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Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção

Sistemas Manutenção
Definição de Sistema:
Sistema é um conjunto de elementos dinamicamente
inter-relacionados que desenvolvem uma atividade ou
função para atingir um ou mais objetivos propostos.

Ou: Sistema é um conjunto ou combinações de coisas


ou partes formando um todo unitário. O resultado final
é maior que a soma dos resultados que esses
elementos teriam caso operassem isoladamente.
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Definição de Manutenção:

( ABNT – NBR 5462 1994 ).

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Definição de Sistemas de Manutenção:


Sistemas de Manutenção é um conjunto de
elementos dinamicamente inter-relacionados
que desenvolvem uma atividade ou função para
garantir a disponibilidade da função dos
equipamentos e instalações de modo a atender
a um processo de produção e a preservação do
meio ambiente, confiabilidade, segurança e
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custo adequado.
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Conceitos Preliminares:
Disponibilidade (Availability) é a capacidade de um
item estar em condições de executar uma certa função
em um dado instante ou durante um intervalo de
tempo determinado, levando-se em conta os aspectos
combinados de sua confiabilidade, mantenabilidade e
suporte da manutenção, supondo que os recursos
externos requeridos estejam assegurados. O termo
“disponibilidade” é usado como uma medida do
desempenho de disponibilidade (NBR 5462/1994). 4
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Conceitos Preliminares:

Confiabilidade (Reliability) é a capacidade de um item


desempenhar uma função requerida sob condições
especificadas, durante um intervalo de tempo.
O termo ¨confiabilidade” R(t) é usado como uma
medida de desempenho de confiabilidade (NBR
5462/1994).

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Conceitos Preliminares:
Mantenabilidade ou Manutenibilidade (Maintainability)
pode ser conceituada como sendo a característica de
um equipamento ou instalação permitir um maior ou
menor grau de facilidade na execução dos serviços de
manutenção.
Ou, a probabilidade de restabelecer a um sistema
suas condições de funcionamento especificadas, em
limites de tempo desejados, quando a manutenção é
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conseguida nas condições e com os meios prescritos.
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Conceitos Preliminares:

Ou, Mantenabilidade é a probabilidade de


restabelecer a um sistema suas condições de
funcionamento especificadas, em limites de tempo
desejados, quando a manutenção é conseguida nas
condições e com os meios prescritos.
Ou, simplesmente, Mantenabilidade é a probabilidade
de que um equipamento com falha seja reparado
dentro de um tempo t.
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Conceitos Preliminares:
DEFEITO: de acordo com a ABNT, NBR 5462
“Confiabilidade e Mantenabilidade” (1994), Defeito é
“Qualquer desvio de uma característica de um item em
relação aos seus requisitos”.

Defeitos são ocorrências nos equipamentos que não


impedem seu funcionamento instantaneamente, mas
a curto ou longo prazo, pelo acarretamento do
problema, acarretam sua indisponibilidade. 8
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Conceitos Preliminares:
FALHA: de acordo com a ABNT, NBR 5462 -
“Confiabilidade e Mantenabilidade” (1994), Falha é
“Término da capacidade de um item desempenhar a
função requerida”.

Falha são ocorrências nos equipamentos que


impedem seu funcionamento ou acarretam perdas
graves de desempenho ou ainda prejuízos à
qualidade do produto final ou de serviço prestado.
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Conceitos Preliminares:

PANE: de acordo com a ABNT, NBR 5462 (1994),


Pane é “o estado de um item caracterizado pela
incapacidade de desempenhar uma função requerida,
excluindo a incapacidade durante manutenção
preventiva ou outras ações planejadas ou, falta de
recursos externos.”

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Conceitos Preliminares:
PANE:

“A FALHA É UM EVENTO DIFERENTE DE PANE


QUE É UM ESTADO”.

QUANDO OCORRE UMA FALHA COMPLETA EM


UM EQUIPAMENTO, CESSANDO O SEU
FUNCIONAMENTO, EM CONSEQÜÊNCIA, ELE
ENTRA EM ESTADO DE PANE.

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1. Manutenção – Evolução e Interfaces:


Capítulo 1: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

1.1. Introdução:
Visão sobre Manutenção:

• uma atividade de apoio à produção;

• como prestação de serviços;

• tem um custo;

• não agrega valor perceptível (cliente final);

• gera indisponibilidade no uso de bens e recursos.


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1. Manutenção – Evolução e Interfaces:
Capítulo 1: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

1.1. Introdução:

As mudanças na atividade de manutenção, nos


últimos 30 anos, tem como consequência:
• Aumento do número e da diversidade dos itens físicos (inst.,
equip. e edific.);

• Projetos muito mais complexos;

• Novas técnicas de manutenção;

• Novos enfoques sobre a organização da manutenção e suas


responsabilidades;

• Manutenção como melhoria no resultado do negócio e de


aumento de competitividade da organização. 13
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1. Manutenção – Evolução e Interfaces:
Capítulo 1: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

1.1. Introdução:

Observa-se nas empresas vencedoras:


O homem da manutenção reage rápido a estas mudanças.
Inclui a conscientização que:

• A falha afeta segurança e o meio ambiente;


• Há uma relação entre manutenção e qualidade do produto;
• É necessário (há pressão) conseguir alta DISP. E CONF;
• É importante buscar a redução de custos.

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1. Manutenção – Evolução e Interfaces:
Capítulo 1: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

1.2. Evolução da Manutenção:


A evolução da manutenção pode ser dividida em 4
gerações:
Primeira geração:

- abrange período antes da Segunda Guerra mundial;


- indústria pouco mecanizada;
- equipamentos eram simples e
superdimensionados;
- produtividade não era prioritária.

MANUTENÇÃO ERA FUNDAMENTADA NA 15


MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO PLANEJADA.
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1. Manutenção – Evolução e Interfaces:
Capítulo 1: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

1.2. Evolução da Manutenção:


A evolução da manutenção pode ser dividida em 4 gerações:

Segunda geração:

• período ocorre entre os anos 50 e 70;

• demanda por todo tipo de produto;

• contingente de mão-de-obra individual diminuiu;

• forte aumento da mecanização;

• evidencia a necessidade de disponibilidade,


confiabilidade;

• busca-se maior produtividade – depende da MÁQ.;16


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1. Manutenção – Evolução e Interfaces:
Capítulo 1: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

1.2. Evolução da Manutenção:


A evolução da manutenção pode ser dividida em 4 gerações:

Segunda geração:

• falhas podem e devem ser evitadas;

• manutenção nos equipamentos com intervalos fixos;

• o custo da manutenção começa a se elevar;

• implementa-se Sistemas de Planejamento e


Controle da Manutenção – PCM;

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1. Manutenção – Evolução e Interfaces:
Capítulo 1: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

1.2. Evolução da Manutenção:


A evolução da manutenção pode ser dividida em 4 gerações:

Segunda geração:

• investimento de capital em itens físicos;

• pessoas buscando meios para aumentar a vida útil


do itens físicos.

MANUTENÇÃO FUNDAMENTADA NA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA REALIZADA EM
INTERVALOS FIXOS 18
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1. Manutenção – Evolução e Interfaces:
Capítulo 1: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

1.2. Evolução da Manutenção:


A evolução da manutenção pode ser dividida em 4 gerações:

Terceira geração:

• ocorre à partir da década de 70;

• acelerou o processo de mudança nas indústrias;

• paralisação da produção => aumenta custos e afeta


a qualidade de produtos => preocupação
generalizada;

• utilização (tendência mundial) de sistemas just-in-


time;
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1. Manutenção – Evolução e Interfaces:
Capítulo 1: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

1.2. Evolução da Manutenção:


A evolução da manutenção pode ser dividida em 4 gerações:

Terceira geração:

• crescimento da automação e mecanização =>


confiabilidade e disponibilidade;

• pequenas pausas na produção => paralisação da


fábrica;

• evitar: paralisação desnecessária ou não


planejadas;

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1. Manutenção – Evolução e Interfaces:
Capítulo 1: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

1.2. Evolução da Manutenção:


A evolução da manutenção pode ser dividida em 4 gerações:

Terceira geração:

• empresas satisfazem (exigências) as condições de


segurança e preservação ambiental;

• falhas provocam sérias conseqüências na


segurança e no meio ambiente;

• avanço da informática => computadores pessoais


velozes e desenvolvimento de softwares para MAN.;

• conceito de confiabilidade => começa a ser aplicado


pela Engenharia de Manutenção; 21
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1. Manutenção – Evolução e Interfaces:
Capítulo 1: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

1.2. Evolução da Manutenção:


A evolução da manutenção pode ser dividida em 4 gerações:

Terceira geração:

• emprego e utilização do conceito de


MANUTENÇÃO PREDITIVA;

• a implantação no Brasil, na década de 90, do


processo de Manutenção Centrada na
Confiabilidade (MCC);

• novos projetos buscam maior confiabilidade, MAS A


FALTA DE INTERAÇÃO ENTRE AS ÁREAS (ENG.,
MAN. E OPE.) IMPEDE MELHORES
RESULTADOS. 22
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1. Manutenção – Evolução e Interfaces:
Capítulo 1: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

1.2. Evolução da Manutenção:


A evolução da manutenção pode ser dividida em 4 gerações:

Quarta geração:

• a disponibilidade é uma das medidas de


desempenho mais importante da manutenção;

• a confiabilidade dos equipamentos é um fator de


constante busca da manutenção;

• a Engenharia de Manutenção tem sua existência


justificada na CONF., MANT. e DISP.;

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1. Manutenção – Evolução e Interfaces:
Capítulo 1: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

1.2. Evolução da Manutenção:


A evolução da manutenção pode ser dividida em 4 gerações:

Quarta geração:

• desafio de minimização das falhas prematuras ou


falhas de mortalidade infantil;

• a análise de falhas é uma metodologia capaz de


melhorar o desempenho dos EQUIP. da empresa;

• intervir cada vez menos na planta => preditiva e


monitoramento da condição dos EQUIP. e processo;

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1. Manutenção – Evolução e Interfaces:
Capítulo 1: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

1.2. Evolução da Manutenção:


A evolução da manutenção pode ser dividida em 4 gerações:

Quarta geração:

• consequência do item anterior: reduções de Manut.


