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7036 Diário da República, 1.ª série — N.

º 253 — 31 de dezembro de 2013

Resolução do Conselho de Ministros n.º 103/2013 4 — Determinar que compete à CIG, enquanto entidade
coordenadora, designadamente:
O XIX Governo Constitucional assumiu no seu Pro-
grama o compromisso com a execução das políticas pú- a) Elaborar anualmente o plano de atividades para exe-
blicas no âmbito da cidadania e da promoção da igualdade cução do V PNI de acordo com as planificações anuais
de género, designadamente através da execução dos Planos apresentadas por cada ministério;
Nacionais. b) Orientar e acompanhar as entidades responsáveis
Também nas Grandes Opções do Plano o Governo tem pela implementação das medidas constantes do V PNI,
vindo a reafirmar os seus compromissos relativamente à solicitando, sempre que necessário, informações sobre o
execução das políticas públicas de igualdade, sublinhando respetivo processo de execução;
a transversalidade da dimensão da igualdade de género nas c) Garantir a monitorização da implementação do V PNI
políticas da administração central e local, o investimento conjuntamente com a secção interministerial do conse-
na área da educação e a intervenção na área da igualdade lho consultivo da CIG, nos termos do respetivo regula-
no emprego. mento;
O V Plano Nacional para a Igualdade de Género, Cida- d) Assegurar o funcionamento regular do grupo de tra-
dania e Não-discriminação 2014-2017 (V PNI) enquadra- balho de apoio à entidade coordenadora, com o objetivo de
-se nos compromissos assumidos por Portugal nas várias garantir uma execução contínua e eficaz do V PNI;
instâncias internacionais, designadamente no âmbito da e) Elaborar anualmente um relatório intercalar sobre a
Organização das Nações Unidas, do Conselho da Europa, execução das medidas do V PNI, no qual seja feita também
da União Europeia e da Comunidade dos Países de Língua a avaliação do cumprimento do plano anual de atividades, a
Portuguesa (CPLP). Destacam-se, pela sua relevância, a entregar ao membro do Governo de que depende até 15 de
Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de março de cada ano;
Discriminação Contra as Mulheres, a Declaração e Plata- f) Elaborar um relatório final de execução do V PNI
forma de Ação de Pequim, o Pacto Europeu para a Igual- até ao final do primeiro trimestre seguinte ao termo da
dade entre Homens e Mulheres (2011-2020), a Estratégia respetiva vigência, dele dando conhecimento ao membro
para a Igualdade entre Mulheres e Homens 2010-2015 e do Governo de que depende.
a Estratégia Europa 2020.
Visando o reforço da promoção da igualdade de género 5 — Estabelecer que as entidades identificadas no V PNI
em todas as áreas de governação, o V PNI inclui uma forte como entidades responsáveis devem desencadear, por sua
iniciativa, as diligências necessárias à concretização das
componente de transversalização da dimensão da igualdade
medidas pelas quais são responsáveis, nos termos do pla-
de género na atividade de todos os ministérios, constituindo
neamento anualmente definido e em estreita articulação
um importante meio para a coordenação intersectorial da com a CIG.
política de igualdade de género e de não-discriminação 6 — Determinar que a assunção de compromissos para
em função do sexo e da orientação sexual. a execução das medidas do V PNI depende da existência
O V PNI pretende reforçar a intervenção nos domí- de fundos disponíveis por parte das entidades públicas
nios da educação, saúde e mercado de trabalho, por se competentes.
considerar que estas áreas são merecedoras de um maior
investimento no sentido do alargamento e aprofundamento Presidência do Conselho de Ministros, 12 de dezembro
das respetivas medidas. de 2013. — O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho.
Pretende-se, ainda, garantir a articulação entre o V PNI
e os planos e programas nacionais existentes no âmbito V PLANO NACIONAL PARA A IGUALDADE DE GÉNERO,
de políticas sectoriais ou transversais relevantes para a CIDADANIA E NÃO-DISCRIMINAÇÃO 2014-2017
construção e o aprofundamento da igualdade de género e
da não-discriminação em função do sexo e da orientação I – Introdução
sexual, bem como assegurar que também estas dimensões É tarefa fundamental do Estado promover a igualdade
se encontram integradas nesses instrumentos estratégicos. entre mulheres e homens, sendo princípio fundamental
O IV Plano Nacional para a Igualdade, que agora finda, da Constituição da República Portuguesa e estruturante
foi objeto de avaliação externa e independente, cujas reco- do Estado de direito democrático a não-discriminação em
mendações foram devidamente consideradas na elaboração função do sexo ou da orientação sexual.
do V PNI. O V Plano Nacional para a Igualdade de Género,
O V PNI foi submetido a consulta pública. Cidadania e Não-discriminação 2014-2017 (V PNI) é o
Assim: instrumento de execução das políticas públicas que visam
Nos termos da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, a promoção da igualdade de género e o combate às discri-
o Conselho de Ministros resolve: minações em função do sexo e da orientação sexual.
1 — Aprovar o V Plano Nacional para a Igualdade A igualdade entre mulheres e homens é um objetivo
de Género, Cidadania e Não-discriminação 2014-2017 social em si mesmo, essencial a uma vivência plena da
(V PNI), que consta do anexo à presente resolução e que cidadania, constituindo um pré-requisito para se alcançar
dela faz parte integrante, para vigorar nos anos de 2014 uma sociedade mais moderna, justa e equitativa.
a 2017. A prossecução de políticas ativas de igualdade entre
2 — Determinar a articulação da execução das medidas mulheres e homens é um dever inequívoco de qualquer
constantes do V PNI com outras políticas sectoriais que governo e uma obrigação de todos aqueles e aquelas que
se revelem pertinentes. asseguram o serviço público em geral. A dimensão da
3 — Designar a Comissão para a Cidadania e a Igual- igualdade de género deve, por isso, ser tida em conside-
dade de Género (CIG) como entidade coordenadora do ração em todos os aspetos da tomada de decisão pública
V PNI. e política.
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O XIX Governo Constitucional reafirma o seu com- O V PNI pretende reforçar a intervenção no domínio da
promisso na promoção da igualdade de género em todas educação, designadamente com a integração da temática
as áreas de governação. Por isso, o V PNI inclui uma da igualdade de género como um dos eixos estruturantes
forte componente de transversalização da perspetiva da das orientações para a educação pré-escolar, ensino bá-
igualdade de género em todos os ministérios. Os vários sico e secundário, e no domínio do mercado de trabalho,
ministérios devem, assim, continuar a integrar a perspetiva designadamente através da monitorização da aplicação
de género no planeamento das suas atividades com impli- do regime jurídico do sector empresarial do Estado na
cações relevantes para a igualdade, para o que o V PNI implementação de planos para a igualdade.
constitui um importante instrumento de apoio à coorde- O V PNI enquadra-se nos compromissos assumidos por
nação intersectorial da política de igualdade. Portugal nas várias instâncias internacionais, entre os quais
Tendo em vista um conhecimento da situação de facto se destacam a Declaração Universal dos Direitos Humanos
das mulheres e dos homens e das relações de género, é (ONU, 1948), a Convenção para a Proteção dos Direitos
indispensável dispor não só de dados desagregados por Humanos e das Liberdades Fundamentais (Conselho da
sexo como de dados sobre realidades que afetam de modo Europa, 1953), a Convenção sobre a Eliminação de Todas
diferente, em vários domínios, os homens e as mulheres. as Formas de Discriminação contra as Mulheres (ONU,
Assim sendo, pretende-se que os dados estatísticos reco- 1979), o seu Protocolo Opcional (ONU, 1999) e a Carta
lhidos sejam desagregados por sexo e que seja garantida Social Europeia Revista (Conselho da Europa, 1999).
a sua elaboração e disseminação regulares. O V PNI observa também os compromissos decorrentes
A linguagem que utilizamos reproduz, como é sabido, da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim (ONU,
as representações sociais de género predominantes num 1995), designadamente os seus princípios dominantes, a
determinado contexto histórico e cultural, refletindo-se saber, o empoderamento das mulheres e a centralidade da
depois, muitas vezes, em verdadeiras práticas discrimi- política para a igualdade entre mulheres e homens na es-
natórias. Desta forma, deve garantir-se que, desde logo, trutura da governação e a sua transversalidade em todas as
a Administração Pública adote uma linguagem escrita e outras políticas. Acompanha igualmente os compromissos
visual que dê igual estatuto e visibilidade às mulheres e decorrentes da Declaração Política aprovada na 23.ª Sessão
aos homens nos documentos produzidos, editados e dis- Especial da Assembleia Geral das Nações Unidas em 2000
tribuídos. (e as revisões subsequentes) e, ainda, os Objetivos de
Conforme já referido, a transversalização da dimensão Desenvolvimento do Milénio (ODM) (ONU, 2000), em
da igualdade de género requer um conjunto de medidas especial o Objetivo 3 «Promover a Igualdade de Género e
estruturantes que passam pela sua efetiva integração nos o Empoderamento das Mulheres», quer enquanto objetivo
objetivos de cada ministério, bem como nos planos de específico, quer enquanto objetivo transversal e requisito
atividades e relatórios de cada organismo. para o cumprimento de todos os outros ODM.
A atividade das conselheiras e conselheiros para a igual- Enquanto Estado-membro da União Europeia, Portu-
dade e membros das equipas interdepartamentais é decisiva gal assume um conjunto de compromissos em matéria de
para a execução do V PNI e, em particular, para a execução igualdade entre mulheres e homens e de não-discriminação,
das medidas que envolvem os respetivos ministérios. princípios que a nossa ordem constitucional naturalmente
Enquanto principais responsáveis pela execução do identifica como estruturantes do Estado de direito demo-
V PNI e tendo em vista a consolidação da igualdade en- crático e social.
tre mulheres e homens nos seus domínios específicos de O V PNI inscreve-se, ainda, nos compromissos presentes
atuação, cada ministério integra a dimensão da igualdade no Tratado da União Europeia, nomeadamente no que se re-
de género nos seus processos de decisão através da execu- fere aos seus artigos 2.º, 3.º e 6.º, bem como aos artigos 8.º,
ção das medidas reputadas necessárias para contrariar as 10.º, 153.º e 157.º do Tratado sobre o Funcionamento da
desigualdades que subsistam. Estas medidas específicas e União Europeia, que reforçam o princípio da igualdade
aquelas que comprometem os seus ministérios no âmbito entre mulheres e homens, incluindo-o nos valores e obje-
do V PNI são consubstanciadas em planos sectoriais para tivos da União e promovendo a integração da perspetiva
a igualdade de género. de género em todas as suas políticas, e nas diretivas da
Ainda que o V PNI, tal como os seus antecessores, União Europeia pertinentes para esta temática.
seja o instrumento por excelência de concretização das Tem também em linha de conta a Carta dos Direitos
