois de três dias no sepulcro). "Clamei desde o ventre do sepulcro e tu ouviste a minha voz" (Jn
2, 3).
Os profetas não são adivinhos
Os profetas: a) Não eram pessoas que ficavam tentando adivinhar o futuro; b) Profetas eram aqueles que falavam
em nome de Deus, dizendo o que estava errado e como o povo devia viver para cumprir a aliança que tinha feito
com Deus; c) Profetas eram pessoas que viviam de acordo com os Mandamentos. Eram chamados por Deus
para cumprir a missão de defensores da justiça e da fraternidade (AM. 8.4-7), etc.]
~ 56 ~
A história do profeta Elias – um profeta terrível
O próprio nome Elias, que significa "Yahweh é Deus" ou "Yahweh é meu Deus", já expressa seu caráter e sua
função na história bíblica. Ele foi um campeão do monoteísmo de Yahweh. É ele quem mantém a fé em Yahweh
entre o povo e quem luta com vigor pelos Seus direitos. Sua árdua luta contra todo sincretismo religioso faz
deste profeta, que "surgiu como fogo e cuja palavra queimava como uma tocha", uma figura de primeira linha na
sucessão das duas Alianças. Enquanto o livro do Eclesiástico (48,1-11) canta suas glórias, os livros dos Reis nos
contam sua vida de forma ampla. Nesta narração distinguem-se dois ciclos: "o ciclo de Elias" (1Rs 17 - 2Rs 1,18),
que se centra na atividade do profeta, e o "ciclo de Eliseu" (2Rs 2-13), que começa com o arrebatamento de
Elias, momento em que Eliseu o sucede.
Falsos profetas
São aqueles que falam em seu próprio nome, sem terem sido enviados por Deus (Jr. 14.14-14s; Jr. 23, 16: 27-15).
São aqueles que seguem a própria vontade (Ez. 13.3). Atualmente, existem vários falsos profetas. São pessoas
que se dizem inspiradas por Deus. Elas abrem Igrejas, até mesmo em garagens de suas casas para pregar a
Palavra de Deus, porém não foram enviadas por autoridades constituídas por Deus, que na Igreja Católica é o
sacerdote, o Bispo, os Cardeais e o Papa. Muitas vezes, eles enganam o povo e acabam por sugar todo o dinheiro
do povo, vendendo a ideia de que a prosperidade ocorre em nossas vidas quando somos capazes de doar tudo o
que temos.
A lista cronológica abaixo foi adaptada a partir de The Chronological Bible. O propósito é ajudar você
a "enxergar" a ordem dos maiores eventos da Bíblia e das pessoas envolvidas. As datas são
questionadas aqui e ali, mas, o objetivo principal é servir como uma referência no tempo.
A pré-existência de Cristo Jo 1:1
Criação Gn 1:1
Satanás expulso do céu Is 14:12-17
Seis dias da criação Gn 1:3-26
Jardim do Édem Gn 2:8-17
Da Criação ao Dilúvio
Queda de Adão e Eva Gn 3:1-7
Expulsão do Édem Gn 3:21-24
Caim mata Abel Gn 4
Nascimento de Noé Gn 5:28-29
O Dilúvio Gn 7:10:24
A Torre de Babel Gn 11
Nascimento de Abrão (Abraão) Gn 11:27
Do Dilúvio aos
Jó Jó 1
Patriarcas
Abrão torna-se Abraão Gn 17
Nascimento de Isaque, Jacó e José Gn 21-30
~ 58 ~
Os Hebreus são libertos e depois perseguidos Ex 12 (Ex 13 - Nm 21)
Atravessando o Mar Vermelho Ex 13-15 1462 - 1065 a.C.
Recebendo os 10 Mandamentos Ex 20
Israel vagueia pelo deserto por 40 anos Nm 14
O Reino Dividido
A nação de Israel divide-se em duas: Judá ao Sul e Israel ao Norte. Neste
(Israel e Judá) de
período há uma sucessão de reis. Muitos eram maus, uns poucos eram
Salomão à Queda de
louvados. Durante este tempo Elias realizou seu ministério. Jonas pregou em
Israel
Nínive. Roma foi fundada. O templo foi restaurado.
945 - 721 a.C.
A Queda de Israel e a
Israel e Judá caem ante potências estrangeiras. Profecias de Miquéias. Queda de Judá
Martírio de Isaías. Nascimento de Jeremias. Nascimento de Daniel. Profecias 2 Rs 16; Is 21
de Zacarias. Nascimento de Ezequiel. Pregação de Jeremias. 721 - 586 a.C.
~ 59 ~
13º ENCONTRO | O NOVO
TESTAMENTO
[UMA NOVA ETAPA NA
- Jesus, a nova e eterna aliança - CAMINHADA: MEUS IRMÃOS, DEPOIS
DE PASSARMOS 12 (DOZE)
Leituras: Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João
ENCONTROS JUNTOS, TOMAMOS
Introdução CONHECIMENTO DAS MARAVILHAS
DE DEUS, DE SEU PROPÓSITO PARA O
Embora tenha Deus organizado sua criação é fato que o homem se SEU POVO ELEITO, O POVO HEBREU,
perturbou diante do fato de não puder comer do fruto da árvore que A QUEM O PRÓPRIO DEUS PASSOU A
estava no meio do jardim. Homem e mulher desconfiaram de Deus,
foram seduzidos e induzidos pela serpente (satanás), vindo a desrespeitar
CHAMAR DE ISRAEL. ESSE POVO FOI
o Plano de Amor de Deus. LIBERTADO DO EGITO E PASSOU A
CAMINHAR COM DEUS. EMBORA AS
Esse desrespeito provocou a queda, isto é a ruína da pessoa humana, DIFICULDADES DA VIDA TENHA
passando ela a viver num mundo hostil, onde todos passaram a PERMITIDO VÁRIAS VEZES QUE O
desrespeitar os outros e a sujeitar-se por meio da opressão e pela POVO SE AFASTASSE DO SENHOR.
escravidão.
UM DIA DEUS CUMPRE SUA
A pessoa humana conheceu o pecado e suas consequências, mas mesmo PROMESSA FEITA A SEU SERVO DAVI
assim Deus sempre se preocupou com o homem e buscou resgatá-lo da - QUE DE SUA DESCENDÊNCIA
condição de pecador. ENVIARIA O SALVADOR PARA
INSTAURAR UMA NOVA E ETERNA
Nós acompanhamos a partir de Abraão a luta de Deus para resgatar o
homem de todo o pecado, devolvendo-lhe as maravilhas do Paraíso, mas
ALIANAÇA. APATIR DE AGORA
esse trabalho se mostra muito difícil, tendo o Senhor que escolher VEREMOS COMO ISSO OCORREU]
pessoas que pudessem lhe ajudar nessa empreitada, que conhecemos por
Salvação.
As pessoas foram perseguidas pelos reis estrangeiros e muitas vezes pelas próprias pessoas a quem Deus confiou
à administração do povo, vide o caso do Rei Saul.
Constantemente, o povo pecava e Deus enviava alguém par anunciar sua palavra. Houve muito capricho do
povo que de tempos em tempos reclamava de Deus Javé.
Deus, mesmo sendo amor e misericórdia, enviava os profetas para anunciar que se o povo não se convertesse,
eles seriam oprimidos e levados à escravidão.
Engraçado, tudo isso o povo pagou para ver e efetivamente foram escravizados, até que um dia libertos pelo
Poder de Deus, Deus voltou a ficar com eles, mais tarde, tudo começava de novo, ou seja, o povo tinha a cabeça
dura.
Por fim, Deus envia seu Filho único, Nosso Senhor Jesus Cristo, marcando um novo tempo e uma nova história.
É o que passaremos a aprender a partir de agora.
No novo testamento, ocorre uma Nova Aliança. Essa Aliança depende do sim de Maria, que acolhe o projeto de
Deus de ser a Mãe do Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, cuja promessa é a libertação e a salvação do povo de
Deus.
Vale destacar que essa libertação e essa salvação é a continuação da obra de Deus que começa com Abraão,
Isaarc, Jacó, e continua com Moisés, e tantos outros.
A Nova e Eterna Aliança promovida por Jesus se consolida com o seu sangue derramado na Cruz, onde ele
garante a salvação a todos aqueles que fizerem a vontade de Deus.
NOVO TESTAMENTO
Novo Testamento é uma expressão que vem do latim: indica os livros da Bíblia escritos depois de Cristo e
contrapõe-se a Antigo Testamento, ou seja, aos livros da Bíblia escritos antes de Cristo. Para designar os dois
~ 60 ~
“Testamentos”, melhor seria a expressão “Antiga Aliança” e “Nova Aliança” (berîth, em hebraico, e diatheke, em
grego). De facto, a ideia teológica de aliança é fundamental na dinâmica interna da Bíblia, como Palavra de Deus
para todos os crentes, e percorre-a do primeiro livro ao último. O Antigo Testamento resume-a nesta expressão:
«Vós sereis o meu povo e Eu serei o vosso Deus.» (Lv 26,12; Jr 7,23; Ez 37,27)
Mas esta Aliança era provisória, apontava para a Nova Aliança (Jr 31,31-34) que foi selada com o sangue de Jesus
Cristo (Mt 26,27; Mc 14,24; Lc 22,20). A este respeito, diz o Concílio Vaticano II: “A Palavra de Deus, que é
poder de Deus para a salvação de todos os crentes, apresenta-se e manifesta a sua virtude de um modo eminente
nos escritos do Novo Testamento. Pois, quando chegou a plenitude dos tempos, Cristo estabeleceu o Reino de
Deus na terra, manifestou o seu Pai e a sua própria Pessoa com obras e palavras e completou a sua obra
mediante a sua morte, ressurreição e gloriosa ascensão e com a missão do Espírito Santo (...). De todas estas
coisas são testemunho perene e divino os escritos do Novo Testamento.” (DV, 17)
A ordem acima referida é temática e pouco tem a ver com a cronologia. De facto, o escrito mais antigo do Novo
Testamento é a Primeira Carta de Paulo aos Tessalonicenses; e o Evangelho de João foi um dos últimos escritos
a aparecer. Tais colecções, portanto, estão organizadas segundo a temática e o género literário.
~ 61 ~
Também pela Lei, aos 12 anos de idade, os homens eram considerados “cidadãos judeus”, adquirindo direitos e
obrigações civis e religiosas, da mesma forma que as mulheres ficavam legalmente autorizadas a se casarem.
Geralmente a declaração da “maioridade” dos rapazes, era feita no Templo,
num dia da semana durante as celebrações da Páscoa.
Terminadas as solenidades da Páscoa Judaica, como acontecia em todos os anos, as famílias regressaram a seus
lares. Entretanto, desta vez JESUS ficou em Jerusalém, sem que ninguém percebesse. José e Maria sentiram falta
de sua presença, mas imaginaram que ELE estivesse com outros rapazes na caravana. Não deram grande
importância ao fato porque O conheciam muito bem e sabiam, que algo de útil estava fazendo. Mas, no fim do
primeiro dia de viagem, quando a caravana parou a fim de descansarem e passarem a noite, sua ausência
começou a ser realmente sentida, porque ELE não apareceu para ajudar os seus pais. Com aflição, José e Maria
O procuraram nas barracas das diversas famílias e não O encontraram, ninguém tinha notícias DELE.
Preocupados, não conseguiram dormir e no dia seguinte, logo bem cedo, retornaram à Jerusalém em busca do
FILHO.
Cada hora que passava, mais aumentavam os seus temores e as suas incertezas, porque se lembravam daquele
estado de revolta e violência que estava Jerusalém. Chegaram ao entardecer, cansados da viagem e cheios de
pensamentos negativos que tirava a tranqüilidade do casal. No terceiro dia, pela manhã, encontraram JESUS no
Templo! ( Que alívio !)ELE estava sentado entre os escribas e doutores da lei, sendo questionado e respondendo
todas as perguntas com sabedoria e discernimento, explicando os versículos da Sagrada Escritura com a
autoridade que somente ELE sabia exercer. Todos estavam admirados com sua inteligência e com suas palavras.
Verdadeiramente o ESPIRITO DE DEUS estava NELE e falava pelos seus lábios, pelos seus gestos e seu
Coração.
- José e Maria ficaram impressionados com o que viram, aguardaram o momento oportuno e O chamaram.
Maria falou:
“Meu Filho, porque agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu, aflitos, te procurávamos”. (Lc 2,48)
JESUS respondeu: “Porque me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?”
(Lc 2, 49).
~ 62 ~
14º ENCONTRO | MARIA
RESUMO DA ANUNCIAÇÃO: (Lc 1,26-38): 1) Toda preparação e espera do Antigo Testamento se realiza
em Maria. Ela é escolhida para ser a Mãe do Salvador; 2) Recebe o anúncio do Anjo em sua casa, em Nazaré. A
figura do anjo significa a dimensão de fé, (cfr. Jz 6,11-24; Ex 3,1-3); 3) “Não conheço nenhum homem”. Maria não
era casada. Era virgem; 4) - “Conceberá pelo Espírito Santo”. Nessa união se realizam a aliança de Deus com a
humanidade; 5) Nova Eva. A primeira disse “Não”. Maria diz “Sim” ao Plano de Deus; - 6)
“Faça-se em mim segundo a Vossa vontade”. Ela se coloca a disposição de Deus, e neste diálogo
com o anjo vemos a intimidade de Maria com Deus; 9) Maria é o primeiro modelo de fé da
Igreja. Ter fé é receber tudo de Deus e dar-lhe o que Ele quer de nós; - 10) “Eis aqui a serva
do Senhor”. Significa: aceitação, abertura e pobreza; 11) - Foi aí que Jesus se encarnou: “e o
Verbo se fez Carne” (Jo 1,14); 12) A cada dia Maria vai renovar o “sim” e reviver a
presença de Deus dentro dela. (Cfr.Lc 1,28); 9) - Há mudança de planos, mas ela sabe que
aquilo que Deus escolhe para nós nos santifica mais do que quando escolhemos o próprio
caminho; 13) - Maternidade de Maria é um grande privilégio. Ela é a Mãe de Jesus não só
porque o gerou, mas fez a sua vontade.
~ 63 ~
As dificuldades enfrentadas por Maria
Maria sabia que iria enfrentar muitas dificuldades, a primeira delas era contar para seu noivo José, o que tinha
acontecido. Naquele tempo, a mulher que engravidasse, sem se casar era apedrejada até morrer, então Maria
contou a José tudo o que o anjo lhe falou.
José era um homem temente a Deus, bom e gostava de tudo muito certo e ficou muito triste e sem saber o que
fazer, porque ele não entendia como podia ter acontecido, Maria uma jovem tão responsável, como ela podia ter
deixado isto acontecer, pensava José. Mas o mesmo anjo lhe apareceu em sonho e falou para José que ele deveria
aceitar Maria como sua esposa, porque o filho que ela esperava era mesmo o filho de Deus e que era verdade
tudo aquilo que Maria lhe contara. Foi assim que José pegou Maria e casou-se com ela. E os três tiveram que ir
para uma cidade chamada Belém, por que o imperador queria saber quantas pessoas viviam em seu Império.
Dogmas de Maria
Em primeiro lugar cumpreesclarecer que dogmas são princípios eleitos como verdades máxima de uma fé. No
caso da Igreja Católica Apostólica Romana, os dogmas são verdadeides máximas extraídas do Evangelho, da
bíblia, não nada enventado.
De acordo com a doutrina da Igreja Católica, Maria está associada aos seguintes dogmas de fé:
1) Maternidade Divina - Este dogma foi proclamado pela Igreja Católica no Concílio de Éfeso em 431, como
sendo Maria a "Mãe de Deus", em grego Theotokos e em latim Mater Dei. O Concílio de Éfeso proclamou que
"se alguém não confessa que o Emmanuel é verdadeiramente Deus, e que por isso a Santíssima Virgem é Mãe de
Deus, já que engendrou segundo a carne o Verbo de Deus encarnado, seja anátema "(...). Segundo São Tomás de
Aquino "A Santíssima Virgem, por ser Mãe de Deus, possui uma dignidade, de certo modo infinita, derivada do
bem infinito que é Deus”;
SAGRADA FAMÍLIA
Durante o primeiro século antes de Cristo, muitas famílias judias migraram da Judéia, no Sul, para a Galiléia, no
Norte. Iam por dois motivos: para encontrar melhores condições de vida e para levar a fé verdadeira a uma
região que eles chamavam “Galiléia dos pagãos” (Mt 4,15). Muito provavelmente, a família de Jesus da parte de
José, seu pai, era migrante. Tinha saído de Belém na Judéia (Lc 2,4), para a Galiléia, em busca de melhores
condições de vida. Por isso, na hora do recenseamento, José teve que voltar até Belém na Judéia, levando
consigo Maria, sua esposa, grávida de nove meses (Lc 2,5).
~ 65 ~
Assim, antes de nascer, Jesus já era vítima do sistema político e econômico da época. Augusto, o Imperador de
Roma, mandou fazer o recenseamento em vista da reorganização administrativa e da cobrança dos impostos (Lc
2,1-3). Por isso, Jesus nasce fora de casa, em Belém. Nasce leigo, pobre, sem a proteção de uma classe ou de uma
família poderosa. Logo depois de nascido, foi perseguido pela tirania de Herodes e seus pais tiveram que fugir
para o Egito (Mt 2,13), de onde voltaram para Galiléia (Mt 2,22).
Assim, nascido em Belém da Judéia, no Sul (Mt 2,1), Jesus foi criado no
interior, na roça, em Nazaré da Galiléia, no Norte (Lc 4,16). Ele não teve
oportunidade de estudar como o apóstolo Paulo (At 22,3). Teve que
trabalhar. Como todo judeu do interior, trabalhava como agricultor. Além
disso, aprendeu a profissão de seu pai (Mt 13,55) e servia ao povo
como carpinteiro (Mc 6,3). Era visto como judeu pela samaritana (Jo 4,9), e
como galileu pelos judeus da Judéia. Tudo por causa do sotaque (Mt
26,73). Mais ou menos como o nordestino criado no Rio de Janeiro. Os do
Rio dizem que ele é nordestino, mas os do Nordeste dizem que é carioca.
