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RELATÓRIO – LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO

NOME DO PROJETO ABARRUA


NÚMERO DE CARGA
PROJETO Um Porto para Reinventar a Vida 6 200H
INTEGRANTES HORÁRIA
SEGUE ANEXO
SEGUE ANEXO LISTA
PERÍODO NOVEMBRO DIAS HORÁRIOS LISTA DE
DE FREQUENCIA
FREQUENCIA

NOME DO PROPONENTE E-MAIL FONE


CARLA DOS SANTOS CORREIA luacarlacorreia@hotmail.com (85) 9 8784 2744
RESUMO DO PROJETO
Por quais Fortalezas passam aquelas pessoas que moram nas periferias e têm sua logística de trabalho ou estudo voltada para o
Centro? Nos propomos a investigar e percorrer cada parte deste trajeto, nos inundando de suas particularidades e cartografando um
novo mapa, que suspeitamos não estar escrito pela lógica da urbanidade, dos poderes políticos e econômicos. Assim, nossas vivências
terão mais que um endereço fixo. Nossas experiências também estarão em movimento, serão embaladas por esses caminhos que
levam milhares de pessoas todos os dias pela cidade de Fortaleza, e que levaremos à discussão e profunda análise no Laboratório de
Criação.
NOME DO COLETIVO

COLETIVO ABARRUA

Relato de Ações
Neste mês de novembro passamos a nos organizar para investigação e criação da dramaturgia do nosso processo, aumentamos o
nosso ritmo de encontros, para termos em paralelo aos encontros com o nosso tutor, que trouxe sempre exercícios corporais e
instigações em nossos debates, encontros às segundas e quartas-feiras, para conversarmos e escrevermos pequenos textos, que
poderiam ser úteis no processo criativo.
Neste mês começamos inclusive a fazer encontros em locais abertos, na rua. Fomos para a Praça da Gentilândia, de forma mais
frequente, mas também usamos os espaços em torno da Vila das Artes. Pensamos que este contato é importante para nos deixar
atravessar pelos espaços públicos e naturalizarmos nossos corpos nestas ambientações.
Fomos sábado, dia 10, pela manhã, numa visita à sede do Coletivo Nóis de Teatro, no bairro Granja Portugal, para uma roda de
conversa, haja vista dois de seus integrantes são nossos coordenadores no Laboratório do CCBJ e porque o coletivo é conhecido
nacionalmente pelo seu trabalho com teatro e performances na rua.
O Centro Cultural Bom Jardim nos ofereceu a oportunidade também de convidarmos duas figuras da cena teatral fortalezence para um
período de vivências e oficinas. Ao que escolhemos, depois de muito debate, a atriz e contadora de histórias Paula Yemanjá e o ator e
dramaturgista Altemar Monteiro. No ínterim desses encontros, montamos um esqueleto, posto à prova exaustivas vezes dentro do
Teatro Universitário, sob orientação do nosso tutor, e também em exaustivas discussões internas durantes nossas reuniões de
dramaturgia.
O encontro com a Paula foi enriquecedor e nos trouxe várias assertivas dramatúrgicas que nos atravessaram e ensejaram para o
afunilamento da nossa criação. O encontro com o Altemar foi muito crítico, tendo nos trazido reflexões importantíssimas, baseados
nas pesquisas que este realiza do seus estudos. O que é teatro? O que é performance? Quais as diferenças e aproximações entre os
dois? E a rua? Por que a rua? O que a rua tem a dizer?
Questionamentos que enriqueceram enormemente nossas ideias e corpos e nos preparariam para o recorte no nosso processo.
Responsável pelo Relatório
FILIPE FERNANDES SOUSA

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