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11/02/2016

Universidade Federal da Paraíba


Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

Construção de Edifícios I

SERVIÇOS INICIAIS

Prof. Dr. Hidelbrando Diógenes

hidelbrando@ct.ufpb.br

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11/02/2016

REGULARIZAÇÃO DA OBRA
Documentos de referência
(Ex: Cidade de João pessoa)

Alvará de construção/ampliação/reforma/regularização
 Formulário preenchido de Requerimento da Seplan.
 Cópia da certidão de registro imobiliário atualizada.

CERTIDÃO DE REGISTRO
IMOBILIÁRIO ATUALIZADA
•Título de propriedade registrado no Cartório do Registro de Imóveis
competente.
•Deve ter:
• os dados do proprietário
• dimensões do lote e ser registrada em cartório.
• dimensões maiores só serão aceitas após retificação em cartório.
• certidões somente serão aceitas com validade de 60 dias
na abertura do processo.
• contrato de compra e venda será aceito se o imóvel ainda não estiver
quitado e, o mesmo, deverá estar registrado em cartório e, nesse
caso, deve ser apresentado uma autorização do vendedor para
construção do imóvel.

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REGULARIZAÇÃO DA OBRA
Documentos de referência
(Ex: Cidade de João pessoa)
Alvará de construção/ampliação/reforma/regularização
 Formulário preenchido de Requerimento da Seplan.
 Cópia da certidão de registro imobiliário atualizada.
 Mínimo 04* cópias do projeto arquitetônico com carimbo
da Secretaria de Finanças do Estado.
 Para todos os usos deverá haver a inclusão do arquivo
em meio digital.
 Aprovação e carimbo do Corpo Bombeiros. Exceto para os usos
residenciais com até dois pavimentos, para todos os outros, será
exigido o carimbo do Corpo de Bombeiro nas Plantas.

REGULARIZAÇÃO DA OBRA
Documentos de referência
(Ex: Cidade de João pessoa)
Alvará de construção/ampliação/reforma/regularização
 Boletim de Classificação PMJP. Deverá estar preenchido assinado
pelos responsáveis técnicos, conforme ART e/ou RRT.
 ART e/ou RRT
 Aprovação da vigilância sanitária para as atividades estabelecidas no
anexo 1 do decreto n°4691/02. (LICENCIAMENTO AMBIENTAL).
 Levantamento topográfico com as devidas angulações do terreno.
Exceto para os usos residenciais com até dois pavimentos

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REGULARIZAÇÃO DA OBRA
Documentos de referência
(Ex: Cidade de João pessoa)
Alvará de construção/ampliação/reforma/regularização
Licença Ambiental para construções acima de 1.000 m². (LINCENÇA PRÉVIA)
Para construções acima de 1.000 m², deverá estar indicado no projeto o local
para obra de arte, de acordo com a lei 11.649/2009.
Autorização dos vizinhos. Para regularização de construção com aberturas para
os vizinhos com recuos inferiores a norma, percentuais e altura colada além do
permitido.
Cópia da planta de situação atual (ampliação e reforma)
Identificação do proprietário.

EMPREENDIMENTOS DE
IMPACTO

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RIV – Relatório de Impacto de


Vizinhança

LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
A planta do levantamento planialtimétrico do
imóvel deverá conter informações referentes á
topografia, aos acidentes físicos, à vizinhança e
aos logradouros.
Escala conveniente entre (1:100 à 1:250).
Data do levantamento
Assinatura do profissional que a executou.
Parte do alinhamento da via pública existente
para o imóvel.

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LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
Com referência a topografia do imóvel terão de ser prestadas as
seguintes informações:
i. Indicação da linha NORTE-SUL;
ii. Indicação das medidas de cada segmento do perímetro que define o
imóvel, mostrando a extensão levantada e a constante do título de
propriedade, para eventual divergência – tolerada até 5% quanto as
dimensões (planimetria e área) – convencionando-se “R” a medida real
de cada segmento e em “E” a medida da escritura.
iii. indicação do ângulos entre os segmentos que definem o perímetro do
imóvel ou seus rumos;
iv. demarcação do perímetro de edificações eventualmente existentes no
imóvel;
v. se a comprovação de propriedade da área for constituída por mais de
um título, deverão ser demarcados os vários imóveis que a compõem,
relacionando-os com os título de propriedade, indicando suas áreas e
os respectivos números de contribuinte do IPTU.

LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
vi. Indicação da área real do imóvel resultante do levantamento, bem
como da área constante do título de propriedade;
vii. Apresentação de curvas de nível, de metro em metro,
devidamente cotadas, ou de planos cotados (para o caso de
terrenos que apresentem desnível não superior a 2 m);
viii. Localização de árvores existentes, de caule (tronco) com diâmetro
superior a 5 cm (medido a 1,3m acima do terreno circundante);
ix. Demarcação de córregos ou quaisquer outros cursos de água
existentes no imóvel ou em sua divisa;
x. Demarcação de faixas non aedificante e águas pluviais existentes
no imóvel ou em suas divisas;
xi. Indicação das cotas de nível na guia, nas extremidades da testada
do imóvel.

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LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
 Com referência a topografia da vizinhança e ao(s)
logradouros(s), necessitam ser prestadas as informações
seguintes:
i. Localização de postes, árvores;
ii. Indicação da largura do(s) logradouros (s), medida no centro da
testada do imóvel e em vários pontos (no mínimo três) do trecho
do logradouro, se houve variação da medida, complementando a
indicação com a dimensão dos passeios;
iii. Código do logradouro onde se situa o imóvel e no número de
contribuinte do IPTU;
iv. Inexistindo emplacamento do imóvel, deverão se indicadas as
distancias compreendidas entro o eixo da entrada da edificações
vizinhas e as divisas do imóvel, medidas no alinhamento, bem
como as respectivas numerações de emplacamento (posição do
lote na quadra em que se situa);

LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
v. Indicação do tipo de pavimentação do(s) logradouros (s) e do(s)
passeios (s) e do número do imóvel (se existir);
vi. Quando se tratar de terrenos com acentuado aclive ou declive, o
levantamento terá de conter dados genéricos de implantação das
eventuais edificações vizinha, correspondendo a uma faixa de, no
mínimo, 3 m de largura ao longo das divisas
NORMAS PARA CONSULTA
ABNT NBR 13133:1994 Versão Corrigida:1996 Execução de levantamento
topográfico.
ABNT NBR 14645-1:2001 Versão Corrigida:2001 Elaboração do "como
construído" (as built) para edificações Parte 1: Levantamento
planialtimétrico e cadastral de imóvel urbanizado com área até 25 000 m²,
para fins de estudos, projetos e edificação – Procedimento.

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LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
NORMAS PARA CONSULTA
ABNT NBR 13133:1994 Versão Corrigida:1996 Execução de levantamento
topográfico.
ABNT NBR 14645-1:2001 Versão Corrigida:2001 Elaboração do "como
construído" (as built) para edificações Parte 1: Levantamento planialtimétrico e
cadastral de imóvel urbanizado com área até 25 000 m², para fins de estudos,
projetos e edificação – Procedimento.
ABNT NBR 14645-2:2005 Elaboração do "como construído" (as built) para
edificações Parte 2: Levantamento planimétrico para registro público, para
retificação de imóvel urbano – Procedimento.
Elaboração do "como construído" (as built) para edificações Parte 3: Locação
topográfica e controle dimensional da obra – Procedimento

LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO

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EQUIPAMENTOS - Teodolito
• Existe uma diversidade de teodolitos
para diversos tipos de usos, precisões e
alcances. Originalmente apenas um
aparelho óptico, hoje, estão disponíveis
no mercado teodolitos automáticos que,
por meio de dispositivos eletrônicos,
fazem a leitura dos pontos e os
armazenam na memória, sendo possível
exportá-los por software para confecção
de mapas com as características
topográficas do local medido.

• Faixa de preço R$5.000,00 - R$6.000,00

EQUIPAMENTOS – Estação total


• Uma estação total é um instrumento óptico
usado em inspeção moderna. É uma
combinação de um teodolito eletrônico
(trânsito), um dispositivo de medição
eletrônica de distância (EDM) e software que
correm em um computador externo. Com uma
estação total a pessoa pode determinar
ângulos e distâncias do instrumento para
pontos a serem inspecionados. Algumas
estações de totais também têm uma interface
de GPS.

• Faixa de preço R$11.000,00 - R$30.000,00

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EQUIPAMENTOS

EQUIPAMENTOS
• RTK significa Real Time Kinematic, ou
posicionamento cinemático em tempo real, e
alia a tecnologia de navegação por satélites a
um rádio-modem ou a um telefone GSM para
obter correções instantâneas. Algumas
aplicações de engenharia exigem que o
processamento e fornecimento das
coordenadas sejam obtidos
instantaneamente, sem a necessidade de pós-
processamento dos dados.

