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TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO DE
ALVENARIAS
LIMPEZA, PROTECÇÃO,
DECivil
GESTEC
REPARAÇÃO E REFORÇO
Sub-capítulos:
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção
Introdução
Trabalhos de limpeza e protecção
Técnicas de reparação não-estrutural
Técnicas de reparação estrutural
Técnicas de reforço
Conclusões do capítulo
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DECivil
GESTEC
PEDRA E TIJOLO
EM ALVENARIAS DE
TÉCNICAS DE REFORÇO
2/92
REFORÇO DE ALVENARIAS
1. Introdução
DECivil
GESTEC
O reforço de fundações de paredes resistentes tem como objectivos:

• restabelecer as resistências estruturais iniciais;
• prevenir o reaparecimento ou agravamento das fissuras / fendas.
O papel do reforço sísmico em alvenarias na manutenção do

património, principalmente em zonas sísmicas como o nosso país,
ganha uma importância acrescida.
Muitas técnicas de reforço sísmico têm

sido aplicadas em estruturas existentes
mas não têm sido testadas de forma
sistemática.
Reforço de fundações
3/92
2. Técnicas
DECivil
GESTEC A) Reforço e consolidação de fundações
Para a resolução do assentamento de fundações (insuficiência de

fundações; aumento de carga), existem várias soluções:
1. Consolidação do material da fundação que se encontra

desagregado com a injecção de caldas de cimento ou de resinas.
(Appleton, 2003)
4/92
2. Técnicas
DECivil
A) Reforço e consolidação de fundações (cont.):
GESTEC
2a. alargamento / reforço da fundação antiga pelo exterior, com viga

de betão armado, a encher contra a fundação existente; ou com
betão de recalçamento (por troços).

(Appleton, 2003)
Sendo o recalçamento executado por

fases, é necessário garantir a ligação
entre betões de idades diferentes.
5/92
2. Técnicas
DECivil
GESTEC
2b. alargamento / reforço da fundação antiga pelo exterior, com

confinamento lateral sem recalçamento.
Confinamento e
alargamento de
fundações; a garantia da
ligação betão-alvenaria
pode ser crítica e pode
implicar injecções prévias
de alvenaria.
(Appleton, 2003)
6/92
2. Técnicas
DECivil
GESTEC
3a. transferência de cargas para as camadas profundas do terreno,

com recalçamento, quando é possível assegurar a
colaboração das camadas profundas do terreno, com melhores

características de resistência e deformabilidade; as soluções mais
recomendadas são as que não implicam vibrações no solo.
Estacas, metálicas, de
madeira ou de betão,
Vala cravadas ou moldadas no
escavada
terreno, seguida da
Viga de realização de vigas
encabeçamento metálicas ou de betão
e de
recalçamento armado, colocadas sob a
Estaca
fundação existente
(Appleton, 2003)
7/92
2. Técnicas
DECivil
GESTEC
Reforço de fundações através da execução de poços / pegões.

Abertura do poço sob a fundação

a recalçar
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2. Técnicas
DECivil
GESTEC
3b. transferência de cargas para as camadas profundas do terreno,
sem recalçamento (execução de microestacas, estacas metálicas
de pequeno diâmetro, executadas de modo a atravessarem as

próprias fundações).
Solução de reforço da fundação
(fundação indirecta, que mobiliza
estratos profundos do dolo) e do solo
(consolidação significativa do solo
devido às injecções sob pressão
executadas nas microestacas a várias
alturas ou apenas na ponta).
(Appleton, 2003) 9/92