Prev. e Manut. Corret. não Planejada;

• projetos privilegiam confiabilidade, disponibilidade e


custo de ciclo de vida da instalação;

• aprimoramento da contratação ou da terceirização


=> contrato de longo prazo (parceria) com
resultados relacionados ao negócio.

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1. Manutenção – Evolução e Interfaces:
Capítulo 1: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

1.3. Interação Entre as Fases:


A interação entre as fases:
• do projeto;

• da fabricação;

• da instalação;

• da operação;

• da manutenção.

Dependem a CONFIABILIDADE E DISPONIBILIDADE


do sistema. 26
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1. Manutenção – Evolução e Interfaces:
Capítulo 1: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

1.3. Interação entre as Fases:

Do Projeto:

• Necessidades e envolvimento dos usuários


(manutentor e operador);

• Melhor detalhamento com impactos na CONF.,


PROD., QUAL., SEGU., M.A. e ECON.;

• escolha do EQUIP. considerando a padronização


com outros EQUIP. do mesmo projeto;

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1. Manutenção – Evolução e Interfaces:
Capítulo 1: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

1.3. Interação entre as Fases:

Da Fabricação:

• Acompanhamento e incorporação de requisitos de


modernização e aumento da CONF. dos EQUIP.;

• Sugestões oriundas da prática de manutenção;

• Dados de subsídios através de HISTÓRICO de


desempenho de EQUIP. semelhantes.

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1. Manutenção – Evolução e Interfaces:
Capítulo 1: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

1.3. Interação entre as Fases:

Da Instalação:

• Cuidados com a QUALI. na implantação do projeto e


as técnicas utilizadas;

• QUALI. não apurada => em falhas ocultas –


manifestam quando o sistema necessita de CONF.;

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1. Manutenção – Evolução e Interfaces:
Capítulo 1: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

1.3. Interação entre as Fases:

Da Manutenção e da Operação:

• Garantir a função dos EQUI., SIST. e INST. na sua


Vida Útil e a não degeneração do desempenho;

• Possibilidade de detectar deficiências geradas no


projeto , na seleção dos EQUI. e na INST.;

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1. Manutenção – Evolução e Interfaces:
Capítulo 1: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

1.3. Interação entre as Fases:

Unidade e Sistemas de Alta Performance:


• Alto nível de confiabilidade e Baixo custo de manutenção;
• Automatizadas e com controle avançado;
• Intrinsecamente seguras e ecologicamente equacionada;
• Baixa necessidade de manutenção;
• Atendimento à qualidade futura dos produtos;
• Flexibilidade operacional para atender as demandas;
• Baixo consumo de energia;
• Otimização no uso da água;
• Alto nível de desempenho com resultados otimizados. 31
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1. Manutenção – Evolução e Interfaces:
Capítulo 1: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

1.3. Interação entre as Fases:

Para ser bem sucedida a implementação:

• Usar a referência de excelência (benchmark) do


segmento de negócio;
• Ter um plano de ação, padrões e procedimentos em
atendimento aos referenciais estabelecidos;
• Aplicar o conceito, desde a fase de projeto
conceitual até a operação com retroalimentação.
Benchmarking é o processo de identificação de referenciais de excelência. Já o Benchmark é o
referencial de excelência em si. Ou seja, benchmark é a ideia, a filosofia, o conceito, enquanto
benchmarking é o ato de fazer benchmark. 32
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2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: Livro Base: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.1. Introdução:
Dentro das Políticas de Manutenção tem-se:

• Manutenção Corretiva Não Planejada;


• Manutenção Corretiva Planejada;
• Manutenção Preventiva;
• Manutenção Preditiva;
• Manutenção Detectiva;
• Engenharia de Manutenção.
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2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.2. Manutenção Corretiva:


É a intervenção realizada para a correção da falha ou
do desempenho menor do que esperado.

As condições que levam à manutenção corretiva:

• Desempenho deficiente apontado pelo


acompanhamento das variáveis operacionais;

• Ocorrência da falha.

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2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.2. Manutenção Corretiva:

A manutenção corretiva pode ser dividida em:

• Manutenção Corretiva Não Planejada;


• Manutenção Corretiva Planejada.

O reparo pode ser feito logo que acontece


(Emergencial) ou ser feito em data posterior
(Programada ou Deferida). Na Programada – máquina
em estado de pane, até o reparo.
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2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.2. Manutenção Corretiva:

A Manutenção Corretiva não Planejada implica em


altos custos, isto é, acarreta:
• Perdas de produção;
• Perda de qualidade do produto e;
• Elevados custos indiretos de manutenção.

Exemplo:
Em uma planta industrial de processo contínuo, o que
acarreta uma interrupção do processo de forma
abrupta para reparar um determinado EQUIP.? 36
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2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.2. Manutenção Corretiva:

Classificação dos Custos de Manutenção:


1. Custos Diretos são aqueles necessários para
manter os equipamentos em operação. São:
preventiva, inspeções regulares (ex. lubrificação),
preditiva, reparos ou revisões e corretiva.

Observação: custos de paradas de máquinas ou


grandes reformas/modernização são classificados
separadamente. 37
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2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.2. Manutenção Corretiva:


Classificação dos Custos de Manutenção:

Componentes do Custo Direto de manutenção:


A.Custo de MOB direta (própria): Nº. de horas
alocadas ao serviço x salário médio mensal, com
encargos sociais.

B. Custo de Materiais:

B1. custo de sobressalente: custo de peça (NF)


comprada ou estoque;

B2. custo de materiais de consumo: óleo, graxa, ...


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OBS.: custo indireto por algumas empresas.
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2. Tipos de Manutenção:
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2.2. Manutenção Corretiva:


Classificação dos Custos de Manutenção:

Componentes do custo direto de manutenção:

C. Custo de serviços de terceiros:

C1. Serviços executados externamente: NF e taxas;

C2. Serviços executados internamente: na instalação.

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2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.2. Manutenção Corretiva:

Classificação dos Custos de Manutenção:


2. Custos Indiretos são aqueles relacionados a
estrutura gerencial e administrativa – custos com
análises, ESTUDOS de melhoria, engenharia de
manutenção e supervisão, ...

Faz parte: custo de aquisição de equipamentos,


ferramentas e instrumentos da manutenção, custos de
amortização, depreciação, iluminação, E.E., ... 40
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2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.2. Manutenção Corretiva:

Classificação dos Custos de Manutenção:


3. Custos de Perdas de Produção: são custos
oriundos de perdas de produção, causados:
• Falha do equipamento principal sem o equipamento
reserva disponível para manter a unidade
produzindo;

• Falha do equipamento como causa a ação


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imprópria de manutenção.
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2.2. Manutenção Corretiva:

A Manutenção Corretiva Planejada é uma decisão


gerencial baseada na modificação dos parâmetros da
condição observada pela manutenção preditiva. Ela
tem:
• sempre um custo menor,
• o tempo de reparo menor,
• maior segurança

em relação a Manutenção Não Planejada.

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2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.2. Manutenção Corretiva:

A adoção de política de Manutenção Corretiva


Planejada resulta em fatores como:
• possibilidade de compatibilizar a intervenção com os
interesses da produção;
• aspectos relacionados com a segurança: a falha não
provoca risco para as pessoas ou instalações;
• planejamento melhor dos serviços de manutenção;
• garantia da existência de ferramental, equipamentos
e sobressalentes para a realização dos serviços;
• existência de R.H. com tecnologia necessária para
a realização de serviços e quantidade suficientes. 43
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2. Tipos de Manutenção:
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2.3. Manutenção Preventiva:

Todo trabalho de manutenção realizado em máquinas


que estejam em condições operacionais, ainda que
com algum defeito – ABNT 5462-94.

É a atuação realizada da manutenção obedecendo a


um plano previamente elaborado com intervalos
definidos, de forma a reduzir ou evitar a falha ou a
queda no desempenho do equipamento ou instalação,
44
(Pinto, A. K., Xavier, J. N. ).
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2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.3. Manutenção Preventiva:

• Procura evitar a ocorrência de falhas;


• É imperativa para sistemas/componentes específicos
na aviação – fator de segurança;
Mas:
• Muitos fabricantes não fornecem planos de M.PREV.;
• Condições OPER. e AMBI. das plantas influenciam
SIGNIF. na EXPECT. de degradação dos EQUIP. =>
Periodicidade e Substituição dos componentes: diferentes
ou similares em INSTAL. / PLANTAS também similares. 45
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2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.3. Manutenção Preventiva:

Neste caso, há duas situações distintas a observar:

• Ocorrência de falhas antes de completar o período


estimado para a intervenção;
• Abertura do EQUIP. e reposição dos componentes
prematuramente.