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RELEVÂNCIA

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EXEMPLOS
Levantamento Topográfico - Terreno

Levantamento Topográfico – Loteamento/drenagem

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ESTUDO GEOTÉCNICO (preliminar)

SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO DO SOLO


Para fins de projeto de fundações, deverão ser programadas no
mínimo Sondagens a Percussão (SPT) de simples
reconhecimento dos solos, abrangendo o número, a localização
e a profundidade dos furos em função de uma Referência de
Nível (RN) bem definida e protegida contra deslocamentos.
No mínimo 1 pontos para cada 200 m² de área de projeção em
planta da edificação, até 1200 m² de área;
Entre 1200 m² e 2400 m², precisará ser feito um furo para cada
400 m² que excederem de 1200 m².
Em quaisquer circunstâncias, o número mínimo de sondagens
será: dois para até 200m² e três para até 400m²

ESTUDO GEOTÉCNICO
SPT (Standard Penetration Test)
O ensaio consiste na cravação vertical no
solo, de um cilindro amostrador padrão -
Barrilete, através de golpes de um martelo
com massa padronizada de 65 kg, solto em
queda livre de uma altura de 75 cm.
São anotados os números de golpes
necessários à cravação do amostrador em
três trechos consecutivos de 15 cm sendo
que o valor da resistência à penetração
(NSPT) consiste no número de golpes
aplicados na cravação dos 30 cm finais.
Após a realização de cada ensaio, o
amostrador é retirado do furo e a amostra é
coletada, para posterior classificação que
geralmente é feita pelo método Tátil-visual.

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ESTUDO GEOTÉCNICO (preliminar)

SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO DO SOLO


Os furos de sondagem não poderão ser distribuídos ao longo do
mesmo alinhamento;
Os resultados serão apresentados graficamente com a descriminação:
do tipo de solo encontrado em cada camada e sua consistência; da
resistência oferecida a penetração do amostrador-padrão e do nível de
água na data da perfuração.
O relatório final deve contemplar a planta de locação, a situação e a
RN dos furos, a descrição das camadas de solo, o índice
Sempre que as características da obra e/ou do terreno exigirem, será
estabelecido um programa de investigação direta do solo, que incluía,
conforme o caso, ensaios in loco do tipo SPT-T e CPT

EXEMPLO RELATÓRIO DE
SONDAGEM

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ESTUDO GEOTÉCNICO
Rochas e Solos - Terminologia
Rochas: Materiais constituintes essenciais da crosta terrestre provenientes
da solidificação do magma ou de lavas vulcânicas ou da consolidação de
depósitos sedimentares, tendo ou não sofrido transformações metamórficas.
 As rochas são designadas pela sua nomenclatura corrente em geologia,
mencionando, sempre que possível, estado de fraturamento e alteração.
• bloco de rocha: pedaço isolado de rocha tendo diâmetro superior a 1
m
• matacão: pedaço de rocha lendo diâmetro médio superior a 25 cm e
inferior a 1 m
• pedra: pedaço de rocha tendo diâmetro médio compreendido entre
7.6 cm e 25 cm
Rocha alterada é aquela que se apresenta, pelo exame macroscópico ou elementos
mineralógicos constituintes, lendo geralmente diminuídas suas características originais de
resistência.

ESTUDO GEOTÉCNICO
Rochas e Solos - Terminologia
Solos: Materiais constituintes essenciais da crosta terrestre
provenientes da decomposição in situ das rochas pelos diversos agentes
geológicos, ou pela sedimentação não consolidada dos grãos
elementares constituintes das rochas, com adição eventual de
partículas fibrosas de material carbonoso e matéria orgânica no estado
coloidal.
Os solos são identificados por sua textura, composição granulométrica,
plasticidade, consistência ou compacidade, citando-se outras
propriedades que auxiliam sua identificação, como: estrutura, forma
dos grãos, cor, cheiro, inabilidade, presença dos outros materiais
(conchas, materiais vegetais, mica etc.).

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ESTUDO GEOTÉCNICO
Rochas e Solos - Terminologia

ESTUDO GEOTÉCNICO
Rochas e Solos - Terminologia
Turfas: solos com grande porcentagem
de partículas fibrosas de material
carbonoso ao lado de matéria orgânica
no estado coloidal. Esse tipo de solo
podo ser identificado por ser fofo e não
plástico e ainda combustível.

Alteração de rocha: solo proveniente da


desintegração de rocha, in sim, pelos diversos
agentes geológicos. É descrito pela respectiva
textura, plasticidade e consistência ou
compacidade, sendo indicados ainda o grau de
alteração e, se possível, a rocha de origem.