~ 66 ~
15º ENCONTRO | O
BATISMO DE JESUS
[REFLETINDO PREVIAMENTE
NOSSO SENHOR JESUS VIVEU UMA VIDA
- Vida pública de Jesus - AO LADO DE SEUS PÁIS, JOSÉ E MARIA.
TODAVIA, ANTES DE SUA VIDA PÚBLICA
Introdução GUARDOU OS PRECIETOS DE DEUS E
AGUARDOU O TEMPO DE SER REVELADO
AO MUNDO. O MARCO PROFUNDO QUE
Quando Jesus começa a se manifestar, ele começa a DÁ INÍCIO A SUA VIDA PÚBLICA É O
demonstrar o seu senhorio, isto é, quem ele é e de onde ele
veio, e mais, o que ele pode fazer. BATISMO. JESUS O SANTO DOS SANTOS,
NÃO PRECISAVA SER BATIZADO, MAS
O senhorio de Jesus compreende a sua missão, a sua atuação CUMPRE A VONTADE DO PAI PARA SE
como profeta que anuncia e denuncia as injustiça, mas REALIZAR O PLANO DE SALVAÇÃO.
sobretudo, ele anuncia “O Projeto de Salvação de Deus
Pai”. [VAMOS CONSTATAR.]
A missão de Jesus é marcada por sua autoridade, por sua majestade, pois ele é rei e veio para cumprir o Projeto
de Deus Pai, de Salvar o seu povo do pecado e dar-lhes a salvação.
Para manifestar seu poder, Jesus ama a pessoa humana, independente de que classe social ele seja, ele ama o rico,
o pobre, o surdo, o mudo, o coxo, o aleijado, a mulher prostituta, o cobrador de impostos que cobra altos juros e
aquele que pratica o mal.
Caro crismando, O amor é fundamental na nossa jornada para a eternidade. Jesus resumiu a lei divina em dois
mandamentos: Amar a Deus e amar ao próximo (Mateus 22:36-40). O amor é a decisão de fazer o que é melhor
para a pessoa amada, e assim se tornou uma ordem de Deus para nós. Se a pessoa não amar a Deus ou não amar
ao próximo, ela peca contra Deus. Se o homem não amar a sua mulher e procurar o bem dela, ele peca contra
Deus (Efésios 5:25). O ensinamento de Jesus é tão elevado que nos chama a amar os nossos inimigos (Mateus
5:43-45). A pessoa que odeia peca contra o Criador do céu e da terra. Observamos nestes exemplos que o amor
divino é a base do nosso amor. O apóstolo João explica: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1
João 4:19). É interessante que o mesmo capítulo, um dos trechos mais bonitos sobre o amor, não trata o amor
como sentimento emocional, mas como dever a ser cumprido (1 João 4:11). É por isso que entendemos que o
amor é uma escolha e que a falta de amor é pecado.
A mensagem de João batista (o precursor)
No mês de junho, mais precisamente no dia 24, a Igreja celebra a festa de São João Batista. Nascido numa
pequena cidade localizada na região montanhosa da Judéia, ele foi crescendo e ficando forte de espírito e, depois,
segundo o evangelho de São Lucas, viveu no deserto até o dia em que se manifestou a Israel. Foi nesse tempo,
que Deus enviou a sua Palavra a João.6
João Batista é conhecido como precursor, aquele que se antecede a Jesus, aquele que vem antes, que abre o
caminho para o Senhor passar. João Batista prepara os corações do povo de Israel para acolher Jesus após o seu
batismo no Rio Jordão.
É de João Batista que fala o profeta Isaias, quase 8 séculos antes do nascimento de João: “Uma voz exclama:
“Abri no deserto um caminho para o Senhor, traçai reta na estepe uma pista para nosso Deus. Que todo
o vale seja aterrado, que toda a montanha e colina sejam abaixadas...” (Isaias 10.3-4).
No Evangelho de São Mateus, o precursor aparece pregando no deserto: “convertam-se porque o Reino dos
céus está próximo” (Mt 3,2). Na sua pessoa se cumpria o que foi anunciado pelo profeta Isaías: “esta é
a voz daquele que grita no deserto: preparem o caminho do Senhor, endireitem suas estradas!” (Mc 1,3).
6
Padre Amauri Ferreira.É preciso que ele cresça e eu diminua.
http://www.imaculadaguararapes.org.br/Art_%C3%A9precqEle_peamauri.html
~ 67 ~
O texto registra, também, o assédio de habitantes de Jerusalém, de toda Judéia e de muitos outros lugares em
torno do Jordão que procuravam João para confissão de seus próprios pecados e dele receberem o batismo. O
capítulo 1,19ss do Evangelho de São João ressalta a preocupação das autoridades dos judeus que enviaram a
Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar-lhe: “quem é você? Elias? João disse: ‘não sou!’. E continuaram: ‘você é
o profeta?. Ele respondeu: ‘não!’. Então indagaram: ‘quem é você? Temos que levar uma resposta para aqueles que nos
enviaram’”. Não satisfeitos com as explicações de João, insistiram: “então, porque é que você batiza, se não é o Messias,
nem Elias e nem o profeta?”. João respondeu: “eu batizo com água, mas no meio de vocês existe alguém, que
vocês não conhecem, o que vem depois de mim. Ele é quem batiza com o Espírito Santo. Eu não
mereço nem sequer desamarrar a correia das sandálias d’Ele”. 7
O batismo de Jesus
A narrativa dá contas de que, no dia seguinte, João viu Jesus que se aproximava dele e, então, exclamou: “eis o
cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo!” (Jo 1,29). Segundo Mateus, “Jesus foi da Galiléia para o Rio Jordão a
fim de se encontrar com João e ser batizado por ele. Mas João procurava impedi-lo, dizendo: “sou eu quem deve ser batizado por ti,
e tu vens a mim?”. Jesus, porém, lhe respondeu: “por enquanto deixe como está, porque devemos cumprir toda a justiça!” (Mt
3,13-15). 8
Após o batismo de Nosso Senhor Jesus Cristo, ele se manifesta ao mundo e passa a exercer as funções para a
qual Deus lhe enviou. Mas Jesus não quis exercer essa missão sozinho, ele escolhe um grupo de pessoas simples
para lhe ajudar. Esse grupo de pessoas são os discípulos, as quais o Senhor os enviou para anunciar o Evangelho,
ou seja, a Boa Nova da Palavra de Deus.
Na realidade, o que os Crismandos devem compreender é que Jesus não precisava ser batizado, mas ele resolve
cumprir a vontade de Deus, e deixar que João o batize.
A humildade e a obediência de Jesus em cumprir a vontade do Pai revelam que o Senhor está em sintonia com o
Plano de Amor de Deus.
Jesus é o autor do batismo, do Batismo no Espírito Santo, como então que ele se deixou batizar. Ele se deixou
batizar para mostrar a obediência e a humildade, mas também, para dar o exemplo de que sendo ele Deus, se
colocava na condição de pecador para receber o batismo e a chama do Espírito Santo.
7
Padre Amauri Ferreira. É preciso que ele cresça e eu diminua.
http://www.imaculadaguararapes.org.br/Art_%C3%A9precqEle_peamauri.html
7
Padre Amauri Ferreira. É preciso que ele cresça e eu diminua.
8
Padre Amauri Ferreira. É preciso que ele cresça e eu diminua.
~ 68 ~
16º ENCONTRO | A
MENSAGEM [BREVE REFLEXÃO
~ 69 ~
A lei do perdão
Para fazer parte do senhorio de Jesus devemos amar, mas também devemos perdoar, ou seja, nos arrepender
de nossos pecados e também perdoar as pessoas que nos fazem mal. Disse Jesus: “Por que se perdoardes
aos homens suas ofensas, vosso Pai celeste também vos perdoará. Mas, se não perdoardes aos
homens, tampouco, vosso Pai vos perdoará”. Escreve o apóstolo São João: “Se dizermos que não
temos pecado, engana-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se reconhecemos os nossos
pecados, (Deus ais está) fiel e justo para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda a
iniquidade”. (1 Jo.1.8-9).
“Feliz és tu Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto,
mas o meu pai que está nos céus.”
E eu te declaro:
~ 70 ~
“Tu és Pedro, e sob esta Pedra edificarei a minha igreja; as portas do inferno
não prevalecerão contra ela”.
O apóstolo Pedro foi o homem escolhido por Jesus para ser a rocha fundamental sob a qual foi construída a
Igreja Católica Apostólica Romana. A Pedro foi dada a autoridade sob o inferno e sobre o Céu, inclusive para
conferir o Direito de entrar na Vida Eterna.
A ressurreição de Jesus:
Três dias após a sua morte, Jesus ressuscita e nos garante a Vida Eterna. A
garantia da vida eterna na presença de Deus Pai é para aqueles que fizerem a
vontade de Deus, observam e cumprem os 10 (dez) Mandamentos.
~ 71 ~
17º ENCONTRO | JESUS:
CAMINHO, VERDADE E VIDA [JESUS É O PASTOR QUE CONDUZ O
POVO. O POVO SÃO AS OVELHAS DE
Introdução JESUS QUE BUSCA MANTÊ-LAS SOBRE
OS SEUS CUIDADOS DIA A DIA.]
Amigos crismandos, o Reino pertence aos pobres e aos pequenos, isto é,
aos que acolher com o coração humilde. Jesus é enviado para evangelizar os pobres” (L. 4,14) Declara-os bem
aventuarados, pois o “Reino dos Céus é deles” (MT 5,3): foi aos “pequeninos” que o Pai se designou revelar o
que permanece escondido aos sábios e entendidos.
O pastor é aquele que vai à frente do rebanho para indicar o caminho que conduz às pastagens e às nascentes de
água.
A salvação é conferida aquele que crer em Cristo, professa que ele é o seu Senhor e Salvador.
~ 72 ~
Os desafios de seguir Jesus
Quando Jesus orientou os apóstolos sobre os desafios do seu trabalho, ele disse: “O discípulo não está
acima do seu mestre, nem o servo, acima do seu Senhor. Basta ao discípulo ser como o seu mestre, e
ao servo, como o seu senhor. Se chamaram Belzebu ao dono da casa, quanto mais aos seus
domésticos?” (Mateus 10:24-25). A perseguição é um fato de vida para o cristão. “Ora, todos quantos
querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3:12). Jesus não somente
nos conduz num caminho que inclui perseguições, ele nos mostra como reagir: “...Cristo sofreu em vosso
lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo
algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando
maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente” (1 Pedro 2:21-23).
(www.estudodabiblia.net)
~ 73 ~
18º ENCONTRO | OS
SACRAMENTOS DA VIDA [CRISMANDOS, NO ENCONTRO DE
CRISTÃ HOJE VAMOS REFLETIR SOBRE OS
SACRAMENTOS. OS SACRAMENTOS
FORAM CRIADOS POR JESUS E SEU
Introdução FUNDAMENTO É A PALAVRA DE
Os sacramentos não é uma invenção da Igreja Católica. Com efeito, se DEUS.]
consultamos a Palavra de Deus, comprovaremos em várias de suas
passagens, o fundamento de cada sacramento, pondo fim ao entendimento de muitos de nossos irmãos
desgarrados (denominados de crentes), de que os sacramentos na Igreja Católica é obra do homem e não de
Deus. Por isso, vamos descobrir que o que a Igreja prega é a verdade e a verdade está na Palavra de Deus.
Quem vive os sacramentos da Igreja está vivendo a própria Palavra de Deus, na medida em que Deus se faz
presente em cada gesto sacramental, pois seu fundamento é a Palavra do Senhor.
Sacramentos
O que são sacramentos?
"Os sacramentos são sinais eficazes da graça”, instituídos por Jesus Cristo e confiados à Igreja, por meio dos
quais nos é dispensada a vida divina.
Os ritos visíveis sob os quais os sacramentos são celebrados significam e realizam as graças próprias de cada
sacramento. Produzem fruto naquele que os recebem com as disposições exigidas. A Igreja celebra os sacramentos
como comunidade sacerdotal estruturada pelo sacerdócio batismal e pelos ministros ordenados (padres). O
Espírito Santo prepara para a recepção dos sacramentos por meio da Palavra de Deus e da fé que acolhe a Palavra
nos corações bem dispostos. Então, os sacramentos fortalecem e exprimem a fé. O fruto da vida sacramental é ao
mesmo tempo pessoal e eclesial. Por um lado, este fruto é para cada fiel uma vida para Deus em Cristo Jesus; por
outro, é a para a Igreja crescimento na caridade e em sua missão de testemunho."
Sacramento são sinais de Deus em nossa vida. Realizam aquilo que expressam simbolicamente. Os
sacramentos são, por conseguinte:
1º SACRAMENTO: BATISMO
O Batismo é o nascimento. Como a criança que nasce depende dos pais para viver, também nós dependemos da
vida que Deus nos oferece. No Batismo, a Igreja reunida celebra essa experiência de sermos dependentes, filhos
de Deus. Pelo Batismo, participamos da vida de Cristo. Jesus Cristo é o grande sinal de que Deus cuida de nós.
O sacramento do Batismo foi instituído por Nosso Senhor Jesus, por isso se diz que o senhor Jesus é o autor do
Batismo.
~ 74 ~
Filiação divina
Quando recebemos o Sacramento do Batismo, transformamo-nos de criaturas para Filhos Amados de Deus.
Muitos pensam que os sacramentos em geral são obras eclesiásticas, ou seja, os sacramentos são "invenções" da
Igreja. Isso não é verdade, os sacramentos são sem sombra de dúvidas criadas por Jesus Cristo, o próprio Deus
Encarnado.
O profeta João Batista, primo de Jesus, que veio ao mundo para preparar o caminho para a vinda do Messias, era
quem batizava as pessoas para a vinda de Cristo (Mc 1, 2s). Ele sabia que o seu Batismo era temporário, pois
logo depois dele viria o seu primo Jesus que batizaria no Espírito Santo e com Fogo, ou seja, o profeta batizava
com água e Jesus batizava com o Espírito Santo. A Bíblia sugere o batismo de todos, o que inclui as crianças.
Registra a Palavra de Deus: "Disse-lhes Pedro: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de
Jesus Cristo, para o perdão dos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo. A promessa diz respeito a vós, a
vossos filhos, e a todos que estão longe - a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar'." (At. 2, 38-39) . E
também outras passagens. ( At. 16, 15; At. 16, 33; At. 18, 8; 1Cor. 1, 16)
A validade do batismo
O batismo é ordinariamente válido quando o ministro (bispo, presbítero, diácono) - ou, em caso de necessidade
qualquer pessoa (batizada ou não) - derrama água sobre batizando, enquanto diz: "N..., eu te batizo em nome do
Pai, do Filho e do Espírito Santo". Isso supõe a fé em Jesus Cristo, pois sem a fé o batismo não passa de uma
encenação.
Batismos inválidos
Há Igrejas de cujo batismo se pode prudentemente duvidar e, por essa razão, requer -se, como
norma geral, a administração de um novo batismo, sob condição.
~ 75 ~
(Algo semelhante se pode dizer de certos ritos que, s ob o nome de batismo, são praticados por
alguns grupos religiosos não-cristãos, como a Umbanda)( Prof. Felipe Aquino)
Introdução
A eucaristia é o segundo sacramento da vida cristã.
A eucaristia é o alimento. Ninguém vive sem se alimentar. Para viver, dependemos não só da comida, mas também do pão da
fraternidade, do carinho, da justiça. Nessa experiência de repartir o pão de cada dia, seja o pão de trigo, seja o pão da dor ou da
alegria, Deus está presente. Celebrar a Eucaristia é também uma denúncia contra a falta de fraternidade que existe no mundo;
porque na Eucaristia comemos do mesmo pão, quando na vida falta pão para tanta gente. Acreditamos e celebramos tudo isso na
comunhão. A Eucaristia é Deus mesmo se repartindo como pão, na doação de Jesus.
A santa Eucaristia conclui a iniciação cristã. Os que foram elevados à dignidade do sacerdócio régio pelo Batismo
e configurados mais profundamente a Cristo pela Confirmação, estes, por meio da Eucaristia, participam com
toda a comunidade do próprio sacrifício do Senhor.
A riqueza inesgotável deste sacramento exprime-se nos diversos nomes que lhe são dados. Cada uma dessas
designações evoca alguns de seus aspectos. Ele é chamado Eucaristia, porque é ação de graça de Deus. Elas
lembram as bênçãos judaicas que proclamam sobretudo nas refeições. (Lc. 22-19; 1 Cor. 11,24). (Catecismo1328)
A Santa Ceia
A Ceia do Senhor é o momento em que Jesus se reúne com os discípulos, na quinta-feira para com eles ceiar,
onde Jesus, após abençoar o pão, reparte-o e distribui entre os discípulos.
A Santa eucaristia é a memória da Paixão de Cristo que se renova no altar todos os dias. Na Santificação do Pão
e do Vinho, o sacerdote atualiza o sacrifício de Jesus e a oferece a toda a Igreja. Ele é um sacrifício de louvor”
(Hb. 13,15) sacrifício espiritual, sacrifício puro e santo, pois realiza e supera todos os sacrifícios da antiga Aliança.
(Catecismo1330)
Na última ceia, na noite em que foi entregue, nosso Salvador institui o Sacrifício Eucarístico de seu Corpo e
Sangue. Por ele, perpetua pelos séculos, até que volte, o sacrifício da cruz, confiando destarte à Igreja, sua dileta
esposa, o memorial de sua morte e ressurreição: sacramento da piedade, sinal da unidade, vínculo da caridade,
banquete pascal em que Cristo é recebido como alimento, o espírito é cumulado de graça e nos é dado o penhor
da glória futura.
~ 76 ~
Muitos pensam que os Sacramentos são obras eclesiásticas, ou seja, criadas pela Igreja, mas isso não é verdade,
todos os Sacramentos são sinais da graça de Deus que são expressos sem sombra de dúvidas na Palavra de Deus.
Por exemplo: a presença de Jesus no Pão e no Vinho, é bem explicada nas Escrituras que relatam a última
refeição de Cristo com os Apóstolos: A Santa Ceia.
