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Catálogo de Produtos e Serviços

HISTÓRIA E APRESENTAÇÃO
A Gavex é um Centro de Serviços Siderúrgicos, com várias Linhas de Corte para o
processamento de aços em bandas e formatos, possuindo um vasto stock de Produtos
Siderúrgicos.

Tem a sua sede na zona industrial de Ovar, localizada a cerca de 40 km a sul da


cidade do Porto, sobre uma área de 22500 m2, com instalações cobertas cerca de
8000 m2.

Esta sociedade foi fundada em 1967, tendo então a designação social Gavex –
Exportadora de Gavinho, Lda. Os primeiros anos da sua actividade foram dedicados
ao comércio de cordoaria, tapeçaria e similares.
Na década de 70, como consequência do fim da Guerra do Ultramar, a Gavex muda a
sua actividade para o Sector dos Aços.

Em 1992/1993, a Gavex instala as suas primeiras Linhas de Corte de chapa


longitudinal, transversal e de aplanamento, com sistemas de rebobinagem e
embalagem do material processado.

Em 1997/1998, é instalada uma nova Linha de Corte Transversal, com capacidade


para processar materiais com maior espessura.

Em 2005, a Gavex reforçando a sua política de expansão, aumenta de novo a sua


capacidade operacional, com a instalação de uma nova Linha de Corte Longitudinal,
com capacidade para processar materiais com maior espessura visando assim
satisfazer cada vez melhor as necessidades dos seus clientes.

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Catálogo de Produtos e Serviços

ÍNDICE

GUIA DE APLICAÇÕES ..............................................................................................................5

Indústria não – automóvel .........................................................................................................5

Industria Automóvel ...................................................................................................................9


GAMA DE PRODUTOS ............................................................................................................. 11
AÇOS LAMINADOS A QUENTE - EMBUTIÇÃO E QUINAGEM .............................................. 12
AÇOS LAMINADOS A QUENTE - ESTRUTURAIS .................................................................. 14
AÇOS LAMINADOS A QUENTE - COM RELEVO.................................................................... 16
AÇOS LAMINADOS A FRIO ..................................................................................................... 17
AÇOS REVESTIDOS ELECTROZINCADOS ............................................................................ 19
AÇOS REVESTIDOS ZINCADOS ............................................................................................. 21
COM REVESTIMENTO ORGÂNICO (PRÉ-LACADOS) ........................................................... 24
TOLERÂNCIAS ......................................................................................................................... 25

Tolerâncias Aços Laminados a Quente – Embutição/Quinagem e Estrutural ≤ 10mm ...... 25

1. Norma de Referência NP EN 10 051 ............................................................................... 25

2. Tolerâncias das Chapas .................................................................................................. 25

Tolerâncias Aços Laminados a Quente – Estrutural > 10 mm ............................................. 29

1. Norma de Referência NP EN 10 029 ............................................................................... 29

2. Tolerâncias das Chapas .................................................................................................. 29

Tolerâncias Aços Laminados a Quente – Com Relevo ......................................................... 35

1. Norma de Referência DIN 59 220 .................................................................................... 35

2. Tolerâncias das Chapas .................................................................................................. 35

Tolerâncias Aços Laminados a Frio e Electrozincados ........................................................ 38

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Catálogo de Produtos e Serviços

1. Norma de Referência EN 10 131 ..................................................................................... 38

2. Tolerâncias das Chapas .................................................................................................. 38

Tolerâncias Aços Zincados ..................................................................................................... 43

1. Norma de Referência NP EN 10 143 ............................................................................... 43

2. Tolerâncias das Chapas .................................................................................................. 43


SERVIÇOS ................................................................................................................................. 47
CONDIÇÕES DE EMBALAGEM ............................................................................................... 48
TABELAS DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS ........................................................................ 49
TABELA RESUMO DAS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS AÇOS PLANOS .................... 52
CONTACTOS............................................................................................................................. 53

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Catálogo de Produtos e Serviços

GUIA DE APLICAÇÕES
INDÚSTRIA NÃO – AUTOMÓVEL
Legenda
Aços Laminados a Quente – Embutição e
Q1 R1 Aços Revestidos Electrozincados
Quinagem

Q2 Aços Laminados a Quente – Estruturais R2 Aços Revestidos Zincados

Aços Com Revestimento Orgânico


Q3 Aços Laminados a Quente – Com Relevo R3
(Pré-Lacados)

F1 Aços Laminados a Frio

Aços Aços
Aços
SECTOR DENOMINAÇÃO APLICAÇÕES Laminados Laminados
Revestidos
a Quente a Frio

Perfis unidimensionais Q2
Perfilagem Perfilagem Perfis Dobrados e
R2
Enrolados

Embutição, Aplicações diversas de


Perfilagem Embutição, Perfilagem e Q1 F1 R2
Puncionamento

Puncionamento

Tractores / Alfaias Q1
Agrícolas
Máquinas Q2
Agrícolas
Equipamento de jardim F1 R2

Q1
Elevadores
Q2
Equipamento para
Elevação F1 R2
Forquilhas de Elevação
R3
Construções
Mecânicas Q1
Construção e Bulldozers
Exploração Q2
Mineira
Escavadoras e Gruas Q2
Indústria Alimentar Q1

Q2 F1
Sector da imprensa e têxtil
F1
Outra Maquinaria
Q1 F1 R2
Maquina e ferramentas
Q2
Betoneiras Q1 F1

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Catálogo de Produtos e Serviços

Q2

Frigoríficos, Máquinas de F1 R1
Electrodomésticos Lavar, Máquinas de Secar
Roupa, fogões

R2
Televisores F1 R1
Áudio / Vídeo R1
Vídeo e Hi-fi
R2
Computadores F1 R1

Equipamentos de R1
Escritório Fax e Fotocopiadora R2
R3
F1 R1
Caldeiras Caldeiras
R2

Aplicações Aquecedores Eléctricos, F1 R1


Eléctricas Climatização Ar
Condicionado/Ventiladores

R2
Misturadores e
F1
Aspiradores

R1
Outras Aplicações
Ferros de Engomar e
Microondas R2
R3
Armaduras e Reflectores F1 R2
F1 R1
Acessórios
R2
Iluminação
Painéis de Distribuição F1 R1
R1
Quadros Eléctricos
R2
Equipamentos de Medição F1 R1

Outros R1
Acumuladores e Baterias
R2
Q1 F1 R1
Obras Públicas Q2 R2
Engenharia Civil R3
Construção
Q1
Túneis e Pontes
Q2
Infra-estruturas Separadores (rails) R2

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Rodoviárias
Painéis de Sinalização de F1 R1
Tráfego
R2

Perfis (C e Z) para Q2
Construção Civil

Construções
Metálicas Caixilharia metálica F1 R1
(portas e janelas)
R2
Postos de Luz, Postos de
Q2 R2
Alta-tensão e Teleféricos

Telhados e Coberturas, Painéis tipo R2


Painéis sandwich
R3

R1
Tectos e Tectos falsos
R2
Escadas e Pavimentos Q3

Acabamentos e
Paredes e Painéis para R1
Decoração
Parede
R2

Portas, Janelas e R1
Garagens
R2

Ar condicionado, F1 R1
Condutas de Aquecimento,
Climatização Refrigeração

R2
Calhas para Cablagens R2
Cadeiras e Bancos F1

Mobiliário F1 R1
Armários, secretárias
R3

Processamento
do metal Grandes Superfícies Q1 F1 R2
Prateleiras
Comerciais
R3
Ferramentas, Fechaduras
Diversos Q1 F1 R2
e Juntas
Bidons Bidons 18-250 l F1

Embalamento Contentores / Q1
Contentores, reservatórios
Reservatórios e
e Silos
Silos
Q2

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INDUSTRIA AUTOMÓVEL
Legenda
Aços Laminados a Quente – Embutição
Q1 R1 Aços Revestidos Electrozincados
e Quinagem

Q2 Aços Laminados a Quente – Estruturais R2 Aços Revestidos Zincados

F1 Aços Laminados a Frio

Aços Aços
Aços
Sector Denominação Aplicações Laminados Laminados a
Revestidos
a Quente Frio

F1 R1
Painel traseiro / dianteiro
R2

Compartimento da roda F1 R1
sobresselente
R2

Estrutura Fixação dos amortecedores Q1

Reforço do radiador F1

Reforço do piso frontal / Q2 R1


traseiro
R2
Carroçaria
Q1 F1 R1
Suportes
R2

Painel Lateral F1 R1
Interior/Exterior
Interior/Exterior R2

Q1 F1 R1
Bagageira
R2

F1 R1
Painel do Tecto Painel do Tecto
R2

F1 R1
Painel Traseiro Painel Traseiro Inferior
R2

F1 R1
Elementos de Capot, Portas e Painel Exterior / Interior
fecho Malas R2

Suportes Q1 F1 R1

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Catálogo de Produtos e Serviços

Protecção do Cárter, Filtro


do óleo, Reservatório do F1 R1
Equipamentos
Combustível e Tubos de
Lubrificação

Equipamentos R2

Suspensão Peças da Suspensão Q1 F1 R1

Q1
Rodas Jantes e Discos
Q2

Q1 F1 R1
Bancos Estrutura
R2

Q1
Pedais Pedais
Q2

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Catálogo de Produtos e Serviços

GAMA DE PRODUTOS
Apresenta-se de seguida o conjunto de produtos que a Gavex pode disponibilizar: em bandas e
em formatos de acordo com a capacidade de processamento das suas Linhas de corte:

Bandas

Espessura Largura
Material
[mm] [mm]
Laminado a Quente
1.50 – 6.00 25 – 1600
Decapado e Oleado
Laminado a Quente 1.50 – 6.00 25 – 1600
Laminado a Frio 0.40 – 3.00 25 – 1600
Zincado / Electrozincado 0.35 – 3.00 25 – 1600
Pré-Lacado 0.40 – 3.00 25 – 1600
Outras medidas a obter por corte (slitagem).

Formatos

Espessura Largura Comprimento


Material
[mm] [mm] [m]
Laminado a Quente
1.50 – 6.00 350 - 1600 ≤ 8.0
Decapado e Oleado
1.50 – 2.50 350 - 1600
Laminado a Quente ≤ 10.0
3.00 – 8.00 350 - 2000
Laminado a Quente
com Relevo – Gotas e 2.50 – 6.00 350 – 1500 ≤ 10.0
Xadrez
Laminado a Frio 0.40 – 3.00 200 – 1600 ≤ 8.0
Zincado /
0.40 – 3.00 200 – 1600 ≤ 8.0
Electrozincado
Pré-Lacado 0.40 – 3.00 200 – 1600 ≤ 8.0
Outras medidas a obter por corte (slitagem).

Nos Aços estruturais - chapas grossas a Gavex possuí espessuras que vão até 80mm.

