Manual Redacao Legislativo

Câmara dos
Deputados
MANUAL DE REDAÇÃO
DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
edições
câmara
Câmara dos Deputados
56ª Legislatura • 2019-2023
Presidente
Arthur Lira
1º Vice-Presidente
Lincoln Portela
2º Vice-Presidente
André de Paula
1º Secretário
Luciano Bivar
2º Secretário
Odair Cunha
3ª Secretária
Geovania de Sá
4ª Secretária
Rosangela Gomes
Suplentes de secretários
1º Suplente
Eduardo Bismarck
2º Suplente
Gilberto Nascimento
3º Suplente
Alexandre Leite
4º Suplente
Cássio Andrade
Secretário-Geral da Mesa
Ruthier de Sousa Silva
Diretor-Geral
Celso de Barros Correia Neto
Câmara dos
Deputados
MANUAL DE REDAÇÃO
DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Elanita Maria Lima Corrêa
Adilson Conceição
Waldemar Villas Bôas Filho
Marcos Magro Nardon (coordenador)
5ª edição revista e ampliada por

Newton Tavares Filho
Leo Oliveira Van Holthe
Luisa Couto Boechat
Cristiano Quintela Soares
Alberto Pinheiro de Queiroz Filho
Artur Chaves Lima
Maria Fernanda de Almeida Saback
edições
câmara
Diretoria Legislativa: Luciana da Silva Teixeira

Consultoria Legislativa: Geraldo Magela Leite
Centro de Documentação e Informação: Maria Raquel Mesquita Melo
Coordenação Edições Câmara: Ana Lígia Mendes
Editoras: Rachel De Vico e Silvia Renata Resende

Preparação e revisão: Seção de Revisão
Projeto gráfico: Leandro Sacramento e Luiz Eduardo Maklouf
Diagramação: Leandro Sacramento
Título até a 4ª edição: Manual de elaboração legislativa: modelos e informações.

4ª edição revista e ampliada por Maria Diogenilda de Almeida Vilela.
1991, 1ª ed.; 1995, 2ª ed.; 1998, 3ª ed e 3ª ed. 1ª reimpr; 2002, 3ª ed. 2ª reimpr. e 4ª ed.; 2023, 5ª ed.
Linha Institucional.
Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP)

Coordenação de Biblioteca. Seção de Catalogação.
Bibliotecária: Débora Machado de Toledo – CRB1: 1303
Corrêa, Elanita Maria Lima.

Manual de redação [recurso eletrônico] : documentos legislativos / Elenita Maria
Lima Corrêa, Adilson Conceição, Waldemar Villas Bôas Filho ; Marcos Magro Nardon
(coordenador). – 5. ed. / rev. e ampl. por Newton Tavares Filho ... [et al.]. -- Brasília :
Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2023.
Título até a 4ª ed.: Manual de elaboração legislativa : modelos e informações.

Versão e-book.
Modo de acesso: livraria.camara.leg.br.
Disponível, também, em formato impresso.
ISBN 978-85-402-0894-0
1. Elaboração legislativa, Brasil. 2. Técnica legislativa, Brasil. I. Conceição,

Adilson. II. Villas Bôas Filho, Waldemar. III. Nardon, Marcos Magro. IV. Tavares
Filho, Newton. V. Título.
CDU 340.134(81)
ISBN 978-85-402-0893-3 (papel) ISBN 978-85-402-0894-0 (e-book)
Direitos reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/2/1998.

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Praça dos Três Poderes – Brasília (DF) – CEP 70160-900
Telefone: (61) 3216-5833
livraria.camara.leg.br
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO�� 9
INTRODUÇÃO�� 11
CAPÍTULO 1
PROJETOS�� 15
1.1 Modelos............................................................. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
1.1.1 Emenda modificativa�� 21
1.1.2 Emenda aditiva�� 22
1.1.3 Emenda aglutinativa�� 23
1.1.4 Emenda substitutiva�� 24
1.1.5 Emenda supressiva�� 25
1.1.6 Projeto de decreto legislativo�� 26
1.1.7 Projeto de lei �� 34
1.1.8 Projeto de lei complementar�� 46
1.1.9 Projeto de resolução�� 47
1.1.10 Proposta de emenda à Constituição�� 51
1.1.11 Substitutivo�� 52
1.1.12 Subemenda modificativa a substitutivo �� 53
CAPÍTULO 2
PARECERES�� 55
2.1 Matérias sujeitas a parecer das comissões. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
2.2 Observância do campo temático de cada comissão.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
2.3 Pareceres escritos e orais............................. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
2.4 Parte preliminar............................................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
2.5 Relatório............................................................ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
2.6 Voto do relator.. ................................................ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
2.6.1 Parágrafo inicial: competência da comissão, aspectos e matéria
analisados�� 60
2.6.2 Fundamentos do voto �� 60
2.6.2.1 Exame de compatibilidade e adequação financeira e orçamentária�� 61
2.6.2.2 Exame de constitucionalidade, juridicidade, legalidade,
regimentalidade e técnica legislativa�� 63
2.6.2.3 Exame de mérito�� 66
2.6.3 Parte dispositiva do voto�� 67
2.6.3.1 Conclusões do Parecer�� 67
2.6.3.2 Conclusões do Parecer de adequação financeiro-orçamentária�� 68
2.6.3.3 Conclusões do Parecer de adequação jurídico-constitucional�� 69
2.6.3.4 Conclusão do Parecer de mérito�� 70
2.6.3.5 Apresentação de substitutivo ou de subemenda substitutiva pelo
relator �� 71
2.6.3.6 Apresentação de emenda ou subemenda pelo relator�� 72
2.6.3.7 Parecer que conclui pela apresentação de projeto�� 73
2.6.3.8 Parecer de Plenário com um mesmo relator para mais de uma
comissão�� 74
2.6.3.9 Parecer a medida provisória�� 76
2.7 Parecer do relator (PRL)................................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
2.8 Parecer a emenda ou substitutivo do Senado (PSS).. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
2.9 Parecer às emendas ao substitutivo do relator (PES).. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
2.10 Voto em separado (VTS)................................ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
2.11 Parecer vencedor (PRV). . ............................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
2.12 Novo parecer..................................................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
2.13 Complementação de voto (CVO).................. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
2.14 Parecer reformulado de comissão (PRR) e parecer reformulado de
Plenário (PPR)..................................................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
2.15 Parecer preliminar de Plenário (PRLP) e parecer preliminar às emendas
de Plenário (PRLE)............................................ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
2.16 Parecer proferido em Plenário (PPP).......... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
2.17 Parecer a emendas de Plenário (PEP)........ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
2.18 Modelos.. ........................................................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
2.18.1 Parecer do relator em comissão que aprecia o mérito�� 89
2.18.2 Parecer do relator na CFT com análise de mérito e de adequação
financeira e orçamentária (art. 54 do RICD)�� 92
2.18.3 Parecer do relator na CCJC com análise de mérito e de constitu-
cionalidade, juridicidade e de boa técnica legislativa (art. 54 do RICD)�� 96
2.18.4 Parecer do relator em comissão especial (art. 34, II, do RICD)�� 102
2.18.5 Parecer do relator a PEC na CCJC �� 106
2.18.6 Parecer do relator a PEC em comissão especial�� 108
2.18.7 Parecer do relator a mensagem presidencial com apresentação
de projeto�� 111
2.18.8 Parecer do relator a medida provisória em comissão mista �� 114
2.18.9 Parecer do relator a recurso em que a CCJC deva ser ouvida�� 119
2.18.10 Parecer do relator a consulta na CCJC�� 120
2.18.11 Parecer do relator a sugestão de iniciativa legislativa �� 121
2.18.12 Parecer do relator a indicação�� 123
2.18.13 Parecer a emenda do Senado a projeto da Câmara em comissão
de mérito�� 124
2.18.14 Parecer a substitutivo do Senado a projeto da Câmara em
comissão de mérito�� 127
2.18.15 Parecer às emendas ao substitutivo do relator�� 129
2.18.16 Voto em separado�� 131
2.18.17 Complementação de voto�� 132
2.18.18 Parecer reformulado de comissão�� 134
2.18.19 Parecer reformulado de Plenário�� 137
2.18.20 Parecer de Plenário com um mesmo relator para mais de uma
comissão�� 140
2.18.21 Parecer de Plenário às emendas de Plenário com um mesmo
relator para mais de uma comissão �� 143
2.18.22 Parecer a medida provisória de crédito extraordinário�� 145
2.18.23 Parecer de adequação orçamentária e financeira a medida
provisória�� 149
2.18.24 Parecer de inadequação orçamentária e financeira a projeto de lei�� 152
2.18.25 Parecer de não implicação orçamentária e financeira a
projeto de lei�� 155
2.18.26 Parecer de inadequação orçamentária e financeira a projeto de
lei com dispensa da análise do mérito�� 157
CAPÍTULO 3
OUTROS DOCUMENTOS � �� 161
3.1 Indicações. . ....................................................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162
3.2 Ofícios..... ........................................................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163
3.3 Propostas.......................................................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164
3.4 Recursos.. .......................................................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165
3.5 Relatórios.......................................................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165
3.6 Requerimentos ................................................ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167
3.7 Núcleo de informações.................................. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172
3.8 Modelos�� 204
REFERÊNCIAS�� 247
ANEXO I • LEI COMPLEMENTAR Nº 95, DE 26 DE FEVEREIRO DE 1998,

ALTERADA PELA LEI COMPLEMENTAR N° 107, DE 26 DE ABRIL DE 2000�� 249
ANEXO II • DECISÕES DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REFERIDAS NA

TABELA DO CAPÍTULO 3 – OUTROS DOCUMENTOS �� 261
APRESENTAÇÃO
O Manual de redação: documentos legislativos é instrumento de grande uti-

lidade para as atividades realizadas na Câmara dos Deputados, pois con-
densa aspectos formais indispensáveis ao bom andamento do processo de-
mocrático que se materializa nas comissões e no Plenário. Nele é possível
encontrar a descrição detalhada dos documentos utilizados no dia a dia do
Parlamento, em sintonia com o Regimento Interno da Casa.
Com a padronização oferecida por este manual, dispomos de modelos
claros e concisos de projetos, pareceres, requerimentos e outros documen-
tos que podem auxiliar os parlamentares a exercer plenamente as funções
condizentes com o mandato que lhes foi concedido pelas urnas. São textos
que devem evitar ambiguidades e permitir acesso fácil a todos os envolvi-
dos no complexo e às vezes tortuoso caminho trilhado na apreciação das
proposições legislativas.
Esta quinta edição surge no contexto de ampla discussão sobre a moder-
nização do serviço público, que envolve, entre outros aspectos, a incorpo-
ração de novas tecnologias destinadas a reduzir custos e proporcionar mais
segurança e eficiência ao processamento e armazenamento de informações.
Os modelos aqui apresentados levam em conta essa realidade e também
estarão disponíveis em formato digital, pensados para conferir agilidade e
confiabilidade à sua utilização.
A evolução dos parlamentos passa pelo constante aprimoramento do
sistema representativo em função das demandas da sociedade em trans-
formação, o que se faz acompanhar da busca por racionalidade e transpa-
rência nos trabalhos associados à função legiferante. Esse equilíbrio entre
tradição e inovação é o que vemos expresso neste manual, constituído por
cuidadoso aperfeiçoamento das versões anteriores, fruto do empenho dos
servidores e órgãos da Casa que participaram de sua produção.
Arthur Lira
Presidente da Câmara dos Deputados
9
INTRODUÇÃO
A atualização dos manuais de elaboração legislativa precisa ser feita pe-

riodicamente, em função da evolução do Direito, das normas que regem
o processo legislativo e das mudanças na estrutura do Parlamento. No caso
brasileiro, devemos levar em consideração as mudanças que ocorreram
no arcabouço jurídico e no sistema político desde a promulgação da Cons-
tituição de 1988. São processos que conduzem a um aprendizado constante
por parte de quem está encarregado de elaborar as leis e do corpo técnico
que dá suporte a esse trabalho.
O presente manual tem como objetivo padronizar os documentos pre-
vistos no Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Esses dois textos
são instrumentos indispensáveis aos trabalhos parlamentares e se comple-
mentam na sistematização dos procedimentos formais que embasam a dis-
cussão e elaboração das proposições legislativas.
A edição anterior deste livro ocorreu em 2002 e trouxe atualizações de-
correntes de mudanças importantes para o processo legislativo: 1) a promul-
gação da Lei Complementar nº 107, de 2001, que introduziu modificações na
Lei Complementar nº 95, de 1998, que “dispõe sobre a elaboração, a redação,
a alteração e a consolidação das leis, conforme determina o parágrafo úni-
co do art. 59 da Constituição Federal, e estabelece normas para a consolida-
ção dos atos normativos que menciona”; 2) a nova sistemática de tramitação
de medidas provisórias, determinada pela Emenda Constitucional nº 32, de
2001; 3) a criação de novos órgãos técnicos na Câmara dos Deputados: a Co-
missão Permanente de Legislação Participativa e a Comissão Permanente de
Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.
No que diz respeito à organização dos órgãos técnicos permanentes da
Casa, outras mudanças ocorreram desde então, que devem ser mencio-
nadas: criação da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, da Comis-
são de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, da Comissão de Defesa dos
Direitos das Pessoas com Deficiência, e da Comissão de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável. Foram também desmembradas: a Comissão
de Educação e Cultura, para compor a Comissão de Educação e a Comis-
são de Cultura; a Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e
Minorias, para formar a Comissão de Defesa do Consumidor, a Comissão
de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e a Comissão de Direitos
Humanos e Minorias; e, finalmente, a Comissão de Turismo e Desporto,
para compor a Comissão de Turismo e a Comissão do Esporte.
11
Esta quinta edição preservou os avanços realizados anteriormente e
procurou aperfeiçoar o conjunto da obra, ampliando ou consolidando suas
partes, levando em consideração as mudanças que ocorreram no texto do
Regimento Interno e na forma de sua interpretação pelos diversos órgãos
técnicos da Câmara dos Deputados.
A seção relativa às proposições foi atualizada com uma introdução que
procurou fornecer ao usuário conceitos fundamentais para a elaboração
de projetos de normas legislativas de competência do Congresso Nacional.
Foram incorporados ao texto alguns elementos constantes da Lei Comple-
mentar nº 95, de 1998, bem como noções doutrinárias ligadas à boa técnica
legislativa. Os modelos de proposições foram revisados para que reflitam as
práticas atuais da Casa no que tange à redação parlamentar.
Relativamente aos pareceres, a presente edição do Manual ampliou a
parte conceitual, de modo que o leitor tenha acesso a todos os conceitos
básicos cujo domínio foi considerado indispensável à elaboração das diver-
sas modalidades de parecer e de documentos a ele assemelhados, como o
voto em separado.
Para tanto, houve intenso diálogo com a Secretaria-Geral da Mesa e com
o Departamento de Comissões, a fim de que os entendimentos consolidados
no processo legislativo da Câmara dos Deputados fossem incorporados ao
Manual. O esforço e a colaboração dos servidores da SGM e do Decom, nes-
se quesito, foram imprescindíveis e da maior valia. Ficam aqui registrados
o reconhecimento e a gratidão pelo trabalho realizado por esses servidores.
Também nesta edição, optou-se por trazer um modelo para cada moda-
lidade de parecer, como, por exemplo, os pareceres do relator em comissão
de mérito e em comissão que realiza exame de admissibilidade, o parecer às
emendas ao substitutivo do relator, os pareceres reformulados de comissão
e de Plenário, a complementação de voto, entre outros. Da mesma forma,
foram destacadas as proposições especiais que trazem peculiaridades ao
parecer do relator, como é o caso do parecer em comissão mista a medida
provisória e do parecer a sugestão de iniciativa legislativa da sociedade na
Comissão de Legislação Participativa.
Dessa forma, pretendeu-se expor as diversas situações específicas que
abrangem a atividade de elaboração dos pareceres e de documentos a eles
equivalentes, reduzindo assim o espaço para dúvidas e ambiguidades du-
rante a elaboração desses textos.
Na seção dedicada a Outros Documentos, são sistematizados os instru-
mentos mencionados no Regimento Interno, com exceção das propostas
de emenda à Constituição, projetos e pareceres, discutidos separadamente.
MANUAL DE REDAÇÃO
12 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
São eles: indicações, ofícios, propostas, recursos, relatórios e requerimen-
tos. Inicialmente, é feita a apresentação desses documentos e de sua apli-
cação, com instruções gerais para sua elaboração, as quais serão detalha-
das, posteriormente, por meio de modelos específicos.
Além disso, nesta edição do Manual, o leitor encontrará uma tabela pre-
parada para facilitar a consulta e oferecer resposta rápida às dúvidas que
surgem no dia a dia dos trabalhos parlamentares. Nela constam: espécie do
documento, iniciativa de apresentação, destinatário do documento, dispo-
sições regimentais que o apoiam, outras informações ou peculiaridades do
documento. Destacamos que, na coluna “espécie de documento”, é indicada
a página na qual se encontra o modelo para sua elaboração, quando houver,
e, na coluna “observações”, foram acrescentadas algumas decisões, a partir
de questões de ordem, que orientam os procedimentos adotados na Casa.
Acreditamos que essa forma de apresentação oferecerá uma via de aces-
so mais simples, permitindo que um número maior de pessoas utilize as in-
formações ali contidas, sobretudo aquelas que prestam assessoramento di-
reto aos parlamentares.
Como resultado final, o leitor encontrará neste livro uma visão de con-
junto dos documentos usados na Câmara dos Deputados, juntamente com
recursos de busca que facilitam o acesso simplificado aos modelos apre-
sentados para cada caso específico ao longo das diversas etapas que cons-
tituem o processo legislativo. Consultado com regularidade e atenção, este
manual será de grande utilidade para o bom andamento dos trabalhos que
organizam a base material dos debates democráticos e da produção de leis
que deles resultam.
Introdução 13
CAPÍTULO 1
PROJETOS
Projeto é o instrumento pelo qual as duas Casas do Congresso Nacional

exercem a sua função legislativa, que também se realiza nas propostas de
emenda à Constituição. Assume a forma de projeto de lei (ordinária ou
complementar), de decreto legislativo e de resolução, além da proposta
de emenda à Constituição, nos termos do art. 108 do Regimento Interno
da Câmara dos Deputados (RICD).
Os projetos e a proposta de emenda à Constituição constituem moda-
lidades do gênero proposição (RICD, art. 100, § 1º). Eles integram o pro-
cesso legislativo – conjunto de atos que visam produzir normas gerais,
abstratas, obrigatórias e modificativas da ordem jurídica preexistente, que
concretizam a função legislativa do Estado (SILVA, 2017). Uma vez aprova-
dos, darão origem a normas jurídicas primárias enumeradas no art. 59 da
Constituição Federal (CF).
O processo legislativo é disciplinado por um conjunto de disposições
constitucionais, legais e regimentais. A Constituição Federal estabelece, de
modo geral, os órgãos que participam da função legislativa, a matéria legis-
lativa, os titulares da iniciativa e os mecanismos de elaboração das normas
jurídicas. Assim sendo, cabe ao Congresso Nacional exercer o Poder Legis-
lativo (CF, arts. 2º e 44), com a intervenção de outros órgãos estatais (CF,
arts. 66, 68, 84 e 96), dispondo sobre os assuntos de competência legislativa
da União (CF, arts. 22 e 24, entre outros), no quadro de um procedimento le-
gislativo delimitado, mediante a edição de normas específicas (CF, arts. 59
a 69, entre outros). Esses dispositivos constitucionais são completados
pelos regimentos internos do Congresso Nacional e de suas Casas. Adicio-
nalmente, a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis,
medidas provisórias e demais atos normativos mencionados no art. 59 da
Constituição Federal obedecem ao disposto na Lei Complementar nº 95, de
26 de fevereiro de 1998. A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
(Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942), a seu turno, disciplina a
vigência, a validade, a eficácia, a aplicação, a interpretação e a revogação
de normas no ordenamento jurídico brasileiro.
A iniciativa é condição essencial para o desencadeamento do proces-
so legislativo, o qual não se inicia sem um proponente. Os projetos de lei,
de decreto legislativo e de resolução podem ser apresentados por qualquer
15
Deputado, individual ou coletivamente, ou comissão, desde que, nos dois
últimos casos, não sejam de iniciativa privativa da Mesa ou outro colegia-
do e, no caso dos projetos de lei, não sejam de iniciativa privativa de outro
Poder da União (CF, art. 61; RICD, art. 109, §§ 1º e 2º). Vale atentar para
o fato de que a Constituição Federal reserva privativamente, em casos es-
pecíficos, a iniciativa de lei ao Presidente da República (CF, art. 61, § 1º), ao
Supremo Tribunal Federal e aos Tribunais Superiores (CF, arts. 93 e 96, II),
bem como ao Procurador-Geral da República (CF, art. 128, § 5º).
A proposta de emenda à Constituição, por sua vez, exige quórum parla-
mentar qualificado para apresentação: um terço da composição da Câmara,
ou seja, 171 Deputados (CF, art. 60, I; RICD, art. 201, I).
A Constituição de 1988 consagra, ainda, como instrumento de democra-
cia semidireta, a figura da iniciativa popular em todas as esferas federativas
(CF, arts. 14, III; 27, § 4º; 29, XIII e 61, § 2º). No âmbito da Câmara dos Depu-
tados, esse instituto é regulamentado pelos arts. 13 e 14 da Lei nº 9.709, de
18 de novembro de 1998, bem como pelo art. 252 do RICD. A Comissão de Le-
gislação Participativa (CLP) é o órgão encarregado de receber e apreciar as
sugestões da sociedade civil, as quais, uma vez aprovadas, passam a trami-
tar na Casa como proposições de autoria desse colegiado.
Para evitar redundâncias, a Constituição Federal determina que a maté-
ria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de
novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria
absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional (CF,
art. 67). Para o mesmo fim, no caso de projetos oriundos do Senado Federal,
do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais
Superiores, do Procurador-Geral da República e dos cidadãos, requer-se a
iniciativa do autor, aprovada pela maioria absoluta dos Deputados (RICD,
art. 110).
Destinam-se os projetos de lei a regular as matérias de competência
do Poder Legislativo, com a sanção do Presidente da República; os projetos
decreto legislativo, por seu turno, visam dispor sobre os temas de exclusiva
competência do Poder Legislativo, sem submissão à sanção; finalmente, os
projetos de resolução objetivam regular os assuntos de competência priva-
tiva da Câmara dos Deputados (RICD, art. 109; CF, arts. 48 e 49).
Este manual inclui ainda modelos de emendas, que são proposições
apresentadas como acessórias de outras. Conforme definido pelo art. 118
do RICD, as emendas podem ser supressivas, aglutinativas, substitutivas,
modificativas ou aditivas. A emenda supressiva manda erradicar qualquer
parte de outra proposição. A emenda aglutinativa, por sua vez, resulta da
MANUAL DE REDAÇÃO
16 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
fusão de outras emendas, ou destas com o texto, por transação tendente
à aproximação dos respectivos objetos. A emenda substitutiva é a apre-
sentada como sucedânea a parte de outra proposição, denominando-se
“substitutivo” quando a alterar, substancial ou formalmente, em seu con-
junto; considera-se formal a alteração que vise exclusivamente ao aper-
feiçoamento da técnica legislativa. A emenda modificativa altera a propo-
sição sem a modificar substancialmente. Já a emenda aditiva é a que se
acrescenta a outra proposição. Convém observar que se denomina sube-
menda a emenda apresentada em comissão a outra emenda e que pode
ser supressiva, substitutiva ou aditiva, desde que não incida, a supressiva,
sobre emenda com a mesma finalidade. Por último, denomina-se emenda
de redação a modificativa que visa sanar vício de linguagem, incorreção de
técnica legislativa ou lapso manifesto.
Cumpre ressaltar certas particularidades dos projetos de decreto le-
gislativo. Primeiramente, quando esse instrumento aprova ato internacio-
nal, lato sensu, celebrado pelo Poder Executivo e submetido ao Congresso
Nacional, deve mencionar expressamente a obrigatoriedade de sujeição ao
Congresso Nacional dos atos que possam resultar em revisão do ato in-
ternacional considerado, bem como dos ajustes complementares que acar-
retem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional, nos
termos do art. 49, inciso I, da Constituição Federal.
Por outro lado, tendo em vista o dispositivo constitucional citado, que
atribui ao Poder Legislativo a prerrogativa de resolver definitivamente
sobre os atos internacionais firmados pelo país, e considerando que uma
emenda aposta a esses implicaria sua renegociação junto à nação estran-
geira, cabe aqui uma ressalva ao entendimento que coloca o Congresso
Nacional na condição de aprovar ou rejeitar o ato, equiparando o emenda-
mento à rejeição. Em verdade, é possível ao Congresso Nacional balizar a
forma de adesão do país ao ato internacional, indicando ao Poder Executivo
que proceda, no momento da ratificação, às reservas que forem facultadas
no instrumento.
É importante realçar que o Congresso Nacional somente poderá indi-
car a aposição de reservas sob a condição e nos termos de sua previsão no
texto do ato internacional. Assim, o Legislativo dimensiona o comprometi-
mento internacional que entende conveniente, nos termos do ato a ser ra-
tificado pelo Executivo.
Em segundo lugar, destaca-se que a prerrogativa do Congresso Nacional
de zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atri-
buição normativa dos outros Poderes (CF, art. 49, XI) não se destina a sustar
Capítulo 1
17
Projetos
efeitos de decisões judiciais, por meio de decreto legislativo.1 Nesse caso, a
harmonia e a independência dos Poderes obrigam a que uma eventual in-
vasão da competência normativa do Parlamento pelos órgãos jurisdicionais
seja resolvida pelo próprio exercício do poder de legislar ou, conforme o
caso, de emendar a Constituição da República.
Quanto aos seus aspectos formais, os elementos constitutivos dos pro-
jetos são os seguintes:
1. cabeçalho ou preâmbulo:
a) epígrafe: indica a espécie de proposição, o número de ordem e o ano
de apresentação;
b) o autor da proposição;
c) ementa: resumo claro, fiel e conciso do conteúdo do projeto, deven-
do, se alterar dispositivo de lei, a ele fazer referência, podendo-se
transcrever a ementa da lei modificada;
2. fórmula de promulgação:
a) órgão legiferante;
b) ordem de execução: traduz-se nas formas verbais “decreta”, “san-
ciona”, “resolve” ou “promulga”, consoante o tipo ou a tramitação
do projeto;
3. contexto: compreende a matéria de que trata a proposição, redigida
de forma concisa e clara. Divide-se em artigos, que podem ser sub-
divididos em parágrafos, incisos, alíneas e itens. O primeiro artigo
do texto indicará o objeto da lei e o respectivo âmbito de aplicação,
estabelecido de forma tão específica quanto o possibilite o conheci-
mento técnico ou científico da área respectiva;
4. cláusula de vigência: artigo que determina a data em que a lei en-
trará em vigor. Caso não seja estipulada cláusula de vigência, ou esta
seja retirada durante a tramitação, a norma entrará em vigor 45 dias
após sua publicação (art. 1º do Decreto-Lei nº 4.657, de 1942);
5. cláusula revogatória: quando necessária, deve indicar expressa-
mente as leis ou disposições legais revogadas;
6. justificação: série de argumentos que visam demonstrar a necessi-
dade ou oportunidade da proposição. De acordo com o art. 103 do
Regimento Interno, a proposição poderá ser fundamentada por es-
crito ou verbalmente;
7. fecho: encerramento do projeto, abrangendo:
1 Questão de Ordem nº 11, de 17 de fevereiro de 2011.
MANUAL DE REDAÇÃO
18 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
a) o local (“Sala das Sessões”, “Sala da Comissão” ou “Sala das Reu-
niões”, conforme o caso) e data de apresentação;
b) nome do autor.
Adicionalmente, no que concerne às normas positivas, resultantes dos
projetos submetidos à deliberação do Congresso Nacional, o art. 3º da Lei
Complementar nº 95, de 1998 (reproduzida em anexo), estabelece a se-
guinte estrutura, que deverá, por igual modo, ser levada em conta quando
da redação legislativa:
Art. 3º A lei será estruturada em três partes básicas:

I – parte preliminar, compreendendo a epígrafe, a ementa, o preâmbulo,
o enunciado do objeto e a indicação do âmbito de aplicação das dis-
posições normativas;
II – parte normativa, compreendendo o texto das normas de conteúdo
substantivo relacionadas com a matéria regulada;
III – parte final, compreendendo as disposições pertinentes às medi-
das necessárias à implementação das normas de conteúdo substan-
tivo, às disposições transitórias, se for o caso, a cláusula de vigência e
a cláusula de revogação, quando couber.
O descumprimento dos requisitos formais supracitados pode acarretar a

devolução do projeto ao autor, pela Presidência da Câmara dos Deputados,
por não estar devidamente formalizado e em termos (RICD, art. 137, § 1º).
Esse órgão analisa preliminarmente todas as proposições apresentadas à
Casa, quanto aos aspectos mínimos de forma e de conteúdo.
Finalmente, vale apontar que a Lei Complementar nº 95, de 1998, con-
tém importantes disposições sobre a articulação dos textos normativos
(art. 10), bem como sobre sua redação (arts. 7º e 11) – que deverá ser feita
com clareza, precisão e ordem lógica. A observância atenta dessas regras
tem consequências diretas sobre a execução das leis e outros atos normati-
vos, já que proporciona maior segurança jurídica para o intérprete, o apli-
cador do direito e o cidadão.
Nesse ponto, cabe mencionar que a doutrina fornece elementos adicio-
nais que devem ser tomados em consideração na elaboração legislativa.
São, assim, requisitos do texto normativo:
• integralidade: evitar lacunas ou deficiências que exijam a edição
de outras normas, buscando tratar de todas as matérias com-
preendidas em seu âmbito e seus objetivos;
Capítulo 1
19
Projetos
• irredutibilidade: regular a matéria pertinente, evitando excessos
legislativos e reiterações;
• coerência: evitar contradições lógicas e incoerências conceituais,
expressando uma unidade de pensamento;
• correspondência: tomar em consideração as demais normas do
ordenamento jurídico, integrando-se harmonicamente a elas;
• realidade: considerar a realidade social, política e econômica que
constitui seu objeto, abstendo-se de dispor de forma irreal ou
arbitrária. (CARVALHO, 2014)
A seguir, poderão ser encontrados modelos para as ocorrências mais
comuns no processo legislativo.
MANUAL DE REDAÇÃO
20 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
1.1 MODELOS
1.1.1 EMENDA MODIFICATIVA
COMISSÃO..............................................................................................................................................................
PROJETO DE LEI Nº......................., DE .......................

(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
............................................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
EMENDA MODIFICATIVA Nº .....................................................
Dê-se ao art. 2º do projeto a seguinte redação:
“Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que ad-

quire ou utiliza produto ou serviço como destinatário.”
Sala da Comissão, em ....................................................................................
Deputado ou Deputada ....................................................................................
Capítulo 1
21
Projetos
1.1.2 EMENDA ADITIVA
COMISSÃO ............................................................................................................................................................
PROJETO DE LEI Nº ......................., DE .......................

(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
............................................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
EMENDA ADITIVA Nº .....................................................
Acrescente-se à parte final do art. 2º do projeto a seguinte expressão:
“Art. 2º ......................., bem como o que se encontre sujeito ou

propenso a interferir nas relações do consumo.”
MANUAL DE REDAÇÃO
22 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
1.1.3 EMENDA AGLUTINATIVA
COMISSÃO ............................................................................................................................................................
PROJETO DE LEI Nº ....................... , DE .......................

(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
............................................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
EMENDA AGLUTINATIVA2 Nº .....................................................
Dê-se ao art. 2º do projeto a seguinte redação:
“Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que ad-

quire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final,
bem como o que se encontre sujeito ou propenso a interferir
nas relações de consumo.”
2 Emenda resultante da fusão das emendas modificativa (pág. 21) e aditiva (pág. 22) apresentada pelo relator
em seu parecer.
Capítulo 1
23
Projetos
1.1.4 EMENDA SUBSTITUTIVA
COMISSÃO ............................................................................................................................................................

(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
............................................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
EMENDA SUBSTITUTIVA N° .....................................................
Substitua-se no art. 4º do projeto a referência a “Decreto-Lei n° 24.559, de

3/7/1934” por “Decreto n° 24.559, de 3 de julho de 1934”.
MANUAL DE REDAÇÃO
24 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
1.1.5 EMENDA SUPRESSIVA
COMISSÃO ............................................................................................................................................................

(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
............................................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
EMENDA SUPRESSIVA Nº .....................................................
Suprima-se o parágrafo único do art. 1° do projeto.
Capítulo 1
25
Projetos
1.1.6 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº ....................... , DE .......................

(MENSAGEM Nº....................... )
Aprova o texto da Convenção Interamericana

Relativa ao Tráfico Ilícito de Entorpecentes.
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1° É aprovado o texto da Convenção lnteramericana Relativa ao Tráfico

Ilícito de Entorpecentes.
Parágrafo único. Serão sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quais-
quer atos que possam resultar em revisão da referida convenção, assim como
quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da
Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao pa-
trimônio nacional.
Art. 2º A adesão do País a esta Convenção se dará mediante a formu-
lação de reservas aos arts. 2°, 5° e 8º, nos termos da previsão contida no
art. 35 do texto convencional.
Art. 3° Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
26 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS

(MENSAGEM Nº ....................... )
Aprova texto do Acordo de Cooperação Cul-

tural e Educacional entre o Governo da República
Federativa do Brasil e o Governo da República do
Equador, celebrado em Quito, em (data).
Art. 1° É aprovado o texto do Acordo de Cooperação Cultural e Educacional

entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do
Equador, celebrado em Quito, em (data).
Parágrafo único. São sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quais-
quer atos que possam resultar em revisão do referido acordo, bem como quais-
quer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Consti-
tuição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio.

Relator ou Relator
Capítulo 1
27
Projetos
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E
INFORMÁTICA
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº ....................... , DE ......................

(MENSAGEM Nº ....................... )
Aprova o ato que renova a concessão ou-

torgada à Rádio Meridional Ltda. para explorar
serviço de radiodifusão sonora em onda média,
na cidade de Cachoeira do Sul, Estado do Rio
Grande do Sul.
Art. 1° Fica aprovado o ato a que se refere o Decreto de 13 de outubro de

1995, que renova, por dez anos, a partir de 1º de maio de 1994, a concessão
outorgada à Rádio Meridional Ltda. para executar, sem direito de exclusividade,
serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Cachoeira do Sul,
Estado do Rio Grande do Sul.

Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
28 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº....................... , DE .......................

(MENSAGEM Nº ....................... )
Autoriza o Senhor Presidente da República a

ausentar-se do País.
Art. 1° É o Senhor Presidente da República autorizado a ausentar-se do País

em visita oficial a ......................., no período compreendido entre ....................... (data) e
....................... (data).
Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Relator ou Relatora
Capítulo 1
29
Projetos
COMISSÃO MISTA .......................................................................................................................................
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº....................... , DE .......................

(MENSAGEM Nº ....................... )
Disciplina os atos praticados na vigência da

Medida Provisória n° 45, de 31 de março de 1989.
Art. 1° Consideram-se válidos, para todos os efeitos legais, os atos pratica-

dos pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Conselho Nacional do Comércio
Exterior, pelo Conselho Nacional de Seguros Privados e pelo Conselho Inter-
ministerial de Preços, durante a vigência da Medida Provisória n° 45, de 31 de
março de 1989, mantidos os efeitos deles decorrentes.

Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
30 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E
INFORMÁTICA

(MENSAGEM Nº....................... )
Rejeita o ato que outorga concessão ao Sis-

tema ........................ para explorar serviço de radiodi-
fusão de sons e imagens (televisão), na cidade de
....................... , Estado de .........................
Art. 1° Fica rejeitada a outorga de concessão ao Sistema ........................ para

explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens (televisão), na cidade de
........................ , Estado de ........................ , objeto do Decreto n° ........................ .

Relator ou Relatora
Capítulo 1
31
Projetos
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Susta a aplicação da parte final do inciso III

do art. 1° do Decreto nº 97.888, de 29 de junho
de 1989, suprimindo exigência aos titulares de
autorização de pesquisa mineral.
Art. 1° Fica sustada a aplicação da parte final do inciso III do art. 1° do

Decreto n° 97.888, de 29 de junho de 1989, in verbis: “hipótese em que não se
aplicará ao renunciante a disposição do art. 23, parágrafo único, do Decreto-Lei
n° 227, de 28 de fevereiro de 1967 (Código de Mineração)”.
JUSTIFICAÇÃO
......................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
Sala das Sessões, em ....................................................................................

Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
32 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Disciplina as relações jurídicas decorrentes da

perda de eficácia do art. 2º das Medidas Provisó-
rias nº 1.523, de 1996, 1.523-1, de 1996, e 1.523-2,
de 1996, no tocante à alteração do art. 148 da Lei
n° 8.213, de 24 de julho de 1991.
Art. 1° São assegurados aos empregados que obtiveram o benefício da

aposentadoria sob a vigência das Medidas Provisórias de n° 1.523, de 1996,
1.523-1, de 1996, e 1.523-2, de 1996, todos os direitos trabalhistas decorrentes
do vínculo empregatício até então existente.
JUSTIFICAÇÃO
......................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
Capítulo 1
33
Projetos
1.1.7 PROJETO DE LEI

(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Acrescenta parágrafo ao art. 197 da Conso-

lidação das Leis do Trabalho, para determinar o
local da instalação de equipamentos automati-
zados, em caso de atividades insalubres ou pe-
rigosas.
Art. 1° O art. 197 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-

-Lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943, passa a vigorar acrescido do seguinte § 2°,
transformando-se o parágrafo único do artigo mencionado em § 1°:
“Art.197...................................................................................................................................
§ 1º ...........................................................................................................................................
§ 2º As empresas sujeitas às disposições deste artigo que
adotam processos de automação, inclusive com a utilização
de robôs, deverão instalar esses equipamentos, preferencial-
mente, nas áreas ou atividades insalubres ou perigosas defini-
das no art. 189. (NR)”
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
......................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
MANUAL DE REDAÇÃO
34 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Dispõe sobre o salário mínimo profissional

dos professores de ensino fundamental e ensino
médio e dá outras providências.
Art. 1° O salário mínimo profissional dos professores de ensino fundamen-

tal e ensino médio é o fixado pela presente Lei.
Art. 2º O salário mínimo profissional é a remuneração mínima obrigatória
pela atividade dos professores de ensino fundamental e ensino médio com rela-
ção de emprego nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho e uma carga
horária de 30 (trinta) horas semanais.
Parágrafo único. Quando a carga horária não atingir o limite estabelecido
neste artigo, o salário mínimo profissional de que trata esta Lei será pago pro-
porcionalmente à carga horária efetiva.
Art. 3° Para os efeitos desta Lei, os professores de ensino fundamental e
ensino médio são classificados como abaixo:
I – professores portadores de diploma de nível superior, com licenciatura
plena;
II – professores portadores de diploma de nível superior, com licenciatura
curta; e
III – professores com diploma de ensino médio.
Art. 4° Para a execução das atividades referidas no art. 2°, é fixado o salário
mínimo profissional de ........................, para os professores classificados nos incisos
I, II e III do art. 3º, respectivamente.
Art. 5° Considerar-se-ão extraordinárias, e como tais remuneradas com um
acréscimo mínimo de 50% (cinquenta por cento), as horas-aulas que excederem
a carga horária estabelecida no art. 2° desta Lei.
Capítulo 1
35
Projetos
Art. 6º A remuneração do trabalho noturno será acrescida de 30% (trinta
por cento) em relação à do trabalho diurno.
JUSTIFICAÇÃO
......................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
MANUAL DE REDAÇÃO
36 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Dá nova redação ao inciso III do art. 109 da

Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976, para
incluir a fiscalização da gestão dos negócios so-
ciais entre os direitos essenciais do acionista.
Art. 1° O inciso III do art. 109 da Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976,

passa a viger com a seguinte redação:
“Art. 109 .................................................................................................................................
III – fiscalizar, na forma prevista nesta Lei, a gestão dos negó-
cios sociais, especialmente quanto ao exame das despesas
da sociedade, direito assegurado a todos os acionistas, ainda
que minoritários.
........................................................................................................................................ (NR)”
Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
......................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
Capítulo 1
37
Projetos
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Altera a Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996,

para vedar o uso de produtos fumígenos nos veí-
culos de transporte coletivo e nas aeronaves, e
dá outras providências.
Art. 1º O § 2° do art. 2° da Lei n° 9.294, de 15 de julho de 1996, passa a

vigorar com a seguinte redação:
“Art. 2º .....................................................................................................................................
§ 2º É vedado o uso dos produtos fumígenos mencionados
no caput deste artigo nos veículos de transporte coletivo e
nas aeronaves, em voos comerciais regulares ou não.
........................................................................................................................................ (NR)”
Art. 2º Acrescentem-se os seguintes artigos à Lei n° 9.294, de 15 de julho

de 1996:
“Art. 2º-A. As empresas concessionárias do serviço de trans-
porte ficam obrigadas a dar conhecimento aos passageiros da
proibição de que trata o artigo anterior mediante:
I – a fixação de avisos em locais visíveis no interior dos veículos
e aeronaves; e
II – a impressão, nos bilhetes de passagem, do dispositivo
legal referente à proibição de fumar, de forma ostensiva e de
fácil leitura.
Parágrafo único. No caso do transporte aéreo, as empresas
deverão, adicionalmente, informar os passageiros acerca do
dispositivo legal relativo à proibição de fumar, quando da ex-
posição das instruções de segurança exigida pela legislação
internacional.
Art. 2°-B. A inobservância da proibição de que trata o § 2º do
art. 2º desta Lei sujeita o usuário de produtos fumígenos a
multa, em valor a ser definido em regulamento, a ser aplicada
pela empresa concessionária do serviço.
MANUAL DE REDAÇÃO
38 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Parágrafo único. O montante arrecadado com as multas será
repartido nos termos da regulamentação, observados os se-
guintes critérios:
I – no mínimo, 20% (vinte por cento) destinados a campanhas
publicitárias que advirtam sobre os malefícios causados pelo
consumo de produtos fumígenos; e
II – no mínimo, 40% (quarenta por cento) destinados a entida-
des de saúde pública para tratamento das doenças causadas
pelo uso de produtos fumígenos.
Art. 2°-C. A fiscalização do disposto no § 2° do art. 2° desta
Lei caberá à autoridade responsável pela concessão dos ser-
viços, que estabelecerá a punição a ser imposta às empresas
concessionárias que deixarem de aplicar a multa de que trata
o artigo anterior.”
Art. 3° Esta Lei entra em vigor após decorridos 30 (trinta) dias de sua pu-
blicação oficial.
JUSTIFICAÇÃO
......................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
Capítulo 1
39
Projetos
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Revoga os incisos IV, V, VI e VII do art. 28 da

Lei n° 8.906, de 4 de julho de 1994, para suprimir
hipóteses de incompatibilidade com o exercício
da advocacia.
Art. 1° São revogados os incisos IV, V, VI e VII do art. 28 da Lei n° 8.906, de

4 de julho de 1994, que “dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB)”.
JUSTIFICAÇÃO
......................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
MANUAL DE REDAÇÃO
40 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Extingue o feriado nacional de 21 de abril,

dedicado à memória de Tiradentes, e dá outras
providências.
Art. 1º Fica extinto o feriado de 21 de abril, dedicado à memória de Tira-

dentes.
Art. 2º Ao Congresso Nacional fica reservado o dia 21 de abril para ses-
são solene, na qual serão feitas homenagens ao mártir da Independência, sem
Ordem do Dia.
Art. 3° Revoga-se o art. 3º da Lei nº 1.266, de 8 de dezembro de 1950.
Capítulo 1
41
Projetos
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Regulamenta o art. 5°, inciso XXXIII, da Cons-

tituição Federal, para estabelecer prazo para pres-
tação de informações requeridas aos órgãos pú-
blicos.
Art. 1° O prazo para a prestação, pelos órgãos públicos, de informações de

interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, previsto no art. 5°, inciso
XXXIII, da Constituição Federal, é de 10 (dez) dias úteis.
JUSTIFICAÇÃO
......................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
MANUAL DE REDAÇÃO
42 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Altera o art. 1° da Lei n° 7.408, de 25 de no-

vembro de 1985, para estabelecer a tolerância
máxima na pesagem de carga em veículos de
transporte.
Art. 1º O art. 1º da Lei nº 7.408, de 25 de novembro de 1985, passa a vigorar

com a seguinte redação:
“Art. 1º Fica permitida, na pesagem de carga em veículos de
transporte, a tolerância máxima de:
I – 5% (cinco por cento) sobre os limites de peso bruto total;
II – 10% (dez por cento) sobre os limites de peso bruto trans-
mitido por eixo de veículos à superfície das vias públicas.
........................................................................................................................................ (NR)”
JUSTIFICAÇÃO
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Capítulo 1
43
Projetos
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Acrescenta inciso ao art. 5º da Lei n° 8.436,

de 25 de junho de 1992, para incluir nova fonte
de recursos do Programa de Crédito Educativo.
Art. 1° O art. 5º da Lei n° 8.436, de 25 de junho de 1992, com a redação dada

pela Lei n° 9.288, de 1° de julho de 1996, fica acrescido do seguinte inciso IV:
“Art. 5° ...................................................................................................................................
IV – 1% (um por cento) da arrecadação bruta de cada sorteio
oneroso concorrido por melo de ligações telefônicas.
........................................................................................................................................ (NR)”
Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
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MANUAL DE REDAÇÃO
44 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Dá nova redação à alínea e do inciso I do

art. 23 da Lei n° 8.977, de 6 de janeiro de 1995,
para incluir os centros universitários e faculdades
integradas entre os beneficiários do canal univer-
sitário disponibilizado pelas operadoras de TV a
cabo.
Art. 1° Dê-se à alínea e do inciso I do art. 23 da Lei n° 8.977, de 6 de janeiro

de 1995, a seguinte redação:
“Art. 23. .................................................................................................................................
I – ..............................................................................................................................................
e) um canal universitário, reservado para o uso compartilhado
entre universidades, centros universitários e faculdades in-
tegradas localizados no município ou municípios da área de
prestação do serviço;
........................................................................................................................................ (NR)”
Art. 2° Esta Lei entra em vigor após decorridos sessenta dias de sua pu-
blicação.
JUSTIFICAÇÃO
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Capítulo 1
45
Projetos
1.1.8 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº ....................... , DE.......................

(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Estabelece limite para a despesa com pes-

soal ativo e inativo da União, dos Estados, do Dis-
trito Federal e dos Municípios.
Art. 1° A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão des-

pender anualmente, com seu pessoal ativo e inativo, até o máximo de 60% (ses-
senta por cento) das respectivas receitas correntes.
Parágrafo único. Ultrapassado o limite estabelecido neste artigo, a União,
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão a ele retornar, reduzindo
o percentual excedente à razão de um quarto por ano.
JUSTIFICAÇÃO
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MANUAL DE REDAÇÃO
46 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
1.1.9 PROJETO DE RESOLUÇÃO
PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº ....................... , DE ....................... -CN

(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Altera a redação do § 3º do art. 45 da Resolu-

ção n° 1, de 1970-CN (Regimento Comum), para
permitir nova verificação em votação por pro-
cesso simbólico, nas condições que especifica.
O Congresso Nacional resolve:
Art. 1º O § 3º do art. 45 da Resolução n° 1, de 1970-CN, passa a vigorar

com a seguinte redação:
“Art. 45 ...................................................................................................................................
§ 3º Procedida a verificação da votação e havendo número
legal, não será permitida nova verificação antes do decurso
de uma hora, salvo se requerida por um sexto dos membros
da Casa onde se processa a votação ou por Líder que os re-
presente. (NR)”
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
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Capítulo 1
47
Projetos
PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº ....................... , DE .......................
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... e outros)
Institui Comissão Parlamentar de Inquérito

destinada a investigar a problemática das inva-
sões de terras nos Estados de São Paulo e Pará.
A Câmara dos Deputados resolve:
Art. 1° Fica instituída Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a inves-

tigar a problemática das invasões de terras nos Estados de São Paulo e Pará.
Art. 2º A comissão será constituída por 11 (onze) membros e igual número
de suplentes, com prazo de 120 (cento e vinte) dias, prorrogável até à metade,
para a conclusão dos seus trabalhos.
Art. 3º Os recursos administrativos e o assessoramento necessários ao
funcionamento da comissão serão providos pelo Departamento de Comissões
e pela Consultoria Legislativa, respectivamente.
Art. 4° As despesas decorrentes do funcionamento da comissão de que
trata esta Resolução correrão à conta de recursos do orçamento da Câmara
dos Deputados.
Art. 5° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
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MANUAL DE REDAÇÃO
48 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Cria o Grupo Parlamentar Brasil-Estados

Unidos.
Art. 1º Fica criado, como serviço de cooperação interparlamentar, o Grupo

Parlamentar Brasil-Estados Unidos.
Parágrafo único. O Grupo Parlamentar será composto por membros do
Congresso Nacional que a ele aderirem.
Art. 2º O Grupo Parlamentar reger-se-á pelo seu estatuto, a ser aprovado
na primeira assembleia geral ordinária, cujas disposições deverão respeitar a
legislação interna em vigor, e atuará sem ônus para a Câmara dos Deputados.
JUSTIFICAÇÃO
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Capítulo 1
49
Projetos
(Da Mesa)
Determina o arquivamento das proposições

que menciona.
Art. 1° Das proposições que se encontravam em tramitação no dia 4 de

outubro de 1988, ficam arquivadas as seguintes, tenham ou não parecer:
I – as de iniciativa de Deputado ou de Comissão Permanente;
II – as que, iniciadas na forma do inciso anterior, foram emendadas no Se-
nado Federal.
Parágrafo único. Não estão sujeitos ao arquivamento os projetos que, em-
bora na situação prevista no caput deste artigo, sofreram apensação de outros
apresentados a partir de 5 de outubro de 1988.
Art. 2º Fica facultado ao autor, no prazo de trinta dias da promulgação des-
ta Resolução, requerer o desarquivamento das proposições referidas no art. 1°,
caso em que se fará nova distribuição, mantendo-se, porém, o número original
e sua procedência para todos os efeitos regimentais.
Art. 3° As proposições de iniciativa de outros Poderes ou do Senado Federal
que se encontravam em tramitação no dia 4 de outubro de 1988 serão remeti-
das à Mesa para efeito de redistribuição, considerando-se como não escritos os
pareceres emitidos até aquela data.
JUSTIFICAÇÃO
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Sala das Reuniões, em ....................................................................................

Presidente
MANUAL DE REDAÇÃO
50 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
1.1.10 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº ....................... ,

DE .......................
Dá nova redação ao art. 222 da Constituição

Federal, para estabelecer condições relativas à
propriedade de empresa jornalística, de radiodi-
fusão sonora de sons e imagens e de agências
noticiosas.
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do

§ 3º do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto
constitucional:
Art. 1º O caput do art. 222 da Constituição Federal passa a vigorar com a

seguinte redação:
“Art. 222. A propriedade de empresa jornalística, de radiodifu-
são sonora e de sons e imagens e de agências noticiosas é
privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez
anos, com a maior parte desse período em atividade no setor,
aos quais caberá a responsabilidade por sua administração e
orientação intelectual.
....................................................................................................................................... (NR)”
Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publi-

cação.
JUSTIFICAÇÃO
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Capítulo 1
51
Projetos
1.1.11 SUBSTITUTIVO
COMISSÃO ............................................................................................................................................................
SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº ....................... , DE .......................
Disciplina o emplacamento de carros oficiais

e dá outras providências.
Art. 1° Ficam os departamentos de trânsito, no Distrito Federal, nos Territó-

rios Federais, nos Estados e nos Municípios, proibidos de emplacar veículos de
propriedade da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, suas
autarquias, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações, a
não ser com chapas oficiais.
Parágrafo único. O emplacamento de veículos oficiais com chapas caracte-
rísticas de viaturas particulares implica falta grave do funcionário encarregado
desse serviço, punível com demissão daqueles demissíveis ad nutum, se apu-
rada, mediante inquérito, sua responsabilidade.

Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
52 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
1.1.12 SUBEMENDA MODIFICATIVA A SUBSTITUTIVO
COMISSÃO ............................................................................................................................................................
SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N° ....................... , DE .......................
Disciplina o emplacamento de carros oficiais

e dá outras providências.
SUBEMENDA MODIFICATIVA
Substitua-se no art. 1° do Substitutivo a expressão “sociedade de economia

mista” por “fundações criadas ou mantidas pelo poder público”.
JUSTIFICAÇÃO
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Capítulo 1
53
Projetos
CAPÍTULO 2
PARECERES
2.1 MATÉRIAS SUJEITAS A PARECER DAS COMISSÕES

Nos termos do art. 126 do RICD, parecer “é a proposição com que uma co-
missão se pronuncia sobre qualquer matéria sujeita a seu estudo”.
Estão sujeitos a parecer de comissão (ou do Conselho de Ética e Decoro
Parlamentar nos casos de representações e consultas):
• projetos (RICD, art. 108);
• propostas de emenda à Constituição (RICD, art. 202);
• emendas, subemendas e substitutivos (RICD, arts. 118 e se-
guintes);
• medidas provisórias (Resolução nº 1, de 2002-CN, art. 5º);
• sugestões de iniciativa legislativa (RICD, arts. 32, XII, a, e 254,
§ 1º);
• anteprojetos apresentados por Deputados ou subcomissões (pre-
cedente: APJ nº 1/2005);
• consultas (RICD, art. 32, IV, c, e Código de Ética, art. 6º, IV);
• recursos em que a CCJC deva ser ouvida (RICD, art. 32, IV, c,
combinado com os arts. 35, § 2º, 95, § 8º, 137, § 2º, e 164, § 2º; e
Código de Ética, arts. 13, IV, e 14, § 4º, VII);
• mensagens do Presidente da República (RICD, arts. 32, III, h, e
XV, c, 233, § 2º);
• representações (RICD, arts. 217, II, e 218, § 5º; e Código de Ética,
arts. 13, III, e 14, § 4º, IV);
• indicações que sugiram a manifestação de comissão acerca de
determinado assunto (RICD, art. 113, II).
Ressalte-se que tanto as comissões permanentes (RICD, art. 22, I) quanto
as comissões especiais (RICD, art. 34) podem proferir parecer. As comissões
parlamentares de inquérito (RICD, art. 35), as comissões externas (RICD,
art. 38) e as comissões em geral quando apreciam propostas de fiscalização
e controle – PFC (RICD, art. 60) concluem seus trabalhos na forma de rela-
tórios, os quais serão objeto de outras seções deste manual.
55
2.2 OBSERVÂNCIA DO CAMPO TEMÁTICO DE CADA COMISSÃO
Em respeito ao art. 126, parágrafo único, do RICD, na elaboração dos pare-
ceres, as comissões devem se ater às matérias de sua competência, quer
se trate das proposições principais, quer das acessórias, sob pena de o pare-
cer (ou parte dele) ser considerado como não escrito e devolvido à comissão
para ser reformulado, desde que provida pelo Presidente da Câmara reclama-
ção apresentada antes da aprovação definitiva da matéria pelas comissões
ou pelo Plenário (RICD, arts. 55, 119, §§ 2º e 4º, 125 e 130, parágrafo único).
2.3 PARECERES ESCRITOS E ORAIS

De acordo com o art. 128, parágrafo único, do RICD, o parecer é escrito, mas,
excepcionalmente, pode ser verbal nos casos admitidos pelo Regimento
Interno (a título de exemplo, nos arts. 52, § 5º, e 157, §§ 2º e 4º).
De acordo com o art. 129 do RICD, o parecer escrito constará de três partes:
Art. 129. O parecer por escrito constará de três partes:

I – relatório, em que se fará exposição circunstanciada da matéria em
exame;
II – voto do relator, em termos objetivos, com a sua opinião sobre a
conveniência da aprovação ou rejeição, total ou parcial, da matéria, ou
sobre a necessidade de dar-lhe substitutivo ou oferecer-lhe emenda;
III – parecer da Comissão, com as conclusões desta e a indicação dos
Deputados votantes e respectivos votos.
§ 1º O parecer a emenda pode constar apenas das partes indicadas
nos incisos II e III, dispensado o relatório.
§ 2º Sempre que houver parecer sobre qualquer matéria que não
seja projeto do Poder Executivo, do Judiciário ou do Ministério Pú-
blico, nem proposição da Câmara ou do Senado, e desde que das
suas conclusões deva resultar resolução, decreto legislativo ou lei,
deverá ele conter a proposição necessária devidamente formulada
pela Comissão que primeiro deva proferir parecer de mérito, ou por
Comissão Parlamentar de Inquérito, quando for o caso.
O presente manual restringir-se-á a tecer considerações sobre as duas

primeiras partes do parecer escrito (o relatório e o voto do relator) e sugerir
MANUAL DE REDAÇÃO
56 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
modelos a elas atinentes, tendo em vista que essas são as partes cuja apre-
sentação compete ao Deputado Federal.
A terceira parte de um parecer (parecer da comissão) destina-se a re-
gistrar o resultado da deliberação da comissão, com a indicação dos Depu-
tados votantes e respectivos votos, tarefa que compete precipuamente à
Secretaria da Comissão.
Portanto, a partir deste momento, serão feitas considerações gerais sobre
a parte preliminar do parecer, o relatório e o voto do relator para, em segui-
da, serem feitas observações específicas sobre as diversas formas e espécies
de pareceres (ou documentos equivalentes a eles, como o voto em separado)
a serem apresentados pelos Deputados Federais, a saber:
• Parecer do relator (PRL);
• Parecer às emendas ou ao substitutivo do Senado (PSS);
• Parecer às emendas ao substitutivo do relator (PES);
• Voto em separado (VTS);
• Parecer vencedor (PRV);
• Novo parecer;3
• Complementação de voto (CVO);
• Parecer reformulado de comissão (PRR) e parecer reformu-
lado de Plenário (PPR);
• Parecer preliminar de Plenário (PRLP) e parecer preliminar às
emendas de Plenário (PRLE);
• Parecer proferido em Plenário (PPP);
• Parecer às emendas de Plenário (PEP).
Posteriormente, serão sugeridos modelos para cada uma dessas formas
de parecer (ou documentos a ele equivalentes).
2.4 PARTE PRELIMINAR

A parte preliminar do parecer, que não é mencionada pelo art. 129 do RICD,
compõe-se dos seguintes elementos:
• Comissão que profere o parecer (ou explicitação de que o parecer
está sendo proferido em Plenário, em substituição às comissões);
3 Apesar de o novo parecer não ser uma espécie autônoma ou uma forma distinta de parecer (tendo em vista que
ele é simplesmente uma segunda, terceira, quarta... versão de um PRL, PRLP, etc.), considerou-se importante
mantê-lo neste rol, a fim de esclarecer devidamente as situações em que o relator deve apresentar uma nova
versão do seu parecer, ao invés de uma complementação de voto ou de um parecer reformulado de Plenário.
Capítulo 2
57
Pareceres
• Proposição principal e apensadas que serão apreciadas;
• Ementa e autoria da proposição principal;
• Relator da matéria.
Todo parecer deve ser iniciado pela indicação da comissão ou comis-
sões das quais emana o parecer ou explicitação de que ele está sendo pro-
ferido em Plenário, em substituição às comissões.
Em caso de o parecer estar sendo proferido por uma comissão perma-
nente ou comissão especial (RICD, art. 34), escreve-se o nome da comissão.
Em pareceres proferidos em Plenário, seja por uma, seja por mais de uma
comissão, é possível a explicitação das comissões que proferem o parecer ou,
no caso de parecer proferido por todas as comissões competentes, apenas
a indicação de que o parecer sobre as proposições é proferido em Plenário.
Após, são indicadas a proposição principal (cujo tipo da proposição será
descrito por extenso, seguido de seu número e ano) e as apensadas que são
objeto de apreciação no parecer.
As proposições apensadas devem ser indicadas entre parêntesis em li-
nha abaixo da proposição principal (com o tipo da proposição descrito de
modo abreviado, seguido de seu número e ano).
É importante atentar para a atualização das informações acerca dos
apensados, em face das (des)apensações ocorridas até o momento do pro-
tocolo do parecer no sistema da Câmara dos Deputados. Em caso de um
número muito elevado de proposições apensadas (a exemplo de dezenas de
apensados), admite-se a expressão: “e seus apensados”.
Abaixo da proposição, é exposta a ementa e a autoria da proposição prin-
cipal, assim como o relator da matéria. Caso a proposição principal possua
mais de um autor, registra-se o nome do primeiro signatário da proposição
seguido da expressão “e outros”.
Nos casos em que a matéria retorna do Senado Federal como Casa revi-
sora, deve haver a indicação:
• de que a análise é feita sobre as emendas ou substitutivo do
Senado Federal à proposição da Câmara;
• da ementa da proposição da Câmara;
• da autoria da proposição da Câmara; e
• do relator da matéria.
2.5 RELATÓRIO
Como visto no art. 129, I, do RICD, o relatório de um parecer faz a exposição
circunstanciada da matéria em exame.
MANUAL DE REDAÇÃO
58 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Essa parte do parecer deve apresentar os aspectos mais importantes da
proposição principal, das apensadas e das emendas, subemendas e substi-
tutivos aprovados pelas demais comissões (ou apenas apresentados e sub-
metidos à apreciação da comissão), assim como os principais eventos e ca-
raterísticas da tramitação da matéria.
Sem prejuízo de outros elementos considerados relevantes pelo relator,
sugere-se que o relatório exponha:
• as normas mais importantes da proposição principal e uma sín-
tese de sua justificação;
• o objeto principal de cada apensado, que pode ser extraído da
reprodução de sua ementa ou de uma síntese dos seus primeiros
artigos quando a ementa não for esclarecedora quanto ao objeto
principal do apensado;
• os principais eventos e características da tramitação da matéria,
notadamente:
» o despacho que indique quais comissões devem analisar a
matéria (RICD, art. 17, II, a), inclusive se a CCJC e a CFT pos-
suem análise de mérito ou se foi constituída uma comissão
especial nos termos do art. 34, II, do RICD;
» o resultado da deliberação de cada comissão anterior, as-
sim como o objeto principal de cada emenda, subemenda e
substitutivo aprovados nessas comissões (a ser extraído da
ementa ou dos seus primeiros artigos);
» as proposições que foram retiradas pelos seus autores ou
que foram objeto de desapensação;
» as emendas que, no prazo regimental, foram apresentadas
e que serão submetidas à análise da comissão e os respecti-
vos objetos principais (extraídos dos seus primeiros artigos)
ou, se for o caso, o registro de que, aberto o prazo regimental
de emendamento, não tenham sido apresentadas emendas;
» as audiências públicas realizadas e uma síntese das mani-
festações dos convidados que delas participaram;
» o regime de tramitação da matéria (urgente, prioritário ou
ordinário), inclusive eventual causa de alteração desse regi-
me, a exemplo da aprovação de requerimento de urgência;
» a forma de apreciação (conclusiva – art. 24 do RICD – ou
sujeita à apreciação do Plenário), inclusive eventual causa
de alteração dessa forma de apreciação (a exemplo da aprova-
ção de pareceres divergentes pelas comissões anteriores, de
acordo com o art. 24, II, g, do RICD).
Capítulo 2
59
Pareceres
2.6 VOTO DO RELATOR
De acordo com o art. 129, II, do RICD, o voto do relator é a parte do parecer
em que o Deputado, em termos objetivos, expõe a sua opinião sobre a con-
veniência da aprovação ou rejeição, total ou parcial, da matéria, ou sobre a
necessidade de dar-lhe substitutivo ou oferecer-lhe emenda.
2.6.1 PARÁGRAFO INICIAL: COMPETÊNCIA DA

COMISSÃO, ASPECTOS E MATÉRIA ANALISADOS
Sugere-se que o voto do relator seja iniciado com um parágrafo inicial que in-
dique: os dispositivos regimentais que fundamentam a análise da comissão
acerca da matéria, os aspectos que estão sendo analisados (mérito, admis-
sibilidade financeiro-orçamentária ou jurídico-constitucional) e a matéria
objeto de exame.
2.6.2 FUNDAMENTOS DO VOTO
Em seguida, serão aduzidos, em termos objetivos, os argumentos que fun-

damentarão a conclusão do voto acerca da:
a) compatibilidade e adequação financeira e orçamentária ou de não
implicação da matéria em receitas ou despesas públicas (em caso de
parecer da Comissão de Finanças e Tributação ou de comissão espe-
cial, nos termos do art. 53, II e IV, do RICD);
b) da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa (em
caso de parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidada-
nia ou de comissão especial, nos termos do art. 53, III e IV, do RICD);
c) conveniência e oportunidade da matéria (em caso de parecer de mé-
rito).
Tais fundamentos podem ser dispostos em itens, em razão da extensão
e da complexidade do voto.
No caso de análise de mérito cumulada com análise de compatibilidade
e adequação financeira e orçamentária ou de constitucionalidade, juridi-
cidade e boa técnica legislativa, sugere-se que os critérios de admissibili-
dade (financeiro-orçamentária e jurídico-constitucional) sejam avaliados
primeiro e a análise de mérito seja feita por último.
MANUAL DE REDAÇÃO
60 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Isso decorre de que tais critérios de admissibilidade são preliminares
e prejudiciais ao exame de mérito, verdadeiras condições de admissibili-
dade da tramitação das proposições legislativas, de modo que sua análise
deve anteceder o exame de conveniência e oportunidade da matéria.
Observe-se que, de acordo com o art. 53, incisos II a IV, do RICD, as aná-
lises de admissibilidade jurídico-constitucional e de admissibilidade
financeiro-orçamentária podem ocorrer no âmbito da CCJC, da CFT ou
de uma comissão especial (Cesp).
Com efeito, as comissões especiais que dão parecer sobre proposta de
emenda à Constituição, projeto de código ou proposição que versar maté-
ria de competência de mais de três comissões que devam pronunciar-se
quanto ao mérito (RICD, arts. 34, I e II) analisam não apenas o mérito dessas
proposições, mas também aspectos vinculados à sua admissibilidade.
A Cesp que aprecia matéria de competência de mais de três comis-
sões de mérito, de acordo com o art. 53, IV, do RICD, analisa a admissibi-
lidade jurídico-constitucional, a admissibilidade financeiro-orçamentária,
quando for o caso, e o mérito da proposição principal, das proposições
apensadas e das emendas parlamentares.
A Cesp que aprecia o mérito de uma PEC também analisa a admissibi-
lidade das emendas parlamentares apresentadas à PEC no âmbito dessa
comissão, nos termos do art. 202, § 3º, do RICD.
Finalmente, a Cesp que aprecia projeto de código analisa o mérito e a
admissibilidade das emendas apresentadas no âmbito dessa comissão, nos
termos do art. 205, § 4º, do RICD.
2.6.2.1 EXAME DE COMPATIBILIDADE E

ADEQUAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Quanto ao exame da compatibilidade e adequação financeira e orça-

mentária, a Norma Interna da Comissão de Finanças e Tributação (CFT),
de 1996, esclarece que o exame de compatibilidade ou adequação orça-
mentária e financeira, de que trata o art. 53, II, do RICD, se fará através da
análise da conformidade de proposições com o plano plurianual, a lei de
diretrizes orçamentárias, o orçamento anual e normas pertinentes a eles
e à receita e despesa públicas, entre elas a Lei de Responsabilidade Fiscal
– Lei Complementar nº 101, de 2000, e Emendas Constitucionais nos 95, de
2016 (Emenda do Teto de Gastos), e 106, de 2020 (Orçamento de Guerra para
enfrentamento da calamidade pública nacional decorrente da pandemia do
Novo Coronavírus).
Capítulo 2
61
Pareceres
Ainda nos termos da referida Norma Interna da CFT, de 1996:
Art. 1º. (...)
§ 1º Para efeitos desta Norma entende-se como:
a. compatível a proposição que não conflite com as normas do plano
plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias, da lei orçamentária anual
e demais disposições legais em vigor; e
b. adequada a proposição que se adapte, se ajuste ou esteja abrangida
pelo plano plurianual, pela lei de diretrizes orçamentárias e pela lei or-
çamentária anual.
§ 2º Sujeitam-se obrigatoriamente ao exame de compatibilidade ou
adequação orçamentária e financeira as proposições que impliquem
aumento ou diminuição da receita ou despesa da União ou repercutam
de qualquer modo sobre os respectivos Orçamentos, sua forma ou seu
conteúdo.
§ 3º A análise de que trata o caput deste artigo estende-se:
I – quanto ao plano plurianual, ao do período em curso, bem como, em
seu último ano, ao aprovado para o período seguinte;
II – quanto às diretrizes orçamentárias, à lei que disciplina o orçamento
em execução e, se já tiver sido promulgada, à que normatiza o exercício
financeiro subsequente;
III – quanto ao orçamento anual, ao que estiver em execução, suas
alterações e, quando for o caso, sua projeção para exercícios futuros.
Art. 2º É incompatível ou inadequada a proposição que conflite com
qualquer dos instrumentos ou normas referidos no artigo anterior, ob-
servadas as questões de hierarquia e reserva legal.
§ 1º Nos casos em que houver adequação com a lei orçamentária
anual, entender-se-á que a proposição é compatível com o plano plu-
rianual e com a lei de diretrizes orçamentárias, ressalvado o disposto
no parágrafo único do art. 4º.
§ 2º A previsão de vigência em exercício futuro de norma que conceda
ou amplie incentivo, isenção ou benefício de natureza tributária ou fi-
nanceira não sana eventual incompatibilidade ou inadequação orça-
mentária e financeira da proposição em exame.
Para além da Norma Interna da CFT, de 1996, nos pareceres de adequação

financeiro-orçamentária, recomenda-se a observância das seguintes nor-
mativas da CFT (todas disponíveis na página dessa comissão na internet):
• Norma Interna da CFT nº 1, de 2015, que “altera Norma Interna
da CFT, aprovada em 22 de maio de 1996, que estabelece proce-
MANUAL DE REDAÇÃO
62 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
dimentos para o exame de compatibilidade ou adequação orça-
mentária e financeira”;
• Norma Interna da CFT nº 1, de 2016, que “dispõe sobre os cri-
térios para a utilização da “Reserva para compensação de pro-
posições legislativas que criem despesa obrigatória ou renúncia
de receita sujeitas à deliberação de órgão colegiado permanente
do Poder Legislativo, durante o exame de compatibilidade e ade-
quação orçamentária da legislação”, no âmbito da Comissão de
Finanças e Tributação”.
De modo especial, destacam-se os seguintes dispositivos dessas normas:
1º) De acordo com o art. 2º, § 2º, da Norma Interna da CFT, de 1996,
“a previsão de vigência em exercício futuro de norma que conceda
ou amplie incentivo, isenção ou benefício de natureza tributária ou
financeira não sana eventual incompatibilidade ou inadequação or-
çamentária e financeira da proposição em exame”.
2º) Nos termos do art. 6º da Norma Interna da CFT, de 1996, é inadequada
orçamentária e financeiramente a proposição que cria ou prevê a cria-
ção de fundos com recursos da União, com as ressalvas que especifica.4
3º) Pela Súmula nº 1, de 2008, da CFT, considera-se incompatível e ina-
dequada a proposição, inclusive em caráter autorizativo, que deixe de
apresentar a estimativa de seu impacto orçamentário e financeiro bem
como a respectiva compensação.
2.6.2.2 EXAME DE CONSTITUCIONALIDADE, JURIDICIDADE,

LEGALIDADE, REGIMENTALIDADE E TÉCNICA LEGISLATIVA
Quanto ao exame da admissibilidade jurídico-constitucional, comecemos

com algumas considerações sobre o critério da constitucionalidade.
A constitucionalidade de uma proposição legislativa consiste em sua
compatibilidade com as normas jurídicas de hierarquia constitucional,
a saber: texto codificado da Constituição Federal de 1988 (em sua parte
4 Art. 6º É inadequada orçamentária e financeiramente a proposição que cria ou prevê a criação de fundos
com recursos da União.
Parágrafo único. Ressalvam-se do disposto no caput deste artigo, observadas as demais disposições desta
Norma Interna e desde que a proposição contenha regras precisas sobre a gestão, funcionamento e controle
do fundo, os casos em que:
I – o fundo a ser criado seja de relevante interesse econômico ou social para o País; e
II – as atribuições previstas para o fundo não puderem ser realizadas pela estrutura departamental da
Administração Pública.
Capítulo 2
63
Pareceres
permanente e transitória – ADCT), emendas à Constituição autônomas e
não incorporadas ao texto codificado da Constituição (ex.: Emenda à Cons-
tituição nº 106, de 7 de maio de 2020) e, por força do art. 5º, § 3º, da CF/1988,
os tratados internacionais equivalentes às emendas à Constituição (ex.:
Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e
seu Protocolo Facultativo e Tratado de Marraqueche para Facilitar o Acesso
a Obras Publicadas às Pessoas Cegas, com Deficiência Visual ou com Outras
Dificuldades para Ter Acesso ao Texto Impresso).
O exame de constitucionalidade costuma ser dividido em:
• constitucionalidade formal, em que são analisados aspectos
acerca da competência federativa da União para legislar sobre
os assuntos contidos nas proposições, norma jurídica adequada
para dispor sobre esses assuntos (lei ordinária, lei complementar,
decreto legislativo, etc.), iniciativa legislativa da matéria, princí-
pio da irrepetibilidade (art. 67 da CF/1988), entre outros;
• constitucionalidade material, em que se analisa a compatibili-
dade da matéria com os princípios e regras materiais que posi-
tivam os valores protegidos pela CF/1988, a exemplo dos princí-
pios democrático, republicano, da igualdade e da razoabilidade
ou proporcionalidade.
Registre-se que, no processo legislativo da PEC, o exame de admissibili-
dade proferido pela CCJC consiste na análise da observância da PEC prin-
cipal e eventuais apensadas aos limites procedimentais (CF, art. 60, caput
e § 5º), circunstanciais (CF, art. 60, § 1º) e materiais, explícitos (CF, art. 60,
§ 4º) e implícitos (normas não previstas no art. 60, § 4º, da Constituição,
mas igualmente integrantes do seu núcleo essencial), impostos pela Cons-
tituição Federal de 1988 ao poder constituinte reformador da PEC.
Ainda no processo legislativo da PEC, observe-se que, como as emen-
das ao seu texto somente são apresentadas na comissão especial (RICD,
art. 202, § 3º), a análise da admissibilidade dessas emendas será realizada
pela comissão especial, e não pela CCJC.
A análise de juridicidade representa um exame de compatibilidade das
proposições legislativas com o próprio Direito (princípios gerais do Direito,
legislação, etc.), do que resulta serem as proposições jurídicas ou injurídicas.5
5 Sobre o tópico da juridicidade, recomenda-se a leitura do seguinte artigo: OLIVEIRA, L. H. S. Análise de

Juridicidade de Proposições Legislativas. Brasília: Núcleo de Estudos e Pesquisas/CONLEG/Senado, agosto/2014
(Texto para Discussão nº 151). Disponível em: www.senado.leg.br/estudos. Acesso em: 27 out. 2020.
MANUAL DE REDAÇÃO
64 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Ocorre que a análise de juridicidade a ser proferida pela CCJC ou pela
comissão especial que lhe faça as vezes possui um conceito mais restrito,
tendo em vista que os aspectos de constitucionalidade, de regimentalidade
e de técnica legislativa, em que pese fazerem parte de um conceito de juridi-
cidade em sentido amplo, são analisados no parecer em tópicos específicos.
Como resultado, a análise de juridicidade das proposições legislativas
compõe-se do exame de sua compatibilidade com:
• os princípios gerais do Direito, positivados ou não no ordena-
mento jurídico (ninguém pode se beneficiar da própria torpeza,
ninguém pode ser punido por seus pensamentos, ninguém pode
alienar mais direitos do que possui, ninguém está obrigado ao
impossível, etc.);
• os tratados internacionais de direitos humanos, que, segundo
o Supremo Tribunal Federal (BRASIL, 2009), são incorporados ao
Direito brasileiro com status supralegal, porém infraconstitucio-
nal (a exemplo do Pacto de São José da Costa Rica, que vem a ser
a Convenção Americana de Direitos Humanos);
• as normas jurídicas com status legal (tratados internacionais
com status de lei ordinária, leis ordinárias, leis complementares,
decretos autônomos, etc.), notadamente as normas gerais e os
princípios jurídicos contidos nessas legislações (ex.: Lei nº 9.394,
de 20 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educa-
ção Nacional);
• os atributos de uma norma jurídica, a saber: novidade, abstrati-
vidade, generalidade, imperatividade e coercibilidade.
A análise de técnica legislativa reside no exame de compatibilidade
das proposições legislativas com o conjunto de técnicas e regras voltadas
à produção de normas jurídicas claras, inteligíveis, concisas e coerentes,
cuja redação, inclusive, expresse com fidelidade a vontade do legislador.
A principal norma a ser cotejada nessa análise é a Lei Complementar
nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, alterada pela Lei Complementar nº 107, de
26 de abril de 2001.
Nada obstante, outras fontes são bastante úteis nessa análise, a exem-
plo do Decreto Presidencial nº 9.191, de 1º de novembro de 2017, que “Esta-
belece as normas e as diretrizes para elaboração, redação, alteração, conso-
lidação e encaminhamento de propostas de atos normativos ao Presidente
da República pelos Ministros de Estado”, o Manual de Redação da Presidên-
cia da República e o presente manual.
Capítulo 2
65
Pareceres
Por fim, é importante registrar que, conquanto o art. 53, III, do RICD
mencione os critérios da legalidade e da regimentalidade, o fato é que a
maioria dos pareceres, na prática, resumem-se à análise da constituciona-
lidade, juridicidade e técnica legislativa da matéria.
Não se vislumbra aí qualquer irregularidade. Em primeiro lugar, porque
a análise da legalidade já costuma ser feita no bojo do critério da juridici-
dade. Em segundo lugar, a inadmissibilidade de uma proposição por razões
regimentais é bastante rara, sendo mais comum o saneamento da antirregi-
mentalidade por meio da anulação do ato irregular ou da realização do ato
cuja omissão resulta em violação das normas regimentais.
De todo modo, caso haja a manifestação do relator sobre esses dois as-
pectos, deve o parecer avaliar, quanto à legalidade, a compatibilidade da
proposição legislativa com as normas jurídicas com status legal em vigor
(suprimindo-se essa análise do critério da juridicidade) e, quanto à regi-
mentalidade, a compatibilidade do rito até então realizado com as normas
em vigor do RICD.6
2.6.2.3 EXAME DE MÉRITO
A análise de mérito, que envolve juízos de relevância, conveniência, opor-

