Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2013 Política Comparada PDF
2013 Política Comparada PDF
Nas últimas décadas, modelos de análise política convergiram para a premissa que instituições
importam, resolvendo problemas de coordenação e induzindo preferências, comportamentos e
outcomes públicos (North, 1990; Ostrom, 1990; Shepsle, 1995). Lacuna presente nesta extensa
literatura pode ser localizada na apresentação de instrumentos conceituais e analíticos aptos a
endogeneizar a explicação das instituições, sua formação, estabilidade, variações nos modelos
adotados, fatores de decadência e mudança institucionais: Sob que condições instituições são criadas?
Como explicar os modelos institucionais adotados e as variações na configuração de instituições
políticas? Que fatores contribuem para a estabilidade institucional? Quais as causas para a decadência
de instituições políticas?
Porque algumas nações possuem instituições democráticas e outras não? porque certas democracias
são estáveis, enquanto outras apresentam ciclos endêmicos de crise institucional, como explicar as
variações observadas na configuração das instituições políticas e no escopo de políticas públicas?
Considerando os requisitos de liberdades civis e direitos políticos propostos pela Freedom House,
apenas 45 nações podiam ser caracterizadas em 1978 como democracias, enquanto outros 82 países
correspondiam à condição not free. Passadas três décadas, 90 países oferecem garantias a liberdades
civis e direitos políticos característicos de instituições democráticas, enquanto 45 nações permanecem
classificados sob status not free. Metade das nações democráticas contemporâneas apresenta extensão
temporal de suas respectivas instituições poliárquicas inferior a 20 anos.
Política Comparada
Durante o século XX, o uso de métodos comparativos permitiu conferir tratamento analítico à
investigação política, buscando a construção de modelos teóricos e explicações causais empiricamente
fundados para explicar a origem, estabilidade e mudança nas instituições políticas, formação de
preferências, adoção de estratégias e cursos de ação, adesão a regras e instituições, processos de
delegação, condições de estabilidade e mudança institucional.
Ronald INGLEHART [1997] Modernization and Postmodernization: Cultural, economic and political
change in 43 societies. New Jersey, Princeton University Press. BIB
George TSEBELIS [2009]. Atores com poder de veto: como funcionam as instituições políticas. Rio de
Janeiro, Editora FGV. BIB
Política Comparada
[primeira parte]
1
Política como ciência
Klaus von BEYME [2008]. The evolution of comparative politics. IN: CARAMANI, Daniele (ed).
Comparative Politics. Oxford University Press.
Gabriel ALMOND [1996]. Political science: the history of the discipline. IN: GOODIN, Robert & KLINGE-
MANN, Hans-Dieter. A New Handbook of Political Science. Oxford University Press.
Daniel DIERMEIER and Keith KREHBIEL [2003]. Institutionalism as a methodology. Journal of
Theoretical Politics, 15/2.
2
Poucos casos, muitas variáveis?
Arend LIJPHART [1971]. Comparative politics and comparative method. American Political Science Re-
view, LXV.
3
Semelhanças e diferenças
B. Guy PETERS [2008]. Approaches in comparative politics. IN: CARAMANI, Daniele (ed). Comparative
Politics. Oxford University Press.
Hans KEMAN [2008]. Comparative research methods. IN: CARAMANI, Daniele (ed). Comparative Politics.
Oxford University Press.
Peter MAIR [2008]. Democracies. IN: CARAMANI, Daniele (ed). Comparative Politics. Oxford University
Press.
Barbara GEDDES [2007]. What causes democratization? IN: BOIX, Carles & STOKES, Susan. The Oxford
Handbook of Comparative Politics. Oxford University Press.
Política Comparada
4
Como medir democracia?