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AÇOS LAMINADOS A QUENTE - EMBUTIÇÃO E QUINAGEM

Estes aços são utilizados em aplicações de embutição e


quinagem estando preparados para sofrer deformações a
frio. São utilizados quando as propriedades de deformação
e ductilidade são mais importantes que as propriedades de
resistência.
Permitem aplicações que vão desde embutições normais
(DD11) até embutições mais profundas (DD14). Quanto
mais elevado for o número que figura na designação maior
será a sua capacidade para a embutição.
Têm aplicação na indústria automóvel e sectores
relacionados; sendo também utilizados na fabricação de
maquinaria, construção, processamentos metálicos, etc.

Podem ser fornecidos:


1. Sem decapagem:
Desprovidos de protecção superficial;
Desprovidos de acabamento superficial pós laminagem.
2. Decapados e oleados:
Têm um acabamento superficial pós laminagem (decapagem);
Com protecção superficial (óleo).

Dimensões LAQ
Espessura Largura Comprimento
Tipo de Material Tipo de Corte
[mm] [mm] [m]
Laminado a quente DD11
Banda 1.50 – 6.00 25 – 1600 --
Sem decapar DD12
LAQ DD13 1.50 – 2.50 200 – 1600
Formato ≤ 10.0
DD14 3.00 – 8.00 350 - 2000
Outros formatos a obter por corte (slitagem).

Dimensões LQDO
Espessura Largura Comprimento
Tipo de Material Tipo de Corte
[mm] [mm] [m]
Laminado a quente DD11
decapado e oleado DD12 Banda 1.50 – 6.00 25 – 1600 --
LQDO DD13
DD14 Formato 1.50 – 6.00 200 – 1600 ≤ 10.0
Outros formatos a obter por corte (slitagem).

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Equivalência de Normas
NP EN 10111 DIN 1614/2 UNE 36093 BS 1449/1 UNI 5867 ASTM
-2000 -86 -91 -91 -73 -96
DD 11 StW 22 AP 11 HR 3 FeP 11 A 569 HRCQ
DD 12 StW 23 AP 12 HR 2 FeP 12 A 621 HRDQ
DD 13 StW 24 AP 13 HR1 FeP 13 A 622 HRDQSK
DD 14 – – – – –

Composição Química
Especificações de acordo com NP EN 10111
C (%) Mn (%) P (%) S (%)
DD 11 ≤ 0,12 ≤ 0,60 ≤ 0,045 ≤ 0,045
DD 12 ≤ 0,10 ≤ 0,45 ≤ 0,035 ≤ 0,035
DD 13 ≤ 0,08 ≤ 0,40 ≤ 0,030 ≤ 0,030
DD 14 ≤ 0,08 ≤ 0,35 ≤ 0,025 ≤ 0,025

Características Mecânicas
Especificações de acordo com NP EN 10111
Re (MPa) Rm (MPa) A80 (%) A5 (%)

1,5 ≤ e < 2,0 2,0 ≤ e < 8,0 1,5 ≤ e < 2,0 2,0 ≤ e < 3,0 3,0 ≤ e < 8,0

[mm] [mm] [mm] [mm] [mm]
DD 11 170 - 360 170 - 340 ≤ 440 ≥ 23 ≥ 24 ≥ 28
DD 12 170 - 340 170 - 320 ≤ 420 ≥ 25 ≥ 26 ≥ 30
DD 13 170 - 330 170 - 310 ≤ 400 ≥ 28 ≥ 29 ≥ 33
DD 14 170 - 310 170 - 290 ≤ 380 ≥ 31 ≥ 32 ≥ 36
e - espessura

Qualidade da Superfície
São permitidas imperfeições, tais como: poros, pequenas covas, pequenas marcas, pequenos
riscos, leves colorações de acordo com o que está definido na norma EN 10111.

Tolerâncias
De acordo com a Norma de Referência: NP EN 10 051. Consultar a secção “Tolerâncias”.

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AÇOS LAMINADOS A QUENTE - ESTRUTURAIS

Os aços estruturais de construção são usados


principalmente no sector da construção, obras públicas e
construções mecânicas. As principais aplicações incluem
componentes de construção, contentores, guindastes,
tanques de armazenagem e perfis.
Estes aços mostram boa soldabilidade com métodos
convencionais.

São fornecidos:
Desprovidos de protecção superficial;
Desprovidos de acabamento superficial pós laminagem.

Dimensões
Espessura Largura Comprimento
Tipo de Material Tipo de Corte
[mm] [mm] [m]
Laminado a S235JR
Banda 1.50 – 6.00 25 – 1600 --
quente S275JR
Espessuras ≤ S355JR 1.50 – 2.50 350 – 1500
Formato ≤ 10.0
10 mm S355JO 3.00 – 10.00 350 - 2000
Outros formatos a obter por corte (slitagem).

Espessura Largura Comprimento


Tipo de Material Tipo de Corte
[mm] [mm] [m]
Laminado a
S235JR 1000
quente
Espessura >
S275JR 10.00 – 25.00 1250 ≤ 8.00
10 mm Formato
Chapa
S355JR 1500
Grossa
S355JO 25.00 – 80.00 2000 ≤ 6.00

Equivalência de Normas
EN 10025 DIN 17100 UNE 36080 BS 4360 UNI 7070 ASTM
(04) (87) (90) (90) (84) (96)
A 570 Grade
S235JR RSt 37-2 AE 235 B FN 40 B –
36
A 570 Grade
S275JR St 44-2 AE 257 B 43 B Fe 430 B
40
S355JR – AE 355 B 50 B Fe 510 B –
A 570 Grade
S355JO St 52-3 U AE 355 C 50 C Fe 510 C
50

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Composição Química
Especificações de acordo com EN 10025
C (%) P (%) Mn (%) S (%) Si (%) N (%) Cu (%)

e ≤ 16 16 < e ≤ 40
– – – – – –
[mm] [mm]

S235JR ≤ 0,17 ≤ 0,17 ≤ 0,035 ≤ 1,40 ≤ 0,035 – ≤ 0,012 ≤ 0,55


S275JR ≤ 0,21 ≤ 0,21 ≤ 0,035 ≤ 1,50 ≤ 0,035 – ≤ 0,012 ≤ 0,55
S355JR ≤ 0,24 ≤ 0,24 ≤ 0,035 ≤ 1,60 ≤ 0,035 ≤ 0,55 ≤ 0,012 ≤ 0,55
S355JO ≤ 0,20 ≤ 0,20 ≤ 0,030 ≤ 1,60 ≤ 0,030 ≤ 0,55 ≤ 0,012 ≤ 0,55
K- para espessuras > 30 mm: C = 0,22 % Max
e - espessura

Características Mecânicas
Especificações de acordo com EN 10025
Re (MPa) Rm (MPa) A5 (%)
16 < e ≤ 40 < e ≤ 63 < e ≤ 3≤e≤
e ≤ 16 3 ≤ e ≤ 40
40 63 80 100
[mm] [mm] [mm] [mm] [mm] [mm]

S235JR ≥ 235 ≥ 225 ≥ 215 ≥ 215 360 – 510 ≥ 26


S275JR ≥ 275 ≥ 265 ≥ 255 ≥ 245 410 – 560 ≥ 23
S355JR ≥ 355 ≥ 345 ≥ 335 ≥ 325 470 – 630 ≥ 22
S355JO ≥ 355 ≥ 345 ≥ 335 ≥ 325 470 – 630 ≥ 22
e - espessura

Qualidade da Superfície
São permitidas imperfeições, tais como pequenas descontinuidades, pequenas fissuras,
pequenas emendas. Os limites da profundidade destas descontinuidades dependem da
espessura do material e estão definidos na norma EN 10163.

Tolerâncias
Para espessuras ≤ 10 mm as tolerâncias serão de acordo com a Norma de Referência: NP EN
10 051. Consultar a secção “Tolerâncias”.

Para espessuras > 10 mm as tolerâncias serão de acordo com a Norma de Referência: NP EN


10 029. Consultar a secção “Tolerâncias”.

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AÇOS LAMINADOS A QUENTE - COM RELEVO


Este tipo de chapa, devido às suas propriedades anti
deslizantes, é utilizado principalmente na construção
de pisos, escadas, plataformas e planos inclinados. O
relevo existente pode ser em forma de Gotas
(lágrimas) ou Xadrez (diamante). O relevo proporciona
a este tipo de chapa excelentes propriedades anti
deslizantes, tanto em ambientes secos, como em
ambientes com gordura ou húmidos.
Os processos a que podem ser submetidas as chapas
com relevo são equivalentes aos aplicados às chapas
lisas da mesma qualidade.

Dimensões
Espessura Largura Comprimento
Tipo de Material Tipo de Corte
[mm] [mm] [m]
1000
Laminado a
S185/S235JR Formato 3.00 – 5.00 1250 ≤ 10.0
quente
1500

Equivalência de Normas
EN 10025 DIN 17100 UNE 36080 BS 4360 ASTM
(4) (87) (90) (90) (96)
S185/S235JR St 33/RSt 37-2 A 310 0/E 235 B FN -/40A -/A 570 Grade 36

Fig. 1: Chapa gotas Fig. 2: Chapa xadrez


Nota: A altura do relevo deverá ser entre ≈ 1 a 2 mm.

Tolerâncias
De acordo com a Norma de Referência: DIN 59 220. Consultar a secção “Tolerâncias”.

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AÇOS LAMINADOS A FRIO

Os aços para embutição e quinagem apresentam características que


permitem a sua utilização em diversos processos de conformação a frio,
especialmente quando as características de deformação e ductilidade do
material são mais importantes que as de resistência. Estes tipos de aço
permitem uma ampla gama de acabamentos superficiais entre os quais
se incluem o fosfatado, o pintado e o electrozincado. De destacar, entre
as suas aplicações mais habituais, as relacionadas com a indústria
automóvel, processos de embutição profunda e transformação e sectores
de fabricação de tubos e perfis. Deste modo, estes tipos de aço permitem
aplicações que vão desde a embutição normal (DC01) até embutições
mais profundas (DC04).

São normalmente fornecidos:


Com protecção superficial (óleo)

Dimensões
Espessura Largura Comprimento
Tipo de Material Tipo de Corte
[mm] [mm] [m]
DC01
DC03 Banda 0.40 – 3.00 25 – 1600 --
Laminado a frio
DC04
DC05 Formato 0.50 – 3.00 200 – 1500 ≤ 8.0
Outros formatos a obter por corte (slitagem).

Equivalência de Normas
EN 10130 EN 10130 DIN 1623/1 UNE 36086 BS 1449/1
ASTM
(6) (91) (83) (75) (83)
DC01 FeP01 St 12 AP00 CR4 A 366 CRCQ
DC03 FeP03 RRSt 13 AP02 CR3 CR2 A 619 CRDQ
DC04 FeP04 St 14 AP04 CR1 A 620 CRDQSK
DC05 FeP05 – – – –

Composição Química
Especificações de acordo com EN 10130.
C (%) Mn (%) P (%) S (%) Ti (%)
DC01 ≤ 0,12 ≤ 0,60 ≤ 0,045 ≤ 0,045 –

DC03 ≤ 0,10 ≤ 0,45 ≤ 0,035 ≤ 0,035 –

DC04 ≤ 0,08 ≤ 0,40 ≤ 0,030 ≤ 0,030 –

DC05 ≤ 0,06 ≤ 0,35 ≤ 0,025 ≤ 0,025 –

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Características Mecânicas
Especificações de acordo com EN 10130.
Re (Mpa) Rm (MPa) A80 (%) r90 n90
DC01 140 – 280 270 – 410 ≥ 28 - -
DC03 140 – 240 270 – 370 ≥ 34 ≥ 1,3 -
DC04 140 – 210 270 – 350 ≥ 38 ≥ 1,6 ≥ 0,18
DC05 140 – 180 270 - 330 ≥ 40 ≥ 1,9 ≥ 0,20

Qualidade da superfície

Especificações de acordo com EN 10130.