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ESTUDO GEOTÉCNICO
Rochas e Solos - Terminologia
Solo concrecionado: Massa de sol o apresentando alta resistência,
cujos grãos são ligados, naturalmente entre si, por um cimento
qualquer. E designado pelo respectivo tipo seguido pela palavra
concrecionado.
Solos superficiais: Zona abaixo da superfície do terreno natural,
geralmente constituída de mistura de areias, argilas e
matéria orgânica c exposta à ação dos fatores climáticos e de agentes
de origem vegetal e animai. É designada simplesmente como solo
superficial.
Aterros: Depósitos artificiais de qualquer tipo de solo ou de entulho. E
mencionado o tipo do material e, se possível, o processo de execução
do aterro.

Prática 01
a) Realizar o “levantamento topográfico” do terreno em que se localiza sua
residência;
b) Indicar a quantidade e localização dos furos de sondagem.

Para baixar o Google Earth.

https://www.google.com/earth/
Tutoriais:
https://www.youtube.com/watch?v=zGQhEn8P-_w

http://www.arq-e-tec.com/2011/07/tutorial-como-importar-terreno-do-google-
earth-para-autocad-e-revit/

http://www.ericamarques.com/video-aula/autocad/inserindo-imagem-do-
google-earth-no-autocad/

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Vistoria da área da obra


Antes do inicio da construção, terá de ser feito um levantamento minucioso e
completo da área do canteiro de obras e imediações, para verificar se existem,
entre outros:
desníveis perigosos
fragilidades perigosas do terreno
drenos ou tubulações enterradas de utilidade
pública ou de terceiros
possibilidade de enfraquecimento de construções
vizinhas por escavações, vibrações etc.
ninhos de cupim, que nessa hipótese deverão ser
destruídos

Demolição
Deve ser observar:
 Se a obra a demolir tem estrutura de concreto armado
ou de alvenaria;
Se for de alvenaria, qual o plano de desmonte das
paredes estruturais;
Se for de concreto, quais as vigas de rigidez da
estrutura.
Se a estrutura a demolir fizer parte de estrutura restante
de outras edificações (paredes de meação em casas
geminadas etc.), quais os reforços a executar e outras
obras complementares, tais como vedação etc.

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Segurança na Demolição
O enfoque de segurança nas demolições é muito
importante. Trabalhando com mão-de-obra de
características peculiares e executando atividades de
difícil programação e rotina;
A demolição é um serviço de forte potencial de risco;
 A construtora, ao contratar a demolição, terá de exigir
que a demolidora atenda às normas de proteção ao
trabalho, orientando assim a execução.

Responsabilidade civil
Independente do contrato entre a construtora e a
empresa demolidora, existe a responsabilidade da
construtora quanto a danos que a demolidora venha a
causar a terceiros (pessoas e coisas), tais como a
edificações, a transeuntes e a empregados da própria
demolidora ou da construtora. Assim, a contratação de
seguro de responsabilidade civil é uma medida cautelar.

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Cuidados prévios à Demolição


As linhas de abastecimento de energia elétrica, água,
gás e outros inflamáveis, substâncias tóxicas e as canalizações de esgoto c
de escoamento de água pluvial deverão ser desligadas, retiradas ou
protegidas ou isoladas, respeitando ás normas e determinações em vigor;
As construções vizinhas á obra de demolição têm de ser examinadas,
prévia e periodicamente, para ser preservada a sua estabilidade e a
integridade física de terceiros;
Antes de iniciada a demolição, precisam ser removidos os vidros,
ripados, estuques e outros elementos frágeis;
Antes de iniciada a demolição de um pavimento, deverão ser fechadas
todas as aberturas existentes no piso, salvo as que forem utilizadas para
escoamento de materiais, ficando proibida a permanência de pessoas no
pavimento imediatamente abaixo ou qualquer outro que possa ler sua
estabilidade comprometida no processo de demolição;

Cuidados prévios à Demolição


As escadas terão de ser mantidas desimpedidas e livres para
circulação de emergência e somente serão demolidas a medida
que forem sendo retirados os materiais dos pavimentos
superiores;
Na demolição de edificação com mais de dois pavimentos ou de
altura equivalente a 6 m e distando menos de 3 m do alinhamento
do terreno, terá de ser construída galeria de 3 m de altura sobre o
passeio;
As bordas de cobertura da galeria possuirão tapume fechado com
1 m de altura, no mínimo, com Inclinação em relação á horizontal
de 45°;
Quando a distanciada demolição ao alinhamento do terreno for
superior a 3 m, será feito um tapume no alinhamento do terreno;

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Cuidados prévios à Demolição


Objetos pesados ou volumosos serão removidos mediante o
emprego de dispositivos mecânicos, ficando proibido o lançamento
em queda livre de qualquer material;
Os materiais da construção, durante a demolição e remoção,
deverão ser previamente umedecidos;
As paredes somente poderão ser demolidas antes
da estrutura (quando ela for metálica ou de concreto);
Durante a execução de serviços de demolição, terão de ser
instaladas plataformas especiais de proteção (bandejas salva-vidas)
com inclinação de aproximadamente 45° e largura mínima de 2,5
m, em lodo o perímetro da obra.

