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Leonardo Baier

PRONTUÁRIO: 15180362

TURMA: 2° B

“A Democracia racial: A Crença, o mito, as verdades e a persistência.”

Guarulhos - SP
Centro Universitário FIG-UNIMESP

“A Democracia racial: A Crença, o mito, as verdades e a persistência.”

“Dissertação apresentada ao Curso de Direito da FIG-


UNIMESP Faculdades Integradas de Guarulhos, como
exigência parcial para aprovação do Curso de Graduação de
Ciências Jurídicas e Sociais.”

Orientador: Prof. Dra. Maria Elisabete Dias Gomes.

Leonardo Baier

PRONTUARIO: 15180362

TURMA: 2° B

GUARULHOS – SP

Novembro de 2018
Dedicatória

Dedico essa dissertação à minha família, meus amigos, aos professores da


faculdade e principalmente á Deus.
Resumo:

Nesta dissertação, venho a apresentar a expressão “democracia racial” e sua


disseminação no contexto social brasileiro desde o inicio da criação deste termo até
os dias atuais. O argumento central é de que ele foi usado por ativistas negros,
políticos e intelectuais para designar um ideal de convivência interracial e um
compromisso político de inclusão das massas negras à modernidade brasileira. No
entanto cria-se a ideia de mito em frente a superação do racismo no Brasil, pois
evidencia-se a persistência dos moldes escravistas no âmbito social de maneira sutil
ou atenuada dependendo dos casos inseridos. O golpe militar de 1964 e o regime
político que lhe segue romperam com tal compromisso, e evidenciaram uma cisão
que já transparecia nas diferentes posições em relação ao colonialismo português
na África e ao movimento de identidade cultural africana a qual geram uma
contradição entre as normas e práticas atuais.

Palavras chave: Democracia racial, Racismo, Mito da Democracia racial.


SUMÁRIO:

Capítulo 1: Fundamentação teórica.........................................................1

1.1 O Conceito primeiramente abordado.................................................1

1.2 O consenso racial democrático .........................................................2

1.3 O novo protesto negro..............................................................;.........2

1.4 O rompimento da democracia..................................................... .......3

Capítulo 2: Relações raciais no Brasil...........,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,.. ...5

2.1 A evolução histórica do racismo no Brasil........................,,,,,...........5

2.2 Relações horizontais.....................,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,..... ...5

2.3 Relações verticais............................,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,. ...6

2.4 Racismo Simbólico, moderno e cordial..............,,,,,,,,,................... ..6

2.5 A democracia racial enquanto mito......................,,,,,,,.................... .8

Conclusão........................................................................,,,,,,................... .9

Bibliografia..........................................................................,,,,,................ .10
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Capitulo 1 : Fundamentação Teórica

1.1 O Conceito primeiramente abordado.

Os estudiosos das relações raciais no Brasil ficam sempre intrigados com a


origem e a disseminação do termo “democracia racial”. A começar pelo simples fato
da expressão, atribuída a Gilberto Freyre, O conceito foi apresentado inicialmente
pelo sociólogo na sua obra Casa-Grande & Senzala, publicado em 1933. Embora
Freyre jamais tenha usado este termo nesse seu trabalho, ele passou a adotá-lo em
publicações posteriores, e suas teorias abriram o caminho para outros estudiosos
popularizarem a ideia.

É bem verdade que Gilberto Freyre, em suas conferências na Universidade


do Estado da Indiana, já em 1944, usa uma expressão sinônima - “democracia
étnica”. Assim, referindo-se à catequese jesuíta, dizendo que o sistema paternalista
e autocrático no modo de educar os índios desenvolveu-se às vezes em oposição às
primeiras tendências esboçadas no Brasil no sentido de uma democracia étnica e
social. No entanto, na literatura acadêmica, o uso primeiro parece caber a Charles
Wagley. “O Brasil é renomado mundialmente por sua democracia racial”, que, em
1952, na “Introdução” ao primeiro volume de uma série de estudos sobre relações
raciais no Brasil, patrocinados pela UNESCO. Introduziu na literatura especializada a
expressão que se tornaria não apenas célebre, mas a síntese do pensamento de
toda uma época e de toda uma geração de cientistas sociais. Como veremos
adiante, Gilberto Freyre não pode ser responsabilizado integralmente, nem pelas
idéias nem pelo seu rótulo; ainda que fosse o mais brilhante defensor da
“democracia racial”, evitou, no mais das vezes, nomeá-la.
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1.2 O consenso racial democrático

