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Estatuto e

Regimento Geral
da UFSC
na defesa da qualidade da vida.
Art. 4o A educação superior tem por finalidade:
ESTATUTO
I – estimular a criação cultural e o desenvol-
vimento do espírito científico e do pensamento
O presente Estatuto foi aprovado pelo Conselho reflexivo;
Universitário, em sessão realizada no dia 3 de
novembro de 1978 - Resolução no 065/78, e pelo II – formar diplomados nas diferentes áreas de
Ministro de Estado da Educação e Cultura, por meio conhecimento, aptos para a inserção em setores
da Portaria no 56, de 1o de fevereiro de 1982 (Parecer profissionais e para a participação no desenvolvi-
do no 779/CFE/81). mento da sociedade brasileira e colaborar na sua
formação continua;
Alterado pelas Resoluções nos 030, 031, 032, 040,
053 de 1980; 018 029 e 038 de 1981; 059 de 1983; III – incentivar o trabalho de pesquisa e inves-
039, 105 e 136 de 1984; 107, 129, 131 e 144 de 1985; tigação científica, visando ao desenvolvimento da
082 e 109 de 1986; 009 e 013-A de 1987; 078 de 1988; ciência e da tecnologia e da criação e difusão da
045 de 1989; 052 de 1990; 043 de 1991; 081, 082, 095 cultura e, desse modo, desenvolver o entendimento
e 106 de 1993; 48 e 80 de 1994; 011 e 026 de 1995; do homem e do meio em que vive;
032 de 1996; 04 de IV – promover a divulgação de conhecimentos
1997; 021 de 2002 ; 012 de 2004; 016 de 2008; culturais, científicos e técnicos que constituem
012 de 2010; 20 de 2012; 058 e 061 de 2015; 75 e 79 patrimônio da humanidade e comunicar o saber
de 2016; 96 e 98 de 2017. mediante o ensino, publicações ou outras formas de
comunicação;
V – estimular o conhecimento dos problemas
TÍTULO I do mundo presente, em particular os nacionais
DA UNIVERSIDADE E DOS SEUS FINS e regionais, prestar serviços especializados à
Art. 1o A Universidade Federal de Santa Catarina comunidade e estabelecer com esta uma relação de
(UFSC), autarquia de regime especial, vinculada reciprocidade;
ao Ministério da Educação (Lei no 3.849, de 18 de VI – promover a extensão, aberta à participação
dezembro de 1960 - Decreto no 64.824, de 15 de da população, visando à difusão das conquistas
julho de 1969), é uma instituição de ensino superior e benefícios resultantes da criação cultural e da
e pesquisa, multicampi, com sede no Campus pesquisa científica e tecnológica geradas na insti-
Universitário Reitor João David Ferreira Lima, em tuição.
Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina.
(Redação dada pela Resolução Normativa no TÍTULO II
79/2016/CUn) DA ESTRUTURA UNIVERSITÁRIA
CAPÍTULO I
Parágrafo único. A relação dos campi constará
sob a forma de anexo ao Regimento Geral. (Redação PRINCÍPIOS GERAIS
dada pela Resolução Normativa no 79/2016/CUn) Art. 5o A Universidade Federal de Santa Catarina
organizar-se-á com estrutura e métodos de funcio-
Art. 2o A Universidade, com autonomia adminis-
namento que preservem a unidade de suas funções
trativa, didático-científica, gestão financeira e
de ensino, pesquisa e extensão e as especificidades
disciplinar, reger-se-á pela legislação federal que
geográficas de seus Campi e que assegurem a plena
lhe for pertinente, pelo presente Estatuto, pelo
utilização dos seus recursos materiais e humanos,
Regimento Geral, pelos Regimentos dos Órgãos
vedada a duplicação de meios para fins idênticos.
da Administração Superior, pelos regimentos dos
(Redação dada pela Resolução Normativa no
Campi Fora de Sede e das Unidades Universitárias
79/2016/CUn)
e pelas Resoluções de seus órgãos. (Redação dada
pela Resolução Normativa no 79/2016/CUn) Art. 6o A Universidade estruturar-se-á em
Departamentos, coordenados por Unidades.
Parágrafo único. A definição de Campus Fora de
Sede é dada pela Portaria Normativa No 40/MEC, § 1o Para os efeitos da Lei e deste Estatuto, as
de 12 de dezembro de 2007. (Redação dada pela Unidades Universitárias serão os Centros, sendo
Resolução Normativa no 79/2016/CUn) essa denominação privativa dos referidos órgãos.
Art. 3o A Universidade tem por finalidade § 2o O ensino, a pesquisa e as atividades de
produzir, sistematizar e socializar o saber filosófico, extensão, envolvidos em cada curso ou projeto,
científico, artístico e tecnológico, ampliando e desenvolver-se-ão sob a responsabilidade dos
aprofundando a formação do ser humano para o Departamentos de um mesmo ou de diferentes
exercício profissional, a reflexão crítica, a solida- Centros, responsáveis pelos respectivos campos de
riedade nacional e internacional, na perspectiva da estudos.
construção de uma sociedade justa e democrática e

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Art. 7o A criação de novos Campi, Centros ou lotação de pessoal docente. (Incluído pela Resolução
Departamentos dependerá sempre da amplitude do no 12/CUn/2004)
campo de conhecimentos abrangidos e dos recursos
§ 2o Para fins de ensino, pesquisa e extensão,
materiais e humanos que devam efetivamente ser
os Órgãos Suplementares estarão a serviço da
utilizados em seu funcionamento, observando o
Universidade, na forma discriminada pelo Regimento
disposto no art. 5o deste Estatuto. (Redação dada
da Reitoria, o qual disciplinará também a sua forma
pela Resolução Normativa no 79/2016/CUn)
de administração. (Incluído pela Resolução no 12/
CAPÍTULO II CUn/2004)
DAS UNIDADES UNIVERSITÁRIAS Art. 12. Os Órgãos Suplementares, cuja relação
Art. 8o As Unidades Universitárias agruparão constará sob a forma de anexo no Regimento
o ensino e a pesquisa básica, congregando áreas Geral, estarão diretamente subordinados ao Reitor.
fundamentais de conhecimento humano. (Redação (Redação dada pela Resolução no 12/CUn/2004)
dada pela Resolução no 12/CUn/2004)
Parágrafo único. O Reitor poderá atribuir ao
Parágrafo único. A Universidade manterá, Vice-Reitor, aos Pró-Reitores, Secretários e Diretores
junto à Unidade Universitária vinculada à área da de Campus Fora de Sede a subordinação dos Órgãos
educação, um Colégio de Aplicação e um Núcleo Suplementares. (Redação dada pela Resolução
de Desenvolvimento Infantil, abrangendo níveis de Normativa no 79/2016/CUn)
ensino que permitam experimentações, inovações
TÍTULO III
pedagógicas e estágios para os cursos da área
educacional. (Redação dada pela Resolução no 12/ DA ADMINISTRAÇÃO UNIVERSITÁRIA
CUn/2004) CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 9o As Unidades Universitárias receberão a Art. 13. A administração universitária far-se-á em
denominação de Centros quando tratadas de per se nível superior e em nível de Unidades, Subunidades
e constarão de relação anexa ao Regimento Geral. e Órgãos Suplementares.
(Redação dada pela Resolução no 12/CUn/2004) Art. 14. A Administração Superior efetivar-se-á
CAPÍTULO III por intermédio de:
DAS SUBUNIDADES UNIVERSITÁRIAS I – Órgãos Deliberativos Centrais:
Art. 10. Os Departamentos, como subuni- a)..Conselho Universitário;
dades universitárias, constituem a menor fração
dos Centros, para todos os efeitos de organização b)..Câmara de Graduação;
administrativa, didático- científica, bem como de c)..Câmara de Pós-Graduação;
distribuição de pessoal.
d)..Câmara de Pesquisa;
§ 1o Os Departamentos desenvolverão ativi-
dades de ensino, pesquisa e extensão, no âmbito de e)..Câmara de Extensão;
suas áreas específicas. f)...Conselho de Curadores;
§ 2o Para que possa ser implantado, o II – Órgãos Executivos Centrais:
Departamento deverá ter:
a)..Reitoria;
I – no mínimo quinze docentes;
b)..Vice-Reitoria;
II – disponibilidade de instalações e equipa-
mentos. c)...Pró-Reitorias;

§ 3o Os Departamentos que integram as diversas d) . Secretarias.


Unidades Universitárias constam da relação anexa III – Órgãos Executivos Setoriais: (Redação dada
ao Regimento Geral. pela Resolução Normativa no 79/2016/CUn)
CAPÍTULO IV a) Diretoria de Campus Fora de Sede; (Redação
DOS ÓRGÃOS SUPLEMENTARES dada pela Resolução Normativa no 79/2016/CUn)
Art. 11. Para melhor desempenho de suas ativi- b) Diretoria Administrativa de Campus Fora de
dades, a Universidade disporá, além das Unidades Sede; (Redação dada pela Resolução Normativa no
Universitárias em qualquer um de seus Campi, 79/2016/CUn)
referidas no Capítulo II deste Título, de Órgãos
Suplementares de natureza técnico-administrativa, Art. 15. A administração nas Unidades efetivar-
cultural, recreativa e de assistência ao estudante. -se-á por intermédio de:
(Redação dada pela Resolução Normativa no I – Órgãos Deliberativos Setoriais:
79/2016/CUn)
a)..Conselhos das Unidades;
§ 1o Nos Órgãos Suplementares não haverá
b)..Departamentos;

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II – Órgãos Executivos Setoriais: da Educação do Estado de Santa Catarina, para
um mandato de dois anos, permitida uma recon-
a)..Diretoria de Unidades;
dução. (Redação dada pela Resolução Normativa no
b)..Chefia de Departamentos. 98/2017/CUn)
CAPÍTULO II § 1o Os representantes mencionados nos incisos
DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS CENTRAIS V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII e XIII terão cada qual um
Seção I suplente, eleito ou designado conforme o caso, pelo
Do Conselho Universitário mesmo processo e na mesma ocasião da escolha dos
titulares, aos quais substituem, automaticamente,
Art. 16. O Conselho Universitário é o órgão nas faltas, impedimentos e vacância.
máximo deliberativo e normativo, competin-
do-lhe definir as diretrizes da política universitária, § 2o As vagas discriminadas no inciso XII serão
acompanhar sua execução e avaliar os seus resul- divididas entre estudantes da graduação e pós-gra-
tados, em conformidade com as finalidades e os duação da UFSC, na proporção de dois terços e
princípios da instituição, e compõe-se: um terço, respectivamente, devendo ser indicadas
pelas respectivas entidades: Diretório Central
I – do Reitor, como Presidente; dos Estudantes e Associação de Pós-Graduandos.
II – do Vice-Reitor, como Vice-Presidente; (Redação dada pela Resolução Normativa no
98/2017/CUn)
III – dos Pró-Reitores das atividades de ensino,
de pesquisa e de extensão; (Redação dada pela Art. 17. Compete ao Conselho Universitário:
Resolução Normativa no 20/CUn/2012) I – exercer como órgão deliberativo, consultivo,
IV – dos Diretores das Unidades Universitárias; normativo, a jurisdição superior da Universidade em
matéria de ensino, pesquisa, extensão e adminis-
V – de três representantes da Câmara de
tração;
Graduação; (Redação dada pela Resolução Normativa
no 20/CUn/2012) II – julgar, em grau de recurso, os processos
originários das Câmaras de Graduação, de
VI – de três representantes da Câmara de
Pós-Graduação, de Pesquisa e de Extensão, quando
Pós-Graduação;
arguida a infringência à Lei; (Redação dada pela
VII – de três representantes da Câmara de Resolução Normativa no 20/CUn/2012)
Pesquisa;
III – reformar o presente Estatuto por três
VIII – de três representantes da Câmara de quintos do total de seus membros, submetendo-o à
Extensão; aprovação pelo Órgão competente do Ministério da
Educação;
IX – de um Professor representante de cada
Unidade Universitária, eleito pelos seus pares, por IV – aprovar o Regimento Geral da Universidade
meio de eleições diretas, para um mandato de dois e reformá-lo, obedecendo ao quorum do inciso III do
anos, permitida uma recondução; presente artigo;
X – de um Professor representante dos V – elaborar e aprovar o seu próprio Regimento;
Professores de Educação Básica da UFSC, eleito pelos
VI – aprovar o Regimento dos demais órgãos da
seus pares, por meio de eleições diretas, para um
Administração Superior;
mandato de dois anos, permitida uma recondução;
VII – aprovar as normas e diretrizes sobre o
XI – de oito representantes dos Servidores
regime de trabalho do pessoal docente;
Técnico-Administrativos da UFSC, eleitos pelos seus
pares, por meio de eleições diretas, para um mandato VIII – apreciar os planos plurianuais de atividades
de dois anos, permitida uma recondução; (Redação universitárias, apresentados pelo Reitor;
dada pela Resolução Normativa no 98/2017/CUn) IX – normatizar, nos termos da legislação vigente,
XII – de membros do corpo discente da UFSC o processo eleitoral referente à escolha do Reitor e
em quantidade igual a um sexto do número de Vice-Reitor da UFSC;
conselheiros docentes no Conselho Universitário, X – apreciar os vetos do Reitor às decisões do
sendo permitida a recondução; (Redação dada pela próprio Conselho;
Resolução Normativa no 98/2017/CUn)
XI – emitir parecer sobre a prestação anual de
XIII – de cinco representantes da Comunidade contas do Reitor;
Externa, sendo três indicados, respectivamente,
pelas Federações da Indústria, do Comércio e da XII – apurar a responsabilidade do Reitor quando,
Agricultura, de um indicado pelas Federações dos por omissão ou tolerância, permitir ou favorecer o
Trabalhadores do Estado de Santa Catarina e de não cumprimento de legislação;
um indicado pelo Sindicato dos Trabalhadores XIII – decidir sobre a criação, desdobramento,

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incorporação, fusão e extinção de Campus Fora de Graduação;
Sede, de Unidades Universitárias e sobre a agregação
II – propor ao Conselho Universitário políticas e
de estabelecimentos de ensino superior isolados,
normas relativas ao Ensino de Graduação;
bem como sobre a criação, transformação de regime
jurídico ou extinção dos Órgãos Suplementares, na III – aprovar a criação ou supressão de Cursos de
forma da legislação; (Redação dada pela Resolução Graduação;
Normativa no 79/2016/CUn)
IV – atuar como instância recursal na área de
XIV – deliberar, em grau de recurso, sobre graduação, quando for arguida ilegalidade no julga-
decisões administrativas do Reitor ou de outros mento, em processos originários dos Conselhos das
órgãos ou autoridades universitárias, desde que Unidades;
tomadas por delegação deste;
V – elaborar e aprovar as normas de funciona-
XV – propor ao Governo Federal, quando mento para a Câmara;
apurada a responsabilidade de que trata o inciso
VI – aprovar as normas referentes ao Processo
XII do presente artigo, em parecer fundamentado
Seletivo;
e aprovado por três quintos dos seus membros, a
destituição do Reitor ou do Vice-Reitor; VII – estabelecer as políticas de avaliação dos
Cursos de Graduação;
XVI – decidir, após inquérito administrativo, sobre
a intervenção em qualquer Campus Fora de Sede VIII – propor ao Conselho Universitário normas
Unidade ou Subunidade, por motivo de infringência e diretrizes sobre o regime de trabalho do pessoal
da legislação vigente; (Redação dada pela Resolução docente;
Normativa no 79/2016/CUn) IX – manifestar-se sobre assuntos, propostas ou
XVII – aprovar o Calendário Escolar; planos afetos à sua área de atuação;
XVIII – apreciar o relatório anual de atividades, X – eleger os representantes da Câmara junto ao
apresentado pelo Reitor; Conselho Universitário, ficando vedada a indicação
de mais de um representante por Unidade.
XIX – deliberar sobre a concessão de dignidades
universitárias; Art. 20. A Câmara de Pós-Graduação, órgão
deliberativo e consultivo em matéria de pós-gra-
XX – deliberar sobre outras matérias que
duação, compõe-se:
lhe sejam atribuídas no presente Estatuto e no
Regimento Geral, bem como sobre questões que I – do Pró-Reitor de Pós-Graduação, como
neles ou em quaisquer outros regimentos sejam Presidente; (Redação dada pela Resolução no 12/
omissas, submetendo a decisão, quando necessário, CUn/2004)
à homologação do Conselho Nacional de Educação. II – de um terço dos coordenadores de Programas
Seção II de Pós-Graduação stricto sensu de cada Unidade,
Das Câmaras sendo a fração igual ou superior a 0,5 computada
como um representante, com um mínimo de um
Art. 18. A Câmara de Graduação, órgão
representante por Unidade;
deliberativo e consultivo em matéria de Ensino
de Graduação, compõe-se: (Redação dada pela III – de representantes discentes dos Cursos de
Resolução Normativa no 20/CUn/2012) Pós-Graduação, indicados pela respectiva entidade
estudantil, na proporção de um quinto dos membros
I – do Pró-Reitor de Graduação, como Presidente;
não discentes da Câmara.
II – de um terço dos Coordenadores de Curso de
Art. 21. Compete à Câmara de Pós-Graduação:
Graduação de cada Unidade, sendo a fração igual ou
superior a 0,5 computada como um representante, I – propor ao Conselho Universitário políticas e
com um mínimo de um representante por Unidade; normas relativas à pós-graduação;
III – de representantes discentes dos Cursos II – aprovar a criação, suspensão e supressão de
de Graduação, indicados pela respectiva entidade Cursos de Pós-Graduação stricto sensu, observada a
estudantil, na proporção de um quinto dos membros legislação vigente;
não discentes da Câmara.
III – atuar como instância recursal na área de
Parágrafo único. Juntamente com os represen- pós-graduação, quando for arguida ilegalidade no
tantes titulares, deverão ser indicados os respectivos julgamento, em processos originários dos Conselhos
suplentes. das Unidades;
Art. 19. Compete à Câmara de Graduação: IV – elaborar e aprovar as normas de funciona-
(Redação dada pela Resolução Normativa no 20/ mento para a Câmara;
CUn/2012)
V – propor ao Conselho Universitário normas
I – aprovar os Currículos dos Cursos de e diretrizes sobre o regime de trabalho do pessoal

