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Relatório J.

C Gontijo

INTERESSADO (A):
NIELSEN ALVES JOSÉ DIAS

BRASÍLIA / DF
AGOSTO / 2013
1.0.Apresentação
Este relatório apresenta informações referente a obra, Riacho Parque da JCGontijo
Engenharia S.A, localizada na área do Riacho Fundo II, que em breve abrigará cerca
de seis mil novas moradias construídas no âmbito do programa habitacional Morar
Bem.
Serão construídos apartamentos de dois e três quartos em área com toda a
infraestrutura urbana necessária: água encanada, esgoto, luz, asfalto. Cada unidade
habitacional custará cerca de R$ 75 mil (de dois quartos) e cerca de R$ 85 mil (de três
quartos).
(Disponível em: <http://www.morarbem.df.gov.br/Noticia/pag_int.aspx?codNoticia=234>
Acesso em: 19 de Agosto de 2013).

2.0. Objetivo
O principal objetivo desse relatório é apresentar técnicas de construção civil,
aplicabilidade prática dos materiais na obra, informações sobre o empreendimento que
será construído e apresentação de possíveis falhas ou defeitos construtivos nos
revestimentos usados.
3.0. Fundamentação
3.1. Sistema Construtivo
Com a necessidade de uma construção rápida, repetitiva, com diminuição no
desperdício de material, rapidez na execução e diminuição nos acidentes de trabalho.
Chamada parede de concreto, é o sistema que tem sido usado para agilizar no
processo de construção civil. A repetição seriada das paredes de concreto proporciona
um elevado ganho na produtividade da obra e muita economia, que se traduz na
redução dos gastos com fôrmas, velocidade de montagem dos fechamentos, no
controle de qualidade, sistema mais limpo de construção, canteiro de obras mais
organizado.
Sendo uma tecnologia antiga, apenas em 2012, foi criada a norma para paredes de
concreto moldadas in loco, NBR 16.055:2012 ("Parede de Concreto Moldada no Local
para a Construção de Edificações - Requisitos e Procedimentos").
É um sistema indicado para construções em grandes escalas, sobretudo em obras
residências. Seu ponto crucial é o custo da fôrma, sendo ela geralmente de alumínio
ou ferro, na qual serão utilizadas muitas vezes sem um grande desgaste delas.

3.1.1. Alocação
A alocação foi feita com o uso do equipamento estação total, e com o uso de estacas
para marcação dos ponto para a inserção das estacas e pilares no solo. O uso do
método de tabeira, sendo ela feita de metal, é uma forma de economizar tempo e
reaproveitar o equipamento para outras locações.
Fotos DSC04152 até DSC04156

3.1.2. Fundação
Fundações de estacas e blocos, sendo adequadas a partir do tipo de terreno no qual
será instalada, tendo sua altura variando de 3 a 16 metros. Foram usadas perfuratrizes
para fazer os furos.
Fotos DSC04161 até DSC04162

3.1.3. Locação das vigas e tubulações


Após feita a fundação é necessário fazer a locação dos pilares, tubulações e vigas.
Primeiramente é colocado o gabarito no terreno e então começa-se a fazer as
marcações, com o auxílio de uma tábua e areia, são as vigas e tubulações.
Fotos DSC04157 até DSC04160

3.1.4. Concretagem das vigas baldrames e arrasamento


É necessário fazer a escavação após feita a locação das vigas e tubulações para
encaixar as ferragens de acordo com as vigas a serem concretadas. É feito também o
arrasamento da cabeça dos pilares, de forma manual, com auxílio de brocas e
ferramentas. Logo depois da escavação são colocados as ferragens, conferidas e
depois concretadas.
Fotos DSC04163 até DSC04180
3.1.5. Instalações
A tubulação é inserida após a marcação com o devido gabarito já usado antes na
locação das vigas, então é cavado de forma mecanizada as valas para o encaixe das
tubulações.
Fotos DSC04137 até DSC04147
3.1.6. Radier
O radier é feito com o auxílio do gabarito usado na locação das vigas e tubulações,
sendo colocada uma lona preta para que o concreto não caia direto no solo, e para
melhor distribuição de tensões, e uma tela para melhor distribuir as tensões, que só foi
colocada a partir de alguns prédios terem sidos construídos, o que gerou fissuras e
trincas. (Fotos não disponíveis, não foi possível acessar o local). Contudo é de
conhecimento da construtora.
Nota-se que ao concretar o radier, todas as tubulações e ferragens de espera já se
encontram visíveis para e feitas.
Fotos DSC04125 até DSC04136
3.1.7. Ferragens e formas das paredes
Nessa etapa são posicionadas as ferragens a partir das ferragens de espera para
colocação das formas e então serão concretadas as paredes de concreto. As paredes
de concreto por terem a necessidade de serem finas (10cm) não podem ser vibradas,
logo o concreto usado tem de ser de alta fluidez, para evitar brocas ou bicheiras.
São usadas gravatas para prenderem a fôrma, sendo todas as formas de alumínio,
metal nobre, o qual sua reutilização é bem vasta.
Foram encontradas algumas bicheiras não aparentes na estrutura de alguns prédios,
as quais estavam sendo solucionadas com a aplicação de graute para a vedação. Foi
aplicado graute no travamento de algumas tubulações para preencher as bicheiras.
As paredes que se demonstravam com algumas imperfeições são preenchidas com
cimento.
3.1.8. Revestimento
As paredes, após consertadas as imperfeições é passado massa corrida, para
regularizar a sua superfície e então estar pronta para pintura.
Foram usadas cerâmicas brancas, argamassa AC-1 Votomassa, para o revestimento
feito em decorado que estava sendo feito pela construtora. A aplicação do funcionário
era apenas de colagem simples, porém ele realizava o “DJ” e batia nas cerâmicas com
o uso de uma cerâmica.
As cerâmicas não estavam ocas. Todas preenchidas de forma correta, apresentando
apenas algumas falhas em algumas que se encontravam nas quinas das paredes.

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