tunidade e necessidade acerca das proposições legislativas, compõe-se do
exame dos seguintes elementos, entre outros:
• problemas a que as normas da proposição se propõem a enfrentar;
• relevância da proposição do ponto de vista social, ambiental, eco-
nômico, jurídico, etc;
• contexto histórico, cultural, social e político em que a norma será
aplicada, inclusive dados socioeconômicos existentes sobre as
questões enfrentadas;
• aspectos conceituais e doutrinários dessas mesmas questões;
• fundamentação técnica da proposição;
• relação da proposição com as normas já existentes do ordena-
mento jurídico;
• repercussão das suas normas a destinatários diretos e indiretos;
6 A título de exemplo, uma emenda apresentada na CCJC no prazo regimental (EMC) ou uma emenda
apresentada ao substitutivo do relator (ESB), nos termos do art. 119, I e II, do RICD, que repercuta no mérito
da matéria, em situação em que a CCJC se manifesta apenas com base nos arts. 53, III, e 54, I, do RICD, pode
ser considerada como antirregimental pelo relator da CCJC.
MANUAL DE REDAÇÃO
66 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
• resultados esperados e eventuais efeitos colaterais;
• efetividade de experiências assemelhadas;
• relação entre custos e benefícios;
• implementação das normas e condições de sua aplicabilidade;
• relação da proposição com as políticas governamentais.
2.6.3 PARTE DISPOSITIVA DO VOTO
Ao final, o voto do relator deve apresentar a sua conclusão acerca da com-

patibilidade e adequação financeira e orçamentária, constitucionalidade,
juridicidade e boa técnica legislativa e aprovação ou rejeição da matéria,
conforme o caso, e sobre a necessidade de formular projeto dela decor-
rente, dar-lhe substitutivo ou oferecer-lhe emenda ou subemenda (RICD,
art. 57, IV).
A essa parte final dá-se o nome de parte dispositiva do voto. Ela deve
ser marcada pelas expressões “Ante o exposto”, “Diante do exposto”, “Em
face de todo o exposto” ou expressão equivalente.
Em pareceres extensos ou quando se julgar conveniente para facilitar a
sua leitura, recomenda-se a inserção de um item denominado “Da conclu-
são do voto”, a fim de realçar a parte dispositiva do voto do relator.
A parte dispositiva do voto deve ser congruente com os fundamentos
contidos ao longo do voto do relator, em nome da higidez e da coerência
do parecer.
Na parte dispositiva do voto, é muito importante a conferência se todas
as proposições (projetos, emendas, subemendas, substitutivos, etc.) foram
analisadas em todos os aspectos (adequação financeiro-orçamentária, ade-
quação jurídico-constitucional ou mérito) sobre os quais a comissão deva
manifestar-se, sob pena de o parecer não estar correto e não ser recebido
pela Secretaria da Comissão ou Secretaria-Geral da Mesa (SGM).
Acerca da parte dispositiva do voto, seguem algumas orientações im-
portantes que passam a ser expostas em tópicos específicos.
2.6.3.1 CONCLUSÕES DO PARECER
O art. 57, IV, do RICD, estabelece que, ao apreciar uma matéria, a comissão

poderá propor a sua aprovação ou a sua rejeição total ou parcial, sugerir
Capítulo 2
67
Pareceres
o seu arquivamento,7 formular projeto dela decorrente,8 dar-lhe subs-
titutivo e apresentar emenda ou subemenda.
Registre-se que, a depender da matéria, há outras possibilidades de con-
clusão, a exemplo:
a) do parecer de admissibilidade no processo legislativo da PEC, que
conclui por sua admissibilidade ou inadmissibilidade;
b) do parecer da CCJC em solicitações para instauração de processo
criminal contra o Presidente da República (SIP), que conclui pelo
deferimento ou pelo indeferimento da solicitação.
Em sentido contrário, um parecer não pode concluir: pela prejudiciali-
dade de proposições (vide Questão de Ordem nº 318/2017); pelo desmem-
bramento para constituição de proposição autônoma (vide Questões de
Ordem nos 356/2013 e 456/2004); pela apensação (ou desapensação) de pro-
posições legislativas; ou pela necessidade de audiência de comissão.
Tais providências devem ser objeto de requerimentos específicos (RICD,
arts. 57, III, 117, VIII, 140, 142, 161, III, 162, VII, IX a XI, e 164), e não consistir
na conclusão de um parecer de comissão.
2.6.3.2 CONCLUSÕES DO PARECER DE ADEQUAÇÃO

FINANCEIRO-ORÇAMENTÁRIA
De acordo com o art. 9º da Norma Interna da CFT, de 1996: “Quando a maté-

ria não tiver implicações orçamentária e financeira deve-se concluir no voto
final que à Comissão não cabe afirmar se a proposição é adequada ou não”.
Como consequência, quanto à compatibilidade e adequação financeira
e orçamentária, na parte dispositiva do voto, o relator pode concluir pela
compatibilidade e adequação financeira e orçamentária, incompatibi-
lidade e inadequação financeira e orçamentária ou pela não implicação
sobre as despesas ou receitas públicas das matérias sob exame.
Ainda quanto ao fecho do parecer de adequação financeiro-orçamentária,
à semelhança do que se explicitará no próximo item em relação ao parecer de
admissibilidade jurídico-constitucional, não é possível concluir pela incom-
7 Vide art. 13, III, do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados. Observe que o Conselho
de Ética e Decoro Parlamentar (COÉTICA), com base nesse dispositivo regimental, pode determinar o
arquivamento de uma representação. Já as comissões, quando rejeitam uma matéria, podem apenas sugerir
o seu arquivamento, tendo em vista que o arquivamento ou o desarquivamento de proposições compete ao
Presidente da Câmara dos Deputados, de acordo com o art. 17, II, d, do RICD.
8 Vide item 2.6.3.7 deste manual.
MANUAL DE REDAÇÃO
68 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
patibilidade e inadequação orçamentária e financeira do projeto original e
pela compatibilidade e adequação orçamentária e financeira do substitutivo
de determinada comissão, uma vez que a proposição acessória não consegue
sobreviver sem a principal e, nesse caso, ambas seriam remetidas ao arquivo
se não houvesse a aprovação do competente recurso em Plenário.
Caso o relator considere a matéria admissível desde que nos termos
do substitutivo de determinada comissão, a conclusão do parecer da CFT
(ou da comissão especial que profira o parecer de adequação financeiro-
-orçamentária, nos termos dos arts. 34, II, e 53, IV, do RICD) deve ser no sen-
tido da compatibilidade e adequação orçamentária e financeira do projeto
original, na forma do substitutivo de determinada comissão que saneia a
sua inadmissibilidade integral. Nesse caso, a matéria principal seria consi-
derada admissível orçamentária e financeiramente (ainda que nos termos
do substitutivo) e não iria ao arquivo.
2.6.3.3 CONCLUSÕES DO PARECER DE ADEQUAÇÃO

JURÍDICO-CONSTITUCIONAL
Seguem algumas considerações específicas acerca das conclusões do pare-

cer de adequação jurídico-constitucional:
a) Nos pareceres de admissibilidade jurídico-constitucional (RICD,
art. 54) cumulada com mérito, o relator deve manifestar-se sobre a
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa de todas as
proposições que compõem a matéria em análise e, quanto ao mérito,
deve escolher a proposição (projeto principal, apensado ou substi-
tutivo) ou as proposições que serão aprovadas (neste último caso,
na forma de um substitutivo ou de uma subemenda substitutiva),
podendo trazer conteúdo novo, modificar ou suprimir os conteúdos
já existentes na matéria, respeitado o campo temático da comissão.
b) Considerando que as proposições acessórias (emendas, subemendas
e substitutivos) dependem do projeto (principal ou apensado) a que
se encontram vinculadas, caso a conclusão do parecer seja pela in-
constitucionalidade do projeto e pela constitucionalidade do subs-
titutivo a ele apresentado, a matéria será arquivada, se não houver a
aprovação do competente recurso em Plenário.
O mesmo não ocorre se a conclusão do parecer for pela constitucionalida-
de do projeto na forma do substitutivo que saneia a sua inconstitucionalidade
integral (tendo em vista que a matéria principal foi considerada constitucio-
nal e não irá ao arquivo).
Capítulo 2
69
Pareceres
2.6.3.4 CONCLUSÃO DO PARECER DE MÉRITO
Quanto à análise de mérito, o relator deve mencionar primeiramente as

proposições aprovadas e, na sequência, as rejeitadas.
Caso haja a aprovação de mais de um projeto, o relator deverá ne-
cessariamente aprová-los na forma de um substitutivo que consolide os
textos aprovados.
Observe-se que é possível aprovar um projeto e rejeitar os demais ou
aprovar vários projetos na forma de um substitutivo. O que não é possí-
vel é aprovar mais de um projeto simplesmente ou aprová-los na forma do
texto de um deles (Questão de Ordem nº 318, de 2017).
Portanto, não se admitem fechos como “Ante o exposto, no âmbito da
Comissão de Educação, somos pela aprovação dos Projetos de Lei nos... e
...” ou, ainda, “Ante o exposto, no âmbito da Comissão de Educação, somos
pela aprovação dos Projetos de Lei nos... e ..., na forma do Projeto nº...”.
Ressalte-se que, diante dessa realidade, ainda que os projetos sejam idên-
ticos, é possível a aprovação de todos eles na forma de um substitutivo (que
contenha texto diverso daquele contido nos projetos aprovados) ou a apro-
vação de um deles e rejeição dos demais. Por outro lado, não se admite: a
aprovação de todos eles (sem a apresentação de substitutivo que contenha
texto diverso do contido nos projetos), a aprovação de um deles e a declara-
ção de prejudicialidade dos demais (conforme explicado no item 2.6.3.1) ou,
consoante a referida Questão de Ordem nº 318, de 2017, a aprovação de to-
dos na forma de um dos projetos.
Com relação às emendas, o relator deve apresentar parecer favorável
ou contrário, total ou parcialmente, às emendas analisadas pela comissão.
Em regra, se proferir parecer favorável a várias emendas ou se as
alterações no texto a ser aprovado forem substanciais, o relator deve
apresentar substitutivo que consolide tais modificações (RICD, art. 118,
§ 4º). Caso as alterações decorrentes das emendas aprovadas sejam pon-
tuais, o relator poderá oferecer parecer apenas no sentido de sua aprova-
ção, sem a necessidade de oferecer substitutivo.9
O relator pode ainda optar por realizar alterações pontuais em emen-
das ou substitutivos aprovados em comissão anterior, caso em que deve
apresentar subemenda (RICD, art. 118, § 7º).
9 Não obstante essa regra regimental, o relator deve ser informado de que a elaboração de substitutivo,
mesmo no caso de alterações pontuais no texto, facilita a leitura do documento e, consequentemente, torna
mais ágil o processo de discussão e votação.
MANUAL DE REDAÇÃO
70 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Nos pareceres proferidos nas comissões, observe-se que alterações
substanciais a substitutivo de outra comissão devem ser apresentadas
na forma de subemenda substitutiva, e não de “substitutivo a substitu-
tivo”. Ou se rejeita o substitutivo de outra comissão e se apresenta outro
substitutivo; ou se aprova o substitutivo com subemenda substitutiva.10
Em sentido diverso, nos pareceres aos projetos proferidos em Plenário
em nome das comissões, a Secretaria-Geral da Mesa tem sugerido que os
projetos e eventuais substitutivos de comissões sejam aprovados na forma
de substitutivo, por entender que a subemenda substitutiva é própria de
parecer às emendas de Plenário (PEP), e não do parecer proferido em Plená-
rio ao projeto (PPP). Daí que, no PPP, admite-se o seguinte fecho: “Diante do
exposto, pela Comissão de Educação, voto no sentido da aprovação do pro-
jeto em epígrafe e do substitutivo aprovado na Comissão de Cultura, na for-
ma do substitutivo em anexo.”
Em todos esses casos, o relator deve observar a necessidade de ater-se
ao campo temático da comissão, conforme já dito no item 2.2.
Por fim, nas matérias com grande quantidade de emendas (a exem-
plo das medidas provisórias), recomenda-se aglutinar os números das
emendas por intervalos (ex.: 1 a 10, 12 a 15), em vez de citar todas as emen-
das (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15), porque facilita a leitura do voto.
Ainda nas matérias com grande quantidade de emendas, recomenda-se
a utilização da expressão “e das demais emendas”, sempre que essa téc-
nica facilitar a compreensão do voto do relator em relação à análise dessas
proposições.
2.6.3.5 APRESENTAÇÃO DE SUBSTITUTIVO OU

DE SUBEMENDA SUBSTITUTIVA PELO RELATOR
O substitutivo ou a subemenda substitutiva oferecida pelo relator deve-

rá ser apresentada no mesmo documento do parecer, após a conclusão do
voto, da indicação do local e data do parecer e do nome e assinatura do re-
lator, com quebra de página em relação a este último elemento.
Como primeiro item da página, deve constar o nome da comissão pela
qual o substitutivo ou a subemenda substitutiva está sendo oferecida.
10 Neste último caso, a parte dispositiva do voto deve conter texto semelhante ao que segue: “Diante do
exposto, aprovo o Projeto de Lei nº... , na forma do Substitutivo da Comissão de Educação, com subemenda
substitutiva em anexo”.
Capítulo 2
71
Pareceres
Em seguida, é indicada a proposição que está recebendo o substi-
tutivo ou a subemenda substitutiva, por meio das seguintes expressões:
a) “SUBSTITUTIVO AO(À) ...”;
b) “SUBEMENDA SUBSTITUTIVA AO SUBSTITUTIVO DA COMISSÃO
DE ... AO(À) ...”, quando se tratar de uma subemenda substitutiva
apresentada pelo relator de uma comissão a substitutivo aprovado
por comissão anterior.
Ressalte-se que quando o substitutivo ou a subemenda substitutiva é
apresentada a mais de uma proposição, deve-se inserir, na linha abaixo da
menção à proposição principal ou na mesma linha, a referência a todas as
demais proposições que foram aprovadas na forma do substitutivo ou da
subemenda substitutiva.
A ressalva fica por conta de a matéria contar com diversos apensados
e todos eles estarem sendo aprovados na forma do substitutivo ou da
subemenda substitutiva, quando se admitem expressões genéricas, tais
como: “e a seus apensados”.
Em seguida, são apostos elementos próprios da proposição legislativa
(proposta de emenda à Constituição, projeto de lei, etc.) que está receben-
do o substitutivo ou a subemenda substitutiva, a saber: ementa, fórmula de
promulgação, texto normativo, local e data, nome e assinatura do relator.
Ressalte-se que é dispensável a justificação do substitutivo ou sube-
menda substitutiva apresentada pelo relator, exatamente por se enten-
der que o seu voto já exerce essa função.
Finalmente, por orientação da Comissão de Constituição e Justiça e
de Cidadania, responsável pela redação final na Câmara dos Deputados,
recomenda-se que a cláusula de vigência seja o último artigo e a cláusula
de revogação, se houver, seja o penúltimo artigo do texto normativo a
ser aprovado.
2.6.3.6 APRESENTAÇÃO DE EMENDA OU SUBEMENDA PELO RELATOR
As emendas ou subemendas oferecidas pelo relator, à semelhança do que

ocorre com o substitutivo ou a subemenda substitutiva, deverão ser apre-
sentadas no mesmo documento do parecer, após a conclusão do voto, da
indicação do local e data do parecer e do nome e assinatura do relator, com
quebra de página em relação a este último elemento.
Como primeiro item da página, deve constar o nome da comissão pela
qual o parecer está sendo proferido.
MANUAL DE REDAÇÃO
72 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Em seguida, é indicada a proposição (projeto, proposta de emenda à
Constituição, etc.) a que a emenda ou a subemenda se relaciona.
Logo abaixo, seguem a indicação de ser uma emenda ou subemenda e
seu número. No caso das subemendas, deve-se indicar também a emenda,
substitutivo ou subemenda substitutiva que se pretende subemendar (exem-
plo: “SUBEMENDA Nº 1 AO SUBSTITUTIVO DA COMISSÃO DE ... AO PROJE-
TO DE LEI Nº ..., DE ...”).
A numeração das emendas e das subemendas deve se dar de modo indivi-
dualizado por proposição. Assim, para cada proposição alterada, as emen-
das devem ser numeradas sequencialmente, começando pelo número 1. Por
sua vez, os substitutivos e as subemendas substitutivas não precisam ser nu-
merados, uma vez que o relator não apresentará mais do que um deles por
proposição.
Por fim, é dispensável a justificação das emendas apresentadas pelo
relator, exatamente por se entender que o seu voto já exerce essa função.
2.6.3.7 PARECER QUE CONCLUI PELA APRESENTAÇÃO DE PROJETO
Nos termos do art. 129, § 2º, do RICD:
“Sempre que houver parecer sobre qualquer matéria que não seja pro-
jeto do Poder Executivo, do Judiciário ou do Ministério Público, nem
proposição da Câmara ou do Senado, e desde que das suas conclu-
sões deva resultar resolução, decreto legislativo ou lei, deverá ele con-
ter a proposição necessária devidamente formulada pela comissão
que primeiro deva proferir parecer de mérito, ou por Comissão Parla-
mentar de Inquérito, quando for o caso.”
O primeiro exemplo de parecer que conclui pela apresentação de pro-

jeto é o que aprecia a mensagem presidencial: de tratado internacional, de
outorga e de renovação de concessão, permissão ou autorização de serviços
de radiodifusão sonora e de sons e imagens,11 de autorização para que pes-
soa física ou jurídica estrangeira adquira propriedade rural12, etc.
11 Vide o Ato Normativo nº 1, de 2019, da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática
(CCTCI) da Câmara dos Deputados.
12 De acordo com o art. 190 da CF/1988 e o art. 23, § 2º, da Lei nº 8.629, de 1993, compete ao Congresso Nacional
autorizar tanto a aquisição ou o arrendamento além dos limites de área e percentual fixados na Lei nº 5.709,
de 7 de outubro de 1971, como a aquisição ou arrendamento, por pessoa jurídica estrangeira, de área
superior a 100 (cem) módulos de exploração indefinida.
Capítulo 2
73
Pareceres
Essas mensagens presidenciais são despachadas para as comissões com-
petentes e a primeira comissão de mérito que proferir parecer no sentido
da aprovação da mensagem deve fazê-lo com a apresentação do projeto de
decreto legislativo que manifeste a aprovação do tratado internacional, da
outorga ou da renovação de concessão, permissão ou autorização de servi-
ços de radiodifusão sonora ou de sons e imagens, etc., no mesmo documento
do parecer, após a conclusão do voto, da indicação do local e data do parecer
e do nome e assinatura do relator, com quebra de página em relação a este
último elemento.
O segundo exemplo de parecer que conclui pela apresentação de pro-
jeto é o que aprecia, na Comissão de Legislação Participativa (CLP), as su-
gestões de iniciativa legislativa da sociedade, com base nos arts. 32, XII, a,
e 254, § 1º, do RICD.
No caso de o parecer do relator da CLP aprovar a sugestão, ele deve
apresentar a proposição legislativa que resulte dessa iniciativa (projeto de
lei, projeto de resolução, etc.) no mesmo documento do parecer, após a con-
clusão do voto, da indicação do local e data do parecer e do nome e assina-
tura do relator, com quebra de página em relação a este último elemento.
Nessas situações, é importante o relator adequar a sugestão de inicia-
tiva legislativa da sociedade à melhor técnica, escoimando-a dos vícios de
iniciativa, retirando as matérias que não competem à União legislar, esco-
lhendo a proposição adequada para receber a iniciativa, etc.
Registre-se que, no caso de o parecer concluir pela aprovação da inicia-
tiva legislativa com a apresentação de uma PEC, será a entidade da socieda-
de civil autora da sugestão que deverá colher as assinaturas dos Deputados
Federais necessárias para a regular tramitação da PEC.
2.6.3.8 PARECER DE PLENÁRIO COM UM MESMO

RELATOR PARA MAIS DE UMA COMISSÃO
Nos pareceres de Plenário em que um mesmo relator profere o parecer por

mais de uma comissão, devem ser observadas as seguintes diretrizes:
a) A fundamentação do voto pode ser apresentada:
• em um único item, com as argumentações acerca do mérito, da
admissibilidade financeiro-orçamentária e da admissibilidade
jurídico-constitucional de modo sequencial e respeitando a ordem
das comissões disposta no respectivo despacho do Presidente
(RICD, art. 17, II, a); ou
MANUAL DE REDAÇÃO
74 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
• em itens que identifiquem o critério analisado (mérito, admissibi-
lidade financeiro-orçamentária, etc.) ou a comissão competente.
Observe-se que, apesar de ser preferível em um parecer que as questões
de admissibilidade sejam analisadas preliminarmente ao mérito, nos pare-
ceres proferidos em Plenário em que um mesmo relator profere o parecer
por mais de uma comissão, recomendamos que o mérito seja analisado pri-
meiro, em respeito à ordem das comissões disposta no respectivo despacho
do Presidente (RICD, art. 17, II, a).
b) Recomenda-se a inserção de um subitem denominado “Conclusão
do Voto”, que sintetize o voto do relator referente a cada comis-
são, uma vez que isso orienta a leitura do relator e facilita a com-
preensão de sua manifestação por cada comissão que deva analisar
a matéria.
c) No caso de apresentação de substitutivo, é importante dizer por
qual comissão ele está sendo oferecido, tendo em vista que, do
ponto de vista regimental, será votado em Plenário o substitutivo de
uma comissão.
Deve-se evitar, portanto, formulações como: “Pelas Comissões de Edu-
cação e de Defesa do Consumidor, nosso voto é pela aprovação do Projeto
de Lei nº... e de seus apensados, com o substitutivo em anexo”. Ou ainda,
“Pela Comissão de Educação, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº...
com o substitutivo anexo. Também pela Comissão de Defesa do Consu-
midor, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº... com o substitutivo
anexo”. Em ambos os exemplos, não restou claro qual comissão apresen-
tou o substitutivo.
d) A preferência para oferecer o substitutivo é da comissão de maior
mérito.
No despacho de distribuição (RICD, art. 17, II, a), costuma-se seguir
uma ordem crescente de pertinência à matéria, com a ressalva da CFT e da
CCJC, as quais, em regra, serão as duas últimas comissões, ainda que pos-
suam análise de mérito sobre questões pontuais da proposição.
A partir dessa realidade, deve-se identificar a comissão de maior perti-
nência e oferecer o substitutivo do relator por essa comissão.
e) Atentar para o despacho de distribuição da matéria, de modo a que
todas as comissões se manifestem sobre ela, obedecendo-se a se-
quência contida no despacho.
Especial atenção para o fato de a CFT e a CCJC terem competência sobre
o mérito ou apenas a competência do art. 54 do RICD (respectivamente:
adequação financeiro-orçamentária e constitucionalidade, juridicidade e
técnica legislativa da matéria).
Capítulo 2
75
Pareceres
Por outro lado, se a matéria foi distribuída a mais de três comissões de
mérito, atentar para o fato de que o parecer será proferido em nome da co-
missão especial, conforme o inciso II do art. 34 do RICD.
2.6.3.9 PARECER A MEDIDA PROVISÓRIA
Nos termos do art. 5º da Resolução nº 1, de 2002-CN (que é parte integran-

te do Regimento Comum do Congresso Nacional), à comissão mista de De-
putados e Senadores compete dar o parecer à medida provisória (MPV) e às
emendas a ela apresentadas, de acordo com o art. 4º da mesma norma.
Consoante esses dispositivos regimentais, o parecer da comissão mista
deve analisar:
a) o atendimento dos pressupostos constitucionais de relevância e
urgência da MPV;
b) a compatibilidade e adequação financeira e orçamentária da MPV
e das emendas apresentadas perante a comissão mista (EMCs);
c) a constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da MPV
e das EMCs;
d) o mérito da MPV e das EMCs.13
Sobre esses aspectos, cumpre observar o disposto no art. 5º da Resolu-
ção nº 1, de 2002-CN:
Art. 5º (...)
§ 1º O exame de compatibilidade e adequação orçamentária e finan-
ceira das Medidas Provisórias abrange a análise da repercussão sobre
a receita ou a despesa pública da União e da implicação quanto ao
atendimento das normas orçamentárias e financeiras vigentes, em es-
pecial a conformidade com a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio
de 2000, a lei do plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e a
lei orçamentária da União.
13 Durante a pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19), foi editado o Ato Conjunto das Mesas da Câmara e
do Senado nº 1, de 31 de março de 2020, com esteio nas decisões proferidas pelo Supremo Tribunal Federal
nas Ações de Descumprimento de Preceito Fundamental nos 661 e 663. Por esse Ato Conjunto, o parecer da
comissão mista sobre a MPV e as EMCs passou a ser proferido em Plenário, por um Deputado designado
relator pelo Presidente da Câmara dos Deputados, em substituição à referida comissão. Ainda com base nesse
Ato, admitiu-se a apresentação de emendas de Plenário (EMPs) durante a fase da discussão da matéria, o que
resultou na necessidade de o relator proferir um parecer sobre as emendas de Plenário (PEP). Ultrapassada a
situação excepcional, o Ato Conjunto nº 1, de 2020, deixou de produzir efeitos e a Resolução nº 1, de 2002 – CN
voltou a regular plenamente a tramitação legislativa das MPVs.
MANUAL DE REDAÇÃO
76 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
§ 2º Ainda que se manifeste pelo não atendimento dos requisitos
constitucionais ou pela inadequação financeira ou orçamentária, a
Comissão deverá pronunciar-se sobre o mérito da Medida Provisória.
(...)
§ 4º Quanto ao mérito, a Comissão poderá emitir parecer pela apro-
vação total ou parcial ou alteração da Medida Provisória ou pela sua
rejeição; e, ainda, pela aprovação ou rejeição de emenda a ela apre-
sentada, devendo concluir, quando resolver por qualquer alteração
de seu texto:
I – pela apresentação de projeto de lei de conversão relativo à matéria; e
II – pela apresentação de projeto de decreto legislativo, disciplinando as
relações jurídicas decorrentes da vigência dos textos suprimidos ou al-
terados, o qual terá sua tramitação iniciada pela Câmara dos Deputados.
Portanto, no caso de o relator pretender acatar emenda ou promover

qualquer alteração no texto original da MPV, ele deve apresentar um
projeto de lei de conversão (PLV) no mesmo documento do parecer, após a
conclusão do voto, da indicação do local e data do parecer e do nome e assi-
natura do relator, com quebra de página em relação a este último elemento.
No caso de o relator não apresentar o projeto de decreto legislativo pre-
visto no inciso II do § 4º do art. 5º acima exposto, aplica-se o art. 11 da
Resolução nº 1, de 2002-CN, a saber:
Art. 11. Finalizado o prazo de vigência da Medida Provisória, inclusive o

seu prazo de prorrogação, sem a conclusão da votação pelas 2 (duas)
Casas do Congresso Nacional, ou aprovado projeto de lei de conver-
são com redação diferente da proposta pela Comissão Mista em seu
parecer, ou ainda se a Medida Provisória for rejeitada, a Comissão Mis-
ta reunir-se-á para elaborar projeto de decreto legislativo que discipli-
ne as relações jurídicas decorrentes da vigência de Medida Provisória.
§ 1º Caso a Comissão Mista ou o relator designado não apresente
projeto de decreto legislativo regulando as relações jurídicas decor-
rentes de Medida Provisória não apreciada, modificada ou rejeitada
no prazo de 15 (quinze) dias, contado da decisão ou perda de sua vi-
gência, poderá qualquer Deputado ou Senador oferecê-lo perante sua
Casa respectiva, que o submeterá à Comissão Mista, para que esta
apresente o parecer correspondente.
§ 2º Não editado o decreto legislativo até 60 (sessenta) dias após
a rejeição ou a perda de eficácia de Medida Provisória, as relações
Capítulo 2
77
Pareceres
jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua
vigência conservar-se-ão por ela regidas.
§ 3º A Comissão Mista somente será extinta após a publicação do
decreto legislativo ou o transcurso do prazo de que trata o § 2º.
Seguem algumas considerações adicionais:

a) Quando o relator entender que emendas representam matéria estra-
nha à MPV, sugere-se considerá-las como inconstitucionais, uma vez
que afrontam o entendimento consolidado pelo STF na ADI nº 5.127,
pelo qual os congressistas não podem inserir matérias estranhas ao
conteúdo original da MPV por meio de emendas parlamentares.
b) Deve-se atentar para que nenhuma emenda retirada pelo seu autor
seja objeto de análise no parecer.
Feitas essas longas considerações acerca da parte dispositiva do voto do
relator, passa-se ao estudo das diversas formas de parecer (ou documentos
a ele assemelhados como o voto em separado) a serem apresentadas pe-
los Deputados Federais, a saber: parecer do relator (PRL), parecer às emen-
das ou ao substitutivo do Senado (PSS), parecer às emendas ao substituti-
vo do relator (PES), voto em separado (VTS), parecer vencedor (PRV), novo
parecer, complementação de voto (CVO), parecer reformulado de comissão
(PRR), parecer reformulado de Plenário (PPR), parecer preliminar de Plená-
rio (PRLE) e parecer preliminar às emendas de Plenário (PRLP), parecer pro-
ferido em Plenário (PPP) e parecer às emendas de Plenário (PEP).
2.7 PARECER DO RELATOR (PRL)