A função do sacerdote
Somente o sacerdote tem na madre igreja, a autoridade para trazer Jesus para nós. Como isso ocorre? Ocorre da
seguinte forma: "Durante a refeição, Jesus tomou o pão e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lhe, dizendo:
Em seguida, tomou o cálice em suas mãos, deu graças e o apresentou, e todos deles beberam. E disse-lhes:
'Isto é o meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança que é derramado por muitos”.
E disse Jesus:
Em verdade eu vos digo: já não bebereis do fruto da videira, até aquele dia em que o beberei de novo no
Reino de Deus'" (Mc 14, 22-25)
A Eucaristia
A Eucaristia é o CORPO, SANGUE, ALMA E DIVINDADE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO:
Jesus disse também:
"Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá
fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede" (Jo. 6, 35).
Quem recebe o Cristo, com a convicção que realmente Jesus está presente na Hóstia Consagrada, tem a benção
de estar sempre saciado de graças vindas Dele.
A Eucaristia - Dogma de Fé
Dogma quer dizer princípio, ou seja, eu creio porque acredito que é verdade, porque foi o próprio Cristo que na
santa Ceia que os discípulos deveriam os mesmos gestos em memória dele Jesus. A PRESENÇA DE CRISTO
NA EUCARISTIA: Desde que Jesus instituiu a Eucaristia na Santa Ceia, a Igreja nunca cessou de celebrá-la,
crendo firmemente na presença do Senhor na Hóstia consagrada pelo sacerdote legitimamente ordenado pela
Igreja. Nunca a Igreja duvidou da presença real do Corpo, Sangue, Alma e Divindade do Senhor na Eucaristia
(www.cleofas.com.br).
3º SACRAMENTO: CRISMA
Introdução
A Crisma é a força de Deus. Nós só conseguimos viver porque Deus nos dá essa força. Essa força de Deus é o
Espírito Santo agindo em nós. Na Igreja, a experiência de nossa vida é celebrada no sacramento da Crisma. A
Crisma é o sacramento do cristão que está amadurecendo na fé. Chamamos de Sacramentos da Iniciação
Cristã aqueles formados pelo Batismo, pela Primeira Eucaristia e pela Crisma, cuja unidade deve ser
salvaguardada.
Confirmar o Batismo é muito importante, pois quando criança não há a consciência do Sacramento, mais sim os
nossos parentes mais próximos que resolveram levá-lo até a pia batismal. Já na Crisma, não são os seus parentes
que escolhem se queres ou não receber a Crisma, mas sim você mesmo. A decisão do jovem, da jovem, agora já
maduros é capaz de dizer (CONFIRMAR) um sim verdadeiro da proposta do Cristo, de viver o Projeto de
Salvação de Deus pai, que nos conduzirá ao Céu.
No sacramento da Crisma recebemos mais uma vez, os dons do Espírito Santo: Sabedoria, Entendimento,
Conselho, Fortaleza, Piedade, Ciência e Temor de Deus. Eles são dons que nos aproximam de nossa vocação: a
Santidade.
Quando recebemos o Espírito Santo e nos abrimos inteiramente à graça sacramental não agimos em nós, mas
sim o próprio Deus nos usa de instrumento e age em nós. Por isso podemos considerar o crismando uma pessoa
com grandes responsabilidades. Veja: No Batismo recebemos o Espírito Santo e nos transformamos de criaturas
de Deus para Filhos de Deus. Já na Crisma dizemos com consciência: Quero ser Filho de Deus e assumir a
minha missão de evangelizar.
O mesmo Deus que os apóstolos receberam no dia de Pentecostes é o mesmo que recebemos no Sacramento da
Crisma, por isso a mesma autoridade que eles tinham ao anunciar a Palavra de Deus é a mesma que possuímos.
O dia da crisma
O dia em que nos crismamos é sem dúvida o dia de nosso Pentecostes. Onde o Espírito Santo nos é enviado
para transformar e santificar. As transformações do Espírito Santo são nitidamente vistas na Bíblia. Observe:
Vamos dar o exemplo do apóstolo Pedro. Antes do dia de Pentecostes era um pescador de pouca instrução,
medroso, incrédulo e infiel.
Quando se passou o dia de Pentecostes, melhor dizendo, logo ao sair do cenáculo onde o Espírito Santo desceu
sobre os apóstolos e Maria, Pedro realizou um discurso que prova o poder do Espírito Santo (At 2, 14-41).
Podemos até duvidar se realmente era o mesmo Pedro pescador e incrédulo.
~ 78 ~
Foi a partir daí que a Igreja se firmou, ou seja, foi através do Papa São Pedro que a Igreja de Jesus Cristo surgiu.
Vejamos: se somos também Igreja, é através do Sacramento da Crisma que firmamos em nós o "tijolo" eclesial
que somos.
A missão do crismado
A finalidade dos Sacramentos é para tornarmos um sinal de testemunho de vida; é para identificar-nos cada vez
mais com Cristo. Não é para só sentirmos bem, pagar ou cumprir promessa.
Por que recebemos o Sacramento da Crisma, chamado também Confirmação? Comumente dizemos que
a Crisma nos faz soldados de Cristo, que confirma o Batismo, Sacramento adulto que dá responsabilidade. Uma
só coisa a Igreja nos garante sobre este Sacramento. A crisma nos concede com plenitude o Espírito Santo.
“(......) Pelo sacramento da confirmação, os (fiéis) são vinculados mais perfeitamente à Igreja,
enriquecidos de força especial do Espírito Santo, e assim mais estritamente obrigados à fé que, como
verdadeiras testemunhas de Cristo, devem difundir e defender tanto por palavras como por obras”.
(Catecismo 1285).
O sinal da confirmação
No rito da confirmação convém considerar o sinal da unção e aquilo que a unção designa o imprime: O selo
espiritual. A unção, no simbolismo bíblico e antigo, é rica de significados: o óleo é sinal de abundância e de
alegria, ele purifica (unção antes e depois do banho) e torna ágil (unção dos atletas e dos lutadores), é sinal de
cura, pois ameniza as contusões e feridas, e faz irradiar beleza, saúde e força. (Catecismo 1293).
O selo da confirmação
Cristo mesmo se declara marcado com o selo do Pai. Também o cristão está marcado por um selo: “Aquele que
nos fortalece convosco em Cristo e nos dá a unção é Deus, o que nos marcou com um selo e colocou
em nossos corações o penhor do Espírito” (2Cor. 1,21-22). Este selo do Espírito Santo marca a pertença
total a Cristo, o colocar-se a seu serviço para sempre, mas também a promessa da proteção divina na grande
provação escatológica. (Catecismo 1296)
Relata as Sagrada Escritura: "O justo cai sete vezes por dia" (Prov 24, 16). E se o próprio justo cai sete
vezes, que será do pobre que não é justo? "Não há homem que não peque" (Ecl 7, 21). "Aquele que diz
~ 79 ~
que não tem pecado faz Deus mentiroso" (1 Jo 1, 10). O "Livre Arbítrio" humano permite ao homem
realizar atos contrários ao seu criador.
É necessário obter o perdão desses pecados. "Nesta porta do Senhor, só o justo pode entrar" (Sl 117, 20). "Não
sabeis que os pecadores não possuirão o reino de Deus?" (1 Cor 6, 9). Portanto, para entrar no Reino de Deus, é
necessário obter o perdão dos pecados.
Nosso Senhor instituiu um sacramento: Qual é o meio que existe para alcançar o perdão dos pecados? Nos
diz São João: "Se confessarmos os nossos pecados, diz o Apóstolos, ele é fiel e justo para nos perdoar os
pecados e purificar-nos de toda injustiça" (1 Jo 1, 8). Todavia, "aquele que esconde os seus crimes não será
purificado; aquele, ao contrário, que se confessar e deixar seus crimes, alcançará a misericórdia" (Prov. 38, 13).
"Não vos demoreis no erro dos ímpios, mas confessai-vos antes de morrer" (Ecl 17, 26).
Caros crismandos, Jesus instituiu o sacramento da confissão. Jesus ressuscita e após a sua ressurreição, aparece
aos discípulos e lhe diz: “A paz esteja convosco! Como o pai me enviou, assim também eu vos envio a
vós. Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito santo. Aqueles a quem
perdoades os pecados, ser-lhes-ão perdoados, àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos”.
(Jo.1921-23).
Contrição e atrição: a contrição consiste em pedir o perdão de seus pecados por amor de Deus. A atrição, por
sua vez, consiste em pedir o perdão dos pecados por temor do inferno. A primeira, contrição (chamada de
contrição perfeita), apaga os pecados da pessoa antes mesmo da confissão. Todavia, só é verdadeira se há a
disposição de se confessar com um padre. Foi desta forma que se salvaram os justos do Antigo Testamento. A
atrição só é válida através do sacramento da confissão, o qual é eficaz mesmo se há apenas "medo do inferno".
~ 80 ~
na qual confessamos os nossos pecados diante do seu representante, legitimamente ordenado. E, conforme a sua
promessa: "Quem se humilha, será exaltado, e quem se exalta, será humilhado" (Lc 18, 14).
~ 81 ~
19º ENCONTRO | OS
SACRAMENTOS DA VIDA
[AS PESSOAS QUE ESTÃO
CRISTÃ: PADECENDO DE ALGUM MAL EM
SUAS VIDAS, NECESSITAM DE CURA
E DE RESTABELECIMENTO DE SUA
5º SACRAMENTO: UNÇÃO DOS ENFERMOS CONDIÇÃO FÍSICA, PSÍQUICA E
MENTAL.]
Introdução
As pessoas que estão padecendo de algum mal em suas vidas, necessitam de cura e de restabelecimento de sua
condição física, psíquica e mental.
Quando os cristãos católicos se encontram em grave situação de saúde ou precisam passar por um processo
cirúrgico, há um sacramento por meio do qual se buscar devolver o estado de saúde, ânimo e conforto
anteriormente existentes.
Pelo sacramento da penitência Deus nos conforta, nos liberta da culpa e nos dar um novo ânimo para viver
conforme os seus mandamentos.
Não podemos rotular o Sacramento da Unção dos Enfermos como sinal de morte próxima, mas sim um
Sacramento que podemos receber mais de uma vez quando passamos por doenças graves que necessitam de
cuidados. Costuma-se na celebração o padre dar ao doente o Sacramento da Confissão, com o propósito do
doente também arrepender-se de seus pecados.
O Senhor ressuscita renova este envio e confirma, através de sinais realizados pela Igreja ao invocar seu nome:
“Alguém entre vós está triste? Reze! Está alegre? Cante. Está alguém
enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam orações sobre
ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor”. (Tg. 5. 13-14)
O enfermo é salvo pela fé. Afirma São Tiago:
Introdução
O Matrimônio é o amor. Ninguém consegue viver sem a presença e a amizade de outras pessoas. Ninguém está
sozinho. No casamento, essa amizade é repartida entre o marido e a mulher: é repartida entre o casal e os filhos,
e com a comunidade onde vivem. O mais difícil do amor é permanecer firme nele. Só Deus mesmo é capaz de
ser, sem defeito, fiel e amoroso. Quando o casal é fiel no amor, é um grande sinal de Deus. Deus está presente
no amor do casal. Quem acredita nisso pode casar na Igreja.
O sacramento da ordem é o sacramento conferido por Deus a uma pessoa que destina sua vida a serviço do
próximo.
O sacerdote é esta pessoa que escolhendo seguir os passos de Cristo, se doa totalmente a serviço do povo de
Deus.
Há quem diga que tanto o sacramento do matrimônio quanto o sacramento da ordem são sacramentos de
serviços, pois no caso do matrimônio, marido e mulher servem uma ao outro e nos sacerdócio propriamente
dito, o sacerdote serve a toda a comunidade.
O sacramento do matrimônio
O sacramento do Matrimônio significa a união de Cristo com a Igreja. Concede aos esposos a graça de se
amarem com o mesmo amor com que Cristo amou a sua Igreja. A graça do sacramento leva à perfeição o amor
humano dos esposos, consolida sua unidade indissolúvel e os santifica no caminho da vida eterna. Se os cônjuges
separam-se, divorciam-se, separam algo que Deus uniu.
O novo casamento dos divorciados ainda em vida do legítimo cônjuge contraria o desígnio e a lei de Deus, que
Cristo nos ensinou. Eles não estão separados da Igreja, mas na o têm acesso à comunhão eucarística. Levarão
vida cristã principalmente educando seus filhos na fé. "A aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher
constituem entre si uma comunhão da vida toda, é ordenada por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à
geração e educação da prole, e foi elevado, entre os batizados, à dignidade de sacramento por Cristo Senhor."
(http://www.catequisar.com.br/texto/materia/dout/lv03/22.htm)
"Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua
mulher; e já não são mais que uma só carne" (Gn 2, 24).
Afirmamos que o matrimônio é a segunda grande maravilha de Deus em beleza, pois após criar o mundo e todos
os seres vivo, Deus permitiu pelo matrimônio perpetuação da espécie.
“Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o
homem o que Deus uniu”. (Mat. 19.6).
O Matrimonio não é uma instituição simplesmente humana, apesar das inúmeras variações que sofreu no curso
dos séculos, nas diferentes culturas, estruturas sociais e atitudes espirituais (...) Deus, que criou o homem por
amor, também o chama ocupar ao amor, vocação fundamental e inata de todo ser humano. Pois o homem foi
criado à imagem e semelhança de Deus, que é amor. Tendo Deus criado o homem e a mulher, seu amor mútuo
~ 84 ~
se torna uma imagem do amor absoluto e indeclinável de Deus pelo homem. Este amor é bom, muito bom, aos
olhos do Criador, que é “amor” (1 Jo. 4.8-16). (Catecismo 1603).
O casamento no Senhor
A aliança nupcial entre Deus e seu povo Israel preparado a nova e eterna aliança na qual o Filho de Deus,
encarando-se e entregando sua vida, uniu-se de certa maneira com toda a humanidade salva por ele, preparando,
assim, “as núpcias do cordeiro”.
Efeitos do Matrimônio
De acordo com a Santa Doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana:
§1638 Os efeitos do sacramento do Matrimônio "Do Matrimônio válido origina-se entre os cônjuges um vínculo
que, por sua natureza, é perpétuo e exclusivo; além disso, no Matrimônio cristão, os cônjuges são robustecidos e
como que consagrados por um sacramento especial aos deveres e à dignidade de seu estado."
§1640 O vínculo matrimonial é, pois, estabelecido pelo próprio, Deus, de modo que o casamento realizado e
consumado entre batizados jamais pode ser dissolvido. Este vínculo que resultado ato humano livre dos esposos
e da consumação do casamento é uma realidade irrevogável e dá origem a uma aliança garantida pela fidelidade
de Deus. Não cabe ao poder da Igreja pronunciar-se contra esta disposição da sabedoria divina.
§1641 A GRAÇA DO SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO "Em seu estado de vida e função, (os esposos
cristãos) têm um dom especial dentro do povo de Deus." Esta graça própria do sacramento do Matrimônio se
destina a aperfeiçoar o amor dos cônjuges, a fortificar sua unidade indissolúvel. Por esta graça "eles se ajudam
mutuamente a santificar-se na vida conjugal, como também na aceitação e educação dos filhos".
§1642 Cristo é a fonte desta graça. "Como outrora Deus tomou a iniciativa do pacto de amor e fidelidade com
seu povo, assim agora o Salvador dos homens, Esposo da Igreja, vem ao encontro dos cônjuges cristãos pelo
sacramento do Matrimônio." Permanece com eles, concede-lhes a força de segui-lo levando sua cruz e de
levantar-se depois da queda, perdoar-se mutuamente, carregar o fardo uns dos outros, "submeter-se uns aos
outros no temor de Cristo" (Ef 5,21) e amar-se com um amor sobrenatural, delicado e fecundo. Nas alegrias de
seu amor e de sua vida familiar, Ele lhes dá, aqui na terra, um antegozo do festim de núpcias do Cordeiro.
Onde poderei haurir a força para descrever satisfatoriamente a felicidade do Matrimônio administrado pela
Igreja, confirmado pela doação mútua, selado pela bênção? Os anjos o proclamam, o Pai celeste o ratifica... O
casal ideal não é o de dois cristãos unidos por uma única esperança, um único desejo, uma única disciplina, o
mesmo serviço? Ambos filhos de um mesmo Pai, servos de um mesmo Senhor. Nada pode separá-los, nem no
~ 85 ~
espírito nem na carne; ao contrário, eles são verdadeiramente dois numa só carne. Onde a carne é uma só, um
também é o espírito.
O consentimento matrimonial
Os protagonistas da aliança matrimonial são um homem e uma mulher batizados, livres para contrair o
matrimonio e que expressam livremente seu consentimento. “Ser livre” que dizer: Não sofrer constrangimento;
não ser impedido por uma lei natural ou eclesiástica.
A Igreja considera a troca de consentimento entre os esposos como elemento indispensável “que produz o
matrimônio. Se faltar o consentimento, não há casamento.
O consentimento consiste num “ato humano pelo qual os cônjuges se doam e se recebem mutuamente” :
eu ti recebo por minha mulher - “eu te recebo por meu marido. Este consentimento que liga os esposos entre si
encontra seu cumprimento no fato de “os dois se tornarem uma só carne”. (Catecismo 1626-1628) Se faltar o
consentimento e a liberdade de A manifestação, o casamento será invalidado. (Catecismo 1628)
O lar cristão
O lar cristão é o lugar onde os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. Por isso, o lar é chamado, com toda
razão, de "Igreja doméstica", comunidade de graça e de oração, escola das virtudes humanas e da caridade cristã.
(http://www.catequisar.com.br/texto/materia/dout/lv03/22.htm)
O matrimônio e o adultério
Afirma Jesus: “Todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ele em seu coração”. (Mt. 5.28).
A manifestação pela adoção do matrimônio sob a autoridade do Poder de Deus é uma realidade da qual os
nubentes (homem e mulher) escolhem livremente. Ao escolher a benção de Deus devem ter claro que hão de
enfrentar juntos, todos os desafios para viver unidos em torno da Aliança proclamada no altar.
Deus pede licença para entrar na vida do casal, mas não pede permissão para sair, decorrendo daí que o Senhor
sempre desejou que o relacionamento dos futuros esposos fosse selado por sua autoridade. Essa autoridade é
capaz de manter a dignidade divina do matrimônio, a unidade entre os esposos e a luta em comum para a sua
perpetuidade até que a morte o separe.