2. Técnicas
DECivil
GESTEC
(Matos e Silva, 2007)
10/92
2. Técnicas
DECivil
GESTEC B) Reforço sísmico:
Aumento global da rigidez e resistência através da adição de novos

elementos estruturais e / ou da substituição de outros.
i) Substituição de elementos:
• em paredes de alvenaria resistentes cujo grau de degradação seja
muito elevado;
• elementos com resistência muito baixa.
Esta solução requer que a intervenção seja analisada no que diz respeito à
distribuição relativa de esforços, uma vez que a fraca resistência exige que
durante a substituição dos elementos se eliminem as sobrecargas e, se
necessário, sejam aplicados elementos estruturais provisórios, tais como
escoramentos.
11/92
2. Técnicas
DECivil
GESTEC B) Reforço sísmico (cont.):
ii) Alteração da distribuição dos esforços:

Em paredes de alvenaria resistente que

necessitam de uma intervenção profunda:
Estratégias:
• redirigir os esforços dentro da parede para
zonas ou elementos com mais resistência
ou com facilidade de serem reforçados;
• substituir o papel resistente dos elementos
na construção pré-existente;
• melhorar a ductilidade estrutural das
Estragos em edifícios de betão
alvenarias; armado e alvenaria de
• aumentar a resistência estrutura original. enchimento devido ao sismo,
1972, Califórnia
12/92
2. Técnicas
DECivil B) Reforço sísmico (cont.):
GESTEC
ii) Alteração da distribuição dos esforços (cont.):

Técnicas com aplicação corrente:

• introduzir novas estruturas metálicas ou de betão armado que
absorvem as forças horizontais, de modo a “aliviarem” os esforços
sobre os elementos pré-existentes;
• introduzir barras metálicas em alvenarias,
paralelamente ou perpendicularmente ao seu
plano;
• utilizar elementos metálicos para melhorar o
confinamento transversal das alvenarias;
• confinar e amarrar os panos de parede
através de cintas e montantes em betão
armado. Montantes em betão armado
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2. Técnicas
GESTEC
Desvantagens de algumas técnicas tradicionais de reforço:

(reforço usando betão; pré-esforço para aumento da capacidade de carga;

aplicação de adições monolíticas):
• aumento de peso do edifício;

• efeito de reforço substancialmente reduzido devido aos problemas
de aderência na região de contacto entre alvenaria e argamassa de
projecção);
• espaço interno disponível reduzido;
• forças de compressão adicionais nos sistemas de pré-esforço
exterior;
• necessidade de protecção contra a corrosão nos sistemas que usam
malha de aço;
• problemas estéticos e logísticos complicados.
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2. Técnicas
GESTEC

(Cóias, 2007)
Elementos de betão Substituição de componentes de madeira e de

armado em alvenarias alvenaria por betão armado e pré-esforçado.
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2. Técnicas
GESTEC

(Cóias, 2007)
Estratégia que tem sido frequentemente adoptada: demolição do interior e

aproveitamento das fachadas.
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2. Técnicas
DECivil
GESTEC
B) Reforço sísmico (cont.):
As estratégias de intervenção devem ser pouco intrusivas.

Os valores de antiguidade, arquitectónico e histórico do edifício

devem ser avaliados.
Os critérios a cumprir na
intervenção incluem:
eficácia, compatibilidade,
durabilidade, reversibilidade.
17/92
2. Técnicas
DECivil
GESTEC B.1) Execução de nova estrutura de betão armado
sem abertura de rasgos:
É executada uma nova estrutura de betão armado, por processos

correntes, pelo interior do edifício de alvenaria existente. São
necessárias disposições construtivas que garantam o funcionamento
conjunto das duas estruturas: a antiga e a nova.
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2. Técnicas
DECivil
em rasgos abertos na alvenaria:
É executada uma nova estrutura de betão armado, por processos

correntes, pelo interior do edifício de alvenaria existente, abrindo-se,
para tal, rasgos nas paredes e outros elementos estruturais de
alvenaria. São necessárias disposições construtivas
que garantam a boa ligação entre as duas
estruturas: a antiga e a nova.
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2. Técnicas
DECivil
em rasgos abertos na alvenaria (cont.):
20/92
2. Técnicas
DECivil
GESTEC B.3) Introdução de novos elementos estruturais, sem
descompressão da alvenaria:
Após escoramento da estrutura existente, executam-se ou instalam-