políticas públicas de promoção da igualdade de género e Fundamentais da União Europeia, que reúne, num único
de combate à não-discriminação em função do sexo e da texto, os direitos civis e políticos clássicos, bem como
orientação sexual, nele não se esgota a totalidade da ação os direitos económicos e sociais. Realça-se o artigo 21.º,
dos poderes públicos neste domínio. que instaura a proibição de toda e qualquer discriminação
Na verdade, a administração local constitui-se como com base no sexo, raça, cor ou origem étnica ou social,
um elemento imprescindível para a construção da igual- características genéticas, língua, religião ou convicções,
dade de género. Assim, prevê-se o reforço da cooperação opiniões políticas ou outras, pertença a uma minoria nacio-
com os municípios, enquanto agentes privilegiados para nal, riqueza, nascimento, deficiência, idade ou orientação
a descentralização das políticas públicas no domínio da sexual, e o artigo 23.º, que estabelece a regra segundo a
igualdade de género. qual a igualdade entre homens e mulheres deve ser garan-
Continua a privilegiar-se, também no âmbito autárquico, tida em todos os domínios.
a territorialização da dimensão da igualdade de género atra- Acompanha igualmente as prioridades definidas na
vés da elaboração e desenvolvimento de planos municipais Estratégia para a Igualdade entre Mulheres e Homens
para a igualdade, que têm constituído um dos domínios (2010-2015), que constitui o programa de trabalho da Co-
centrais da cooperação entre a administração central e as missão Europeia no domínio da igualdade entre mulheres
autarquias locais e que, por isso, importa intensificar no e homens e que tem como objetivo promover progressos
quadro deste V PNI. nos Estados-membros.
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Por fim, pretende dar cumprimento ao Pacto Europeu A este propósito refira-se que, tendo sido assumida e
para a Igualdade entre Homens e Mulheres (2011-2020), amplamente consagrada a matéria da violência de género
aprovado pelo Conselho de Ministros dos Assuntos Sociais no V Plano Nacional de Prevenção e Combate à Violência
da União Europeia em 7 de março de 2011, que realça a Doméstica e de Género 2014-2017, entendeu-se não se jus-
necessidade de um «novo impulso», e o documento «Eu- tificar uma inclusão meramente sinalizadora, sem conteúdo
ropa 2020: a estratégia da União Europeia para o emprego substantivo, da mesma matéria no âmbito do V PNI. Tal
e um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo». opção não significa, no entanto, qualquer desvalorização
Atende-se também à matéria da discriminação em ra- do tema da violência contra as mulheres. Pelo contrário,
zão da orientação sexual e da identidade de género, com pretende-se que a violência de género tenha um tratamento
referência aos principais instrumentos internacionais nesta mais completo e mais amplo, o que sucede no âmbito do
sede, nomeadamente a Recomendação (2010) 5 do Comité V Plano Nacional de Prevenção e Combate à Violência
de Ministros do Conselho da Europa, de 31 de março de Doméstica e de Género 2014-2017.
2010, sobre medidas para combater a discriminação em
razão da orientação sexual ou da identidade de género, e a II – Metodologia de implementação
Resolução n.º 17/19 sobre «Direitos Humanos, orientação Para a prossecução dos objetivos do V PNI e tendo em
sexual e identidade de género», aprovada pelo Conselho vista a concretização das medidas previstas nas diferentes
de Direitos Humanos das Nações Unidas, em 14 de junho áreas são privilegiadas as estratégias adotadas interna-
de 2011. cionalmente para a efetivação das políticas de igualdade,
Pretende-se, ainda, garantir a articulação entre a imple- concretamente a transversalização da dimensão da igual-
mentação do V PNI e os restantes planos nacionais exis- dade de género nas políticas sectoriais e intersectoriais,
tentes em domínios de políticas sectoriais ou transversais a abordagem dos fenómenos de discriminação múltipla
relevantes para a construção da igualdade, em particular e a adoção de medidas de caráter positivo sempre que o
com o V Plano Nacional de Prevenção e Combate à Vio- recurso às mesmas se revelar como o meio adequado à
lência Doméstica e de Género 2014-2017 e o III Plano superação de situações de desequilíbrio mais acentuado
Nacional de Prevenção e Combate ao Tráfico de Seres entre mulheres e homens.
Humanos 2014-2017. Cumpre ainda assegurar que a di- À Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género
mensão da igualdade de género se encontra integrada em (CIG) compete a coordenação e monitorização do V PNI,
todos os planos e programas estratégicos. no que é coadjuvada por um grupo de trabalho composto
Importa referir que o IV Plano Nacional para a Igual- pelos (as) conselheiros (as) dos ministérios com maior
dade, que agora finda, beneficiou de uma monitorização número de medidas a cargo, bem como por representan-
e avaliação interna e externa, cujos resultados encontram tes da Associação Nacional de Municípios Portugueses
expressão, em forma e conteúdo, no V PNI. (ANMP) e das organizações não-governamentais (ONG)
O V PNI prevê a adoção de 70 medidas estruturadas que integram o conselho consultivo da CIG, parceiros
em torno de sete áreas estratégicas, no que representa um estratégicos da CIG na execução do V PNI.
esforço de maior sistematização relativamente aos planos O grupo de trabalho de apoio à entidade coordenadora
anteriores. Simultaneamente atribui-se, a cada medida, tem a seguinte composição:
uma entidade responsável pela sua execução, assim como a) Conselheiro(a) da Presidência do Conselho de Mi-
os objetivos a atingir, indicadores de resultado e calenda- nistros;
rização das medidas. b) Conselheiro(a) do Ministério das Finanças;
Estas inovações traduzir-se-ão certamente numa mais c) Conselheiro(a) do Ministério dos Negócios Estran-
clara identificação dos resultados e impactos esperados, geiros;
contribuindo ainda para agilizar, de uma forma geral, d) Conselheiro(a) do Ministério da Economia;
a operacionalização do V PNI, em consonância com e) Conselheiro(a) do Ministério da Saúde;
as recomendações decorrentes da avaliação externa do f) Conselheiro(a) do Ministério da Educação e Ciência;
IV Plano Nacional. g) Conselheiro(a) do Ministério da Solidariedade, do
O V PNI estrutura-se em torno das seguintes áreas es- Emprego e Segurança Social;
tratégicas: h) Representante da Associação Nacional de Municípios
1) Integração da Perspetiva da Igualdade de Género na Portugueses;
Administração Pública Central e Local; i) Três representantes da secção das organizações não-
2) Promoção da Igualdade entre Mulheres e Homens -governamentais do conselho consultivo da CIG, escolhi-
nas Políticas Públicas: das de entre os respetivos membros.
2.1) Educação, Ciência e Cultura; Podem, ainda, ser convidadas a participar em reuniões
2.2) Saúde; do grupo de trabalho outras pessoas e entidades com rele-
2.3) Juventude e Desporto; vância para a matéria concreta em discussão.
2.4) Inclusão Social e Envelhecimento; Os membros do grupo de trabalho de apoio à entidade
2.5) Ambiente, Ordenamento do Território e Energia; coordenadora não auferem qualquer remuneração, in-
cluindo senhas de presença, nem ajudas de custo.
3) Independência Económica, Mercado de Trabalho e A execução do V PNI implica ainda uma articulação
Organização da Vida Profissional, Familiar e Pessoal; direta e permanente entre a CIG e a secção interministerial
4) Orientação Sexual e Identidade de Género; do conselho consultivo da CIG.
5) Organizações não-governamentais; A monitorização de todas as medidas intrínsecas a cada
6) Comunicação Social; área estratégica é essencial para uma efetiva concretização
7) Cooperação. prática deste instrumento. Também uma avaliação, quer
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periódica, quer final, é fulcral para se analisar o impacto nente de todas as pessoas que trabalham na Administração
do V PNI na realidade e se corrigirem os eventuais blo- Pública e influenciar todas as suas decisões e práticas.
queios, tendo em vista o fim último da construção de uma A formação inicial e contínua de agentes da Adminis-
verdadeira igualdade entre mulheres e homens. tração Pública assume uma particular relevância, pois só
Para além da monitorização e avaliações intercalares, o um investimento na sensibilização e na formação garante
V PNI deve ser, no final do seu período de vigência, objeto a implementação do V PNI. Concretamente, prevê-se a
de uma avaliação externa e independente. realização de ações de formação para os(as) juristas res-
Compete, ainda, aos(às) conselheiros(as) ministeriais, ponsáveis pelo processo legislativo, tendo designadamente
no âmbito das suas responsabilidades na execução do em vista a introdução da dimensão da igualdade de género
V PNI: e a avaliação do impacto de género nas iniciativas legis-
a) Apresentar à CIG, até 31 de janeiro, o relatório de lativas.
atividades de implementação do V PNI relativo ao ano Para um conhecimento efetivo da situação de facto
anterior, depois de validado pelo respetivo membro do das mulheres e dos homens e das relações de género, é
Governo; indispensável dispor de dados desagregados por sexo.
b) Apresentar à CIG, até 31 de janeiro, o plano de ativi- Assim sendo, o V PNI pretende que sejam desenvolvidos
dades de implementação do V PNI relativo ao ano seguinte, esforços para que os dados estatísticos recolhidos sejam
depois de validado pelo respetivo membro do Governo; desagregados por sexo e o seu tratamento e disseminação
c) Colaborar com a CIG na monitorização e na avaliação sejam efetuados de forma regular.
dos processos e dos resultados de implementação do V PNI, A territorialização da dimensão da igualdade de género
designadamente nas reuniões da secção interministerial e nas diferentes áreas de política da administração local tem
nas reuniões plenárias do conselho consultivo; sido consubstanciada através de planos municipais para a
d) Proceder ao planeamento, monitorização e avalia- igualdade e tem constituído um dos domínios centrais da
ção dos respetivos planos sectoriais ao nível do respetivo cooperação entre a administração central e as autarquias
ministério e da respetiva equipa interdepartamental; locais, que importa intensificar no quadro do V PNI.
e) Apresentar à CIG, até 15 de fevereiro do ano seguinte A área estratégica 1 é composta por 13 medidas e tem
ao termo de vigência do V PNI, o relatório final de execução os seguintes objetivos estratégicos:
das medidas da responsabilidade do respetivo ministério. • Garantir a centralidade das políticas para a igualdade
de género na estrutura da governação;
Área Estratégica 1 – Integração da Perspetiva da Igualdade • Promover a transversalidade das políticas para a igual-
de Género na Administração Pública Central e Local
dade de género em todas as outras políticas;
Esta área estratégica visa integrar a dimensão da igual- • Capacitar os(as) agentes da Administração Pública
dade de género a todos os níveis, em todas as áreas da ação central e local, através de formação inicial e contínua;
governativa e em todas as fases do processo de decisão • Recolher e tratar dados estatísticos, desagregados por
política. Por isso, a integração da dimensão da igualdade sexo, e assegurar a sua disseminação regular;
de género deve tornar-se um reflexo automático e perma- • Reforçar a cooperação com as autarquias.