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docente; IX – propor e homologar programas e editais de
pesquisa. (Redação dada pela Resolução Normativa
VI – estabelecer as políticas de avaliação dos
no 061/2015/CUn)
Cursos de Pós-Graduação;
Art. 24. A Câmara de Extensão, órgão deliberativo
VII – manifestar-se sobre assuntos, propostas ou
e consultivo em matéria de extensão, compõe-se:
planos afetos à sua área de atuação;
I – do Pró-Reitor de Pesquisa e Extensão, como
VIII – eleger os representantes da Câmara junto ao
presidente; (Redação dada pela Resolução no 016/
Conselho Universitário, ficando vedada a indicação
CUn/2008)
de mais de um representante por Unidade.
II – de um representante docente de cada
Art. 22. A Câmara de Pesquisa, órgão deliberativo
Unidade, participante em atividades de extensão;
e consultivo em matéria de pesquisa, compõe-se:
III – de representantes discentes dos Cursos
I – do Pró-Reitor de Pesquisa e Extensão, como
de Graduação e Pós-Graduação, indicados pelas
presidente; (Redação dada pela Resolução no 016/
respectivas entidades estudantis, na proporção de
CUn/2008)
um quinto dos membros não discentes da Câmara.
II – pelo coordenador de pesquisa da Unidade
Art. 25. Compete à Câmara de Extensão:
Acadêmica e dos Campi, ou, excepcionalmente por
pesquisador indicado pelo Conselho da Unidade, I – propor ao Conselho Universitário políticas e
que possua título de doutor há pelo menos cinco normas relativas à extensão;
anos; (Redação dada pela Resolução no 061/2015/
II – atuar como instância recursal na área de
CUn)
extensão, quando for arguida ilegalidade no julga-
III – de representantes discentes, bolsistas de mento, em processos originários dos Conselhos das
pesquisa dos Cursos de Graduação ou Pós-Graduação, Unidades;
indicados pelas respectivas entidades estudantis, na
III – elaborar e aprovar as normas de funciona-
proporção de um quinto dos membros não discentes
mento para a Câmara;
da Câmara.
IV – propor ao Conselho Universitário normas
IV – os membros terão cada qual um suplente
e diretrizes sobre o regime de trabalho do pessoal
escolhido ou indicado da mesma forma que o
docente;
membro titular, para substituí-los nas suas faltas e
impedimentos e que, em caso de vacância, a qualquer V – estabelecer as políticas de avaliação das ativi-
época, completará o seu mandato. (Redação dada dades de extensão;
pela Resolução Normativa no 061/2015/CUn)
VI – manifestar-se sobre assuntos, propostas ou
Art. 23. Compete à Câmara de Pesquisa: planos afetos à sua área de atuação;
I – propor ao Conselho Universitário políticas e VII – eleger os representantes da Câmara junto ao
normas relativas à pesquisa; Conselho Universitário, ficando vedada a indicação
de mais de um representante por Unidade.
II – atuar como instância recursal na área de
pesquisa, quando for arguida ilegalidade no julga- Seção III
mento, em processos originários dos Conselhos das Do Conselho de Curadores
Unidades; Art. 26. O Conselho de Curadores, órgão delibe-
III – elaborar e aprovar normas de funciona- rativo e consultivo em matéria de fiscalização
mento para a Câmara; econômica e financeira da Universidade, compõe-se:
IV – propor ao Conselho Universitário normas I – de 1 (um) professor representante de
e diretrizes sobre o regime de trabalho do pessoal cada Unidade Universitária, exceto o Centro
docente; Socioeconômico e o Centro de Ciências Jurídicas,
que contarão com 2 (dois) representantes docentes,
V – estabelecer as políticas de avaliação das ativi- sendo todos escolhidos de acordo com os critérios
dades de pesquisa; definidos pelas respectivas unidades, para um
VI – manifestar-se sobre assuntos, propostas ou mandato de dois anos, permitida uma recon-
planos afetos à sua área de atuação; dução; (Redação dada pela Resolução Normativa no
96/2017/CUn)
VII – eleger os representantes da Câmara junto ao
Conselho Universitário, ficando vedada a indicação II – de um representante dos empregadores e
de mais de um representante por Unidade. de um representante dos empregados, indicados
em sistema de rodízio pelas respectivas Federações
VIII – aprovar regimentos de pesquisa dos Sindicais que tenham sede em Santa Catarina;
Departamentos; (Redação dada pela Resolução
Normativa no 061/2015/CUn) III – de um representante indicado pelo Ministério
da Educação, mediante solicitação do Reitor;

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IV – de 2 (dois) representantes do corpo discente, XI – emitir parecer sobre qualquer assunto
um de graduação e um de pós- graduação, indicados relativo a patrimônio e finanças, mediante consulta
pelas respectivas entidades estudantis, para um do Reitor.
mandato de um ano, permitida uma recondução;
Art. 28. O Conselho de Curadores contará com
(Redação dada pela Resolução Normativa no
uma equipe técnica, com caráter permanente,
96/2017/CUn)
composta por servidores especializados designados
V – de 2 (dois) representantes dos servidores pelo Gabinete da Reitoria, a qual assessorará o
técnico-administrativos da UFSC, eleitos por seus Conselho em todos os atos e assuntos de sua compe-
pares em eleição direta e secreta, para um mandato tência. (Redação dada pela Resolução Normativa no
de dois anos, permitida uma recondução. (Redação 96/2017/CUn)
dada pela Resolução Normativa no 96/2017/CUn)
§ 1o Sempre que solicitada pelo presidente do
§ 1o O Presidente do Conselho de Curadores Conselho e/ou pelos seus membros, a equipe técnica
será eleito por seus pares, dentre os representantes emitirá nota técnica sobre matéria que a ela for
a que se refere o inciso I, por maioria de votos, e terá conferida. (Redação dada pela Resolução Normativa
mandato de um ano, podendo ser reconduzido por no 96/2017/CUn)
idêntico período.
§ 2o O Conselho de Curadores, de acordo com
§ 2o Caso não haja candidato docente para sua demanda interna, poderá solicitar ao Gabinete
o preenchimento da segunda vaga do Centro de da Reitoria a designação de servidores para compor
Ciências Jurídicas, a referida vaga será ocupada assessoria técnica de caráter temporário. (Redação
pelo Centro Socioeconômico. (Redação dada pela dada pela Resolução Normativa no 96/2017/CUn)
Resolução Normativa no 96/2017/CUn) CAPÍTULO III
§ 3o Caberá ao Diretório Central dos Estudantes DOS ÓRGÃOS EXECUTIVOS CENTRAIS
indicar a representação estudantil no Conselho de Seção I
Curadores, obedecidas as normas deste Estatuto e
Da Reitoria
do Regimento Geral.
Art. 29. A Reitoria será exercida pelo Reitor, eleito
Art. 27. São atribuições do Conselho de nos termos da legislação vigente, para um mandato
Curadores: de quatro anos, permitida uma recondução.
I – aprovar as normas de seu funcionamento; Art. 30. São atribuições do Reitor:
II – acompanhar e fiscalizar a execução orçamen- I – representar a Universidade em juízo ou fora
tária; dele, administrá-la, superintender, coordenar e fisca-
III – aprovar a prestação de contas anual da lizar todas as suas atividades;
Universidade; II – convocar e presidir o Conselho Universitário,
IV – aprovar e fiscalizar acordos, termos de cabendo-lhe nas reuniões, também, o voto de
cooperação, convênios e contratos; (Redação dada qualidade;
pela Resolução Normativa no 96/2017/CUn) III – promover o planejamento das atividades da
V – aprovar e fiscalizar a incorporação de receitas Universidade, bem como a elaboração da proposta
extraordinárias não previstas no orçamento; orçamentária, para exame e aprovação pelos órgãos
competentes;
VI – fixar, por proposta do Reitor, as tabelas
de valores e outros emolumentos devidos à IV – conferir graus e assinar diplomas relativos
Universidade; (Redação dada pela Resolução aos Cursos de Graduação e Pós- Graduação;
Normativa no 96/2017/CUn) V – administrar as finanças da Universidade, de
VII – aprovar a proposta orçamentária e o conformidade com o orçamento;
orçamento analítico da Universidade, acompanhado VI – praticar atos pertinentes ao provimento,
do respectivo plano de atividade universitária, antes afastamento temporário e vacância dos cargos do
de sua remessa aos órgãos competentes; pessoal da Universidade;
VIII – aprovar a realização de investimento VII – firmar acordos e convênios entre a
visando à valorização patrimonial e à obtenção Universidade e entidades ou instituições públicas ou
de rendas aplicáveis à realização dos objetivos da privadas nacionais, estrangeiras ou internacionais,
Universidade; depois de aprovados pelos órgãos competentes;
IX – aprovar a alienação e a transferência de bens VIII – exercer o poder disciplinar na jurisdição da
da Universidade; Universidade;
X – deliberar sobre o veto do Reitor às suas IX – dar posse aos Diretores dos Campi Fora de
decisões; Sede e aos Diretores das Unidades; (Redação dada

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pela Resolução Normativa no 79/2016/CUn) Conselho de Curadores ou das Câmaras, o Reitor
comunicará aos respectivos Presidentes, para que
X – propor ao Conselho Universitário a criação,
os convoquem, no prazo de dez dias, para tomar
a modificação do regime jurídico ou a extinção de
conhecimento e decidir sobre as razões do veto.
Órgãos Suplementares;
§ 3o A rejeição do veto por três quintos dos
XI – submeter ao Conselho de Curadores a
membros do respectivo Conselho 13 importará na
prestação de contas anual da Universidade;
aprovação definitiva da deliberação.
XII – vetar deliberações dos Conselhos
§ 4o Não cabe veto às decisões do Conselho de
Universitário, de Curadores e das Câmaras;
Curadores, contrárias à aprovação de prestação de
XIII – delegar competência como instrumento de contas.
descentralização administrativa;
Art. 34. O Reitor exercerá o cargo em regime de
XIV – baixar resoluções e portarias decorrentes dedicação exclusiva.
das decisões dos Conselhos Universitário e de
Seção II
Curadores;
Da Vice-Reitoria
XV – apresentar ao Conselho Universitário, Art. 35. A Vice-Reitoria será exercida pelo
no início de cada ano, relatório das atividades da Vice-Reitor, eleito nos termos da legislação vigente,
Universidade relativas ao ano anterior; para um mandato de quatro anos, permitida uma
XVI – conceder o título de Livre-Docente aos recondução.
candidatos devidamente habilitados; Art. 36. O Vice-Reitor, além das atribuições estatu-
XVII – decidir, em casos de urgência, sobre tárias e regimentais, será o substituto do Reitor nas
matéria de competência de quaisquer órgãos suas faltas e impedimentos.
da Universidade, ad referendum do Conselho § 1o O Vice-Reitor terá atribuições perma-
Universitário; nentes no âmbito da Administração Superior da
XVIII – intervir nos Departamentos, ad referendum Universidade, definidas pelo Reitor, bem como
do Conselho Universitário, nomeando Chefe pro atribuições delegadas.
tempore, sempre que motivos de interesse da § 2o O Vice-Reitor exercerá o cargo em regime de
Universidade justificarem tal procedimento. dedicação exclusiva.
§ 1o Efetivada a intervenção, na forma autorizada Seção III
pelo inciso XVIII, no prazo de dez dias será convocado o
Das Pró-Reitorias
Conselho Universitário para apreciar o ato, podendo
rejeitá- lo por três quintos de seus membros. Art. 37. Para auxiliar o Reitor no exercício de suas
tarefas executivas, poderão ser criadas Pró-Reitorias
§ 2o Cessados os motivos que justificaram a e Secretarias, observadas as áreas de atuação afetas
medida, o Reitor poderá suspender a intervenção. às atividades-fim e às atividades-meio. (Redação
I – convocar, por sua iniciativa ou por solicitação dada pela Resolução Normativa no 20/CUn/2012)
do Conselho Universitário ou das Câmaras, reuniões § 1o As relações das Pró-Reitorias e das Secretarias
de duas ou mais Câmaras, para tratar de assuntos constarão em forma de anexo do Regimento Geral, e
relevantes de ensino, pesquisa e extensão; as suas atribuições serão definidas no Regimento da
II – exercer outras atribuições inerentes à sua Reitoria. (Redação dada pela Resolução Normativa
competência geral. no 20/CUn/2012)

Art. 31. Para o melhor desempenho de suas § 2o As referidas Pró-Reitorias e Secretarias serão
atividades, o Reitor poderá constituir assessorias compostas por um titular e, em caso de ausência
especiais. do titular, por um substituto a ser designado por
portaria do reitor. (Redação dada pela Resolução
Art. 32. Das decisões do Reitor caberá recurso ao Normativa no 75/2016/CUn)
Conselho Universitário, na forma estabelecida pelo
Regimento Geral. Art. 38. A nomeação dos Pró-Reitores e dos
Secretários competirá ao Reitor. (Redação dada pela
Art. 33. O veto do Reitor às deliberações dos Resolução Normativa no 75/2016/CUn)
órgãos mencionados no inciso XII do art. 22 deverá
ser exercido até dez dias após a sessão respectiva. Parágrafo único. As Pró-Reitorias e as Secretarias
vinculadas às atividades-fim da Universidade terão
§ 1o Vetada a deliberação do Conselho os seus titulares escolhidos dentre os integrantes da
Universitário, este será convocado pelo Reitor, para, carreira do magistério superior, facultando-se, no
dentro de dez dias, tomar conhecimento e decidir caso das Pró-Reitorias afetas às atividades-meio, a
sobre as razões do veto. escolha de seus titulares dentre os servidores que
§ 2o Quando se tratar de veto a deliberações do integram o corpo técnico- administrativo. (Redação

UFSC - Estatuto e Regimento Geral 9


dada pela Resolução Normativa no 20/CUn/2012) eleito por seus pares em eleição direta, para um
mandato de dois anos, permitida uma recondução;
Art. 39. Os Pró-Reitores e os Secretários, quando
integrantes do Corpo Docente, ficarão desobrigados VIII – dos representantes da Unidade nas Câmaras
de suas atividades didáticas e exercerão seus cargos de Pesquisa e de Extensão; IX – dos representantes
em regime de tempo integral e, facultativamente, de da Unidade no Conselho Universitário.
dedicação exclusiva. (Redação dada pela Resolução
§ 1o Os representantes mencionados nos incisos
Normativa no 20/CUn/2012)
VI e VII terão cada qual um suplente, eleito ou
Art. 40. Nas faltas e impedimentos simultâneos designado conforme o caso, pelo mesmo processo
do Reitor e do Vice-Reitor, a Reitoria será exercida e na mesma ocasião da escolha dos titulares, aos
por um dos Pró-Reitores ou Secretários, para tal quais substituem, automaticamente, nas suas faltas,
fim especialmente designado. (Redação dada pela impedimentos e vacância.
Resolução Normativa no 20/CUn/2012)
§ 2o É facultada a inclusão de outros membros
Art. 41. O Reitor delegará aos Pró-Reitores e aos nos Conselhos de Unidades, de acordo com critérios
Secretários atribuições concernentes às respectivas definidos nos Regimentos das respectivas Unidades.
áreas de atuação, cabendo a estes, ainda, aquelas
Art. 46. Compete ao Conselho da Unidade:
definidas neste Estatuto, no Regimento Geral e nos
Regimentos dos Órgãos de Administração Superior I – desempenhar as atribuições estabelecidas em
da Universidade. (Redação dada pela Resolução lei e as que forem definidas no Regimento Geral da
Normativa no 20/CUn/2012) Universidade e no Regimento da Unidade;
Seção IV II – opinar sobre a destituição de Chefe ou
Disposições Comuns Subchefe de Departamento.
Art. 42. No caso de vacância dos cargos de Reitor Parágrafo único. O exercício da competência
e Vice-Reitor, serão organizadas novas eleições no estabelecida no inciso II deste artigo dependerá
prazo máximo de sessenta dias após a abertura da de representação, devidamente justificada, que,
vaga, e os mandatos dos dirigentes que vierem a ser encaminhada pelo Diretor da Unidade ao Reitor,
nomeados será de quatro anos. será por este submetida à decisão do Conselho
CAPÍTULO IV Universitário.
DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS SETORIAIS Seção II
Seção I Dos Departamentos
Do Conselho da Unidade Art. 47. O Departamento, como menor fração
Art. 43. O Conselho da Unidade é o órgão de Unidade Universitária, será organizado na forma
máximo deliberativo e consultivo da administração prevista no art. 10 deste Estatuto.
das Unidades Universitárias. § 1o Ao Departamento compete elaborar os seus
Art. 44. Das decisões do Conselho da Unidade planos de trabalho, atribuindo encargos de ensino,
caberá recurso às Câmaras respectivas, na forma pesquisa e extensão aos docentes nele lotados e
estabelecida pelo Regimento Geral. praticar todos os atos que lhe são inerentes.