Exemplos de demolição
Elevado

Fonte Nova

Acidentes

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Limpeza do terreno
 Os serviços de roçado e deslocamento serão executados de
modo a não deixar raízes ou tocos de árvore que possam
prejudicar os trabalhos ou a própria obra, podendo ser feitos
manual ou mecanicamente.
 Toda a matéria vegetal resultante do roçado e deslocamento
bem como todo o entulho depositado no terreno terão de ser
removidos do canteiro de obras.
 O corte de vegetação de porte arbóreo fica subordinado às
exigências e às providências seguintes:

Limpeza do terreno
 O corte de vegetação de porte arbóreo fica subordinado às
exigências e às providências seguintes:

 obtenção de licença, em se tratando de árvores com diâmetro de


caule (tronco) igual ou superior a 5 cm, medido á altura de 1,3 m
acima do terreno circundante;
 em se tratando de vegetação de menor porte, isto é, arvoredo com
diâmetro de caule inferior a 5 cm, o pedido de licença poderá ser
suprido por comunicação prévia à municipalidade, que procederá à
indispensável verificação e fornecerá comprovante.

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Limpeza do terreno
 O corte de vegetação de porte arbóreo fica subordinado às
exigências e às providências seguintes:

 obtenção de licença, em se tratando de árvores com diâmetro de


caule (tronco) igual ou superior a 5 cm, medido á altura de 1,3 m
acima do terreno circundante;
 em se tratando de vegetação de menor porte, isto é, arvoredo com
diâmetro de caule inferior a 5 cm, o pedido de licença poderá ser
suprido por comunicação prévia à municipalidade, que procederá à
indispensável verificação e fornecerá comprovante.

Instalações provisórias
(Canteiros)
Canteiro de trabalho segundo Norma
Regulamentadora 18 (NR-18), do Ministério do Trabalho
e Emprego.
Área de trabalho fixa e temporária, onde se
desenvolvem operações de apoio e execução de uma
obra.
Conjunto de áreas destinadas à execução e apoio dos
trabalhos da indústria da construção, dividindo-se em
áreas operacionais e áreas de vivência (ABNT-
NBR12284)
Os canteiros de obra, estão em constante
transformação, modificando-se à medida que avançam as
fases da obra.

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Fases do canteiro
Serviços que interferem com a implantação do
canteiro na fase inicial:

i. Demolições;
ii. Movimentos de terra;
iii. Obras de contenção;
iv. Obras de drenagem;
v. Fundações.

Fases do canteiro
Serviços que interferem com a implantação do
canteiro na fase intermediária (pico de produção da
obra):

i. Estrutura;
ii. Vedação vertical;
iii. Instalações;
iv. Coberturas e impermeabilizações;
v. Arruamentos

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Fases do canteiro
Serviços que interferem com a implantação do
canteiro na fase final :

i. Uma verdadeira enormidade de


serviços/atividades, comumente chamada FASE
DE ACABAMENTO;
ii. Esquadrias, revestimentos de toda espécie,
cabeamento, instalação de ferragens, louças,
metais etc.
iii. Instalação/confecção dos aparelhos de lazer;
iv. Providencias acerca do HABITE-SE.

Concepção do canteiro
Diretrizes para o projeto:
i. impedir a ociosidade de equipamentos/mão-de-
obra;
ii. diminuir os tempos de deslocamento;
iii. racionalizar e organizar as atividades e uso dos
espaços;
iv. impedir operações repetidas em locais
diferentes;
v. minimizar interferências;
vi. garantir a segurança dos trabalhadores;
vii. garantir o boa convivência com vizinhos;

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Concepção do canteiro

Fonte: Notas de aula Engº Luiz Alexsandro Lima Cavalcante - Internet

Concepção do canteiro

Fonte: Notas de aula Engº Luiz Alexsandro Lima Cavalcante - Internet

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Elementos condicionantes para


o projeto do canteiro
i. Sondagem e levantamento planialtimétrico: conhecer
o terreno e o tipo de solo;
ii. Edificações/construções do terreno e da vizinhança:
acautelamento contra danos às edificações
existentes;
iii. Vias de acesso e códigos de trânsito locais:
planejamento da recepção/retirada de materiais e
equipamentos;
iv. Infraestrutura urbana;
v. Código de obras e edificações do município: adequar
o canteiro às restrições legais;
vi. Processos e métodos construtivos
vii. Nível de ruído

Código de OBRAS
Ex: Código de obras e edificações do Município de São Paulo

Seção 5.1-CANTEIRO DE OBRAS


O canteiro de obras compreenderá a área destinada à execução e
desenvolvimento das obras, serviços complementares, implantação de
instalações temporárias necessárias à sua execução, tais como
alojamento, escritório de campo, depósitos, estande de vendas e
outros.