Observação:
Mesmo com os Planos de M. PREV., não se pode
descartar a ocorrência de manutenção corretiva. 46
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2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.3. Manutenção Preventiva:

Reflexão antes de adotar uma política de M. PREV.:

• Não é possível a M. PRED.;


• Aspectos de segurança pessoal ou instalação –
intervenção é prioridade – substituição de COMPON.;
• Oportunidade em EQUIP. críticos de difícil liberação
operacional;
• Risco ao meio ambiente;
• Sistemas complexos ou operação contínua 47
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2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.3. Manutenção Preventiva:

A manutenção preventiva é conveniente:

• Na simplicidade de reposição dos componentes;


• Nos custos altos com o evento da falha;
• No prejuízo na produção com o evento da falha;
• Na implicação na segurança pessoal e meio
ambiente com o evento da falha;

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2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.3. Manutenção Preventiva:

Questionamento à política de M. PREV.:

• Parada do EQUIP. ou sistema para M. PREV.;


• Introdução de defeitos não existentes devido:

 Falha humana;
Falha de sobressalente;
 Contaminação introduzida no sistema de óleo;
Danos durante a partida e parada;
Falhas de procedimento de manutenção.
49
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2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.4. Manutenção Preditiva:


Também conhecida por:

• Manutenção sob Condição ou;


• Manutenção com Base no Estado.

Manutenção Preditiva é a atuação realizada com


base na modificação de parâmetros de condição ou
desempenho – o acompanhamento obedece a uma
sistemática. 50
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.4. Manutenção Preditiva:

Através de técnicas preditivas com monitoramento e


a ação de correção – a manutenção corretiva
planejada é realizada.

Manut. Preditiva é a primeira grande quebra de paradigma.

Objetivo:

Prevenir falhas nos EQUIP. ou SIST. com o


acompanhamento de parâmetros, com a operação
contínua do EQUIP. no maior tempo possível. 51
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2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.4. Manutenção Preditiva:

A M. Preditiva privilegia a DISP. – medições e


verificações são efetuadas com EQUIP. produzindo.

Se o grau de degradação atinge o limite previamente


estabelecido – é tomada a decisão de intervenção.

Quando a intervenção é decidida – se faz a


Manutenção Corretiva Planejada.

52
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2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.4. Manutenção Preditiva:

Adota-se a M. Predit. se:


• EQUIP., SIST. ou INSTAL. permitirem algum tipo de
monitoramento / medição;
• EQUIP., SIST ou INSTAL. merecerem esse tipo de
ação, em função dos custos;
• As falhas têm causas possíveis de monitoramento e
ter sua progressão acompanhada;
• Estabelecido um programa sistemático de
53
acompanhamento, análise e diagnóstico.
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.4. Manutenção Preditiva:

Análise da adoção de política de M. Predit. com:

• Aspectos relacionados com a segurança pessoal e


operacional;
• Redução de custos pelo acompanhamento constante
– evita-se as intervenções desnecessárias;
• EQUIP. operando, de modo seguro, por mais tempo.

A redução de acidentes por falhas catastróficas


em EQUIP. é significativa. 54
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.4. Manutenção Preditiva:

Em relação aos custos na M. Predit. são analisados:


• Acompanhamento periódico com instrumentos e aparelhos
de medição e análise não é muito elevado – maior o
progresso tecnológico => em redução dos preços;
• Mão de obra envolvida não apresenta custo significativo –
possibilidade de acompanhamento pelos operadores;
• Instalação de sistemas de monitoramento contínuo
apresenta um custo inicial alto – se investimento inicial de
1% do capital do EQUIP. e, um bom gerenciamento dos
55
EQUIP. => relação custo / benefício de 1/5.
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2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.5. Manutenção Detectiva:

É a atuação efetuada em SISTEMAS buscando


detectar FALHAS OCULTAS ou NÃO
PERCEPTÍVEIS ao pessoal de operação e
manutenção.

Identificar falhas ocultas em SISTEMAS COMPLEXOS


OU SISTEMAS DE SEGURANÇA => em garantir a
confiabilidade.
56
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.6. Engenharia de Manutenção:

É a segunda quebra de paradigma da manutenção e


sua implantação significa cultura de mudança.

A Engenharia de Manutenção dedica-se:

• Consolidar a rotina de manutenção;


• Implantar a melhoria da manutenção.

57
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.6. Engenharia de Manutenção:

As atribuições da ENG. de MANUT. :

• Aumentar a confiabilidade;
• Aumentar a disponibilidade;
• Melhorar a manutenibilidade;
• Aumentar a segurança;
• Eliminar os problemas crônicos;
• Solucionar problemas tecnológicos;
• Melhorar a capacitação do pessoal; 58
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

2.6. Engenharia de Manutenção:

As atribuições da ENG. de MANUT. :

• Gerir materiais e sobressalentes;


• Participar de novos projetos – interface com a ENG.;
• Dar suporte à execução;
• Fazer análise de falhas e estudos;
• Elaborar planos de manutenção e de inspeção e
realizar a análise crítica;
• Acompanhar indicadores;
59
• Zelar pela Documentação Técnica.
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 1: - Livro: Rodrigues, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

2.6. Engenharia de Manutenção:

Ou seja:
A ENG. de MANUT. é formada por uma equipe
multidisciplinar voltada para trabalhar em prol da
melhoria contínua do sistema da gerência de
manutenção.
Portanto:
Planta que possui uma boa equipe de ENG. de
MANUT. está um passo a frente de todos no mercado
mundial – altamente competitiva. 60
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 1: - Livro: Rodrigues, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

2.7. Terotecnologia:

Estudos para o aperfeiçoamento da gerência da

manutenção e de um maior cuidado para com os

fatores que afetam a manutenção em todos os

estágios do ciclo de vida dos equipamentos, com a

finalidade de se conseguir economias substanciais

nos custos de manutenção. 61


Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

OBSERVAÇÃO:

A Política de Manutenção é de responsabilidade da

DIREÇÃO da empresa – são variáveis relacionadas

com custo, segurança dos equipamentos,

instalações, produto e pessoas que operam e

intervêm nos mesmos.

62
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

OBSERVAÇÃO:
As quatro alternativas de políticas ou estratégicas de
manutenção:

63
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
2. Tipos de Manutenção:
Capítulo 3: - Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

OBSERVAÇÃO:
As quatro alternativas de políticas ou estratégicas de manutenção:

64
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção

3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base
Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.1. Introdução:
O Departamento de RH precisa ser um forte aliado da
manutenção.
Porque:
O capital humano é um dos principais ativos
geradores de riqueza nas empresas. O valor de cada
indivíduo contribui em muito para o crescimento da
organização, que pode ser aumentado ou depreciado
de acordo com as políticas e práticas de gestão. 65
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.1. Introdução:

Na manutenção, o processo para facilitar a implantação


de um sistema com planejamento e execução organizados da
manutenção, três linhas principais de pessoal envolvido
devem ser buscadas:

• Gestores;

• Grupo;

• Técnicos.

66
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.1. Introdução:
Na manutenção, o processo para facilitar a implantação de um sistema com planejamento e execução
organizados da manutenção, três linhas principais de pessoal envolvido devem ser buscadas:

• Gestores:

Para os gestores é preciso trabalhar junto a alta


administração da empresa mostrando a necessidade do
sistema de manutenção e os benefícios desse setor para a
empresa, de forma a justificar seus investimentos.

67
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.1. Introdução:
Na manutenção, o processo para facilitar a implantação de um sistema com planejamento e execução
organizados da manutenção, três linhas principais de pessoal envolvido devem ser buscadas:

• Grupo:

Para o grupo é necessário estabelecer metas e


objetivos práticos na busca de bons resultados da manutenção
na empresa – ousar e agir sistematicamente com o novo
sistema.

68
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.1. Introdução:
Na manutenção, o processo para facilitar a implantação de um sistema com planejamento e execução
organizados da manutenção, três linhas principais de pessoal envolvido devem ser buscadas:

• Técnicos:

Para os técnicos é fundamental valorizar o sistema de


gestão da manutenção colaborando de forma ativa e positiva
em sua implementação.