O parecer do relator (PRL) é o parecer por excelência, apresentado em co-
missão pelo Deputado Federal designado relator da matéria.
Conforme veremos nos próximos itens, a depender das peculiaridades da
situação regimental concreta e da fase processual em que a matéria se encon-
tra, haverá a possibilidade de modificação do parecer do relator por meio de
um novo parecer, de uma complementação de voto ou de um parecer refor-
mulado. Há ainda situações que resultam em pareceres específicos, a exem-
plo do parecer às emendas ao substitutivo do relator (PES), do parecer pre-
liminar de Plenário e do parecer às emendas de Plenário. Por fim, os demais
membros da comissão podem apresentar votos em separado e, caso haja a
rejeição do PRL, eles podem ser designados para redigir o parecer vencedor.
De todo modo, o PRL é o parecer por excelência, que deve conter relató-
rio e voto do relator (RICD, art. 129, I e II), além de uma parte preliminar (con-
MANUAL DE REDAÇÃO
78 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
soante estudado no item 2.4), manifestando-se sobre os projetos, substitu-
tivos, emendas e subemendas que compõem a matéria sob apreciação, a fim
de concluir acerca da aprovação ou rejeição, compatibilidade e adequação
financeira e orçamentária e constitucionalidade, juridicidade e boa técnica
legislativa da matéria, conforme o caso, e sobre a necessidade de formular
projeto dela decorrente, dar-lhe substitutivo ou oferecer-lhe emenda ou su-
bemenda (RICD, art. 57, IV).
Seguem algumas considerações pontuais sobre o PRL:
a) O autor de proposição principal, de proposição apensada ou de emen-
da, individual ou coletiva, não poderá ser dela relator, com funda-
mento no art. 43, parágrafo único, do RICD.
Contudo, em relação às PECs e respectivas emendas, somente o primeiro
signatário não poderá delas ser relator (Questão de Ordem nº 175/2007).
Além disso, a emenda de Deputado passa a ser de autoria da comissão
quando por ela aprovada (RICD, art. 119, § 2º), hipótese em que o Deputado
autor dessa emenda aprovada poderá ser relator da matéria em comissão
posterior.
Fora desses casos, o Deputado designado relator de uma matéria que
possua, entre as proposições que a compõem, projeto apensado de sua au-
toria ou emenda por ele apresentada e ainda não aprovada por comissão
não pode relatá-la enquanto persistirem essas situações.
b) Por força do Ato da Mesa nº 177, de 1989, as emendas apresentadas
em Plenário, no início da tramitação dos projetos de lei de autoria do
Poder Executivo com pedido de urgência constitucional (CF/1988,
art. 64), são passíveis de apreciação em PRL, e não em parecer às
emendas de Plenário (PEP), o qual aprecia exclusivamente as emen-
das apresentadas durante a discussão em Plenário (EMP), conforme
será exposto no item 2.17.
2.8 PARECER A EMENDA OU SUBSTITUTIVO DO SENADO (PSS)

Acerca do parecer à proposição que volta do Senado Federal para análise das
modificações produzidas pela Casa revisora, nos termos do art. 65, parágra-
fo único, da Constituição Federal, tecemos as considerações que seguem.
Como se trata de um parecer a emendas, dispensa o relatório, de acordo
com o art. 129, § 1º, do RICD. Apesar de o relatório ser facultativo, registre-
-se que, em muitas situações, sua inserção no PSS é recomendável, diante
da complexidade do caso concreto.
Capítulo 2
79
Pareceres
Se o Senado tiver aprovado apenas emendas, basta o parecer se mani-
festar, no âmbito de cada comissão explicitada no novo despacho das comis-
sões (RICD, art. 17, II, a), favorável ou contrário a cada uma das emendas,
não sendo cabível a apresentação de subemendas a fim de inserir maté-
ria nova, com base no art. 137 do RCCN.
Em que pese a impossibilidade de a Câmara aprovar subemendas que
alterem o mérito das modificações produzidas pelo Senado na condição de
Casa revisora, segundo orientação do Decom (BRASIL, 2020), admite-se que
o relator apresente emendas (ou subemendas) de redação, de técnica
legislativa (inclusive em razão de desatualização da matéria com o orde-
namento jurídico) ou de saneamento de inconstitucionalidade, de inju-
ridicidade ou de falta de adequação financeira e orçamentária das mo-
dificações introduzidas pelo Senado.
Se o Senado tiver aprovado um substitutivo, a primeira grande ta-
refa é identificar quais dispositivos (artigos, parágrafos, incisos, alíneas
e itens) serão objeto de deliberação da Câmara, por trazerem modifica-
ções em relação ao texto aprovado nesta última Casa. Para os casos mais
complexos, recomenda-se a elaboração de quadro comparativo entre os
textos aprovados na Câmara e no Senado, a fim de se destacar os dispositi-
vos, ou parte deles, que trazem as modificações da Casa revisora.
Em sentido contrário, os dispositivos do substitutivo do Senado que não
revelem alterações em relação ao texto da Casa iniciadora não serão objeto
de deliberação por parte da Câmara (vide Questões de Ordem nos 481/2004
e 179/2012).
O PSS a substitutivo do Senado Federal apresenta diversos desafios, no-
tadamente quando o relator pretende aprovar apenas em parte os dispo-
sitivos contidos no texto do Senado Federal, combinando-os com aqueles
oriundos da Câmara dos Deputados.
Nesse quesito, o PSS a substitutivo do Senado apresenta as seguintes
possibilidades de conclusão do voto do relator:
1ª) Aprovação do dispositivo contido no texto do Senado. Observe-se
que o art. 190, parágrafo único, do RICD considera o substitutivo do
Senado a projeto da Câmara como série de emendas que são votadas
em globo. Com base nesse dispositivo, admite-se a aprovação par-
cial do substitutivo (o que também se aplica às emendas) do Senado,
desde que não se modifique ou prejudique o sentido da emenda
ou do dispositivo legal (caput, parágrafo, inciso, alínea ou item)
aprovado pela Casa revisora, em respeito ao art. 137 do RCCN (vide
Questão de Ordem nº 178/2012).
MANUAL DE REDAÇÃO
80 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
2ª) Rejeição do dispositivo contido no texto do Senado que traz ma-
téria sem correspondência com texto da Câmara (caso de simples
rejeição).
3ª) Rejeição do dispositivo contido no texto do Senado que traz maté-
ria com correspondência a texto da Câmara, caso em que a rejei-
ção do texto do Senado provoca o restabelecimento automático do
texto da Câmara, sendo importante esclarecer no parecer, a título
de transparência, qual o texto da Câmara que será restabelecido.
As rejeições acima referidas podem ser totais ou parciais, inclusive, no
caso de rejeição parcial com restabelecimento do texto aprovado pela Câma-
ra. À semelhança do que foi dito em relação à aprovação parcial, a rejeição em
parte não poderá modificar ou prejudicar o sentido da emenda ou do dispo-
sitivo legal aprovado pela Casa revisora, em respeito ao art. 137 do RCCN.
4ª) Rejeição da supressão de dispositivo existente no texto da Câma-
ra e não constante do substitutivo do Senado, tendo em vista que
o entendimento consolidado na Câmara dos Deputados admite que o
parecer rejeite as “emendas supressivas implícitas” promovidas pelo
substitutivo do Senado a texto da Câmara (vide Questão de Ordem
nº 503/2009) e esclareça o texto a ser restabelecido.
2.9 PARECER ÀS EMENDAS AO SUBSTITUTIVO DO RELATOR (PES)

O parecer às emendas ao substitutivo do relator (PES) resulta da possibi-
lidade de os membros de uma comissão apresentarem emendas ao subs-
titutivo (ESB) oferecido pelo relator em seu parecer, nos projetos sujeitos
à apreciação conclusiva das comissões (RICD, art. 119, II), sendo que o PES
aprecia exclusivamente tais emendas.
Como se trata de um parecer a emendas, o PES não precisa conter re-
latório, de acordo com o art. 129, § 1º, do RICD. Apesar de o relatório ser
facultativo, registre-se que, em muitas situações, a inserção do relatório no
PES é recomendável, diante da complexidade do caso concreto.
Ainda quanto à forma, o PES deve conter a parte preliminar do pare-
cer, descrita no item 2.4 deste manual, seguida da expressão “PARECER ÀS
EMENDAS AO SUBSTITUTIVO DO RELATOR (OU DA RELATORA)”, cen-
tralizada, em negrito e em caixa alta.
Seguem algumas orientações do Decom acerca do PES (BRASIL, 2020):
a) Caso o relator aprove alguma das emendas, deve apresentar novo
substitutivo. Se as rejeitar, não deve apresentar substitutivo, pois
será mantido aquele apresentado anexo ao parecer que o originou.
Capítulo 2
81
Pareceres
b) Por ser considerado um acréscimo ao parecer do relator já apresen-
tado, o PES deverá conter a parte dispositiva completa, com a
retomada da conclusão do PRL, somando-se ao exame das emen-
das oferecidas ao substitutivo.
2.10 VOTO EM SEPARADO (VTS)

O voto em separado (VTS) não é uma modalidade de parecer, mas um do-
cumento equivalente a ele, que possui fundamento regimental no art. 57,
XIV, do RICD.
Consoante a Questão de Ordem nº 5.568, de 1995, o “voto em separado é
uma modalidade de manifestação do membro de comissão através da qual
seu autor pretende firmar seu posicionamento em face da matéria em vo-
tação de forma explícita e fundamentada, não se limitando a aceitar ou
rejeitar o parecer do relator”.
Quanto à forma, não há exigência regimental de que o VTS seja apresen-
tado no mesmo formato original do parecer do relator (PRL). Por conseguin-
te, é possível que o VTS seja apresentado no mesmo formato do PRL (RICD,
art. 129, I e II) ou com a dispensa do relatório (uma vez que se trata de um
voto em separado).
Nada obstante, em ambos os casos, o VTS deve conter a parte preliminar
do parecer, descrita no item 2.4 deste manual, seguida da expressão “VOTO
EM SEPARADO”, centralizada, em negrito e em caixa alta, e da menção à
autoria do VTS logo abaixo.
Finalmente, por falta de previsão regimental, é incabível a apresentação
de VTS em relação aos pareceres proferidos em Plenário.
2.11 PARECER VENCEDOR (PRV)

Nos termos do art. 57, XII, do RICD, “se o voto do relator não for adotado pela
Comissão, a redação do parecer vencedor será feita até a reunião ordinária
seguinte pelo relator substituto, salvo se vencido ou ausente este, caso em
que o Presidente designará outro Deputado para fazê-lo”. Por conseguinte, o
parecer vencedor deverá ser redigido de modo a refletir a vontade dos mem-
bros da comissão, sendo submetido à votação.
Quanto à forma, o parecer vencedor deve obedecer à mesma formali-
dade do parecer rejeitado (ex.: relatório e voto do relator – art. 129, I e II, do
MANUAL DE REDAÇÃO
82 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
RICD), não sendo recomendável que haja a sua identificação como pare-
cer vencedor (a exemplo da inserção da expressão “PARECER VENCEDOR”
após a parte preliminar do parecer a antes do relatório), uma vez que, nes-
ses casos, apenas o parecer que for efetivamente aprovado pelo colegiado
da comissão, após a rejeição do(s) parecer(es) anterior(es), será considera-
do como o parecer vencedor, para fins do art. 57, XII, do RICD.
Portanto, à semelhança do novo parecer (item 2.12), o parecer vencedor
obedece à mesma formalidade da peça que o relator produziu, tendo em vis-
ta que o novo parecer e o parecer vencedor não configuram, a rigor, novas es-
pécies de parecer, mas apenas novas versões do parecer, por parte do mesmo
relator da matéria (no caso do novo parecer) ou por parte de outro Deputado
(no caso do parecer vencedor, em razão da rejeição de parecer anterior).
2.12 NOVO PARECER

Conforme será explicitado nos itens seguintes, o parecer do relator pode
sofrer alterações por uma variedade de motivos (mudança de opinião, su-
gestões acatadas, apensação ou desapensação de proposições, redistribui-
ção da matéria para inclusão da análise de mérito pela comissão, etc.).
Nos itens 2.13 e 2.14, será esclarecido que a partir de determinados mar-
cos regimentais (notadamente o anúncio da discussão da matéria nas co-
missões e a leitura do parecer em Plenário), a forma pela qual o relator
promove mudanças em seu parecer é a complementação de voto ou o pare-
cer reformulado de Plenário.
Diante dessa realidade, se o relator pretender alterar o seu parecer
antes do anúncio da discussão da matéria na comissão (PRL) ou antes
da leitura do parecer em Plenário (PRLP), ele deve fazê-lo na forma de um
novo parecer do relator (PRL ou PRLP), podendo fazê-lo quantas vezes
julgar necessário.
Esse novo parecer obedece às mesmas formalidades das suas versões
anteriores e, além de conter as alterações que julgar pertinentes, deve ser re-
digido de maneira integral, contemplando todos os aspectos e proposições
que necessitem ser apreciadas, a fim de substituir as versões anteriores do
parecer e consolidar na sua última versão todas as alterações pretendidas.
O novo parecer será identificado no sistema da Câmara dos Deputados
por meio de numeração (PRL 1, PRL 2, PRL 3; PRLP 1, PRLP 2, PRLP 3, etc.),
não cabendo ao relator essa tarefa. As versões anteriores do parecer serão
mantidas no sítio da Câmara, a título de registro histórico, prevalecendo a
última versão protocolada para fins de votação.
Capítulo 2
83
Pareceres
2.13 COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO (CVO)
Segundo o Decom (BRASIL, 2020), a complementação de voto (CVO) é a for-
ma pela qual o relator promove mudanças em seu parecer após o anúncio
da discussão da matéria no Plenário da comissão, seja pela mudança de
opinião ou pelo acatamento de sugestões recebidas, seja pela apensação ou
desapensação de proposições. Antes do anúncio da discussão, a peça apre-
sentada pelo relator com modificações consiste no novo parecer, conforme
dito no item 2.12.
Quanto à forma, a CVO deve conter a parte preliminar do parecer, des-
crita no item 2.4 deste manual (comissão da qual emana o parecer, propo-
sições apreciadas, ementa e autoria da proposição principal e relator da
matéria), seguida da expressão “COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO”, centrali-
zada, em negrito e em caixa alta.
Após, sem fazer referência a relatório ou a voto do relator (uma vez que
se trata de uma complementação ao referido voto), devem ser expostas as
alterações promovidas no voto e suas respectivas fundamentações.
Ao fim, a CVO deve trazer a parte dispositiva do voto de modo completo,
com a retomada integral da conclusão do voto do relator, contemplando todos
os aspectos e proposições a serem analisadas, em substituição à parte dis-
positiva do voto que foi complementado, ainda que a CVO diga respeito a
apenas parte dos aspectos ou das proposições.
Caso haja a necessidade de apresentação de mais de uma CVO, segundo
o Decom, as versões posteriores desse documento sempre deverão trazer
as informações das versões anteriores consolidadas, uma vez que as subs-
tituirão integralmente (BRASIL, 2020).
Registre-se, por fim, que, nos pareceres proferidos em Plenário, não se
utiliza a complementação de voto, mas o parecer reformulado de Plenário
para os casos em que o relator proponha mudanças no parecer proferido
em Plenário (PPP) ou no parecer às emendas de Plenário (PEP) após a sua
leitura e publicização, conforme será visto no próximo item.
2.14 PARECER REFORMULADO DE COMISSÃO (PRR)

E PARECER REFORMULADO DE PLENÁRIO (PPR)
O parecer reformulado de comissão (PRR) deve ser elaborado quando:
a) o colegiado aprova destaques ao parecer do relator, hipótese em
que se exige que ele, ainda que discorde das alterações, redija o pa-
MANUAL DE REDAÇÃO
84 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
recer reformulado para registrar e consolidar tais alterações (inclu-
sive por meio da apresentação ou modificação de emendas, sube-
mendas e substitutivos);
b) o Presidente da Câmara provê reclamação contra parecer que
tenha contrariado disposições regimentais ou que tenha se ma-
nifestado sobre matéria fora de seu campo temático ou da sua
área de competência (RICD, arts. 55, 119, §§ 2º e 3º, e 130, parágrafo
único), determinando à comissão que reformule o parecer.
O parecer reformulado de Plenário (PPR) existe para os casos em que
o relator propõe mudanças no parecer proferido em Plenário (PPP) ou no
parecer às emendas de Plenário (PEP) após a sua leitura e publicização.
Quanto à forma, o PRR deve conter as mesmas partes do parecer do
relator (parte preliminar, relatório e voto do relator), a fim de substituí-lo.
Após a parte preliminar e antes do relatório, deve ser inserida a expres-
são “PARECER REFORMULADO”, centralizada, em negrito e em caixa alta.
O relatório e o voto do relator do PRR devem ser adaptados à aprovação
dos destaques ou ao provimento da reclamação, com a sua referência no rela-
tório e a adaptação do voto ao que foi decidido pela comissão (ou seja: breve
relatório do ocorrido na reunião da comissão que veio a motivar a apresenta-
ção do parecer reformulado, alterações necessárias no voto, novas redações
dos dispositivos alterados, etc.) ou pelo Presidente da Câmara dos Deputados.
Finalmente, o PRR deve trazer a parte dispositiva do voto de modo com-
pleto, com a retomada integral da conclusão do voto do relator, contemplan-
do todos os aspectos e proposições a serem analisadas, em substituição à
parte dispositiva do parecer que foi reformulado.
Por sua vez, o PPR (à semelhança do PRR) deve conter as mesmas partes
do parecer que está sendo reformulado, a fim de substituí-lo. Após a parte
preliminar, deve ser inserida a expressão “PARECER REFORMULADO”, cen-
tralizada, em negrito e em caixa alta.
O PPR ainda deve justificar as alterações promovidas no parecer e reto-
mar de modo integral a conclusão do voto do relator, contemplando todos
os aspectos e proposições a serem analisadas, em substituição à parte dis-
positiva do parecer que foi reformulado.
Ressalte-se que, ainda que parecidos na forma, o PRR e o PPR são muito
distintos em suas razões de ser. De fato, enquanto o parecer reformulado
de comissão decorre de alterações promovidas pelo relator no parecer con-
tra a sua vontade (em razão da aprovação de destaques ou do provimento
de uma reclamação), o parecer reformulado de Plenário decorre de mo-
dificações promovidas voluntariamente pelo relator, à semelhança da
complementação de voto que ocorre nas comissões.
Capítulo 2
85
Pareceres
2.15 PARECER PRELIMINAR DE PLENÁRIO (PRLP) E PARECER
PRELIMINAR ÀS EMENDAS DE PLENÁRIO (PRLE)
O parecer preliminar de Plenário (PRLP) e o parecer preliminar às emen-
das de Plenário (PRLE) são os documentos que podem ser protocolados
pelo relator da matéria em Plenário antes da leitura e publicização des-
ses pareceres, como forma de antecipar o conhecimento do seu teor por
parte dos atores políticos e facilitar a construção do acordo em torno do
texto a ser aprovado.
Até o momento da leitura do parecer em Plenário, podem ser apresen-
tadas tantas versões quantas forem julgadas necessárias pelo relator, as
quais serão consideradas como novos pareceres (vide item 2.12), sendo que
as versões anteriores serão mantidas no sítio da Câmara, a título de registro
histórico, prevalecendo a última versão protocolada para fins de votação.
Uma vez lido o parecer, a última versão do PRLP ou do PRLE será trans-
formada pela SGM em PPP ou em PEP, conforme o caso.
Havendo a intenção do relator de promover mudanças no parecer após a
sua leitura e publicização, tal medida deve ser feita na forma de um parecer
reformulado de Plenário (PPR), conforme explanado no item 2.14.
Quanto à forma, registre-se que o PRLP e o PRLE em tudo se asseme-
lham respectivamente ao PPP e ao PEP, diferindo desses dois últimos sim-
plesmente em razão do momento de sua apresentação e da forma como são
registrados no sistema legislativo da Câmara dos Deputados.
2.16 PARECER PROFERIDO EM PLENÁRIO (PPP)

Quando o parecer da comissão a uma proposição (projeto de lei, projeto
de decreto legislativo, etc.) for proferido em Plenário, quer pela aprovação de
requerimento de urgência (RICD, art. 157, §§ 1º e 2º), quer pelo fato de a
comissão ter descumprido os prazos regimentais para proferir o parecer
(RICD, art. 52, § 6º), o Deputado designado relator pelo Presidente da Câ-
mara dos Deputados deverá apresentar um parecer escrito, que será pro-
ferido oralmente em Plenário (o parecer proferido em Plenário – PPP), em
substituição à comissão ou às comissões que ainda não tenham proferido
parecer sobre a matéria.
Em linhas gerais, o PPP segue as mesmas formalidades do parecer do
relator quanto à parte preliminar, relatório e voto do relator.
MANUAL DE REDAÇÃO
86 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Em itens anteriores, já foram antecipadas algumas especificidades do
PPP, razão pela qual seguem apenas algumas observações adicionais ao PPP:
a) São objeto de apreciação no PPP:
• a proposição principal (PL, PDL, etc.) e todos os seus apensados;
• as emendas apresentadas em comissão no prazo regimental e por
ela ainda não apreciadas ou as emendas aprovadas pelas comis-
sões em momento anterior ao envio da matéria ao Plenário (neste
último caso, para fins de apreciação pelas comissões seguintes);
• as emendas oferecidas no prazo inicial de cinco sessões, no caso
de projetos com urgência solicitada pelo Presidente da República
(Ato da Mesa nº 177, de 1989).
b) Por outro lado, não são objeto de apreciação no PPP, ainda que
já tenham sido protocoladas no sistema da Câmara dos Deputados:
• as emendas apresentadas durante a discussão em Plenário
(EMP), uma vez que elas serão apreciadas no parecer às emendas
de Plenário (PEP);
• as emendas aglutinativas (RICD, art. 122), as quais não se sub-
metem a parecer de comissão;
• as emendas à redação final (RICD, art. 120, III), a teor do art. 198,
§ 2º, do RICD.
2.17 PARECER A EMENDAS DE PLENÁRIO (PEP)

Nos termos dos arts. 121 e 179 do RICD, encerrada a discussão em Plenário,
caso tenham sido apresentadas emendas durante a discussão, a matéria
deverá ser enviada às comissões, de acordo com a matéria de sua compe-
tência, para análise exclusiva das emendas de Plenário, o que será feito
por meio do parecer às emendas de Plenário (PEP).
Apesar de o RICD prever que a matéria volte às comissões (RICD, art. 121,
parágrafo único), na prática, o PEP costuma ser proferido em Plenário.
Quanto à forma, o PEP não precisa ter relatório, por ser um parecer a
emendas (RICD, art. 129, § 1º). Apesar de o relatório ser facultativo, registre-
-se que, em muitas situações, a inserção do relatório no PEP é recomendá-
vel, diante da complexidade do caso concreto.
A não ser que haja novo despacho do Presidente, as mesmas comissões
competentes para a análise da matéria devem se manifestar sobre as emen-
das de Plenário.
Capítulo 2
87
Pareceres
Sobre o PEP, seguem algumas orientações:
a) O PEP aprecia exclusivamente as emendas apresentadas durante a
discussão em Plenário (EMP), não examinando as emendas aglutina-
tivas e as emendas à redação final, pelas razões já expostas no item
anterior, tampouco as emendas apresentadas em Plenário, no início
da tramitação dos projetos de lei de autoria do Poder Executivo com
pedido de urgência constitucional (CF/1988, art. 64), as quais são
objeto de PRL ou de PPP, conforme explicitado nos itens 2.7 e 2.16.
b) No parecer às emendas de Plenário, há duas alternativas que usual-
mente ocorrem:
1ª) O relator (além de votar, pela CCJC, no sentido da constituciona-
lidade, juridicidade e boa técnica legislativa das emendas e, pela
CFT, no sentido de sua adequação financeira e orçamentária),
pela comissão de mérito, rejeita todas as emendas de Plenário
e mantém o texto do substitutivo anteriormente apresentado.
2ª) O relator, pela comissão de mérito, acata alguma EMP e oferece
uma subemenda substitutiva de Plenário (SSP), a qual substi-
tuirá o texto do substitutivo anteriormente apresentado.
Observe-se que, à semelhança do que foi dito no item 2.6.3.4, na prática,
mesmo no caso de alterações pontuais no texto, a apresentação de uma
subemenda substitutiva, ao invés da simples aprovação de algumas EMPs e
rejeição das demais, facilita a leitura do documento a ser aprovado e, conse-
quentemente, torna mais ágil o processo de discussão e votação da matéria.
Ademais, uma vez acatada EMP, o relator pode inserir na SSP alterações
em maior amplitude do que as contidas nas EMPs aprovadas, a partir das
diversas contribuições que tenha recebido durante a fase da discussão da
matéria em Plenário, devendo registrar, no voto do PEP, todas as alterações
inseridas na SSP por ele apresentada.
2.18 MODELOS
Seguem, a partir deste momento, as sugestões de modelo para as diversas
formas e espécies de pareceres (ou documentos equivalentes a eles, como o
voto em separado) a serem apresentados pelos Deputados Federais.
MANUAL DE REDAÇÃO
88 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
2.18.1 PARECER DO RELATOR EM COMISSÃO QUE APRECIA O MÉRITO
COMISSÃO .............................................................................................................................................................