5.1.1-Durante a execução das obras será obrigatória a manutenção do


passeio desobstruído e em perfeitas condições, conforme legislação
municipal vigente, sendo vedada sua utilização, ainda que temporária,
como canteiro de obras ou para carga e descarga de materiais de
construção, salvo no lado interior dos tapumes que avançarem sobre o
logradouro.

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Código de OBRAS
Ex: Código de obras e edificações do Município de São Paulo
Seção 5.1-CANTEIRO DE OBRAS
O canteiro de obras compreenderá a área destinada à execução e
desenvolvimento das obras, serviços complementares, implantação de
instalações temporárias necessárias à sua execução, tais como
alojamento, escritório de campo, depósitos, estande de vendas e
outros.
5.1.1-Durante a execução das obras será obrigatória a manutenção do
passeio desobstruído e em perfeitas condições, conforme
legislação municipal vigente, sendo vedada sua utilização, ainda que
temporária, como canteiro de obras ou para carga e descarga de
materiais de construção, salvo no lado interior dos tapumes que
avançarem sobre o logradouro.
5.1.2 - Nenhum elemento do canteiro de obras poderá prejudicar a
arborização da rua, a iluminação pública, a visibilidade de placas,
avisos ou sinais de trânsito, e outras instalações de interesse público.

Código de OBRAS
Ex: Código de obras e edificações do Município de São Paulo

5.A.1 - A implantação do canteiro de obras deverá atender à Norma


Regulamentadora 18 (NR18) da Consolidação das Leis do Trabalho
relativa à Segurança e Medicina do Trabalho (NR) no que for
pertinente, e às seções 5.1 e 5.2. do COE, inclusive quando se
instalar em local diverso ao da obra.
5.A.2-A implantação de canteiro de obras em local diverso ao da obra,
ou de estande de vendas de unidades autônomas de condomínio a ser
erigido no próprio imóvel, dependerão de solicitação de Alvará de
Autorização, nos termos da seção 3.5. do COE e do Anexo 3 deste
Decreto.

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Código de OBRAS
Ex: Código de obras e edificações do Município de São Paulo

5.A.3-Será permitida a implantação, em balanço, de alojamentos e


escritório do canteiro de obras, desde que:

a) a projeção avance, no máximo, até metade do passeio;


b) seja mantido pé-direito mínimo igual a 2,50m (dois metros e
cinquenta centímetros) sob a projeção;
c) seja solicitado Alvará de Autorização para avanço de tapume,
nos termos do item 3.F.1 "V" deste Decreto.

Elementos relacionados a
infraestrutura do canteiro
• instalações provisórias: • alojamento
– energia elétrica • ambulatório
– água/esgoto • armazenagem e
• armazenamento de manipulação de
materiais (perecíveis e resíduos:
não perecíveis) • escritório
• almoxarifado • garagem
• refeitório • oficina de manutenção
• área de descanso/lazer
• sanitários/vestiários

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Concepção do canteiro
• Para sua implantação deve-se considerar o plano
definitivo da obra envolvendo suas fases de
desenvolvimento.

• Organização do canteiro – considera-se a


instalação principal e posteriormente os
equipamentos, de maneira que o fluxo de operações
não apresente cruzamentos, conflitos.

3. Elementos para o projeto do canteiro

• Para sua implantação deve-se considerar o plano


definitivo da obra envolvendo suas fases de
desenvolvimento.

• Organização do canteiro – considera-se a


instalação principal e posteriormente os
equipamentos, de maneira que o fluxo de operações
não apresente cruzamentos, conflitos.

AUT186 - 2009

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AUT186 - 2009

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Concepção do canteiro
• As inúmeras soluções que podem ser obtidas para
determinada obra, levam a construtora a estudar, projetar e
implantar o canteiro para atender o desenvolvimento pleno das
obras, evitando a improvisação.

• O Sistema estrutural em aço ou concreto pré-fabricado,


possibilita a organização de um canteiro mais racional e limpo,
resultando numa otimização do trabalho da obra em geral.