De fato, a grande novidade que representou a vulgarização do conceito de


“cultura”, cunhado pelas ciências sociais, em detrimento do conceito biológico de
“raça”, será a de negar o caráter irreversível da inferioridade intelectual, moral e
psicológica dos negros. Não o de negar tal inferioridade, senão de transferi-la para o
plano da cultura, tornando-a passageira e reversível. Ao nível do senso comum, a
desmoralização da idéia de raça não significará o fim imediato dos estereótipos que
atingiam a população negra - estes se manterão razoavelmente intactos, perdendo
talvez o seu caráter de imutabilidade - representará uma arma poderosa de
incorporação dos mestiços – mulatos, pardos, principalmente morenos – aos
espaços econômico, simbólico e ideológico da nação (incluindo aí a reivindicação de
direitos civis e sociais).

A crença em uma democracia racial, ao menos como ideal, como sugeriu


Freyre (1950). No caso que nos interessa mais de perto aqui, a democracia “étnica”
de que falava Freyre, sem esconder certo cientificismo culturalista, transforma-se
rapidamente em democracia racial tout court, em referência direta aos conflitos
raciais que começam a rasgar o racismo legal dos Estados Unidos. Ao contrário de
lá, pensavam scholars e militantes, já tínhamos um legado de democracia racial
desde a Abolição. Para os movimentos negros, entretanto, a abolição não fora
completa, pois não representara a integração econômica e social do negro à nova
ordem capitalista: tanto para a geração dos 30 (a Frente Negra Brasileira), quanto
para a geração dos 50 (o TEN), seria necessária uma segunda Abolição. É
justamente em torno da utopia de uma Segunda Abolição, na qual se realizaria
plenamente a democracia racial, que se dá a mobilização política dos negros. Por
um lado, o valor declarado significava um direito que se poderia reivindicar a todo
momento, e nisso residia seu lado progressista; por outro lado, o não

1.3 O novo protesto negro

O movimento social negro que tomou conta da cena política brasileira, em


julho de 1978, com o nome de Movimento Negro Unificado Contra a Discriminação
Racial, representa realmente algo de novo no sistema político brasileiro. No entanto,
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a novidade apontada pelo sociólogo Florestan Fernandes, esteve em gestação


durante todos os anos 70, no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro e em
Salvador. Do mesmo modo, do ponto de vista puramente político, o MNU dos anos
80 traça o seu passado em continuidade com os movimentos negros dos anos 30,
40, 50 e 60, numa linha evolutiva em que as rupturas refletiriam apenas o
amadurecimento do pensamento negro e o desenvolvimento da sociedade e da
nação brasileiras.

No Brasil, desmascarar a “democracia racial”, em sua versão conservadora,


de discurso oficial de um estado que impedia a organização das lutas anti-racistas,
passa a ser o principal alvo da resistência negra.

O movimento negro ressurgiu, em 1978, como o fez em 1944, em sintonia


com o movimento pela redemocratização do país. Em sua agenda política estavam
três alvos principais: (1)a denúncia do racismo, da discriminação racial e do
preconceito de que eram vítimas os negros brasileiros; (2) a denúncia do mito da
democracia racial, como ideologia que impedia a ação anti-racista; (3) a busca de
construção de uma identidade racial positiva: através do afro-centrismo e do
quilombismo, que procuram resgatar a herança africana no Brasil (invenção de uma
cultura negra). Ou seja, o movimento negro retomava as suas bandeiras históricas
de “integração do negro a sociedade de classes” (Fernandes 1965), acrescentando
a elas a nova bandeira de identidade étnico-racial expandida.