69
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.1. Introdução:

O Departamento de Manutenção, neste novo contexto, busca


um novo profissional de manutenção com:

• Relacionamento fácil;

• Responsabilidade;

• Senso crítico;

• Atitude pró-ativa;

• Espírito de equipe;

• Multifuncionalidade , etc.. 70
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.2. Profissionais da Manutenção:

Os profissionais com suas funções técnicas de uma área de


manutenção podem assim ser discriminadas:

• Supervisor;
• Engenharia de Manutenção;
• Líder / Mestre de Manutenção;
• Programador de PCM;
• Técnico em Manutenção;
• Lubrificador de Máquinas;
• Mecânico de Manutenção 1. 71
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.2. Profissionais da Manutenção:


Os profissionais com suas funções técnicas de uma área de manutenção
podem assim ser discriminadas:

• Supervisor:
Formação: Engenheiro ou Especialista em Gerenciamento da
Manutenção.
Característica do perfil desejado:
• Ter boa experiência industrial e administrativa;

• Formação superior com pós-graduação na área de


gerenciamento da manutenção; 72
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.2. Profissionais da Manutenção:


Os profissionais com suas funções técnicas de uma área de manutenção
podem assim ser discriminadas:

• Supervisor:

Característica do perfil desejado:

• Capacidade de planejamento, gestão financeira,


gerenciamento de projetos e de pessoal;

• Espírito de colaboração e integração, iniciativa e


criatividade, excelente relacionamento com os
subordinados – habilidades técnicas e gerenciais. 73
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.2. Profissionais da Manutenção:


Os profissionais com suas funções técnicas de uma área de manutenção
podem assim ser discriminadas:

• Engenharia de Manutenção:

Formação: Engenheiro ou Tecnólogo.

Característica do perfil desejado:

• Experiência industrial, formação superior, de preferência


com pós-graduação na área de gerenciamento da
manutenção;
74
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.2. Profissionais da Manutenção:


Os profissionais com suas funções técnicas de uma área de manutenção
podem assim ser discriminadas:

• Engenharia de Manutenção:

Característica do perfil desejado:

• Conhecimentos profundos de programação e controle de


manutenção, sistemas informatizados, técnicas de análise
e acompanhamento de falhas, elaboração de estudos de
confiabilidade;
75
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.2. Profissionais da Manutenção:


Os profissionais com suas funções técnicas de uma área de manutenção
podem assim ser discriminadas:

• Engenharia de Manutenção:

Característica do perfil desejado:

• Capacidade de elaboração de relatórios gerenciais para


tomadas de decisão e apto para processos administrativos
e financeiros;

76
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.2. Profissionais da Manutenção:


Os profissionais com suas funções técnicas de uma área de manutenção
podem assim ser discriminadas:

• Líder / Mestre de Manutenção:


Formação: Tecnólogo ou Técnico de Nível Médio.
Característica do perfil desejado:
• Conhecimentos teóricos e práticos de organização racional
do trabalho, administração de recursos, planejamento e
controle da manutenção, circuitos hidráulicos/
pneumáticos/ elétricos/ eletrônicos, segurança do trabalho,
77
conceitos aprofundados de proteção ao meio ambiente;
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3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.2. Profissionais da Manutenção:


Os profissionais com suas funções técnicas de uma área de manutenção
podem assim ser discriminadas:
• Líder / Mestre de Manutenção:

Principais Responsabilidades:

• Conhecer as habilidade e competências de seus liderados;

• Identificar as necessidades de treinamento da equipe;

• Equilibrar a distribuição de tarefas;

78
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.2. Profissionais da Manutenção:


Os profissionais com suas funções técnicas de uma área de manutenção
podem assim ser discriminadas:

• Líder / Mestre de Manutenção:

Principais Responsabilidades:

• Trabalhar junto com a engenharia de manutenção para


solucionar problemas críticos;

• Fazer a interface entre equipe e supervisor;

• Executar os serviços com segurança;


79
• Coordenar e liderar equipes.
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3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.2. Profissionais da Manutenção:


Os profissionais com suas funções técnicas de uma área de manutenção
podem assim ser discriminadas:

• Programador de PCM:
Formação: Tecnólogo ou Técnico de Nível Médio.

Característica do perfil desejado:


• Experiência de chão de fábrica;

• Conhecimentos técnicos das atividades que serão


programadas;
• Facilidade de comunicação com operação e manutenção;
80
• Experiência com informática.
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3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.2. Profissionais da Manutenção:


Os profissionais com suas funções técnicas de uma área de manutenção
podem assim ser discriminadas:

• Programador de PCM:

Principais Responsabilidades:

• Conhecer as habilidades e competências da equipe;

• Saber utilizar a informática;

• Equilibrar a distribuição de tarefas para a equipe;

81
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.2. Profissionais da Manutenção:


Os profissionais com suas funções técnicas de uma área de manutenção
podem assim ser discriminadas:

• Programador de PCM:

Principais Responsabilidades:

• Reprogramar atividades que não foram executadas;

• Dialogar tanto com a manutenção quanto com a operação


para executar a programação;

• Não utilizar o “copiar -colar” durante a programação para


evitar equívocos.
82
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3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.2. Profissionais da Manutenção:


Os profissionais com suas funções técnicas de uma área de manutenção
podem assim ser discriminadas:

• Técnico em Manutenção:

Formação: Técnico de Nível Médio.

Característica do perfil desejado:

• Estar apto a exercer com qualidade e segurança as


funções a ele atribuídas, de acordo com sua formação
acadêmica e treinamentos específicos.
83
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3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.2. Profissionais da Manutenção:


Os profissionais com suas funções técnicas de uma área de manutenção
podem assim ser discriminadas:

• Técnico em Manutenção:

Principais Responsabilidades:

• Executar as tarefas conforme os procedimentos


estabelecidos;

• Trabalhar de forma organizada;

• Usar corretamente as EPI’s;


84
• Zelar pelos instrumentos /ferramentas;
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3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.2. Profissionais da Manutenção:


Os profissionais com suas funções técnicas de uma área de manutenção
podem assim ser discriminadas:

• Técnico em Manutenção:

Principais Responsabilidades:

• Preencher corretamente a documentação pertinente à


atividade executada;

• Relatar ao líder qualquer situação “estranha” ocorrida


durante a intervenção;

• Trabalhar em equipe. 85
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.2. Profissionais da Manutenção:


Os profissionais com suas funções técnicas de uma área de manutenção
podem assim ser discriminadas:

• Lubrificador de Máquinas:
Formação: Ensino Fundamental e Curso Profissionalizante.
Característica do perfil desejado:

• Conhecimento técnico das funções e operações básicas de


máquinas, equipamentos e instalações;

• Conhecimentos específicos sobre tipos de lubrificantes e


suas características, contaminação e suas causas e
86
armazenamento.
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3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.2. Profissionais da Manutenção:


Os profissionais com suas funções técnicas de uma área de manutenção
podem assim ser discriminadas:

• Mecânico de Manutenção 1:
Itens de Conhecimento:
• Materiais metálicos e não metálicos

• Matemática elementar

• Metrologia - noções

• Ferramentas e seus acessórios

• Leitura e interpretação de desenho técnico


87
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3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.2. Profissionais da Manutenção:


Os profissionais com suas funções técnicas de uma área de manutenção
podem assim ser discriminadas:

• Mecânico de Manutenção 1:
Itens de Conhecimento:
• Utilização de equipamentos mecânicos

• Noções de amarração, sinalização e movimentação de


cargas

• Noções do processo de soldagem e corte

• Noções de elementos de máquinas


88
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3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.2. Profissionais da Manutenção:


Os profissionais com suas funções técnicas de uma área de manutenção
podem assim ser discriminadas:

• Mecânico de Manutenção 1:
Itens de Conhecimento:
• Acessórios de tubulação industrial

• Lubrificação

• Procedimentos de segurança e higiene do trabalho

• Operação de torno mecânico

• Noções de hidráulica e pneumática


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3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.3. Terceirização na Manutenção:


Originou-se nos EUA no início da II Guerra Mundial: as
indústrias bélicas dedicavam todos os seus esforços para o
desenvolvimento e produção de armamentos, consequência
direta disso:
Delegaram, por meio de contratos, algumas atividades para
empresas prestadoras de serviço.
Terceirização é um processo que se encontra em
evolução.
Na manutenção, por não gerar valor agregado à cadeia de
produtiva, esta evolução é mais evidente. 90
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.3. Terceirização na Manutenção:


Definição de Terceirização:
“É um processo de gestão pelo qual se repassam algumas
atividades, com os quais se estabeleceu uma relação de
parceria, ficando a empresa concentrada apenas em tarefas
essencialmente ligadas ao negócio em que atua.”

NA MANUTENÇÃO: deve envolver o desenvolvimento das


relações de efetiva parceria, entre contratante e contratada,
com confiança e cooperação mútua, com enfoque no binômio
qualidade/preço, política de ganhos mútuos (“ganha-ganha”) e
91
aplicada contratar soluções.
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.3. Terceirização na Manutenção:

Formas de Terceirizar a Manutenção:

• Mão de obra:

Contrato puramente em transferir para uma terceira empresa


praticamente o mesmo número de pessoas, muitas vezes são
as mesmas que já existiam para a realização dos serviços.

Forma mais simples, antiga e muito usada pelas empresas para


terceirizar a manutenção.
92
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.3. Terceirização na Manutenção:


Formas de Terceirizar a Manutenção:
• Serviço:
Para cada ação é determinado um valor de serviço.

Por um lado, a empresa contratada terá um lucro maior se


ocorrerem mais intervenções, por outro lado, se aumentarem
as intervenções, a contratante tem prejuízo.
Se ocorrer uma inversão: a contratante tem lucro e a
contratada fica no prejuízo.
Neste tipo de contrato a parceria não ocorre: um ganha e o
93
outro perde.
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3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.3. Terceirização na Manutenção:


Formas de Terceirizar a Manutenção:
• Performance:
Neste são estabelecidos indicadores de desempenho.