Entidade(s) Entidades envolvidas


Medidas V PNI Objetivos Indicadores de resultados Calendarização
responsável(eis) na execução

1) Promover a implementação, PCM/CIG Todos os Ministérios . . . Planos de Ação Sectorial para Número de Ministérios 2014.
em cada ministério, de um a Igualdade aprovados em com Planos de Ação Anualmente, du-
plano para a igualdade, tendo todos os Ministérios. Sectorial para a Igual- rante a vigên-
em vista integrar a dimen- 1 Relatório anual a apresentar dade aprovados. cia do plano.
são da igualdade de género até 31 de janeiro. Número de Ministérios que 31 de dezembro de
e da não-discriminação na 1 Relatório final de execução apresentaram à tutela da 2017.
estrutura interna e na ação do plano. Igualdade um relatório
externa. intercalar e um relató-
rio final de execução do
Plano.
Atualização dos conteúdos Anualmente, du-
do Portal para a Igual- rante a vigência
dade. do plano.

2) Formação de dirigentes, PCM/CIG Todos os Ministérios . . . 1 ação de formação inicial. . . Número de ações de forma- 2014.
agentes da Administração 3 ações de formação contínua ção realizadas.
Pública, conselheiros(as) em matéria de igualdade Número de pessoas abran- 2015-2017.
ministeriais para a igual- de género, cidadania e não- gidas, desagregado por
dade e equipas interdepar- -discriminação. sexo e categoria profis-
tamentais. sional.

3) Promover ações de formação PCM/CEJUR Todos os Ministérios . . . Introdução da dimensão de gé- Número de ações de forma- Durante a vigência
em igualdade, impacto de gé- nero, avaliação do impacto ção realizadas. do plano.
nero das iniciativas legislati- de género nas iniciativas
vas e orçamentos sensíveis legislativas e orçamentos Número de pessoas abran-
ao género para os(as) juristas sensíveis ao género. gidas, desagregado por
responsáveis pelo processo 1 ação por ano . . . . . . . . . . . sexo.
legislativo.

4) Promover iniciativas de orça- MF Todos os Ministérios . . . 1 iniciativa de orçamento sen- Número de iniciativas de 2015-2017.
mentos sensíveis ao género. sível ao género. orçamento sensíveis ao
género.
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Entidade(s) Entidades envolvidas


Medidas V PNI Objetivos Indicadores de resultados Calendarização
responsável(eis) na execução

5) Assegurar a recolha, o tra- MF/DGAEP PCM/INE, I. P. . . . . . . . . Atualização periódica de dados Relatórios elaborados pela Anualmente, du-
tamento e a divulgação de Todos os Ministérios . . . Disponibilização de indica- DGAEP. rante a vigência
informação estatística rela- dores relativos ao número Disponibilização da in- do plano.
tiva aos recursos humanos de dirigentes no sector das formação no Dossiê de
da Administração Pública, administrações públicas por Género do INE, I.P.
desagregada por sexo. sexo, cargo e subsector de
administração.

6) Assegurar a recolha, tra- PCM/INE, I.P. Todos os Ministérios . . . Atualização periódica de dados Número de serviços da Ad- Durante a vigência
tamento e divulgação de ministração Pública que do plano.
informação estatística, de- asseguraram a recolha,
sagregada por sexo, relativa o tratamento e a divul-
à execução de todas as polí- gação da informação
ticas públicas. estatística desagregada
por sexo.

7) Assegurar, a nível institu- PCM/CIG Todos os Ministérios . . . Utilização de formas de comuni- Número de modelos de Anualmente, du-
cional, a adoção de uma cação não-discriminatórias. documentos da Admi- rante a vigência
política comunicacional nistração Pública que do plano.
não-discriminatória em fun- introduziram linguagem
ção do sexo e promotora da respeitadora da igual-
igualdade de género, em to- dade de género.
dos os organismos públicos. 1 Estudo de Avaliação . . . . . Estudo de avaliação da 2015.
utilização da linguagem
inclusiva pela Adminis-
tração Pública.

8) Promover a implementação PCM/CIG PCM . . . . . . . . . . . . . . . . 25 Planos por ano. . . . . . . . . Número de autarquias que Anualmente, du-
de Planos Municipais para a Municípios . . . . . . . . . . . implementaram Planos rante a vigência
Igualdade. ONG. . . . . . . . . . . . . . . . Municipais para a Igual- do plano.
dade.

9) Promover a nomeação de PCM/CIG PCM . . . . . . . . . . . . . . . . 25 conselheiros(as) locais por Número de autarquias que no- Anualmente, du-
conselheiros(as) locais para Municípios . . . . . . . . . . . ano. mearam conselheiros(as) rante a vigência
a igualdade. locais no final de cada ano do plano.
de vigência do plano.

10) Promover a formação em PCM/CIG PCM . . . . . . . . . . . . . . . . 3 ações por ano. . . . . . . . . . . Número de ações de forma- Anualmente, du-
igualdade de género, cida- Municípios . . . . . . . . . . . ção realizadas. rante a vigência
dania e não-discriminação ONG. . . . . . . . . . . . . . . . Número de pessoas abran- do plano.
para os(as) conselheiros(as) gidas, desagregado por
locais para a igualdade, bem sexo e categoria profis-
como para dirigentes e res- sional.
tante pessoal autárquico. Número de municípios par-
ticipantes.

11) Promover ações de sensibi- PCM/CIG PCM . . . . . . . . . . . . . . . . 4 ações por ano. . . . . . . . . . . Número de ações de sensi- Anualmente, du-
lização destinadas à integra- MAOTE . . . . . . . . . . . . . bilização realizadas. rante a vigência
ção da perspetiva de género Municípios . . . . . . . . . . . Número de pessoas abran- do plano.
nas organizações e nas polí- ANMP . . . . . . . . . . . . . . gidas, desagregado por
ticas locais. ONG. . . . . . . . . . . . . . . . sexo.
Número e identificação
dos municípios partici-
pantes.

12) Atribuir o prémio bienal PCM/CIG PCM . . . . . . . . . . . . . . . . Divulgação de boas práticas Número de municípios que 2014 e 2016.
para Municípios «Viver em Municípios . . . . . . . . . . . municipais em igualdade apresentam candidatura
igualdade». de género. ao prémio.
2 Prémios atribuídos durante a Número de prémios atri-
vigência do Plano. buídos.

13) Assinalar o «Dia Municipal Municípios . . . . . . . . . PCM/CIG . . . . . . . . . . . . Promoção da igualdade de gé- Número de municípios Anualmente, du-
para a Igualdade». nero a nível local. que comemoram o Dia rante a vigência
Municipal para a Igual- do plano.
dade.