1.4 O rompimento da democracia

Na sociologia moderna, Gilberto Freyre foi o primeiro a retomar a velha


utopia do paraíso racial, expondo as ideias abolicionistas. Em 1936, em Sobrados e
Mucambos, Freyre chega mesmo a retomar as imagens de “aristocracia” e
“democracia” para contrastar a rigidez da organização patriarcal e a flexibilidade das
relações entre raças. ele, no entanto, não fala em “democracia racial” até 1962,
quando no auge da sua polêmica defesa do colonialismo português na África, e no
auge da construção teórica do que chamará de luso-tropicalismo, julga conveniente
atacar o que ele considerava como influência estrangeira sobre os negros
brasileiros, particularmente o conceito de “negritude”
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Os acontecimentos políticos posteriores, principalmente, a vitória das forças


conservadoras, em 1964, farão prevalecer a idéia de Freyre de uma “democracia
racial” já plenamente realizada no plano da cultura e da mestiçagem, e na formação
nacional. Em 1964, no contexto do rompimento da democracia brasileira justamente
em nome da preservação dos valores e ideais democráticos, estava finalmente
madura a idéia de que a “democracia racial” mais que um ideal era um mito; um mito
racial, para usarmos as palavras de Freyre. O autor dessa expressão foi justamente
alguém que já dialogava criticamente com a obra e as idéias de Freyre desde o
início de sua formação acadêmica: Florestan Fernandes .

O rompimento do pacto democrático que vigeu entre 1945 e 1964 e que


incluiu os negros, seja como movimento organizado, seja como elemento fundador
da nação, parece ter decretado também a morte da “democracia racial” daqueles
anos. portanto, ainda que aos poucos, os militantes políticos e ativistas negros
referirão tanto as relações entre brancos e negros, quanto o padrão ideal destas
relações como o “mito da democracia racial”. O objetivo era claro: opor-se à
ideologia oficial patrocinada pelos militares e propalada pelo luso-tropicalismo.
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Capitulo2: Relações raciais no Brasil

2.1 A evolução histórica do racismo no Brasil

É necessário compreender as origens da desigualdade racial: o racismo e como os


conceitos de raça e miscigenação foram interpretados em cada período histórico. O
autor Edward Telles (2004), em O significado da raça na sociedade brasileira, faz
uma revisão teórica da história do racismo no Brasil. Em um primeiro momento,
século XIX, influenciados pela eugenia, teóricos defendiam a miscigenação como a
degeneração da sociedade brasileira e a razão para o atraso do país. Em seguida,
final do século XIX e início do século XX, o branqueamento foi defendido, por meio
da miscigenação, como solução para o atraso. Depois, décadas de 1930 a 1980, a
miscigenação foi considerada fator de Democracia Racial, colocando o Brasil como
um país mais adiantado se comparado aos demais no sentido de superar
desigualdades raciais.

2.2 Relações horizontais

Mesmo reconhecendo existir preconceito racial, o Mito da Democracia Racial


permanece, e pode ser comprovado através dos argumentos de Telles (2004), a
partir da análise das relações horizontais, que estão de acordo com a teoria da
Democracia Racial. Segundo ele, a incidência de casamentos inter-raciais e a
proximidade residencial entre brancos e negros demonstram que a miscigenação
ocorre de fato, não sendo apenas uma ideologia, mas reflete a realidade e pode
explicar as relações raciais. Comparativamente com as relações raciais nos Estados
Unidos, o Brasil obteve maior sucesso na integração da população africana nas
relações horizontais, ao contrário do segregacionismo. As interações entre brancos e
negros são caracterizadas pela cordialidade, sem tensões e hostilidades,
consideradas, portanto, mais branda que em outros países.

Entretanto, Telles reconhece que a miscigenação e a alta interação racial não


implicam maior aceitação do grupo subordinado, podendo haver interação de modo
que os negros continuem sendo subjugados. As relações horizontais não eliminam a
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desigualdade racial. Paralelamente à alta desigualdade de classe, a exclusão racial


desfavorece os negros na luta por oportunidades geradas no desenvolvimento
econômico brasileiro e pelo acesso à cidadania.