Estes indicadores e seus índices são constituídos entre a


contratante e a contratada.

Exemplo: disponibilidade operacional e segurança.


Estabelecido os indicadores e seus índices: a contratada ganha
bônus caso atinja e ultrapasse esses índices.
Neste tipo de contrato há parceria verdadeira: ambos lucram
94
com os resultados aparecendo.
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3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.3. Terceirização na Manutenção:


Formas de Terceirizar a Manutenção:
• Performance:

Definição :

Disponibilidade Operacional:

É a probabilidade de um equipamento estar produzindo ou em


condição de produzir, no período de tempo em que a operação
deseja iniciar. Não são consideradas as paradas programadas
para preventivas ou os tempos em que a operação não deseja
realizar por qualquer motivo. 95
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.3. Terceirização na Manutenção:

A contratação de serviços de terceiros na manutenção quando


bem coordenada resulta:

• Economias favoráveis;
• Rápidas soluções;
• Alternativas para situações difíceis e;
• Garantia de atendimento a grandes volumes de trabalho.

96
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.3. Terceirização na Manutenção:

Três aspectos principais levam a tomada de decisão para a


terceirização:

• Equipamento de alta tecnologia:

Necessitam de pessoal muito especializado, instrumentos,


ferramentas e materiais específicos;

97
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.3. Terceirização na Manutenção:

Três aspectos principais levam a tomada de decisão para a


terceirização:

• Serviços de natureza não contínua:

Geralmente com custo definido, como serviços de jardinagem,


pinturas de prédio, máquinas de escritório, etc.;

98
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.3. Terceirização na Manutenção:

Três aspectos principais levam a tomada de decisão para a


terceirização:

• Serviços não relacionados com a atividade fim da empresa:

Como segurança, refeitório, limpeza, etc..

99
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
3. Profissionais da Manutenção:
Capítulo 4: - Livro: VIANA, H. R. Garcia. Planejamento e Controle da Manutenção.
Capítulo 3: - Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

3.3. Terceirização na Manutenção:

Observação:

• Atividade fim: é a razão da existência do negócio da


empresa – é o que consta no contrato social;
• Atividade meio: são atividades ligadas à atividade fim – em
uma empresa é exatamente a atividade de manutenção;
• Atividade acessória: está classificada como atividade de
apoio às empresas e que não está intimamente ligada à
atividade fim – exemplo: segurança, refeitório, limpeza, etc..

100
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção

4. Planejamento e Organização da Manutenção:


Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.
Capítulo 2: Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base
Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.1. Introdução:

Até há pouco tempo, a organização da manutenção era


conceituada como:

• Planejamento; e
• Administração dos recursos (pessoal, sobressalentes e equipamentos).

Para adequação à carga de trabalho esperada.

Hoje, essa conceituação se tornou mais ampla, isto é:


101
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.
Capítulo 2: Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.1. Introdução:
Hoje, essa conceituação se tornou mais ampla, isto é:

a) A organização da manutenção de qualquer empresa


deve estar voltada para a gerência e a solução dos
problemas na produção => empresa será competitiva;
b) A manutenção é uma atividade estruturada da empresa
e integrada às demais atividades => fornecer soluções
buscando maximizar os resultados.
LEMBRAR: forte automação => redução de operadores, isto
é: mudança do perfil funcional das empresas – devido: TPM e
102
Polivalência.
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .cos, Curitiba, 2009.
Capítulo 2: Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso técnico em eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.1. Introdução:

O que é TPM?
É uma ampliação do conceito da manutenção: administrar a
capacidade de produção de forma abrangente e envolvendo
as pessoas.

Foi criada nos EUA, na década de 50, mas foi adotada pelo
Japão na década de 70.

Características da TPM:

• Participação de todos;

• Quebra Zero; 103


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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2: Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.1. Introdução:
O que é TPM?

Características da TPM:

• Eliminação de perdas;

• Garantia de acidente zero.

Melhorias previstas na Empresa com a TPM:

• Aumento da DISPONIBILIDADE do equipamento;

• Maior eficiência dos equipamentos;

• Menor refugo e diminuição de retrabalho;


104
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.1. Introdução:
O que é TPM?

Melhorias previstas na Empresa com a TPM:

• Menor número de falhas imprevisíveis do equipamento;

• Menor custo da manutenção;

• Maior retorno dos investimentos; e

• Motivação do pessoal.

105
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.1. Introdução:

O que é Polivalência ou Multiespecialização?

Colaborador com novos hábitos e na busca de um conjunto de


novas habilidades - de modo constante e permanente.

O que é Eficiência?

A eficiência é ação, força ou virtude de produzir um efeito


(FERREIRA, AURÉLIO BUARQUE DE HOLANDA. Dicionário Aurélio Eletrônico. Século XXI,
Rio de Janeiro. Editora Nova Fronteira/Lexicon Informática, versão 3.0, 1999. CD-ROM. ).

106
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.2. Custo:

Antigamente, os custos de manutenção na visão da maioria


dos gerentes:

• Não havia meios de controlar os custos de manutenção;

• A manutenção tinha um custo muito alto;

• O custo da manutenção onerava, e muito, o produto final.

No Brasil, essas afirmações eram muito intuitivas –


meramente contábil, isto é, não havia indicadores técnico-
gerenciais representativos.
107
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.2. Custo:

Isso ocorria por dois motivos:

• A gerência julgava que as atividades de manutenção não


eram tão importantes => investimentos baixos na área;

• A manutenção não tinha nem representatividade nem a


competência necessária para mudar a situação.

Ainda hoje é possível encontrar em um número razoável


de empresas brasileiras com esse quadro .
108
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.2. Custo:

Os dois indicadores mais utilizados para analisar o custo da


manutenção em nível empresarial:
• Custo da Manutenção em relação ao faturamento bruto da
empresa (%);

• Custo da Manutenção em relação ao patrimônio (ou valor


estimado dos Ativos) (%).

No Brasil, o indicador Custo da Manutenção em relação ao


faturamento bruto é o mais utilizado – média de 4,13%.
Faturamento bruto: é o valor global do qual ainda não foram descontadas
109
as taxas e os impostos pertinentes.
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.2. Custo:
A composição dos Custos de Manutenção inclui basicamente:
• Custo da Mão de Obra;
• Custo de Serviços de Terceiros;
• Custo de Material.
• Outros: Custos de Melhoria e Aquisição de Ferramentas e
Instrumentos.

O Custo de Serviços de Terceiros pode incluir:


• Contratação para serviço na planta da contratante;
• Serviço de recuperação de peças, balanceamento, etc.,
realizado por empresa externa;
• Contração de serviço de consultoria, assessoria, de
110
planejamento e administrativo.
Curso Técnico em Mecânica – Unidade Complementar : Sistemas de Manutenção
4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.2. Custo:

Para fins de controle, os custos de manutenção são:


• Custos Diretos;
• Custos Perda de Produção;
• Custos Indiretos.

Os componentes do Custo Direto de manutenção são:

• Custo de mão de obra direta;


• Custo de materiais;
• Custo de serviços de terceiros: interno e externo.

111
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.2. Custo:

Gráfico custos versus nível de manutenção:

112
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.2. Custo:

Gráfico lucro versus disponibilidade:

113
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.2. Custo:

Gráfico custo versus disponibilidade:


Disponibilidade (t = t):

Disponibilidade (t):

114
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
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4.3. Estrutura Organizacional da Manutenção:


A estrutura organizacional é constituída de três componentes
básicos que se interrelacionam:
• Autoridade;
• Atividade;
• Comunicação.

A estrutura organizacional é um mecanismo que auxilia as


pessoas dentro da organização a caminharem em busca do
objetivo institucional. 115
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
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4.3. Estrutura Organizacional da Manutenção:


4.3.1. Subordinação:
A subordinação da Manutenção nas empresas varia de acordo
com:
• Tamanho/Dimensão da empresa;
• Política organizacional;
• Impacto das atividades da manutenção nos resultados.

Exemplo:

116
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
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4.3. Estrutura Organizacional da Manutenção:


4.3.1. Subordinação:
O nível hierárquico na Manutenção
Nota-se um aumento no
nível gerencial – motivo
principal da necessidade
cada vez maior de pessoal
especializado para conduzir
a área da manutenção.

Há ainda uma sensível perda hierárquica da manutenção nas


empresas durante os últimos 14 anos. Profissionais com níveis
gerenciais se destacam dentro do setor. 117
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
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4.3. Estrutura Organizacional da Manutenção:

4.3.2. Forma de Atuação:


Pelo aspecto estrutural da Planta, a forma de atuação da
Manutenção é definida em:
• Centralizada;
• Descentralizada; ou
• Mista.

Uma quarta forma de atuação é:

• Formação de Times Multifuncionais.


118
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
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4.3. Estrutura Organizacional da Manutenção:


4.3.2. Forma de Atuação:

A manutenção centralizada:

• Em um único lugar físico, é colocada toda a estrutura de


manutenção com todas as suas especialidades de forma a
atender toda a planta da empresa.

A manutenção descentralizada:

• Divide a planta em áreas, zonas ou unidades, designando


para cada área uma estrutura e pessoal de manutenção
necessário para seu atendimento.
119
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Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
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4.3. Estrutura Organizacional da Manutenção:


4.3.2. Forma de Atuação:

A manutenção mista:

• É uma mistura das duas anteriores, em que alguns serviços


são centralizados e outros descentralizados.