Área Estratégica 2 – Promoção da Igualdade produção do Guião de Educação, Género e Cidadania des-
entre Mulheres e Homens nas Políticas Públicas tinado ao ensino secundário e é incentivada a introdução
O V PNI prevê a adoção de um conjunto de medidas e da temática da igualdade de género na formação inicial e
ações destinadas a combater as desigualdades de género contínua de profissionais de educação. Prevê-se, ainda,
e a promover a construção da igualdade entre mulheres e que a igualdade de género constitua um eixo estruturante
homens em vários domínios de políticas públicas, consi- das orientações a produzir para a educação pré-escolar e
derados prioritários. para o ensino básico e secundário.
Desde logo, são privilegiadas ações na área da educação Segundo a Organização Mundial de Saúde, as desigual-
enquanto pilar das políticas para a igualdade. Prevê-se a dades entre grupos sociais em todas as áreas, especialmente
Diário da República, 1.ª série — N.º 253 — 31 de dezembro de 2013 7041

em matéria de saúde, são «política, social e economica- cantes. A integração da dimensão da igualdade de género
mente inaceitáveis». nas políticas de inclusão pode contribuir para melhorar a
Na área da saúde afigura-se essencial o reforço da sen- situação das mulheres em situação de maior vulnerabili-
sibilização e da formação de profissionais, e assume-se dade socioeconómica, concorrendo para aumentar o seu
o compromisso de produzir referenciais técnicos sobre acesso aos recursos, para melhorar o seu estatuto social e
igualdade de género em saúde e de integrar essa mesma económico e a sua capacitação, bem como para reduzir os
perspetiva nos principais programas desta área. riscos de exploração e a sua vulnerabilidade face ao gozo
Também neste domínio se mostra crucial a desagregação dos direitos fundamentais.
por sexo dos dados produzidos e o seu estudo numa perspe- Pela diversidade de sectores, esta área estratégica divide-
tiva de género, que avalie devidamente as especificidades -se em 5 subáreas, num total de 27 medidas, com os se-
de mulheres e de homens. guintes objetivos estratégicos:
De igual modo, a atividade desportiva pode constituir- • Conceber, implementar e monitorizar políticas públi-
-se como uma aposta de elevado valor estratégico para cas integrando a dimensão da igualdade de género;
a construção de uma sociedade pluralista, participativa • Promover e difundir a investigação científica realizada
e igualitária. Sendo verdade que as práticas desportivas nesta área;
continuam a ser um terreno onde os estereótipos de género • Estruturar o planeamento e a formulação das políticas
se reproduzem, impõe-se contribuir para a participação públicas e avaliar o seu impacto na perspetiva da igualdade
equilibrada e não-discriminatória de mulheres e de homens de género;
nas modalidades desportivas. • Reduzir as assimetrias de género em todas as áreas
O V PNI prevê, igualmente, o desenvolvimento de me- sectoriais através do aumento da eficácia e da eficiência
didas dirigidas à juventude, com o intuito de a sensibilizar das políticas públicas;
para as questões da igualdade de género, quer implicando • Contribuir para a compreensão da exclusão social e
as associações juvenis, quer através do envolvimento da da desigualdade de género enquanto fenómenos interco-
população jovem. municantes;
O sexo afigura-se como o primeiro e o mais estrutu- • Sensibilizar os diferentes profissionais que trabalham
rante fator de desigualdade. Sempre que se colocam em no domínio da inclusão social e junto de populações vul-
evidência as várias situações e privações que configuram neráveis, para a integração da dimensão de género nas
uma situação de exclusão social, e os grupos a esta asso- suas práticas;
ciados, verifica-se que, neles, as mulheres se encontram • Promover competências de base necessárias à cons-
em particular desvantagem. Nesse sentido, os estudos so- trução e desenvolvimento de projetos de vida inclusivos
cioeconómicos apresentam, invariavelmente, as mulheres junto de grupos específicos de mulheres em situação de
na base da pirâmide social e em situação de discriminações maior vulnerabilidade, designadamente mulheres rurais,
múltiplas, como seja o caso das mulheres em situação de mulheres imigrantes e mulheres idosas;
pobreza, das mulheres rurais, das mulheres imigrantes, • Contribuir para a prevenção dos múltiplos fatores que
das mulheres idosas, das mulheres com deficiência e das estão na origem da condição de maior vulnerabilidade da
mulheres sós com descendentes a cargo. população idosa em vários domínios;
A exclusão social e a pobreza, bem como a desigual- • Integrar a dimensão da igualdade de género nas políti-
dade de género, são multidimensionais e intercomuni- cas do ambiente, ordenamento do território e energia.

Entidade(s) Entidades envolvidas


Medidas V PNI Objetivos Indicadores de resultados Calendarização
responsável(eis) na execução

2.1 – Educação, Ciência


e Cultura
14) Produzir materiais pedagó- a) PCM/CIG . . . . . . . a) MEC/DGE . . . . . . . . . Produção do Guião. . . . . . . . Publicação do Guião . . . 2014-2015.
gicos, em todos os suportes, b) MEC/DGE . . . . . . b) PCM/CIG. . . . . . . . . . Produção do Referencial . . . Publicação do Referen-
promotores da igualdade cial.
de género e da cidadania: Número de materiais pe- Anualmente, du-
a) Elaborar o Guião de Edu- dagógicos produzidos rante a vigência
cação, Género e Cidadania e distribuídos pelos do plano.
para o ensino secundário; estabelecimentos de
b) Elaborar um Referencial ensino que integram a
de Educação para a Igual- perspetiva da igualdade
dade de Género. de género.

15) Promover a divulgação e a MEC/DGE/DGES Escolas do pré-escolar, Incremento da utilização de Número de iniciativas de Anualmente, du-
aplicação dos materiais pe- PCM/CIG ensino básico e secun- materiais pedagógicos em divulgação e acompa- rante a vigência
dagógicos produzidos. dário. cidadania e igualdade de nhamento realizadas. do plano.
Instituições de ensino su- género em todos os níveis Número de agrupamentos
perior de ensino. escolares que adotam e
Municípios . . . . . . . . . . . 10 iniciativas por ano . . . . . . utilizam os materiais
15 agrupamentos por ano . . . pedagógicos.

16) Integrar a temática da igual- MEC/DGE Universidades. . . . . . . . . Inserção da temática da igual- Número de orientações 2015 e durante
dade de género como um Escolas Superiores de dade de género nas orienta- que integram a temática a vigência do
dos eixos estruturantes das Educação. ções curriculares. da igualdade de género plano.
orientações para a educação Escolas do ensino básico por nível de educação e
pré-escolar, ensino básico e e secundário. ensino.
secundário. Número de instituições
que integram as orien-
tações por nível de edu-
cação e ensino.
7042 Diário da República, 1.ª série — N.º 253 — 31 de dezembro de 2013

Entidade(s) Entidades envolvidas


Medidas V PNI Objetivos Indicadores de resultados Calendarização
responsável(eis) na execução

17) Incentivar a introdução da MEC Instituições de ensino su- Presença da temática nos pla- Número e percentagem de Durante a vigência
temática da igualdade de perior nos de formação. cursos que satisfazem o do plano.
género na formação peda- requisito.
gógica inicial e contínua de
profissionais de educação.

18) Integrar a dimensão da MEC PCM/CIG . . . . . . . . . . . . Produção de instrumentos Número de instrumentos 2014.
igualdade entre mulheres orientadores de organiza- produzidos pelo MEC.
e homens na organização e ção e de funcionamento
funcionamento escolar. escolar, sobre a integração
da igualdade de género.

19) Introduzir a categoria de MEC/FCT, I.P. Centros de Investigação e Integração da categoria de Es- Relatório de atividade . . . Durante a vigência
Estudos de Género nas li- Instituições de Ensino tudos de Género nas linhas do plano.
nhas de financiamento da Superior. de financiamento da FCT,
FCT, I. P., de apoio à inves- I.P., de apoio à investigação
tigação em Portugal. em Portugal.

20) Elaborar um estudo sobre PCM/CIG MEC. . . . . . . . . . . . . . . . 1 Estudo . . . . . . . . . . . . . . . . Realização e disseminação 2015.
a participação das mulheres de um estudo sobre as
nos cursos na área das TIC. mulheres e as TIC.

21) Atribuir a distinção «Mulhe- PCM/GEPAC PCM/CIG . . . . . . . . . . . . Atribuição da distinção du- Número de mulheres cria- Durante a vigência
res criadoras de cultura». rante a vigência do plano. doras selecionadas e do plano.
distinções atribuídas.

22) Divulgar informação rela- PCM/ Partilha de informação e re- Número de atualizações Anualmente, du-
tiva à promoção da igualdade DGArtes flexão no espaço público rante a vigência
de género na cultura. em torno da igualdade de do plano.
género.
Atualização do Blogue Em
Cada Rosto Igualdade
1 Relatório anual . . . . . . . . .

2.2 – Saúde

23) Realizar ações de sensibi- MS/DGS MS/ARS, I.P./Equipas de Reforço do conhecimento da Número de ações de for- Anualmente, du-
lização e de formação sobre Saúde. igualdade de género na área mação/sensibilização. rante a vigência
igualdade de género em MEC. . . . . . . . . . . . . . . . da saúde. Número de pessoas abran- do plano.
saúde. PCM/CIG . . . . . . . . . . . . gidas, desagregado por
ONG. . . . . . . . . . . . . . . . sexo.