Art. 45. O Conselho da Unidade é composto: § 2o O conjunto de disciplinas afins, que


não reúna o número de docentes necessários à
I – do Diretor da Unidade, como Presidente; formação de um Departamento, deverá ser distri-
II – do Vice-Diretor da Unidade, como buído, respeitado o critério de afinidade, entre os já
Vice-Presidente; existentes.
III – dos Chefes dos Departamentos vinculados à § 3o A representação estudantil no Departamento
Unidade; será determinada pelo Regimento da Unidade.
IV – dos Coordenadores de Cursos de Graduação § 4o Os Regimentos das Unidades Universitárias
vinculados à Unidade; disporão sobre a competência e normas de funcio-
namento dos Departamentos.
V – dos Coordenadores de Cursos de
Pós-Graduação vinculados à Unidade; CAPÍTULO V
DOS ÓRGÃOS EXECUTIVOS SETORIAIS
VI – de representantes do Corpo Discente,
indicados pela respectiva entidade estudantil, Seção I-A
na proporção de um quinto dos membros não Da Diretoria dos Campi Fora de Sede
discentes deste Conselho, para um mandato de um (Redação dada pela Resolução Normativa no
ano, permitida uma recondução; 79/2016/CUn)
VII – de representante dos Servidores Técnico- Art. 47-A. A Diretoria de Campus Fora de Sede
Administrativos, lotados na respectiva Unidade, será exercida por um Diretor que, como órgão

10 UFSC - Estatuto e Regimento Geral


executivo, dirige, coordena, fiscaliza e superintende integrantes da carreira do magistério, com mais de
as atividades do 16 Campus Fora de Sede. (Redação dois anos na UFSC, designados pelo Reitor para um
dada pela Resolução Normativa no 79/2016/CUn) mandato de dois anos, permitida uma recondução.
Parágrafo único. Em cada Campus Fora de Sede
§ 1o As eleições deverão ser realizadas, pelo
haverá um Vice-Diretor que substituirá o Diretor
menos trinta dias antes do término do mandato dos
nas suas faltas e impedimentos. (Redação dada pela
dirigentes referidos neste artigo, e serão convocadas
Resolução Normativa no 79/2016/CUn)
pelo Diretor da Unidade.
Art. 47-B. O Diretor e o Vice-Diretor de Campus
§ 2o O resultado das eleições, de que trata este
Fora de Sede serão, respectivamente, o Diretor e
artigo, será comunicado ao Reitor, pelo Diretor da
Vice-Diretor de uma de suas Unidades Universitárias,
Unidade, no máximo, até dez dias após o pleito.
exercendo as duas funções cumulativamente.
(Redação dada pela Resolução Normativa no § 3o As atribuições do Chefe e do Subchefe
79/2016/CUn) constarão do Regimento Geral.
Seção I-B § 4o As Chefias de Departamentos serão
Da Diretoria Administrativa exercidas por Professores com regime de dedicação
dos Campi Fora de Sede exclusiva e, facultativamente, de tempo integral.
(Redação dada pela Resolução Normativa no TÍTULO IV
79/2016/CUn) DAS ATIVIDADES UNIVERSITÁRIAS
Art. 47-C. A Diretoria Administrativa de Campus CAPÍTULO I
Fora de Sede será exercida por um Diretor, a quem DO REGIME DIDÁTICO
compete gerenciar as atividades do setor adminis- Art. 52. O acesso aos Cursos de Graduação
trativo do Campus. da Universidade será feito mediante Processos
Parágrafo único. A Diretoria Adminitrativa de Seletivos, cabendo à Câmara de Graduação, ouvidas
Campus Fora de Sede será exercida por um servidor as Unidades Universitárias, fixar o número de vagas
técnico-administrativo em educação. (Redação dada para a matrícula inicial nos diversos cursos. (Redação
pela Resolução Normativa no 79/2016/CUn) dada pela Resolução no 58/CUn/2015)

Seção I § 1o Os Processos Seletivos obedecerão às


normas gerais e complementares fixadas pelo
Da Diretoria das Unidades
Regimento Geral e estabelecidas pelo Conselho
Art. 48. A Diretoria da Unidade será exercida Universitário. (Redação dada pela Resolução no 58/
por um Diretor que, como órgão executivo, dirige, CUn/2015)
coordena, fiscaliza e superintende as atividades da
Unidade. § 2o Os candidatos classificados no Processo
Seletivo deverão matricular-se no conjunto de disci-
Parágrafo único. Em cada Unidade, haverá plinas que compõem o primeiro período do currículo
um Vice-Diretor que substituirá o Diretor nas suas do curso.
faltas e impedimentos e ao qual serão delegadas
atribuições administrativas de caráter permanente. Art. 53. A matrícula nos Cursos de Graduação
será regulamentada pela Câmara de Ensino de
Art. 49. O Diretor e o Vice-Diretor serão eleitos, Graduação.
nos termos da legislação vigente, para um mandato
de quatro anos, permitida uma recondução. Art. 54. A matrícula nos Cursos de Pós-Graduação
será regulamentada pela Câmara de Pós-Graduação.
Parágrafo único. Em caso de vacância do cargo
de Diretor ou Vice-Diretor, serão organizadas novas Art. 55. O Conselho Universitário e as Câmaras
eleições no prazo máximo de sessenta dias após a fixarão as normas complementares sobre a forma de
abertura da vaga, e os mandatos dos dirigentes que execução dos currículos dos Cursos de Graduação e
vierem a ser nomeados será de quatro anos. Pós-Graduação, a verificação do rendimento escolar
e os critérios para transferência de alunos, inclusive
Art. 50. O Diretor e o Vice-Diretor exercerão suas de países estrangeiros, obedecida a legislação
funções, obrigatoriamente, em regime de dedicação federal pertinente.
exclusiva, podendo ambos eximir-se do exercício
do magistério, sem prejuízo de quaisquer direitos e CAPÍTULO II
vantagens. DOS CURSOS
Seção II Art. 56. A Universidade oferecerá, entre outras,
as seguintes modalidades de Cursos:
Das Chefias de Departamentos
Art. 51. Cada Departamento terá um Chefe e I – de Graduação;
um Subchefe eleitos pelos membros do Colegiado II – de Pós-Graduação;
do Departamento, por meio do voto direto e
secreto, dentre os professores adjuntos e titulares, III – de especialização e aperfeiçoamento;

UFSC - Estatuto e Regimento Geral 11


IV – de atualização; § 2o A Presidência e a Vice-Presidência dos
Colegiados de Cursos de Pós- Graduação serão
V – de extensão;
exercidas pelos respectivos Coordenadores e
VI – sequenciais. Subcoordenadores, eleitos de acordo com o seu
Regimento.
Art. 57. Na organização dos Cursos de Graduação
serão observadas as seguintes normas funda- CAPÍTULO IV
mentais: DAS DIGNIDADES UNIVERSITÁRIAS
I – matrícula por disciplina ou bloco de disciplinas; Art. 65. A Universidade expedirá títulos de
“Doutor Honoris Causa” e “Professor Honoris Causa”,
II – coordenação curricular por meio de pré-re-
para distinguir profissionais de altos méritos e perso-
quisitos, quando didaticamente recomendável;
nalidades eminentes.
III – controle e integralização curricular mediante
§ 1o A Universidade, além das dignidades univer-
carga horária semestral.
sitárias citadas, poderá conceder ainda as seguintes:
Art. 58. Os Cursos de Graduação serão vincu-
I – “Professor Emérito” - a membro de pessoal
lados às Unidades com que tenham mais afinidades
docente aposentado, pelos altos méritos profis-
e terão por objetivo proporcionar formação de nível
sionais ou por relevantes serviços prestados à
superior, de natureza acadêmica ou profissional,
Instituição;
que habilite à obtenção de grau universitário, e
serão abertos à matrícula de candidatos que tenham II – “Benemérito da Universidade” - a pessoas ou
obtido certificado de 2o Grau e que tenham sido entidades que façam à Universidade doação de alto
classificados no Processo Seletivo. valor ou a ela prestem serviços considerados de alta
e inestimável relevância;
Art. 59. Os Cursos de Pós-Graduação stricto
sensu serão vinculados às Unidades com que tenham III – “Mérito Cultural” - a personalidades nacionais
mais afinidades e terão por finalidade desenvolver ou estrangeiras que se destaquem por relevantes
e aprofundar a formação adquirida nos Cursos de atividades ou trabalhos prestados ao desenvolvi-
Graduação, conduzindo aos graus de mestre e de mento da cultura em qualquer das suas áreas;
doutor. IV – “Mérito Universitário” - a personalidades
Art. 60. Os Cursos de Especialização e de nacionais ou estrangeiras, cuja contribuição ao
Aperfeiçoamento, promovidos pela Universidade ensino, pesquisa, extensão ou à causa universitária
em pós-graduação, terão por objetivo desenvolver seja considerada de alta valia à coletividade ou à
e aprofundar setores limitados de conhecimento ou Instituição;
técnicas correspondentes a Cursos de Graduação e V – “Mérito Estudantil” - ao estudante da
melhorar os conhecimentos já adquiridos, respecti- Universidade que obtiver o melhor desempenho no
vamente. seu Curso.
Art. 61. Os Cursos de Atualização terão por § 2o A concessão de quaisquer dignidades
objetivo renovar os conhecimentos adquiridos nos universitárias, exceto a de “Mérito Estudantil”,
Cursos de Graduação e Pós-Graduação na linha far-se-á mediante proposta do Reitor ao Conselho
da educação permanente, podendo ser abertos a Universitário, devidamente instruída com o curri-
estudantes e graduados. culum vitae da personalidade a ser agraciada, ou da
Art. 62. Os Cursos de Extensão terão por objetivo relevância dos serviços prestados quando se tratar
difundir a cultura, conhecimentos e técnicas de de entidades, dependendo de aprovação em votação
trabalho à Comunidade. secreta, de três quintos de seus membros.
Art. 63. A frequência de docentes e alunos aos § 3o As dignidades universitárias serão concreti-
cursos ministrados pela Universidade obedecerá às zadas em diplomas e medalhas a 20 serem entregues
disposições legais e regulamentares e às normas à personalidade ou entidade homenageada, em
especiais baixadas pelo Conselho Universitário. sessão solene presidida pelo Reitor e realizada na
Universidade.
CAPÍTULO III
DA COORDENAÇÃO DIDÁTICA DOS CURSOS § 4o A de “Mérito Estudantil”, concedida segundo
normas do Conselho Universitário, constará de certi-
Art. 64. Cada Curso de Graduação e
ficado e medalha, também entregues na sessão
Pós-Graduação terá um Colegiado responsável pela
solene de colação de grau do formando.
coordenação didática e a integração de estudos.
Art. 66. Aos estudantes que venham a concluir
§ 1o A Presidência e a Vice-Presidência dos
Cursos de Graduação ou de Pós- Graduação, a
Colegiados dos Cursos de Graduação serão
Universidade outorgará os graus a que tenham
exercidas pelos respectivos Coordenadores e
direito e expedirá os correspondentes diplomas e
Subcoordenadores, eleitos na forma estabelecida no
certificados, que serão assinados pelo Reitor.
Regulamento dos Cursos de Graduação.

12 UFSC - Estatuto e Regimento Geral


Art. 67. Aos que concluírem Cursos de I – Professor Titular;
Especialização e de Aperfeiçoamento, a Universidade
II – Professor Adjunto;
expedirá os correspondentes certificados, assinados
pelo Coordenador, pelo Chefe do Departamento III – Professor Assistente;
predominante em cada Curso e pelo Pró-Reitor de
IV – Professor Auxiliar.
Pesquisa e Pós-Graduação.
Parágrafo único. Cada classe, exceto a do Titular,
Parágrafo único. Os certificados dos Cursos de
compreenderá quatro referências, numeradas de 1
Atualização e Extensão serão assinados pelos respec-
a 4.
tivos Coordenadores e pelo Pró-Reitor responsável
pela extensão. (Redação dada pela Resolução no Art. 73. Os cargos do pessoal docente não se
016/CUn/2008) vinculam a campos específicos de conhecimento.
Art. 68. A Universidade promoverá a revalidação Art. 74. O provimento dos cargos integrantes da
de diplomas estrangeiros, bem como a validação de carreira do magistério far-se-á de acordo com a lei e
estudos ou seu aproveitamento de um para outro as normas fixadas pelo Regimento Geral.
Curso, quando idêntico ou semelhante. Art. 75. O regime de trabalho do pessoal docente
Parágrafo único. A revalidação de diplomas e será fixado em função das horas semanais de
validação ou aproveitamento de estudos, assim trabalho, com ou sem dedicação exclusiva.
como as adaptações em caso de transferência, Parágrafo único. Incluem-se nas horas de
far-se-ão de acordo com os critérios fixados pelas trabalho a que estejam obrigados os docentes as
respectivas Câmaras, obedecida a legislação perti- atividades previstas nos incisos I e II do art. 62, de
nente. acordo com os planos dos Departamentos, assim
TÍTULO V como as inerentes à direção ou assessoramento
DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA exercidas por professores na Universidade ou em
órgãos do Ministério da Educação.
Art. 69. A Comunidade Universitária é
constituída pelos Corpos Docente, Discente e CAPÍTULO II
Técnico-Administrativo, diversificados em suas DOS DOCENTES NÃO INTEGRANTES DA CARREIRA
atribuições e unificados em seus objetivos. Art. 76. A Universidade poderá contratar
CAPÍTULO I Professor Visitante, na conformidade da legislação
DOS DOCENTES INTEGRANTES DA CARREIRA pertinente.
Art. 70. O Corpo Docente da Universidade será Parágrafo único. O Professor Visitante será
integrado por todos que exerçam, em nível superior, pessoa de renome, admitido de acordo com normas
atividades de magistério, assim compreendidas específicas fixadas pelo Conselho Universitário, para
como: atender a programa especial de ensino ou pesquisa.
I – as pertinentes à pesquisa e ao ensino de CAPÍTULO III
graduação, ou de nível mais elevado, que visem à DO CORPO DISCENTE
produção, ampliação e transmissão de saber; Art. 77. O Corpo Discente da Universidade é
II – as que estendam à Comunidade, sob a forma constituído pelos alunos regularmente matriculados
de cursos e serviços especiais, as atividades de em seus diferentes cursos.
ensino e os resultados da pesquisa; Art. 78. Os alunos da Universidade distribuir-
III – as inerentes à direção ou assessoramento -se-ão pelas categorias de regulares e não regulares.
exercidas por professores na 21 UFSC ou em órgão § 1o Alunos regulares são os que se matricularem
do Ministério da Educação. em Curso de Graduação e Pós- Graduação, com
Parágrafo único. São privativas dos integrantes observância dos requisitos necessários à obtenção
da carreira do magistério superior as funções de dos correspondentes diplomas.
administração universitária afetas a atividades-fim, § 2o Alunos não regulares são os que se
facultando- se, quanto às atividades-meio, a escolha matricularem em Cursos de Especialização,
dentre os servidores do corpo técnico- adminis- Aperfeiçoamento, Atualização, Extensão e outros
trativo. (Redação dada pela Resolução no 12/ mantidos pela Universidade.
CUn/2004).
§ 3o Consideram-se também regulares os alunos
Art. 71. Constituem o Corpo Docente da UFSC os matriculados nos Cursos de Ensino Fundamental e
integrantes da carreira do magistério e os profes- Médio, mantidos pela Universidade.
sores visitantes.
Art. 79. Aos estudantes carentes de recursos
Art. 72. A carreira do magistério será integrada financeiros será concedida isenção de taxas de
pelas seguintes classes: matrícula, mediante a devida comprovação de