A pessoa humana (homem e mulher) está rodeados de prazeres mundanos, de paixões desordenadas, dai ser
muito difícil manter um relacionamento sólido, porquanto o mundo oferece a cada dia uma nova oportunidade a
cada membro do matrimônio de se perguntar: Porque tenho que me manter casado com ele (ela) se é possível
deixá-lo (a) e me unir a outro (a)?
O casal precisa manter-se unido ao coração de Deus pela oração. A oração é o alimento do amor eterno do Pai,
depositado sobre o casal e a família, será capaz de renovar o amor e o primeiro encontro havido entre ambos.
Quando Deus está presente no seio da família e do matrimônio não há motivos ou falsas desculpas para o
rompimento e a dissolubilidade da família, pois Deus mesmo se encarrega de renovar a cada dia o amor entre o
casal.
Para isso, é preciso querer essa união. Sem o querer divino, essa realidade não se manifesta no plano material,
pois encontra ao lado do querer divino, um querer mundano, fragilizado, sedutor e relativizado pelas más
paixões, maus desejos, e isso, levam a fragilização do matrimônio e a quebra da unidade pela desordem de cada
um e de cada casal, que deixa de ouvir a voz de Deus para ouvir a voz de satanás.
~ 86 ~
7º SACRAMENTO: ORDEM
Introdução
A Ordem é a dedicação. Todo dia precisamos de ajuda de outras pessoas para viver com a gente, orientar,
mostrar o caminho. Essas pessoas nos ajudam a alimentar a fé, acreditar na esperança, esperar na fraternidade.
Tem gente que se dedica a esse serviço. Vive para isso. O Padre é um exemplo. Dedicação por excelência, só a de
Deus. Deus se dedica tanto que chegou a confiar seu próprio filho a nós, a aceitar que ele morresse por nós. O
sacerdote é por excelência a pessoa que assume aqui na terá as funções de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Quem pode receber este sacramento? § 1577 – “Só um varão (‘vir’) batizado pode receber validamente a
ordenação sagrada” (CIC, cân. 1024). O Senhor Jesus escolheu homens (“viri”) para formar o colégio dos doze
Apóstolos (Cf. Mc 3,14-19; Lc 6,12-16), e os apóstolos fizeram o mesmo quando escolheram os colaboradores
(Cf. 1Tm 3,1-13; 2Tm 1,6; Tt 1,5-9) que seriam seus sucessores na missão (Cf. S. Clemente de Roma, Cor. 42,4:
SC 167,168-170). O colégio dos Bispos, ao qual os presbíteros estão unidos no sacerdócio, torna presente e
atualiza, até o retorno de Cristo, o colégio dos doze. A Igreja se reconhece vinculada por essa escolha do próprio
Senhor. Por isso, a ordenação de mulheres não é possível (Cf. MD 26-27; AAS 80 (1988) 1715-1720; id., Ep.
ap. Ordinatio sacerdotalis: AAS 86 (1994) 545-548; CDF, Inter Insigniores: AAS 69 (1977) 98-116; id.,
Responsum ad dubium circa doctrinam in Epist. Ap. “Ordinatio sacerdotalis” traditam: AAS 87 (1995) 1114).
(Catecismo577)
Todos os apóstolos que vemos nas Escrituras, são os mesmos diáconos, padres, vigários, bispos e papa que
existe nos dias de hoje. Bento XVI é o sucessor de São Pedro (o primeiro papa), os sacerdote são
verdadeiramente apóstolos que batizam, confessam, crismam, celebram a Santa Missa em nome de JESUS.
~ 87 ~
“Quem vos ouve, a mim ouve; que vos rejeita a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou” (Lc
10,16). Segundo o Concílio de Trento, os Apóstolos foram constituídos sacerdotes na última Ceia. (DS,
1752[949]). (http://www.cleofas.com.br).
Jesus é o sacerdote perfeito: Jesus veio para com o seu sacrifício levar à plenitude os sacrifícios da Antiga
Aliança; por isso, Ele aboliu o sacerdócio levítico e fez-se Ele mesmo o Único Sacerdote da Nova e Eterna
Aliança, de acordo com Melquisedec, Rei e Sacerdote (Hb 7,1-10; 10,4-10). Como único Sacerdote ofereceu um
Único sacrifício, oblação perfeita da sua vida da sua vontade, entregues ao Pai. O seu Sim, inspirado no amor a
nós, apagou o Não dito pelo primeiro homem por falta de amor ao Pai. (http://www.cleofas.com.br)
A integração em um desses corpos da Igreja era feita por um rito chamado ordinatio, ato religioso e litúrgico que
consistia numa consagração, numa bênção ou num sacramento. Hoje a palavra “ordinatio” é reservada ao ato
sacramental que integra na ordem dos bispos, presbíteros e diáconos e que transcende uma simples eleição,
designação, delegação ou instituição pela comunidade, pois confere um dom do Espírito Santo que permite
exercer um “poder sagrado” (“sacra potestas”) (Cf. LG 10) que só pode vir do próprio Cristo, por meio de sua
Igreja. A ordenação também é chamada “consecratio” por ser um pôr à parte, uma investidura, pelo próprio
Cristo, para sua Igreja. A imposição das mãos do bispo, com a oração consecratória, constitui o sinal visível desta
consagração. Catecismo § 1538)
O sacerdote é o próprio cristo: “In persona Christi Capitis” (Na pessoa de Cristo Cabeça...)§ 1548 – No
serviço eclesial do ministro ordenado, é o próprio Cristo que está presente à sua Igreja enquanto Cabeça de seu
Corpo, Pastor de seu rebanho, Sumo Sacerdote do sacrifício redentor, Mestre da verdade. A Igreja o expressa
dizendo que o sacerdote, em virtude do sacramento da Ordem, age “in persona Christi Capitis” (na pessoa de
Cristo Cabeça) ( Cf. LG 10; 28; SC 33; CD 11; PO 2; 6).
1) Você acredita que a unção dos enfermos pode levar a pessoa para o céu?
2) A unção deve ser ministrada com fé e orações? Por quê?
3) Você acredita no sacramento da confissão?
4) Você está em dia com sua confissão?
5) Quando foi sua última confissão?
6) Em que situações devo me confessar?
7) O que você entende por matrimônio?
8) Matrimônio é o mesmo que casamento?
9) Porque as pessoas se separam?
10) Você acha que os padres deveriam casar? Por quê?
11) Você já pensou em ser padre e ou freira?
12) Quais as funções de um sacerdote?
~ 88 ~
20º ENCONTRO | DONS E
FRUTOS DO ESPÍRITO
[PARA REFLETIR: “BROTARÁ UM
SANTO RAMO DA RAIZ DE JESSÉ, UMA FLOR
NASCERÁ DESTA RAIZ E
DESCANSARÁ NELA O ESPÍRITO
Introdução
SANTO DE SABEDORIA E DE
Ao viver esta realidade a partir do sacramento do Batismo, o ENTENDIMENTO, O ESPÍRITO DE
Senhor confere ao homem dons especiais que lhe permite no
CONSELHO E FORTALEZA, O
dia a dia se relacionar com o Criador e com seus irmãos. Os
dons são valores que o homem tem em relação ao Espírito de ESPÍRITO DE CIÊNCIA E DE PIEDADE
Deus e por isso deve comunicar esses dons no dia a dia para E A ENCHERÁ O ESPÍRITO DO
viver conforme a graça da santificação.
TEMOR DO SENHOR.”]
Reflexão Fundamental: O profeta Isaias, capítulo 11, vers.
2. “Sobre ele repousará o Espírito do Senhor, espírito de SABEDORIA e de ENTENDIMENTO, espírito de
CONSELHO e de FORTALEZA, espírito de CIÊNCIA (e de PIEDADE) e de TEMOR DE DEUS”. A lista
de nove itens encontrada no versículo 22 do capítulo 5 da Epístola de Paulo aos Gálatas se refere aos frutos do
Espírito: "Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
mansidão, temperança (autodomínio)".
Frutos da carne
As Sagradas Escrituras devem algumas situação de pecados que nos afastam de Deus. São os chamados da carne,
pois são produzidos pelo homem por sua falta de amor e controle aos mandamentos e leis de Deus.
São frutos da carne: Fornicação; Impureza; Libertinagem; Idolatria; Superstição; Inimizades; Brigas; Ciúmes;
Ódio; Ambição; Discórdia; Partidos; Invejas; Bebedeiras; Orgias; E outras coisas semelhantes (Gl 5,19). Esses
frutos da carne são gerados se colocarmos obstáculos em nossas vidas, esses obstáculos são nossos medos,
ressentimentos, amargura, rejeição, falta de perdão, magoa, etc.
~ 90 ~
1) Quais são os frutos que estamos produzindo em nossas vidas?
2) É possível produzir bons frutos quando estamos com mas intenções?
3) O que nos leva a produzir maus frutos e não os bons frutos?
4) O jovem ou a jovem que não se veste conforme os mandamentos de Deus e da Igreja produz bons ou maus
frutos? Por quê?
5) Quais são os frutos maus que podemos encontra em nossa sociedade?
6) Jovem, você tem algum fruto? Pode colocá-lo a serviço de Deus?
7) O que você gostaria que tivesse no mundo? Você está disposto a lutar a implantar esse sonho? Como?
~ 91 ~
21º ENCONTRO | ANJOS,
SANTOS E DEMÔNIOS. [CARÍSSIMOS CRISMANDOS, NESTE
Anjos ENCONTRO DE HOJE, NÓS VAMOS
CONHECER QUEM SÃO OS ANJOS, OS
A palavra "anjo" é derivada da palavra grega "angelos" que significa SANTOS E OS DEMÔNIOS. VAMOS
"mensageiro". CONHECER AS FUNÇÕES DE CADA UM DELES
As primeiras descrições sobre anjos apareceram no Antigo Testamento. A NO MUNDO ESPIRITUAL.]
menção mais antiga de um anjo aparece em Ur, cidade do Oriente Médio,
há mais de 4.000 a.C.
A Bíblia se refere aos anjos como seres intelectuais, superiores aos homens
e inferiores a Deus. Isto é um dogma. Os católicos dizem que Deus criou
do nada duas espécies de seres: Os anjos e os humanos.
No Novo Testamento, anjos apareceram nos momentos marcantes da vida de Jesus: nascimento, pregações,
martírio e ressurreição. Como Bispo de Veneto, o Papa João Paulo I, disse que é necessário falar muito sobre os
anjos como ministros da Providência no governo do mundo e dos homens.Os téologos modernos afirmam que
os anjos existem, sim. Eles não podem e não devem ser reduzidos à simples idéias abstratas, segundo Karl
Rahner, um dos maiores estudiosos do assunto.
Não se sabe o número de anjos que foram criados por Deus, mas a Escritura Sagrada deixa transparecer que o
número é bastante grande, incalculável. Quanto à diversidade e categoria dos anjos, pode-se dizer que, nem todos
possuem as mesmas características e, portanto, não pertencem à mesma categoria. Os arcanjos são citados nas
Escrituras Sagradas, são, pelo próprio termo, anjos de uma classe superior. estes livros sagrados falam de anjos,
arcanjos, principados, potestades, virtudes, dominações, tronos, querubins e serafins. É justamente por isso que
são contados nove coros ou graus na hierarquia dos anjos. No entanto, não se sabe ainda se tais nomes
significam os vários níveis de perfeição ou diversos ofícios.
Existem os que aceitam a existência dos anjos mas, ao mesmo tempo, acreditam que eles não são assim tão
importantes na vida dos homens. Esse pensamento contraria, em tudo, os ensinamentos da Igreja, bem como os
da Bíblia Sagrada. Mesmo depois do Concílio Vaticano II, a Igreja conserva a memória dos Anjos da Guarda.
Anjos da Guarda: A creditar em Anjo da Guarda, na verdade, não é dogma de fé, no entanto, trata-se de uma
doutrina comum e teologicamente correta da Igreja. Anjo da Guarda esta relacionado a um trecho do Salmo 90:
"Aos teus anjos Ele mandou que te guardem em todos os teus caminhos."
Anjos e Jesus
Cristo é o centro do mundo angélico. São seus os anjos: "Quando o Filho do homem vier em sua glória com
todos os seus anjos..." (Mt 25,31). São seus porque foram criados por e para Ele: "Pois foi nele que foram
criadas todas as coisas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis: Tronos, Dominações,
Principados, Potestades; tudo foi criado por Ele e para Ele" (Cl 1,16). São seus, mais ainda, porque Ele
os fez mensageiros de seu projeto de salvação. "Porventura não são todos eles espíritos servidores,
enviados ao serviço dos que devem herdar a salvação?" (Hb 1,14) e (Catecismo 331)
Santos
A definição comumente aceita de santos, entre os católicos, é que são aqueles indivíduos que viveram uma vida
exemplar na terra e a quem a Igreja Católica determinou que estão certamente com Deus. Os santos são mais
comumente conhecidos pelo martírio, virtude heróica, e milagres. Como resultado destes dons, católicos em
todo o mundo rezam aos santos, e os honram celebrando seus dias festivos, mencionando-os de tempos em
tempos na celebração da Missa, colocando estátuas e pinturas deles, entesourando seus pertences mundanos,
bem como seus restos físicos, e dando os nomes deles a seus filhos e a suas igrejas.
A Congregação pelas Causas dos Santos, um dos nove ministérios da Santa Sé, supervisiona a canonização dos
santos. No passado, o processo era mais extenso e minucioso do que é hoje. Antes de João Paulo II se tornar
Papa, havia muitos bloqueios estrategicamente colocados no caminho da santidade. Houve realmente, no
Vaticano, um ofício cujo propósito era fazer tudo que pudesse para expor o lado negativo do candidato de modo
a assegurar que nenhum indivíduo fosse indevidamente honrado. Esse ofício era conhecido como o do
Advogado do Diabo. Nos anos recentes, o ofício do Advogado do Diabo tem sido afastado, e o processo de
canonização inteiro foi drasticamente agilizado. João Paulo II beatificou e canonizou mais indivíduos do que
todos os outros papas juntos no século vinte.
Uma vez que uma pessoa é canonizada, os católicos ficam seguros de poderem rezar com confiança ao santo
para que interceda com Deus em seu benefício. O nome da pessoa é acrescentado à lista de santos e é
determinado um dia festivo no qual ela será honrada na celebração da Missa desse dia. Alguns santos são
indicados como intercessores especiais junto a Deus em benefício de certas causas ou grupos de pessoas. Eles
são chamados Santos Padroeiros. O que se segue relaciona vários Santos Padroeiros bem conhecidos.
Santos na Bíblia
Dentro das páginas do Velho Testamento (na Bíblia Sagrada, Edição Pastoral), três diferentes palavras hebraicas são
traduzidas como "santo" ou "santos": qadosh, qodesh e qaddiysh. Estas palavras são variações da mesma palavra raiz.
Em geral, o significado dessas palavras é santo, uma coisa ou lugar sagrado, bondoso, devoto, piedoso, bom,
santo e anjo. Embora essas palavras, em algumas passagens, podem ser entendidas como anjos ou pessoas santas
que já haviam morrido, a mesma palavra hebraica é usada para convidar seres humanos vivos (o povo
consagrado) a louvar a Deus (Salmo 34:10).
No Novo Testamento, a palavra grega, "hagios", é traduzida "santo" ou "santos". Ela é definida como sagrado,
puro, sem culpa ou religioso, consagrado, santo. Um santo é aquele que é separado do pecado e, portanto,
consagrado a Deus, sagrado. Sob a nova lei, é também aparente que santos freqüentemente são pessoas
consagradas, vivendo na terra. Esse fato é, às vezes, mais difícil enxergar lendo a Bíblia em nossa própria língua,
pois alguns tradutores interpretam a mesma palavra original de maneiras diferentes. A mesma palavra grega é
traduzida por santos, fiéis, à santidade, anjos e cristãos. Embora os tradutores de Bíblias modernas utilizam
palavras diferentes, os autores originais, guiados pelo Espírito Santo, usaram a palavra "santo" para descrever
pessoas santificadas (fiéis, cristãos) vivendo na terra. Alguns dos lugares onde eles viveram foram Jerusalém,
Lida, Acaia, Éfeso, Filipos, a casa de César, Colossos e Itália (Atos 19:13; Romanos 15:26; Atos 9:32; 2 Coríntios
1:1; Efésios 1:1; Filipenses 1:1; 4:22; Colossenses 1:2; Hebreus 13:24). Eles eram idivíduos que podiam ser
ministrados e serem equipados para ministrar a outros. O termo "santo" no Novo Testamento parece ser
sinônimo de "cristão".
~ 93 ~
Não há menção do processo de canonização ou beatificação nem no Velho, nem no Novo Testamentos.
Também não há nenhum uso dos termos "santo" ou "beato" como títulos. A palavra "santo" era um termo
descritivo.
Também não há exemplo de ninguém, na Bíblia, orando aos santos ou dando honra a eles, em particular ou em
assembléia pública. De igual modo, o conceito de santos sendo habilitados a receber qualquer tipo de adoração
não é encontrado nas Escrituras. De fato, essa prática é condenada. Quando Jesus estava sendo tentado pelo
diabo, Satanás disse a Jesus que se prostrasse e o adorasse. Jesus replicou citando a Escritura do Velho
Testamento que dizia para adorar e servir somente a Deus (Mateus 4:8-10; Lucas 4:6-8; Deuteronômio 6:13;
10:20).
A ideia de que santos são indivíduos que morreram e se tornaram especialmente qualificados para interceder
pelos vivos também não é encontrada na Bíblia. Há, contudo, uma passagem nas Escrituras que mostra que os
próprios santos estão necessitando de intercessão. Romanos 8:26 e 27 diz: "... mas o próprio Espírito
intercede por nós com gemidos inefáveis. E aquele que sonda os corações sabe quais são os desejos do
Espírito, pois o Espírito intercede pelos cristãos de acordo com a vontade de Deus." As Escrituras
indicam que Jesus e o Espírito Santo são capazes de fazer intercessão por nós junto ao Pai (Isaías 53:12;
Romanos 3:34). Em Hebreus nos é dito que Jesus sempre vive para fazer intercessão pelo seu povo (7:25).