24) Produzir referenciais técni- MS/DGS MS/ARS, I.P./Equipas de Produção de referenciais téc- Número de referenciais 2015.
cos sobre igualdade de gé- Saúde. nicos. aprovados e difundidos.
nero em saúde, em matéria de
perfis de saúde das mulheres
e de saúde dos homens, e de
acesso não-discriminatório
aos cuidados de saúde.

25) Promover a integração da MS/DGS MS/ARS, I.P./Equipas de Integração da perspetiva de Número de programas que Anualmente, du-
perspetiva de género no Saúde. género nos programas de incluem a perspetiva de rante a vigência
desenvolvimento dos prin- PCM/CIG . . . . . . . . . . . . saúde. género. do plano.
cipais programas de saúde
no domínio das Doenças
Transmissíveis, Doenças
não Transmissíveis, Saúde
Sexual e Reprodutiva e Vio-
lência ao Longo do Ciclo de
Vida.

26) Assegurar a desagregação MS/DGS MS/ACSS, I.P./ SPMS, Produção de relatórios de in- Número de relatórios pu- Durante a vigência
por sexo e a análise, sob a E.P.E./ ARS, I.P./Equi- formação estatística sobre blicados com os dados do plano.
perspetiva de género, da pas de Saúde. saúde, com dados desagre- desagregados por sexo
informação estatística sobre PCM/CIG . . . . . . . . . . . . gados por sexo. e análise dos mesmos.
saúde e dos dados epidemio- INE, I.P. . . . . . . . . . . . . .
lógicos acerca da população
residente em Portugal.

2.3 – Juventude e Desporto

27) Promover ações de sensi- PCM/IPDJ, I.P. PCM/CIG . . . . . . . . . . . . Reforço do conhecimento da Número de ações de for- Anualmente, du-
bilização/formação para a ONG. . . . . . . . . . . . . . . . igualdade de género na ju- mação. rante a vigência
igualdade de género e não- ventude. Número de jovens do plano.
-discriminação, destinadas abrangidos(as), desa-
a jovens. gregado por sexo e por
região.
Diário da República, 1.ª série — N.º 253 — 31 de dezembro de 2013 7043

Entidade(s) Entidades envolvidas


Medidas V PNI Objetivos Indicadores de resultados Calendarização
responsável(eis) na execução

28) Fomentar nos programas PCM/IPDJ, I.P. ONG. . . . . . . . . . . . . . . . Eliminação da segregação de Número de jovens Anualmente, du-
de voluntariado jovem o género nas atividades de abrangidos(as) pelos rante a vigência
desempenho de atividades voluntariado. pro gramas/projetos, do plano.
que contrariem os papéis desagregado por sexo.
tradicionalmente atribuídos Número de programas/
a raparigas e rapazes. projetos de volunta-
riado.

29) Atribuir o Prémio «Jovens PCM/IPDJ, I.P. PCM/CIG . . . . . . . . . . . . Distinção e divulgação de Número de associações/ 2014 e 2016.
pela Igualdade». boas práticas de igualdade organizações candida-
de género no associati- tas ao prémio e distin-
vismo juvenil. guidas.
Distinção bienal . . . . . . . . . . Divulgação das melhores
práticas.

30) Promover a participa- PCM/IPDJ, I.P. PCM . . . . . . . . . . . . . . . . Eliminação da segregação de Número de participantes 2015 e durante
ção equilibrada e não- ONG. . . . . . . . . . . . . . . . género na prática das mo- em modalidades des- a vigência do
-discriminatória de mulheres dalidades desportivas. portivas, desagregado plano.
e homens nas modalidades por sexo.
desportivas tradicional-
mente praticadas por um
dos sexos.

2.4 – Inclusão Social


e Envelhecimento

31) Monitorizar as prestações MSESS/ISS, I.P. Avaliação do impacto de gé- Relatório de execução. . . 2014 e 2016.
sociais do subsistema da nero nas prestações sociais
solidariedade na perspetiva do subsistema de solidarie-
de género. dade.
2 Relatórios de avaliação . . .

32) Monitorizar a situação das MSESS/ISS, I.P. Avaliação da situação das fa- Número de Relatórios de 2015 e 2017.
famílias monoparentais que mílias monoparentais que execução de medidas
beneficiem de abono de fa- beneficiam de abono de dirigidas às famílias
mília, em especial as consti- família. monoparentais.
tuídas por mulheres. 2 Relatórios de avaliação. . .

33) Promover ações de preven- MSESS/ISS, I.P./ MSESS/IEFP, I.P.. . . . . . 4 ações por ano. . . . . . . . . . . Número de ações reali- Anualmente, du-
ção do fenómeno da discri- INR, I.P. MS/DGS MEC/DGE . . . zadas. rante a vigência
minação de raparigas e mu- do plano.
lheres com deficiência.

34) Desenvolver ações de sensi- PCM/CIG PCM/ACIDI, I.P. . . . . . . Melhoria dos níveis de sen- Número de ações de sen- Anualmente, du-
bilização e formação que in- MJ/DGRSP. . . . . . . . . . . sibilização e formação em sibilização/formação rante a vigência
tegrem a dimensão de género MS/DGS. . . . . . . . . . . . . igualdade de género das realizadas. do plano.
dirigidas a profissionais que MSESS/ISS, I.P.. . . . . . . pessoas que trabalham com Número de pessoas abran-
trabalham com populações Municípios . . . . . . . . . . . populações vulneráveis. gidas, desagregado por
vulneráveis. 4 ações por ano. . . . . . . . . . . sexo.

35) Promover a alfabetização e PCM/CIG PCM/ACIDI, I.P. . . . . . . Aumento da alfabetização e da Número de mulheres imi- Anualmente, du-
a capacitação das mulheres MEC ONG. . . . . . . . . . . . . . . . capacitação das mulheres grantes e de comunida- rante a vigência
imigrantes e das mulheres imigrantes e de comunida- des ciganas abrangidas do plano.
das comunidades ciganas. des ciganas. por ações de alfabeti-
zação.

36) Promover o acesso à infor- MEC PCM . . . . . . . . . . . . . . . . Melhoria dos níveis de escola- Programa de alfabetização 1.º semestre de
mação e ao conhecimento por MSESS/IEFP, I.P. Estabelecimentos de en- ridade e de literacia funcio- de mulheres criado. 2014.
parte das mulheres idosas. sino . . . . . . . . . . . . . . nal da população idosa. Número de iniciativas de 2.º semestre de
Municípios . . . . . . . . . . . Desenvolvimento de um pro- alfabetização promo- 2014 e durante
ONG. . . . . . . . . . . . . . . . grama de alfabetização de vidas. a vigência do
mulheres, nas zonas identi- Número de iniciativas de plano.
ficadas como apresentando alfabetização digital
maiores carências neste promovidas.
domínio. Número de mulheres ido-
sas que frequentaram o
programa.

37) Promover ações de for- PCM/CIG MSESS. . . . . . . . . . . . . . Melhoria do nível de conheci- Número de ações de for- 2014-2015.
mação de profissionais das MAI IPSS . . . . . . . . . . . . . . . . mento de profissionais em mação realizadas.
forças de segurança e de Municípios . . . . . . . . . . . matéria de género e enve- Número de profissionais
serviços de ação social para lhecimento. abrangidos(as), desa-
as questões de género e en- 5 ações de formação por ano gregado por sexo.
velhecimento.
7044 Diário da República, 1.ª série — N.º 253 — 31 de dezembro de 2013

Entidade(s) Entidades envolvidas


Medidas V PNI Objetivos Indicadores de resultados Calendarização
responsável(eis) na execução

2.5 – Ambiente, ordenamento


do território e energia

38) Criar condições de finan- MAOTE Todos os serviços do MA- Aumento em 20% da taxa de Número de programas de 2014-2016.
ciamento orientadas para as OTE. utilização dos apoios pelas apoio com a dimensão
mulheres nos programas de mulheres. de género na conceção
apoio na área do ambiente, do apoio.
ordenamento do território, Número de ações destina-
urbanismo e energia, e pro- das a promover a utili-
mover uma maior utilização zação de incentivos por
dos incentivos por parte das parte das mulheres.
mulheres. Balanço da utilização de
incentivos por sexo.

39) Promover estudos sobre MAOTE MAOTE/DGEG e ERSE 2 Estudos . . . . . . . . . . . . . . . Número de Estudos ela- 2015-2016.
a relação género -energia MAOTE/APA, I.P. . . . . . borados.
e género -ambiente, em
particular nas temáticas
das alterações climáticas
e gestão eficiente dos re-
cursos.

40) Promover o mainstreaming MAOTE Todos os serviços do MA- Na totalidade dos planos em Número de medidas que 2014-2016.
da igualdade de género nas OTE. que seja aplicável. integram a igualdade
políticas, planos e programas de género.
de ambiente, ordenamento
do território e energia pro-
movidos pelo MAOTE,
identificando oportunidades
e as medidas win-win que
promovam a igualdade de
género e de oportunidades,
a proteção do ambiente e o
crescimento económico.