Pode ser fornecido nos dois tipos de qualidade de superfície:

Qualidade de Superfície A (qualidade corrente):


São permitidas imperfeições, tais como: poros, ligeiras irregularidades, pequenas marcas,
pequenos riscos, leves colorações desde que não afectem a conformabilidade ou a
aplicação de revestimentos de superfície.

Qualidade de Superfície B:
A melhor das duas faces deve estar livre de imperfeições que possam afectar uma
aparência uniforme da qualidade da pintura ou do revestimento electrolítico. A outra face
deve estar pelo menos de acordo com a Qualidade de superfície A.

Nota: Os produtos podem ser destinados a revestimento metálico por imersão a quente ou
electrolítico e/ou revestimentos orgânicos ou outros. Quando tal revestimento é necessário,
deve ser especificado no momento da consulta e requisição.

Acabamento de superfície

Especificações de acordo com EN 10130.


Acabamento de superfície Símbolo Rugosidade
Brilhante b Ra ≤ 0,4 μm
Semi-brilhante g Ra ≤ 0,9 μm
Normal m 0,6 μm< Ra ≤1,9 μm
Rugoso r Ra > 1,6 μm
Acabamento corrente: m

Tolerâncias
De acordo com a Norma de Referência: NP EN 10 131. Consultar a secção “Tolerâncias”.

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AÇOS REVESTIDOS ELECTROZINCADOS


Os produtos electrozincados são aços laminados a
frio recobertos por um revestimento metálico de zinco,
que poderá aplicar-se a uma ou a ambas as faces do
material. Usualmente a ambas as faces.
Este tipo de produtos combina uma boa resistência à
corrosão, com possibilidades destacáveis de
acabamento superficial e pintura. Os produtos
electrozincados apresentam excelentes qualidades
para posteriores processos de embutição e soldadura,
sendo especialmente utilizados no sector automóvel,
mobiliário e electrodomésticos.

Dimensões
Espessura Largura Comprimento
Tipo de Material Tipo de Corte
[mm] [mm] [m]
DC01 + ZE
Banda 0.50 – 3.00 25 – 1600 --
Electrozincado DC03 + ZE
DC04 + ZE Formato 0.50 – 3.00 200 – 1500 ≤ 8.0

Outros formatos a obter por corte (slitagem).

Equivalência de Normas
EN 10152 pr EN 10271 DIN 1623/1 BS 1449/1
ASTM
(3) (96) (83) (91)
DC01 + ZE DC01 + ZE St 12 CR4 A 366
DC03 + ZE DC03 + ZE St 13 CR2 A 619
DC04 + ZE DC04 + ZE St 14 CR1 A 620

Composição Química
Especificações de acordo com EN 10152
C (%) Mn (%) P (%) S (%) Ti (%)
DC01 + ZE ≤ 0,12 ≤ 0,60 ≤ 0,045 ≤ 0,045 -
DC03 + ZE ≤ 0,10 ≤ 0,45 ≤ 0,035 ≤ 0,035 -
DC04 + ZE ≤ 0,08 ≤ 0,40 ≤ 0,030 ≤ 0,030 -

Características Mecânicas
Especificações de acordo com EN 10152
Re (MPa) Rm (MPa) A80 (%) r90 n90
DC01 + ZE 140 - 280 270 - 410 ≥ 28 – –
DC03 + ZE 140 - 240 270 - 370 ≥ 34 ≥ 1,3 –
DC04 + ZE 140 - 220 270 - 350 ≥ 37 ≥ 1,6 ≥ 0,16

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Catálogo de Produtos e Serviços

Qualidade da superfície
Especificações de acordo com EN 10152

Pode ser fornecido nos dois tipos de qualidade de superfície:


Qualidade de superfície A
Qualidade de superfície B
A qualidade corrente é: A

Qualidade de Superfície A:
São permitidas imperfeições, tais como: poros, ligeiras irregularidades, pequenas covas,
pequenas marcas, pequenos riscos, leves colorações que não afectem a formabilidade ou a
aplicação dos revestimentos de superfície posteriores.

Qualidade de Superfície B:
A melhor das duas faces deve estar livre de imperfeições que possam afectar uma
aparência uniforme da qualidade da pintura. A outra face deve estar pelo menos de acordo
com a Qualidade de superfície A.

Revestimentos
Especificações de acordo com EN 10152
Designação do Revestimento Normal de Zinco Revestimento mínimo de Zinco
Revestimento Valores para cada uma das superfícies Valores para cada uma das superfícies
Espessura Massa Espessura Massa
μm g/m2 μm g/m2
ZE 25/25 2,5 18 1,7 12
ZE 50/50 5 36 4,1 29
ZE 75/75 7,5 54 6,6 47
ZE 100/100 10 72 9,1 65

Revestimento usual: ZE 25/25

Tratamento da Superfície (Protecção da superfície)

Especificações de acordo com EN 10152


Símbolo Tipo de Tratamento de Superfície
C Quimicamente passivada (Cromatada)
P Fosfatada
PC Fosfatada e Cromatada
PCO Fosfatada, Cromatada e Oleada
CO Cromatada e oleada
PO Fosfatada e oleada
O Oleada
Com filme orgânico transparente numa ou nas duas faces,
S
aproximadamente 1g/m2
U Não tratada

A chapa Electrozincada é normalmente fornecida Fosfatada e Cromatada.

Tolerâncias
De acordo com a Norma de Referência: NP EN 10 131. Consultar a secção “Tolerâncias”.

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AÇOS REVESTIDOS ZINCADOS


O aço zincado por imersão a quente é formado por
um substrato de aço de alta qualidade e uma capa
de revestimento metálico de zinco.
Estes produtos apresentam uma excelente
protecção contra a corrosão. Os aços zincados têm
uma infinidade de aplicações, podendo ser
utilizados tanto em espaços interiores como
exteriores. Este tipo de material é utilizado no sector
automóvel, construção, electrodomésticos, etc.

Dimensões

Tipo de Espessura Largura Comprimento


Tipo de Material
Corte [mm] [mm] [m]
DX51D+Z
Banda 0.35 – 3.00 25 – 1600 --
Zincado DX52D+Z
DX53D+Z Formato 0.40 – 3.00 200 – 1500 ≤ 8.0
Outros formatos a obter por corte (slitagem).

Equivalência de Normas
EN 10346 EN 10142 DIN 17162/1 BS 2989 ASTM
(4) (91) (88) (82) (94)
DX51D+Z FeP02 G St 01Z / St 02Z Z1 G / Z2 G A 653 CQ
DX52D+Z FeP03 G St 03Z Z3 G A 653 LFQ
DX53D+Z FeP05 G St 04Z / St 05Z Z4 G A 653 DQ
Nota1: Existem outros tipos de recobrimento por imersão a quente: +ZF, +ZA, +AZ, +AS
Nota2: Existem ainda as qualidades: DX54D; DX55D; DX56D e DX57D

Composição Química
Especificações de acordo com EN 10346
C (%) Mn (%) P (%) S (%) Si (%) Ti (%)
DX51D+Z ≤ 0,12 ≤ 0,60 ≤ 0,10 ≤ 0,045 ≤ 0,50 ≤ 0,30
DX52D+Z ≤ 0,12 ≤ 0,60 ≤ 0,10 ≤ 0,045 ≤ 0,50 ≤ 0,30
DX53D+Z ≤ 0,12 ≤ 0,60 ≤ 0,10 ≤ 0,045 ≤ 0,50 ≤ 0,30

Características Mecânicas
Especificações de acordo com EN 10346.
Re (MPa) Rm (MPa) A80 (%) r90 n90
DX51D+Z – 270 – 500 ≥ 22 – –
DX52D+Z 140 – 300 270 – 420 ≥ 26 – –
DX53D+Z 140 – 260 270 – 380 ≥ 30 – –

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Qualidade da superfície
Especificações de acordo com EN 10346.
Pode ser fornecido nos três tipos de qualidade de superfície:
Qualidade de superfície A
Qualidade de superfície B
Qualidade de superfície C
A qualidade corrente é: A

Qualidade de Superfície A:
São permitidas imperfeições, tais como: borbulhas, marcas, covas, variações no aspecto da
superfície, pontos negros, riscos, manchas da passivação.
Rupturas devido ao estiramento, “Coil breaks” e tensões também podem aparecer.

Qualidade de Superfície B:
É obtida por Skin passing.
São permitidas pequenas imperfeições, tais como: Rupturas devido ao estiramento, marcas
de “skin pass”, riscos ligeiros, marcas do trem de laminagem e manchas da passivação.

Qualidade de Superfície C - É a melhor qualidade.


É obtida por Skin passing.
A superfície controlada deve permitir uma pintura uniforme com qualidade.
A outra superfície deve pelo menos ter as características da qualidade de superfície B.

Acabamento de superfície:

Flor normal (N)


Micro flor (M)

Revestimentos (Correspondência entre Gramagem e Espessura)


Especificações de acordo com a EN 10346
Valores teóricos do revestimento para
Revestimento Mínimo de Zinco para a cada uma das superfícies
soma das duas superfícies
1 ponto de medida
Revestimento
de Zinco 3 pontos de Valores de Intervalo de
1 ponto de medida
medida referência Valores
(g/m2) (g/m2) (µm) (µm)

Z100 100 85 7 5 a 12

Z140 140 120 10 7 a 15

Z200 200 170 14 10 a 20

Z225 225 195 16 11 a 22

Z275 275 235 20 15 a 27

Nota: Revestimento da massa de zinco, g/m2 (ambas as superfícies) = Espessura do


revestimento de
2x7,1 g/cm3 (= densidade do zinco) zinco (µm por superfície)

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Revestimentos disponíveis de Zinco


Especificações de acordo com a EN 10346
Acabamento de superfície
Designação N M
Tipo Número do
do
de Material Aço Qualidade de Superfície
Revestimento
A A B C
Z100 X X X X
Z140 X X X X
DX51D+Z 10.226 Z200 X X X X
(Z225) (X) (X) (X) (X)
Z275 X X X X
Z100 X X X X
Z140 X X X X
DX52D+Z 10.350 Z200 X X X X
(Z225) (X) (X) (X) (X)
Z275 X X X X
Z100 X X X X
Z140 X X X X
DX53D+Z 10.350 Z200 X X X X
(Z225) (X) (X) (X) (X)
Z275 X X X X

Os revestimentos e qualidades de superfície entre ( ) só estarão disponíveis por acordo.