UFSC - Estatuto e Regimento Geral 13


carência. 20 de janeiro de 1961, e no Decreto no 2.297, de 26
de janeiro de 1961, do Estado de Santa Catarina,
Parágrafo único. Observada a legislação vigente, a
publicado no Diário Oficial respectivo, em 30 de
Universidade poderá conceder bolsas aos estudantes
janeiro de 1961;
de graduação, podendo exigir, em contrapartida, a
prestação de serviços à Universidade, de acordo com VI – pelos direitos de propriedade intelectual.
normas fixadas pelo Conselho Universitário. (Incluído pela Resolução no 12/CUn/2010)
Art. 80. As funções de monitor serão exercidas Parágrafo único. A Universidade poderá licenciar
por alunos de Cursos de Graduação e Pós-Graduação ou ceder os seus direitos de propriedade intelectual.
que se submeterem a provas específicas e nas quais (Incluído pela Resolução no 12/CUn/2010)
demonstrem capacidade de desempenho em ativi-
Art. 85. Os bens e direitos pertencentes à
dades técnico-didáticas de determinada disciplina,
Universidade somente poderão ser utilizados para
na forma do Regimento Geral.
realização de seus objetivos.
Parágrafo único. O exercício das funções de
Parágrafo único. A Universidade poderá, entre-
monitor implica a concessão de bolsa de estudo,
tanto, fazer investimentos visando à valorização
conforme disciplinar a Reitoria, não constituindo
patrimonial e à obtenção de renda aplicáveis à reali-
vínculo empregatício, mas valendo como título
zação dos objetivos, ouvido o Conselho de Curadores.
para posterior ingresso no Corpo Docente da
Universidade. CAPÍTULO II
DOS RECURSOS
Art. 81. O Diretório Central dos Estudantes será
o órgão que congregará os membros do Corpo Art. 86. Os recursos da Universidade serão prove-
Discente da Universidade. nientes de:

Parágrafo único. Os Centros ou Diretórios I – dotações que, a qualquer título, lhe forem
Acadêmicos são as entidades representativas dos atribuídas nos orçamentos da União, dos Estados e
estudantes de nível superior da UFSC. dos Municípios;
CAPÍTULO IV II – doações e contribuições, a título de subvenção,
DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO concedidas por autarquias ou quaisquer pessoas
físicas ou jurídicas;
Art. 82. O Corpo Técnico-Administrativo
compreende o pessoal ocupante de cargos de nível III – rendas de aplicação de bens e valores; IV –
superior, nível médio e de nível de apoio. retribuição de atividades remuneradas; V – taxas e
emolumentos;
Art. 83. As atribuições inerentes aos cargos
técnico-administrativos são as estabelecidas no VI – rendas eventuais.
respectivo Plano de Cargos e Salários, previsto na
VII – royalties, participações e transferência de
legislação pertinente.
tecnologia ou propriedade intelectual. (Incluído pela
Parágrafo único. Caberá ao Reitor determinar Resolução no 12/CUn/2010)
a lotação do pessoal técnico-administrativo para
Art. 87. A Universidade poderá receber doações
atender às necessidades dos serviços e garantir o
ou legados, com ou sem encargos, inclusive para a
funcionamento da Universidade.
ampliação de instalações ou custeio de determi-
TÍTULO VI nados serviços.
DO PATRIMÔNIO, DOS RECURSOS E DO REGIME § 1o A Universidade somente poderá receber
FINANCEIRO DA UNIVERSIDADE legados ou doações com encargos, desde que
CAPÍTULO I estejam compreendidos dentro de suas finalidades,
DO PATRIMÔNIO e possam ser cobertos financeiramente pelos bens
Art. 84. O patrimônio é constituído: recebidos ou por recursos do orçamento.

I – pelos bens móveis, imóveis, instalações, títulos § 2o Os processos que tratam de doações e
e direitos da Universidade; legados deverão ser apreciados pelos setores envol-
vidos e aprovados pelo Conselho de Curadores.
II – pelos bens e direitos que lhe forem incor-
porados em virtude da Lei, ou que a Universidade § 3o A critério do Reitor, os processos poderão
aceitar oriundos de doações ou legados; ser submetidos à homologação do Conselho
Universitário.
III – pelos bens e direitos que a Universidade
adquirir; Art. 88. O exercício financeiro da Universidade
coincide com o ano civil.
IV – pelo superávit financeiro apurado em
balanço patrimonial do exercício anterior; Art. 89. A proposta orçamentária da Universidade
compreenderá a receita e a despesa e, depois de
V – pelos bens relacionados na Lei no 7.664, de aprovada pelo Conselho de Curadores, será remetida

14 UFSC - Estatuto e Regimento Geral


aos órgãos competentes. Art. 97. Não se aplica aos atuais Departamentos
o disposto no art. 10, § 2o, inciso I deste Estatuto.
Art. 90. De acordo com o valor das dotações
globais que o orçamento geral da União consignar Art. 98. As resoluções decorrentes de delibe-
para a manutenção da Universidade, a Reitoria rações do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
promoverá a organização do orçamento analítico que não contrariam disposições do presente
que deverá ser submetido à aprovação do Conselho Estatuto permanecem em vigor. (Redação dada pela
de Curadores. Resolução no 12/CUn/2004)
Art. 91. É vedada a retenção de renda para Art. 99. O presente Estatuto entra em vigor na
qualquer aplicação por parte das Unidades, devendo data de sua publicação, após aprovação pelo órgão
o produto de toda a arrecadação ser recolhido à competente do MEC.
conta única do Tesouro Nacional e escriturado na
Art. 100. Revogam-se as disposições em contrário.
receita geral.
Art. 92. A escrituração da receita, despesa e patri-
mônio será centralizada na Reitoria.
Art. 93. A comprovação dos gastos far-se-á nos
termos da legislação vigente, obrigados os depósitos
em espécie em estabelecimentos de créditos oficiais REGIMENTO GERAL
federais, consoante determinações, cabendo ao
Reitor a movimentação das contas.
TÍTULO VII
GABINETE DO MINISTRO
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 94. O Regimento Geral, os Regimentos dos PROCESSO MEC No 200.711/82; CFE No
Campi Fora de Sede e o das Unidades Universitárias 2.589/79
disporão sobre o regime disciplinar a que ficarão
sujeitos os Corpos Docente, Discente e Técnico- Nos termos e para os efeitos do art. 14 do
Administrativo. (Redação dada pela Resolução Decreto-Lei no 464, de 11 de fevereiro de 1969,
Normativa no 79/2016/CUn) HOMOLOGO o Parecer no 794/81 do Conselho
Federal de Educação, favorável à aprovação do
Art. 95. No início de cada ano, em prazo fixado
Regimento Geral da Universidade Federal de Santa
pelo Regimento Geral, o Diretor de cada Unidade
Catarina, Estado de Santa Catarina.
apresentará ao Reitor relatório circunstanciado
das atividades desenvolvidas no ano anterior, com Brasília, em 28 de janeiro de 1982.
sugestões para sua melhoria no exercício em curso.
Rubem Ludwig
Art. 96. O Conselho Universitário, por três quintos
Publicado no Diário Oficial da União em
de seus membros, poderá conceder agregação a
28/2/1982. Aprovado pelo Conselho Universitário
estabelecimentos de ensino superior, localizados no
em sessão realizada no dia 3 de novembro de 1978
Estado de Santa Catarina, legalmente reconhecidos,
- Resolução no 065/78. Alterado pelas Resoluções
que atuem em setores de estudos, sem equiva-
nos 030, 040, 053 de 1980; 029 de 1981; 027 e 109
lentes na Universidade, observadas as seguintes
de 1986; 013-A e 094 de 1987; 045 de 1988; 052 de
prescrições:
1990; 023 e 117 de 1991; 151 de 1992; 66 de 1994;
I – a agregação será feita por convênio, a reque- 22 e 26 de 1995; 033 de 1996; 20 de 2012; 55 e 58 de
rimento da parte interessada, com objetivos de 2015; 74 e 80 de 2016; 99; 100 de 2017; 16; 17; 18 e
colaboração em atividades de ensino, pesquisa e 19 de 2018 e Resolução Normativa no 120/2018/CUn
extensão, não implicando, necessariamente, ônus de 2018.
financeiro para a Universidade;
TÍTULO I
II – o estabelecimento conservará a sua denomi- DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
nação, à qual será acrescida a condição de agregado Art. 1o O presente Regimento Geral disciplina
à Universidade; as atividades comuns aos vários órgãos integrantes
III – poderá ser rescindida a agregação, por da estrutura e da administração da Universidade
iniciativa da Universidade ou da entidade mante- Federal de Santa Catarina (UFSC), nos planos didático,
nedora do estabelecimento agregado, dependendo, científico, administrativo e disciplinar.
na primeira hipótese, da aprovação do Conselho Parágrafo único. Os Órgãos Deliberativos e
Universitário pela maioria de votos de seus membros. Executivos Centrais e Setoriais, os Campi Fora de Sede,
Parágrafo único. Serão mantidos os convênios as Unidades, Subunidades e Órgãos Suplementares
de agregação em vigor na data da aprovação do terão Regimento próprio, respeitadas as dispo-
presente Estatuto. sições constantes da legislação federal aplicável, do

UFSC - Estatuto e Regimento Geral 15


Estatuto e deste Regimento Geral. (Redação dada inverter a ordem dos trabalhos ou suspender a parte
pela Resolução Normativa no 80/2016/CUn) de comunicações, bem como dar preferência ou
TÍTULO II atribuir urgência a determinados assuntos, dentre
os constantes da pauta.
DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS E EXECUTIVOS
CENTRAIS E SETORIAIS § 2o O regime de urgência impedirá a concessão
de vista, a não ser exame do processo no recinto do
CAPÍTULO I
plenário e no decorrer da própria reunião.
DO FUNCIONAMENTO
Art. 2o Ressalvados os casos expressamente Art. 7o Para cada assunto constante da pauta,
mencionados no Estatuto e neste Regimento Geral, haverá uma fase de discussão e outra de votação,
os Órgãos Colegiados da Universidade funcionarão procedendo-se, em ambas, de acordo com a praxe
com a presença da maioria de seus membros. seguida na condução dos trabalhos dos Órgãos
Deliberativos.
Art. 3o As reuniões dos Órgãos Deliberativos
serão convocadas por escrito ou por meio eletrônico Art. 8o As decisões dos Órgãos Deliberativos
pelo seu Presidente, por iniciativa própria ou serão tomadas pelo voto da maioria dos membros
atendendo a pedido de, pelo menos, 1/3 (um terço) presentes, ressalvadas as disposições em contrário.
de seus membros, com antecedência mínima de 48 § 1o A votação será simbólica, nominal ou
(quarenta e oito) horas, mencionando-se o assunto secreta, adotando-se a primeira forma sempre que
que deve ser tratado, salvo se for considerado uma das duas outras não seja requerida nem esteja
secreto, a juízo do Presidente. expressamente prevista.
Parágrafo único. Em caso de urgência, o prazo § 2o Além do voto comum, terão os Presidentes
de convocação poderá ser reduzido, e a indicação dos Órgãos Deliberativos, nos casos de empate, o
de pauta poderá ser omitida, quando ocorrerem voto de qualidade.
motivos excepcionais a serem justificados no início
da reunião. § 3o Excetuada a hipótese do § 2o, os membros
dos Colegiados terão direito apenas a um voto nas
Art. 4o O comparecimento às reuniões dos deliberações, mesmo quando a eles pertençam sob
Órgãos Deliberativos é obrigatório e preferencial em dupla condição.
relação a qualquer outra atividade administrativa, de
ensino, pesquisa ou extensão na Universidade. § 4o Nenhum membro de Órgão Deliberativo
poderá votar nas deliberações que, diretamente,
Parágrafo único. Perderá o mandato aquele que, digam respeito a seus interesses particulares, de seu
sem causa justificada, faltar a mais de três reuniões cônjuge, descendentes, ascendentes ou colaterais,
consecutivas ou a seis alternadas do Colegiado, ou estes até o 3o grau.
tiver sofrido penalidade por infração incompatível
com a dignidade da vida universitária. § 5o Ressalvados os impedimentos legais,
nenhum membro dos Órgãos Deliberativos poderá
Art. 5o Na falta ou impedimento do Presidente ou recusar-se a votar.
de seu substituto legal, a Presidência será exercida:
Art. 9o De cada reunião lavrar-se-á ata, assinada
I – no Conselho Universitário, pelo Pró-Reitor pelo Secretário, que será discutida e votada na
mais antigo no magistério da Universidade ou, em reunião seguinte e, após aprovação, subscrita pelo
igualdade de condições, pelo mais idoso; Presidente e demais membros presentes.
II – nos demais Órgãos Colegiados, pelo membro Art. 10. Além de aprovação, autorização, homolo-
mais antigo no magistério da Universidade, gação, despachos e comunicações de secretaria, as
observado o disposto no inciso I, no caso de decisões dos Órgãos Deliberativos terão a forma de
igualdade de condições. resoluções baixadas pelos seus Presidentes.
§ 1o Na ausência simultânea dos Pró-Reitores Art. 11. O Reitor poderá vetar resoluções dos
mencionados no inciso I deste artigo, observar-se-á Órgãos Deliberativos Centrais, na forma estabe-
o disposto no inciso II. lecida no art. 29 do Estatuto.
§ 2o Sempre que esteja presente à reunião Art. 12. Haverá uma Secretaria para cada um
de qualquer Colegiado da Universidade, o Reitor dos Órgãos Deliberativos Centrais, com atribuições
assumirá a presidência dos trabalhos. definidas nos respectivos Regimentos.
Art. 6o As reuniões compreenderão uma parte CAPÍTULO II
de expediente, destinada à discussão e aprovação DAS ELEIÇÕES
da ata e a comunicações, e outra, à ordem do dia, na
Art. 13. As eleições serão anunciadas e convo-
qual serão considerados os assuntos da pauta.
cadas, nos Órgãos Deliberativos Centrais, pelo Reitor
§ 1o Mediante consulta ao plenário, por iniciativa e, nos de âmbito das Unidades, pelo Diretor, com
própria ou a requerimento, poderá o Presidente antecedência mínima de quinze dias, por meio de

16 UFSC - Estatuto e Regimento Geral


edital. como candidatos, elementos do Corpo Docente da
Universidade, sempre que houver empate, consi-
§ 1o Todas as eleições serão feitas por escrutínio
derar-se-á eleito o mais antigo no exercício do
secreto.
magistério na Universidade e, no caso de persistir o
§ 2o Nas eleições para organização de listas de empate, o mais idoso.
nomes, cada eleitor votará nos nomes necessários
CAPÍTULO III
para a sua composição, mediante votação unino-
minal. DOS RECURSOS
Art. 20. Das decisões caberá pedido de recon-
§ 3o Só integrarão listas aqueles candidatos sideração à própria autoridade ou Órgão, ou
que declararem expressamente que, se escolhidos, apresentação de recurso à instância imediatamente
aceitarão a investidura. superior, na forma seguinte:
§ 4o Será considerado eleito ou indicado, em I – do Chefe do Departamento ao Departamento;
cada escrutínio, para compor a lista, o candidato que
obtiver maioria simples de votos dos membros do II – do Presidente do Colegiado de Curso ao
Colegiado presentes à reunião. Colegiado de Curso;
§ 5o Serão realizados tantos escrutínios suces- III – do Departamento e do Colegiado do Curso
sivos quantos forem necessários ao atendimento ao Conselho da Unidade;
do disposto no § 4o, dos quais participarão apenas IV – do Diretor da Unidade ao Conselho da
os dois candidatos mais votados, respeitadas as Unidade;
condições de desempate estabelecidas no art. 19
deste Regimento. V – do Conselho da Unidade às Câmaras de Ensino
de Graduação, de Pós-Graduação, de Pesquisa e
§ 6o As listas de nomes, em ordem alfabética, de Extensão, conforme a natureza da matéria, de
serão encaminhadas às autoridades competentes processos originários do referido Conselho;
pelo menos trinta dias antes de extinto o mandato
do titular em exercício, ou, em caso de morte, VI – das Câmaras de Ensino de Graduação,
renúncia ou aposentadoria, dentro dos trinta dias de Pós-Graduação, de Pesquisa e de Extensão ao
subsequentes à vaga. Conselho Universitário, de processos originários nas
referidas Câmaras;
§ 7o As eleições dos representantes dos
Servidores Técnico-Administrativos serão VII – do Reitor ao Conselho Universitário;
anunciadas e convocadas, por meio de edital, com VIII – do Conselho Universitário ao Conselho
antecedência mínima de quinze dias, pelo Reitor, Nacional de Educação.
para os Conselhos Universitário e de Curadores e
pelo Diretor da Unidade respectiva, para o Conselho Parágrafo único. Os recursos previstos nos
da Unidade. incisos V, VI e VIII somente serão admitidos nos casos
de arguição de ilegalidade.
Art. 14. A apuração das eleições far-se-á por uma
comissão escrutinadora, composta de três membros, Art. 21. Será de dez dias o prazo para a interpo-
indicados na oportunidade pelo Presidente da sição dos recursos previstos, contado da data da
reunião. ciência pelo interessado do teor da decisão.

Art. 15. Das reuniões destinadas à realização de Art. 22. O recurso será interposto perante a
eleições ou organização de listas, lavrar-se-ão atas autoridade ou órgão recorrido, que deverá encami-
sucintas, assinadas pelos presentes, com a indicação nhá-lo à instância superior dentro do prazo de três
individualizada dos resultados obtidos. dias úteis, a contar do recebimento.