Cristãos vivos devem orar uns pelos outros (Tiago 5:16; 1 Timóteo 2:1). A Bíblia não autoriza a prática de pedir
que pessoas fiéis que viviam no passado intercedessem por nós. Do mesmo modo, a idéia de santos padroeiros
não é encontrada na Bíblia.
Demônios
Na maioria das religiões cristãs os demônios são anjos caídos que foram expulsos do terceiro Céu (presença de
Deus), conforme diz em (Apocalipse 12:7-9). Lúcifer era um Querubim da guarda ungido (Ezequiel 28 & Isaías
14:13-14) que, ao desejar ser igual ao Criador (Deus), foi lançado fora do Paraíso. Quando porém ele foi lançado
fora do Céu sobre a Terra, a Bíblia nos relata que Lúcifer (que tem por nome diabo, serpente, dragão, príncipe da
potestade do ar, etc…) trouxe com sua cauda um terço dos anjos de Deus (Ap 12:4) - lembrando que isto é uma
linguagem figurativa, que significa apenas que junto de si levou os demônios. A Bíblia não cita a quantidade de
anjos caídos, mas tem uma passagem que diz que o número de anjos que adoram ao Senhor são milhares de
milhares e milhões de milhares (Ap. 5:11).
O Inferno foi feito para eles e a função deles é destruir a máxima criação de Deus (Homem). Sua função é fazer
com que o ser humano não conheça a Jesus Cristo. Todos aqueles que morrem sem arrependerem de seus
pecados, crendo que Jesus Cristo não é o único Salvador, é lançado no Inferno juntamente com estes anjos
caídos.
Devido a rituais ou simplesmente a submissão de pessoas ao Diabo, os demônios podem entrar no corpo de
alguém, tornando-o o que se chama de endemoniado, ou atuando sobre o corpo de alguém - como no caso do
vudu. Fora isso eles podem simplesmente usar alguém para dizer alguma mensagem para outro indivíduo/grupo.
Segundo o que se sabe hoje em dia, os meios para se tirar um demônio de um corpo possuído são, pela Igreja
Católica, o exorcismo, e pelos evangélicos a simples oração (e, em alguns casos, jejum), como orientado pela
Bíblia (Mt 17:21).
Libertação do demônio
O último pedido ao nosso Pai aparece também na oração de Jesus: "Não te peço que os tires do mundo, mas que
os guardes do Maligno" (Jo 17,15). Diz respeito a cada um de nós pessoalmente, mas somos sempre "nós" que
~ 94 ~
rezamos em comunhão com toda a Igreja e pela libertação de toda a família humana. A Oração do Senhor não
cessa de abrir-nos para as dimensões da economia da salvação. Nossa interdependência no drama do pecado e da
morte se transforma em solidariedade no Corpo de Cristo, na "comunhão dos santos".
Obras do demônio
A Escritura atesta a influência nefasta daquele que Jesus chama de "o homicida desde o princípio" (Jo 8,44) e
que até chegou a tentar desviar Jesus da missão recebida do Pai. "Para isto é que o Filho de Deus se manifestou:
para destruir as obras do Diabo" (1Jo 3,9). A mais grave dessas obras, devido às suas conseqüências, foi a
sedução). (Catecismo 394).
~ 95 ~
22º ENCONTRO | CÉU, INFERNO E
PURGATÓRIO [CARÍSSIMOS CRISMANDOS: OS
CRISTÃOS ACREDITAM NA
Introdução EXISTÊNCIA DO CÉU, OUTROS
Segundo a doutrina católica, imediatamente após a morte, uma pessoa sofre DUVIDAM DA EXISTÊNCIA DO
o julgamento particular em que o destino da alma é especificado. Alguns se PURGATÓRIO, HAVENDO DE
unem com Deus no Paraíso, e em contrapartida, outros são destinados ao OUTRO LADO, QUEM AFIRME QUE
Inferno, um estado de punição e separação eterna de Deus. No entanto,
O INFERNO EXISTE E ESSE INFERNO
segundo a crença católica, algumas almas não estão suficientemente livres do
pecado e suas conseqüências para entrar imediatamente no Paraíso, tais É NA VERDADE O PRÓPRIO
almas, em última análise, estão destinadas a se unirem com Deus no céu, e MUNDO EM QUE VIVE. VAMOS
para isso devem passar pelo estado de purificação do purgatório. No PROCURAR NESSE ENCONTRO
purgatório, as almas "obtém a santidade necessária para entrar na alegria do céu”.
APRENDER UM POUCO DE CADA
UM E SANAR NOSSAS DÚVIDAS
Beleza do céu e conhecimento de Deus
A partir do movimento e do devir, da contingência, da ordem e da beleza do SOBRE UM E OUTRO.]
mundo, se pode conhecer a Deus como origem e fim do universo.
(Catecismo, § 32). O Plano de Deus é que todos sejam salvos, pela foca da oração e pela crença em seu Filho
Jesus Cristo.
Inferno
Não podemos estar unidos a Deus se não fizermos livremente a opção de amá-lo. Mas não podemos amar a
Deus se pecamos gravemente contra Ele, contra nosso próximo ou contra nós mesmos: "Aquele que não ama
permanece na morte. Todo aquele que odeia seu irmão é homicida; e sabeis que nenhum homicida tem a vida
eterna permanecendo nele" (1 Jo 3,14-15). Nosso Senhor adverte-nos de que seremos separados dele se
deixarmos de ir ao encontro das necessidades graves dos pobres e dos pequenos que são seus irmãos morrer em
pecado mortal sem ter-se arrependido dele e sem acolher o amor misericordioso de Deus significa ficar separado
do Todo-Poderoso para sempre, por nossa própria opção livre. E é este estado de auto--exclusão definitiva da
comunhão com Deus e com os bem-aventurados que se designa com a palavra "inferno". (Catecismo 1033).
~ 96 ~
Existência do inferno
O ensinamento da igreja afirma a existência e a eternidade do inferno. As almas dos que morrem em estado de
pecado mortal descem imediatamente após a morte os infernos, onde sofrem as penas do Inferno, “o fogo
eterno”. A pena principal do inferno consiste na seapração eterna de Deus, o Úncio em quem o homem poder
ter a vidaea felicidade para as quais foi criado e às quais espira. (Catecismo 1035).
Purgatório
Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham
garantida a sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obterem a santidade
necessária para entrarem na alegria do Céu. (Catecismo nº 1030).
A doutrina do purgatório: É um Dogma de Fé e por isso nenhum cristão pode colocar em dúvida sua existência.
A Santa Igreja, baseando-se na Sagrada Escritura e na Tradição, definiu basicamente nos Concílios de Florença e
de Trento o que devemos acreditar sobre este assunto.
O purgatório nada mais é do que a infinita misericórdia de Deus Pai bondoso que faz de tudo para salvar seus
filhos. È um destino temporário da alma penitente que em vida não fez gestos de amor suficiente para pagar as
penas de seus pecados e terá que pagá-las todas antes de voar para os braços do Pai Eterno.
Em Lucas 12, 58-59 Jesus nos diz: "Ora, quando com o teu adversário ao Magistrado, faze o possível para entrar
em acordo com ele pelo caminho, a fim de que ele não te arraste ao Juiz, e o juiz te entregue ao executor, e o
executor te ponha na prisão. Digo-te: não sairás dali, até pagares o último centavo".
Purgatório é a condição e processo de purificação ou castigo temporário em que as almas daqueles que morrem
em estado de graça são preparadas para o reino dos céus. A noção de purgatório é particularmente associada com
a Rito Latino da Igreja Católica, também presente nas igrejas orientais católicas (embora muitas vezes sem usar o
termo específico de "Purgatório"); os Anglo-católicos geralmente também professam a crença.
As Igrejas Ortodoxas acreditam na possibilidade de purificação das almas dos mortos, através das orações dos
vivos e pela oferta da Divina Liturgia, e muitos ortodoxos, especialmente entre os ascetas, na espera da
apocatástase. Uma opinião semelhante, que admite a possibilidade de uma salvação final é registrada no
Mormonismo. O Judaísmo também acredita na possibilidade da purificação após a morte e pode usar a palavra
"purgatório" para apresentar a sua compreensão do significado da Geena. No entanto, o conceito "purificação"
da alma pode ser negado explicitamente em outras tradições de fé.
A palavra "purgatório" passou a se referir também a uma ampla gama de concepções históricas e modernas de
sofrimento pós-morte, e é usado, em um sentido não-específico, para qualquer lugar ou condição de sofrimento
ou tormento, especialmente um que é temporário. A cultura popular também apresenta a concepção do
purgatório como um lugar físico, embora a Igreja ensine que o Purgatório não indica um lugar, mas "uma
condição de existência".
~ 97 ~
23º ENCONTRO | A SANTÍSSIMA
TRINDADE [REFLETINDO: A SANTÍSSIMA
Introdução
TRINDADE É A REALIDADE
Foi Jesus quem revelou o Pai, Ele como Deus, e o Espírito Santo; isto não ESPÍRITUAL DA PRESENÇA DE
foi invenção da Igreja.9 DEUS EM TRÊS PESSOAS - PAI,
FILHO E ESPÍRITO SANTO. É EM
A verdade sobre a Santíssima Trindade NOME DA TRINDADE SANTA QUE
A verdade revelada da Santíssima Trindade está nas origens da fé viva da
Igreja, principalmente através do Batismo. "A graça do Senhor Jesus Cristo, JESUS ENVIA OS APÓSTOLOS A
o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós" ANUNCIAR O REINO DE DEUS E A
(2Cor 13,13; cf. 1Cor 12,4-6; Ef 4,4-6) já pronunciavam os Apóstolos. BATIZAR A TODOS.]
Deus Pai
Deus é o Infinito de todas as potencialidades que possamos imaginar. Ele é
Incriado; não foi feito por ninguém, não teve principio e não terá fim; isto é,
é Eterno. A criatura não é eterna, pois um dia ela começou a existir; não era,
e passou a ser, porque o Incriado a criou num ato de liberdade plena e de amor. O fato de você existir já é uma
grande prova do amor de Deus por você; Ele quis que você existisse e o criou.
Deus é espírito (Jo 4, 24) não é feito de matéria criada, pois foi ele quem criou toda matéria que existe fora do
nada; logo não poderia ter sido feito de matéria. Muitos têm dificuldade de entender a existência de um ser não
carnal, espiritual, como os Anjos, Deus e a nossa alma; mas eles existem de fato. Ora, você não vê a onda
eletromagnética que leva o sinal do rádio e da tv, mas você não duvida de que ela exista. Da mesma forma você
não pode ver os anjos e a alma, mas eles existem.
Deus é Perfeitíssimo: Nele não há sombra de defeito ou de erro; Ele não pode se enganar e não pode enganar
ninguém; não pode fazer o mal. Ninguém pode acusar Deus de fazer o mal; Ele só pode fazer o bem. Ele pode
"permitir" que o mal nos atinja para a nossa correção (Hb 12, 4ss) e mudança de vida; mas Ele nunca pode criar
o mal e nos mandar o mal. O mal vem da nossa imperfeição como criatura e do nosso pecado (Rm 6,23).
Deus é Onipotente: (Gn 17,1; 28,3; 35,11; 43,14; Ex 6,3; Ap 1,8; 4,8; 11,17; 16,14; 21,22); pode tudo; nada lhe é
impossível. "A Deus nada é impossível" (Lc 1, 37) disse o Arcanjo Gabriel a Maria na Anunciação. Não há
alguma coisa que você possa imaginar que Deus não possa fazer simplesmente com o seu querer. Basta um
pensamento Seu, uma Palavra, e tudo será feito porque Ele tem poder Infinito.
Deus também é Onisciente: quer dizer sabe tudo; ninguém consegue esconder nada de Deus; Ele tudo vê.
Deus é Onipresente (Sl 139,7; Sb 1,7; Eclo 16,17-18; Jr 23,24; Am 9,2-3; Ef 1,23); está em toda parte, porque é
puro espírito. Diz o Salmista: "Senhor, Vós me perscrutais e me conheceis. Sabeis tudo de mim, quando me
sento e me levanto... Para onde irei longe de teu Espírito? Para onde fugirei apartado de tua face? Se subir até os
céus, Vós estais ali, se descer para o abismo eu Vos encontro lá." (Sl 138,1-7)
E Deus é muito mais; Deus é nosso Pai amoroso com ensinou Jesus. É Amor (1Jo 4,8.) É fonte de vida e
santidade (Rm 6,23; Gl 6,8; Ef 1,4-5; 1Ts 4,3; 2Ts 2,13-17). É ilimitado ( 1Rs 8,27; Jr 23,24; At 7,48-49). É
misericordioso (Ex 34,6; 2Cr 30,9; Sl 25,6; 51;1; Is 63,7; Lc 6,36; Rm 11,32; Ef 2,4; Tg 5,11). É o Criador de
todas as coisas visíveis e invisíveis (Gn 1,1; Jó 26,13; Sl 33,6; 148,5; Pv 8,22-31; Eclo 24,8; 2Mc 7,28; Jo 1,3; Cl
1,16; Hb 11,3). É o Juiz do universo (1Sm 2,10; 1Cr 16,33; Ez 18,30; Mt 16,27; At 17,31; Rm 2,16; 2Tm 4,1; 1Pd
4,5).
Deus é uno (Dt 32,39; Is 43,10; 44,6-8; Os 13,4; Ml 2,10; 1Cor 8,6; Ef 4,6); não pode haver mais de um Deus
simplesmente pelo fato de que se houvesse dois deuses, um deles seria inferior ao outro; e Deus não pode ser
inferior a nada; Ele é absoluto.
9
http://www.cleofas.com.br/ver_conteudo.aspx?m=doc&cat=96&scat=177&id=3284
~ 98 ~
O filho é Nosso Senhor Jesus Cristo, que é Deus feito homem. Jesus é o verbo que se encarnou e veio morar
entre nós.
O Espírito Santo é a força de Deus. É a manifestação do quanto Deus nos ama, dano seu próprio Espírito para
cuidar de nós.
Jesus promete nos dar o paráclito, isto é o Espírito Santo, afirmado: “Quando vier o paráclito, que vos
enviarei da parte do Pai, o espírito da verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim.
Também vós darei testemunho, porque estai comigo desde o princípio”. (João. 15-26).
A Trindade é Uma
A Trindade é Una. Não professamos três deuses, mas um só Deus em três pessoas: "a Trindade consubstancial",
ensinou o II Concílio de Constantinopla em 431 (DS 421 ). As pessoas divinas não dividem entre si a única
divindade, mas cada uma delas é Deus por inteiro: "O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo que é o Pai, o
Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho, isto é, um só Deus por natureza" (XI Concílio de Toledo, em
675, DS 530).
"Cada uma das três pessoas é esta realidade, isto é, a substância, a essência ou a natureza divina" (IV Conc.
Latrão, em 1215, DS 804).
"Deus é único, mas não solitário" disse o Papa Dâmaso (Fides Damasi, DS 71). "Pai", "Filho", "Espírito Santo"
não são simplesmente nomes que designam modalidades do ser divino, pois são realmente distintos entre si:
"Aquele que é Pai não é o Filho, e aquele que é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai ou
o Filho" (XI Conc. Toledo, em 675, DS 530). São distintos entre si por suas relações de origem: "É o Pai que
gera, o Filho que é gerado, o Espírito Santo que procede" (IV Conc. Latrão, e, 1215, DS 804). A Unidade divina
é Trina.
“Por causa desta unidade, o Pai está todo inteiro no Filho, todo inteiro no Espírito Santo; o Filho está todo
inteiro no Pai, todo inteiro no Espírito Santo; o Espírito Santo, todo inteiro no Pai, todo inteiro no Filho" (Conc.
Florença, em 1442, DS 1331).
O Símbolo Quicunque de Santo Atanásio assim explicava: "A fé católica é esta: que veneremos o único Deus na
Trindade, e a Trindade na unidade, não confundindo as pessoas, nem separando a substância: pois uma é a
pessoa do Pai, outra, a do Filho, outra, a do Espírito Santo; mas uma só é a divindade do Pai, do Filho e do
Espírito Santo, igual a glória, coeterna a majestade"(DS 75).
~ 99 ~
24º ENCONTRO | A IDENTIDADE
DO CATÓLICO E A SANTA MISSA [CONHECENDO A VERDADE: O
CATÓLICO É O CRISTÃO QUE SE FAZ
FILHO DE DEUS NO DIA EM QUE É
A IDENTIDADE DO CATÓLICO
BATIZADO. NO BATISMO, A
CRIANÇA, O ADOLESCENTE, O JOVEM,
Introdução
O ADULTOU OU O IDOSO RECEBEM
Bom, esta espécie de identidade não é aquela que adquirimos quando vamos até NOVOS CARÁTERES. ESSES
o Poupa Tempo, uma agência do governo, onde tiramos os nossos documentos. CARÁTERES SÃO DIVINOS. SÃO SINAIS
Essa identidade a qual chamamos de “Identidade de Cristão” é algo muito
especial. Trata-se na realidade de um conjunto de ações, comportamentos e DA PERTENÇA A DEUS, POR ISSO SE
modo de vida de uma pessoa que segue os mandamentos de Deus, reconhece AFIRMA QUE SOMENTE COM O
que Jesus Cristo é o Filho de Deus, Nosso Senhor e Salvador. Assim para BATISMO NOS TORNAMOS FILHOS DE
sermos Cristão, precisamos ser como Cristo. Cristo é perfeito e por isso
devemos buscar nele a perfeição. DEUS. O CATÓLICO DE VERDADE É
AQUELE QUE AMA A DEUS E A SUA
No batismo nasce o Católico IGREJA, VIVE A PALAVRA DE DEUS,
No Batismo, o cristão recebe seu nome na Igreja. Os pais, os padrinhos e o PROFESSA SUA FÉ E ESPERA UM DIA,
pároco cuidarão para que lhe seja dado um nome cristão. O patrocínio de um
santo oferece um modelo de caridade e um intercessor seguro. (Catecismo NA MISERICÓRDIA DO SENHOR, SER
2165). SALVO.]