A manutenção por times multifuncionais:

• É a tendência moderna, alocados por unidades para fazer


um pronto atendimento em plantas mais complexas de
empresas de alta competitividade.
120
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.3. Estrutura Organizacional da Manutenção:


4.3.2. Forma de Atuação:

Vantagens da manutenção centralizada:

• Distribuição das equipes para a realização de grandes


trabalhos;
• Facilidade para aquisição de equipamentos caros para
atender toda a planta;
• Troca de experiências é facilitada por ter várias
especialidades em um mesmo ambiente;
• Melhor controle do banco de dados por usar uma única
plataforma.

121
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Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.3. Estrutura Organizacional da Manutenção:


4.3.2. Forma de Atuação:

Desvantagens da manutenção centralizada:

• Grande tempo em deslocamento => maior tempo de


atendimento;

• Ambientação mais lenta para novos funcionários, pois


necessitam conhecer bem toda a planta da empresa;

• Acompanhamento das equipes prejudicado devido a


grandes distâncias.
122
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Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.3. Estrutura Organizacional da Manutenção:


4.3.2. Forma de Atuação:

Vantagens da manutenção descentralizada:

• Deslocamento da equipe reduzido;

• Supervisão facilitada pela proximidade geográfica;

• Programação simplificada, pois envolve menor número de


equipamentos;

• Fácil familiarização da equipe com os equipamentos;

• Facilita o entrosamento entre operador e o técnico.


123
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Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.3. Estrutura Organizacional da Manutenção:


4.3.2. Forma de Atuação:

Desvantagens da manutenção descentralizada:

• Equipe normalmente pequena para grandes serviços =>


contratação de terceiros;

• Dificuldades para justificar aquisição de equipamentos


caros;

• Possibilidade de que cada setor de manutenção possua um


protocolo de documentação e uma forma de gerência
diferentes. 124
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.3. Estrutura Organizacional da Manutenção:


4.3.2. Forma de Atuação:
Vantagens da manutenção mista:
É muito bem aplicada em plantas grandes ou muito grandes
proporcionando as vantagens da manutenção centralizada e
descentralizada.

Vantagens dos times multifuncionais:


• Entrosamento das diversas especialidades;
• Aumento da produtividade e da qualidade;
• Maior conhecimento da Unidade;
• Atuação multifuncional;
• Maior integração entre as pessoas e a Unidade. 125
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Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.4. Estruturas de Manutenção:


A estrutura organizacional da manutenção pode apresentar-se
de diferentes formas:
• Em linha direta, convencional ou tradicional;
• Em estrutura matricial;
• Em estrutura mista, a partir de formação de times.

a) Estrutura em Linha Direta:

Apresenta uma única linha hierárquica e preserva a Unidade


da Manutenção – funciona como um grupamento coeso com
subordinação tanto técnico como hierárquico ao mesmo
126
gerente.
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.4. Estruturas de Manutenção:


a) Estrutura em Linha Direta:

127
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.4. Estruturas de Manutenção:


a) Estrutura em Linha Direta:

Vantagens:
• Garantir o domínio tecnológico;
• Incorporar novas tecnologias;
• Possibilitar e facilitar remanejamento dos recursos => em
efetivo menor.

Desvantagens:
• Tem grande tendência a burocracia;
• Um só comando;
• Elementos do mesmo nível não se comunicam diretamente.
128
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.4. Estruturas de Manutenção:


b) Estrutura Matricial:

Apresenta duas linhas de autoridade:

• Uma vertical funcional: define o que e quando fazer;

• Uma horizontal técnica: define o como e com quem


executar a intervenção;

Ou seja, o grupamento de manutenção está hierarquicamente


ligado à Gerência de Operação e tecnicamente ligado à
Gerência da Manutenção.
129
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.4. Estruturas de Manutenção:


b) Estrutura Matricial:

130
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
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4.4. Estruturas de Manutenção:


b) Estrutura Matricial:
Vantagem:
Privilegia a formação de um grupamento preocupado com o
funcionamento da Unidade, gerando um grau de maior
cooperação entre operação e manutenção.
Desvantagens:
• Descentralização dos arquivos da manutenção;
• Resistência do pessoal de manutenção em adaptar-se à
dupla gestão;
• Maior inércia na ajuda mútua entre grupos de unidades
diferentes => aumento do efetivo global da planta;
• Procedimentos diferentes para serviços iguais – falta131de
padronização.
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4.4. Estruturas de Manutenção:


c) Estrutura Mista – formação de times:

Varia em função das características e tamanho da indústria.


Plantas de porte médio e grande: reúne um grupo responsável
por uma área ou unidade composta :

• Supervisores das especialidades da manutenção;


• Inspeção;
• Segurança; e
• Operador da unidade
O grupo faz: a programação de serviços, a análise e
facilitação, supervisiona os serviços e garante o registro e
alimentação do sistema informatizado. 132
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
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4.4. Estruturas de Manutenção:


c) Estrutura Mista – formação de times:

É de responsabilidade do grupo:

• a programação de serviços;

• a análise e facilitação;

• supervisiona os serviços; e

• garante o registro e alimentação do sistema informatizado.

Portanto, essa estrutura tem um vínculo técnico-funcional com


a manutenção e o local de trabalho é na área da unidade. 133
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
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4.4. Estruturas de Manutenção:


c) Estrutura Mista – formação de times:

134
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
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4.4. Estruturas de Manutenção:

Observa-se que as indústrias estão buscando, hoje em dia,


uma Estrutura Organizacional voltada a:

• Eliminar níveis de chefia e supervisão;

• Adotar a polivalência tanto na manutenção quanto na área


de operação;

• Contratar serviços por parcerias;

• Unir as especialidades como por exemplo: eletricidade e


instrumentação.
135
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.1 Introdução:
Um Sistema de Controle da Manutenção permite identificar:

• Que serviços serão feitos;


• Quando os serviços serão realizados;
• Que recursos serão necessários para a execução;
• Quanto tempo será gasto em cada serviço;
• Quais serão os custos de cada serviço, por UNID. e global;
• Que materiais serão aplicados;
• Que máquinas, dispositivos e ferramentas serão
necessários.
136
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:

4.5.1 Introdução:

O Sistema possibilita:

• Nivelamento de recursos – mão de obra;

• Programação de máquinas operatrizes ou de elevação de


carga;

• Registro para fortalecer o histórico e alimentação de


sistemas especialistas;

• Priorização adequada dos trabalhos.


137
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:

4.5.2 Estrutura do Sistema de Controle (ESC):

De modo geral, os processos que compõem a ESC são:

a) Processamento das Solicitações de Serviços;


b) Planejamento dos Serviços;
c) Programação dos Serviços;
d) Gerenciamento da Execução dos Serviços;
e) Registro dos Serviços e Recursos;
f) Gerenciamento de Equipamento;
g) Administração da Carteira de Serviços;
h) Gerenciamento de Recursos;
138
i) Administração de Estoques;
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.2 Estrutura do Sistema de Controle (ESC):
a) Processamento das Solicitações de Serviços:
É a entrada do sistema => os serviços devem ser pedidos
através da SOLICITAÇÃO DE SERVIÇOS.
A verificação é sistemática como:

• A solicitação é procedente? Verificação pela manutenção.

• Qual a sua prioridade? Negociar com o setor solicitante.

• O serviço se enquadra na manutenção do dia a dia / ou


serviço de parada / ou serviço especial?

• O serviço é uma atividade de manutenção? 139


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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.2 Estrutura do Sistema de Controle (ESC):
a) Processamento das Solicitações de Serviços:

Após, a Solicitação de Serviço é incluída no Sistema e:

• Recebe um número.

• Sua prioridade;

• O serviço é detalhado.

• Os recursos necessários são definidos.

• O centro de custo é registrado.

• Recebe um código.
140
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.2 Estrutura do Sistema de Controle (ESC):
b) Planejamento dos Serviços:
Consiste nas atividades:
b1) Detalhamento do Serviço:
São definidas:
• As principais tarefas que compõem o trabalho.

• Os recursos necessários.

• E, o tempo estimado para cada uma delas.


Para serviço de maior complexidade => há a necessidade de
um maior detalhamento, isto é, microdetalhamento. 141
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.2 Estrutura do Sistema de Controle (ESC):
b) Planejamento dos Serviços:

Consiste nas atividades:


b2) Microdetalhamento:
Serviços mais complexos aumenta a necessidade de maior
detalhamento. São incluídos:
• Ferramentas.

• Máquinas de elevação de carga.