2.3 Relações verticais

Na esfera das relações verticais, Telles aponta três fatores para a desigualdade
racial no Brasil: hiperdesigualdade, barreiras discriminatórias invisíveis e cultura
racista. A desigualdade extremada aumenta a desigualdade entre a renda de negros
e brancos e cria diferenças que vão alem dos recursos materiais. O sistema
discriminatório informal cria barreiras invisíveis para negros e pardos ascenderem à
classe média. Sendo assim, a posição socioeconômica do negro é também
justificada pela raça e não pela classe. Os negros que conseguem ascender, ainda
assim continuam a sofrer discriminação em seu cotidiano, não podendo tirar
privilegio da classe social, pois continuam sendo desvalorizados pela raça, além de
enfrentarem o ceticismo quanto o seu pertencimento à classe. Se comparados aos
negros, brancos pobres têm maior prestígio social baseado na “boa aparência”,
portanto, maior acesso a ascensão no mercado de trabalho.

A cultura racista está escondida atrás do imaginário da miscigenação e da


Democracia Racial, continuando a influenciar as relações sociais no Brasil. Ela é
composta por um conjunto de crenças do lugar do negro na sociedade ocupando
posições subalternas, enquanto brancos nasceram para posições de mando e de
controle dos recursos. A cultura racista se manifesta tanto nas relações verticais
como nas horizontais, gerando comportamentos desrespeitosos contra negros,
levando a sua baixa autoestima, sendo os prejuízos intensificados quanto mais
escura for a sua cor da pele.

2.4 Racismo Simbólico, moderno e cordial

A ideologia da Democracia Racial no Brasil serviu como disfarce para a


discriminação racial, presente na forma do racismo sutil. Em contraste com o
racismo tradicional e flagrante (old-fashioned), expressado abertamente na
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sociedade, o racismo contemporâneo foi definido de diversas maneiras pelos


autores. Kinder e Sears (1981) definem como racismo simbólico formas de
resistência a mudanças no status das relações raciais nos Estados Unidos após a
instituição da igualdade racial legal e baseia-se na crença e no sentimento que
negros violam valores tradicionais americanos. Segundo essa perspectiva, as
atitudes contra os negros são menos explicadas pela percepção do grupo dominante
como ameaça econômica concreta.

O racismo moderno teorizado por McConahay (1986) também se baseia na


percepção de que negros violam valores significativos para os brancos, nesse caso
de igualdade e de liberdade, estando recebendo mais que o merecido. O conjunto
de crenças do racismo moderno pode ser sintetizado das seguintes maneiras: (1) a
discriminação é passado, pois os negros podem competir igualmente e adquirirem o
que almejam; (2) os negros estão subindo economicamente muito rápido e em
setores nos quais não deveriam estar; (3) os meios e as demandas dos negros são
inadequados ou injustos e, (4) os ganhos recentes dos negros não são merecidos e
as instituições sociais lhes dão mais atenção do que eles deveriam receber.

As novas teorias de expressão do racismo apresentadas foram construídas com


base na sociedade norte americana, caracterizada pelas diferenças raciais bem
definidas na antiga classificação explicita e institucional, tendo como base a
ascendência racial. Entretanto, o contexto brasileiro apresenta uma classificação
racial indefinida, baseada apenas na cor da pele, que possui uma enorme variedade
pela miscigenação. Sendo o elemento de mistura racial não apenas um dado, mas
também fator de identidade nacional para a população. As questões históricas e
culturais, como a ideologia do branqueamento e o Mito da Democracia Racial,
fizeram surgir um tipo específico de racismo no Brasil, Terra e Venturi (1995),
classificam essa manifestação como racismo cordial. O racismo cordial é definido
como forma de discriminação contra negros e mulatos, caracterizada pelo caráter
superficial que esconde idéias e comportamentos discriminatórios, que encontram
margens para a expressão em ditos populares, piadas e brincadeiras pejorativas em
relação aos não-brancos. Como resultado de suas pesquisas, Terra e Venturi (1995),
concluíram que a grande maioria dos brasileiros afirma existir racismo no Brasil, mas
apenas uma pequena parcela admite ser racista, ou seja, a idéia de “os outros são
racistas, eu não”, prevalece. Avaliaram o racismo de uma forma menos direta, com
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itens do tipo “negro bom é negro de alma branca”, e perceberam que a maioria dos
pesquisados concordou com afirmativas medindo o racismo cordial. A escravidão
tida como menos agressiva, a forte mistura entre as raças como fator positivo de
branqueamento da população, a comparação com a forte segregação racial norte-
americana são fatores formadores da crença no Mito da Democracia Racial no Brasil
e a formação de um racismo cordial.