Área Estratégica 3 — Independência Económica, Mercado condições que assegurem um apoio adequado e eficaz ao
de Trabalho e Organização da Vida Profissional, Familiar e Pessoal empreendedorismo e autoemprego das mulheres ao longo
A independência económica e a organização da vida de todo o processo de criação e desenvolvimento das suas
profissional, familiar e pessoal são pré-requisitos essenciais iniciativas de criação de empresas, bem como dar visibi-
à consolidação da igualdade entre mulheres e homens. lidade e valorizar estas iniciativas.
As responsabilidades familiares, que ainda recaem Esta área estratégica tem 9 medidas e os seguintes ob-
maioritariamente sobre as mulheres, funcionam em de- jetivos estratégicos:
trimento da participação e do estatuto alcançado pelas • Reduzir as desigualdades que persistem entre mulhe-
mulheres no mercado de trabalho, do seu nível salarial,
res e homens no mercado de trabalho, designadamente ao
das suas perspetivas de carreira e do seu acesso à formação
ou ao lazer. nível salarial;
Esta área estratégica procura promover as condições • Promover o empreendedorismo feminino, como ele-
favoráveis à igualdade de oportunidades e de tratamento mento de mobilização das mulheres para a vida económica
no mercado de trabalho, na conciliação entre a esfera pro- ativa, e divulgar boas práticas;
fissional e a vida familiar e pessoal, bem como à promoção • Incentivar a implementação de planos para a igualdade
do empreendedorismo feminino. É imperiosa a promoção nas empresas privadas e monitorizar o cumprimento das
da não-discriminação entre mulheres e homens no trabalho normas relativas à implementação desses planos no sector
e no emprego. empresarial do Estado;
O empreendedorismo é um motor de inovação, com- • Reforçar os mecanismos de acesso das mulheres a
petitividade e crescimento. É, por isso, necessário criar lugares de decisão económica.

Entidade(s) Entidades envolvidas


Medidas V PNI Objetivos Indicadores de resultados Calendarização
responsável(eis) na execução

41) Reforçar junto das empre- PCM/CIG Associações empresariais Aumento do número de em- Número de empresas com Anualmente, du-
sas do sector privado a im- ME Empresas do sector pri- presas do sector privado planos para a igualdade rante a vigência
plementação de planos de vado. que adotaram planos para implementados. do plano.
igualdade. a igualdade.
Realização de inquérito às
empresas do sector privado
destinado ao apuramento
do número de planos em-
presariais para a igualdade
implementados.
Diário da República, 1.ª série — N.º 253 — 31 de dezembro de 2013 7045

Entidade(s) Entidades envolvidas


Medidas V PNI Objetivos Indicadores de resultados Calendarização
responsável(eis) na execução

42) Monitorizar a aplicação do MF Todos os Ministérios que Avaliação do cumprimento Número de empresas do Anualmente, du-
regime jurídico do sector tutelam empresas do do regime jurídico no que sector empresarial do rante a vigência
empresarial do Estado, no sector empresarial do toca à implementação de Estado com planos para do plano.
que se refere à implementa- Estado. planos para a igualdade e à a igualdade.
ção de planos para a igual- Empresas do sector em- representação de mulheres Representação de mulhe-
dade e à representação de presarial do Estado. nos conselhos de adminis- res nos conselhos de
mulheres nos conselhos de tração. administração das em-
administração. Elaboração de um relatório presas do sector empre-
anual sobre o cumprimento sarial do Estado.
do regime jurídico do sec- Número de relatórios pro-
tor empresarial do Estado. duzidos.

43) Considerar como critério MADR APDC, I.P. . . . . . . . . . . . Valorização das empresas que Consagração deste crité- 2014.
de desempate na seleção de ME Autoridades de Gestão incorporam mulheres nos rio nos regulamentos
projetos de empresas concor- dos Programas Ope- seus conselhos de admi- nacionais específicos.
rentes a fundos da política de racionais Regionais e nistração.
coesão a representatividade Temáticos.
de mulheres nos conselhos Organismos Intermédios
de administração dessas
empresas.

44) Promover o empreendedo- MADR APDC, I.P. . . . . . . . . . . . Reforço do empreendedorismo Linhas especialmente Anualmente, du-
rismo feminino, incluindo o ME ONG. . . . . . . . . . . . . . . . feminino. dedicadas ao fomento rante a vigên-
qualificado, nomeadamente MAOTE Autoridades de Gestão do empreendedorismo cia do plano.
através dos incentivos à cria- dos Programas Ope- feminino.
ção de empresas, de outros racionais Regionais e Número de projetos de
instrumentos financeiros e de Temáticos. empreendedorismo
ações coletivas. Organismos Intermédios feminino apoiados e
PCM/CIG . . . . . . . . . . . . financiados.
CASES . . . . . . . . . . . . . .
Outras entidades respon-
sáveis pela concessão
de incentivos.

45) Promover o associativismo MAM ONG. . . . . . . . . . . . . . . . Melhoria da situação das mu- Número de mulheres agri- Durante a vigência
e o empreendedorismo das lheres agricultoras. cultoras associadas. do plano.
mulheres agricultoras. Número de mulheres agri-
cultoras empresárias.

46) Avaliar a evolução das MSESS PCM/CIG . . . . . . . . . . . . 1 Relatório de avaliação por Número de Relatórios pro- Anualmente, du-
diferenciações salariais en- MSESS/CITE. . . . . . . . . ano. duzidos. rante a vigência
tre mulheres e homens em GEP . . . . . . . . . . . . . . . . do plano.
Portugal, por ramos de ati-
vidade.

47) Promover ações de sensi- MSESS MSESS/CITE. . . . . . . . . Elaboração de documento téc- Edição do documento téc- 1.º semestre de
bilização e divulgação da nico de apoio à preparação nico. 2014.
dimensão da igualdade de dos instrumentos de regula- Número de ações de sen- 2014 e durante
género, no sentido da sua mentação coletiva de traba- sibilização. a vigência do
integração nos instrumentos lho e sua atualização. Número de pessoas abran- plano.
de regulamentação coletiva 10 ações de sensibilização por gidas, desagregado por
de trabalho. ano. sexo.

48) Divulgar os instrumentos MSESS PCM/CIG . . . . . . . . . . . . Melhoria das condições de 2 campanhas sobre a con- 2015 e 2017.
de conciliação entre a vida MSESS/CITE. . . . . . . . . conciliação entre a vida ciliação entre a vida
profissional, pessoal e fa- profissional, pessoal e fa- profissional, pessoal e
miliar. miliar. familiar.
Promoção de uma partilha Número de ações de sen- Durante a vigência
equilibrada das tarefas fa- sibilização. do plano.
miliares entre mulheres e Número de pessoas abran-
homens. gidas, desagregado por
Promoção de campanhas de sexo.
âmbito nacional, junto das
empresas e do público em
geral, com divulgação nos
meios de comunicação so-
cial, espaços públicos e ou-
tros meios adequados.

49) Distinguir boas práticas no MSESS PCM/CIG . . . . . . . . . . . . Incentivo à adoção de boas Número de Relatórios Durante a vigência
âmbito da responsabilidade MSESS/CITE. . . . . . . . . práticas no âmbito da res- anuais publicados. do plano.
social das empresas. ponsabilidade social das Número de entidades que 2014 e 2016.
empresas. se candidatam ao Pré-
Elaboração e divulgação de Re- mio Igualdade é Qua-
latório anual de boas práticas lidade.
no âmbito da responsabili-
dade social das empresas.
Atribuição do Prémio Igual-
dade é Qualidade.
7046 Diário da República, 1.ª série — N.º 253 — 31 de dezembro de 2013

Área Estratégica 4 — Orientação Sexual e Identidade de Género Esta área estratégica tem cinco medidas e os seguintes
objetivos estratégicos:
Tradicionalmente, a sociedade portuguesa tem revelado
alguma permissividade face às discriminações, no que diz • Prevenir e combater todas as formas de discrimina-
respeito à orientação sexual e à identidade de género, que ção em função da orientação sexual e da identidade de
deve ser combatida. género;
• Promover a sensibilização de toda a sociedade portu-
É dada especial atenção à formação inicial e contínua
guesa para esta problemática;
de profissionais de sectores particularmente envolvidos, • Garantir a implementação e monitorização dos compro-
nomeadamente a saúde, o ensino, a segurança social, a missos internacionais, aos quais Portugal está vinculado,
comunicação social, bem como as forças de segurança, em matéria de não-discriminação em razão da orientação
as Forças Armadas e as magistraturas. sexual e da identidade de género.

Entidade(s) Entidades envolvidas


Medidas V PNI Objetivos Indicadores de resultados Calendarização
responsável(eis) na execução

50) Sensibilizar a população para PCM/CIG PCM/IPDJ, I.P.. . . . . . . . Aumento da sensibilidade da Número de ações realizadas Anualmente, du-
a não-discriminação em função ONG. . . . . . . . . . . . . . . . população para o imperativo Número de pessoas abran- rante a vigência
da orientação sexual e identi- da não-discriminação. gidas, desagregado por do plano.
dade de género. Realização de ações de sensi- sexo e idade.
bilização.

51) Realizar campanhas de sen- PCM/CIG ONG. . . . . . . . . . . . . . . . Realização de 2 campanhas Número de campanhas. . . 2015 e 2017.
sibilização contra a discrimi-
nação em função da orienta-
ção sexual e identidade de
género.