A qualidade DX51D+Z tem revestimentos de Zinco c/ gramagem mais elevada.
Nos revestimentos de Zinco c/ maior espessura, não estão disponíveis os acabamentos do tipo
B e/ou C.

Tratamento da Superfície (Protecção da superfície)


Especificações de acordo com EN 10346
Símbolo Tipo de Tratamento de Superfície
C Quimicamente passivada (Cromatada)
O Oleada
CO Cromatada e oleada
Com filme orgânico transparente numa ou nas duas faces, aproximadamente
S
1g/m2
P Fosfatada
PO Fosfatada e oleada
A chapa Zincada é normalmente fornecida Fosfatada e Cromatada.

Tolerâncias
De acordo com a Norma de Referência: NP EN 10 143. Consultar a secção “Tolerâncias”.

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COM REVESTIMENTO ORGÂNICO (PRÉ-LACADOS)

Para obter produtos com revestimento orgânico,


aplica-se um sistema de pintura líquida sobre o
material mediante um processo de pintura
contínuo.
Os produtos planos de aço com revestimento
orgânico (pré-lacado) são produtos submetidos a
um processo posterior de pintura, sem
repercussões ambientais e que garantem uma
qualidade permanente do produto.

Este tipo de revestimento pode ser efectuado em diferentes tipos de materiais, sendo o aço
zincado por imersão a quente o mais utilizado.
Para a cobertura do material podem-se utilizar diferentes pinturas líquidas e uma ampla gama
de cores.
Os processos de limpeza e de pré-tratamento químico garantem uma óptima adesão do
revestimento, assim como uma melhor resistência do aço à corrosão.
Estes produtos aplicam-se fundamentalmente no sector da construção (coberturas,
revestimentos externos de paredes e tectos), em electrodomésticos, no sector dos
transportes, mobiliário de escritório, radiadores, etc.

Dimensões
Espessura Largura Comprimento
Tipo de Material Tipo de Corte
[mm] [mm] [m]

DX51D
Com revestimento Banda 0.35 – 3.00 25 – 1600 --
orgânico (pré- DX52D
lacado)
DX53D Formato 0.40 – 3.00 200 – 1500 ≤ 8.0

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TOLERÂNCIAS
TOLERÂNCIAS AÇOS LAMINADOS A QUENTE – EMBUTIÇÃO/QUINAGEM E ESTRUTURAL ≤
10MM
1. Norma de Referência NP EN 10 051
2. Tolerâncias das Chapas
2.1. Espessura
A espessura deve ser medida em qualquer ponto situado no mínimo a 40 mm dos bordos, para
os produtos com os bordos no estado bruto de laminagem, e, no mínimo a 25 mm para os
produtos com os bordos aparados.

As tolerâncias da espessura são indicadas na Tabela 1.


Tabela 1: Tolerâncias na espessura (mm)
Para S235 a S275 1) Para DD11 a DD14
Tolerâncias para uma largura nominal de: Tolerâncias para uma largura nominal de:
Espessura nominal > 1200 > 1500 > 1200 > 1500
≤ 1200 > 1800 ≤ 1200 > 1800
≤ 1500 ≤ 1800 ≤ 1500 ≤ 1800
≤ 2,00 ± 0,17 ± 0,19 ± 0,21 - ± 0,13 ± 0,14 ± 0,16 -
> 2,00 ≤ 2,50 ± 0,18 ± 0,21 ± 0,23 ± 0,25 ± 0,14 ± 0,16 ± 0,17 ± 0,19
> 2,50 ≤ 3,00 ± 0,20 ± 0,22 ± 0,24 ± 0,26 ± 0,15 ± 0,17 ± 0,18 ± 0,20
> 3,00 ≤ 4,00 ± 0,22 ± 0,24 ± 0,26 ± 0,27 ± 0,17 ± 0,18 ± 0,20 ± 0,20
> 4,00 ≤ 5,00 ± 0,24 ± 0,26 ± 0,28 ± 0,29 ± 0,18 ± 0,20 ± 0,21 ± 0,22
> 5,00 ≤ 6,00 ± 0,26 ± 0,28 ± 0,29 ± 0,31 ± 0,20 ± 0,21 ± 0,22 ± 0,23
> 6,00 ≤ 8,00 ± 0,29 ± 0,30 ± 0,31 ± 0,35 ± 0,22 ± 0,23 ± 0,23 ± 0,26
> 8,00 ≤ 10,00 ± 0,32 ± 0,33 ± 0,34 ± 0,40 - - - -
> 10,00 ≤ 12,50 ± 0,35 ± 0,36 ± 0,37 ± 0,43 - - - -
> 12,50 ≤ 15,00 ± 0,37 ± 0,38 ± 0,40 ± 0,46 - - - -
> 15,00 ≤ 25,00 ± 0,40 ± 0,42 ± 0,45 ± 0,50 - - - -

1) Estas tolerâncias são para a Categoria A – Aços c/ resistência normal à deformação a


elevadas temperaturas, por exemplo: S235, S275.

Para a Categoria B - Aços que possuem uma elevada resistência à deformação a elevadas
temperaturas, por exemplo o S355, os valores desta tabela devem ser incrementados de 15%

2.2. Largura (B)

A largura deve ser medida perpendicularmente à


(B)
direcção da laminagem ou do processamento.

Cat. P.S./0l│09/11 Pág 25


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Tabela 2: Tolerâncias na largura (mm), para formatos e bandas.


Tolerâncias
Largura nominal Bordos Brutos Bordos aparados 1)
Desvio inferior Desvio superior Desvio inferior Desvio superior
≤ 1 200 0 + 20 0 +3
> 1 200 ≤ 1 500 0 + 20 0 +5
> 1 500 0 + 25 0 +6

1) Tolerâncias para bordos aparados para espessuras nominais ≤ 10 mm, para espessuras
nominais> 10 mm, as tolerâncias superiores devem ser acordadas no acto da encomenda.
2.3. Comprimento (C)

O comprimento da chapa é a dimensão tomada no


sentido da laminagem ou do processamento.

(C)

Tabela 3: Tolerâncias no comprimento (mm)


Tolerâncias
Comprimento nominal
Desvio inferior Desvio superior

< 2 000 0 10
≥ 2 000 < 8 000 0 + 0,005 x comprimento nominal
≥ 8 000 0 40

2.4. Planeza
Determina-se o desvio de planeza medindo a distância entre a chapa e uma superfície plana
horizontal na qual a chapa é colocada.

a = 200 mm para tolerâncias normais de


planeza
a = 100 mm para tolerâncias especiais de
planeza
a a

Fig. 1 - Determinação do desvio da planeza

Cat. P.S./0l│09/11 Pág 26


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Tabela 4 - Tolerâncias de planeza para Aços de embutição e quinagem e para Aços


estruturais com resistência normal à deformação a elevadas temperaturas (Categoria A) (em
mm)

Tolerâncias especiais da
Espessura nominal Largura nominal Tolerâncias da planeza
planeza
≤ 1200 18 9
≤ 2,00 > 1200 ≤ 1500 20 10
> 1500 25 13
≤ 1200 15 8
> 2,00 ≤ 25,00 > 1200 ≤ 1500 18 9
> 1500 23 12

Tabela 5: Tolerâncias de planeza para Aços estruturais com elevada resistência à deformação
a elevadas temperaturas (Categoria B) (em mm)
Espessura nominal Largura nominal Tolerâncias da planeza
 1200 18
 25,00 > 1200  1500 23
> 1500 28

2.5. Falta de Esquadria


O valor “u” de falta de esquadria (ver Fig.2), é a projecção ortogonal de um bordo transversal
sobre um bordo longitudinal.
A falta de esquadria não deve ultrapassar 1% da largura real da chapa.

Fig. 2 – Determinação da falta de esquadria

2.6. Flecha (Diferenças de espessuras)


A flecha representa a diferença de espessura medida entre o eixo do produto e um ponto de
medição situado a 40 mm de um bordo, para os produtos com bordos no estado bruto de
laminagem, e a 25 mm, para os produtos com os bordos aparados.
Para bandas laminadas a quente para conformação a frio da categoria A, os valores da flecha
são dados na tabela 6 e as diferenças de espessuras admissíveis numa bobine são dadas na
tabela 7.

Cat. P.S./0l│09/11 Pág 27


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Tabela 6: Flechas Admissíveis para uma determinada largura nominal – Categoria A (em mm)
Largura nominal Flecha admissível *
 1 200 0 a 0,10
> 1 200  1 500 0 a 0,13
> 1 500  1 800 0 a 0,16
> 1 800  2 200 0 a 0,20

* Os valores de flecha admissíveis devem ser reduzidos de 20% para as bandas laminadas a
quente, obtidas por corte longitudinal de bandas largas destinadas à laminagem a frio.

Tabela 7: Diferenças de espessura admissíveis em bobines (em mm)


Diferenças de espessura admissíveis para uma determinada largura
nominal da bobine
Largura nominal
 1 200 > 1 200  1 500 > 1 800  2 200
≥ 0,8 ≤ 2,0 0,2 0,24 0,28
> 2,0 ≤ 3,0 0, 22 0,27 0,33
> 3,0 ≤ 4,0 0, 28 0,32 0,4
> 4,0 ≤ 8,0 0,28 0,32 0,4

2.7. Camba/Desvio da Rectidão


O valor da Camba (q) (ver Fig.3), é o desvio máximo entre um bordo longitudinal e a linha recta
que liga as duas extremidades deste bordo. É medido sobre o bordo côncavo da chapa.
Para as chapas de comprimento nominal < 5000 mm, a base de medida deve ser o seu
comprimento. Para as bandas ou chapas de comprimento nominal ≥ 5000 mm, a base de
medida deve ser de 5000 mm, escolhida em qualquer parte, ao longo do bordo, excluindo as
extremidades não despontadas.
Para chapas planas a falta de Desvio da Rectidão não deve ultrapassar 0,5% do comprimento
real das chapas para comprimentos nominais < 5000 mm.
Para as bandas cortadas, com largura ≥ 600 mm, a falta de Desvio da Rectidão, no caso de
chapas com bordos no estado bruto de laminagem, não deve ultrapassar 20 mm para qualquer
comprimento de 5000 mm, no caso de chapas com bordos aparados, não deve ultrapassar 15
mm. Para as bandas cortadas, com largura < 600 mm, obtidas por corte longitudinal de bandas
largas, as tolerâncias da rectidão devem ser objecto de acordo no acto da consulta e da
encomenda.

Fig. 3 – Determinação do desvio da rectidão

Cat. P.S./0l│09/11 Pág 28


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TOLERÂNCIAS AÇOS LAMINADOS A QUENTE – ESTRUTURAL > 10 MM


1. Norma de Referência NP EN 10 029
2. Tolerâncias das Chapas
As tolerâncias dos produtos de largura nominal < 600 mm, provenientes de chapas cortadas
transversal ou longitudinalmente devem ser objecto de acordo entre o comprador e o produtor
no momento da consulta e da encomenda.