• Máquinas operatrizes

Que podem se constituir em gargalos ou caminhos críticos na


142
cadeia de programação.
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.2 Estrutura do Sistema de Controle (ESC):
b) Planejamento dos Serviços:
Consiste nas atividades:
b3) Orçamentação dos Serviços:
O usuário fornece os valores de:
• Custos dos recursos humanos.
• Hora/máquina.
• Materiais.
O sistema fornece:
A orçamentação do serviço com detalhamento, ou o custo do
serviço a partir da apropriação.
Esse custo é utilizado pela área contábil e realimenta o
143
módulo de planejamento de serviço.
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.2 Estrutura do Sistema de Controle (ESC):
b) Planejamento dos Serviços:
Consiste nas atividades:
b4) Facilitação de Serviços:
Visa aumentar a produtividade nos serviços da manutenção.
Consiste na análise prévia do serviço a ser executado.
Fornece informações básicas aos executantes, como:
• Ferramentas necessárias, que não fazem parte da caixa de
ferramenta do executante.
• Facilidade existente no local de serviço. Exemplo: .............
• Aspectos ligados à segurança, relacionados ao serviço.
• Dados sobre o equipamento: ..............
144
• Recomendações especiais.
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.2 Estrutura do Sistema de Controle (ESC):
c) Programação dos Serviços:
É definido quais os serviços no dia seguinte em função das
prioridades: data da S.S.; recursos; liberação da produção.
As regras utilizadas (programadas em software ou
manualmente):
c1. Prioridade (normalmente definidos quatro tipos):

1. Emergência (já estamos diante de uma situação de fato).

2. Urgência (a situação indesejada está por acontecer).

3. Normal Operacional.
145
4. Normal Não-Operacional.
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.2 Estrutura do Sistema de Controle (ESC):
c) Programação dos Serviços:
c2. Serviços de maior prioridade são programados primeiro,
seguidos pelos de prioridade inferior, até o esgotamento
dos recursos naquela data/dia.
c3. Data de recebimento da S. Ss.: para mesma prioridade o
sistema programa primeiro as Solicitações mais antigas.
c4. Serviços com data marcada têm prioridade sobre a
solicitação antiga – iniciam em data marcada.

c5. Bloqueios: o sistema bloqueia (programação do serviço


interrompido) até que a causa do bloqueio seja resolvida.
Causas: Falta de material, de informação, de ferramentas,
146
de liberação, necessidade de serviços externos, etc..
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.2 Estrutura do Sistema de Controle (ESC):
d) Gerenciamento da Execução dos Serviços:
Do ponto de vista do planejamento, as atividades são:
• Acompanhamento das causas de bloqueio de serviços;
• Controle do back-log – contempla a carga de serviço global
e por especialidade => auxilia no dimensionamento das
equipes de manutenção;
• Acompanhamento da execução quanto ao cumprimento da
programação, i.é, serviços programados estão sendo
executados e se não, buscar a causa;
• Acompanhamento dos desvios de tempo de execução
previsto – se ocorrer desvios, o tempo deve ser alterado.
147
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.2 Estrutura do Sistema de Controle (ESC):
d) Gerenciamento da Execução dos Serviços:
Definições de back-log:
1. Tempo que uma equipe de manutenção deve trabalhar para concluir
todos os serviços pendentes, com toda a sua força de trabalho, e se
não forem adicionadas novas pendências durante a execução dos
serviços até então registrados e pendentes, em posse da equipe de
manutenção.
2. Tempo de espera que o último cliente da fila de espera terá que
aguardar para ser atendido.
3. Medida da incapacidade imediata do prestador de serviço em atender
seus clientes – devido à incapacidade tem-se este retardo e a fila de
148
espera.
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.2 Estrutura do Sistema de Controle (ESC):
e) Registro dos Serviços e Recursos:
Informa ao sistema:
• Os recursos utilizados (executantes): quantos Hh gastos no
serviço e se foi concluído ou não – apropriação.
• Que materiais foram utilizados.
• Gastos com material de terceiros.

f) Gerenciamento de Equipamentos:
Fornece informações relevantes para o histórico dos
equipamentos.
Esses dados (detalhamentos) arquivados são úteis para a
próxima programação – serviço realizado e dados da falha.149
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.2 Estrutura do Sistema de Controle (ESC):
g) Administração da Carteira de Serviços:
Faz o acompanhamento e a análise com o objetivo de ter:
• Acompanhamento orçamentário: previsão x realização global,
separado por especialidade/área/unid. operacional.
• Cumprimento da programação pelas diversas áreas e
especialidades.
• Tempos médios de execução dos serviços.
• Índices de atendimento, incluindo a demora entre solicitação e
início dos serviços.
• Back-log global, por especialidade e por área.
• Composição da carteira de serviços.
• Índices de ocupação da MOB disponível.
150
• Índices de bloqueios de programação separados por causa.
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.2 Estrutura do Sistema de Controle (ESC):

h) Gerenciamento dos Padrões de Serviços:


Está relacionado com o estabelecimento de padrões de
manutenção, em forma de detalhamento de serviço com:
• Recursos necessários.
• E tempo previsto
Isso se torna padrão: base para as próximas programações.
Os padrões podem incluir detalhes e particularidades relativos
aos EQUIP.: diminuem os erros em detalhamentos feitos às
pressas, ou criados novamente a cada serviço.
Outra aplicação:
Interligação com os programas de PREV. e PRED. –
151
detalhamento padrão para sua execução.
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.2 Estrutura do Sistema de Controle (ESC):
i) Gerenciamento dos Recursos:
É consequência do Registro de Recursos.
A MOB é a que mais necessita de gerenciamento - visa
otimizar a sua aplicação.
Portanto, o planejamento deve ter uma visão global da
distribuição da MOB por toda planta com:
as quantidades definidas por cada área de atuação.
Deve ter informação da INDISP. de MOB: ......, de modo:
a tornar confiável a programação de serviços.
Informação da DISP. das MÁQ. cadastradas no sistema, de
modo a tornar o planejamento mais confiável. 152
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.2 Estrutura do Sistema de Controle (ESC):
j) Administração dos Estoques:
Atividades como:
• A informação de estoque.
• O acompanhamento de compra.
• E o recebimento de materiais.
São fundamentais para que o planejamento administre a
carteira de serviços.
Observação:
Softwares disponíveis no mercado: módulo de Gestão de Estoques –
interface Manutenção-Suprimentos.
Lembrar: A informatização da área de suprimentos nas empresas se deu
antes da INFORM. da Manut.: hoje, há uma tendência da interface, um
153
conversa com o outro.
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.3 Sistema Informatizado para Manutenção:
Os primeiros sistemas informatizados: desenvolvidos pelas
próprias empresas (na época, somente as grandes).
Hoje, o mercado disponibiliza uma grande variedade de
softwares conhecidos como CMMS e EAM.
CMMS: computer maintenance management system.
EAM: enterprise asset management.
CMMS: introduzidos na década de 80 e enfatizam o
processamento das O.S.. Hoje, agregam funções:
• de controle dos indicadores;
• de nivelamento dos recursos e;
154
• de compartilhamento de banco de dados.
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.3 Sistema Informatizado para Manutenção:

EAM: é mais recente e integra com outros softwares da


empresa como:
• financeiro;
• RH;
• Suprimentos.

Há também o ERP (enterprise resource planning) e visa:


integrar todos os dados e processos da organização de
forma unificada;

ERP tem um módulo que funciona como CMMS/EAM.


155
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.3 Sistema Informatizado para Manutenção:
4.5.3.1. Seleção do CMMS/EAM:
Alguns critérios de seleção para aquisição:
• Existência dos programas- fonte e suporte técnico pelo FORN.;
• Emissão de relatórios gerenciais;
• Acesso e controle de materiais/sobressalentes;
• Possibilidade de inserção de gráfico/foto/figura em Doc. Sist.;
• Adicionar texto de forma ilimitada;
• Programação automática a partir de agendamento;
• Nivelamento de recursos;
• Interface com outros aplicativos;
• Controle de Back-log, MOB disponível e sua ocupação durante o dia;
• Registros de ocorrências, associadas à causa (Análise de Falha); 156
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.3 Sistema Informatizado para Manutenção:
4.5.3.1. Seleção do CMMS/EAM:
Outros aspectos a serem considerados:
• Facilidade de utilização;
• Possibilidade de customização;
• facilidade de aprendizado;
• Suporte ao gerenciamento.

4.5.3.2. Sistema para Planejamento de Paradas:


É uma atividade cíclica e preventiva mais importante no ciclo
de operação da planta/instalação.
Montada a partir de dados da OPER/MANU/INSP dos EQUIP..
Pode-se comparar a parada da manutenção a uma montagem 157
industrial: concretização de um projeto.
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.3 Sistema Informatizado para Manutenção:
4.5.3.2. Sistema para Planejamento de Paradas:
Maioria das empresas o grupo de paradas é composto por:
• Manutenção: planejamento/programação;
• Suprimento: materiais e sobressalentes;
• Inspeção de equipamentos: área de ensaios não destrutivos
e materiais;
• Operação/produção.
A coordenação do grupo: exercida por um gerente da área
PROD. ou MANUT. ou superintendente das duas áreas.
O sistema de planejamento de parada deve interagir com
outros sistemas existentes na empresa. Ex.: software 158de
suprimento.
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.3 Sistema Informatizado para Manutenção:
4.5.3.2. Sistema para Planejamento de Paradas:
As atividades de planejamento de parada mais significativas:
• Cronograma Geral de Paradas de Unidade da Planta;
• Cronograma Específico de Parada de uma UNID. OPER.;
• Constituição do Grupo de Parada;
• Delineamento dos Serviços de Parada;
• Programação;
• Emissão de O.S. ou Ordem de Trabalho;
• Determinação do Caminho Crítico;
• Nivelamento de Recursos;
• Projeto de Facilidades de Manutenção e dispositivos ;
159
• Contratação de pessoal; Compra de material;
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Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.3 Sistema Informatizado para Manutenção:
4.5.3.2. Sistema para Planejamento de Paradas:
As atividades de planejamento de parada mais significativas:

• Preparativos preliminares : preparação da área, ...;


• Acompanhamento dos serviços;
• Atualização das Tarefas Programadas e inclusão de N. Serv.;
• Apropriação e lançamento no programa;
• Catalogação das recomendações de inspeção;
• Registro fotográfico e documental das condições do EQUIP.;
• Acompanhamento dos testes finais;
• Acompanhamento da partida da unidade;
• Avaliação da parada e emissão de relatórios TECN. E GER..
160
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.3 Sistema Informatizado para Manutenção:
4.5.3.2. Sistema para Planejamento de Paradas:
As atividades de planejamento de parada mais significativas:

Na Constituição do Grupo de Paradas há as seguintes


atribuições:

Relacionar, analisar e definir os serviços da parada;


Discutir as interfaces existentes em nível local, empresa e
com terceiros;
Definir a filosofia da parada: tempo mínimo, custo mínimo ou
os dois;
Definir estratégias globais que incluem aspectos de compras,
contratação, regime de trabalho, etc.
161
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.3 Sistema Informatizado para Manutenção:
4.5.3.2. Sistema para Planejamento de Paradas:
Metodologia PERT-CPM e o Nivelamento de Recursos:
PERT: Program Evaluation and Review Technique (Técnica de Revisão e Avaliação
de Programa)
CPM: Critical Path Method (Método do Caminho Crítico)

O PERT utilizado pela primeira vez, em 1958, pela Marinha


Americana no programa Polaris, encomendado pela NASA.
PERT: “prognóstico do método de planejamento e controle
que mostra, graficamente, o melhor caminho para se alcançar
um objetivo predeterminado geralmente em termos de
tempo”. B. W. Niebel
No PERT pergunta-se: 162
Em quanto tempo fica pronto a tarefa X?
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.3 Sistema Informatizado para Manutenção:
4.5.3.2. Sistema para Planejamento de Paradas:
Metodologia PERT-CPM e Nivelamento de Recursos:

Paralelamente ao PERT, na mesma época, a Dupont


desenvolvia o CPM, para controle de suas atividades de
manutenção.

O CPM: tem o objetivo de realizar o serviço dentro do prazo


estabelecido, sempre no mínimo período possível, por ser uma
característica da manutenção o acerto com a produção de um
período para os serviços.

163
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.3 Sistema Informatizado para Manutenção:
4.5.3.2. Sistema para Planejamento de Paradas:
TÉCNICA PERT-CPM:

Consiste em estabelecer graficamente a sequência das


operações elementares e analisando-se as durações mais
críticas de sequência dada: estabelecer o chamado CAMINHO
CRÍTICO.
Sua construção gráfica: flechas, círculos numerados e linhas
que constituem:
a) O diagrama de flecha;
b) A atividade fantasma;
c) O nó ou evento. 164
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
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Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.3 Sistema Informatizado para Manutenção:
4.5.3.2. Sistema para Planejamento de Paradas:
TÉCNICA PERT-CPM:
a) O diagrama de flecha:
Gráfico das operações, em que cada operação é
representada por uma flecha.
Cada flecha tem uma ponta e uma cauda.
A cauda representa o início da operação e a ponta marca o
seu final.
As flechas expressam as relações entre as operações e
definem situações.
165
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
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Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.3 Sistema Informatizado para Manutenção:
4.5.3.2. Sistema para Planejamento de Paradas:
TÉCNICA PERT-CPM:
a) O diagrama de flecha:
• A operação deve preceder alguma operação;
• A operação deve suceder alguma operação;
• A operação pode ocorrer simultaneamente a outras
operações;
Exemplos:

166
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.3 Sistema Informatizado para Manutenção:
4.5.3.2. Sistema para Planejamento de Paradas:
TÉCNICA PERT-CPM:
b) A atividade fantasma:
É uma flecha tracejada usada como artifício para identificar a
dependência entre operações.
Também chamada de operação imaginária e não requer T..
Exemplos:
Condições:
A precede a B; C precede a D; e B deve seguir-
se a A e C.

A. B, C e D são operações físicas. Cada um requer um tempo de


execução, enquanto a atividade fantasma é um ajuste do cronograma –
167
depende apenas da programação correta.
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.3 Sistema Informatizado para Manutenção:
4.5.3.2. Sistema para Planejamento de Paradas:
TÉCNICA PERT-CPM:
c) O nó ou evento:
São círculos desenhados no início e no final de cada flecha.
Tem o objetivo de facilitar a visualização e os cálculos de
tempo.
Devem ser numerados e sua numeração é aleatória.
Observação:
O nó não pode ser confundido com uma atividade que
demanda tempo.
Ele é um limite entre o início de uma atividade e o final de
outra. 168
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.3 Sistema Informatizado para Manutenção:
4.5.3.2. Sistema para Planejamento de Paradas:
TÉCNICA PERT-CPM:

Na aplicação desta técnica, há um caminho com duração


superior aos demais que condiciona a duração do serviço.
A identificação do caminho crítico fundamenta-se:
• Em saber se será possível ou não cumprir o prazo estabelecido
anteriormente para a conclusão do plano;
• Em Identificar as atividades críticas que não podem sofrer atrasos,
permitindo controle mais eficaz;
• Em permitir priorizar as atividades cuja a redução terá menor impacto na
antecipação da data final de término dos trabalhos;
• Em permitir o estabelecimento da primeira data do término da atividade;
169
• Em permitir o estabelecimento da última data do término da atividade.
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.3 Sistema Informatizado para Manutenção:
4.5.3.2. Sistema para Planejamento de Paradas:
Metodologia PERT-CPM e Nivelamento de Recursos:
Nivelamento de Recursos: é a busca pela utilização dos
recursos de maneira mais constante possível ao longo dos
serviços de uma parada ou de um projeto. Se:
• Se o planejamento da manutenção previsse recursos para
atender o pico de serviços, haverá MOB ociosa na maior parte do
tempo de duração da parada.
• Se o planejamento da manutenção previsse recursos para a
situação de menor demanda de MOB, nos demais dias será
necessário contratar ou conseguir por empréstimo MOB para a
realização da parada.
170
O N. de R. é realizado com base no método do caminho crítico.
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:

4.5.4 Manutenibilidade ou Mantenabilidade (Maintenability):


É a característica de um EQUIP./CONJ. que permite, em maior
ou menor grau de facilidade, a execução dos serviços de
manutenção.
Princípios fundamentais para melhoria da mantenabilidade:
a) Deve estar associada: QUAL., SEG., custos e tempo:

 Na QUAL. do serviço a ser executado e entregue;


 Na segurança do pessoal que executa o serviço e instalação;
 Nos custos envolvidos, incluindo perdas de produção;
 No tempo ou INDISP. do EQUIP..
171
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.4 Manutenibilidade ou Mantenabilidade (Maintenability):
Princípios fundamentais para melhoria da mantenabilidade:

b) Será melhor se os critérios relacionados à área de SUPRIM.


forem adotados:
 Intercambiabilidade;
 Padronização de sobressalentes;
 Padronização de EQUIP. na planta.

c) Sistema de detecção e indicação de desgaste, condições


anormais ou falhas fazem parte da melhoria da manutenção:
permitem atuação orientada do pessoal de manutenção.

d) Será melhor quanto mais sejam adotadas técnicas comuns,


clássicas ou de domínio geral: para não exigir habilidades
172
especiais do pessoal da manutenção.
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
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4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.4 Manutenibilidade ou Mantenabilidade (Maintenability):
Princípios fundamentais para melhoria da mantenabilidade:
e) Os EQUIP. devem apresentar facilidade de montagem e
desmontagem incluindo:
 Utilização de ferramentas universais (não especiais);
 Acesso e espaço suficiente para regulagens ou colocar
FERRAM.;
 Fácil retirada e colocação de subconjuntos, INSTRUM. ou
acessórios para aferição/inspeção;
 Dispositivos que permitam movimentação de
peças/componentes pesados: onde MÁQ. de ELEV. é PREJ.;
 Simplicidade de projeto: evitando regulagens e verificações
complexas após desmontagens;
 Alternativas para que a atuação do pessoal da MANUT. ocorra
173
em local segura e distante de ambientes agressivos.
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4. Planejamento e Organização da Manutenção:
Capítulo 4: Livro: PINTO, A. K., Xavier, J. N. Manutenção: função estratégica. 3 ed., Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009 .
Capítulo 2 :Livro: RODRIGUES, Marcelo. Curso Técnico em Eletrotécnica, módulo 3, livro 17: Gestão da Manutenção. Base Livros Didáticos, Curitiba, 2009.

4.5. Sistema de Controle da Manutenção:


4.5.4 Manutenibilidade ou Mantenabilidade (Maintenability):
Princípios fundamentais para melhoria da mantenabilidade:

f) As informações relativas à MANUT. devem ser claras, concisas


e de fácil compreensão. Devem:

 Treinamentos do pessoal;

 Estabelecimento de política de manutenção;

 Estabelecimento de padrões simplificados de manutenção;

 Inserção de dados, desenhos e diagramas em computador.

174

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