se novos elementos estruturais (por exemplo, vigas). Esses novos
elementos são progressivamente postos em carga, permitindo a
remoção do material subjacente, por exemplo, para a abertura
de um vão.
Principais aplicações:
• abertura de vãos em alvenarias
resistentes.
Elementos metálicos que ficarão

embutidos na nova alvenaria
21/92
2. Técnicas
DECivil
GESTEC B.4) Desmonte de pavimentos de madeira e sua substituição
por lajes de betão armado ou mista:
Os pisos de madeira são desmontados, construindo-se em seu lugar

pisos de betão armado por processo correntes.
Desvantagem:
• aumento da massa da estrutura
(incremento de esforços sísmicos).
Este aumento é minimizado com o
recurso a pisos de estrutura mista
(metálicas
e betão).
22/92
2. Técnicas
DECivil
GESTEC B.5) Reforço da ligação dos pisos de madeira com alvenaria
exterior com recurso a peças metálicas:
São colocadas peças metálicas de ligação dos pavimentos de

madeira à alvenaria exterior para melhorar a solidarização efectiva
entre os pavimentos e as paredes, aumentando a rigidez ao nível
dos pisos.
• reforço e consolidação de
pavimentos de madeira de
construções antigas.
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2. Técnicas
DECivil
GESTEC B.5) Reforço da ligação dos pisos de madeira com alvenaria
exterior com recurso a peças metálicas (cont.):
(Appleton, 2003)
24/92
2. Técnicas
DECivil
GESTEC B.6) Reforço de pisos de madeira com vigas metálicas:
São colocadas vigas metálicas sob o piso de madeira existente, em

geral sob as vigas principais. As vigas metálicas devem ser pré-

flectidas através da aplicação de cargas, sendo depois calçadas.
• reforço e consolidação de
pavimentos de madeira de
construções antigas.
25/92
2. Técnicas
(Appleton, 2003)
DECivil
GESTEC
B.6) Reforço de pisos de madeira

com vigas metálicas (cont.):
Reforço de resistência de
pavimento com novas vigas de
madeira, chapas e perfis
metálicos.
26/92
2. Técnicas
DECivil
GESTEC B.7) Cintagem dos pisos:
• reforço e consolidação de construções antigas.
• consolidação ao nível dos pisos.
Cintas horizontais
Cintas horizontais e verticais
Ligação entre fachadas

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2. Técnicas
DECivil
GESTEC
B.7) Cintagem dos pisos (cont.):
(Appleton, 2003)
Cintagens interiores
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2. Técnicas
DECivil
GESTEC B.8) Encamisamento e adição de betão:
Encamisamento de elementos de alvenaria existentes com

enchimento de betão armado por

processo tradicional, aumentando a
secção das peças de alvenaria.
• reforço de elementos estruturais de
alvenaria por aumento da secção
de, por exemplo, paredes;
• consolidação de arcos e abóbadas.
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2. Técnicas
DECivil
GESTEC
B.8) Encamisamento e adição de betão (cont.):

(Appleton, 2003)
Encamisamento de abóbada de alvenaria, com

lâmina superior de betão armado.
30/92
2. Técnicas
DECivil
GESTEC B.9) Pré-esforço exterior:
Após colocação dos cabos de aço de alta resistência nas paredes /

elementos dimensionados para o efeito, faz-se o seu esticamento,

por forma a introduzir na estrutura um novo sistema de forças. Este
tipo de reforço também é aplicado aquando da supressão localizada
de elementos de alvenaria (paredes, pilastras e colunas).
(Cóias, 2007) 31/92