2.1. Espessura
A espessura deve ser medida em qualquer ponto situado no mínimo a 40 mm dos bordos, para
os produtos com os bordos no estado bruto de laminagem, e, no mínimo a 25 mm para os
produtos com os bordos aparados.

2.1.1.As tolerâncias na espessura são indicadas na tabela 1. As chapas podem ser


fornecidas com:
Classe A: tolerâncias para menos, função da espessura nominal:
Classe B: tolerâncias para menos faixa de 0,3 mm;
Classe C: tolerâncias só para mais, função da espessura nominal;
Classe D: tolerâncias simétricas função da espessura nominal.

2.1.2.Para os limites admissíveis dos defeitos de superfície e as exigências de


reparação aplicam-se as partes 1 e 2 da EN 10 163.
Tabela 1: Tolerâncias na espessura (mm)
Diferença máxima na espessura numa
Tolerâncias de espessura nominal (veja 2.1.1) 1
mesma chapa

Espessura Classe A Classe B Classe C Classe D Largura nominal da chapa


Nominal
Desvio Desvio Desvio Desvio Desvio Desvio Desvio Desvio ≥ 600 ≥2000 ≥2500 ≥3000 ≥3500
≥4000
inf. Sup. inf. Sup. inf. Sup. inf. Sup. <2000 <2500 <3000 <3500 <4000

> 10 < 15 - 0.5 + 1.2 - 0.3 + 1.4 0 + 1.7 - 0.85 + 0.85 0.9 1.0 1.0 1.1 1.1 1.2

≥ 15 < 25 - 0.6 + 1.3 - 0.3 + 1.6 0 + 1.9 - 0.95 + 0.95 1.0 1.1 1.2 1.2 1.3 1.4

≥ 25 <40 - 0.8 + 1.4 - 0.3 + 1.9 0 + 2.2 - 1.1 + 1.1 1.1 1.2 1.2 1.3 1.3 1.4

≥ 40 < 80 - 1.0 + 1.8 - 0.3 + 2.5 0 + 2.8 - 1.4 + 1.4 1.2 1.3 1.4 1.4 1.5 1.6

≥ 80 <150 - 1.0 + 2.2 - 0.3 + 2.9 0 + 3.2 - 1.6 + 1.6 1.3 1.4 1.5 1.5 1.6 1.7

1. Estas tolerâncias de espessura aplicam-se fora das áreas reparadas (veja 2.1.2)

2.2. Largura (B)

A largura deve ser medida perpendicularmente


(B)
à direcção da laminagem ou do processamento.

Cat. P.S./0l│09/11 Pág 29


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Tabela 2: Tolerâncias na largura (mm)


Tolerâncias
Largura nominal
Desvio inferior Desvio superior
≥ 600 < 2 000 0 20
≥ 2 000 < 3 000 0 25
≥ 3 000 0 30

As tolerâncias na largura das chapas com bordos brutos de laminagem, deverão ser objecto de
acordo entre o produtor e o comprador no momento da consulta e da encomenda.

2.3. Comprimento (C)


O comprimento é a dimensão tomada no sentido da
laminagem ou do processamento.

(c)
Tabela 3: Tolerâncias no comprimento (mm)
Tolerâncias
Comprimento nominal
Desvio inferior Desvio superior

< 4 000 0 + 20
≥ 4 000 < 6 000 0 + 30
≥ 6 000 < 8 000 0 + 40
≥ 8 000 < 10 000 0 + 50
≥ 10 000 < 15 000 0 + 75
≥ 15 000 < 20 0001 0 + 100
Tolerâncias de produtos com comprimento nominal ≥ 20 000 mm, deverão ser objecto de acordo entre o
produtor e o comprador no momento da consulta e da encomenda.

2.4. Planeza
Determina-se o desvio de planeza medindo a distância entre a chapa e uma superfície plana
horizontal na qual a chapa é colocada.

a = 200 mm para tolerâncias normais de


planeza
a = 100 mm para tolerâncias especiais de
planeza

a a

Fig. 1 - Determinação do desvio da planeza

Cat. P.S./0l│09/11 Pág 30


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Tabela 4 – Tolerâncias normais de planeza


Qualidade do aço L Qualidade do aço H
Espessura nominal Comprimento de medição
1 000 2 000 1 000 2 000
≥10 < 15 7 11 10 14
≥ 15 < 25 7 10 10 13
≥ 25 < 40 6 9 9 12
≥ 40 ≤250 5 8 8 11
Qualidade do aço L - Aços c/ limite de elasticidade mínima especificada ≤ 460 N/mm2, não
temperados nem temperados e revenidos
Qualidade do aço H - Aços c/ limite de elasticidade mínima especificada > 460 N/mm2, e < 700 N/mm,2
e produtos de todas as classes de aço temperado ou temperado e revenido.

Se as distâncias entre os pontos de contacto da régua e da chapa for < 1000 mm, o desvio
admissível da planeza deve respeitar as condições seguintes: para aços de qualidade L
máximo 1 % ou para aços de qualidade H, máximo 1,5 % da distância entre os pontos de
contacto situados entre 300 mm e 1000 mm, mas sem ultrapassarem os valores da tabela 4.

Tabela 5: Tolerâncias especiais de planeza.


Qualidade do aço L
Largura da chapa Qualidade do aço H
Espessura nominal < 2750 ≥ 2750
Comprimento de medição
1 000 2 000 1 000 2 000 1 000 2 000
A acordar no momento da consulta e da
≥ 8 ≤ 250 3 6 3 6
encomenda
Qualidade do aço L - Aços c/ limite de elasticidade mínima especificada ≤ 460 N/mm2, não
temperados nem temperados e revenidos
Qualidade do aço H - Aços c/ limite de elasticidade mínima especificada > 460 N/mm2, e < 700 N/mm,2
e produtos de todas as classes de aço temperado ou temperado e revenido.

Tolerâncias mais apertadas deverão ser objecto de acordo especial no momento da consulta e
da encomenda.

Se as distâncias entre os pontos de contacto da régua e da chapa for < 1000 mm, o desvio
admissível da planeza deve respeitar as condições seguintes: máximo 0,5 % da distância entre
os pontos de contacto sem ultrapassarem os valores da tabela 5 nem descer abaixo de 2 mm.

Cat. P.S./0l│09/11 Pág 31


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2.5. Falta de Esquadria


O valor “u” de falta de esquadria (ver Fig.2), é a projecção ortogonal de um bordo transversal
sobre um bordo longitudinal.
A falta de esquadria não deve ultrapassar 1% da largura real da chapa, isto é, em cada
chapa, a distância “u” (Fig.2) deve ser inferior ou igual a 1% da “largura.

Fig.2 – Determinação da falta de esquadria

2.6. Camba/Desvio da Rectidão


O valor q da camba (ver Fig.3), é o desvio máximo entre o bordo longitudinal e a linha recta
que liga as duas extremidades deste bordo. É medido sobre o bordo côncavo da chapa.

Fig.3 – Determinação do desvio da rectidão

2.7. Massa excedentária


2.7.1.A massa excedentária é a diferença entre a massa realmente expedida e a
massa teórica, expressa em percentagem da massa teórica da expedição. Salvo
especificação em contrário na norma de qualidade aplicável, a massa teórica
deve ser determinada utilizando uma massa volúmica de 7,85 kg/dm 3, para aços
carbono.
Para aços inoxidáveis e aços ligados aplicam-se os valores das qualidades
normais.

2.7.2.Os limites superiores da massa excedentária são indicados na tabela 6 em


função das classes de tolerância A, B, C e D.

Cat. P.S./0l│09/11 Pág 32


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Tabela 6: Massa excedentária, classes A, B, C e D


Tolerância de
Massa excedentária % 1-2)
espessura mm
Espessura
Classe Largura nominal mm
nominal mm Desvio Desvio
inferior Superior ≥ 600 ≥ 2 000 < ≥ 2 500 < ≥ 3 000
≥ 3 500
< 2000 2 500 3 000 < 3 500
A -0,5 1,2 6 6 6,5 7 7,5
B -0,3 1,4 7,5 8 8,5 9 9,5
≥ 10 < 15
C 0 1,7 10,5 11 11,5 12 12,5
D -0,85 0,85 3 3 3,5 4 4,5
A -0,6 1,3 4,5 4,5 5 5 5,5
B -0,3 1,6 6 6 6,5 6,5 7
≥ 15 < 25
C 0 1,9 7,5 8 8 8,5 8,5
D -0,95 0,95 3 3 3 3,5 3,5
A -0,8 1,4 3,5 3,5 4 4 4
B -0,3 1,9 5 5 5,5 5,5 5,5
≥ 25 < 40
C 0 2,2 6 6 6,5 6,5 6,5
D -1,1 1,1 3 3 3 3,5 3,5
A -1 1,8 3,5 3,5 4 4 4
B -0,3 2,5 5 5 5,5 5,5 5,5
≥ 40 < 80
C 0 2,8 6 5,5 6,5 6,5 6,5
D -1,4 1,4 3 3 3 3,5 3,5
A -1 2,2 3,5 3,5 4 4 4
B -0,3 2,9 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5
≥ 80 < 150
C 0 3,2 4,5 4,5 4,5 5 5
D -1,6 1,6 3.0 3.0 3.0 3,5 3,5

1) Veja-se 2.7.3. Para todas as classes de tolerâncias


da tabela 6, as massas excedentárias devem ser
Chapas isoladas: acordo especial com o comprador
corrigidas em função da massa do lote como segue
(MA é o valor para a classe A):

≥ 150 t : - 0,2 x MA Exemplo: Lote de massa 100 t, dimensões nominais.


≥ 75 < 150 t: -0,1x MA 20 mm x 2 500 mm x 4 500 mm, classe de tolerância D
≥ 25 < 75 t: valores de acordo com a tabela 6 Valor de correcção: - 0,10 x 5,0 % = - 0,5 %
≥ 10 < 25 t: + 0,2 x MA Massa excedentária: 3 % - 0,5% = 2,5%
2) Estes valores de massa excedentária têm em atenção as
< 10 t : + 0,4 x MA
tolerâncias de largura e de comprimento.

2.7.3.As massas excedentárias dadas na tabela 6 aplicam-se a fornecimentos com as


mesmas dimensões nominais, mesma qualidade e massa compreendida entre 25
t e 75 t.
As modificações dos limites superiores de massas excedentárias para
fornecimentos de massas diferentes figuram na nota 1 da tabela 6.

Cat. P.S./0l│09/11 Pág 33


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2.7.4. Massas excedentárias que ultrapassem as previstas na tabela 6 não implicam


rejeição, salvo acordo diferente na consulta e na encomenda.