2.5 A democracia racial enquanto mito

A redefinição das identidades como “preto”, “pardo” ou “moreno” em “negro”,


dificultam a auto definição do individuo em relação a sua cor, assim impossibilitando
classificarmos especificamente.

Ou seja, ao que parece, a denúncia do “mito da democracia racial”, forjada por


Florestan em 1964, que respaldou toda a mobilização e protestos negros nas
décadas seguintes, sintetizando a distância entre o discurso e a prática dos
preconceitos, da discriminação e das desigualdades entre brancos e negros no
Brasil, finalmente se esgota enquanto discurso acadêmico, ainda que como discurso
político sobreviva com alguma eficiência. Logo no mesmo terreno em que o
movimento negro o pôs. O próprio DaMatta, que inspira a nova leva de estudos
(Guimarães 1995; Hasenbalg 1996) que visam definir a especificidade do racismo no
Brasil, passa a usar a expressão “racismo à brasileira”, para concorrer com uma
expressão - “racismo cordial” forjada pela mídia. Ou seja, não é mais a democracia
que será adjetivada para explicar a especificidade brasileira, mas o racismo. O que
continua em jogo, portanto, é a distância entre discursos e práticas das relações
raciais no Brasil, tal como Florestan e Bastide colocavam nos anos 50.

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Conclusão:

Por fim concluísse que do mesmo modo, as idéias e o nome de “democracia


racial” longe de serem o proveito forjado pelas classes dominantes brancas, como
querem hoje alguns ativistas e sociólogos, foi durante muito tempo uma forma de
integração pactuada da militância negra. Morta a democracia racial, ela continua
viva enquanto mito, seja no sentido de falsa ideologia, seja no sentido de ideal que
orienta a ação concreta dos atores sociais, seja como chave interpretativa da
cultura. E enquanto mito continuará ainda viva por muito tempo como representação
do que, no Brasil, são as relações entre negros e brancos, ou melhor, entre as raças
sociais (Wagley 1952) – as cores – que compõem a nação.
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Bibliografia:

Azevedo, Célia Maria Marinho de. 1994. “Abolicionismo e memória das


relações raciais”, Estudos Afro-Asiáticos.

“A estabilidade inaceitável: desigualdade e pobreza no Brasil”, in Ricardo


Henriques (org.)

Desigualdade e Pobreza no Brasil, Rio de Janeiro, IPEA.

Bastide, Roger e Fernandes, Florestan. 1955.

Relações Raciais entre Negros e Brancos em São Paulo, São Paulo,


UNESCO-ANHEMBI.

Bastide, Roger. 1961. “Variations sur la négritude”. Presence Africaine, nº 36,


pp. 7-17.

DaMatta, Roberto. 1997. “Notas sobre o racismo à brasileira”, Jessé Souza


(org.) Multiculturalismo e racismo.

Dumont, Louis. 1966. “Caste, racisme et ‘stratification”, Homo Hierarchicus,


Paris, Gallimard. Fernandes, Florestan, 1965.

A Integração do Negro na Sociedade de Classes, São Paulo, Cia. Editora


Nacional.

Folha de São Paulo/DataFolha. 1995. Racismo Cordial, São Paulo, ed.Ática.

Freyre, Gilberto. 1933. Casa Grande & Senzala: formação da família


brasileira sob o regime da economia patriarcal, Rio de Janeiro, Schimidt.

Freyre, Gilberto. 1936. Sobrados e Mucambos, Rio de Janeiro, Editora


Nacional. Freyre, Gilberto. 1947. Interpretação do Brasil. Rio de Janeiro, José
Olympio Editora.

SKIDMORE, Thomas. 1974. Black into White: Race and Nationality in


Brazilian Thought. New York: Oxford University Press.

FREYRE, Gilberto. 1936. Sobrados e Mucambos, Rio de Janeiro, Editora


Nacional.

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