• O canteiro, por ser um lugar, onde trabalham seres humanos,


torna-se responsabilidade de todos aqueles participantes no
processo de produção do edifício, tornando-o local mais
humano, dotado de Segurança e Saúde do Trabalho.

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SEGURANÇA E SAÚDE DO
TRABALHADOR
 PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de
Trabalho – ligado à NR-18, é específico, obrigatório para
qualquer obra com mais de 20 operários do total,
independente de serem ou não da mesma empresa.

 Os riscos de acidentes dos trabalhadores acompanham


esse processo, exigindo acompanhamento pontual e
periódico, seguindo as Normas Reguladoras (NR’s),
estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego

SEGURANÇA E SAÚDE DO
TRABALHADOR
Para atingir a eficácia da prevenção de acidentes, além das
NR’s, há necessidade que as construtoras implementem
programas específicos como:

• PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais


•PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
– que compreende as seguintes etapas:
1. Responsabilidade
2. Treinamento
3. Avaliação dos Riscos;
4. Comunicações
5. Monitoramento e Medições
6. Requisitos Legais
7. Atendimento às emergências

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SEGURANÇA E SAÚDE DO
TRABALHADOR
•O Planejamento – abrange o cumprimento das Normas
Ambientais, a preservação de danos nas edificações vizinhas, e
todos os procedimentos que assegurem a segurança e a saúde
dos operários (trabalhadores).

• O Treinamento – a NR-18 determina que todos os operários


recebam treinamento dentro do seu horário de trabalho. Antes de
iniciar suas tarefas, deve ser informado sobre as condições e
riscos de sua função e as medidas coletivas e individuais
adotadas.

• Para atingir esses objetivos as empresas construtora devem


fornecer:
- vestimenta e EPI (Equipamento de Proteção Individual);
- cinto de segurança tipo paraquedista

SEGURANÇA E SAÚDE DO
TRABALHADOR
• Instalações Sanitárias/vestiários – um vaso
sanitário/mictório/lavatório para cada 20 operários e 1 chuveiro para
cada 10;

•Refeitório – mesas com tampos laváveis, idem para os pisos;


1m2/trabalhador; não ficar situado em subsolos ou porões; não ter
comunicação com instalações sanitárias; pé direito mínimo 2,80m;

•Alojamentos – dormitórios confortáveis e arejados, pé-direito 2,5m


cama simples e 3,0m beliche; é proibido instalá-los em subsolos ou
porões;

•O atendimento das determinações da NR-18 e a adoção dos


Programas enfatizados minimizam e/ou evitam as doenças
ocupacionais na construção civil, conforme segue:

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Doenças ocupacionais
• Perdas de audição – exposição prolongada a ruídos acima de
85 dB;
• Conjuntivite por Radiação - exposição à radiação UV ou IV;
• LER (Lesões por Esforço Repetitivo) – por longos períodos;
• Embolia gasosa – trabalho embaixo d’água (condições
hiperbáricas);
• Reumatismo - exposição à umidade excessiva;
• Pneumocomioses (silicose, asbestose) – inalação de
partículas.
• Lombalgia – carregamento de peso de forma inadequada;
• Dermatite de contato – exposição ao cimento, cal, gesso
• Insolação – exposição prolongada ao calor do sol;
• Outros causadores de doenças ocupacionais referem - se às
exposições: vibrações constantes, radiações (Raio X, Gama),
agentes químicos e biológicos (tintas, solventes).

E o resíduo?
LEI DE CRIMES AMBIENTAIS: Estabelece que a disposição de
resíduos sólidos em desacordo com a legislação é crime
ambiental (LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998).
RESOLUÇÃO CONAMA 307 (Conselho Nacional do Meio
Ambiente): Disciplina o gerenciamento dos resíduos sólidos da
construção civil, atribuindo responsabilidades aos grandes
geradores e ao poder público municipal.
LEIS MUNICIPAIS: Tornam aplicáveis localmente as diretrizes
da resolução CONAMA 307

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Resolução CONAMA 307 (05/07/2002)


Gestão dos Resíduos da Construção Civil
Responsabilidades:
– caracterização
– seleção/triagem Jan/2005:
Projeto de
– condicionamento
Gerenciamento de
– transporte Resíduos deve ser
– destinação aprovado com
os demais projetos

Resolução CONAMA 307 (05/07/2002)


Gestão dos Resíduos da Construção Civil
Seleção/triagem Destinação
– Sinalização e ordenação – Orientação para
de fluxos reuso/reciclagem
– Treinamento das equipes
– Destinação adequada
– Dispositivos de transporte f(tipo de resíduo)
e captação diferenciada
– Aproveitamento em obra:
– Arranjo físico do canteiro argamassas, concretos,
adequado aos novos fluxos blocos, metais, madeira...