Pelo Batismo, o cristão é sacramentalmente assimilado a Jesus, que antecipa em
seu Batismo a sua Morte e a sua Ressurreição; deve entrar neste mistério de rebaixamento humilde e de
arrependimento, descer à água com Jesus para subir novamente com ele, renascer da água e do Espírito para tornar-se,
no Filho, filho bem-amado do Pai e "viver em uma vida nova" (Rm 6,4): (Catecismo 537) Sepultemo-nos com Cristo
pelo Batismo, para ressuscitar com Ele; desçamos com Ele, para ser elevados com Ele; subamos novamente com Ele,
para ser glorificados nele.
Tudo o que aconteceu com Cristo dá-nos a conhecer que, depois da imersão na água, o Espírito Santo voa sobre nós
do alto do Céu e que, adotados pela Voz do Pai, nos tornamos filhos de Deus.
O crismado católico
Tornar-se cristão, eis algo que se realiza desde os tempos dos apóstolos por um itinerário e uma iniciação que passa
por várias etapas. Este itinerário pode ser percorrido com rapidez ou lentamente. Dever sempre comportar alguns
elementos essenciais: o anúncio da Palavra, o acolhimento do Evangelho acarretando uma conversão, a profissão de
fé, o Batismo, a efusão do Espírito Santo, o acesso à Comunhão Eucarística. (Catecismo 1229).
A unção com o santo crisma, óleo perfumado consagrado pelo Bispo, significa o dom do Espírito Santo ao novo
batizado. Este tornou-se um cristão, isto é, "ungido" do Espírito Santo, incorporado a Cristo, que é ungido
sacerdote, profeta e rei. (Catecismo 1241)
A consagração do Católico
Afirma Paulo, em suas cartas aos Coríntios: "Ora, quem nos confirma a nós e a vós em Cristo, e nos consagrou, é
Deus. Ele nos marcou com o seu selo e deu aos nossos corações o penhor do Espírito". Afirmou João Paulo II. O
~ 100 ~
verbo “consagrar” está no passado, mas o verbo “confirmar” está no presente. O selo do Espírito Santo nos foi dado
no dia de nosso batismo sacramental, mas nos é renovado em novas efusões, hoje, quando pedimos e nos abrimos
para recebê-lo. O papa João Paulo II, na Vigília das Vésperas de Pentecostes em 2004, ao se pronunciar a Renovação
Carismática Católica, nos convidava a clamar por uma nova e “abundante efusão dos dons do Espírito Santo”.(
2Cor 1,21-22).
De acordo com o saudoso João Paulo II: a) nossa carteira de identidade de cristãos é o selo do Espírito Santo (leia
Ef1,13 e Ef 4,30). O selo do Espírito Santo é nosso passaporte para o céu, nossa verdadeira e definitiva “pátria”; b) O
Selo do Espírito Santo ‘imprime’ em nós, ‘traços’ de Cristo, restaurando nossa imagem e semelhança com Deus,
deteriorada pelo pecado original (assim como reconhecemos os orientais pelo olho puxado, os africanos pela pele
escura, os filhos de Deus, têm como ‘sinal’ o selo do Espírito Santo); c) Nossa ‘nacionalidade celeste’ nos concede
uma ”linguagem” própria dos habitantes do céu, a língua dos anjos, o dom das línguas (Mc 16,17; At 2,4; 1Cor 12,10;
1Cor 14,2).
E Continua o Santo Papa João Paulo II: “Assim como todos os povos da terra têm preservados seus costumes e
tradições, o Espírito Santo sela em nós, pelo Sagrado Magistério da Igreja, a Sagrada Tradição.(Jo 14,16); Nossa
identidade no Espírito nos reconhece e confirma como verdadeiros diante o falso: (Jo, 14, 16-17; Mc 16,20); Nossa
identidade pode também ser causa de perseguições (o exemplo da perseguição de raças, por serem ‘diferentes’) (Jo
15,26 a 16,3; Rm 8,15-17).
De acordo com o Papa João Paulo II: “Nossa identidade é CATÓLICA antes de tudo, mas precisamos zelar
também por nossa porção de identidade CARISMÁTICA (todo mineiro é brasileiro mas nem todo brasileiro é
mineiro) Leia Lc 13,6-9 – na vinha do Senhor, somos figueira, porque assim o Senhor quis e nos plantou em seu
terreno santo. Assim como algumas certidões ficam quase destruídas com o tempo, ou pelo uso ou pelo desuso,
documentos de identidade perdidos ou muito deteriorados precisam de uma 2ª via = UMA NOVA EFUSÃO DO
ESPÍRITO SANTO. Renovemos todos os dias o grande dom de nossa nova identidade. Renovemos em nós a graça
de Pentecostes. "Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará
o Espírito Santo aos que lho pedirem". (Lc 11,13) é Jesus quem promete e garante.
A morte do Católico
Na morte, Deus chama o homem a si. É por isso que o cristão pode sentir, em relação à morte, um desejo semelhante
ao de São Paulo: "O meu desejo é partir e ir estar com Cristo" (Fl 1,23); e pode transformar sua própria morte em um
ato de obediência e de amor ao Pai, a exemplo de Cristo: Meu desejo terrestre foi crucificado; (...) há em mim uma
água viva que murmura e que diz dentro de mim: "Vem para o Pai". (Catecismo 1011)
~ 101 ~
para a Viagem, diz-lhe com doce segurança estas palavras: Deixa este mundo, alma cristã, em nome do Pai Todo-
Poderoso que te criou, em nome de Jesus Cristo, o Filho de Deus vivo, que sofreu por ti, em nome do Espírito Santo
que foi derramado em ti. Toma teu lugar hoje na paz e fixa tua morada com Deus na santa Sião, com a Virgem Maria,
a Mãe de Deus, com São José, os anjos e todos os santos de Deus. (...) Volta para junto de teu Criador, que te formou
do pó da terra. Que na hora em que tua alma sair de teu corpo se apressem a teu encontro Maria, os anjos e todos os
santos. (...) Que possas ver teu Redentor face a face (...). (Catecismo 1020)
O dia da morte inaugura para o cristão, ao final de sua vida sacramental, a consumação de seu novo nascimento
iniciado no Batismo, a "semelhança" definitiva à "imagem do Filho", conferida pela unção do Espírito Santo, e a
participação na festa do Reino, antecipada na Eucaristia, mesmo necessitando de últimas purificações para vestir a
roupa nupcial. (Catecismo 1682)
A SANTA MISSA
Introdução
A Missa é a maior, a mais completa e a mais poderosa oração da qual dispõe o católico. Nos dias de hoje, muitos
irmãos e irmãs católicos, ainda não sabem o verdadeiro significado e o valor de uma Santa Missa.
Alguns vão apenas por um sentido de obrigação ou convenção social, talvez imposta pelos pais na
infância. Grande parte deles acabam por abandonar a Igreja por acharem uma coisa repetitiva, desconhecendo o
verdadeiro conteúdo de uma Celebração da Eucaristia. Evangelizar também é ensinar o verdadeiro sentido dos
sacramentos da Igreja e, portanto, aprenda você também a mostrar o sentido da Santa Missa aos seus parentes,
familiares, amigos e vizinhos. Entenda que Deus realmente está presente na missa e fala diretamente conosco.
É preciso tornar-se criança no sentido de inocência e humildade para participar bem e aproveitar todas as
bençãos que provém dos céus durante a missa. Ao entrar na igreja deixe de lado seus problemas e preocupação
com o mundo e se entregue totalmente nas mãos do Nosso Senhor.
Porque ir à Igreja?
O individualismo não tem lugar no Evangelho, pois a Palavra de Deus nos ensina a viver fraternalmente. O
próprio céu é visto como uma multidão em festa e não como indivíduos isolados. A Igreja é o povo de Deus.
Com ela, Jesus fez a Nova e Eterna Aliança no seu Sangue. A palavra Igreja significa Assembléia. É um povo
reunido na fé, no amor e na esperança pelo chamado de Jesus Cristo.
LEMBREMOS: Quando Jesus partiu para o Pai, ele deixou os apóstolos para que continuasse a missão de
Evangelizar, anunciar o Evangelho e batizara todos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. (Mat. 28-
1620). A Bíblia nos confirma que os Cristãos viviam e tinham tudo em comum porque Jesus estava presente na
vida deles (Atos dos apóstolos 3.44).
~ 102 ~
Apostólica Romana. Vamos ver agora alguns gestos que temos que ficar atentos, observar e se comportar com
eles:
a) Genuflexão: (ajoelhar-se): É um gesto de adoração a Jesus na Eucaristia. Fazemos quando entramos na
igreja e dela saímos, se ali existir o Sacrário. Quando entramos na Igreja, temos que cumprimentar o dono
da casa que é o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, crianças, jovens e adultos, ao entrar na Igreja
cumprimente em primeiro lugar a Jesus Cristo. Fale com ele, ore e diga porque você está vindo a Igreja.
b) Sentado: É uma posição cômoda, uma atitude de ficar à vontade para ouvir e meditar, sem pressa. Essa posição
ocorre principalmente quando se houve a 1ª e a 2ª leitura; quando o sacerdote faz a homilia, ou seja, comenta as
leituras, o salmo e o Evangelho. Também podemos ficar sentados, no início das oferendas, oferecendo-se a Deus
sua vida, sua família e os bens que Deus concede a cada um.
c) De pé: É uma posição de quem ouve com atenção e respeito. Indica a prontidão e disposição para obedecer.
(Posição de orante). Ficamos de Pé no Ato Penitencial: Pedindo perdão a Deus: Quando nos oferecemos a
Deus, especialmente nos cantos, antes de ouvir as leituras da Palavra de Deus, quando o sacerdote disse oremos.
Nesse momento você se oferece no altar e põe seus pedidos à presença do senhor. De pé também ficamos
quando o sacerdote dá a benção final sobre os fiéis.
d) De joelhos: Posição de Adoração a Deus diante do Santíssimo Sacramento e durante a consagração do pão e
vinho. Esse momento é um momento de Adoração a Jesus Eucarístico, ou seja, na Consagração quando o Pão e
O vinho se tornam Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Após o recebimento da
Eucaristia, o Cristão é convidado a ficar de joelhos, agradecendo no silêncio do seu coração o alimento que
recebeu, ou seja, o próprio Jesus.
e) Inclinados: Inclinar-se diante do Santíssimo Sacramento é sinal de adoração. A Inclinação da cabeça durante a
missa pode ocorrer nos seguintes momentos: a) no início e durante o Ato Penitencial; b) durante a homilia e
reflexão da Palavra de Deus, ocasião em que devemos estar atentos se o sacerdote aconselha que a cabeça seja
inclinada; c) quando o sacerdote ora para que Deus nos livre de todos os males e também na oração pela paz.
g) Mãos juntas: Significa recolhimento interior, busca de Deus, fé, súplica, confiança e entrega da vida.
h) Silêncio: O silêncio ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé. Fazer silêncio também é necessário para
interiorizar e meditar, sem ele a Missa seria como chuva forte e rápida que não penetra na terra.
O Silêncio absoluto na Ora de ouvir as leituras da Palavra de Deus. Quando o sacerdote na homilia solicita para
que nós inclinemos a cabeça e olhar para si mesmo, ou seja, voltar-se ao coração. Silêncio após receber a
Eucaristia. Nesse momento Jesus se comunica conosco. Embora nesse comente se cante o canto da comunhão,
podemos optar também pelo silêncio interior. Tudo isso depende do interior de cada um.
Momentos litúrgicos
A liturgia inclui dois elementos: o divino e o humano. Ela nos leva ao encontro pessoal com Deus, tendo como
Mediador o próprio Cristo, que nascido de Maria, reúne em Si a Divindade e a Humanidade. Portanto, a Missa é
mais do que um conjunto de orações: ela é a grande Oração do próprio Jesus, que assume todas as nossas
orações individuais e coletivas para nos oferecer ao Pai, juntamente com Ele. O canto na Missa está a serviço
do louvor de Deus e de nossa santificação. Não é apenas para embelezar a Missa, para nos ajudar a rezar.
Cada canto deve estar em sintonia como momento litúrgico que se celebra. O canto penitencial deve nos ajudar a
pedir perdão de coração arrependido; um canto de Ofertório deve nos ajudar a fazer a nossa entrega a Deus; um
canto de Comunhão deve nos colocar em maior intimidade com Deus e expressar nossa adoração e ação de
graças.
A expressão do Cristo
Na missa, o sacerdote é a expressão verdadeira do próprio Cristo Nosso Senhor.
O Concílio Vaticano II diz que o padre age "in persona Christ", isto é, em lugar da pessoa de Jesus. O padre é
presbítero e profeta. Como sacerdote, administra os sacramentos, preside o culto divino e cuida da santificação
da comunidade, como profeta, anuncia o Reino de Deus e denuncia as injustiças e tudo o que é contra o Reino;
como presbítero, o padre administra e governa a Igreja.
~ 103 ~
1) O que vêm a ser um Católico fiel?
2) Seus pais participam das missas todos os domingos?
3) Estou participando das festividades religiosas da Igreja Católica?
4) Porque preciso dar testemunho de minha fé?
5) Você, em breve, receberá o Sacramento da confirmação, o que fará com ele?
6) Como viver o Sacramento da Confirmação num mundo tão difícil?
~ 104 ~
25º ENCONTRO | A IGREJA
DE JESUS [UMA VERDADE QUE MUITOS
REJEITAM: AMADOS IRMÃOS, A
Introdução IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA
ROMANA É A IGREJA DE NOSSO
Ao contrário do que vemos no dia a dia, onde as igrejas surgem SENHOR JESUS CRISTO, FUNDADA
da noite para o dia, em garagens de humildes casas e em muitas
esquinas, a Igreja Católica não nasceu da inspiração de pessoa PELO FILHO DE DEUS, NA PESSOA
humana, mas do próprio Jesus. O desejo de Jesus foi se unir DO APÓSTOLO PEDRO. A ESSA
pela palavra, pela oração e pelos gestos de fé e ação entre os IGREJA JESUS DEU PODER E
apóstolos e todos aqueles que quisessem segui-lo. AUTORIDADE SOBRE OS INFERNOS
PARA SALVAR TODAS AS ALMAS
Igreja Católica
A palavra católico vem do grego ´´catholikón´´, que quer DISPOSTAS A VIVER O PLANO DE
dizer geral, universal, em sentido contrário a particular. Desde AMOR DE DEUS. REFLITAMOS. ]
a sua origem a Igreja fundada por Jesus, sobre Pedro e os
Apóstolos, é universal, católica. Foi este desejo do Senhor, quando enviou os seus apóstolos a todos os povos:
Ide, pois e ensinai a todas as nações...(Mt 28,19). Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura(Mc
16,16).
Cristo quem quis, desde a sua origem, que a Igreja fosse universal. Há quase trinta anos, anos Edir Macedo
fundou a igreja Universal do Reino de Deus; como se ela já não existisse há 20 séculos! Nenhuma Instituição
humana está presente em toda a face da terra como a Igreja católica. Na maioria dos países ela está presente, com
o representante do Papa, o Núncio Apostólico, os Bispos, os sacerdotes, diáconos e fiéis. É a única Instituição
que fala todas as línguas dos homens, como Jesus quis. A catolicidade da Igreja tem vários aspectos:
1. Geográfico e antropológico. É o aspecto externo, e que significa a abertura para todos os homens e
mulheres de todos os tempos e lugares da terra. 2. Pessoal, ontológico. Significa que a Igreja é a depositária de
toda a Verdade revelada pela Bíblia (escrita), e pela Tradição (oral); e recebeu de Cristo a plenitude dos meios da
Salvação, como enfatizou o decreto do Concílio último sobre o Ecumenismo (UR, 3).
A catolicidade (universalidade) da Igreja tem como conseqüências a tarefa missionária e o ecumenismo. Cristo
mandou que a Igreja pregasse o Evangelho a todos os homens (Mt 28,18-20). Cada cristão é responsável por essa
missão que é da Igreja toda (LG nº 17; AG nº 23).
~ 105 ~
A missão da Igreja Católica
A missão da Igreja é transformar a humanidade toda em Povo de Deus,
Corpo do Senhor e Templo do Espírito Santo, para que em Cristo,
Cabeça de todos, seja dada ao Pai e Criador do universo toda a honra e
toda a glória (LG, 17).
A autoridade da Igreja
Na Igreja Católica, a autoridade máxima é o Santo Pontífice, ou seja, o Papa. O papa é o sacerdote dos
sacerdotes, ou seja, o servo dos servos de Deus.
A autoridade do papa
A autoridade do Papa vem da crença de que ele é o sucessor directo de S. Pedro e, como tal, o Vigário de Cristo na
Terra. A Igreja tem uma estrutura hierárquica de títulos que são, em ordem descendente: Papa, o bispo de Roma
e também Patriarca do Ocidente. Os que o assistem e aconselham na liderança da igreja são os Cardeais;
~ 106 ~
Patriarcas são chefes de algumas Igrejas Católicas Orientais sui juris. Alguns dos grandes arcebispos Católicos
Latinos também são chamados Patriarcas; entre estes contam-se o Arcebispo de Lisboa e o Arcebispo de
Veneza; Bispo (Arcebispo e Bispo Sufragário): são os sucessores directos dos doze apóstolos. Receberam o todo
das ordens sacramentais; Padre (Monsenhor é um título honorário para um padre, que não dá quaisquer poderes
sacramentais adicionais): inicialmente não havia Padres per se. Esta posição evoluiu a partir dos Bispos
suburbanos que eram encarregados de distribuir os sacramentos mas não tinham jurisdição completa sobre os
fiéis.
FALSAS RELIGIÕES
Introdução
Amados crismandos depois de passarmos tanto tempo juntos, precisamos cada vez mais abrir nossos corações
para ao amor de Deus. Conforme disse Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, de modo que sem essa
verdade, não há como se alcançar a plenitude da Salvação. Devemos lembrar que não há Salvação fora de Jesus e
de sua Santa Doutrina, fundada na autoridade da Igreja Católica Apostólica Romana. Cristo é amor, mas esse
amor não se vive por meio de divisões, discórdias e separações presentes em muitas denominações.