2. Técnicas
DECivil
GESTEC
B.10) Contrafortes de alvenaria:
São executados contrafortes de alvenaria em posições

seleccionadas.
• melhoria da estabilidade
sob acções horizontais;
• consolidação de arcos e
abóbadas.
32/92
2. Técnicas
DECivil
GESTEC B.11) Juntas estruturais:
Para permitir algum movimento estrutural, podem ser executadas

juntas em locais seleccionados de elementos estruturais (por

exemplo, paredes de alvenaria), permitindo ao edifício ajustar-se a
deformações impostas.
• assentamentos diferenciais da fundação;
• melhoria do comportamento sísmico.
33/92
2. Técnicas
DECivil
GESTEC B.12) Tirantes activos (pós-esforçados):
Execução de tirantes constituídos por cabos ou varões de aço ou de

material compósito, colocados em furos na estrutura ou

exteriormente, e pós-tensionados.
Reforço de arco
• reforço e consolidação de construções antigas;
Reforço de abóbada
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2. Técnicas
DECivil
GESTEC B.13) Tirantes passivos não aderentes:
São constituídos por varões de aço protegidos contra a corrosão ou

de material compósito, ancorados nas extremidades.
• reforço e consolidação
de construções antigas.
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2. Técnicas
DECivil
GESTEC B.14) Tirantes passivos aderentes:
Após execução de roços ou furos paralelos aos paramentos das

paredes de alvenaria, são neles colocados varões de aço protegidos

ou de material compósito, envolvidos em mangas injectáveis,
ancorados nas extremidades. Faz-se
posteriormente a sua selagem com uma
calda cimentícia.
• reforço e consolidação de construções
antigas;
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2. Técnicas
DECivil
GESTEC B.15) Conectores de confinamento da alvenaria,
apertados mecanicamente:
São feitos furos de pequeno diâmetro criteriosamente localizados,

nos quais são colocados e apertados conectores, dispondo de
placas de distribuição, que podem ficar ou não dissimuladas na
espessura do elemento.
• melhoria da resistência à
compressão da alvenaria,
através do seu
confinamento e de uma
melhor ligação entre os
dois paramentos.
37/92
2. Técnicas
DECivil
dotados de manga injectada:
São feitos furos de pequeno diâmetro, criteriosamente localizados,

nos quais são colocados conectores. A aderência à alvenaria é
conseguida através de mangas deformáveis.
• melhoria da resistência à
compressão da alvenaria, através
do seu confinamento e de uma
melhor ligação entre os dois
paramentos.
38/92
2. Técnicas
DECivil
dotados de manga injectada:
39/92
2. Técnicas
DECivil
GESTEC B.17) Inserção de ferrolhos em alvenaria:
Melhoria da resistência ao corte entre o blocos através da inserção

de ferrolhos.
Execução de pequenos furos na direcção perpendicular ao plano

das juntas, selagem de pequenos troços de varão de aço inox, de
compósito ou de outro material apropriado.
• melhoria da ligação entre blocos de pedra ou entre
sucessivas juntas da alvenaria seca.
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2. Técnicas
DECivil
GESTEC B.18) Pregagens aderentes em alvenaria:
Após execução de furos paralelos aos paramentos das paredes de

alvenaria, são neles colocados varões de aço protegidos contra a

corrosão ou de material compósito, fazendo-se posteriormente a sua
selagem com uma calda apropriada (ou resinas epóxidas). Os varões
de compósito podem ser substituídos por cabos flexíveis a que pode
ser dada uma forma mais adequada.
41/92
2. Técnicas
DECivil
GESTEC B.8) Materiais compósitos em alvenaria:
O reforço é conseguido aplicando à parede faixas de material

compósito de reforço superficial laminados ou tecidos compósitos de

fibras de elevada resistência (vidro, carbono, aramidas), envolvidas
em resina epóxida funcionando como
armaduras exteriores, destinadas a resistir a
esforços de tracção e compressão.
Reforço externo
em fibras de
polímeros (FRP)
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2. Técnicas
DECivil
GESTEC B.8) Materiais compósitos em alvenaria (cont.):
Estes elementos são normalmente utilizados em conjunto com