Pippa NORRIS [2008]. Driving democracy. Do power-sharing institutions work?. Cambridge University
Press. Cap. 3: Democratic indicators and trends http://www.pippanorris.com/
5
Quando a ordem dos fatores altera o produto
Paul PIERSON [2004]. Politics in time. History, institutions and social analysys. Princeton
University Press. BIB
6
Explicando a mudança institucional
James MAHONEY and Kathleen THELEN [2009]. Explaining Institutional Change: Ambiguity, Agency, and
Power. Cambridge University Press.
Política Comparada
[segunda parte]
7
Desenvolvimento importa? (I)
Carles BOIX [2003]. Democracy and Redistribution. New York: Cambridge University Press. BIB
8
Cultura importa? (I)
Ronald INGLEHART and Pippa NORRIS [2004]. Sacred and Secular: Religion and Politics Worldwide.
Cambridge University Press. BIB
.9
Cultura importa? (II)
Pippa NORRIS [2011]. Democratic Deficit: Critical Citizens Revisited. Cambridge University Press.
Política Comparada
10
Instituições importam? (I)
11
Instituições importam? (II)
Arend LIJPHART [2008]. Thinking about democracy: power sharing and majority rule in theory and prac-
tice. New York, Routledge.
12
Instituições importam? (III)
Daron ACEMOGLU and James ROBINSON [2012]. Why Nations Fail? The origins of power, prosperity and
poverty. New York: Crown.
Política Comparada
[terceira parte]
13
Pode haver democracia no mundo árabe?
Larry DIAMOND [2010]. Why Are There No Arab Democracies? Journal of Democracy, 21/1, January
2010.
Alfred STEPAN [2012]. Tunisia’s Transition and the Twin Tolerations. Journal of Democracy, 23/2, April
2012.
Olivier ROY [2012]. The Transformation of the Arab World. Journal of Democracy, 23/3, July 2012.
Hillel FRADKIN [2013] Arab Democracy or Islamist Revolution? Journal of Democracy, 24/1, January
2013
Olivier ROY [2013]. There Will Be No Islamist Revolution. Journal of Democracy, 24/1, January 2013
14
Democracias são ineficientes?
Bo ROTHSTEIN [2011]. The Quality of Government. Corruption, social trust and inequality in
international perspective. The Chicago University Press.
15
Prova Final
pactos sem espada afiada, não passam de conversa fiada.
Thomas Hobbes.
Política Comparada
Avaliação
Fontes e recursos
PNUD. (2004). A democracia na America Latina. New York: Governance Matters 2008. Worldwide Governance
United Nations. Indicators, 1996-2007, World Bank
http://www.pnud.org.br/publicacoes/democracia/index.p http://info.worldbank.org/governance/wgi/index.asp
hp
Political Database of Americas
Freedom House www.freedomhouse.org http://pdba.georgetown.edu/
Chefe Departamento Ciência Política UFRGS Santos, André Marenco dos ; Da Ros, Luciano .
[2000/01-2003/04-2010/11] Caminhos que levam à Corte: carreiras e
padrões de recrutamento dos ministros dos
Diretor Associação Brasileira de Ciência órgãos de cúpula do Poder Judiciário brasileiro
Política, ABCP [2004/08] (1829-2006). Revista de Sociologia e Política
(UFPR. Impresso), v. 16, p. 131-149, 2008.
Citações: 2| 1
MARENCO DOS SANTOS, André . Instituciones MARENCO DOS SANTOS, André . Nas
o cultura? de qué materia prima está hecha la fronteiras do campo político: raposas e ousiders
legitimidad de las nuevas democracias. no Congresso Nacional. Revista Brasileira de
Desarrollo y Sociedad, v. 58, p. 261-289, 2006. Ciências Sociais, São Paulo, v. 33, p. 87-101,
1997.
MARENCO DOS SANTOS, André . Comparing
houses of representatives: parliamentary
recruitment in Argentina, Brazil, Chile and
Mexico.. Teoria & Sociedade (UFMG), v. 2, p.
Special Edition, 2006.