52) Sensibilizar profissionais e PCM/CIG PCM . . . . . . . . . . . . . . . . 5 ações por ano. . . . . . . . . . . Número de ações reali- Anualmente, du-
especialistas de áreas estra- MS MF . . . . . . . . . . . . . . . . . zadas, por áreas de in- rante a vigência
tégicas para as questões da MDN . . . . . . . . . . . . . . . tervenção: centros de do plano.
orientação sexual e identi- MAI . . . . . . . . . . . . . . . . saúde, hospitais, esco-
dade de género. MJ . . . . . . . . . . . . . . . . . las, forças de segurança,
MEC. . . . . . . . . . . . . . . . Forças Armadas, tribu-
MSESS. . . . . . . . . . . . . . nais, segurança social,
ONG. . . . . . . . . . . . . . . . finanças e comunicação
social.
Número de pessoas abran-
gidas, desagregado por
sexo.

53) Promover a elaboração de PCM/CIG MAI . . . . . . . . . . . . . . . . Conhecimento sobre o fenó- Divulgação do estudo. . . 2015-2017.
um estudo sobre crimes de MJ Centros de investigação meno dos crimes de ódio
ódio motivados por questões ONG. . . . . . . . . . . . . . . . motivados por questões de
de orientação sexual e iden- orientação sexual e identi-
tidade de género. dade de género.

54) Implementar e monitorizar PCM/CIG Todos os Ministérios . . . Garantia da aplicação das Número de relatórios de mo- Anualmente, du-
a aplicação das orientações MNE orientações internacionais nitorização de documen- rante a vigência
internacionais em matéria de em matéria de combate à tos internacionais. do plano.
combate à discriminação em discriminação em razão da
razão da orientação sexual e orientação sexual e da iden-
da identidade de género. tidade de género.
1 Relatório anual . . . . . . . . .

Área Estratégica 5 – Organizações não-governamentais A inclusão das ONG pela primeira vez no grupo de
trabalho responsável pela implementação do V PNI
Num Estado de direito democrático, as ONG desenvol- é o sinal da importância que se atribui ao seu traba-
vem atividades fundamentais ao exercício da cidadania e lho e do reconhecimento do seu papel na implemen-
essenciais em tarefas centrais da vida coletiva. tação de políticas promotoras da igualdade e da não-
Para a prossecução destas tarefas, o Estado deve promo-
-discriminação.
ver e apoiar os movimentos associativos, nomeadamente os
Esta área estratégica prevê três medidas e o seguinte
que se referem aos direitos das mulheres e que concorram
objetivo estratégico:
para a realização das políticas de cidadania e igualdade de
género, bem como incentivar a realização de projetos e de • Reforçar a cooperação com as ONG na promoção da
ações desenvolvidas no mesmo sentido. igualdade de género, cidadania e não-discriminação.

Entidade(s) Entidades envolvidas


Medidas V PNI Objetivos Indicadores de resultados Calendarização
responsável(eis) na execução

55) Apoiar as ONG na realiza- PCM/CIG Entidades públicas de di- Contribuição para a ação Número de ações de for- Durante a vigência
ção de projetos e de ações versas áreas. das ONG na promoção da mação e projetos de- do plano.
de formação específicas que ONG. . . . . . . . . . . . . . . . igualdade de género. senvolvidos pelas ONG
promovam a igualdade de apoiados por entidades
género, a cidadania e a não- públicas.
-discriminação.
Diário da República, 1.ª série — N.º 253 — 31 de dezembro de 2013 7047

Entidade(s) Entidades envolvidas


Medidas V PNI Objetivos Indicadores de resultados Calendarização
responsável(eis) na execução

56) Cooperar com as ONG PCM/CIG Entidades públicas de di- Constituição de parcerias com Número de projetos pro- Anualmente, du-
na promoção da igualdade versas áreas. as ONG. movidos por ONG em rante a vigência
de género, cidadania e não- ONG. . . . . . . . . . . . . . . . parceria com entidades do plano.
-discriminação. públicas.

57) Promover a utilização de PCM/CIG Entidades públicas de di- Rentabilização de recursos Número de materiais uti- Anualmente, du-
materiais produzidos no âm- versas áreas. criados por ONG no âmbito lizados. rante a vigência
bito de projetos desenvolvi- ONG. . . . . . . . . . . . . . . . de projetos desenvolvidos do plano.
dos pelas ONG, promotores
de igualdade de género.

Área Estratégica 6 — Comunicação Social social poderiam contribuir para revelar um conjunto de
Os meios de comunicação social ocupam um lugar pre- realidades relacionadas com a desigualdade entre mulheres
ponderante nas sociedades contemporâneas e influenciam e homens e assim cumprir uma importante função social,
decisivamente os comportamentos, de forma positiva ou concorrendo para uma sociedade mais igualitária.
negativa. Esta área estratégica consubstancia-se em quatro medi-
As mensagens por eles veiculadas tendem a refletir e a das e tem os seguintes objetivos estratégicos:
reproduzir a realidade social mas também os estereótipos • Capacitar os(as) profissionais de comunicação, em
que nela persistem, que frequentemente reforçam, quando, particular jornalistas, para a introdução da dimensão de
e em geral com objetivos predominantemente comerciais, género nos conteúdos por si produzidos e ou editados;
os utilizam como facilitadores de comunicação. • Criar mecanismos de sinalização de conteúdos jorna-
Tal verifica-se, com particular incidência, nos conteú- lísticos e publicitários sexistas e estereotipados do ponto
dos relacionados com o entretenimento ou publicidade, de vista do género;
não deixando os conteúdos informativos, e não tão ra- • Promover a sensibilização do público em geral sobre
ramente quanto isso, de transmitir mensagens e imagens as questões da igualdade de género e não-discriminação,
estereotipadas do ponto de vista das relações e dos papéis com recurso ao meio de comunicação privilegiado, que é
de género. Simultaneamente, os meios de comunicação a televisão.

Entidade(s) Entidades envolvidas


Medidas V PNI Objetivos Indicadores de resultados Calendarização
responsável(eis) na execução

58) Sensibilizar os(as) profis- PCM/CIG CENJOR . . . . . . . . . . . . Aumento do grau de sensi- Número de ações de sen- Anualmente, du-
sionais e estudantes de ciên- Instituições do ensino su- bilização de profissionais sibilização realizadas rante a vigência
cias da comunicação para a perior. e estudantes de ciências junto de profissionais do plano.
importância da produção de da comunicação para a e estudantes de ciências
conteúdos mediáticos sobre o igualdade de género e não- da comunicação.
tema da igualdade de género -discriminação. Número de pessoas abran-
e não-discriminação. 2 ações de sensibilização por gidas, desagregado por
ano. sexo.
Atribuição do Prémio “Pari- Número de edições do 2015 e 2017.
dade: Mulheres e Homens Prémio e de distinções
na Comunicação Social”. atribuídas.

59) Monitorizar, de forma per- PCM/CIG PCM/GMCS DGC . . . . . Avaliação dos conteúdos jor- Número de relatórios pro- 2015-2017.
manente e sistemática, os ERC . . . . . . . . . . . . . . . . nalísticos e publicitários duzidos.
conteúdos mediáticos (jor- ONG. . . . . . . . . . . . . . . . segundo uma perspetiva
nalísticos e publicitários) de género.
identificando mensagens 1 Relatório bienal. . . . . . . . .
sexistas e estereotipadas.

60) Criar, em parceria com PCM/CIG MADR . . . . . . . . . . . . . . Estabelecimento da parceria Produção do conteúdo do 2014.
empresas de comunicação Estações de televisão . . . Criação e divulgação do pro- programa. 2015.
social, o conteúdo de um Empresas produtoras de grama.
programa televisivo sobre produtos televisivos.
igualdade de género e não- ONG. . . . . . . . . . . . . . . .
-discriminação.

61) Celebrar protocolos com PCM/CIG Instituições de ensino su- Introduzir a temática da igualdade Número de instituições de Durante a vigência
instituições de ensino supe- perior de género e não-discriminação ensino superior aderentes. do plano.
rior que ministram cursos de nos cursos de ciências da co-
ciências da comunicação e municação e de jornalismo.
de jornalismo.

Área Estratégica 7 – Cooperação ativo nos diferentes organismos e instâncias internacionais,


Nesta área estratégica figuram as medidas destinadas a onde se encontra representado.
garantir o cumprimento dos compromissos assumidos por Figuram ainda as medidas que consubstanciam os com-
Portugal no plano internacional e a integração das suas promissos assumidos por Portugal no que toca à cooperação
políticas nas correntes estratégicas geradas neste domínio, para o desenvolvimento, com destaque para a cooperação
nomeadamente mediante a sua participação e envolvimento com os países da CPLP.
7048 Diário da República, 1.ª série — N.º 253 — 31 de dezembro de 2013

A igualdade de género apresenta particular relevância Por fim, o V PNI continua a privilegiar o trabalho junto
para o sucesso das políticas de desenvolvimento, pelo que das comunidades portuguesas e com os países de residên-
importa reforçar a transversalização da dimensão da igual- cia e trabalho de nacionais, com o objetivo de promover a
dade de género nas políticas de cooperação sectoriais. Tal igualdade de género junto das nossas comunidades.
passa por aumentar o impacto da cooperação portuguesa Esta área estratégica subdivide-se em duas subáreas
nesta área e por contribuir para observar os compromissos e consubstancia-se em nove medidas, com os seguintes
internacionalmente assumidos por Portugal nesta maté- objetivos estratégicos:
ria, nomeadamente através da promoção da igualdade de • Participar ativamente nos principais fora internacionais
género nos países parceiros da cooperação portuguesa. em matéria de igualdade de género;
Estes compromissos devem igualmente refletir-se na im- • Disseminar, implementar e monitorizar as orientações
plementação da Estratégia da Cooperação Portuguesa para internacionais às quais Portugal se encontra vinculado, em
a Igualdade de Género. matéria de igualdade de género;
Igualmente pretende-se consolidar o trabalho já iniciado • Promover a transversalização da igualdade de género
no que respeita à implementação das Resoluções do Con- em todas as políticas de cooperação internacional;
selho de Segurança das Nações Unidas sobre «Mulheres, • Multiplicar as medidas de promoção da igualdade de
Paz e Segurança». género nas comunidades portuguesas.