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TOLERÂNCIAS AÇOS LAMINADOS A QUENTE – COM RELEVO


1. Norma de Referência DIN 59 220
2. Tolerâncias das Chapas
As especificações dadas nesta norma aplicam-se somente a materiais com valores do limite de
elasticidade mínimo inferiores a 355N/mm2.
2.1. Espessura
A espessura deve ser determinada num ponto de gravação, não inferior a 25 mm dos bordos.
Tabela 1: Tolerância na espessura e as variações permissíveis para uma única chapa
Espessura nominal Desvios do limite Variação permissível na espessura
3 + 0.8 0.8
4 - 0.4 0.8
5 + 1.1 0.9
6 - 0.4 0.9
8 + 1.2 0.9
10 - 0.5 0.9

2.2. Largura
A chapa de aço com relevo é geralmente fornecida nas larguras de 600 mm a 2 000 mm. A
largura real da chapa fornecida pode ser maior do que a largura nominal requisitada até 20
mm, mas nunca menor do que a largura nominal requisitada.

A largura deve ser medida perpendicularmente à direcção da laminagem ou do processamento.

2.3. Comprimento
O comprimento é a dimensão tomada no sentido da laminagem ou do processamento.

A tabela 2 apresenta os desvios do limite superior para o comprimento requisitado.


Nenhuma chapa deverá ser mais curta do que o comprimento nominal.

Tabela 2: Desvios do limite superior para o comprimento requisitado

Comprimento nominal (mm) Desvio do limite superior


De Até (mm)
4 000 20
4 000 6 000 30
6 000 8 000 40
8 000 10 000 50
10 000 15 000 75
1)
15 000 20 000 100
1)
Incluindo 20 000 mm

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2.4. Massa

2.4.1 A tabela 3 apresenta a massa nominal da chapa de aço com relevo, calculada
tendo como referência a densidade do aço de 7.85 kg/dm 3, e fazendo um adicional de
2 kg/m2 para a chapa gotas e de 4 kg/m2 para a chapa xadrez.

2.4.2 A massa real da chapa não deve ser maior do que o especificado na tabela 3.
A mercadoria deve consistir de chapas da mesma qualidade e da mesma dimensão
nominal.

Tabela 3: Massa nominal e desvios do limite superior


Massa nominal em Percentagem máxima admissível para as quantidades
Espessura kg/m2 fornecidas 1) em t
nominal [mm] Menor De 15 a De 40 a Maior que
Gotas Xadrez De 5 a 15
que 5 40 250 250
3 25.55 27.55 13.5 13 12 11.5 11
4 33.40 35.40 13.5 13 12 11.5 11
5 41.25 43.25 13.5 13 12 11.5 11
6 49.10 51.10 13.5 13 12 11.5 11
8 64.80 66.80 11.5 11 10 9.5 9
10 80.50 82.50 11.5 11 10 9.5 9
1)
Ver 2.4.2

2.5. Planeza
A tabela 4 apresenta os desvios do limite da planeza.
Tabela 4: Desvios do limite da planeza
Espessura nominal Desvios do limite da planeza para um comprimento:
(mm) 1 000 mm1) 2 000 mm
3 9 14
4 9 14
5 8 12
6 8 12
8 7 11
10 7 11
1)
Quando a distância entre os dois pontos do contacto da chapa com a borda recta é menor que 1000 mm,
o desvio da planeza não deve exceder 1% dessa distância, enquanto não exceder os valores da tabela.
Isto aplica-se apenas para comprimentos não inferiores a 300 mm.

Para medir a planeza, as chapas devem estar colocadas sobre uma superfície plana horizontal.
Determina-se o desvio de planeza medindo a distância entre a chapa e uma régua de 1 000
mm ou 2 000 mm de comprimento. Toma-se em consideração a porção situada entre os dois
pontos de contacto da régua com a chapa. A medição dos desvios deve efectuar-se a pelo
menos 25 mm dos bordos longitudinais e a uma distância de 200 mm pelo menos das
extremidades.

Cat. P.S./0l│09/11 Pág 36


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Fig. 1 - Determinação do desvio da planeza

2.6. Falta de esquadria


O valor “u” de falta de esquadria (ver Fig.2), é a projecção vertical de um bordo transversal
sobre um bordo longitudinal.

Fig. 2 - Determinação da falta de esquadria

A falta de esquadria não deve exceder 1% da largura real da chapa.

2.7. Camba/ Desvio da Rectidão


O valor da Camba (q) (ver Fig.3), é o desvio máximo entre um bordo longitudinal e a linha recta
que liga as duas extremidades deste bordo. É medido sobre o bordo côncavo da chapa.
A camba/ desvio da rectidão não deve exceder 0.2% do comprimento real da chapa.

Fig.3 – Determinação do desvio da rectidão

Cat. P.S./0l│09/11 Pág 37


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TOLERÂNCIAS AÇOS LAMINADOS A FRIO E ELECTROZINCADOS


1. Norma de Referência EN 10 131
2. Tolerâncias das Chapas
2.1. Espessura
A espessura deve ser medida em qualquer ponto situado no mínimo a 40 mm dos bordos.
No caso das bandas cortadas longitudinalmente ou em formatos, com uma largura de 80 mm
ou inferior, a espessura deve ser medida no eixo (ao centro).

As tolerâncias de espessura são dadas a seguir na Tabela 1 e 2, de acordo com os valores do


limite de elasticidade.

Tabela 1: Tolerâncias na espessura (mm), para qualidades com um limite de elasticidade:


Re < 260 MPa 1

Tolerâncias normais para uma largura Tolerâncias apertadas para uma largura
Espessura nominal de: a) nominal de: a)
nominal >1200 >1200
≤ 1200 > 1500 ≤ 1200 > 1500
≤1500 ≤1500
= 0,35 a 0,40 ± 0,03 ± 0,04  0,05 ± 0,020 ± 0,025  0,030
> 0,40 a 0,60 ± 0,03 ± 0,04 ± 0,05 ± 0,025 ± 0,030 ± 0,035
> 0,60 a 0,80 ± 0,04 ± 0,05 ± 0,06 ± 0,030 ± 0,035 ± 0,040
> 0,80 a 1,00 ± 0,05 ± 0,06 ± 0,07 ± 0,035 ± 0,040 ± 0,050
> 1,00 a 1,20 ± 0,06 ± 0,07 ± 0,08 ± 0,040 ± 0,050 ± 0,060
> 1,20 a 1,60 ± 0,08 ± 0,09 ± 0,10 ± 0,050 ± 0,060 ± 0,070
> 1,60 a 2,00 ± 0,10 ± 0,11 ± 0,12 ± 0,060 ± 0,070 ± 0,080
> 2,00 a 2,50 ± 0,12 ± 0,13 ± 0,14 ± 0,080 ± 0,090 ± 0,100
> 2,50 a 3,00 ± 0,15 ± 0,15 ± 0,16 ± 0,100 ± 0,110 ± 0,120
a)
As tolerâncias de espessura na zona das soldaduras, nos rolos laminados a frio, podem ser
incrementadas até um máximo de 50 % sobre um comprimento de 10 m.

1
1 MPa = 1 N/mm2

Cat. P.S./0l│09/11 Pág 38


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Tabela 2: Tolerâncias na espessura (mm), para qualidades com um limite de elasticidade: 260
MPa ≤ Re < 340 MPa 1
Tolerâncias normais para uma largura Tolerâncias apertadas para uma largura
Espessura nominal nominal a)
nominal >1200 >1200
≤ 1200 > 1500 ≤ 1200 > 1500
≤1500 ≤1500
= 0,35 a 0,40 ± 0,04 ± 0,05  0,06 ± 0,025 ± 0,030  0,035
> 0,40 a 0,60 ± 0,04 ± 0,05 ± 0,06 ± 0,030 ± 0,035 ± 0,040
> 0,60 a 0,80 ± 0,05 ± 0,06 ± 0,07 ± 0,035 ± 0,040 ± 0,050
> 0,80 a 1,00 ± 0,06 ± 0,07 ± 0,08 ± 0,040 ± 0,050 ± 0,060
> 1,00 a 1,20 ± 0,07 ± 0,08 ± 0,10 ± 0,050 ± 0,060 ± 0,070
> 1,20 a 1,60 ± 0,09 ± 0,11 ± 0,12 ± 0,060 ± 0,070 ± 0,080
> 1,60 a 2,00 ± 0,12 ± 0,13 ± 0,14 ± 0,070 ± 0,080 ± 0,100
> 2,00 a 2,50 ± 0,14 ± 0,15 ± 0,16 ± 0,100 ± 0,110 ± 0,120
> 2,50 a 3,00 ± 0,17 ± 0,18 ± 0,18 ± 0,120 ± 0,130 ± 0,140
a)
As tolerâncias de espessura na zona das soldaduras, nos rolos laminados a frio, podem ser
incrementadas até um máximo de 50 % sobre um comprimento de 10 m.

2.2. Largura (B)


A largura deve ser medida perpendicularmente
à direcção da laminagem ou do processamento. (B)

Tabela 3: Tolerâncias de largura dos formatos e bandas largas (mm)

Largura Tolerâncias normais Tolerâncias apertadas


nominal
Inferiores Superiores Inferiores Superiores
≤ 1200 0 +4 0 +2
> 1200 ≤ 1500 0 +5 0 +2
> 1500 0 +6 0 +3

Tabela 4: Tolerâncias de largura das bandas largas cortadas longitudinalmente, de largura


inferior a 600 mm. (mm)
Largura nominal
Classe de Espessura
< 125 ≥ 125 < 250 ≥ 250 < 400 ≥ 400 < 600
tolerâncias nominal
Inferior Superior Inferior Superior Inferior Superior Inferior Superior
< 0,6 0 0,4 0 0,5 0 0,7 0 1
≥ 0,6 a < 1,0 0 0,5 0 0,6 0 0,9 0 1,2
Normais
≥ 1,0 a < 2,0 0 0,6 0 0,8 0 1,1 0 1,4
≥ 2,0 a ≤ 3,0 0 0,7 0 1 0 1,3 0 1,6
< 0,6 0 0,2 0 0,2 0 0,3 0 0,5
≥ 0,6 a < 1,0 0 0,2 0 0,3 0 0,4 0 0,6
Apertadas
≥ 1,0 a < 2,0 0 0,3 0 0,4 0 0,5 0 0,7
≥ 2,0 a ≤ 3,0 0 0,4 0 0,5 0 0,6 0 0,8

2.3. Comprimento (C)


O comprimento da chapa é a dimensão tomada
no sentido da laminagem ou do processamento.

(C)

Cat. P.S./0l│09/11 Pág 39


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Tabela 5: Tolerâncias no comprimento (mm)


Tolerâncias Normais Tolerâncias Apertadas
Comprimento
Inferiores Superiores Inferiores Superiores
< 2000 0 6 0 3
0,3 % do 0,15 % do
≥ 2000 0 0
comprimento comprimento

2.4. Planeza
Para medir a planeza, as chapas devem estar colocadas sobre uma superfície plana.
A tolerância na planeza é a distância máxima permitida entre a chapa e a superfície plana
horizontal sobre a qual é colocada.
A medida da ondulação é somente efectuada nos bordos da chapa.
As tolerâncias de planeza aplicam-se somente aos formatos. Nos formatos sem “skin passed”
só se aplicam as tolerâncias normais. Tolerâncias mais apertadas devem ser negociadas na
altura da encomenda.

a = 200 mm para tolerâncias normais de


planeza

a a

Fig. 1 - Determinação do desvio da planeza

2.4.1 Tolerâncias para qualidades com limite da elasticidade Re < 260 MPa
As tolerâncias para este tipo de qualidade são dadas na tabela 6

Quando a encomenda exige tolerâncias apertadas, em caso de disputa, é necessário verificar


se a altura da onda medida em qualquer bordo de comprimento acima de 200 mm é menor
que:

 1 % do comprimento para uma largura nominal < 1500 mm;

 1,5 % do comprimento para uma largura nominal = 1500 mm.