conectores de confinamento.
• reabilitação sísmica de estruturas
existentes, em particular, construções
antigas e património arquitectónico.
Neste último caso, tem especial
relevância a reversibilidade das
aplicações.
Sistema em que os reforços em

laminados de carbono
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2. Técnicas
DECivil
GESTEC B.8) Materiais compósitos em alvenaria (cont.):
Sistema em que os reforços são feitos com tiras de materiais

compósitos (fibra de elevada resistência e polímeros)
e conectores de confinamento
44/92
2. Técnicas
DECivil
GESTEC B.20) Reboco armado com malha polimérica e conectores:
O reforço é conseguido pela incorporação de armadura metálica ou

polimérica (espessura aproximadamente de 2-3 cm). A utilização de

ancoragens ou conectores transversais fixa melhor as camadas de
reboco armado ao suporte, garantindo um
melhor confinamento da alvenaria. As
malhas poliméricas redistribuem as forças
dinâmicas.
45/92
2. Técnicas
B.21) Alvenaria armada:
DECivil
GESTEC
Na alvenaria armada, é feita a introdução de
armaduras de aço nas juntas horizontais de
assentamento e, no caso do tijolo de furação

vertical, nalguns alinhamentos verticais,
posteriormente preenchidos com betão
ou argamassa.
Vantagens:
• permite aumentar de modo significativo a
resistência mecânica das alvenarias sob
diversos tipos de acções;
• grande interesse estrutural, em particular
sob acções horizontais (vento e sismo) ou
cargas concentradas;
• prevenção da fissuração.
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2. Técnicas
B.21) Alvenaria armada (cont.): Desligamento dos panos
DECivil
GESTEC
A utilização de soluções semelhantes
em alvenarias não-estruturais
permite-lhes acomodar com facilidade

diversos movimentos e acções localizadas
que, de outro modo, seriam a causa de
fissuras graves e recorrentes.
Surge, assim, o conceito de alvenaria

não-estrutural pouco armada ou alvenaria
com armaduras locais, em que se
seleccionam as zonas de parede onde a
colocação de armaduras se traduz num
maior benefício.
Armadura que reforça a ligação entre os dois
panos de alvenaria e previne a fissuração
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2. Técnicas
DECivil
GESTEC 1 - Identifique as técnicas de reforço
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2. Técnicas
DECivil
Desmonte de
GESTEC pavimentos de madeira Execução de uma nova
e sua substituição por estrutura de betão
laje mista armado em rasgos Materiais compósitos
abertos na alvenaria em abóbadas
Estrutura metálica - betão

Sistema FRP
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2. Técnicas
DECivil
GESTEC
2 - Identifique as técnicas de reforço
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2. Técnicas
DECivil Desmonte de pavimentos de
GESTEC madeira e substituição por lajes de
betão armado Tirantes passivos não aderentes
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2. Técnicas
DECivil
GESTEC

52/92
2. Técnicas
DECivil
GESTEC
Conectores de confinamento
da alvenaria apertados
Micro-estacas mecanicamente
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2. Técnicas
DECivil
GESTEC
54/92
2. Técnicas
DECivil
GESTEC Reboco armado com malha
polimérica e conectores Alvenaria armada
55/92
2. Técnicas
DECivil
GESTEC
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Alvenaria armada
2. Técnicas
DECivil
GESTEC
Reforço de uma
alvenaria
através de
armaduras de
aço
Tensões concentradas junto aos vãos Cargas concentradas que originam zonas
com elevadas tensões
Prevenção da fissuração na parede Assentamento diferencial