(Apensados: PLs nos ....................... , de ....................... , e ....................... , de ....................... )
Altera ...........................................................................................
.....................................................................................................................
.....................................................................................................................
.............................................. (ementa do projeto principal)
Autor ou Autora: Deputado ou Deputada ...................................................

Relator ou Relatora: Deputado ou Deputada ...................................................
I – RELATÓRIO
O Projeto de Lei nº ....................... , de ....................... , de autoria do ilustre Deputado

Federal ....................... , pretende ...................... .
Na justificação, o parlamentar embasa a proposição na necessidade de
....................... .
Ao projeto principal foram apensados os Projetos nos ........................ , de

....................... e ....................... , de ....................... , de autoria dos Deputados ....................... e
....................... , que objetivam ...................... .
A matéria foi despachada às Comissões de ....................... .

Na Comissão de ....................... , a matéria foi aprovada com substitutivo que,
em linhas gerais, propõe ....................... .
Nesta Comissão, aberto o prazo regimental de emendamento, não foram
apresentadas emendas.
O regime de tramitação é o ....................... e a matéria está sujeita à apreciação
conclusiva das comissões, nos termos do art. 24 do Regimento Interno.
É o relatório.
Capítulo 2
89
Pareceres
II – VOTO DO RELATOR OU DA RELATORA
Nos termos do art. ....................... do Regimento Interno da Câmara dos Depu-

tados, compete a esta Comissão de ....................... proferir parecer acerca do mérito
do Projeto de Lei nº ....................... , de ....................... , dos seus apensados: Projetos de
Lei nos ....................... , de ....................... e ....................... , de ....................... , e do substitutivo da
Comissão de ....................... .
Considero meritórios os projetos sob exame, tendo em vista que ....................... .
Com efeito ....................... ,
Por outro lado, entendo que o substitutivo aprovado pela Comissão de
....................... não deve ser acatado, uma vez que ....................... .
Ante o exposto, voto pela aprovação do Projeto de Lei nº ....................... , de
....................... , e dos seus apensados: Projetos de Lei nos ....................... , de ....................... e
....................... , de ....................... , com o substitutivo em anexo e pela rejeição do subs-
titutivo da Comissão de ....................... .

Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
90 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
COMISSÃO ....................................................................................................................................................
SUBSTITUTIVO AO PL Nº ....................... , DE .......................

(e aos PLs nos ....................... , de ....................... , e ....................... , de ....................... )
Estabelece o ............................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
......................................................... (ementa do substitutivo)
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1º Fica instituído ...................................................................................................................................

................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
Art. ....................... Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Relator ou Relatora
Capítulo 2
91
Pareceres
2.18.2 PARECER DO RELATOR NA CFT COM ANÁLISE DE MÉRITO E
DE ADEQUAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA (ART. 54 DO RICD)
COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO
PROJETO DE LEI Nº ....................... , DE ......................

(Apensado: PL nº ....................... , de ....................... )
Altera ...........................................................................................
.....................................................................................................................
.....................................................................................................................
.............................................. (ementa do projeto principal)

I – RELATÓRIO

Federal ....................... , pretende ...................... .
Na justificação, o parlamentar embasa a proposição na necessidade de ........
.............................................................................................................................................................................................. .
Ao projeto principal foi apensado o Projeto de Lei nº ....................... , de .......................,

de autoria do Deputado Federal ....................... , que objetiva ....................... .
Nesta Comissão, aberto o prazo regimental de emendamento, foi apresen-
tada uma emenda ao Projeto de Lei nº ....................... , de ....................... .
É o relatório.
Nos termos do art. 32, inciso X, alíneas h e ....................... , do Regimento Interno

da Câmara dos Deputados, compete a esta Comissão de Finanças e Tributação
proferir parecer acerca da compatibilidade e adequação financeira e orçamen-
tária e do mérito do Projeto de Lei nº ....................... , de ....................... , do seu apen-
sado, Projeto de Lei nº ....................... , de ....................... , do substitutivo da Comissão de
....................... e da emenda apresentada nesta Comissão.
MANUAL DE REDAÇÃO
92 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Quanto ao aspecto da compatibilidade e adequação financeira e orçamen-
tária da matéria, entendo que .........................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
Quanto ao mérito, considero conveniente e oportuna a matéria, uma vez

que .....................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
Com efeito ..........................................................................................................................................................

................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
Por outro lado, entendo que o substitutivo aprovado pela Comissão de ............
................................ não deve ser acatado, uma vez que ..........................................................................
................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
II.1 – CONCLUSÃO DO VOTO
Ante o exposto, voto pela compatibilidade e adequação financeira e or-

çamentária dos Projetos de Lei nos ....................... , de ....................... , e ....................... , de
....................... , do substitutivo da Comissão de ....................... , com uma subemenda, e
da emenda apresentada nesta Comissão e, no mérito, pela aprovação dos Pro-

jetos de Lei nos ....................... , de ....................... , e ....................... , de ....................... , e da emenda
apresentada nesta Comissão com o substitutivo em anexo, e pela rejeição do
substitutivo da Comissão de ....................... .

Relator ou Relatora
Capítulo 2
93
Pareceres

SUBEMENDA Nº 1 AO SUBSTITUTIVO DA COMISSÃO .................................
............................................................................................................................................................................................
Dê-se ao art. ....................... do substitutivo da Comissão de ....................... a seguinte

redação:
“Art. ...........................................................................................................................................
......................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................. ”.

Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
94 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
SUBSTITUTIVO AO PL Nº ....................... , DE.......................

(e ao PL nº ....................... , de ....................... )
Estabelece o ............................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................

................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .

Relator ou Relatora
Capítulo 2
95
Pareceres
2.18.3 PARECER DO RELATOR NA CCJC COM ANÁLISE DE
MÉRITO E DE CONSTITUCIONALIDADE, JURIDICIDADE E
DE BOA TÉCNICA LEGISLATIVA (ART. 54 DO RICD)
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

(Apensado: PL nº ....................... , de ....................... )
Altera .............................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................... (ementa do PL principal)

I – RELATÓRIO

Federal ....................... , pretende ....................... .
....................... .
Ao projeto principal foi apensado o Projeto nº ....................... , de ....................... , de

autoria do Deputado Federal ....................... , que objetiva ....................... .
Nesta Comissão, aberto o prazo regimental de emendamento, não foram
apresentadas emendas.
É o relatório.
Nos termos do art. 32, inciso IV, alíneas a e ....................... , do Regimento In-

terno da Câmara dos Deputados, compete a esta Comissão de Constituição e
Justiça e de Cidadania proferir parecer sobre a constitucionalidade, juridicidade,
boa técnica legislativa e o mérito dos Projetos de Lei nos ....................... , de .......................
e ....................... , de ....................... , e do substitutivo da Comissão de ....................... .
MANUAL DE REDAÇÃO
96 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
No que se refere à constitucionalidade formal dos Projetos de Lei nos ............. ,
de ....................... e ....................... , de ....................... , e do substitutivo da Comissão de
....................... , entendo que ......................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
Quanto à constitucionalidade material, verifico que ....................... .

Relativo à juridicidade da matéria, considero que ....................... .
Em relação à técnica legislativa, observo que ....................... .
Relativamente ao mérito, considero os projetos ora examinados meritórios
e oportunos, na forma do substitutivo da Comissão de ....................... , tendo em
vista que ........................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
II.1. DA CONCLUSÃO DO VOTO
Ante o exposto, voto:

a) pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa:
a.1) do Projeto de Lei nº ....................... , de ....................... , com uma emenda sanea-
dora de constitucionalidade;
a.2) do Projeto de Lei nº ....................... , de ....................... , com uma emenda sanea-
dora de constitucionalidade e outra saneadora de juridicidade; e
a.3) do substitutivo da Comissão de ....................... , com uma subemenda de
técnica legislativa;
b) no mérito, pela aprovação dos Projetos de Lei nos ....................... , de .......................
e ....................... , de ....................... , na forma do substitutivo da Comissão de ....................... ,
com uma subemenda.

Relator ou Relatora
Capítulo 2
97
Pareceres
PROJETO DE LEI Nº......................., DE.......................

EMENDA Nº 1
Suprima-se o art. ....................... do Projeto de Lei nº ....................... , de ....................... .

Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
98 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS

EMENDA Nº 2
Suprima-se o art. ....................... do Projeto de Lei nº ....................... , de ....................... .

Relator ou Relatora
Capítulo 2
99
Pareceres

............................................................................................................................................................................................

redação:
“Art. ...........................................................................................................................................
......................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................
................................................................................................................................................... .”

Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
100 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS

............................................................................................................................................................................................

redação:
“Art. ...........................................................................................................................................
......................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................
................................................................................................................................................... .”

Relator ou Relatora
Capítulo 2
101
Pareceres
2.18.4 PARECER DO RELATOR EM COMISSÃO
ESPECIAL (ART. 34, II, DO RICD)
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO

Altera ............................................................................................
......................................................................................................................
......................................................................................................................
...................................................................... (ementa do projeto)

I – RELATÓRIO

Federal ....................... , pretende ........................................................................................................................ .
....................... .
A matéria foi distribuída às Comissões de ....................... .

Em razão da distribuição a mais de três comissões de mérito, consoante o
disposto no art. 34, II, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD),
esta Comissão Especial foi criada por meio de Ato da Presidência desta Casa
em ....................... , para proferir parecer ao PL nº ....................... . A reunião de instalação
e eleição ocorreu em ....................... .
Aberto prazo nesta Comissão Especial, foram apresentadas .......................
emendas, listadas a seguir.
.....................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
As Emendas nos ....................... e ....................... foram retiradas pelos respectivos

autores e não serão objeto de apreciação por esta Comissão.
Em observância ao Plano de Trabalho proposto e aos requerimentos apre-
sentados pelos membros da Comissão, foram realizadas ....................... reuniões de
audiência pública, com o intuito de debater os vários aspectos abordados pelo
projeto de lei sob exame, as quais passam a ser resumidas.
....................................................................................................................................................................................
............................................................................................................................................................................................. .
MANUAL DE REDAÇÃO
102 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
É o relatório
II.1. DA COMPATIBILIDADE E DA ADEQUAÇÃO FINANCEIRA E

ORÇAMENTÁRIA
Relativamente à compatibilidade e adequação financeira e orçamentária do

projeto e das emendas a ele apresentadas......................................................................................... .
II.2. DA CONSTITUCIONALIDADE, DA JURIDICIDADE E DA

TÉCNICA LEGISLATIVA
Quanto à constitucionalidade do projeto e das emendas a ele apresenta-

das......................................................................................................................................................................................
............................................................................................................................................................................................. .
Em relação à juridicidade da matéria, ............................................................................................

................................................................................................................................................................................................
....................................................................................... .
O projeto sob exame e as respectivas emendas parlamentares obedecem à

boa técnica legislativa..........................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
......................................... .
II.3. DO MÉRITO
Quanto ao mérito, considero ser meritório e oportuno o projeto ora exami-

nado, assim como a maioria das emendas a ele apresentadas, uma vez que.........
................................................................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................................... .
Por outro lado, devem ser rejeitadas as seguintes emendas parlamentares

pelos motivos que exporemos abaixo: Emendas nos ....................... .
.....................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
Capítulo 2
103
Pareceres
II.4. DA CONCLUSÃO DO VOTO
Ante o exposto, no âmbito desta Comissão Especial, votamos:

a) pela compatibilidade e adequação financeira e orçamentária do Projeto
de Lei nº ....................... , de ....................... , e, quanto às Emendas:
a.1) pela compatibilidade e adequação financeira e orçamentária das
Emendas nos ....................... ;
a.2) pela não implicação sobre as despesas ou receitas públicas das Emen-
das nos ....................... ;
a.3) pela inadequação financeira e orçamentária das Emendas nos ............... ;
b) pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto
de Lei nº ....................... , de ....................... , e das Emendas a ele apresentadas, com a
ressalva dos seguintes dispositivos do projeto e das seguintes emendas, os
quais consideramos ser inconstitucionais: ....................... ;
c) no mérito:
c.1) pela aprovação do Projeto de Lei nº ....................... , de ....................... , e das
Emendas nos ....................... , acolhidas parcialmente ou integralmente, com o subs-
titutivo em anexo; e
c.2) pela rejeição das demais emendas.

Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
104 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Estabelece o ............................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
Art. 1º Fica instituído .................................................................................................................................

..............................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................
............................................................................................................................................................................................ .

Relator ou Relatora
Capítulo 2
105
Pareceres
2.18.5 PARECER DO RELATOR A PEC NA CCJC
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº ................. , DE ...................
Altera .............................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
............................................................................. (ementa da PEC)
Autor ou Autora: Deputado ou Deputada ...................................... e outros

Relator ou Relatora: Deputado ou Deputada ..................................................
I – RELATÓRIO
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº ....................... , de ......................., que

possui como primeiro signatário o ilustre Deputado Federal .................................................
........................... , pretende ......................................................................................................................................... .
Na justificação, os parlamentares embasam a proposição na necessidade

de que .............................................................................................................................................................................
É o relatório.
Nos termos do art. 202, caput, do Regimento Interno da Câmara dos Depu-

tados, compete a esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania pro-
ferir parecer acerca da admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição
(PEC) nº ................. , de ................. .
Tal exame de admissibilidade consiste em um juízo preliminar e prejudicial
ao exame de mérito a ser proferido pela comissão especial competente, no qual
se examina, exclusivamente, a observância das limitações impostas pela Cons-
tituição Federal de 1988 ao poder constituinte reformador, mais precisamente:
os limites procedimentais, circunstanciais e materiais.
As limitações procedimentais ou formais dizem respeito à legitimidade da
iniciativa e à inexistência de matéria constante de proposta de emenda rejeitada
ou havida por prejudicada na mesma sessão legislativa em que apresentada.
MANUAL DE REDAÇÃO
106 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Nesse quesito, verificamos que a proposição foi apresentada por, no mí-
nimo, um terço dos Deputados Federais, conforme atestado pela Mesa Diretora
desta Casa, obedecendo-se, assim, à exigência constante do art. 60, inciso I, da
Constituição Federal, e do art. 201, inciso I, do Regimento Interno da Câmara
dos Deputados.
Verificamos, também, que a matéria tratada na proposição não foi objeto
de nenhuma outra rejeitada ou havida por prejudicada na presente sessão le-
gislativa, não ocorrendo, portanto, o impedimento mencionado no art. 60, § 5º,
da Constituição.
As limitações circunstanciais dizem respeito à inocorrência de situações de
anormalidade institucional previstas na Constituição, como intervenção federal,
estado de defesa e estado de sítio.
Quanto ao momento político-institucional brasileiro, constatamos a inocor-
rência de anormalidade que atraia a limitação circunstancial prevista no art. 60,
§ 1º, da Carta Política. Em momentos de extrema gravidade, como a vigência de
intervenção federal ou de estado de defesa ou de sítio, a Constituição não pode
ser reformada. Consignamos, contudo, que nenhuma dessas circunstâncias é
verificada no momento presente, estando o Brasil em normal funcionamento
de suas instituições.
As limitações materiais, por fim, dizem respeito ao próprio objeto da re-
forma, que não pode violar nenhuma cláusula pétrea.
Quanto a esse quesito, verificamos que a proposta sob exame observa as
cláusulas pétreas explicitadas no art. 60, § 4º, da Constituição, a saber: a forma
federativa de Estado, o voto direto, secreto, universal e periódico, a separação
dos Poderes ou os direitos e garantias individuais. Não se vislumbra, de igual
modo, tendência para abolir cláusula pétrea implícita, consistente nos princípios
estruturantes do Estado Democrático de Direito instaurado pela Constituição
de 1988.
Com efeito....................... .
Por todo o exposto, votamos pela admissibilidade da PEC nº ................. ,
de ................. .
Sala da Comissão, em ........................................................................
Deputado ou Deputada ........................................................................

Relator ou Relatora
Capítulo 2
107
Pareceres
2.18.6 PARECER DO RELATOR A PEC EM COMISSÃO ESPECIAL
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº......................., DE.......................
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº ....................... ,

DE .......................
Altera .............................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
............................................................................. (ementa da PEC)
Autor ou Autora: Deputado ou Deputada ...................................... e outros

Relator ou Relatora: Deputado ou Deputada ................................................
I – RELATÓRIO
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº ....................... , de......................., que

possui como primeiro signatário o Deputado Federal........................................, pretende
.............................................................................................................................................................................................. .
Na justificação, os parlamentares embasam a proposição na necessidade

de ...................................................................................................................................................................................... .
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou, no dia
....................... , parecer pela admissibilidade da presente PEC.
Por ato do Presidente da Câmara dos Deputados, firmado no dia ....................... ,

foi criada esta Comissão Especial (Cesp) para proferir parecer sobre a PEC em
questão.
No âmbito da Cesp, foram realizadas ....................... audiências públicas que
contaram com a presença de diversas autoridades, especialistas e represen-
tantes de organizações da sociedade civil, cujas conclusões passamos a expor.
.....................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
Nos termos do art. 202, § 3º, do Regimento Interno da Câmara dos Depu-

tados, foram apresentadas ....................... emendas no prazo regimental.
É o relatório.
MANUAL DE REDAÇÃO
108 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Nos termos do art. 202, § 2º, do Regimento Interno da Câmara dos Depu-

tados, compete a esta Comissão Especial proferir parecer sobre o mérito da
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº ....................... , de ....................... , assim
como sobre o mérito e a admissibilidade das ....................... emendas a ela apre-
sentadas no âmbito desta Comissão. Quanto à admissibilidade das .......................
emendas apresentadas nesta Comissão Especial à PEC em questão, entendo
serem elas admissíveis, a teor do art. 202, § 3º, do Regimento Interno da Câ-
mara dos Deputados, uma vez que elas foram subscritas por, no mínimo, um
terço dos Deputados Federais e não violam os limites circunstanciais (a saber:
vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio) e materiais
(tendência a abolir as cláusulas pétreas do art. 60, § 4º, da Constituição Federal)
impostos ao poder constituinte reformador.
Neste último ponto, não se vislumbrou ofensa a quaisquer das cláusulas
pétreas por parte das ....................... emendas parlamentares ora analisadas.
Com razão, ....................................................................................................................................................... .
No mérito, consideramos que a PEC nº ....................... , de ....................... , e as Emen-
das nos ....................... e ....................... devem ser aprovadas com o substitutivo que apre-
sentamos em anexo, tendo em vista que ............................................................................................ .
Por outro lado, entendemos que as Emendas nos ....................... e .......................
devem ser rejeitadas, pois .............................................................................................................................. .
Ante o exposto, no âmbito desta Comissão Especial, votamos pela admis-

sibilidade das ........................ emendas parlamentares oferecidas à PEC nº .......................,
de ....................... , e, no mérito, pela aprovação da PEC nº ....................... , de .......................,
e das Emendas nos ....................... e ....................... , com o substitutivo em anexo, e pela
rejeição das demais emendas.
Sala da Comissão, em .......................................................................................
Deputado ou Deputada .......................................................................................

Relator ou Relatora
Capítulo 2
109
Pareceres
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº ....................... , DE .......................
SUBSTITUTIVO À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº ....................... , DE .......................
Altera .............................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
........................................................... (ementa do substitutivo)
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do

§ 3º do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto
constitucional:
Art. 1º ......................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
Art. ....................... Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua
publicação.
Sala da Comissão, em .....................................................................................
Deputado ou Deputada .....................................................................................

Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
110 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
2.18.7 PARECER DO RELATOR A MENSAGEM
PRESIDENCIAL COM APRESENTAÇÃO DE PROJETO
COMISSÃO .............................................................................................................................................................
MENSAGEM Nº ....................... , DE .......................
Submete à consideração do Congresso Na-

cional o texto do Acordo ...........................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
Autor: Poder Executivo

I – RELATÓRIO
A Presidência da República encaminhou ao Congresso Nacional, no dia

..................... , a Mensagem nº ....................... , de ....................... , acompanhada de Exposição
de Motivos Conjunta dos Ministros ....................... , com vistas à aprovação legisla-

tiva a que se refere o art. 49, I, combinado com o art. 84, VIII da Constituição
Federal, do texto do Acordo ......................................................................................................................... .
O Acordo sob exame é constituído de ....................... artigos, abaixo sintetizados.
(...)
O Acordo foi firmado em ....................... (local), em ....................... (data), em duas
cópias originais, em português, em....................... e em inglês, sendo todos os textos
autênticos, com prevalência do texto em....................... no caso de divergência de
interpretação.
A matéria foi distribuída às Comissões de ............................................................................. .
A proposição se sujeita à apreciação do Plenário e o regime de tramitação
é o de prioridade (art. 151, II, do RICD).
É o Relatório.
De acordo com o art. ....................... do Regimento Interno da Câmara dos Depu-

tados, compete a esta Comissão de ....................... , emitir parecer de mérito sobre
............................................................................................................................................................................................. .
Capítulo 2
111
Pareceres
O Acordo em apreço é meritório, atende ao interesse nacional e garante o
respeito aos princípios de igualdade soberana dos Estados, de integridade e in-
violabilidade territorial e de não intervenção nos assuntos internos de outros Es-
tados, em consonância com o estabelecido pelo art. 4° da Constituição Federal.
Com razão....................... .
Diante das razões expostas, no âmbito da Comissão de ....................... , voto
pela aprovação do texto do Acordo ....................... , assinado em ....................... (local), em
....................... (data), com o projeto de decreto legislativo em anexo.

Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
112 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
COMISSÃO .............................................................................................................................................................
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº ........................... , DE ..........................

(Mensagem nº ....................... , de ....................... )
Aprova o texto do Acordo ....................... , assi-

nado em ....................... (local), em ....................... (data).
Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo ....................... , assinado em .......................

(local), em ....................... (data).
Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quais-
quer atos que possam resultar em revisão do referido Acordo, bem como quais-
quer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Consti-
tuição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio
nacional.
Sala da Comissão, em ........................................................................................
Deputado ou Deputada ........................................................................................

Relator ou Relatora
Capítulo 2
113
Pareceres
2.18.8 PARECER DO RELATOR A MEDIDA
PROVISÓRIA EM COMISSÃO MISTA
COMISSÃO MISTA DESTINADA A EMITIR PARECER SOBRE A

MEDIDA PROVISÓRIA Nº ....................... , DE .......................
Altera .............................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
............................................ (ementa da medida provisória)

I – RELATÓRIO
A Medida Provisória (MPV) nº ....................... , de ....................... , institui o ....................... .