Entidade(s) Entidades envolvidas


Medidas V PNI Objetivos Indicadores de resultados Calendarização
responsável(eis) na execução

7.1 – Relações Internacio-


nais – Cooperação bilateral
e multilateral.
62) Contribuir para a consolida- MNE Todos os Ministérios . . . Intervenção nas políticas de Número de participações Anualmente, du-
ção das políticas de igualdade igualdade da União Euro- em reuniões promo- rante a vigência
da União Europeia e das ado- peia e de outras organiza- vidas por organismos do plano.
tadas noutras organizações ções internacionais. internacionais com
internacionais. incidência direta na
área da igualdade entre
mulheres e homens, por
Ministério.

63) Dar a conhecer os compro- MNE CIG. . . . . . . . . . . . . . . . . Divulgação dos compromis- Número de documentos Anualmente, du-
missos assumidos por Por- CITE. . . . . . . . . . . . . . . . sos internacionais assumi- de compromisso di- rante a vigência
tugal nas várias instâncias Todos os Ministérios na dos pelo Estado português vulgados. do plano.
internacionais, bem como as respetiva área de inter- relevantes em matéria de
orientações produzidas pelos venção. igualdade de género.
organismos internacionais
em matéria de igualdade de
género.

64) Elaborar o II Plano Nacional PCM/CIG PCM . . . . . . . . . . . . . . . . Elaboração do Plano de Ação Aprovação do plano . . . . 2.º semestre de
de Ação para a Implementa- MNE MDN . . . . . . . . . . . . . . . 2014.
ção da Resolução do CSNU MAI . . . . . . . . . . . . . . . .
1325 (2000) sobre Mulheres, MJ . . . . . . . . . . . . . . . . .
Paz e Segurança. ONG. . . . . . . . . . . . . . . .
Outras entidades. . . . . . .

65) Estabelecer Protocolos MNE CIG. . . . . . . . . . . . . . . . . Fortalecimento da cooperação Número de protocolos. . . Anualmente, du-
bilaterais de cooperação e Ministérios que têm coo- em matéria de igualdade de Número de programas rante a vigência
programas de intercâmbio peração internacional. género. de intercâmbio profis- do plano.
profissional no âmbito das ONG. . . . . . . . . . . . . . . . sional.
políticas de igualdade de gé-
nero, com países terceiros.

66) Assegurar uma efetiva im- MNE Ministérios envolvidos Avaliação da implementação Número de Reuniões Anualmente, du-
plementação das orientações na execução dos Eixos das orientações. interministeriais para rante a vigência
constantes da Estratégia da constantes da Estraté- 1 Reunião anual . . . . . . . . . . monitorização da Es- do plano.
Cooperação Portuguesa para gia. Relatórios bienais sobre a tratégia.
a Igualdade de Género. implementação da Estra- Número de Relatórios . . . 2015 e 2017.
tégia.

67) Consolidar a cooperação MNE PCM/CIG . . . . . . . . . . . . Aprofundamento das relações Número de atividades rea- Anualmente, du-
com os Estados membros Ministérios que têm coo- com os países da CPLP. lizadas. rante a vigência
da Comunidade de Países peração com a CPLP. 2 atividades por ano . . . . . . . do plano.
de Língua Portuguesa.

68) Realizar a transversalização MNE PCM/CIG . . . . . . . . . . . . Integração da dimensão da Número de projetos que Anualmente, du-
da dimensão da igualdade de Ministérios que têm coo- igualdade de género nas integram a dimensão rante a vigência
género em todas as políticas peração internacional. políticas sectoriais de da igualdade de gé- do plano.
sectoriais de cooperação para cooperação para o desen- nero, por políticas sec-
o desenvolvimento. volvimento. toriais.
Diário da República, 1.ª série — N.º 253 — 31 de dezembro de 2013 7049

Entidade(s) Entidades envolvidas


Medidas V PNI Objetivos Indicadores de resultados Calendarização
responsável(eis) na execução

7.2 – Comunidades
Portuguesas

69) Reforçar a promoção da MNE CIG. . . . . . . . . . . . . . . . . Divulgação junto das comu- Número de ações de- Anualmente, du-
igualdade de género nas co- ONG. . . . . . . . . . . . . . . . nidades portuguesas das senvolvidas junto das rante a vigência
munidades portuguesas. políticas de igualdade de comunidades portu- do plano.
género prosseguidas por guesas.
Portugal.

70) Incluir a dimensão da igual- MNE ONG. . . . . . . . . . . . . . . . Integração da perspetiva de Número de ações desen- Anualmente, du-
dade de género nas relações género no relacionamento volvidas. rante a vigência
com os países de residência e com países de residência e do plano.
trabalho de nacionais. de trabalho de nacionais.

SIGLAS ISS, I.P. — Instituto da Segurança Social, I.P.


ACIDI, I.P. — Alto Comissariado para a Imigração e MADR — Ministro Adjunto e do Desenvolvimento
Diálogo Intercultural, I.P. Regional
ACSS, I.P. — Administração Central do Sistema de MAI — Ministério da Administração Interna
Saúde, I.P. MAM — Ministério da Agricultura e do Mar
ANMP — Associação Nacional de Municípios Portu- MAOTE — Ministério do Ambiente, Ordenamento do
gueses Território e Energia
APA, I.P. — Agência Portuguesa do Ambiente, I.P. MDN — Ministério da Defesa Nacional
ME — Ministério da Economia
apdc, I.P. — Agência para o Desenvolvimento e Coe-
MEC — Ministério da Educação e Ciência
são, I.P.
MF — Ministério das Finanças
ARS, I.P. — Administração Regional de Saúde, I.P.
MJ — Ministério da Justiça
CASES — Cooperativa António Sérgio para a Econo- MNE — Ministério dos Negócios Estrangeiros
mia Social MS — Ministério da Saúde
CEJUR — Centro Jurídico da Presidência do Conselho MSESS — Ministério da Solidariedade, Emprego e
de Ministros Segurança Social
CENJOR — Centro Protocolar de Formação Profissio- ONG — Organizações não-governamentais
nal para Jornalistas PCM — Presidência do Conselho de Ministros
CIG — Comissão para a Cidadania e a Igualdade de SPMS, E.P.E. — Serviços Partilhados do Ministério
Género da Saúde, E.P.E.
CITE — Comissão para a Igualdade no Trabalho e no TIC — Tecnologias de Informação e Comunicação
Emprego
CPLP — Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
DGAEP — Direção-Geral da Administração e do Em- Resolução do Conselho de Ministros n.º 104/2013
prego Público Em resposta ao agravamento da situação do desemprego
DGArtes — Direção-Geral das Artes jovem em Portugal o Governo instituiu o Plano Estratégico
DGC — Direção-Geral do Consumidor de Iniciativas de Promoção de Empregabilidade Jovem e
DGE — Direção-Geral da Educação Apoio às Pequenas e Médias Empresas – «Impulso Jo-
DGEG — Direção-Geral de Energia e Geologia vem», para vigorar até ao final de 2013, assente em três
DGES — Direção-Geral do Ensino Superior pilares: estágios profissionais, apoio à contratação e ao
DGRSP — Direção-Geral de Reinserção e Serviços empreendedorismo e apoio ao investimento, através da
Prisionais Resolução do Conselho de Ministros n.º 51-A/2012, de
DGS — Direção-Geral da Saúde 14 de junho, alterada pela Resolução do Conselho de Mi-
ERC — Entidade Reguladora para a Comunicação Social nistros n.º 36/2013, de 4 de junho.
ERSE — Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos O objetivo do Plano Estratégico «Impulso Jovem» con-
FCT, I.P. — Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P. siste em atuar nos dois lados do mercado de trabalho,
GEP — Gabinete de Estratégia e Planeamento estabelecendo as condições favoráveis para a criação de
GEPAC — Gabinete de Estratégia, Planeamento e Ava- postos de trabalho qualificados e duradouros por parte das
liação Culturais empresas e criando oportunidades de ingresso no mer-
GMCS — Gabinete para os Meios de Comunicação cado de trabalho para jovens portugueses, oferecendo-lhes
Social formação certificada ou estágios profissionais, visando
IEFP, I.P. — Instituto do Emprego e Formação Profis- uma posterior relação laboral duradoura, invertendo-se a
sional, I.P. tendência instalada de aumento do desemprego estrutural
INA — Direção-Geral da Qualificação dos Trabalha- entre os jovens.
dores em Funções Públicas O Governo através da alteração promovida pela Re-
INE, I.P. — Instituto Nacional de Estatística, I.P. solução do Conselho de Ministros n.º 36/2013, de 4 de
INR, I.P. — Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. junho, procedeu a ajustamentos nos instrumentos de apoio
IPDJ, I.P. — Instituto Português do Desporto e Juven- disponibilizados ao abrigo do «Impulso Jovem», no sentido
tude, I.P. de imprimir aos mesmos maior racionalidade e simplifica-
IPSS — Instituições Particulares de Solidariedade Social ção, para que consubstanciem respostas dotadas de maior

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