Se o comprimento dum bordo da onda for inferior a 200 mm é necessário verificar se a altura
máxima não ultrapassa 2 mm.

Tabela 6: Tolerâncias de planeza (mm), para qualidades com Re < 260 MPa.
Classe de Espessura nominal
Largura nominal
Tolerâncias <0,7 ≥ 0,7 <1,2 ≥ 1,2
< 600 7 6 5
≥ 600 <1 200 10 8 7
Normais
≥ 1 200 <1 500 12 10 8
≥ 1 500 17 15 13

Cat. P.S./0l│09/11 Pág 40


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< 600 4 3 2
≥ 600 <1 200 5 4 3
≥ 1 200 < 1 500 6 5 4
≥ 1 500 8 7 6
Apertadas Altura da onda de comprimento superior a 200 mm,
< 1 500
deve ser menor que 1 % do seu comprimento.
Altura da onda de comprimento mais de 200 mm deve
ser menor que 1,5% do seu comprimento.
≥ 1 500
Altura da onda de comprimento inferior a 200 mm, a
altura máxima não deve exceder 2 mm.

2.4.2 Tolerâncias para qualidades com limite da elasticidade 260 MPa ≤ Re < 340 MPa
As tolerâncias para este tipo de qualidade são dadas na tabela 7.

Tolerâncias para larguras menores que 600 mm devem ser acordadas no acto da encomenda.

Tabela 7: Tolerâncias de planeza das chapas de aço de alto limite de elasticidade (mm)
(260 ≤ Re < 340 N/mm2)

Classe de Espessura nominal


Largura nominal
Tolerância < 0,7 ≥ 0,7 < 1,2 ≥ 1,2
≥ 600 < 1 200 13 10 8
Normais ≥ 1 200 < 1 500 15 13 11
≥ 1 500 20 19 17
≥ 600 < 1 200 8 6 5
Apertadas ≥ 1 200 < 1 500 9 8 6
≥ 1 500 12 10 9
Nota: Para qualidades com limites de elasticidade iguais ou superiores a 340 MPa os valores
das tolerâncias devem ser especificados no acto da encomenda.

2.5. Falta de Esquadria

O valor “u” de falta de esquadria, (ver Fig.2), é a projecção ortogonal de um bordo transversal
sobre um bordo longitudinal.
A falta de esquadria não deve ultrapassar 1% da largura real da chapa.

Fig.2 – Determinação da falta de esquadria

Cat. P.S./0l│09/11 Pág 41


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2.6. Camba/Desvio da rectidão

O valor da Camba (q), (ver Fig.3), é o desvio máximo entre um bordo longitudinal e a linha
recta que liga as duas extremidades deste bordo.
É medido sobre o bordo côncavo da chapa. A base de medida deve ser a distância de 2 m,
tomada em qualquer ponto sobre o bordo. No caso de formatos e bandas com um comprimento
inferior a 2m, a base de medida deve ser igual ao seu comprimento.

A Camba não pode ultrapassar 5 mm num comprimento de 2 m. Para comprimentos inferiores


a 2m, o valor da Camba não pode ultrapassar 0,25% do comprimento real.

Para as bandas largas de largura inferior a 600 mm, pode ser especificada uma tolerância de
Camba apertada de 2 mm máximo num cumprimento de 2 m. Esta tolerância apertada de
Camba não se aplica às bandas de aço de alto limite elástico.

Fig.3 – Determinação do desvio da rectidão

Cat. P.S./0l│09/11 Pág 42


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TOLERÂNCIAS AÇOS ZINCADOS


1. Norma de Referência NP EN 10 143
2. Tolerâncias das Chapas
2.1. Espessura
As tolerâncias de espessura são dadas a seguir na Tabela 1.

Tabela 1: Tolerâncias na espessura (mm), para aços planos revestidos com baixo teor de
carbono, para embutição a frio ( os especificados na norma EN 10346) e aços estruturais com
limite de elasticidade < 280 N/mm2. (inclui Fe E 550G ou S 550GD).
Tolerâncias normais para uma largura Tolerâncias apertadas para uma
Espessura nominal 1) largura nominal 1)
nominal
≤1200 >1200 ≤1500 >1500 ≤1200 >1200 ≤1500 >1500
≤0,40 ± 0,05 ± 0,06 - ± 0,03 ± 0,04 -
>0,40 ≤0,60 ± 0,06 ± 0,07 ± 0,08 ± 0,04 ± 0,05 ± 0,06
>0,60 ≤0,80 ± 0,07 ± 0,08 ± 0,09 ± 0,05 ± 0,06 ± 0,06
>0,80 ≤1,00 ± 0,08 ± 0,09 ± 0,10 ± 0,06 ± 0,07 ± 0,07
>1,00 ≤1,20 ± 0,09 ± 0,10 ± 0,11 ± 0,07 ± 0,08 ± 0,08
>1,20 ≤1,60 ± 0,11 ± 0,12 ± 0,12 ± 0,08 ± 0,09 ± 0,09
>1,60 ≤2,00 ± 0,13 ± 0,14 ± 0,14 ± 0,09 ± 0,10 ± 0,10
>2,00 ≤2,50 ± 0,15 ± 0,16 ± 0,16 ± 0,11 ± 0,12 ± 0,12
>2,50 ≤3,00 ± 017 ± 0,18 ± 0,18 ± 0,12 ± 0,13 ± 0,13
1)
No caso de bandas largas e bandas largas slitadas, a tolerância de espessura na zona
das soldaduras, nos rolos laminados a frio, podem ser incrementadas até um máximo de 60 % sobre um
comprimento de 15 m.

Tabela 2: Tolerâncias na espessura (mm), para aços planos revestidos, estruturais com limite
de elasticidade ≥ 280 N/mm2. (exclui Fe E 550G ou S 550GD).
Tolerâncias normais para Tolerâncias apertadas para uma
Espessura largura nominal 1)
uma largura nominal 1)
nominal
≤1200 >1200≤1500 >1500 ≤1200 >1200 ≤1500 >1500
≤0,40 ± 0,06 ± 0,07 - ± 0,04 ± 0,05 -
>0,40 ≤0,60 ± 0,07 ± 0,08 ± 0,09 ± 0,05 ± 0,06 ± 0,07
>0,60 ≤0,80 ± 0,08 ± 0,09 ± 0,11 ± 0,06 ± 0,07 ± 0,07
>0,80 ≤1,00 ± 0,09 ± 0,11 ± 0,12 ± 0,07 ± 0,08 ± 0,08
>1,00 ≤1,20 ± 0,11 ± 0,12 ± 0,13 ± 0,08 ± 0,09 ± 0,09
>1,20 ≤1,60 ± 0,13 ± 0,14 ± 0,14 ± 0,09 ± 0,11 ± 0,11
>1,60 ≤2,00 ± 0,15 ± 0,15 ± 0,17 ± 0,11 ± 0,12 ± 0,12
>2,00 ≤2,50 ± 0,18 ± 0,18 ± 0,19 ± 0,13 ± 0,14 ± 0,14
>2,50 ≤3,00 ± 0,20 ± 0,20 ± 0,21 ± 0,14 ± 0,15 ± 0,15
1)
No caso de bandas largas e bandas largas slitadas, a tolerância de espessura na zona
das soldaduras, nos rolos laminados a frio, podem ser incrementadas até um máximo de 60 % sobre um
comprimento de 15 m.

2.2. Largura (B)

(B)
A largura deve ser medida perpendicularmente à
direcção da laminagem ou do processamento.

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Tabela 3: Tolerâncias de largura dos formatos e bandas, de largura ≥ 600 mm.


Tolerâncias normais Tolerâncias apertadas
Largura nominal
Inferiores Superiores Inferiores Superiores
≥ 600 ≤ 1200 0 5 0 2
> 1200 ≤ 1500 0 6 0 2
> 1500 0 7 0 3

Tabela 4: Tolerâncias de largura dos formatos e bandas, de largura < 600 mm


Largura nominal
Classe de Espessura
< 125 ≥ 125 < 250 ≥ 250 < 400 ≥ 400 < 600
tolerâncias nominal
Inferior Superior Inferior Superior Inferior Superior Inferior Superior
< 0,6 0 0,4 0 0,5 0 0,7 0 1
≥ 0,6 a <
0 0,5 0 0,6 0 0,9 0 1,2
1,0
Normais ≥ 1,0 a <
0 0,6 0 0,8 0 1,1 0 1,4
2,0
≥ 2,0 a ≤
0 0,7 0 1 0 1,3 0 1,6
3,0
< 0,6 0 0,2 0 0,2 0 0,3 0 0,5
≥ 0,6 a <
0 0,2 0 0,3 0 0,4 0 0,6
1,0
Apertadas ≥ 1,0 a <
0 0,3 0 0,4 0 0,5 0 0,7
2,0
≥ 2,0 a ≤
0 0,4 0 0,5 0 0,6 0 0,8
3,0

2.3. Comprimento (C)


O comprimento da chapa é a dimensão tomada
no sentido da laminagem ou do processamento.

(C)
Tabela 5: Tolerâncias no comprimento (mm).
Tolerâncias
Comprimento Normais Apertadas
Inferiores Superiores Inferiores Superiores
<2000 0 6 0 3
0,003 X 0,0015 X
≥ 2000 0 0
Comprimento comprimento

2.4. Planeza

Para medir a planeza, as chapas devem estar colocadas sobre uma superfície plana horizontal.
Determina-se o desvio de planeza medindo a distância entre a chapa e uma régua de 1 000
mm ou 2 000 mm de comprimento. Toma-se em consideração a porção situada entre os dois
pontos de contacto da régua com a chapa. A medição dos desvios deve efectuar-se a pelo
menos 25 mm dos bordos longitudinais e a uma distância de 200 mm ou 100 mm pelo menos
das extremidades, respectivamente para as tolerâncias normais ou para as tolerâncias
especiais.