A Igreja Católica Apostólica Romana viveu e ainda vive a muitas tribulações (dificuldades) durante esses mais de
mais de 2.000 anos de sua fundação por Nosso Senhor Jesus Cristo na pessoa do apóstolo Pedro, mas foi a única
que venceu e continuará a vencer as forças ocultas de satanás e de seus demônios. Caríssimos, temos a firme
convicção de que Jesus fundou a sua Igreja e a sua sã doutrina na fé apostólica e que esta fé continua até os dias
de hoje, sem exitar, sem vacilar.
~ 107 ~
Sedução do mundo
Disse Jesus a seus discípulos: “Cuidai que ninguém vos seduza. Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu o
Cristo. E seduzirão a muitos. Ouvireis falar de guerras e de rumores de guerra. E Jesus ainda Disse: Atenção:
que isso não vos perturbe, porque é preciso que isso aconteça. Mas ainda não será o fim. (Mat. 24.4-6).
Falsos cristos
Levantar-se-ão muitos falsos profetas e seduzirão a muitos. E, ante o progresso crescente da iniqüidade, a
caridade de muito se esfriará. Entretanto, aquele que perseverar até o fim será salvo. (Mat. 24.11-13). Jesus
solicita cautela: “Então, se alguém vos disser: eis aqui está o Cristo! Ou: Ei-lo acolá! não creias. Porque se
levantar-se-ão falsos cristos e falsos profetas, que farão milagres a ponto de seduzir, se isto fosse possível, até
mesmo os escolhidos. Eis que estais prevenidos. Se pois vos disserem: Vinde, ele está no deserto, não saiais.
Porque, como o relâmpago parte do oriente e ilumina até o ocidente, assim será a volta do Filho do
homem”.(Mt. 24.23-27).
Há um único caminho
Crismandos, cuidado!!!. Jesus não disse que há vários caminhos, várias verdades, vários meios de preservar a vida,
mas e tão somente: “Eu sou o caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jô. 14-6). A
esse respeito, Moisés já solicita ao povo liberto do Egito para permanecer fieis a Deus, dizendo: “Tomo hoje
por testemunhas o céu e a terra contra vós: ponho diante de ti a vida e a morte, a benção e a maldição.
Escolhe, pois a vida, para que vivas com a tua posteridade, amando o senhor, teu Deus, obedecendo a
sua voz e permanecendo unido a ele”.
~ 108 ~
É APOSTÓLICA, porque está fundamentada (alicerçada) sobre os Apóstolos e ensina a doutrina que eles
ensinaram. O Papa e os bispos são os legítimos sucessores de Pedro e dos demais Apóstolos. A Igreja de Jesus
Cristo é hoje a Igreja Católica, porque só nela cumprem-se estas quatro propriedades e é a única que possui
todos os meios de salvação que Cristo quis dar à sua Igreja. (Fonte:
http://www.saojorgemartir.com.br/curso/catecismo18.php).
A VERDADEIRA MORADA DOS CIDADÃOS DOS CÉUS: Afirma São João, no (Livro do apocalipse
21.2-3). Eu vi descer do céu, de junto de Deus, a Cidade Santa, a nova Jerusalém, como uma esposa ornada para
o esposo. Ao mesmo tempo, ouvi do trono uma grande voz de dizia: “Eis aqui o tabernáculo de Deus com os
homens. Habitará com eles e serão o seu povo, e deus mesmo estará com ele. Exugará toda a lágrima de seus
olhos e já não haverá morte, men luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição”.
~ 109 ~
Pluralidade de religiões
A pluralidade religiosa não é exclusiva dos tempos de Jesus. Atualmente existem milhares de seitas e religiões
falsas, as quais pensam estar fazendo a vontade de Deus quando, na verdade, não estão. Há dez grandes religiões
principais: Hinduísmo, Jainismo, Budismo e Siquismo (na índia); Confucionismo e Taoísmo (na China);
Xintoísmo (no Japão), Judaísmo (na Palestina), Zoroastrismo (na Pérsia, atual Irã) e Islamismo (na Arábia).
Nessa lista, alguns incluem o Cristianismo. Além disso, existem mais de dez mil seitas (ou subdivisões dessas
religiões), estando seis mil localizadas na África, 1200 nos Estados Unidos e o restante em outros países. Para
efeitos didáticos, o Instituto Cristão de Pesquisas classifica assim as seitas:
O espiritismo
É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que
constituem a Codificação Espírita. “O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos
Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.” Allan Kardec (O que é o Espiritismo –
Preâmbulo).
O que revela o espiritismo: Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos
Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida. Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde
vamos, qual o objetivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento. Trazendo conceitos novos
sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das atividades e do
comportamento humanos, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.
Bruxaria
A bruxaria é prática contrária a palavra de Deus. de acordo com o livro do Apocalipse de São João: Fora os cães,
os envenenadores, os impudicos, os homicidas, os idolatras e todos aqueles que amam e praticam a mentira!.
(Ap. 22.15).
Adivinhação
A Bíblia Sagrada, desde os tempos de Moisés, já vedava a prática das bruxarias, afirmando: “!Não praticareis a
adivinhação, nem a magia. Não cortareis o cabelo em redondo, nem rapareis a barba pelos lados. Não fareis incisões na vossa carne
por um morto, nem fareis figura alguma no vosso corpo. Eu sou o Senhor”. (Lv. 19. 26-28).
Afirma ainda o Deuteronômio: quando tiverdes entrado na Terra que o Senhor, teu deus, te dá não te porás a
imitar as práticas abomináveis da gente daquela terra. Não se ache no mei de ti quem faça passar pelo fogo seu
filho ou sua filha, em quem se dê a adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, a magia, ao espiritismo, a
adivinhação ou a invocação dos mortos, porque o Senhor teu Deus, abomina aqueles que se dão essas práticas, e
é por causa dessas abominações que o senhor teu Deus, expulsa diante de ti essas nações. (Deut. 19.912).
Espiritismo
A bíblia também veda a consulta aos espíritos mortos: “Não vos dirijais aos espíritos nem as advindos: não os
consulteis, para que não sejais contaminados por eles. Eu sou o Senhor, vosso Deus”. ( Lv. 1931).
~ 110 ~
Feitiçaria e magia
Já no antigo testamento, Deus era contra a prática da magia e da feitiçaria. Segundo as Sagradas Escrituras: "O rei
ordenou em seguida ao sumo sacerdote Hilquias, aos sacerdotes da segunda ordem, e aos porteiros, que
jogassem fora do templo do Senhor todos os objetos fabricados para o culto de baal, de asserá e de todo o
exército dos céus; fê-los queimar fora de Jerusalém, nos campos do Cedron, e mandou levar as suas cinzas para
Betel”. (II Reis 23. 4).
Nova era
O movimento da Nova Era (do inglês New Age) possui muitas subdivisões, sendo geralmente uma fusão de
ensinos metafísicos de influência oriental, de linhas teológicas, de crenças espiritualistas, animistas e
paracientíficas, com uma proposta de um novo modelo de consciência moral, psicológica e social além de
integração e simbiose com o meio envolvente, a Natureza e até o Cosmos. VISÃO TEOLÓGICA: É uma
teologia ou uma "filosofia de vida" de bem-estar, tolerância universal. A Nova Era pretende realizar o que seu
nome indica: “derramamento de água” ou “era de aquários” sobre o mundo, para simbolizar a vinda de um novo
“espírito” ou “nova mentalidade”. Esta “nova mentalidade” provocará nos seres humanos uma expressão (ou
"despertar") de consciência. Para auxiliar neste processo, algumas psicotécnicas também podem ser
empregadas, tais como: Tarô, Yoga, Meditação, Mapa Astral, Gurus, Esoterismo, novas culturas, orações, jogo
de Búzios, pirâmides, cristais, numerologia, Gnose, Acupuntura, Pacifismo, Rebieth, Channellins, Sincretismo,
busca interior, livros de autoajuda, magia, predição, novo pensamento etc. e esta iluminação deverá possibilitar
uma vida com menos dificuldades e menos problemas. A "Nova Era" não é vista por seus seguidores como uma
religião propriamente dita, mas apresenta propostas de vida religiosa. Não é um movimento filosófico
propriamente dito - pois não parte de construções racionais para justificar suas proposições -, mas tenta dar
respostas (ditas) filosóficas a questões existenciais. Não é uma ciência, mas busca alicerçar-se em leis científicas
(ou pseudocientíficas).
No âmbito religioso
No âmbito religioso misturam também princípios filosóficos e místicos. Alguns instrumentos usados para esses
fins são as pirâmides, filosofias orientais, energias cósmicas, cristais energéticos, amuletos, pensamentos
positivos, esoterismo (cabala, horóscopo, mantra, mapa astral, Yoga, relaxamento, “ecologia”, aura em harmonia
com o corpo, Yin Yang). Acredita-se que a humanidade, assim como todas as coisas, são UM (estão em unidade)
com o Cosmos (ou "Deus"). Você mesmo assume-se como parte de Deus. O CULTO: O oculto, o misterioso,
o esoterismo, a astrologia, destino, medicina alternativa com filosofias, estrelas influenciando as nossas atitudes,
livros de auto-ajuda... Tudo isso faz parte da Nova Era. Esse movimento se sustenta em 4 pilares (Subestrutura
científica, O uso de “doutrinas” das religiões orientais, Nova Psicologia e Astrologia). Dentro do prisma da
"Nova Era" está a uniformização, principalmente a do sistema econômico, as “leis” da globalização, como
percebemos em nossos dias, estão envolvidas nesse processo.
~ 111 ~
Advertência à teologia da prosperidade
Essa teologia afirma que Deus concede riqueza e bens materiais a quem Lhe é fiel e paga o Dízimo com
generosidade; mas esta concepção está mal fundamentada. Todos os católicos devem dar a sua contribuição
material à Igreja para que ela possa prover suas necessidades materiais; isto é ensinado pelo Catecismo da Igreja
Católica (CIC) no nº2043: §2043 – "Os fiéis cristãos têm ainda a obrigação de atender, cada um segundo
as suas capacidades, às necessidades materiais da Igreja. O quinto mandamento [da Igreja] ("Ajudar a
Igreja em suas necessidades") recorda aos fiéis que devem ir ao encontro da necessidades materiais da
Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades (CDC, cân. 222)".
(http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/juberto/10.htm).
Testemunhas de Geová
As Testemunhas de Jeová (TJs) constituem um grupo religioso derivado do Adventismo protestante. Seu
fundador, CharIes Russell, em 1874 predizia para 19t4 a vinda de Cristo acompanhado dos patriarcas Abraão
Isaque, Jacó e dos profetas da fé... Como nada ocorreu naquele ano os sucessivos presidentes da Sociedade Torre
de Vigia (Testemunhas de Jeová) foram adiando a data da segunda vinda de Jesus; a última foi o ano de 1975, no
qual também nada se verificou do predito. Atualmente abstém-se de "profecias" em tal sentido.
Em síntese: A Bíblia das Testemunhas de Jeová, dita "Tradução do Novo Mundo", apresenta distorções do
texto sagrado devidas à intenção, dos tradutores, de adaptar o texto bíblico às concepções religiosas das
Testemunhas. Verifica-se também certa oscilação na maneira de verter.
A igreja metodista
A Igreja Metodista é a principal expoente do metodismo, religião de fé cristã protestante, presente na maioria dos
países lusófonos.
O metodismo é de origem anglo-americana, organizado pelo reverendo inglês John Wesley que enfatizou o
estudo metódico da Bíblia, e busca a relação pessoal entre o indivíduo e Deus. Iniciou-se com a adesão de
egressos da Igreja Anglicana e da Presbiteriana, bem como de dissidentes da Igreja Episcopal Americana.
Com a divisão causada nos Estados Unidos durante a Guerra Civil, a Igreja Metodista Episcopal também se
dividiu, no sul, foi criada a a Igreja Metodista Episcopal do Sul e no Norte, os metodistas continuaram com o
mesmo nome de antes da guerra.
Junius Estaham Newman, foi o primeiro pastor a se fixar permanentemente no Brasil. "J. E. Newman,
recomendado para a Junta de Missões para trabalhar na América Central ou Brasil": essa foi a nomeação que ele
recebeu em 1866, na Conferência Anual. Após ter servido durante a Guerra Civil Americana, como capelão às
tropas do Sul, observou que muitos metodistas do Sul emigraram para as Américas do Sul e Central e
acompanhou-os.
A Guerra deixou endividada a Junta, sem possibilidade de enviar obreiros para qualquer local. Newman
financiou sua própria vinda ao Brasil, com suas modestas economias. Chegou ao Rio de Janeiro, Niterói, em
Agosto de 1867, mas fixou residência em Saltinho, cidade próxima a Santa Bárbara d'Oeste, província de São
Paulo. Desde 1869, pregou aos colonos, mas, dois anos mais tarde, no terceiro domingo de Agosto, organizou o
"Circuito de Santa Bárbara".
O primeiro salão de culto – antes era uma venda – foi uma pequena casa, coberta de sapé e de chão batido.
Newman trabalhava com os colonos norte-americanos e pregava em inglês. Um dos motivos da demora de
Newman em organizar uma paróquia metodista, é que ele pregava, principalmente para metodistas, batistas,
presbiterianos e a todos que desejassem ouvir sua mensagem, pensando ser mais sábio unir os "ouvintes" em
uma única igreja, sem placa denominacional. Mas depois, todas as denominações organizaram-se em igrejas, de
acordo com sua origem eclesiástica nos EUA. Newman insistiu, através de suas cartas, para que os metodistas
norte-americanos abrissem uma missão em nosso país.
Em 1876, a Junta de Missões da Igreja Metodista Episcopal Sul, despertada através da publicação das cartas nos
jornais metodistas nos EUA, enviou seu primeiro obreiro oficial: Rev. John James Ranson. Dedicou-se ao
aprendizado do português para proclamar as boas novas aos brasileiros, sendo o responsável pela criação da
primeira publicação metodista no Brasil, o Methodista Catholico.
O movimento pela autonomiada igreja metodista no brasil começou por volta de 1910. Diversas manifestações
surgiram entre a liderança clerical e leiga, que buscavam um episcopado mais próximo do país, anteriormente os
Bispos eram americanos e residiam fora do Brasil, uma constituição própria, regularização dos salários,
anteriormente em dólares, e uma igreja mais nacional.
A Igreja Metodista tornou-se independente da Igreja Americana em 2 de Setembro de 1930, em São Paulo, na
Igreja Metodista Central de São Paulo, onde a Comissão Constituinte se encontrou em nove sessões, e onde a
Constituição promulgada foi entregue às mãos de Guaracy Silveira. Elegeu-se o primeiro bispo da Igreja,
chamado Willian Tarboux, que era americano. O primeiro bispo brasileiro metodista foi César Dacorso Filho,
eleito em 1934.
~ 114 ~
1) A quem Jesus conferiu a sua Igreja?
2) Quais foram as funções que Jesus Cristo conferiu aos Apóstolos antes
de sua Assunção aos Céus?
3) Você crer que a Igreja Católica foi a Igreja fundada por
Nosso Senhor Jesus Cristo?
4) Qual a importância do papa, bispos, cardeais e sacerdotes na Igreja Católica?
5) Jovem, você ama a Igreja Católica, apostólica Romana?
6) Para você, o que vem a ser a missa?
7) Você gosta de participar das missas?
8) Você comunga em todas as missas?
9) Você crer que o sacerdote quando celebra a missa está na pessoa de Cristo?
10) Porque que tem católicos que deixa a preciosidade da missa e vão para certas denominações para se
reunir?
~ 115 ~
26º ENCONTRO | DIGA NÃO AS
DROGAS [UMA DECISÃO SÁBIA:
CARÍSSIMOS JOVENS E ADULTOS,
Introdução VIVEMOS NUM TEMPO MUITO
DIFÍCIL. EM TODOS OS LUGARES
É preciso evitá-las e não se envolver com elas. POR ONDE ANDAMOS, AS
Nos dias atuais, mais do que nunca, precisamos ficar atentos para evitar DROGAS ESTÃO PRESENTES.
que as drogas entrem em nossas vidas, porque uma vez entrando, elas CONTRA AS DROGAS, JESUS
provocam muito sofrimento na pessoa que passa a usar, e também, em OFERECE UM SANTO REMÉRIO: O
suas famílias, gerando ódio, ira, discórdias, brigas intrigas, e muitas vezes
também, os seus usuários acabam se envolvendo com delitos, isto é, SEU CORPO E SANGUE PARA
provocam crimes, como furtos, roubos, para com a venda de objetos CURAR, RENOVAR, RESTAURAR,
roubados, obter dinheiro para a compra de drogas e sustentar o vício. REVIGORAR, FORTALECER,
ANIMAR E DAR VIDA EM
Evite as drogas ABUNDÂNCIA. SEJAM PRUDENTES,
Para evitar que as drogas invadam nossas vidas, as crianças, os jovens e OPTEM PELO CORPO DE CRISTO.]
adultos devem ficar cada vez mais perto dos pais, dos verdadeiros
amigos, ouvindo seus pais e, sobretudo, obedecer.
O traficante
O traficante é aquela pessoa que quer ti enganar. Ele vem com propostas de que é teu amigo. De que vai te
ajudar, de que vai para a balada contigo, para se divertir e lá ele te engana, fazendo propostas do primeiro trago
no cigarro de maconha, no cheiro cocaína. Você não percebe, mas logo depois você já estará sentindo sensações
horríveis, é o efeito da droga que já começa escravizar aquele que começa a usar.
Desconfiar sempre
Jovens e adultos desconfiem sempre, não aceitem nenhuma proposta de pessoas que se dizem seus amigos. Elas
vêm com aquela conversa de que se você não aceitar, você está sendo um careta, um ultrapassado. No fim, elas
não querem nada de você, se não o seu dinheiro para manter a venda ilegal desses produtos, que no fim só irá lhe
escravizar e você será uma presa fácil deles. E no fim, todos sofrerão com o vício adquirido.
~ 116 ~
Conversando com os pais
Os pais devem ser os primeiros a falar sobre drogas com os filhos; para isso, devem estar atualizados sobre o
assunto. Já existem crianças com 8 ou 9 anos usando drogas, portanto, quanto mais cedo iniciar a prevenção é
melhor. Os pais não devem ter receio de comentar com os jovens, os possíveis prazeres que as drogas podem
causar, porém, com segurança, devem destacar os prejuízos orgânicos e psicológicos provocados pelas drogas,
inclusive pelo cigarro e o álcool.