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Padrão de cores
(Resolução CONAMA 275/2001)

Classificação
(Resolução CONAMA 275/2001)

http://www.joaopessoa.pb.gov.br/secretarias/emlur/plano-municipal-de-residuos-solidos/

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Prática 02
Tema: Soluções inovadoras para a gestão de resíduos da
construção.

Trabalho em grupo: até 3.

Short paper de até 4 páginas.

Entrega: 29.02.2016

Equipamentos e
instalações
•A tecnologia da construção, está vinculada à organizações
especializadas em cada técnica que comparecem no canteiro
como sub-empreiteiras.

• Estas trazem seu próprio equipamento, cabendo no entanto


à empresa empreiteira, responsável principal pela obra, o
fornecimento do equipamento básico e complementar.

• Dentre os equipamentos destacam-se: Betoneiras,


vibradores, armazenagem dos insumos básicos;

• Transporte de materiais

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Equipamentos e
instalações
• Máquinas fixas – de cortar ferro, serras circulares, geradores, centrais de
concreto, complementam os equipamentos já citados.

• Máquinas móveis – betoneiras, montacarga, galeotas ou


giricas,vibradores, serras manuais, furadeiras etc.

• Máquinas para processo industrializado de construção – autogruas,


gruas, pórtico ou cavalete, já enfatizados nos equipamentos. Sua escolha
depende do tamanho das peças, materiais a serem transportados.

Equipamentos e
instalações

Corta ferro

Serra mármore Serra circular


(Makita)

Gerador
Poli corte

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Equipamentos e
instalações

Central de corte e dobra

Bancada de serra
Desbobinadeira

Equipamentos e
instalações

Caminhão betoneira

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Equipamentos e
instalações

Central dosadora

Equipamentos e
instalações

Guindaste

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Equipamentos e
instalações

Equipamentos e
instalações

Grua

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Equipamentos e
instalações
Andaime fixo de madeira

Andaime móvel
Andaime fixo de aço (balancim)

Equipamentos e
instalações

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Equipamentos e
instalações

Equipamentos e
instalações

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Equipamentos e
instalações

Girica

Equipamentos e
instalações
Compactador mecânico
(sapo)

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Armazenamento de
materiais
• Materiais perecíveis

• cimento/cal/gesso – deve ter depósito específico, isento de


umidade, ventilado, empilhado sobre tablado de madeira
elevado do solo. Em construções de grande porte, são
armazenados em silos.

• Materiais especiais – deterioram com facilidade, e são caros


(tintas, ferragens, fiação, canalização, madeira) armazenagem
específica

• Materiais de acabamento – azulejos, peças sanitárias, podem


ser armazenadas posteriormente (após os vedação vertical)
em local apropriado.

Armazenamento de
materiais
• Materiais não perecíveis
• pedra e areia – armazená-los em locais próprios,
evitando evasão, desperdício. Localizar próximos à
betoneira e ao preparo das argamassas.
• tijolos – empilhados por meio de amarração (fiadas),
área de 0,25m² para 250 unidades, altura de 1,65m.
• blocos de concreto – idem tijolos, empilhados em
paletes próximos às gruas.
• madeira - para fôrmas e telhado, classificada por
bitolas e tabicadas (área de 6m de comprimento por
1m para cada m3 de madeira).
• armaduras (barras de aço) – área de 15m x 0,50m
para cada tonelada (prever área para bancada para
dobragem).

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Armazenamento de
materiais

SOUZA; FRANCO, 1997 – (internet)

Instalações
• É dada em função do número de trabalhadores, evitando
que sejam contíguas à obra, evitando aberturas voltadas
aos ventos predominantes.

• Escritórios – posição que permita o controle visual da


obra, independente dos vestiários e/ou, separando do
Engo / Arquiteto residente dos mestres e encarregados.

• Almoxarifados – 0,20 a 0,60m2 por trabalhador,


depende da obra.

• Carpintaria – espaço compatível quando a tecnologia


for concreto armado.

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Instalações
•Vestiários, Sanitários – superfície de 1 a 2 m2 por
trabalhador; e 1 a 2 sanitários para cada 50 operários.

•Oficinas – de acordo com os componentes a serem


produzidos (pré-moldados e/ou).

• Alojamentos – indispensável para obras fora do


perímetro urbano (aluguel de casas próxima à obra é uma
alternativa)

LER CAPÍTULO 2 DO LIVRO A TÉCNICA DE EDIFICAR.

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