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a = 200 mm para tolerâncias normais de planeza


a = 100 mm para tolerâncias especiais de planeza

a a

Fig. 1 - Determinação do desvio da planeza

Tabela 6: Tolerâncias na planeza (mm), para aços planos revestidos com baixo teor de
carbono, para embutição a frio ( os especificados na norma EN 10346) e aços estruturais com
limite de elasticidade < 280 N/mm2.
Espessura nominal
Classe de Tolerância Largura nominal
< 0,7 ≥ 0,7 < 1,2 ≥ 1,2
≥ 600 < 1200 12 10 8
Normais ≥ 1200 < 1500 15 12 10
≥ 1500 19 17 15
≥ 600 < 1200 5 4 3
Apertadas ≥ 1200 < 1500 6 5 4
≥ 1500 8 7 6

Tabela 7: Tolerâncias na planeza (mm), para aços planos revestidos, estruturais com limite de
elasticidade ≥ 280 N/mm2 < 360 N/mm2
Classe de Espessura nominal
Largura nominal
Tolerâncias <0,7 ≥ 0,7 <1,2 ≥ 1,2
≥ 600 <1 200 15 13 10
Normais ≥ 1 200 <1 500 18 15 13
≥ 1 500 22 20 19
≥ 600 <1 200 8 6 5
Apertadas ≥ 1 200 < 1 500 9 8 6
≥ 1 500 12 10 9

2.5. Falta de Esquadria


O valor “u” de falta de esquadria, (ver Fig.2), é a projecção ortogonal de um bordo transversal
sobre um bordo longitudinal.
A falta de esquadria deve ser limitada a 1% da largura real da chapa.

Fig.2 - Determinação da falta de esquadria

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2.6. Camba/ Desvio da rectidão

O valor da Camba (q), (ver Fig.3), é o desvio máximo entre um bordo longitudinal e a linha
recta que liga as duas extremidades deste bordo.
É medido sobre o bordo côncavo da chapa. A base de medida deve ser a distância de 2 m,
tomada em qualquer ponto sobre o bordo. No caso de formatos e bandas com um comprimento
inferior a 2m, a base de medida deve ser igual ao seu comprimento.

A Camba não deve ultrapassar 6 mm num comprimento de 2 m. Para comprimentos inferiores


a 2m, o valor da Camba não pode ultrapassar 0,3% do comprimento real.

Para as bandas largas de largura inferior a 600 mm, pode ser especificada uma tolerância de
Camba apertada de 2 mm máximo num cumprimento de 2 m. Esta tolerância apertada de
Camba não se aplica às bandas de aço com limite de elasticidade ≥ 280 N/mm2.

Fig.3 – Determinação do desvio da rectidão

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SERVIÇOS
A GAVEX dispõe de 4 linhas de corte nas suas instalações: duas linhas de corte longitudinal e duas de
corte transversal com planificação.

Os serviços prestados consistem no armazenamento e corte longitudinal e/ou transversal de bandas ou


formatos desde 0,35 mm a 8.0 mm de espessura e até 2050 mm de largura.

A Gavex também efectua serviços de corte, em colaboração com diversos clientes. O cliente disponibiliza
o produto a ser transformado, ficando apenas ao encargo da Gavex o serviço de corte e embalamento do
material de acordo com as medidas desejadas pelo cliente.

Corte longitudinal – Bandas

Linhas de corte longitudinal

Os serviços de corte têm as


seguintes capacidades
dimensionais:

Bandas
Espessura ≤ 6.0 mm
Largura ≤ 1 600 mm

Linha de corte longitudinal 1


Espessura 0,35 a 3,00 mm
Largura Máxima da Bobine 1 500 mm
Diâmetro interior da bobine à saída 510mm

Linha de corte longitudinal 2


Espessura 0,5 a 6,00 mm
Largura Máxima da Bobine 1 600 mm
Diâmetro interior da bobine à saída 510mm

Corte transversal - Formatos


Linhas de corte transversal

Os serviços de corte têm as


seguintes capacidades
dimensionais:
Formatos
Espessura ≤ 8.0 mm
Comprimento ≤ 10 000 mm
Largura ≤ 2 050 mm

Linha de Corte Transversal 1


Espessura 0,35 a 3,00 mm
Largura Máxima da Bobine 1 600 mm

Linha de Corte Transversal 2


Espessura 1,50 a 8,00 mm
Largura Máxima da Bobine 2 050 mm

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CONDIÇÕES DE EMBALAGEM

FORMATOS

Assente em barrotes de madeira (LAQ/Xadrez/Gotas).


Assente em paletes de madeira com revestimento em polietileno (LAF, LQDO, Electrozincada,
Zincada e Pré-Lacada).
Peso corrente para formatos com comprimentos até 3000 mm:
 LAF/Electrozincada/Zincada/Pré-Lacada: (2500 – 3000 kg);
 LAQ/LQDO/Xadrez/Gotas: (2800 - 3500Kg).

BANDAS

Assente em paletes, eixo vertical, para larguras até 390 mm.


Assente em paletes, eixo horizontal, para larguras superiores a 390 mm.
Revestimento com papel e filme plástico extensível (LAF, LAQ e LQDO).
Revestimento com filme plástico extensível (Electrozincada, Zincada e Pré-Lacada).

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TABELAS DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS

Tipo de Produtos
LAF Aço Laminado a frio LQDO Aço Laminado a quente decapado e oleado

LAQ Aço Laminado a quente ELE Aços Revestidos Electrozincados

Zinc Aços Revestidos Zincados

Características Mecânicas
A80 Alongamento (L0 = 80 mm) Re Limite Elástico

HRB Dureza - Rockwell B - d = 0.80 mm Rm Resistência à Tracção

KV Resiliência r Índice de deformação plástica

Ra Rugosidade

Composição Química
Al Alumínio S Enxofre

CEV Carbono equivalente Si Silício

Cu Cobre Ti Titânio

Mn Manganés C Carbono

P Fósforo N Azoto

Revestimentos
+AS + Revestimento de Alumínio - Silício +ZE + Revestimento electrolítico de Zinco
+ Revestimento de Aluminínio-Zinco + Revestimento de Zinco-Ferro por imersão a
+AZ +ZF
- Aluzinc quente
+ Revestimento de Zinco por
+Z +ZN + Revestimento electrolítico de Zinco-Níquel
imersão a quente
+ Revestimento de Zinco-Alumínio
+ZA
por imersão a quente

Alongamento (A80) – O alongamento representa um aumento percentual do comprimento da


peça sob tracção, no momento da ruptura. Este alongamento é medido num provete c/ 2 traços
afastados entre si de 80 cm.

Deformação Elástica (E) – Deformação que não é permanente, ou seja, que é totalmente
recuperada quando se deixa de aplicar a carga ou tensão que provoca a deformação.

Deformação Plástica (E) - Uma alteração dimensional de um objecto sob tensão ou carga que
não é recuperada quando se deixa de aplicar a carga ou tensão que provoca a deformação.

Dureza – Mede a resistência que um material oferece ao ser riscado por outro material.

Tensão (σ) – É uma força que produz ou tende a produzir deformação num corpo, sendo
medida como a força aplicada por unidade de área.

Resiliência (KV) – capacidade de resistência de um material ao choque, a qual é medida pela


energia necessária para produzir a fractura de um provete do material com determinadas
dimensões.

Tracção (F) – força aplicada a um corpo, segundo um eixo, de modo a produzir-lhe um


alongamento na direcção desse eixo.

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Tabela de Pesos teóricos dos aços planos (kg/chapa)

Cálculos efectuados com base no peso específico de 8 kg/dm3

Formatos (mm)
Espessuras (mm) 2000 x 1000 2500 x 1250 3000 x 1500 4000x2000 6000 x1500 6000 x 2000
0,40 6,4 - - - - -
0,50 8 12,5 18 - - -
0,60 9,6 15 21,6 - - -
0,70 11,2 17,5 25,2 - - -
0,80 12,8 20 28,8 - - -
0,90 14,4 22,5 32,4 - - -
1,00 16 25 36 - - -
1,10 17,6 27,5 39,6 - - -
1,20 19,2 30 43,2 - - -
1,40 22,4 35 50,4 - - -
1,50 24 37,5 54 - - -
1,60 25,6 40 57,6 - - -
1,80 28,8 45 64,8 - - -
2,00 32 50 72 - - -
2,20 35,2 55 79,2 - - -
2,50 40 62,5 90 - - -
2,80 44,8 70 108,8 - - -
3,00 48 75 108 192 216 288
3,50 56 87,5 126 224 252 336
4,00 64 100 144 256 288 384
5,00 80 125 180 320 360 480
6,00 96 150 216 384 432 576
7,00 112 175 252 448 504 672
8,00 128 200 288 512 576 768
10,00 160 250 360 640 720 960
12,00 192 300 432 768 864 1152
14,00 224 350 504 896 1008 1344
16,00 256 400 576 1024 1152 1536
18,00 288 450 648 1152 1296 1728
20,00 320 500 720 1280 1440 1920
25,00 400 625 900 1600 1800 2400
30,00 480 750 1080 1920 2160 2880
35,00 560 875 1260 2240 2520 3360
40,00 640 1000 1440 2560 2880 3840
50,00 800 1250 1800 3200 3600 4800

Nota: Todos estes pesos são aproximados devido a tolerâncias dimensionais.

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Tabelas de conversão

Unidades de Comprimento

1 polegada 25.40mm

1 pé (=12 polegadas) 30.48 cm

1 jarda (=3 pés) 91.44 m

1 milha terrestre 1609.3 m

1 centímetro (cm) 0.3937 polegadas

1 metro (m) 39.37 polegadas = 3.2808 pés

1 Kilómetro (km) 0.62137 milhas = 1093.6 jardas

Unidades de Superfície

1 polegada quadrada 6.4516 cm2=645.16 mm2

1 pé quadrado 0.0929 m2
2
1 jarda quadrada 0.8361 m

1 acre 40.47 ares

1 milha quadrada 2.59 Km2

1 milímetro quadrado (mm2) 0.00155 polegadas quadradas

1 centímetro quadrado (cm2) 0.155 polegadas quadradas

1 metro quadrado (m2) 10.7639 pés quadrados = 1.196 jardas quadradas

1 are (100 m2) 119.6 jardas quadradas

1 hectare (10.000 m2) 2.4711 acres

Medidas de Capacidade

1 pinta 0.568 l

1 galão (UK) 4.546 l

1 galão (USA) 3.785 l

1 bushel 35.23 l

1l 1.759 pint
3
1 metro cúbico (m ) 35.315 pés cúbicos

1 pé cúbico 0.028 metro cúbico (m3)

Outras Equivalências

1 Mega Pascal (Mpa) 1 Newton/mm2 (N/mm2)

1 Newton/mm2 0,10 Kgforça/mm2

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TABELA RESUMO DAS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS AÇOS PLANOS

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CONTACTOS

Gavex
Produtos Siderúrgicos, S.A. Equipa de Vendedores Externos

E.N. 109, km 32
Zona Centro:
Apartado 55
José Alberto Almeida Ferreira
3881 - 901 Ovar
Tel: 256 580 860
Zona Sul:
Fax: 256 580 869
José Alberto Almeida Ferreira
256 586 306
www.gavex.pt
Zona Norte:
Email:
Manuel Oliveira Ferreira da Silva
comercial@gavex.pt
qualidade@gavex.pt

Equipa Interna de Apoio às Vendas


Coordenadas GPS:
Vítor Manuel Ribeiro da Silva - 91 724 34 83
40,88854º N
Maria Celeste C. Domingues Pereira - 256 58 08 62
8,61514º W

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