De acordo com a Exposição de Motivos (EM) nº ....................... .
Em respeito ao art. 2º, § 1º, da Resolução nº 1, de 2002-CN, no dia da publi-
cação da MPV sob exame no Diário Oficial da União, o seu texto foi enviado ao
Congresso Nacional, acompanhado da respectiva mensagem e de documento
expondo a motivação do ato.
Perante a Comissão Mista, foram apresentadas ....................... emendas à MPV
nº ....................... , de ....................... , conforme especificação a seguir.
As Emendas nos ....................... e ....................... foram retiradas pelos seus autores,
razão pela qual não serão objeto de apreciação por parte deste parecer. Ade-
mais, as Emendas nos ....................... e ....................... são de autoria deste relator, razão
pela qual também foram retiradas, em respeito ao art. 43, parágrafo único, do
Regimento Interno da Câmara dos Deputados.
É o relatório.
MANUAL DE REDAÇÃO
114 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
II.1 – DA ADMISSIBILIDADE
II.1.1 – DO ATENDIMENTO AOS PRESSUPOSTOS CONSTITU-

CIONAIS DE RELEVÂNCIA E URGÊNCIA
A medida provisória em análise atende aos requisitos de relevância e urgên-

cia, previstos no art. 62, caput, da Constituição Federal.
Como se depreende da mensagem do Presidente da República e da expo-
sição de motivos que lhe segue, os fundamentos da urgência e da relevância
justificam-se pela ................................................................................................................................................. .
II.1.2 – DA CONSTITUCIONALIDADE, JURIDICIDADE E TÉC-

NICA LEGISLATIVA
No que se refere à constitucionalidade formal, constatamos que a matéria

em apreço é passível de regulamentação por medida provisória, pois não in-
cide em nenhuma das restrições contidas no art. 62, §§ 1º e 10, e no art. 246
da Constituição Federal.
Ademais, .............................................................................................................................................................
..................................................................................................................................
Quanto à constitucionalidade material, verificamos que a medida provisória

em análise não afronta dispositivos de natureza material da Carta Magna.
Decerto, ............................................................................................................................................................. .
No que tange às emendas apresentadas perante a Comissão Mista, con-
sideramos que as seguintes emendas são inconstitucionais, porque afrontam
o entendimento consolidado pelo Supremo Tribunal Federal na ADI nº 5.127,
pelo qual os Congressistas não podem inserir matérias estranhas ao conteúdo
original da MPV por meio de emendas parlamentares: Emendas nos ....................... .
Pelos motivos que passamos a expor, constatamos ainda a inconstitucio-
nalidade das seguintes emendas: Emendas nos ....................... .
Quanto à juridicidade da matéria, entendemos que a MPV nº ....................... , de
....................... , e as emendas a ela apresentadas perante a Comissão Mista são
jurídicas, pois se harmonizam com o ordenamento jurídico pátrio em vigor, não

violam qualquer princípio geral do Direito, além de possuírem os atributos pró-
prios a uma norma jurídica (novidade, abstração, generalidade, imperatividade
e coercibilidade).
Capítulo 2
115
Pareceres
A ressalva fica por conta dos seguintes dispositivos da MPV e das seguin-
tes emendas: ............................................................................................................................................................ .
Em relação à técnica legislativa, também não verificamos vícios na MPV e
nas emendas a ela apresentadas. Os respectivos textos estão de acordo com os
preceitos da Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998.
A exceção fica por conta dos dispositivos da MPV e das emendas que men-
cionaremos a seguir.
.....................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
II.1.3 – DA COMPATIBILIDADE E ADEQUAÇÃO FINANCEIRA E

ORÇAMENTÁRIA
Quanto à admissibilidade financeira e orçamentária da Medida Provisória

nº ....................... , de ....................... , e das emendas a ela apresentadas perante a Comis-
são Mista, não se vislumbrou desrespeito às normas orçamentárias e financei-
ras vigentes, em especial a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, a
Lei do Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária
da União.
De fato ....................... .
A exceção fica por conta das emendas que mencionaremos a seguir.
....................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
II.2 – DO MÉRITO
Quanto ao mérito, consideramos conveniente e oportuna a matéria, uma

vez que ............................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
Ante o exposto, pela Comissão Mista, votamos:

a) pelo atendimento dos pressupostos constitucionais de relevância e ur-
gência da Medida Provisória nº ....................... , de ....................... ;
MANUAL DE REDAÇÃO
116 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
b) pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa da Medida
Provisória nº ....................... , de ....................... , e das emendas a ela apresentadas pe-
rante a Comissão Mista, com a ressalva dos seguintes dispositivos da MPV e
das seguintes Emendas, os quais consideramos ser inconstitucionais: ..................... ;
c) pela compatibilidade e adequação financeira e orçamentária da Medida
Provisória nº ....................... , de ....................... , e, quanto às emendas apresentadas pe-
rante a Comissão Mista:
c.1) pela compatibilidade e adequação orçamentária e financeira das Emen-
das nos ....................... ;
c.2) pela não implicação sobre as despesas ou receitas públicas das Emen-
das nos ....................... ;
c.3) pela inadequação orçamentária e financeira das Emendas nos ..................... ;
d) no mérito:
d.1) pela aprovação da Medida Provisória nº ....................... , de ....................... , e das
Emendas nos ....................... , acolhidas parcialmente ou integralmente, com o projeto
de lei de conversão em anexo; e
d.2) pela rejeição das demais emendas.
Sala da Comissão, em ...................................................................................
Deputado ou Deputada ...................................................................................

Relator ou Relatora
Capítulo 2
117
Pareceres
COMISSÃO MISTA DESTINADA A EMITIR PARECER SOBRE A
PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº ....................... , DE .......................

(Medida Provisória nº ....................... , de ....................... )
Altera .............................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
....................... (ementa do projeto de lei de conversão)
Art. 1º ..............................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................... .
Sala da Comissão, em ...................................................................................
Deputado ou Deputada ...................................................................................

Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
118 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
2.18.9 PARECER DO RELATOR A RECURSO
EM QUE A CCJC DEVA SER OUVIDA
RECURSO Nº ....................... , DE .......................
Recorre da decisão .............................................................

.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
..................................................................... (ementa do recurso)

I – RELATÓRIO
Trata-se de recurso interposto pelo ilustre Deputado ....................... , que requer

............................................................................................................................................................................................. .
Na justificação, o parlamentar embasa o seu recurso na invalidade do ato

praticado pelo ......................................................................................................................................................... .
É o relatório.
Nos termos do art. 32, IV, c, combinado com o art ....................... , ambos do

Regimento Interno da Câmara dos Deputados, compete a esta Comissão de
Constituição e Justiça e de Cidadania proferir parecer ao Recurso nº ....................... ,
de ....................... , que impugna ato praticado pelo ................................................................................ .
Não vislumbro irregularidade no ato impugnado pelo Recurso sob exame.
Senão vejamos.
.................................................................................................................................................................................. .
Diante do exposto, votamos pela improcedência do Recurso nº ....................... ,

de ....................... .
Deputado ou Deputada ........................................................................................

Relator ou Relatora
Capítulo 2
119
Pareceres
2.18.10 PARECER DO RELATOR A CONSULTA NA CCJC
CONSULTA Nº ....................... , DE .......................
Consulta à Comissão de Constituição e Jus-

tiça e de Cidadania acerca ......................................................
.......................................................................................................................
.................................................................. (ementa da consulta)

I – RELATÓRIO
Trata-se de consulta formulada pelo ilustre Deputado ....................... , que indaga

.............................................................................................................................................................................................. .
Na justificação, o parlamentar embasa a sua consulta na dúvida de natu-

reza jurídico-constitucional acerca .......................................................................................................... .
É o relatório.
Nos termos do art. 32, IV, c, do Regimento Interno da Câmara dos Depu-

tados, compete a esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania
proferir parecer à Consulta nº ....................... , de ....................... , que indaga ........................
....................... .
Sobre o tema, entendo que ................................................................................................................ .

Diante do exposto, voto na Consulta nº ....................... , de ....................... , por meio da
seguinte resposta à indagação nela contida: ....................... .

Relator ou Relatora
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120 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
2.18.11 PARECER DO RELATOR A SUGESTÃO
DE INICIATIVA LEGISLATIVA
COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA
SUGESTÃO Nº ....................... , DE .......................
Sugere projeto de lei .........................................................

.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
................................................................ (ementa da sugestão)
Autora: Associação ...................................................

I – RELATÓRIO
A Proposição em epígrafe, apresentada pela Associação....................... , objetiva

sugerir a esta Comissão de Legislação Participativa (CLP) a apresentação de
projeto de lei para ....................... .
Encaminhada à CLP por meio do Ofício nº ....................... , a sugestão justifica a
sua iniciativa na necessidade de ................................................................................................................ .
É o relatório.
Nos termos dos arts. 32, II, a, e 254 do Regimento Interno da Câmara dos
Deputados e do Regulamento Interno deste Órgão Técnico, cabe à CLP apreciar
a Sugestão nº ....................... , de ....................... .
Preliminarmente, constata-se que a sugestão foi encaminhada de maneira
correta pela entidade, conforme as exigências do art. 2º do Regulamento In-
terno da CLP.
Quanto ao conteúdo da sugestão, pareceu-nos interessante realizar algu-
mas alterações no texto normativo da proposta, tendo em vista que....................... .
Diante do exposto, votamos pela aprovação da Sugestão nº ....................... , de
....................... , com o projeto de lei em anexo.
Sala da Comissão, em ...........................................................................................
Deputado ou Deputada ...........................................................................................

Relator ou Relatora
Capítulo 2
121
Pareceres
(Da Comissão de Legislação Participativa)
Origem: SUG nº ....................... , de .......................
(Associação .............................................................. )
Dispõe sobre ...........................................................................

.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
................................................................................................................... .
Art. 1º Fica instituído ..................................................................................................................................

................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
Sala da Comissão, em ...........................................................................................
Deputado ou Deputada ...........................................................................................

Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
122 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
2.18.12 PARECER DO RELATOR A INDICAÇÃO
COMISSÃO .............................................................................................................................................................
INDICAÇÃO Nº ....................... , DE.......................
Sugere a manifestação da Comissão de ........ ..

.......................................................................................................................
..................... sobre ..................................................................................

.............................................................. (ementa da indicação)

I – RELATÓRIO
Trata-se de Indicação apresentada pelo ilustre Deputado ....................... que su-

gere, com vistas à elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara,
a manifestação da Comissão de .......................................................... sobre ..................................
.......................... .
Na justificação, o parlamentar embasa a Indicação na necessidade de um

posicionamento da Comissão de ....................... acerca dos graves fatos que vem
ocorrendo em razão da .......................................................... .
É o relatório.
Nos termos do art. 113, II, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados,

compete a esta Comissão de ....................... manifestar-se acerca do assunto con-
tido na Indicação nº ......................., de ......................., a fim de concluir pela elaboração
ou não de projeto de lei sobre matéria de iniciativa da Câmara.
Sobre o tema, entendo que....................... .
Diante do exposto, voto na Indicação nº ......................., de ....................... , por meio
do seguinte entendimento: .......................................................... , e, consequentemente, pela
não apresentação de projeto de lei sobre matéria de iniciativa da Câmara.

Relator ou Relatora
Capítulo 2
123
Pareceres
2.18.13 PARECER A EMENDA DO SENADO A PROJETO
DA CÂMARA EM COMISSÃO DE MÉRITO
COMISSÃO .............................................................................................................................................................
EMENDAS DO SENADO FEDERAL AO PROJETO DE LEI

Nº ....................... , DE .......................
Dispõe sobre ...........................................................................

.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
(ementa do projeto da Câmara dos Deputados)

I – RELATÓRIO
O Projeto de Lei nº....................... , de ....................... , do Senhor Deputado .......................,

foi aprovado pela Câmara dos Deputados, tendo sido a matéria remetida ao
Senado Federal em ........................................................................................................................................... .
Naquela Casa, sofreu alterações de mérito, remetidas à Câmara dos Depu-
tados em ....................... , sob a forma de ....................... emendas do Senado ao Projeto
de Lei nº ....................... , de .................... , as quais são objeto de descrição neste relatório.
A primeira modificação foi no art. ....................... do projeto, que passou à se-
guinte redação: ....................... .
A segunda modificação ocorreu no art. .............. do projeto oriundo da Câmara
....................... .
No seu retorno à Câmara dos Deputados, para apreciação das modifica-

ções aprovadas no Senado Federal, a matéria foi distribuída às Comissões de
....................... .

....................... (do Plenário ou das Comissões)
É o relatório.
MANUAL DE REDAÇÃO
124 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Nos termos do art. ................. do Regimento Interno da Câmara dos Depu-

tados, compete a esta Comissão de ....................... se pronunciar sobre o mé-
rito das ....................... emendas do Senado Federal oferecidas ao Projeto de Lei
nº ....................... , de ....................... , oriundo da Câmara dos Deputados.
Em nosso sentir, as emendas do Senado Federal contemplam medidas
consentâneas com o interesse público, tendo em vista que .............................................. .
Ressalte-se que a Emenda nº ....................... do Senado Federal necessita de um
reparo redacional, a fim de conferir maior clareza ao seu texto, tendo em vista
que ....................... . Por essa razão, propomos uma emenda redacional à Emenda
nº ....................... do Senado Federal.
Ante o exposto, no âmbito da Comissão de ....................... , somos pela aprova-
ção das ....................... emendas do Senado Federal ao Projeto de Lei nº ....................... ,
de ....................... , com uma emenda de redação à Emenda nº ....................... .
Sala da Comissão, em ..................................................................................
Deputado ou Deputada ..................................................................................

Relator ou Relatora
Capítulo 2
125
Pareceres
COMISSÃO .............................................................................................................................................................
EMENDAS DO SENADO FEDERAL AO PROJETO DE LEI

Nº ....................... , DE .......................
Dispõe sobre ...........................................................................

.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
EMENDA Nº 1 À EMENDA Nº ....................... DO SENADO
Dê-se à Emenda nº ....................... do Senado Federal ao Projeto de Lei

nº ....................... , de ....................... , a seguinte redação:

...................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................
Sala da Comissão, em ......................................................................................
Deputado ou Deputada ......................................................................................

Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
126 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
2.18.14 PARECER A SUBSTITUTIVO DO SENADO A
PROJETO DA CÂMARA EM COMISSÃO DE MÉRITO
COMISSÃO .............................................................................................................................................................
SUBSTITUTIVO DO SENADO FEDERAL AO PROJETO DE LEI

Nº ....................... , DE .......................
Dispõe sobre ...........................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................

I – RELATÓRIO
O Projeto de Lei nº ....................... , de ....................... , do Senhor Deputado ....................... ,

foi aprovado pela Câmara dos Deputados, tendo sido a matéria remetida ao
Senado Federal em ........................................................................................................................................... .
Naquela Casa, sofreu alterações de mérito, remetidas à Câmara dos Depu-
tados em ....................... , sob a forma de substitutivo do Senado ao Projeto de Lei
nº ....................... , de ....................... , e que serão objeto de descrição neste relatório.
A primeira modificação foi na ementa da proposição, que passou à seguinte
redação: ...................................................................................................................................................................... .
Outra modificação ocorreu no art. ....................... .
No seu retorno à Câmara dos Deputados, para apreciação das modifica-
ções aprovadas no Senado Federal, a matéria foi distribuída às Comissões de
................................... .
O regime de tramitação é o ....................... e a matéria está sujeita à aprecia-
ção ....................... (do Plenário ou das comissões)
É o relatório.
Capítulo 2
127
Pareceres
Nos termos do art. ....................... do Regimento Interno da Câmara dos Depu-

tados, compete a esta Comissão de ....................... se pronunciar sobre o mérito
do substitutivo do Senado Federal oferecido ao Projeto de Lei nº ....................... ,
de ....................... , oriundo da Câmara dos Deputados.
Em nosso sentir, o substitutivo do Senado Federal contempla medidas con-
sentâneas com o interesse público, tendo em vista que ....................... .
ção das alterações efetuadas na matéria constantes do substitutivo do Senado
Federal ao Projeto de Lei nº ....................... , de ....................... , com exceção das seguin-
tes modificações, as quais somos pela rejeição:
a) inclusão do § ....................... no art. ....................... ;
b) modificação do inciso ....................... do art. ....................... , com o restabeleci-
mento do inciso ....................... do art. ....................... aprovado pela Câmara dos Depu-
tados;
c) supressão do art. .................. do texto aprovado pela Câmara dos Deputados,
sendo restabelecido o seguinte texto: ....................... .
Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
128 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
2.18.15 PARECER ÀS EMENDAS AO SUBSTITUTIVO DO RELATOR
COMISSÃO .............................................................................................................................................................
Altera .............................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
...................................................................... (ementa do projeto)

PARECER ÀS EMENDAS AO SUBSTITUTIVO DO RELATOR OU DA

RELATORA
I – RELATÓRIO
Em ....................... , na condição de Relator do projeto de lei em epígrafe por esta

Comissão, apresentei parecer que concluiu pela aprovação da proposição com
substitutivo.
Aberto o prazo para emendamento do substitutivo por mim oferecido, nos
termos do art. 119, II, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, foram
apresentadas ....................... emendas, cujo conteúdo passo a explicitar.
....................................................................................................................................................................................
É o relatório.
Sobre o mérito das emendas, entendo que ........................................................................... .

Ante o exposto, voto pela aprovação do Projeto de Lei nº ....................... , de ...........
................... , e das Emendas apresentadas ao substitutivo do Relator nos ....................... ,
com o substitutivo em anexo, e pela rejeição das demais emendas.
Relator ou Relatora
Capítulo 2
129
Pareceres
COMISSÃO .............................................................................................................................................................
Estabelece o ............................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................... (ementa do substitutivo)

................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
130 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
2.18.16 VOTO EM SEPARADO
COMISSÃO .............................................................................................................................................................
Altera .............................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
................................................ (ementa do projeto principal)

VOTO EM SEPARADO
(Do Sr. Deputado ou Da Sra. Deputada .......................)
Em ....................... , o relator do Projeto de Lei nº ....................... , de ....................... , nesta

Comissão proferiu parecer no sentido de .......................................................................................... .
Considero que o projeto sob exame ........................................................................................... .
Ante o exposto, voto pela aprovação do Projeto de Lei nº ....................... ,
de ....................... .
Capítulo 2
131
Pareceres
2.18.17 COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO
COMISSÃO .............................................................................................................................................................

(Apensados: PLs nos ....................... , de ....................... e ....................... , de ....................... )
Altera ..........................................................................................
.....................................................................................................................
.....................................................................................................................
............................................ (ementa do projeto principal)

COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO
Após o anúncio da discussão da matéria, alguns colegas parlamentares

apresentaram-me sugestões de alteração no substitutivo que ofereci em anexo
ao parecer proferido na reunião deliberativa desta Comissão em ................................. .
O acatamento de algumas dessas sugestões justificou a apresentação da
presente complementação de voto.
Passamos a expor tais modificações.
.....................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
Ante o exposto, voto pela aprovação do Projeto de Lei nº ....................... ,

de ....................... , e dos seus apensados: Projetos de Lei nos ....................... , de .......................
e ....................... , de ....................... , com o substitutivo em anexo.
Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
132 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
COMISSÃO .............................................................................................................................................................

(e aos PLs nos ....................... , de ....................... , e ....................... , de ....................... )
Estabelece o ...........................................................................
......................................................................................................................
......................................................................................................................

................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
Relator ou Relatora
Capítulo 2
133
Pareceres
2.18.18 PARECER REFORMULADO DE COMISSÃO

Altera ...........................................................................................
.....................................................................................................................
.....................................................................................................................
.................................................................... (ementa do projeto)

PARECER REFORMULADO
I – RELATÓRIO

Federal ....................... , pretende .......................................................................................................................... .
Na justificação, o parlamentar embasa a proposição na necessidade
de....................... .
A matéria foi distribuída às Comissões de ....................... .
Em razão da distribuição a mais de três comissões de mérito, consoante o
disposto no art. 34, II, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD),
esta Comissão Especial foi criada por meio de Ato da Presidência desta Casa
em ....................... , para proferir parecer ao PL nº ....................... . A reunião de instalação
e eleição ocorreu em ....................... .
Aberto prazo nesta Comissão Especial, foram apresentadas .......................
emendas, listadas a seguir.
................................................................................................................................................................................ .
As Emendas nos ....................... e ....................... foram retiradas pelos respectivos
autores e não serão objeto de apreciação por esta Comissão.
Em observância ao Plano de Trabalho proposto e aos requerimentos apre-
sentados pelos membros da Comissão, foram realizadas ....................... reuniões de
audiência pública, com o intuito de debater os vários aspectos abordados pelo
projeto de lei sob exame, as quais passam a ser resumidas.
................................................................................................................................................................................. .
MANUAL DE REDAÇÃO
134 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Durante o processo de votação do parecer apresentado por esta relatoria,
foram aprovados, em reunião realizada no dia ....................... , ....................... destaques
que motivaram o oferecimento do presente parecer reformulado.
É o relatório.
Relativamente à compatibilidade e adequação financeira e orçamentária do

projeto e das emendas a ele apresentadas ....................... .
Quanto à constitucionalidade do projeto e das emendas a ele apresenta-
das ....................... .
Em relação à juridicidade da matéria, ....................... .
O projeto sob exame e as respectivas emendas parlamentares obedecem
à boa técnica legislativa ....................... .
Quanto ao mérito, considero ser meritório e oportuno o projeto ora exami-
nado, assim como a maioria das emendas a ele apresentadas, uma vez que .......
.............................................................................................................................................................................................. .
Por outro lado, devem ser rejeitadas as seguintes emendas parlamentares

pelos motivos que exporemos abaixo: Emendas nos ....................... .
................................................................................................................................................................................. .
Por fim, registre-se que, em que pese concordarmos com ....................... , du-
rante o processo de votação do parecer apresentado por esta relatoria, foram
aprovados, em reunião realizada no dia ....................... , ....................... destaques que
promoveram alterações nos artigos ....................... do substitutivo inicialmente ofe-
recido. Por conseguinte, no presente parecer reformulado, o conteúdo de tais
dispositivos legais foi alterado no substitutivo em anexo.
Ante o exposto, no âmbito desta Comissão Especial, somos pela compa-

tibilidade e adequação financeira e orçamentária, constitucionalidade, juridici-
dade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nº ....................... , de ....................... ,
e das ....................... emendas a ele apresentadas e, no mérito, pela aprovação do
Projeto de Lei nº ....................... , de ....................... , e das Emendas nos ....................... , com o
substitutivo em anexo, e pela rejeição das demais emendas.
Relator ou Relatora
Capítulo 2
135
Pareceres
Institui o ......................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................

................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
136 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
2.18.19 PARECER REFORMULADO DE PLENÁRIO
PARECER DE PLENÁRIO PELAS COMISSÕES DE ....................... AO

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº ....................... , DE ....................... , E A
SEUS APENSADOS
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº ....................... , DE .......................

(Apensados: PLPs nos ....................... , de ....................... , ....................... , de ....................... ,
e ....................... , de ....................... )
Altera .............................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
............................................... (ementa do projeto principal)

PARECER REFORMULADO
I – RELATÓRIO
O Projeto de Lei Complementar nº ....................... , de ....................... , de autoria do

ilustre Deputado Federal ....................... , pretende .............................................................................. .
....................... .
Ao projeto principal foram apensados os Projetos de Lei Complementar

nos ....................... , de ....................... , ....................... , de ....................... , e ....................... , de ....................... ,
respectivamente de autoria dos Deputados ....................... , ....................... e ....................... ,
que objetivam ......................................................................................................................................................... .
A matéria foi despachada às Comissões de ........................................................................ .
Foi aprovado requerimento de urgência, estando a matéria pronta para
apreciação em Plenário.
Após a leitura do parecer proferido em Plenário em ....................... , Líderes Par-
tidários e demais colegas parlamentares apresentaram a esta relatoria diversas
sugestões de alteração no substitutivo inicialmente oferecido. O acatamento
de algumas dessas sugestões justificou a apresentação do presente parecer
reformulado.
É o relatório.
Capítulo 2
137
Pareceres
Considero meritórios e oportunos os projetos ora examinados, tendo em

vista que ....................................................................................................................................................................... .
Em relação ao parecer proferido em Plenário por esta relatoria em ....................... ,
estamos acatando neste parecer reformulado algumas sugestões de Líderes
partidários e de demais colegas parlamentares, a fim de alterar o substitutivo
inicialmente apresentado. Passamos a expor tais modificações.
.................................................................................................................................................................................. .
Relativamente à compatibilidade e adequação financeira e orçamentária
dos projetos ............................................................................................................................................................. .
Quanto à constitucionalidade dos projetos .......................................................................... .
Em relação à juridicidade da matéria, ....................................................................................... .
Os projetos sob exame obedecem à boa técnica legislativa .................................. .

ção do Projeto de Lei Complementar nº ....................... , de ....................... , e de seus apen-
sados, PLPs nos ....................... , de ....................... , ....................... , de ....................... , e ....................... ,
de ....................... , na forma do substitutivo da Comissão de ....................... .
No âmbito da Comissão de ....................... , somos pela aprovação do Projeto
de Lei Complementar nº ....................... , de ....................... , e de seus apensados, PLPs
nos ....................... , de ....................... , ....................... , de ....................... , e ....................... , de ....................... ,
com o substitutivo em anexo.
Na Comissão de Finanças e Tributação, somos pela compatibilidade e ade-
quação financeira e orçamentária do Projeto de Lei Complementar nº ....................... ,
de ....................... , e de seus apensados, PLPs nos ....................... , de ....................... , ....................... ,
de ....................... , e ....................... , de ....................... , e do substitutivo da Comissão de .............
.............................................................................................................................................................................................. .
Na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, somos pela cons-

titucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei Comple-
mentar nº ....................... , de ....................... , e de seus apensados, PLPs nos ....................... ,
de ....................... , ....................... , de ....................... , e ....................... , de ....................... , e do substitu-
tivo da Comissão de ........................................................................................................................................... .
Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
138 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
SUBSTITUTIVO DA COMISSÃO DE ....................... AOS PLPS
NOS ....................... , DE ....................... , ....................... , DE ....................... , ....................... ,
DE ....................... , E ....................... , DE .......................
Estabelece o ............................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................

................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
Relator ou Relatora
Capítulo 2
139
Pareceres
2.18.20 PARECER DE PLENÁRIO COM UM MESMO
RELATOR PARA MAIS DE UMA COMISSÃO
PARECER DE PLENÁRIO PELAS COMISSÕES DE ....................... AO

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº ....................... , DE ....................... , E
AOS SEUS APENSADOS
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº ....................... , DE .......................

(Apensados: PLPs nos ....................... , de ....................... , ....................... , de ....................... ,
e ....................... , de ....................... )
Altera .............................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
............................................... (ementa do projeto principal)

I – RELATÓRIO
O Projeto de Lei Complementar nº ....................... , de ....................... , de autoria do

ilustre Deputado Federal ....................... , pretende ............................................................................... .
Na justificação, o parlamentar embasa a proposição na necessidade de ......
.............................................................................................................................................................................................. .
Ao projeto principal foram apensados os Projetos de Lei Complementar
nos ....................... , de ....................... , ....................... , de ....................... , e ....................... , de ....................... ,
respectivamente de autoria dos Deputados ....................... , ....................... e ....................... ,
que objetivam ......................................................................................................................................................... .
A matéria foi despachada às Comissões de ....................................................................... .
Foi aprovado requerimento de urgência, estando a matéria pronta para
apreciação em Plenário.
É o relatório.
Considero meritórios e oportunos os projetos ora examinados, tendo em

vista que ....................................................................................................................................................................... .
Relativamente à compatibilidade e adequação financeira e orçamentária
dos projetos ..............................................................................................................................................................
MANUAL DE REDAÇÃO
140 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Quanto à constitucionalidade dos projetos .......................................................................... .
Em relação à juridicidade da matéria, ......................................................................................... .
Os projetos sob exame obedecem à boa técnica legislativa ..................................

ção do Projeto de Lei Complementar nº ....................... , de ....................... , e de seus apen-
sados, PLPs nos ....................... , de ....................... , ....................... , de ....................... , e ....................... ,
de ....................... , na forma do substitutivo da Comissão de ................................................... .
No âmbito da Comissão de ....................... , somos pela aprovação do Projeto
de Lei Complementar nº ....................... , de ....................... , e de seus apensados, PLPs
nos ....................... , de ....................... , ....................... , de ....................... , e ....................... , de ....................... ,
com o substitutivo em anexo.
Na Comissão de Finanças e Tributação, somos pela compatibilidade e ade-
quação financeira e orçamentária do Projeto de Lei Complementar nº ....................... ,
de ....................... , e de seus apensados, PLPs nos ....................... , de ....................... , ....................... ,
de ....................... , e ....................... , de ....................... , e do substitutivo da Comissão de .............
.............................................................................................................................................................................................. .
Na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, somos pela cons-

titucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei Comple-
mentar nº ....................... , de ....................... , e de seus apensados, PLPs nos ....................... ,
de ....................... , ....................... , de ....................... , e ....................... , de ....................... , e do substi-
tutivo da Comissão de ..................................................................................................................................... .
Sala das Sessões, em .....................................................................................
Relator ou Relatora
Capítulo 2
141
Pareceres
COMISSÃO .............................................................................................................................................................
SUBSTITUTIVO DA ....................... AOS PLPS NOS ....................... , DE ..................... ,

, DE ....................... , ....................... , DE ....................... , E ....................... , DE .......................
.......................
Estabelece o ............................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................