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3. Conclusões
DECivil . As intervenções em alvenaria de pedra e tijolo (à vista ou
GESTEC
ordinária) podem incluir: limpezas, consolidações (blocos,
alvenarias), protecções (hidrofugos), reparações (colagens,
injecções de fissuras, reposição de volumes, estucagens)

substituições (elementos, ferros corroídos) e reforços (às acções

gravíticas e sísmicas).
. Qualquer intervenção deverá respeitar os seguintes princípios: ser

reversível, não prejudicar uma intervenção futura, não alterar o
aspecto visual, ser documentada, manter as evidências históricas,
intervenção mínima e estabilidade aos agentes químicos.
. As técnicas de reparação e reforço são utilizadas quando se

pretende restabelecer o nível inicial de desempenho da estrutura e
aumentar a capacidade resistente da estrutura, respectivamente.
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DECivil
GESTEC
BIBLIOGRAFIA
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BIBLIOGRAFIA
Publicações por ordem cronológica decrescente
DECivil
GESTEC
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DECivil
GESTEC
Trabalho realizado com o apoio do Programa

Operacional Sociedade da Informação - POSI
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TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO DE

O reforço de fundações de paredes resistentes tem como objectivos:

• prevenir o reaparecimento ou agravamento das fissuras / fendas.

O papel do reforço sísmico em alvenarias na manutenção do

Muitas técnicas de reforço sísmico têm

Para a resolução do assentamento de fundações (insuficiência de

fundações; aumento de carga), existem várias soluções:

1. Consolidação do material da fundação que se encontra

2a. alargamento / reforço da fundação antiga pelo exterior, com viga

betão de recalçamento (por troços).

Sendo o recalçamento executado por

2b. alargamento / reforço da fundação antiga pelo exterior, com

3a. transferência de cargas para as camadas profundas do terreno,

colaboração das camadas profundas do terreno, com melhores

Reforço de fundações através da execução de poços / pegões.

Abertura do poço sob a fundação

de pequeno diâmetro, executadas de modo a atravessarem as

(Appleton, 2003) 9/92

(Matos e Silva, 2007)

Aumento global da rigidez e resistência através da adição de novos

elementos estruturais e / ou da substituição de outros.

ii) Alteração da distribuição dos esforços:

Em paredes de alvenaria resistente que

ii) Alteração da distribuição dos esforços (cont.):

Técnicas com aplicação corrente:

Desvantagens de algumas técnicas tradicionais de reforço:

(reforço usando betão; pré-esforço para aumento da capacidade de carga;

• aumento de peso do edifício;

Desvantagens de algumas técnicas tradicionais de reforço:

Elementos de betão Substituição de componentes de madeira e de

Desvantagens de algumas técnicas tradicionais de reforço:

Estratégia que tem sido frequentemente adoptada: demolição do interior e

As estratégias de intervenção devem ser pouco intrusivas.

Os valores de antiguidade, arquitectónico e histórico do edifício

É executada uma nova estrutura de betão armado, por processos

É executada uma nova estrutura de betão armado, por processos

Após escoramento da estrutura existente, executam-se ou instalam-

Elementos metálicos que ficarão

Os pisos de madeira são desmontados, construindo-se em seu lugar

São colocadas peças metálicas de ligação dos pavimentos de

São colocadas vigas metálicas sob o piso de madeira existente, em

geral sob as vigas principais. As vigas metálicas devem ser pré-

B.6) Reforço de pisos de madeira

• consolidação ao nível dos pisos.

Cintas horizontais e verticais

Ligação entre fachadas

Encamisamento de elementos de alvenaria existentes com

enchimento de betão armado por

B.8) Encamisamento e adição de betão (cont.):

Encamisamento de abóbada de alvenaria, com

Após colocação dos cabos de aço de alta resistência nas paredes /

elementos dimensionados para o efeito, faz-se o seu esticamento,

(Cóias, 2007) 31/92

São executados contrafortes de alvenaria em posições

Para permitir algum movimento estrutural, podem ser executadas

juntas em locais seleccionados de elementos estruturais (por

• assentamentos diferenciais da fundação;

• melhoria do comportamento sísmico.

Execução de tirantes constituídos por cabos ou varões de aço ou de

material compósito, colocados em furos na estrutura ou

São constituídos por varões de aço protegidos contra a corrosão ou

de material compósito, ancorados nas extremidades.

Após execução de roços ou furos paralelos aos paramentos das