Devem enfatizar que nem tudo que causa prazer é saudável. Dialogar sem drama, com naturalidade, confiança e
autoridade; isto vai ajudar o jovem na formação do conceito negativo sobre a droga. Os filhos precisam de amor,
compreensão, carinho, diálogo e limites. Os pais são os modelos dos filhos em palavras e atitudes. Frases como:
"você é um inútil", "você não faz nada certo", "estou cansado de você", "assim você não será ninguém na vida",
podem destruir qualquer pessoa. Fortaleça o amor próprio do jovem, pois assim ele terá muito mais força para
resistir à pressão dos amigos e, com personalidade, não aceitar a droga.
Tipos de drogas
a) Tabagismo: O tabaco é uma planta (Nicotina tabacum) da qual é extraída uma substância chamada nicotina.
A fumaça do cigarro contém muitas substâncias tóxicas ao organismo, entre elas a nicotina, monóxido de
carbono, alcatrão e mais uma centena de produtos nocivos à saúde.
Quando o fumante dá uma tragada, a nicotina é absorvida pelos pulmões, chegando ao cérebro, geralmente em 9
segundos. Alguns fumantes quando suspendem repentinamente o consumo de cigarros, podem sentir algumas
sensações desagradáveis como irritabilidade, agitação, dificuldade de concentração, insônia ou dor de cabeça.
Esses sintomas caracterizam a síndrome de abstinência, que desaparece em uma ou duas semanas.
O cigarro é o maior causador de câncer do pulmão. Pode produzir também bronquite crônica, enfisema
pulmonar, doenças do coração como a angina do peito e o enfarte, úlceras do estômago, câncer da língua, da
faringe, do esôfago, da bexiga e derrame cerebral.
b) álcool: Alcoólatra é aquele que não consegue evitar o primeiro gole, não pára no segundo e perde o controle
diante da garrafa. O alcoólatra não aceita ser ajudado e, quando alguém lhe propõe tratamento, torna-se hostil. A
dependência do álcool atinge 5 a 10% da população brasileira. O alcoólatra vai necessitar cada vez mais de
maiores quantidades de álcool para obter os mesmos efeitos do início do uso.
Pastoral da sobriedade
A Igreja do Brasil também assumiu um papel pioneiro nesta luta em defesa da vida e contra as drogas, ao propor
e aprovar, na 36ª Assembléia Geral, em abril de 1998, a criação da Pastoral da Sobriedade.
Logo em seguida, foi escolhido o lema da Campanha da Fraternidade para 2001, “Vida sim, drogas não!”
O objetivo da Campanha da Fraternidade de 2001 visa sobretudo “mobilizar a comunidade eclesial e a sociedade
brasileira para que enfrente corajosamente o grave e complexo problema das drogas que vem arruinando
milhares de vidas e afetando profundamente a paz social”.
Para que isto se realize de forma permanente, a CF 2001 oferece uma boa oportunidade para que as
comunidades organizem a Pastoral da Sobriedade, engajando agentes de pastoral na ajuda aos mais fracos, para
que redescubram o gosto pela vida, o profundo significado da liberdade, do amor como base da própria
existência e para a prática da partilha, pois, o que se economiza na sobriedade, pertence ao mais necessitado.
(Texto base, 207).
A Palavra de Jesus promove a vida, as drogas promovem a morte: Disse Jesus: “Eu vim para que todos
tenham vida, e a tenham em abundância”(João 10, 10).
~ 117 ~
ANEXO I | QUARESMA
1. O que quer dizer Quaresma?
A palavra Quaresma vem do Latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecede a festa
ápice do cristianismo: a Ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no famoso Domingo de Páscoa. Esta prática data desde
o século IV.10
Na Quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da Semana Santa, os católicos realizam a
preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se
aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e
a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões
espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo
de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.
Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência
para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. Assim, retomando questões
espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo. Todas as religiões têm períodos voltados à reflexão, eles
fazem parte da disciplina religiosa. Cada doutrina religiosa tem seu calendário específico para seguir. A cor litúrgica deste
tempo é o roxo, que significa luto e penitência.
Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de
oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d. C., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Assim
surgiu a Quaresma.
“Jesus Cristo deu-se a si mesmo como presente para nós. Ele gosta das pessoas. Foi por isso que ELE morreu e ressuscitou.
Mas antes de voltar junto ao Pai, reuniu-se com os apóstolos e lhes deixou a Eucaristia, onde ELE mesmo se doou aos
apóstolos e a todos os homens de todos os tempos.” (Mc 14, 12-26)
SEXTA-FEIRA SANTA
SÁBADO SANTO
No Sábado Santo Jesus permanece no Sepulcro
DOMINGO DA RESSURREIÇÃO
Alegremo-nos! Jesus RESSUSCITOU! A morte não tem mais poder sobre a VIDA! Jesus é VIDA NOVA!
O sepulcro vazio nos afirma que também nós ressuscitaremos.
Nós cremos na RESSURREIÇÃO!
Com Jesus nós também queremos ser crianças novas. Cada vez que eu fizer um ato de amor a Páscoa estará acontecendo
dentro de mim.
10
Matriz Nossa Senhora Auxiliadora
~ 118 ~
ANEXO II | TEMPOS LITÚRGICOS
É PÁSCOA sempre que
PERDOAMOS, AJUDAMOS, ACOLHEMOS, ORIENTAMOS,
SOMOS BONS, SOMOS ALEGRES, SOMOS AMIGOS LEAIS DE CRISTO.
VIVA JESUS O VENCEDOR DA MORTE !!
Os tempos litúrgicos são as divisões existentes no Ano Litúrgico da Igreja Católica. Estes tempos existem em toda a Igreja
Católica, apenas há algumas diferenças entre os vários ritos. Os tempos constantes abaixo são referentes ao rito romano.
Advento
O Advento (do latim Adventus: "chegada", do verbo Advenire: "chegar a") é o primeiro tempo do Ano litúrgico, o qual
antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o
Nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz. No calendário religioso este
tempo corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal. O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte
mergulho na liturgia e na mística cristã.
É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como
uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.O Advento começa às vésperas do Domingo
mais próximo do dia 30 de Novembro e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus contando quatro domingos.
Esse tempo possui duas características: Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda
definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, no final dos tempos. As duas últimas semanas, dos dias
17 a 24 de Dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Por
isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa.
A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a
esperança, a pobreza, a conversão.
Tempo do Natal
Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e suas primeiras
manifestações, pois o Natal é um tempo de fé, alegria e acolhimento do Filho de Deus que se fez Homem.
O tempo do Natal vai da véspera do Natal de Nosso Senhor até o domingo depois da festa da aparição divina, em que se
comemora o Batismo de Jesus. No ciclo do Natal são celebradas as festas da Sagrada Família, de Maria, mãe de Jesus e do
Batismo de Jesus.
Tempo da Quaresma
Quaresma, palavra que vem do latim quadragésima, é o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do
cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no Domingo de Páscoa.
O Tempo da Quaresma é um tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de preparação
para a Páscoa do Senhor, e dura cerca de quarenta dias. Neste período não se diz o "Aleluia", nem se colocam flores na
Igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o "Glória a Deus nas alturas", para que as manifestações
de alegria sejam expressadas de forma mais intensa no tempo que se segue, a Páscoa. A Quaresma inicia-se na Quarta-feira
de Cinzas, e termina na manhã de Quinta-feira Santa.
A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja Católica marcam para preparar os fiéis para a grande festa da
Páscoa. Durante este período, os seus fiéis são convidados a um período de penitência e meditação, por meio da prática do
jejum, da esmola e da oração. Ao longo deste período, sobretudo na liturgia do domingo, é feito um esforço para recuperar
o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que pretendem viver como filhos de Deus.
A Igreja Católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na Quarta-feira de Cinzas, três grandes linhas de ação: a
oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar
o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então
recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como
uma consequência da penitência.
Tríduo Pascal
O Tríduo Pascal é um conjunto de três dias celebrado no Cristianismo (católico romano), composto pela Quinta-Feira
Santa, Sexta-Feira Santa e Vigília Pascal, véspera do Domingo da Ressurreição ou Domingo de Páscoa. Este último dia já
não faz parte do Tríduo Pascal.
O Tríduo Pascal começa com a Missa da Santa Ceia do Senhor, na Quinta-Feira Santa. Neste dia, é celebrada a Instituição
da Eucaristia e do Sacerdócio, e comemora-se o gesto de humildade de Jesus ao lavar os pés dos discípulos.
Na Sexta-Feira Santa celebra-se a Paixão e Morte de Jesus Cristo. É o único dia do ano que não tem Missa, acontece apenas
uma Celebração da Palavra chamada de "Ação ou Ato Litúrgico".
Durante o Sábado Santo, a Igreja não exerce qualquer acto litúrgico, permanecendo em contemplação de Jesus morto e
sepultado.Na noite de Sábado Santo, já pertencente ao Domingo de Páscoa, acontece a solene Vigília pascal. Conclui-se,
então, o Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-Feira, Sexta-Feira e o Sábado Santo, que prepara o ponto máximo da
Páscoa: o Domingo da Ressurreição.
~ 119 ~
Tempo Pascal
A Festa da Páscoa ou da Ressurreição do Senhor, se estende por cinqüenta dias entre o domingo de Páscoa e o domingo de
Pentecostes, comemorando a volta de Cristo ao Pai na Ascensão, e o envio do Espírito Santo. Estas sete semanas devem ser
celebradas com alegria e exultação, como se fosse um só dia de festa, ou, melhor ainda, como se fossem um grande
domingo, vivendo uma espiritualidade de alegria no Cristo Ressuscitado e crendo firmemente na vida eterna.
O tempo pascal é o mais forte de todo o ano, inaugurado na Vigília Pascal e celebrado durante sete semanas até Pentecostes.
É a Páscoa (passagem) de Cristo, do Senhor, que passou da morte à vida, a sua existência definitiva e gloriosa. É a páscoa
também da Igreja, seu Corpo, que é introduzida na Vida Nova de seu Senhor por meio do Espírito que Cristo lhe deu no dia
do primeiro Pentecostes. A origem desta cinquentena remonta-se às origens do Ano litúrgico.
Tempo Comum
Além dos tempos que têm características próprias, restam no ciclo anual trinta e três ou trinta e quatro semanas nas quais
são celebrados, na sua globalidade os Mistérios de Cristo. Comemora-se o próprio Mistério de Cristo em sua plenitude,
principalmente aos domingos. É um período sem grandes acontecimentos, mas que nos mostra que Deus se faz presente
nas coisas mais simples.
É um tempo de esperança acolhimento da Palavra de Deus. Este tempo é chamado de Tempo Comum, mas não tem nada
de vazio.
É o tempo da Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e no trabalho pelo Reino. O Tempo Comum é dividido em duas
partes: a primeira fica compreendida entre os tempos do Natal e da Quaresma, e é um momento de esperança e de escuta da
Palavra onde devemos anunciar o Reino de Deus; a segunda parte fica entre os tempos da Páscoa e do Advento, e é o
momento do cristão colocar em prática a vivência do reino e ser sinal de Cristo no mundo, ou como o mesmo Jesus disse,
ser sal da terra e luz do mundo.
Não se podem contrapor os chamados "tempos fortes" ao Tempo Comum, como se este tempo fosse um tempo fraco ou
inferior. É o tecido concreto da vida normal do cristão, fora das festas, e pode ver-se nele a comemoração da presença de
Cristo na vida quotidiana e nos momentos simples da vida dos cristãos.
Duas fontes são importantes para a espiritualidade e força do Tempo Comum: Os Domingos e os tempos fortes. O Tempo
Comum pode ser vivido como prolongamento do respectivo tempo forte. Vejamos: a primeira parte do Tempo Comum,
iniciada após a Epifania e o Batismo de Jesus, constitui tempo de crescimento da vida nascida no Natal e manifestada na
Epifania.
Esta vida para crescer e manifestar-se em plenitude e produzir frutos, necessita da ação do Espírito Santo que age no
Batismo do Senhor. A partir daqui Jesus começa a exercer seu poder messiânico. Também a Igreja: fecundada pelo Espírito
ela produz frutos de boas obras;
No Tempo Comum temos algo semelhante ao recomeçar por volta do 9º Domingo, imediatamente depois de Pentecostes: a
vida renasce na Páscoa e desenvolve-se através do Tempo Comum, depois de fecundado pelo Espírito em Pentecostes. A
força do Mistério Pascal é vivida pela Igreja através dos Domingos durante o ano que amadurece os frutos de boas obras,
preparando a vinda do Senhor.
O Tempo Comum é ainda tempo privilegiado para celebrar as memórias da Virgem Maria e dos Santos.
~ 120 ~
ANEXO III | SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI
Origem Sacra da Solenidade
A Festa de Corpus Christi é a celebração em que solenemente a Igreja
Católica comemora a instituição do Santíssimo Sacramento da Eucaristia;
sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às
nossas ruas.
Propriamente é a Quinta-feira Santa o dia da instituição, mas a lembrança
da Paixão e Morte do Salvador não permite uma celebração festiva. Por
isso, é na Festa de Corpus Christi que os fiéis agradecem e louvam a Deus
pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz
presente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e
centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro
espiritual da Igreja, o próprio Cristo.
Em 11 de agosto de 1264 o Papa emitiu a bula "Transiturus de mundo", onde prescreveu que na quinta-feira após a
oitava de Pentecostes, fosse oficialmente celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor.
Em 1290 foi construída a belíssima Catedral de Orvieto, em pedras pretas e brancas, chamada de "Lírio das Catedrais".
Antes disso, em 1247, realizou-se a primeira procissão eucarística pelas ruas de Liège, como festa diocesana, tornando-se
depois uma festa litúrgica celebrada em toda a Bélgica, e depois, então, em todo o mundo no séc. XIV, quando o Papa
Clemente V confirmou a Bula de Urbano IV, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial.
Em 1317, o Papa João XXII publicou na Constituição Clementina o dever de se levar a Eucaristia em procissão pelas vias
públicas.
A partir da oficialização, a Festa de Corpus Christi passou a ser celebrada todos os anos na primeira quinta-feira após o
domingo da Santíssima Trindade. A celebração normalmente tem início com a missa, seguida pela procissão pelas ruas da
cidade, que se encerra com a bênção do Santíssimo.
A Festa de Corpus Christi reconhece, anuncia e proclama a palavra vida de Jesus, quando na Santa Ceia, Quinta Feira Santa,
antes de sua morte, proferiu as seguintes palavras: “TOMAI TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ
ENTREGUE POR VÓS”: “TOMAI TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA
NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA A REMISSÃO DOS
PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM” (Lucas. 22-14-20)
Todo católico deve participar dessa Procissão por ser a mais importante de todas que acontecem durante o ano, pois é a
única onde o próprio Senhor sai às ruas para abençoar as pessoas, as famílias e a cidade.
Em muitos lugares criou-se o belo costume de enfeitar as casas com oratórios e flores e as ruas com tapetes ornamentados,
tudo em honra do Senhor que vem visitar o seu povo. Tudo isto tem muito sentido e deve ser preservado.
Fonte: www.cancaonova.com
~ 121 ~
ANEXO IV | FESTA DE NOSSA SENHORA DE
APARECIDA
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida
(anterior a 1743) e no Arquivo da Companhia de Jesus, em Roma: a história registrada pelos padres José Alves
Vilela, em 1743, e João de Morais e Aguiar, em 1757, cujos documentos se encontram no Primeiro Livro de
Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá.
Segundo os relatos, a aparição da imagem ocorreu na segunda quinzena de outubro de 1717, quando Dom Pedro
de Almeida, conde de Assumar e governante da capitania de São Paulo e Minas de Ouro, estava de passagem
pela cidade de Guaratinguetá, no vale do Paraíba, durante uma viagem até Vila Rica.
O povo de Guaratinguetá decidiu fazer uma festa em homenagem à presença de Dom Pedro de Almeida e,
apesar de não ser temporada de pesca, os pescadores lançaram seus barcos no Rio Paraíba com a intenção de
oferecerem peixes ao conde. Os pescadores Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso rezaram para a
Virgem Maria e pediram a ajuda de Deus. Após várias tentativas infrutíferas, desceram o curso do rio até
chegarem ao Porto Itaguaçu. Eles já estavam a desistir da pescaria quando João Alves jogou sua rede novamente,
em vez de peixes, apanhou o corpo de uma imagem da Virgem Maria, sem a cabeça. Ao lançar a rede
novamente, apanhou a cabeça da imagem, que foi envolvida em um lenço. Após terem recuperado as duas partes
da imagem, a figura da Virgem Aparecida teria ficado tão pesada que eles não conseguiam mais movê-la. A partir
daquele momento, os três pescadores apanharam tantos peixes que se viram forçados a retornar ao porto, uma
vez que o volume da pesca ameaçava afundar as embarcações. Este foi o primeiro milagre atribuído à imagem.
Início da devoção
Durante os quinze anos seguintes a imagem permaneceu na residência de Filipe Pedroso, onde as pessoas da
vizinhança se reuniam para orar.[8][10] A devoção foi crescendo entre o povo da região e muitas graças foram
alcançadas por aqueles que oravam diante da santa. A fama de seus supostos poderes foi se espalhando por todas
as regiões do Brasil. Diversas vezes as pessoas que à noite faziam diante dela as suas orações, viam luzes de
repente apagadas e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção humana. Logo, já não eram
somente os pescadores os que vinham rezar, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. A família
construiu um oratório no Porto de Itaguaçu, que logo tornou-se pequeno para abrigar tantos fiéis.
~ 122 ~
ANEXO V | FESTA DE SÃO JUDAS TADEU
11
Texto base construído a partir dos textos bíblicos e do devocionário de São Judas Tadeu.
12
Devocionário e Novena de São Judas Tadeu. Edições Loyola, São Paulo, 2003, p.07.
13
http://www.sca.org.br/biografias/SaoJudasTadeu.pdf. Avesso dia 08/10/2007, às 14:52.
14
Novo Testamento. Epístola de São Judas Tadeu. Edições Loyola - CNBB - 1997- p. 464.
~ 123 ~