Art. 16. Dos resultados registrados nas atas, § 1o O recurso não terá efeito suspensivo, salvo
que serão divulgados logo após a reunião, caberá se, da execução imediata do ato ou decisão recor-
recurso, dentro do prazo de quarenta e oito horas, ridos, puder resultar sua ineficácia, com prejuízo
sob estrita arguição de ilegalidade, para o Órgão irreparável para o recorrente, no caso de seu provi-
Deliberativo imediatamente superior, na forma do mento.
disposto neste Regimento Geral. § 2o A autoridade declarará, para os fins do
Art. 17. Não serão admitidos votos cumulativos parágrafo anterior, o efeito com que receberá o
nem por procuração. recurso.

Art. 18. Nas eleições de representantes em § 3o Esgotado o prazo referido neste artigo, bem
Órgãos Deliberativos, juntamente com os titulares como remessa do recurso ao Órgão recorrido, caberá
serão eleitos seus suplentes com mandato ao deles ao interessado o direito de interposição direta.
vinculado. Art. 23. Os recursos deverão ser decididos no
Art. 19. Nas eleições de que participarem, prazo de trinta dias.

UFSC - Estatuto e Regimento Geral 17


Parágrafo único. Os Órgãos Colegiados deverão Seção II
ser convocados, pelo respectivo Presidente, para Do Departamento
deliberar sobre o recurso, de modo que não se ultra- Art. 26. Compete ao Departamento:
passe o prazo deste artigo.
I – elaborar as normas do seu funcionamento,
Art. 24. Julgado o recurso, será o processo atendidas as diretrizes fixadas pelo Conselho
devolvido à autoridade ou órgão recorrido para o Universitário;
cumprimento da decisão proferida.
II – eleger o Chefe e o Subchefe;
CAPÍTULO IV
DA COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS E III – aprovar o Plano de Aplicação dos Recursos;
EXECUTIVOS SETORIAIS IV – aprovar o Plano de Trabalho do Departamento;
Seção I V – ministrar o ensino das disciplinas a ele perti-
Do Conselho da Unidade nentes;
Art. 25. Compete ao Conselho da Unidade:
VI – promover o desenvolvimento da pesquisa,
I – estabelecer as políticas de ensino, pesquisa e em articulação com o ensino e a extensão;
de extensão da Unidade;
VII – apreciar a relotação, admissão ou
II – exercer, como órgão consultivo e deliberativo, afastamento dos servidores docentes e técnico-ad-
a jurisdição superior da Unidade; ministrativos;
III – conhecer e deliberar sobre assuntos de VIII – promover e estimular a prestação de
natureza técnica, administrativa e funcional; serviços à Comunidade, observando a orientação
geral do Conselho Universitário;
IV – elaborar o Regimento da Unidade ou suas
modificações e submetê-lo ao Conselho Universitário; IX – orientar e fiscalizar todas as atividades
de ensino, pesquisa e extensão, bem como
V – emitir parecer sobre a criação e supressão de
estágios supervisionados dos alunos no âmbito
Cursos de Graduação e Pós- Graduação; normatizar,
do Departamento, nos diversos níveis de estudos
nos termos da legislação vigente, o processo eleitoral
universitários, de acordo com as normas estabele-
referente a escolha do Diretor e do Vice-Diretor da
cidas;
Unidade;
X – examinar, decidindo em primeira instância,
VI – julgar sobre atos e procedimentos de
as questões suscitadas pelos Corpos Docente e
membros do magistério, propondo, quando for
Discente, encaminhando ao Diretor da Unidade,
o caso, ao Órgão Superior, a adoção de medidas
informados e com parecer, os assuntos cuja solução
punitivas cabíveis;
transcenda suas atribuições;
VII – decidir, em primeira instância, sobre penas
XI – deliberar sobre os pedidos de afastamentos
previstas no Regimento Geral;
de servidores docentes e técnico-administrativos
VIII – rever, em grau de recurso, as decisões dos para realização de estudos no País e no exterior;
Departamentos, Colegiados dos Cursos de Graduação
XII – exercer outras atribuições previstas por Lei,
e dos Colegiados dos Cursos de Pós-Graduação;
Regulamento, Estatuto e Regimento da Universidade
IX – deliberar sobre providências preventivas, e no seu próprio Regimento.
corretivas ou supressivas de atos de indisciplina
§ 1o As decisões do Departamento serão tomadas
coletiva;
sempre pela maioria dos membros presentes,
X – sugerir ao Conselho Universitário a concessão obedecido o disposto no art. 2o deste Regimento.
de dignidades universitárias; Em caso de urgência e inexistindo quorum para o
funcionamento, o Chefe do Departamento poderá
XI – aprovar o relatório do Diretor da Unidade
decidir ad referendum do Departamento, ao qual a
referente ao ano anterior;
decisão será submetida dentro de trinta dias.
XII – aprovar a programação anual dos trabalhos
§ 2o Persistindo a inexistência de quorum para
da Unidade;
nova reunião, convocada com a mesma finalidade,
XIII – apreciar proposta sobre a criação de novos será o ato considerado ratificado.
Departamentos, bem como alteração na constituição
§ 3o É facultado ao Departamento deliberar
dos existentes;
mediante colegiados especiais, sendo a compo-
XIV – exercer as demais atribuições conferidas sição e as atribuições desses colegiados definidas de
por Lei, Regulamento, Estatuto, Regimento Geral e acordo com critérios estabelecidos no Regimento do
Regimento da Unidade. Departamento.

18 UFSC - Estatuto e Regimento Geral


Seção II-A Normativa no 80/2016/CUn)
Da Direção dos Campi Fora de Sede I – gerenciar as atividades do setor adminis-
(Redação dada pela Resolução Normativa no trativo do Campus; (Redação dada pela Resolução
80/2016/CUn) Normativa no 80/2016/CUn)
Art. 26-A. Compete à Direção do Campus Fora de II – organizar o espaço físico e os recursos
Sede: (Redação dada pela Resolução Normativa no materiais do Campus; (Redação dada pela Resolução
80/2016/CUn) Normativa no 80/2016/CUn)
I – elaborar a proposta orçamentária do Campus; III – Auxiliar a Direção do Campus na elaboração
(Redação dada pela Resolução Normativa no do Plano de Aplicação dos Recursos Financeiros;
80/2016/CUn) (Redação dada pela Resolução Normativa no
II – gerenciar e aplicar os recursos orçamen- 80/2016/CUn)
tários do Campus; (Redação dada pela Resolução IV – fiscalizar o cumprimento das atividades
Normativa no 80/2016/CUn) desenvolvidas pelos Servidores técnico- administra-
III – coordenar a equipe administrativa na qual tivos a disposição do Diretor Administrativo; (Redação
se inclui o diretor administrativo do Campus, perma- dada pela Resolução Normativa no 80/2016/CUn)
necendo este sob a sua responsabilidade; (Redação V – prestar contas, a cada ano letivo, das ativi-
dada pela Resolução Normativa no 80/2016/CUn) dades administrativas, financeiras e patrimoniais ao
IV - supervisionar as atividades realizadas no diretor do Campus; (Redação dada pela Resolução
Campus pelas unidades vinculadas à Reitoria, Normativa no 80/2016/CUn)
Pró-Reitorias e demais setores da administração VI – propor ao Diretor de Campus a escala
superior; (Redação dada pela Resolução Normativa anual de férias dos servidores lotados na Direção
no 80/2016/CUn) Administrativa. (Redação dada pela Resolução
V - representar o Campus junto a órgãos internos Normativa no 80/2016/CUn)
da UFSC, sem prejuízo das demais representações; Seção III
(Redação dada pela Resolução Normativa no Da Direção das Unidades
80/2016/CUn) Art. 27. Compete à Direção da Unidade:
VI – representar o Campus fora de sede junto I – dirigir, coordenar, fiscalizar e superintender os
a órgãos ou entidades externas, por delegação do serviços administrativos da Unidade;
Reitor; (Redação dada pela Resolução Normativa no
80/2016/CUn) II – convocar e presidir as reuniões do Conselho
da Unidade;
VII – assistir à Reitoria em assuntos pertinentes ao
Campus; (Redação dada pela Resolução Normativa III – aprovar a proposta orçamentária da Unidade,
no 80/2016/CUn) com base nas propostas dos Departamentos,
encaminhando-a à Reitoria para elaboração do
VIII – elaborar, em conformidade com as orçamento geral da Universidade;
diretrizes da instituição, o plano anual de atividades
do campus e submetê-lo à Reitoria; (Redação dada IV – apresentar à Reitoria a prestação de contas
pela Resolução Normativa no 80/2016/CUn) do movimento financeiro anual;
IX – encaminhar à autoridade competente a V – fiscalizar a execução do regime didático,
abertura de sindicâncias e processos administrativos zelando, junto aos Chefes de Departamentos, pela
disciplinares envolvendo servidores e alunos vincu- observância rigorosa dos horários, programas e
lados ao Campus; (Redação dada pela Resolução atividades dos professores e alunos;
Normativa no 80/2016/CUn) VI – cumprir e fazer cumprir as decisões dos
X – gerenciar espaço físico do Campus; (Redação Órgãos Superiores da Universidade e do Conselho
dada pela Resolução Normativa no 80/2016/CUn) da Unidade;
XI - delegar competência como instrumento de VII – aprovar a escala de férias proposta pelos
descentralização administrativa. (Redação dada pela Departamentos;
Resolução Normativa no 80/2016/CUn) VIII – propor ou determinar ao órgão competente
Seção II-B a abertura de inquéritos administrativos;
Da Direção Administrativa dos Campi Fora de Sede IX – administrar o patrimônio da Unidade;
(Redação dada pela Resolução Normativa no
X – fiscalizar o cumprimento da legislação federal
80/2016/CUn)
de ensino, no âmbito da Unidade;
Art. 26-B. Compete à Direção Administrativa do
XI – baixar atos normativos próprios, bem como
Campus Fora de Sede: (Redação dada pela Resolução
delegar competência, nos limites de suas atribuições;

UFSC - Estatuto e Regimento Geral 19


XII – propor a lotação do pessoal administrativo desejado.
nos diversos Departamentos; XIII – exercer o poder Seção II
disciplinar no âmbito da Unidade;
Dos Currículos e Programas de Graduação
XIV – convocar as eleições nos Departamentos Art. 32. O currículo pleno será elaborado pelo
e para os representantes da Unidade nos Órgãos Colegiado do Curso de Graduação, ouvidos os
Colegiados da Administração Superior. Departamentos envolvidos e o Conselho da Unidade
Seção IV ao qual o Curso está vinculado e aprovado pela
Da Chefia de Departamento Câmara de Ensino de Graduação.
Art. 28. Compete à Chefia de Departamento: Art. 33. Para todos os efeitos, entender-se-á:
I – presidir o Colegiado do Departamento; I – por disciplina, o conjunto de estudos ou ativi-
dades correspondentes a um programa de ensino
II – exercer ou delegar ao Subchefe a Presidência
desenvolvido num período letivo;
de Colegiado do Curso de Graduação vinculado ao
Departamento; II – por bloco de disciplinas, o conjunto de duas
ou mais disciplinas definido pelo Colegiado de Curso;
III – submeter ao Conselho da Unidade as normas
de funcionamento do Departamento; III – por pré-requisito, a disciplina, bloco de
disciplinas ou carga horária cursada, cujo estudo,
IV – elaborar o Plano de Aplicação de Recursos;
com o necessário aproveitamento, é exigido para a
V – elaborar o Plano de Trabalho do matrícula em nova disciplina ou bloco de disciplinas.
Departamento, distribuindo entre os membros os
Parágrafo único. (Revogado).
encargos de ensino, pesquisa e extensão;
Art. 34. Constituem o currículo pleno do curso:
VI – submeter ao Departamento os Planos de
Atividades das disciplinas elaborados pelos docentes, I – disciplinas desdobradas de matérias do
atendidas as diretrizes fixadas pelo Conselho currículo mínimo do curso, fixadas pelo Conselho
Universitário; Nacional de Educação;
VII – propor a relotação, admissão e afastamento II – disciplinas complementares obrigatórias
dos servidores docentes e técnico-administrativos; necessárias à formação profissional do aluno;
VIII – superintender as eleições que ocorrerem III – disciplinas optativas, de livre escolha do
no Departamento. aluno.
Parágrafo único. Serão atribuídas até quarenta Parágrafo único. (Revogado).
e até trinta horas, ao Chefe e Subchefe de
Art. 35. Ao conjunto de disciplinas do currículo
Departamento, respectivamente, que assumir a
mínimo, complementares e optativas de cada Curso,
Presidência de Colegiado de Curso de Graduação.
dar-se-á a denominação de currículo pleno.
TÍTULO III
Art. 36. (Revogado).
DO REGIME DIDÁTICO-CIENTÍFICO
CAPÍTULO I Art. 37. O ensino das disciplinas constantes do
currículo de cada Curso será ministrado mediante
DO ENSINO
aulas teóricas e práticas, seminários, discussões em
Seção I grupo, estudos dirigidos, trabalhos de pesquisa e
Da Graduação quaisquer outras técnicas pedagógicas ou atividades
Art. 29. O Curso de Graduação é constituído aconselhadas pela natureza dos temas e pelo grau
por ciclos integrados de estudos, em que serão de escolaridade e maturidade intelectual dos alunos.
agrupadas a formação básica, acadêmica ou profis-
Art. 38. O Plano de Ensino de cada disciplina
sional.
será elaborado pelo respectivo professor ou
§ 1o (Revogado). § 2o (Revogado). § 3o (Revogado). grupo de professores e, depois de submetido ao
Departamento, será aprovado pelo Colegiado de
Art. 30. (Revogado).
Curso.
Art. 31. A Universidade Federal de Santa Catarina
§ 1o (Revogado).
promoverá meios que visem a proporcionar
condições de rápido ajustamento dos estudantes § 2o (Revogado).
que tenham revelado insuficiência, no Concurso
Parágrafo único. (Revogado).
Vestibular, aos cursos superiores.
Art. 39. Será responsabilizado o professor que,
Parágrafo único. Serão estabelecidas, em
sem justa causa, deixar de cumprir o Plano de Ensino
Resoluções da Câmara de Ensino de Graduação, as
em sua totalidade, sendo obrigação do Departamento
condições que determinem aos candidatos classi-
assegurar, em qualquer caso, a integralização do
ficados no Concurso Vestibular o ajustamento

20 UFSC - Estatuto e Regimento Geral


ensino de cada disciplina, nos termos do programa e concentração e à do domínio conexo;
plano correspondentes.
III – por área de concentração entende-se o
Parágrafo único. Verificada a inadequação campo específico de conhecimentos que consti-
do Plano de Ensino, caberá ao professor ou ao tuirá objeto de estudos do candidato, e por domínio
Departamento propor sua alteração, observado o conexo, o conjunto das disciplinas não pertencentes
disposto no art. 39. àquele campo, mas consideradas convenientes ou
Seção III necessárias para completar sua formação;
Da Pós-Graduação IV – os cursos deverão oferecer elenco variado de
Art. 40. Os Cursos de Pós-Graduação serão disciplinas, a fim de que o candidato possa exercer
aprovados e regulamentados pela Câmara de opção;
Pós-Graduação, obedecendo o seu funcionamento V – os programas de trabalho caracterizar-se-ão
ao disposto na Lei e neste Regimento Geral. pela flexibilidade, deixando-se liberdade de iniciativa
§ 1o Para ser iniciado qualquer curso de ao candidato, que receberá assistência de um orien-
Pós-Graduação, o respectivo projeto deverá dar tador.
entrada na Câmara de Pós-Graduação, em prazo a Art. 42. Para obtenção do grau de Mestre, o
ser definido por essa Câmara. regulamento do curso estabelecerá, entre outras, as
§ 2o Constarão obrigatoriamente do projeto: seguintes condições:

I – objetivos do curso; I – número e natureza dos créditos a serem


cumpridos, observadas as normas gerais
II – manifestação quanto à utilização de pessoal, fixadas pelo Regulamento Geral dos cursos de
equipamentos, instalações e material; Pós-Graduação stricto sensu, aprovado pela Câmara
III – organização e normas de funcionamento do de Pós-Graduação;
curso; II – apresentação de dissertação ou trabalho
IV – estrutura curricular; equivalente, em que o candidato revele domínio do
tema escolhido, capacidade de sistematização e de
V – relação completa dos professores que pesquisa bibliográfica;
lecionarão no curso, acompanhada do respectivo
curriculum vitae e indicando para cada um o regime III – aprovação da dissertação ou trabalho equiva-
de trabalho a que ficará sujeito, bem como a carga lente por comissão de três especialistas, após defesa
horária semanal que dedicará ao curso; feita pelo candidato, em sessão pública;

VI – indicação dos recursos financeiros para IV – prova de conhecimento de, pelo menos, uma
atender às necessidades do curso, inclusive no que língua estrangeira.
se refere a bolsas de estudos e remuneração do Art. 43. Para obtenção do grau de Doutor, o
pessoal docente; Regulamento do Curso estabelecerá, entre outras,
VII – critérios para preenchimento de vagas; as seguintes condições:

VIII – data de início do curso; I – número e natureza dos créditos a serem


cumpridos, observadas as normas gerais
IX – regulamento específico do curso. fixadas pelo Regulamento Geral dos cursos de
§ 3o A Pró-Reitoria de Pós-Graduação poderá Pós-Graduação stricto sensu, aprovado pela Câmara
representar à Câmara de Pós- Graduação, solici- de Pós-Graduação;
tando a suspensão de qualquer Curso de Mestrado II – apresentação de tese que constitua contri-
ou Doutorado da Universidade, por inobservância buição original e significativa, na respectiva área de
das normas constantes deste Regimento Geral e da conhecimento;
legislação aplicável.
III – aprovação em defesa de tese por comissão
Art. 41. Na organização dos cursos de de cinco especialistas;
Pós-Graduação será observado o que segue:
IV – prova de conhecimento de, pelo menos, duas
I – na duração do curso, quanto ao mínimo, os línguas estrangeiras.
prazos fixados pela legislação federal pertinente e,
quanto ao máximo, os previstos no Regulamento § 1o Os componentes da comissão serão
Geral dos Cursos de Pós-Graduação stricto sensu indicados pelo Colegiado de Curso.
aprovado pela Câmara de Pós-Graduação; § 2o A comissão será constituída com a partici-
II – na execução do programa de pós-graduação, pação de especialistas estranhos à Universidade.
além de elaboração de tese, dissertação ou trabalho Art. 44. Cada candidato ao doutoramento
equivalente, o candidato deverá cumprir deter- apresentará seu plano de tese para aprovação pelo
minado número de créditos relativos à sua área de Colegiado de Curso, em que se fará o respectivo

UFSC - Estatuto e Regimento Geral 21


registro. aplicarem a teoria assimilada em seus respectivos
cursos.
Parágrafo único. Nenhuma tese poderá ser
defendida sem o registro do respectivo plano, com § 3o Os serviços de extensão serão prestados
antecedência de, no mínimo, cento e oitenta dias. sob a forma de atendimento de consultas, realização
de estudos, elaboração e orientação de projetos em
Art. 45. A defesa de tese, dissertação ou trabalho
matéria científica, técnica e educacional, bem como
equivalente realizar-se-á em sessão pública.
de participação em iniciativas de natureza científica,
Seção IV artística e cultural.
Dos Cursos de Especialização, Aperfeiçoamento e
Art. 53. Os cursos, estágios e serviços de extensão
Atualização serão planejados e executados por iniciativa da
Art. 46. Os cursos de Especialização e Universidade ou por solicitação do interessado,
Aperfeiçoamento destinam-se a graduados em podendo ou não ser remunerados, conforme as
nível superior, mas distinguem-se dos cursos de suas características e objetivos.
Pós-Graduação, por não conferirem grau acadêmico.
Art. 54. Caberá aos Departamentos a elaboração
Art. 47. Os cursos de Especialização e dos projetos de extensão, atendendo às diretrizes
Aperfeiçoamento, orientados pelos princípios básicos gerais estabelecidas pela Câmara de Extensão.
da educação permanente, têm como objetivos:
Parágrafo único. (Revogado).
I – especializar e aperfeiçoar graduados em nível Seção VI
superior; Da Admissão aos Cursos
II – desenvolver atividade científica no trabalho, Art. 55. O ingresso nos cursos de Graduação da
bem como aprimorar o conhecimento para o melhor UFSC será realizado através de processos seletivos
exercício da profissão; regulados por normas gerais e complementares
aprovadas pelo Conselho Universitário. (Redação
III – permitir o domínio científico ou técnico de
dada pela Resolução no 58/2015/CUn)
uma área limitada do saber.
Art. 56. A Câmara de Graduação elaborará as
Art. 48. Os cursos de Especialização e
normas específicas para os processos seletivos aos
Aperfeiçoamento serão de caráter permanente
cursos de Graduação da UFSC, com antecedência
ou transitório e constituem categoria específica de
de seis meses da data fixada para a sua realização.
formação.
(Redação dada pela Resolução no 58/2015/CUn)
Art. 49. Caberá à Câmara de Pós-Graduação,
Art. 57. A Universidade poderá, com autorização
além de decidir sobre a criação e a forma de cursos
da Câmara de Graduação e aprovação do Conselho
de Especialização e Aperfeiçoamento, aprovar as
Universitário, celebrar convênio com outras
normas gerais aplicáveis a eles.
Unidades de Ensino Superior para a realização
Art. 50. Os Cursos de Atualização, visando a conjunta dos processos seletivos para ingresso nos
renovar conhecimentos adquiridos, serão abertos a cursos de Graduação. (Redação dada pela Resolução
estudantes e graduados. no 58/2015/CUn)
Seção V Art. 58. (Revogado)
Da Extensão
Art. 59. Compete à Pró-Reitoria de Graduação a
Art. 51. Além das atividades de ensino e pesquisa supervisão geral dos processos seletivos no âmbito
que, indiretamente, levam a Universidade ao meio, da Universidade, bem como a gestão prática dos
promover-se-á a extensão direta dessas funções atos necessários à sua realização. (Redação dada
com o objetivo de Comunidade. pela Resolução no 58/2015/CUn)
Art. 52. A extensão poderá alcançar o âmbito de Parágrafo único. Caberá à Pró-Reitoria de
toda a coletividade ou dirigir-se a pessoas e insti- Graduação elaborar anualmente, relatório sobre
tuições públicas ou privadas, abrangendo cursos, os processos seletivos para ingresso nos cursos de
estágios e serviços que serão realizados conforme Graduação da UFSC. (Redação dada pela Resolução
plano e normas específicas. no 58/2015/CUn)
§ 1o Os Cursos de Extensão serão oferecidos Art. 60. Somente poderão ser admitidos a Curso
ao público em geral, com o propósito de divulgar de Pós-Graduação candidatos diplomados em Curso
conhecimentos e técnicas de trabalho, podendo de Graduação e selecionados conforme normas
desenvolver-se em nível universitário ou não, gerais da Instituição específicas do Curso.
conforme o conteúdo e o sentido que tenham.
Art. 61. A admissão aos Cursos de Especialização,
§ 2o Os estágios sob a forma de extensão Aperfeiçoamento, Atualização, Extensão e outros
caracterizam-se pelo desempenho da atividade far-se-á de acordo com os planos respectivos.
prática demandada por universitários, no intuito de

22 UFSC - Estatuto e Regimento Geral


Seção VII alunos beneficiados por leis especiais, com privilégio
Da Matrícula de transferência, em qualquer época, independente-
Art. 62. A matrícula nos Cursos de Graduação mente da existência de vagas.
será regulamentada pela Câmara de Ensino de Parágrafo único. Quando a transferência prevista
Graduação. neste artigo se fizer depois de iniciado o período
Parágrafo único. (Revogado). letivo, e as exigências de frequência ao estabeleci-
mento de que se transfere o aluno forem inferiores
Art. 63. (Revogado). às do Curso da Universidade, prevalecerão, no
Art. 64. Será recusada matrícula nos Cursos de cômputo de frequência do período já realizado, as
Graduação ao aluno que não concluir o Curso de exigências do primeiro.
Graduação no prazo máximo estabelecido pelo Art. 71. Será permitida a transferência de um
Conselho Nacional de Educação para integralização Curso para outro da Universidade, condicionada
do respectivo currículo ou, tratando-se de Curso à existência de vaga, à época apropriada e às
criado pela Universidade, na forma da legislação adaptações curriculares necessárias.
vigente, no prazo estabelecido pela Câmara de
Ensino de Graduação. Parágrafo único. (Revogado).
Seção IX
Parágrafo único. Não será computado, no prazo
de integralização do Curso, o período correspon- Da Verificação do Rendimento Escolar
dente a trancamento de matrícula, feito na forma Art. 72. A verificação do rendimento escolar
regimental. compreenderá a frequência e a eficiência nos
estudos, as quais, desde que não atingidas, em
Art. 65. Terminado o processo de matrícula dos
conjunto ou isoladamente, inabilitam o aluno na
alunos regulares, as vagas restantes em disciplinas
disciplina.
poderão ser ocupadas por interessados - alunos
regularmente matriculados nos Cursos da UFSC Art. 73. É obrigatória a frequência às atividades
ou candidatos externos - que as frequentarão na correspondentes a cada disciplina, ficando nela
condição de “aluno especial” de disciplina isolada ou reprovado o aluno que não comparecer a setenta
de “aluno-ouvinte”, para complementação ou atuali- e cinco por cento, no mínimo, das aulas e demais
zação de conhecimentos. trabalhos escolares programados para a integrali-
zação da carga horária fixada.
Parágrafo único. Os candidatos às vagas de que
trata o caput deste artigo serão aceitos conforme Parágrafo único. Poderá ser exigida frequência
políticas estabelecidas em resolução do Conselho superior ao disposto neste artigo, de acordo com
competente e procedimentos definidos pela disposições aprovadas pela Câmara de Ensino de
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação. Graduação.
Art. 66. A Câmara de Ensino de Graduação fixará Art. 74. O aproveitamento nos estudos será
o número de vagas para matrícula inicial e baixará verificado, em cada disciplina, pelo desempenho do
normas complementares referentes à matrícula. aluno frente aos objetivos propostos no Plano de
Ensino.
Seção VIII
Da Transferência e Adaptação nos Cursos de Art. 75. (Revogado).
Graduação Art. 76. Os alunos do Curso de Graduação em
Art. 67. A Universidade concederá transferência Medicina, que completarem a carga horária neces-
a alunos regularmente matriculados nos seus cursos sária para esse fim, passarão a ser regidos pelo
para outros estabelecimentos congêneres, mediante Regimento do Internato Hospitalar, aprovado
simples requerimento. pelo Conselho da Unidade de Ciências da Saúde e
homologado pela Câmara de Ensino de Graduação.
Art. 68. A Universidade aceitará a transferência
de estudantes, oriundos de outras Instituições de § 1o (Revogado). § 2o (Revogado).
Ensino Superior, nacionais ou estrangeiras, para Art. 77. As normas constantes desta seção
cursos correspondentes ou afins, sempre que se aplicam-se, no que couber, a todos os Cursos ofere-
registrarem vagas, e na época fixada pelo Calendário cidos pela Universidade.
Acadêmico.
Art. 78. (Revogado).
Parágrafo único. Consideram-se cursos afins
aqueles que se desenvolvem de um tronco comum Seção X
de matérias e conduzem a uma habilitação profis- Do Colegiado de Curso
sional incluída na mesma área de conhecimento. Art. 79. A coordenação didática de cada Curso
Art. 69. (Revogado). de Graduação e Pós-Graduação ficará a cargo de um
Colegiado.
Art. 70. Não estão isentos de adaptação os

UFSC - Estatuto e Regimento Geral 23


Art. 80. (Revogado). científicos;
Art. 81. A constituição e atribuições dos Colegiados VIII – concessão de regime especial de trabalho
de Cursos de Graduação e Pós-Graduação serão aos docentes que se dedicarem à pesquisa;
definidas em Regulamento próprio aprovado pelo
IX – ênfase na captação de recursos para
Conselho Universitário.
aplicação na pesquisa.
Art. 82. (Revogado). Art. 83. (Revogado).
Art. 88. A elaboração de projetos de pesquisa
Art. 84. (Revogado). deverá atender às diretrizes gerais traçadas pela
Câmara de Pesquisa.

Subseção I Das Atribuições § 1o (Revogado). § 2o (Revogado).


Subseção II Art. 89. O orçamento analítico da Universidade
Dos Coordenadores de Curso consignará verbas destinadas à pesquisa, na forma
deste título, devendo ser instituído um fundo especial
Seção XI
para assegurar e tornar cada vez mais efetivo o
Do Calendário Escolar exercício dessa função universitária.
Art. 85. O Calendário Escolar estabelecerá os
prazos para a efetivação de todos os atos escolares. Art. 90. A pesquisa poderá ser executada à conta
de terceiros e por qualquer Unidade ou Órgão
§ 1o Caberá ao Conselho Universitário a Suplementar da Universidade.
aprovação do Calendário Escolar.
CAPÍTULO III
§ 2o É facultado ao Colegiado de Curso propor DOS GRAUS, DIPLOMAS E CERTIFICADOS
ampliação do período letivo de seu respectivo Curso,
Art. 91. A Universidade conferirá os seguintes
por meio de proposta devidamente justificada,
diplomas: I – de conclusão de Curso de Graduação;
obedecido o disposto no art. 53 do Estatuto da
Universidade Federal de Santa Catarina. II – de Mestre;
CAPÍTULO II III – de Doutor.
DA PESQUISA Art. 92. Ressalvada a hipótese de convênio
Art. 86. A pesquisa deverá articular-se com o estabelecido entre o Brasil e outros países, o
ensino, objetivando o cultivo da atividade científica. portador do diploma estrangeiro poderá requerer à
Parágrafo único. Os projetos de pesquisa Universidade sua revalidação, instruindo o pedido na
tomarão, quando possível, como ponto de partida, os forma das condições fixadas pelo Conselho Nacional
dados das realidades local e nacional, sem, contudo, de Educação.
perder de vista, em contexto mais amplo e universal, § 1o (Revogado). § 2o (Revogado). § 3o (Revogado).
as novas descobertas e suas interpretações. § 4o (Revogado).
Art. 87. A Universidade incentivará a pesquisa Art. 93. A Universidade expedirá os seguintes
por todos os meios ao seu alcance, notadamente por certificados:
meio de:
I – de aprovação em disciplina ou conjunto de
I – concessão de bolsas especiais em categorias disciplinas;
diversas, principalmente na iniciação científica;
II – de conclusão do primeiro ciclo de estudos;
II – formação de pessoal em Cursos de
Pós-Graduação da própria Universidade ou em III – de conclusão de Cursos de Especialização,
outras instituições nacionais, estrangeiras e interna- Aperfeiçoamento, Extensão e outros oferecidos pela
cionais; Universidade;

III – concessão de auxílio para execução de IV – de exercício das funções de monitoria.


projetos específicos; Art. 94. Os diplomas e certificados serão assinados
IV – realização de convênios com entidades pelas autoridades mencionadas no Capítulo IV, Título
nacionais, estrangeiras e internacionais; IV do Estatuto.

V – intercâmbio com instituições científicas, Art. 95. A solenidade de colação de Grau será
estimulando os contatos entre pesquisadores e o regulamentada pela Câmara de Ensino de Graduação.
desenvolvimento de projetos comuns; § 1o (Revogado). § 2o (Revogado). § 3o (Revogado).
VI – divulgação dos resultados das pesquisas Art. 96. A entrega dos certificados de conclusão
realizadas em suas Unidades; de Curso de Especialização, Aperfeiçoamento,
VII – promoção de congressos, simpósios e Atualização, Extensão e quaisquer outros obedecerá
seminários para estudos e debates de temas ao programa organizado pelo órgão incumbido da
respectiva coordenação.

24 UFSC - Estatuto e Regimento Geral


Art. 97. Os diplomas referentes às dignidades Art. 101. Os campos de conhecimentos sobre
universitárias, concedidos na forma do art. 66 do os quais versará o concurso serão definidos pelo
Estatuto, serão assinados pelo Reitor e pelo homena- Departamento respectivo.
geado e transcritos em livro próprio da Universidade.
Art. 102. Observado o disposto nos artigos
TÍTULO IV anteriores, serão divulgadas as normas da inscrição
DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA baixadas pelo Conselho Universitário, que deverão
CAPÍTULO I conter:
DO CORPO DOCENTE I – a matéria em concurso e os campos de conhe-
Seção I cimentos nela compreendidos;
Do Provimento dos Cargos II – o Departamento a que pertence o cargo a ser
Art. 98. O provimento dos cargos atinentes à provido;
carreira do magistério será de competência do
III – os títulos e documentos exigidos para a
Reitor, obedecidos os seguintes critérios:
inscrição;
I – para o cargo de Professor Auxiliar, o provi-
IV – o local, a data de abertura e o prazo de encer-
mento dar-se-á na referência 1, mediante concurso
ramento das inscrições.
público de prova e títulos;
Art. 103. O requerimento de inscrição, subscrito
II – para o cargo de Professor Assistente:
pelo próprio candidato ou por procurador, com
a) na forma dos arts. 132 e 135 deste Regimento; poderes especiais, será dirigido ao Diretor do
Departamento de Recursos Humanos, que dará
b) mediante habilitação em concurso público, de
recibo da entrega da petição e dos documentos que
provas e títulos, na forma disposta neste Regimento;
a acompanham.
III – para Professor Adjunto:
Art. 104. Encerrada a inscrição, no término do
a) na forma dos arts. 134 e 135 deste Regimento; prazo, improrrogável, lavrar-se-á o termo respectivo,
em livro próprio, com especificação dos nomes dos
b) mediante habilitação em concurso público, de
candidatos inscritos.
provas e títulos, conforme disposto neste Regimento;
Art. 105. O Departamento de Recursos Humanos
IV – para Professor Titular, mediante concurso
homologará o pedido
público de provas e títulos, no qual poderá inscre-
ver-se o Professor Adjunto, bem como pessoa de Seção II
notório saber. Do Concurso
Art. 99. O Departamento de Recursos Humanos Art. 106. O concurso para Professor Auxiliar,
promoverá a realização dos concursos, por proposta Professor Assistente, Professor Adjunto e Professor
do Departamento onde ocorrer a vaga de que trata Titular será de títulos e provas. As provas constarão
o artigo anterior, estabelecendo, em edital, os prazos do seguinte:
para inscrição e realização das provas, os quais não I – prova didática;
deverão exceder a sessenta e cento e vinte dias,
respectivamente, da publicação do edital. II – trabalho ou prova escrita;
Art. 100. Poderão inscrever-se no concurso: III – prova prática, quando necessário, a critério
do respectivo Departamento.
I – à classe de Professor Titular, o Professor
Adjunto ou pessoa de notório saber; Art. 107. A comissão examinadora dará início
aos trabalhos em local, dia e hora previamente
II – à classe de Professor Adjunto, os portadores marcados, com exame dos títulos apresentados
do título de Doutor ou Livre-Docente; pelos candidatos.
III – à classe de Professor Assistente, os porta- Parágrafo único. De cada reunião será lavrada
dores do título de Mestre; uma ata, assinada pelos componentes da comissão,
IV – à classe de Professor Auxiliar, os portadores podendo ser assinada também pelos candidatos
de diploma de graduação em curso de nível superior. presentes.
§ 1o Ressalvado o disposto no item I deste artigo, Art. 108. O concurso de títulos constará de
os títulos de Doutor ou Livre-Docente asseguram apreciação pela banca examinadora sobre o
o direito à inscrição para provimento de quaisquer mérito dos seguintes elementos apresentados pelo
cargos incluídos nas diversas classes da carreira do candidato:
magistério. I – estudos e trabalhos publicados que revelem
§ 2o O reconhecimento do notório saber a que conhecimento do candidato, especialmente aqueles
se refere o item I será da competência do Conselho que apresentam pesquisas originais ou com
da Unidade, ouvido o Colegiado do Departamento. elementos de originalidade;

UFSC - Estatuto e Regimento Geral 25


II – trabalhos práticos, de natureza técnica ou Art. 112. No concurso para Professor Auxiliar,
profissional, sem caráter rotineiro, que revelem a avaliação de conhecimento constará de prova
criação pessoal ou contribuição para a técnica escrita, única para todos os candidatos, com duração
ou profissão, bem como a participação ativa em de quatro horas, e versará sobre tema, sorteado na
congressos ou atividades afins; hora, do programa organizado para a prova didática,
permitida ou não consulta, a critério da comissão
III – documento, devidamente autenticado, que
examinadora.
comprove a participação do candidato em atividades
relacionadas com o ensino, pesquisa e extensão em Parágrafo único. Na avaliação da prova escrita,
nível universitário; a comissão examinadora poderá arguir o candidato.
IV – desempenho de função ou cargo técnico Art. 113. Para o concurso de Professor Adjunto
no setor correspondente de estudos, exercício de e Titular será exigido trabalho escrito, em língua
função ou cargo ligado ao ensino universitário ou de portuguesa, original e inédito, de autoria do
função ou cargo público relacionado com os campos candidato, compreendido na área de conhecimento
de conhecimentos, principais ou secundários, sobre do concurso.
que versa o concurso.
Art. 114. O trabalho escrito para concurso de
§ 1o Não se consideram títulos, para os efeitos Professor Assistente constará de análise crítica de
deste artigo, o desempenho de função ou cargo um artigo sobre assunto compreendido no campo
público não enquadrados no inciso IV. de conhecimento do concurso, apresentado pelo
candidato à comissão examinadora.
§ 2o Serão considerados, prioritariamente, os
títulos pertinentes aos campos de conhecimento Art. 115. A Câmara de Pós-Graduação baixará
definidos para o concurso. normas sobre o trabalho escrito, não só quanto à
sua forma de apresentação e exposição, como com
Art. 109. No concurso para Professor Auxiliar ou
relação à arguição pela comissão examinadora e
Professor Assistente, constituirão títulos preferen-
sustentação pelo candidato.
ciais, na ordem de enumeração:
Art. 116. Quando necessário, o Departamento
I – diploma de Doutor ou título de Docente-Livre,
exigirá, no concurso, uma prova prática.
na área de conhecimento correspondente ou afim;
Art. 117. O prazo e as condições para a realização
II – diploma de Mestre na área de conhecimento
da prova prática, que, em circunstâncias especiais,
correspondente ou afim;
poderá ser executada por etapas, serão fixados pela
III – certificado de Curso de Especialização ou comissão examinadora.
equivalente;
Seção III
IV – tempo de Magistério Superior; Da Comissão Examinadora
V – os títulos enumerados no inciso I do art. 108; Art. 118. A comissão examinadora dos concursos
para provimento de cargos da carreira do magistério
VI – os títulos enumerados no inciso II do art. 108;
será indicada pelo Departamento e aprovada pelo
VII – em igualdade de condições, os títulos Conselho da Unidade.
enumerados nos incisos III e IV do art. 108;
§ 1o A comissão examinadora será composta
VIII – certificado do exercício de monitoria. de três professores, de reconhecida qualificação
nos campos de conhecimentos compreendidos nos
Parágrafo único. Os diplomas e certificados de
concursos e de hierarquia igual ou superior ao cargo
pós-graduação deverão ser de cursos credenciados
a ser provido, presidida por um deles, indicados pelo
pelo Conselho Nacional de Educação ou validados
Departamento.
pela Câmara de Pós-Graduação.
§ 2o Qualquer impugnação relativa à constituição
Art. 110. A prova didática será pública, com
da comissão examinadora só será admitida no prazo
duração de cinquenta minutos, e versará sobre
de oito dias, contados da publicação do edital.
o ponto sorteado pela comissão examinadora,
com antecedência de quarenta e oito horas, de Art. 119. Constituída a comissão examinadora, o
um programa de dez a 20 vinte pontos selecio- Chefe do Departamento designará local, dia e hora
nados do campo de conhecimento organizado pelo para a instalação dos trabalhos do concurso, cienti-
Departamento e publicado com antecedência de dez ficando os candidatos, com antecedência mínima de
dias. trinta dias, mediante edital publicado na imprensa
local.
Parágrafo único. Os candidatos serão chamados
pela ordem de inscrição. Art. 120. O Chefe do Departamento designará
um funcionário para servir de secretário da
Art. 111. A prova didática terá como objetivo
comissão examinadora e os que forem indispen-
apurar a capacidade de comunicação do candidato
sáveis para auxiliar na realização da prova didática,
e a adequação de seus conhecimentos.

26 UFSC - Estatuto e Regimento Geral


requisitando-os do órgão competente, se necessário. magistério ficará submetido a um dos seguintes
Seção IV regimes de trabalho:
Do Julgamento do Concurso I – de tempo parcial, com obrigação de prestar
Art. 121. Cada examinador dará aos títulos, em vinte horas semanais;
conjunto, e a cada uma das provas de cada candidato, II – de tempo integral, com obrigação de prestar
segundo o merecimento que lhes atribuir, uma nota quarenta horas semanais;
de zero a dez, consignando-a em cédula assinada e
colocada em envelope até a apuração. III – de dedicação exclusiva, com obrigação de
prestar quarenta horas semanais e proibição de
Art. 122. Terminadas as provas e o exame exercer outra atividade remunerada, pública ou
dos títulos, a comissão examinadora procederá à privada.
apuração das notas para habilitação e classificação
dos candidatos. § 1o A jornada correspondente a cada regime
de trabalho destinar-se-á ao desempenho de ativi-
Parágrafo único. Para habilitação será necessário dades inerentes ao ensino, à pesquisa, à extensão
que o candidato obtenha, da maioria dos examina- e à administração universitária, conforme o plano
dores, notas iguais ou superiores a sete. de trabalho aprovado pelo Departamento em que o
Art. 123. No caso de empate, será indicado o professor tenha exercício e respectivo Conselho da
candidato já pertencente à Universidade Federal de Unidade, obedecidos os critérios estabelecidos pelo
Santa Catarina, e se mais de um pertencer, o mais Conselho Universitário.
antigo no magistério da UFSC. Persistindo o empate, § 2o Sem prejuízo dos encargos de magistério,
a comissão examinadora decidirá, em tantos escru- será permitido ao docente em dedicação exclusiva:
tínios secretos quantos necessários, não sendo
permitido voto em branco. I – a participação em órgão de deliberação
coletiva de classe ou relacionado com as funções de
Art. 124. Ultimado o julgamento, a comissão magistério;
submeterá seu parecer ao Conselho da Unidade,
imediatamente, justificando a sua decisão. II – o desempenho eventual de atividade de
natureza científica, técnica ou artística, destinada à
Parágrafo único. Do parecer circunstanciado difusão ou aplicação de ideias e conhecimentos;
deverão constar, entre os elementos de informação,
as notas de cada prova e a relação dos candidatos III – a participação em comissões julgadoras
habilitados, por ordem de classificação. ou verificadoras relacionadas com o ensino ou a
pesquisa.
Art. 125. O Conselho da Unidade, pelo voto de
Seção VII
três quintos da totalidade de seus membros, poderá
rejeitar o parecer da comissão examinadora, no caso Da Progressão Funcional
de ocorrência de ilegalidade, cabendo, ao referido Art. 130. A progressão funcional do integrante da
Conselho, a anulação do concurso. carreira de magistério será feita em nível horizontal
e vertical.
Art. 126. Aceito o parecer, o Conselho da Unidade
encaminhará ao Reitor a relação dos candidatos Parágrafo único. Será horizontal a progressão
aprovados, obedecida a ordem de classificação. feita para referência dentro da mesma classe, e
vertical, a progressão para classe superior, obser-
Art. 127. O prazo de validade do concurso será
vados os critérios fixados nos arts. 131 a 135.
de dois anos, a contar da data de sua homologação.
Art. 131. Haverá progressão horizontal:
Seção V
Da Contratação de Professor Visitante I – do Professor Auxiliar para a referência conse-
Art. 128. A Universidade poderá contratar cutiva de sua classe:
Professor Visitante, na forma da legislação perti- a) automática, após interstício de dois anos na
nente. referência em que se encontrar;
§ 1o O Professor Visitante será pessoa de b) independentemente de interstício e por uma
renome, contratado de acordo com normas fixadas única vez, quando aprovado em curso de especiali-
pelo Conselho Universitário. zação ou de aperfeiçoamento;
§ 2o Caberá à Universidade fixar a retribuição II – do Professor Assistente:
do Professor Visitante, atendida sua qualificação e
a) automática, para a referência consecutiva de
experiência.
sua classe, após interstício de dois anos na referência
Seção VI em que se encontrar;
Do Regime de Trabalho
b) independentemente de interstício, da
Art. 129. O professor integrante da carreira do referência 1 para a 3 e das referências 2 ou 3 para a

UFSC - Estatuto e Regimento Geral 27


4, após a obtenção do grau de Mestre; Art. 137. Ao professor investido em função de
direção ou coordenação será atribuída gratificação,
III – do Professor Adjunto:
conforme dispuser a Lei.
a) automática, para a referência consecutiva de
Parágrafo único. As funções de que trata este
sua classe, após interstício de dois anos na referência
artigo serão exercidas obrigatoriamente em regime
em que se encontrar;
de tempo integral e, facultativamente, em dedicação
b) independentemente do interstício da exclusiva.
referência 1 para a 3 e das referências 2 ou 3 para a
Seção IX
4, após a obtenção do grau de Doutor ou do título de
Livre-Docente. Das Férias e Afastamentos
Art. 138. O pessoal docente da Universidade terá
Art. 132. Haverá progressão vertical do Professor direito a quarenta e cinco dias de férias anuais.
Auxiliar:
Art. 139. As escalas de férias serão organizadas
I – da referência 4 desta classe para a referência antes do início do ano escolar pelos respectivos
1 da classe de Professor Assistente, após o interstício Departamentos.
de dois anos, mediante avaliação de desempenho
global do docente, segundo critérios estabelecidos Art. 140. Além dos casos previstos em Lei, o
pelo Conselho Universitário; ocupante de cargo da carreira do magistério poderá
afastar-se de suas funções nos seguintes casos:
II – independentemente de interstício, da classe
de Professor Auxiliar para a classe de Professor I – para aperfeiçoar-se em instituições nacionais
Assistente, após a obtenção do grau de Mestre. ou estrangeiras;
Parágrafo único. Na hipótese do inciso II deste II – para prestar colaboração temporária a outra
artigo, o Professor Auxiliar que ocupar a referência instituição federal de ensino superior ou pesquisa;
1 ou 2 de sua classe progredirá para a referência 1 III – para comparecer a congresso ou reunião,
da classe de Professor Assistente. Nos demais casos, relacionados com sua atividade de magistério.
para a referência imediatamente anterior à ocupada
na classe de Professor Auxiliar. § 1o Os afastamentos previstos nos incisos
I e II não poderão exceder a quatro e a dois anos,
Art. 133. Professor Auxiliar, ao obter o grau de respectivamente, incluídas eventuais prorrogações,
Doutor ou título de Livre- Docente, qualquer que seja e serão autorizados pelo Reitor após o pronuncia-
a sua referência na classe, progredirá unicamente à mento favorável do Colegiado do Departamento e
referência 1 da classe de Professor Adjunto. do Conselho da Unidade.
Art. 134. Haverá progressão vertical de Professor § 2o No caso do inciso III, o afastamento
Assistente: dependerá da autorização do Reitor, quando ocorrer
I – da referência 4 desta classe para a referência em país estrangeiro. Tratando-se de evento no País,
1 da classe de Professor Adjunto, após interstício a autorização dependerá do Diretor da Unidade,
de dois anos, mediante a avaliação de desempenho ouvido sempre o Colegiado do Departamento.
global do docente, segundo critérios estabelecidos § 3o No caso dos incisos I e II, o professor
pelo Conselho Universitário; somente poderá obter autorização para novo afasta-
II – independentemente de interstício, da classe mento depois de exercer atividade de magistério, na
de Professor Assistente para a classe de Professor Universidade, por período pelo menos igual ao do
Adjunto, após a obtenção do grau de Doutor ou do afastamento anterior.
título de Livre-Docente. § 4o Em qualquer caso, a concessão do afasta-
Parágrafo único. Na hipótese do inciso II deste mento implicará compromisso do docente de, no
artigo, o Professor Assistente que ocupar a referência seu retorno, permanecer na Universidade por tempo
1 ou 2 de sua classe progredirá para a referência 1 igual ou superior ao do afastamento, incluídas as
da classe de Professor Adjunto. Nos demais casos, prorrogações.
para a referência imediatamente anterior à ocupada § 5o O Conselho Universitário especificará as
na classe de Professor Assistente. condições e normas a que devem obedecer os
Art. 135. A progressão vertical, em qualquer caso afastamentos previstos neste artigo.
ou classe docente, dependerá de parecer favorável Art. 141. A colaboração temporária à repar-
da Comissão Permanente de Pessoal Docente tição pública federal, estadual ou municipal, para o
(CPPD). exercício de cargos ou funções não docentes, proces-
Seção VIII sar-se-á em obediência à legislação comum sobre o
Da Remuneração afastamento de pessoal civil da União e será deferida
pelo Reitor, ouvido o Colegiado do Departamento ou
Art. 136. Os integrantes da carreira do magistério
órgão de lotação do professor.
serão remunerados segundo o regime de trabalho.

28 UFSC - Estatuto e Regimento Geral


Seção X aproveitamento.
Da Redistribuição e da Alteração da Lotação Art. 147. A contagem de interstício nas referências
Art. 142. A redistribuição de pessoal da carreira de cada classe iniciar-se-á em 1o de janeiro de 1981.
do magistério para quadro de outra Universidade ou
Art. 148. A dispensa ou a exoneração do professor,
Escola Isolada Federal far-se-á de acordo com a legis-
exceto se voluntária, dependerá da aprovação do
lação federal vigente.
Colegiado do Departamento a que esteja vinculado,
Parágrafo único. A redistribuição será aprovada ouvida a Comissão Permanente de Pessoal Docente,
pelo Reitor e dependerá, em qualquer hipótese, do assegurados os direitos de defesa e de recurso.
pronunciamento favorável do Conselho da Unidade,
Art. 149. As disposições deste Regimento
exigido o quorum de três quintos dos seus membros.
aplicam-se aos atuais professores em regime estatu-
Art. 143. A alteração da lotação do ocupante de tário, aos quais fica assegurada a manutenção
cargo de magistério poderá efetuar-se de um para desse regime em qualquer classe a que obtenham
outro Departamento, respeitado, em qualquer caso, progressão.
o critério de afinidade dos campos de conhecimentos
Art. 150. As atividades do magistério serão
e os limites da lotação aprovada.
exercidas independentemente da classe em que
§ 1o Em caso da alteração da lotação para estejam lotados os integrantes da carreira do magis-
Departamento vinculado à mesma Unidade, deverá tério.
haver pronunciamento favorável do Conselho da
CAPÍTULO II
respectiva Unidade.
DO CORPO DISCENTE
§ 2o Na hipótese de alteração da lotação para Seção I
Departamento de outra Unidade, o atendimento
Da Representação
dependerá, também, do parecer favorável do
Conselho da Unidade de destino. Art. 151. O Corpo Discente, com exceção dos
inclusos nos §§ 2o e 3o do art. 81 do Estatuto,
§ 3o O ato de alteração da lotação é de compe- terá representação com direito a voz e voto nos
tência do Reitor. Órgãos Colegiados da Administração Superior
Seção XI da Universidade, bem como das Unidades e
De Outros Direitos e Deveres do Corpo Docente Subunidades Universitárias.
Art. 144. Os regimes de acumulação, licença, § 1o A representação estudantil terá por objetivo
vantagens, disponibilidade, aposentadoria, substi- promover a cooperação da Comunidade Acadêmica
tuição e outros direitos e deveres inerentes à e o aprimoramento da Instituição, vedadas ativi-
vinculação do pessoal docente com a Universidade dades de natureza político-partidárias.
serão os prescritos na legislação pertinente. § 2o Os representantes estudantis poderão
Seção XII fazer-se assessorar por outro aluno, com direito a
Das Disposições Gerais e Transitórias Relativas ao voz, mas não a voto, quando exigir apreciação de
Corpo Docente assunto peculiar a um Curso ou setor de estudos.
Art. 145. Haverá, na Universidade, uma Comissão § 3o (Revogado).
Permanente de Pessoal Docente (CPPD), incumbida Art. 152. A representação do Corpo Discente
de assessorar a administração na execução da política obedecerá ao disposto no art. 16, § 5o do Estatuto
de pessoal docente da entidade, de acordo com as da UFSC com as exceções do art. 44 do Estatuto e art.
normas estabelecidas pelo Conselho Universitário. 81 deste Regimento.
Art. 146. Para os efeitos do Decreto no 85.487, de Art. 153. Caberá ao Diretório Central dos
11 de dezembro de 1980, serão aceitos: Estudantes indicar os representantes estudantis
I – os graus e títulos acadêmicos nacionais ou nos Órgãos Deliberativos Centrais, e ao Diretório
estrangeiros reconhecidos como válidos pela Câmara Acadêmico, os representantes estudantis nos Órgãos
de Pós-Graduação, comprovadamente obtidos em Deliberativos Setoriais.
condições equivalentes às que são exigidas em § 1o Será de um ano o mandato dos represen-
cursos credenciados de pós-graduação; tantes estudantis, permitida uma recondução.
II – exclusivamente os graus, títulos e certificados § 2o (Revogado). § 3o (Revogado).
obtidos em áreas de conhecimentos correspon-
dentes ou afins àquelas em que seja ou venha a ser Art. 154. (Revogado).
exercida a atividade de magistério; Art. 155. Os candidatos aos cargos dos órgãos
III – apenas os certificados de Cursos de de representação estudantil somente terão seus
Especialização ou Aperfeiçoamento com duração registros deferidos, bem como os represen-
mínima de trezentas e sessenta horas e avaliação de tantes estudantis suas designações efetivadas, se

UFSC - Estatuto e Regimento Geral 29


preencherem o seguinte requisito: Cursos de:
I – estar cursando o período letivo. I – Graduação, que comprovem já ter integra-
lizado em seu currículo escolar a disciplina objeto
§ 1o O não preenchimento do requisito, a
de exame e, ainda, demonstrarem capacidade de
qualquer tempo, implicará a perda do mandato.
desempenhar atividades técnico-didáticas;
§ 2o É vedado o exercício da mesma represen-
II – Pós-Graduação.
tação estudantil em mais de um Órgão Colegiado
Acadêmico. Art. 156. (Revogado). § 1o A função de monitor é considerada título
para posterior ingresso na carreira do magistério
Art. 157. Juntamente com os titulares da represen-
superior.
tação discente nos Órgãos Colegiados Acadêmicos
deverão ser indicados os respectivos suplentes. § 2o As normas para admissão e controle de
monitores serão fixadas pelos Pró-Reitores de Ensino
Parágrafo único. Os requisitos da inelegibilidade
de Graduação e de Pós-Graduação, observada a
também devem ser observados quanto aos candi-
legislação pertinente.
datos a suplentes.
CAPÍTULO III
Art. 158. Nos Colegiados de Cursos de
Pós-Graduação, a representação do Corpo Discente DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
será escolhida pelos respectivos alunos, com Art. 170. Os direitos, deveres e vantagens do
mandato de um ano, admitida a recondução por Corpo Técnico-Administrativo serão os definidos na
mais um período idêntico. legislação pertinente.
Parágrafo único. Caberá ao Coordenador de CAPÍTULO IV
Curso convocar os alunos para a eleição. DO REGIME DISCIPLINAR
Art. 159. Os representantes estudantis serão Art. 171. As sanções disciplinares aplicáveis são
indicados ao Pró-Reitor de Assuntos da Comunidade as seguintes:
Universitária que os encaminhará, após registro, ao I – ao pessoal docente e técnico-administrativo:
Colegiado Acadêmico respectivo.
a) advertência;
Art. 160. O aluno matriculado em disciplinas de
diferentes Departamentos poderá exercer a repre- b) suspensão, facultada a conversão em multa
sentação em apenas um Departamento. nos casos previstos em lei;

Seção II c) demissão;
Dos Diretórios d) cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
Art. 161. (Revogado). e) destituição de cargo em comissão;
Parágrafo único. Cada Unidade Universitária terá f) destituição de função gratificada;
um Diretório Acadêmico.
II – ao pessoal discente aplicar-se-ão as penali-
Art. 162. A organização e o funcionamento dos dades mencionadas nas alíneas “a” e “b” (primeira
Diretórios constarão dos respectivos Estatutos, parte) do inciso I e, ainda, as de repreensão e de
atendida a legislação em vigor. eliminação, obedecendo o disposto no Regime
§ 1o (Revogado). § 2o (Revogado). Disciplinar do Corpo Discente, baixado por resolução
específica do Conselho Universitário.
Art. 163. (Revogado).
Art. 172. Caberá ao Reitor aplicar as penalidades
Art. 164. Os órgãos de representação estudantil previstas no art. 171, salvo aquelas em que dispo-
prestarão contas à UFSC de quaisquer recursos que sição legal dispuser em contrário.
lhes forem repassados pela Universidade. Art. 165.
(Revogado). Parágrafo único. As penalidades aplicadas pelo
Reitor obedecerão às formalidades legais, podendo
Art. 166. (Revogado). § 1o (Revogado). delegar aquelas para as quais a lei não lhe reserve
§ 2o (Revogado). competência privativa.
§ 3o (Revogado). TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
§ 4o (Revogado). § 5o (Revogado).
Art. 173. Excluída a hipótese de exigência legal,
Art. 167. (Revogado). Art. 168. (Revogado). o presente Regimento só poderá ser modificado por
Seção III iniciativa do Reitor ou de um terço, no mínimo, dos
Da Monitoria membros do Conselho Universitário.
Art. 169. Para o exercício da função remunerada § 1o A modificação exigirá a maioria de dois
de monitor poderão ser designados alunos dos terços dos membros do Conselho Universitário,

30 UFSC - Estatuto e Regimento Geral


em reunião especialmente convocada, cabendo a 1. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde
aprovação final ao Conselho Nacional de Educação. (Redação dada pela Resolução Normativa no
99/2017/CUn)
§ 2o As alterações que envolverem matéria
pedagógica só entrarão em vigor no período letivo Unidades Universitárias do Campus de
seguinte ao de sua aprovação. Blumenau: (Redação dada pela Resolução Normativa
no 80/2016/CUn)
Art. 174. Dentro de cento e vinte dias da
aprovação deste Regimento, deverão ser elaborados 1. Centro de Blumenau
Regimentos:
Unidades Universitárias do Campus de
I – dos Órgãos Deliberativos Centrais e Setoriais; Curitibanos: (Redação dada pela Resolução
Normativa no 80/2016/CUn)
II – dos Órgãos Executivos Centrais e Setoriais;
1. Centro de Ciências Rurais
III – dos Órgãos Suplementares;
Unidades Universitárias do Campus de Joinville:
IV – dos Colegiados de Cursos.
(Redação dada pela Resolução Normativa no
Art. 175. O Hospital Universitário poderá prestar 80/2016/CUn)
serviços sem prejuízo de suas precípuas finalidades
1. Centro Tecnológico de Joinville
de Hospital-Escola, mediante convênios firmados
pela Universidade.
Art. 176. (Revogado).
Art. 177. (Revogado).
ANEXO B DO REGIMENTO GERAL
Art. 178. Os casos omissos neste Regimento
serão resolvidos pelo Conselho Universitário. Relação dos Departamentos de Ensino a que se
refere o § 3o do art. 10 do Estatuto.
Art. 179. O presente Regimento Geral entra em
vigor na data de sua publicação. Art. 180. Revogam-se Departamentos de Ensino das Unidades
as disposições em contrário. Universitárias do Campus-Sede de Florianópolis:
(Redação dada pela Resolução Normativa no
80/2016/CUn)

ANEXO A DO REGIMENTO GERAL 1. Departamentos vinculados ao Centro de


Ciências Agrárias
(Redação dada pela Resolução Normativa no
1.1. Aquicultura
80/2016/CUn)
1.2. Ciência e Tecnologia dos Alimentos
Relação das Unidades Universitárias a que se
refere o § 1o do art. 9o do Estatuto. 1.3. Engenharia Rural
Unidades Universitárias do Campus-Sede 1.4. Fitotecnia
de Florianópolis: (Redação dada pela Resolução
1.5. Zootecnia
Normativa no 80/2016/CUn)
2. Departamentos vinculados ao Centro de
1. Centro de Ciências Agrárias
Ciências Biológicas
2. Centro de Ciências Biológicas
2.1. Ciências Fisiológicas
3. Centro de Ciências da Educação
2.2. Ciências Morfológicas
4. Centro de Ciências da Saúde
2.3. Microbiologia e Parasitologia
5. Centro de Ciências Físicas e Matemáticas
2.4. Bioquímica
6. Centro de Ciências Jurídicas
2.5. Botânica
7. Centro de Comunicação e Expressão
2.6. Ecologia e Zoologia
8. Centro de Desportos
2.7. Biologia Celular, Embriologia e Genética.
9. Centro de Filosofia e Ciências Humanas
3. Departamentos vinculados ao Centro de
10. Centro Socioeconômico Ciências da Educação
11. Centro Tecnológico 3.1. Estudos Especializados em Educação
Unidades Universitárias do Campus de 3.2. Ciências da Informação
Araranguá: (Redação dada pela Resolução Normativa
3.3. Metodologia de Ensino
no 80/2016/CUn)
3.4. Educação do Campo (Redação dada pela

UFSC - Estatuto e Regimento Geral 31


Resolução no 38/2016/CUn) 9.2. Ciências Sociais
4. Departamentos vinculados ao Centro de 9.3. Filosofia
Ciências da Saúde
9.4. Geociências
4.1. Análises Clínicas
9.5. História
4.2. Ciências Farmacêuticas
9.6. Psicologia
4.3. Cirurgia (Redação dada pela Resolução 015/
9.7. Geologia (Redação dada pela Resolução no
CUn/2008)
16/2018/CUn)
4.4. Clínica Médica
10. Departamentos vinculados ao Centro
4.5. Enfermagem Socioeconômico
4.6. Odontologia (Redação dada pela Resolução 10.1. Ciências da Administração
016/CUn/2008)
10.2. Ciências Contábeis
4.7. Nutrição
10.3. Ciências Econômicas
4.8. Patologia
10.4. Serviço Social
4.9. Pediatria
11. Departamentos vinculados ao Centro
4.10. Saúde Pública Tecnológico
4.11. Ginecologia e Obstetrícia (Redação dada 11.1. Automação e Sistemas
pela Resolução 012/CUn/2008)
11.2. Arquitetura e Urbanismo
4.12. Fonoaudiologia (Redação dada pela
11.3. Engenharia Civil
Resolução no 39/2016/CUn)
11.4. Engenharia Elétrica e Eletrônica (Redação
5. Departamentos vinculados ao Centro de
dada pela Resolução no 58/2015/CUn) 11.5.
Ciências Físicas e Matemáticas
Engenharia de Produção e Sistemas
5.1. Física
11.6. Engenharia Mecânica
5.2. Química
11.7. Engenharia Sanitária e Ambiental
5.3. Matemática
11.8. Engenharia Química e Engenharia de
5.4. Coordenadoria Especial de Oceanografia Alimentos
(Redação dada pela Resolução no 9/2017/CUn)
11.9. Informática e Estatística
6. Departamento vinculado ao Centro de Ciências
11.10. Engenharia do Conhecimento (Redação
Jurídicas
dada pela Resolução 019/CUn/2008)
6.1. Direito
7. Departamentos vinculados ao Centro de
Departamentos de Ensino das Unidades
Comunicação e Expressão
Universitárias do Campus de Araranguá:
7.1. Expressão Gráfica
(Redação dada pela Resolução Normativa no
7.2. Jornalismo 80/2016/CUn)
7.3. Língua e Literatura Estrangeiras 1. Departamentos vinculados ao Centro de
Ciências, Tecnologias e Saúde (Redação dada pela
7.4. Língua e Literatura Vernáculas
Resolução Normativa no 99/2017/CUn)
7.5. Artes (Redação dada pela Resolução no
1.1. Energia e Sustentabilidade
36/2016/CUn)
1.2. Ciências da Saúde
7.6. Libras (Redação dada pela Resolução no
37/2016/CUn) 1.3 Computação
8. Departamento vinculado ao Centro de 1.4 Coordenadoria Especial de Física Química e
Desportos Matemática
8.1. Educação Física 1.5 Coordenadoria Especial Interdisciplinar de
Tecnologias da Informação e Comunicação (Incluído
9. Departamentos vinculados ao Centro de
pela Resolução Normativa no 89/2017/CUn)
Filosofia e Ciências Humanas
9.1. Antropologia

32 UFSC - Estatuto e Regimento Geral


Departamentos de Ensino das Unidades ANEXO D DO REGIMENTO GERAL
Universitárias do Campus de Blumenau:
Relação das Pró-Reitorias a que se refere o § 1o
(Redação dada pela Resolução Normativa no do art. 37 do Estatuto. (Redação dada pela Resolução
80/2016/CUn) Normativa no 74/2016/CUn)
1. Departamentos vinculados ao Centro de 1. Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE)
Blumenau
2. Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD)
1.1. Engenharia de Controle, Automação e
Computação (Redação dada pela Resolução no 3. Pró-Reitoria de Extensão (PROEX)
19/2018/CUn) 4. Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de
1.2. Ciências Exatas e Educação Pessoas (PRODEGESP)

1.3. Matemática (Redação dada pela Resolução 5. Pró-Reitoria de Administração (PROAD)


Normativa no 22/2018/CUn) 6. Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPESQ)
1.4. Engenharia Têxtil (Redação dada pela 7. Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PROPG)
Resolução Normativa no 17/2018/CUn)
1.5 Coordenadoria Especial de Engenharia de
Materiais (Redação dada pela Resolução no 18/2018/
CUn)
ANEXO E DO REGIMENTO GERAL
Departamentos de Ensino das Unidades
Universitárias do Campus de Curitibanos: Relação das Secretarias a que se refere o § 1o
do art. 37 do Estatuto. (Redação dada pela Resolução
(Redação dada pela Resolução Normativa no
Normativa no 74/2016/CUn)
80/2016/CUn)
1. Secretaria de Cultura e Arte (SECARTE)
1. Departamentos vinculados ao Centro de
Ciências Rurais 1.1. Ciências Naturais e Sociais 2. Secretaria de Aperfeiçoamento Institucional
(SEAI)
1.2. Agricultura, Biodiversidade e Florestas
3. Secretaria de Planejamento e Orçamento
1.3 Coordenadoria Especial de Ciências Biológicas
(SEPLAN)
e Agronômicas 1.4 Coordenadoria Especial de
Biociências e Saúde Única 4. Secretaria de Relações Internacionais (SINTER)
Departamentos de Ensino das Unidades 5. Secretaria de Segurança Institucional (SSI)
Universitárias do Campus de Joinville: 6. Secretaria de Esportes (SESP)
(Redação dada pela Resolução Normativa no 7. Secretaria de Obras, Manutenção e Ambiente
80/2016/CUn) (SEOMA) 8. Secretaria de Ações Afirmativas e
1. Departamento vinculado ao Centro Tecnológico Diversidade (SAAD) 9. Secretaria de Educação a
de Joinville 1.1. Engenharias da Mobilidade Distância (SEAD)
10. Secretaria de Inovação (SINOVA)

ANEXO C DO REGIMENTO GERAL


Relação dos Órgãos Suplementares a que se
refere o § 2o do art. 11 do Estatuto. (Redação dada ANEXO F DO REGIMENTO GERAL
pela Resolução Normativa no 74/2016/CUn)
(Redação dada pela Resolução Normativa no
1. Biblioteca Universitária 80/2016/CUn)
2. Biotério Central Relação dos campi a que se refere o parágrafo
3. Editora Universitária único do art. 1o do Estatuto.
4. Hospital Universitário “Prof. Polydoro Ernani 1. Campus de Florianópolis (Campus-Sede) 2.
de São Thiago” Campus de Araranguá
5. Museu de Arqueologia e Etnologia “Prof. 3. Campus de Blumenau
Oswaldo Rodrigues Cabral” 6. Restaurante 4. Campus de Curitibanos
Universitário
5. Campus de Joinville

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