................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
142 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
2.18.21 PARECER DE PLENÁRIO ÀS EMENDAS DE PLENÁRIO
COM UM MESMO RELATOR PARA MAIS DE UMA COMISSÃO
PARECER ÀS EMENDAS DE PLENÁRIO AO PROJETO DE LEI

Nº ....................... , DE .......................
Altera .............................................................................................
.......................................................................................................................
.................................................................... (ementa do projeto)

I – VOTO DO RELATOR OU DA RELATORA
Durante a discussão da matéria, foram apresentadas ....................... emendas

de Plenário.
As Emendas nos ....................... e ....................... propõem .............................................................. .
A Emenda nº ....................... objetiva .................................................................................................... .
A Emenda nº ....................... não obteve o apoiamento regimental previsto no
art. 120, § 4º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, razão pela qual
não nos manifestaremos sobre ela neste parecer.
Após amplo diálogo com diversos Líderes partidários ............................................... .
ção da Emenda de Plenário nº ....................... , na forma da subemenda substitutiva
da Comissão de ....................... , e pela rejeição das demais emendas com apoia-
mento regimental.
No âmbito da Comissão de ....................... , somos pela aprovação da Emenda
de Plenário nº ....................... , com a subemenda substitutiva em anexo, e pela rejei-
ção das demais emendas com apoiamento regimental.
No âmbito da Comissão de Finanças e Tributação, somos pela não impli-
cação em receitas ou despesas públicas de todas as emendas de Plenário com
apoiamento regimental e da subemenda substitutiva da Comissão de ...................... .
Na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, somos pela consti-
tucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa de todas as emendas de Ple-
nário com apoiamento regimental e da subemenda substitutiva da Comissão
de ....................................................................................................................................................................................... .
Relator ou Relatora
Capítulo 2
143
Pareceres
COMISSÃO .............................................................................................................................................................
SUBEMENDA SUBSTITUTIVA DA COMISSÃO DE ....................... AO

PL Nº ....................... , DE .......................
Estabelece o ............................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
............................. (ementa da subemenda substitutiva)

................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
144 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
2.18.22 PARECER A MEDIDA PROVISÓRIA DE CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO
COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E

FISCALIZAÇÃO
Da Comissão Mista de Planos, Orçamentos

Públicos e Fiscalização, sobre a Medida Provisó-
ria nº ....................... , de ....................... , que “abre crédito
extraordinário ................................................................................ .”

Relator ou Relatora: Deputado ou Deputada ............................................
I – RELATÓRIO
O Presidente da República, nos termos do art. 62 da Constituição Federal,

submeteu à apreciação do Congresso Nacional a Medida Provisória (MPV)
nº ....................... , de ....................... , que (EMENTA).
A Exposição de Motivos (EM) nº ....................... , que acompanha a referida MPV,
esclarece que a medida tem por objetivo ....................... .
Por fim, a citada Exposição de Motivos apresentou, entre outras informa-
ções, as razões de relevância, urgência e imprevisibilidade que teriam motivado
e justificado a edição da medida provisória em tela.
Encerrado o prazo regimental, foram apresentadas ....................... emendas à
MPV nº ....................... , de ...................................................................................................................................... .
Este é o relatório.
O art. 2º, § 6º, da Resolução nº 1, de 2002-CN, que dispõe sobre a aprecia-

ção, pelo Congresso Nacional, das medidas provisórias a que se refere o art. 62
da Constituição Federal (CF), estabelece que compete à Comissão Mista de
Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) o exame e a emissão de
parecer à medida provisória que abra crédito extraordinário, conforme os arts.
62 e 167, § 3º, da CF.
Consoante o caput do art. 5º da citada Resolução, a Comissão deve emitir
parecer único, manifestando-se sobre a matéria, em itens separados, quanto
aos aspectos constitucionais, inclusive sobre os pressupostos de relevância e
urgência, de mérito, de adequação financeira e orçamentária e sobre o cumpri-
mento da exigência prevista no § 1º do art. 2º, os quais se passam a examinar.
Capítulo 2
145
Pareceres
II.1 DA CONSTITUCIONALIDADE, JURIDICIDADE E REGIMEN-
TALIDADE
O art. 62 da Constituição Federal estabelece que, em caso de relevância e

urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com
força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional (grifos
nossos). Por sua vez, o art. 167, § 3º, prevê que a abertura de crédito extraordi-
nário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes,
como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, obser-
vado o disposto no art. 62 (grifos nossos).
Com base nos dispositivos constitucionais citados no parágrafo anterior,
podemos afirmar que as medidas provisórias de créditos extraordinários devem
atender aos pressupostos de relevância, urgência e imprevisibilidade. Quanto a
isso, a Exposição de Motivos esclarece que:
A relevância decorre ................................................................................................................................. .
A urgência, por sua vez, deve-se .................................................................................................... .
A imprevisibilidade decorre ................................................................................................................ .
Analisadas as razões apresentadas na Exposição de Motivos que acompa-
nhou a MPV nº ....................... , de ....................... , posicionamo-nos por (CONSIDERAR/
NÃO CONSIDERAR) atendidos os pressupostos constitucionais de admissibi-
lidade referentes à relevância, à urgência e à imprevisibilidade, prescritos nos
arts. 62 e 167, § 3º, da Constituição.
Ressalte-se que a MPV está vazada em boa técnica legislativa, obedece aos
devidos trâmites legislativos, não afronta o ordenamento jurídico vigente e res-
peita os balizamentos constitucionais próprios a esse instrumento legislativo,
consignados no já referido art. 62 da CF.
Restam assim demonstradas a constitucionalidade, juridicidade e regimen-
talidade da MPV nº ....................... , de ....................... .
II.2 DA COMPATIBILIDADE E ADEQUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

E FINANCEIRA
A Resolução nº 1, de 2002-CN estabelece, em seu art. 5º, § 1º, que o exame

de compatibilidade e adequação orçamentária e financeira das MPVs abrange
a análise da repercussão sobre a receita ou a despesa pública da União e da
implicação quanto ao atendimento às normas orçamentárias e financeiras vigen-
tes, em especial a conformidade com a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio
de 2000 (LRF), a lei do plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e a lei
orçamentária da União.
MANUAL DE REDAÇÃO
146 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Para que se proceda a esse exame, deve-se observar que os créditos ex-
traordinários, pelas circunstâncias excepcionais que os justificam, recebem tra-
tamento diferenciado no ordenamento jurídico nacional, a saber:
1. Nos termos do art. 107, § 6º, II, do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias (ADCT), tais créditos não se sujeitam ao Novo Regime Fiscal, que
instituiu os chamados “tetos de gasto”;
2. Conforme se depreende do disposto no inciso V do art. 167, da Consti-
tuição, os créditos extraordinários estão dispensados da indicação da origem
de recursos no ato de sua abertura. De todo modo, ao encontro da boa técnica
orçamentária, a MPV nº ....................... , de ....................... , indica como fonte de recursos
os oriundos de ....................... ;
3. Conforme consta do Anexo da MPV, verifica-se que a dotação está ade-
quadamente alocada na ação ....................... , classificada como despesa primária
obrigatórias (RP 1) – portanto, elevam as despesas primárias constantes da Lei
Orçamentária Anual – e serão pagas com recursos da fonte ....................... ;
4. A MPV (TEM/NÃO TEM) impacto sobre o resultado nominal ou primário,
visto que (...). Cabe lembrar que, no caso das medidas provisórias, a ausência
da compensação para neutralizar o impacto sobre o resultado não se configura
um problema formal, pois a legislação permite a abertura de créditos extraor-
dinários mesmo sem haver a indicação da origem dos recursos. Além disso,
caberá ao Poder Executivo, se necessário, elevar o contingenciamento de outras
despesas primárias para se assegurar o equilíbrio orçamentário e não prejudicar
o alcance da meta fiscal;
5. A autorização para a contratação da operação de crédito, dada pelo texto
da MPV, atende ao disposto no art. 32, § 1º, inciso I, da LRF;
6. Por fim, a abertura do presente crédito está de acordo com as demais
normas que regem a matéria, em especial Lei de Responsabilidade Fiscal, a
Lei do Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária
Anual.
Destaque-se que a Nota Técnica nº ....................... / ....................... , da Consultoria de
Orçamento (da Câmara/do Senado), elaborada em atendimento ao art. 19 da
Resolução nº 1/2002-CN, expressa entendimento de que a medida provisória
em exame está em conformidade com as normas que regem a matéria.
Restam demonstradas, portanto, a compatibilidade e adequação orçamen-
tária e financeira da MPV nº ....................... , de ....................... .
Capítulo 2
147
Pareceres
II.3 MÉRITO
A MPV nº ....................... , de ....................... , é dotada de justificativas de relevância,

urgência e imprevisibilidade condizentes com a programação orçamentária
que a contempla. Assim sendo, resta comprovada a necessidade do crédito
extraordinário.
II.4 EMENDAS
As normas acerca da apresentação de emendas a créditos adicionais, nos

quais se inserem os créditos extraordinários, estão positivadas pela Constitui-
ção Federal e pela Resolução CN nº 1/2006.
O artigo 165, § 8º, da CF, aplicável também às proposições relativas a
créditos adicionais, contempla o princípio orçamentário da exclusividade, que
estabelece que a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à
previsão de receitas e à fixação de despesa.
Além disso, de acordo com o art. 111 da Resolução nº 1/2006-CN, às me-
didas provisórias de crédito extraordinário “somente serão admitidas emendas
que tenham como finalidade modificar o texto da medida provisória ou suprimir
dotação, total ou parcialmente”.
Encerrado o prazo regimental, foram apresentadas ....................... emendas à
MPV nº ....................... , de ....................... . No entanto, por tratar de matéria estranha
ao orçamento público [ou por infringir o art. art. 111 da Resolução nº 1/2006-
CN], não nos resta alternativa senão indicar a inadmissão da(s) emenda(s)
nº ....................... .
II.5 CONCLUSÃO
Ante todo o exposto, votamos pela constitucionalidade, juridicidade e regi-

mentalidade da MPV nº ....................... , de ....................... , bem como pelo atendimento
dos pressupostos de urgência, relevância, imprevisibilidade e adequação orça-
mentária e financeira.
Quanto às emendas apresentadas, votamos pela rejeição.
No mérito, votamos pela aprovação da MPV nº ....................... , de ....................... , na
forma apresentada pelo Poder Executivo.

Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
148 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
2.18.23 PARECER DE ADEQUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
E FINANCEIRA A MEDIDA PROVISÓRIA
Da Comissão Mista da Medida Provisória

nº ....................... , de ....................... , que .......................

I – RELATÓRIO
.....................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
A Resolução do Congresso Nacional nº 1, de 2002, estabelece em seu

art. 5º, § 1º, que “o exame de compatibilidade e adequação orçamentária e
financeira das Medidas Provisórias abrange a análise da repercussão sobre a
receita ou a despesa públicas da União e da implicação quanto ao atendimento
das normas orçamentárias e financeiras vigentes, em especial a conformidade
com a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, a lei do plano plurianual,
a lei de diretrizes orçamentárias e a lei orçamentária da União.” A norma ainda
determina, no art. 8º, que “o Plenário de cada uma das Casas do Congresso
Nacional decidirá, em apreciação preliminar, o atendimento ou não [...] de sua
inadequação financeira ou orçamentária, antes do exame de mérito [...]”.
Para o exame da adequação orçamentária e financeira, necessário se faz
observar também o art. 113 do ADCT, o qual determina que “a proposição legis-
lativa que crie ou altere despesa obrigatória ou renúncia de receita deverá ser
acompanhada da estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro”.
Capítulo 2
149
Pareceres
Com relação a possíveis conflitos com a Lei Complementar nº 101, de 2000,
a Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, a análise da Medida Provisória deve se
debruçar sobre os seguintes aspectos: apresentação de estimativa do impacto
orçamentário e financeiro e de medidas de compensação, seja pelo aumento
de receitas e/ou pela redução de despesas, no caso da “criação ou ampliação
de renúncia de receitas” (art. 14); existência de estimativa de impacto orçamen-
tário-financeiro para “criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governa-
mental que acarrete aumento da despesa” (art. 16); instrução com estimativa
e demonstração da origem dos recursos para custeio de despesa considerada
“obrigatória de caráter continuado” (art. 17, § 1º) “comprovação de que a des-
pesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais” (art. 17,
§ 2º) e existência de prorrogação de “despesa criada por prazo determinado”, a
qual “considera-se aumento de despesa” (art. 17, § 7º).
À luz do Plano Plurianual (PPA) 2020-2023 (Lei nº 13.971/2019) a análise
diz respeito à compatibilidade da despesa prevista pela MP com os programas
governamentais e seus objetivos.
No que tange à compatibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias –
LDO2021 (Lei nº 14.116, de 2020), importa ressaltar os principais aspectos de
seus artigos. 125 e 126, in verbis:
“Art. 125. As proposições legislativas e as suas emendas, ob-
servado o disposto no art. 59 da Constituição, que, direta ou
indiretamente, importem ou autorizem redução de receita ou
aumento de despesa da União deverão ser instruídas com
demonstrativo do impacto orçamentário-financeiro no exer-
cício em que devam entrar em vigor e nos dois exercícios
subsequentes.
§ 1º O proponente é o responsável pela elaboração e pela
apresentação do demonstrativo a que se refere o caput.
Art. 126. Caso o demonstrativo a que se refere o art. 125 apre-
sente redução de receita ou aumento de despesas, a proposta
deverá demonstrar a ausência de prejuízo ao alcance das
metas fiscais e cumprir, para esse fim:” (grifos nossos)
A análise do teor da MPV nº ....................... , de ....................... , permite extrair in-
formações a respeito do impacto que seus dispositivos promovem sobre as
receitas públicas, como evidenciado a seguir.
....................................................................................................................................................................................
............................................................................................................................................................................................ .
MANUAL DE REDAÇÃO
150 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
A MPV nº ....................... , de ....................... , recebeu ....................... emendas.
As emendas de números ....................... são de caráter meramente normativo.
Desse modo, não apresentam implicação sobre o aumento de despesas ou a
redução de receitas públicas, não cabendo pronunciamento a respeito da ade-
quação orçamentária e financeira.
As emendas de números ....................... implicam alteração nas receitas públi-
cas, visto que ....................... É possível concluir, assim, que (SE MOSTRAM/NÃO SE
MOSTRAM) compatíveis e adequadas orçamentária e financeiramente.
As emendas de números ....................... promovem aumento de despesas públi-
cas sem apresentarem, contudo, estimativas do impacto orçamentário e finan-
ceiro nem as respectivas medidas de compensação, razão pela qual também se
mostram inadequadas e incompatíveis orçamentária e financeiramente.
Diante das razões expostas, votamos no sentido de que:
I – a Medida Provisória nº ....................... , de ....................... , (ATENDE/NÃO ATENDE)
à legislação aplicável, sendo considerada (COMPATÍVEL E ADEQUADA/INCOM-
PATÍVEL E INADEQUADA) orçamentária e financeiramente;
II – as Emendas de nos ....................... não têm repercussão sobre a receita ou
a despesa da União, não acarretando implicação orçamentária ou financeira; e
III – as Emendas de nos ....................... não atendem a legislação aplicável, sendo
consideradas incompatíveis e inadequadas orçamentária e financeiramente.
Relator ou Relatora
Capítulo 2
151
Pareceres
2.18.24 PARECER DE INADEQUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
E FINANCEIRA A PROJETO DE LEI
Ementa ........................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................

I – RELATÓRIO
.....................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
O Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RI, arts. 32, X, h, e 53, II) e
a Norma Interna da Comissão de Finanças e Tributação (NI CFT) definem que o
exame de compatibilidade ou adequação far-se-á por meio da análise da confor-
midade da proposição com o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias,
o orçamento anual. Além disso, a NI/CFT prescreve que também nortearão a
análise outras normas pertinentes à receita e despesa públicas. São conside-
radas como outras normas, especialmente, a Constituição Federal e a Lei de
Responsabilidade Fiscal-LRF (Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000).
O art. 1º, § 1º, da NI/CFT define como compatível “a proposição que não
conflite com as normas do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias,
da lei orçamentária anual e das demais disposições legais em vigor” e como
adequada “a proposição que se adapte, se ajuste ou esteja abrangida pelo plano
plurianual, pela lei de diretrizes orçamentárias e pela lei orçamentária anual”.
MANUAL DE REDAÇÃO
152 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
O projeto gera gastos que se enquadram na condição de despesas obriga-
tórias de caráter continuado, nos termos do art. 17 LRF. Nesses casos, tornam-
-se aplicáveis os §§ 1° e 2º do referido diploma legal, segundo os quais o ato
que criar ou aumentar despesa obrigatória de caráter continuado deverá ser
instruído com a estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em
que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes e que tal ato deverá estar
acompanhado de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não
afetará as metas de resultados fiscais previstas na Lei de Diretrizes Orçamentá-
rias – LDO, devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser com-
pensados pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente
de despesa.
No mesmo sentido, a Lei de Diretrizes Orçamentárias determina que as
proposições legislativas e respectivas emendas que, direta ou indiretamente,
importem ou autorizem diminuição de receita ou aumento de despesa da União,
deverão estar acompanhadas de estimativas desses efeitos no exercício em
que entrarem em vigor e nos dois subsequentes, detalhando a memória de cál-
culo respectiva e a correspondente compensação.
Em reforço, a Súmula n° 1/08-CFT, desta Comissão de Finanças e Tributa-
ção, dispõe que “é incompatível e inadequada a proposição, inclusive em caráter
autorizativo, que, conflitando com as normas da Lei Complementar n° 101, de
4 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal – deixe de apresentar a
estimativa de seu impacto orçamentário e financeiro bem como a respectiva
compensação”.
Por fim, e não menos relevante, cumpre destacar que com a promulgação
da Emenda Constitucional nº 95, de 2016, foi conferido status constitucional
às disposições previstas na LRF e na LDO, as quais têm orientado o exame de
adequação orçamentária por parte desta Comissão. Nesse sentido, o art. 113
do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias reforçou o controle sobre
alterações legislativas geradoras de impacto orçamentário, ao estabelecer que
a proposição legislativa que crie ou altere despesa obrigatória ou renúncia de
receita deverá ser acompanhada da estimativa do seu impacto orçamentário
e financeiro.
Todavia as estimativas quanto ao impacto orçamentário e financeiro e res-
pectiva compensação, exigidas pelos dispositivos constitucionais e infraconsti-
tucionais anteriormente citados, não foram apresentadas. Portanto, não temos
alternativa senão considerar o projeto inadequado e incompatível quanto ao
aspecto orçamentário e financeiro.
Capítulo 2
153
Pareceres
Quanto às emendas apresentadas ao PL nº ................................ , de ........................... ,
verifica-se que:
• as emendas de números ....................... são de caráter meramente norma-

tivo. Desse modo, não apresentam implicação sobre o aumento de
despesas ou a redução de receitas públicas, não cabendo pronuncia-
mento a respeito da adequação orçamentária e financeira.
• as emendas de números ....................... implicam alteração nas receitas
públicas, visto que ....................... . É possível concluir, assim, que (SE MOS-
TRAM/NÃO SE MOSTRAM) compatíveis e adequadas orçamentária e
financeiramente.
• as emendas de números ....................... promovem aumento de despesas
públicas sem apresentarem, contudo, estimativas do impacto orça-
mentário e financeiro nem as respectivas medidas de compensação,
razão pela qual também se mostram inadequadas e incompatíveis or-
çamentária e financeiramente.
Diante das razões expostas, votamos no sentido de que:
I. o PL nº ..................... , de .................. , (ATENDE/NÃO ATENDE) à legislação

aplicável, sendo considerado, portanto, (COMPATÍVEL E ADEQUADA/
INCOMPATÍVEL E INADEQUADA) orçamentária e financeiramente;
II. as Emendas de nos ................... não têm repercussão sobre a receita ou
a despesa da União, não acarretando implicação orçamentária ou fi-
nanceira; e
III. as Emendas de nos ................. não atendem a legislação aplicável, sendo
consideradas incompatíveis e inadequadas orçamentária e financeira-
mente.
Diante do exposto, voto pela incompatibilidade e inadequação orçamentá-

ria e financeira do PL nº ....................... , de ....................... , e das Emendas nos ....................... .

Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
154 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
2.18.25 PARECER DE NÃO IMPLICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
E FINANCEIRA A PROJETO DE LEI
Ementa ........................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................

I – RELATÓRIO
......................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
O Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RI, arts. 32, X, h, e 53, II) e
a Norma Interna da Comissão de Finanças e Tributação (NI/CFT) definem que o
exame de compatibilidade ou adequação far-se-á por meio da análise da confor-
midade da proposição com o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias,
o orçamento anual. Além disso, a NI/CFT prescreve que também nortearão a
análise outras normas pertinentes à receita e despesa públicas. São conside-
Capítulo 2
155
Pareceres
Da análise do projeto, observa-se que este contempla matéria de caráter
essencialmente normativo, não acarretando repercussão imediata direta ou in-
direta na receita ou na despesa da União. Ainda que se argumente que o pro-
jeto pode demandar algum tipo de dispêndio por parte do Governo Federal, o
projeto não atribui dados objetivos para a execução, cabendo ao Poder Executi-
vo tão somente adotar iniciativas adequadas à sua capacidade de comprome-
timento orçamentário e financeiro. Sendo assim, torna-se aplicável o art. 32, X,
h, do Regimento Interno desta Casa, que dispõe que somente as proposições
que importem aumento ou diminuição de receita ou de despesa pública estão
sujeitas ao exame de compatibilidade ou adequação financeira e orçamentária.
Em adição, o art. 1º, § 2º, da NI/CFT prescreve que se sujeitam obrigatoria-
mente ao exame de compatibilidade ou adequação orçamentária e financeira
as proposições que impliquem aumento ou diminuição da receita ou despesa
da União ou repercutam de qualquer modo sobre os respectivos Orçamentos,
sua forma ou seu conteúdo. No entanto, quando a matéria não tiver implicações
orçamentária e financeira, o art. 9º da NI/CFT determina que se deve concluir no
voto final que à comissão não cabe afirmar se a proposição é adequada ou não.
Em face do exposto, voto pela não implicação financeira ou orçamentária
da matéria em aumento ou diminuição da receita e da despesa pública, não
cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira ou orçamentária do
PL nº ....................... , de ....................... .
Relator ou Relatora
MANUAL DE REDAÇÃO
156 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
2.18.26 PARECER DE INADEQUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
A PROJETO DE LEI COM DISPENSA DA ANÁLISE DO MÉRITO
Ementa ........................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................

I – RELATÓRIO
......................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
O Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RI, arts. 32, X, h, e 53, II)
e a Norma Interna da Comissão de Finanças e Tributação (NI/CFT) definem
que o exame de compatibilidade ou adequação far-se-á por meio da análise da
conformidade da proposição com o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamen-
tárias, o orçamento anual. Além disso, a NI/CFT define que também nortearão
a análise outras normas pertinentes à receita e despesa públicas. São conside-
Capítulo 2
157
Pareceres
O projeto sob análise promove impacto no orçamento da União, sob a
forma de renúncia de receita, devendo a tramitação da proposição subordinar-
-se aos ditames do art. 14 da LRF, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), e
do art. 113 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição
Federal.
O art. 14 LRF exige estar a proposição acompanhada de estimativa do im-
pacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e
nos dois seguintes, bem como atender o disposto na LDO e a pelo menos uma
de duas condições alternativas. Uma condição é que o proponente demonstre
que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária e que
não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO.
Outra condição, alternativa, é que a proposição esteja acompanhada de medi-
das de compensação, no período mencionado, por meio do aumento de recei-
ta, proveniente da elevação de alíquotas, da ampliação de base de cálculo ou da
majoração ou criação de tributo ou contribuição, podendo o benefício entrar em
vigor apenas quando implantadas tais medidas.
Por sua vez, a LDO estabelece que somente será aprovado o projeto de lei
ou editada a medida provisória que institua ou altere receita pública quando
acompanhado da correspondente demonstração da estimativa do impacto
na arrecadação, devidamente justificada, e que as proposições que tratem de
renúncia de receita, ainda que sujeitas a limites globais, devem ser acompa-
nhadas de estimativa do impacto orçamentário-financeiro e correspondente
compensação, consignar objetivo, bem como atender às condições do art. 14
da LRF. Dispõe ainda que os projetos de lei aprovados ou medidas provisórias
que resultem em renúncia de receita em razão de concessão ou ampliação de
incentivo ou benefício de natureza tributária, financeira, creditícia ou patrimonial,
ou que vinculem receitas a despesas, órgãos ou fundos, deverão conter cláusula
de vigência de, no máximo, cinco anos.
Por fim, e não menos relevante, cumpre destacar que com a promulgação
da Emenda Constitucional nº 95, de 2016, foi conferido status constitucional
às disposições previstas na LRF e na LDO, as quais têm orientado o exame de
adequação orçamentária por parte desta Comissão. Nesse sentido, o art. 113
do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) reforçou o con-
trole sobre alterações legislativas geradoras de impacto orçamentário, ao es-
tabelecer que a proposição legislativa que crie ou altere despesa obrigatória
ou renúncia de receita deverá ser acompanhada da estimativa do seu impacto
orçamentário e financeiro.
MANUAL DE REDAÇÃO
158 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
O projeto se encontra apoiado em renúncia de receitas da União. Logo pro-
move impacto fiscal, cujo montante não se acha devidamente explicitado e
compensado. Em face desse aspecto, restam desatendidas as exigências e con-
dições estabelecidas pelos dispositivos constitucionais e infraconstitucionais
anteriormente citados, tornando-se forçoso reconhecer que a matéria em exa-
me não se mostra adequada e compatível sob a ótica orçamentária e financeira.
Por esse motivo, fica prejudicado seu exame quanto ao mérito na Comis-
são de Finanças e Tributação, em acordo com o disposto no art. 10 da Norma
Interna – CFT:
“Art. 10. Nos casos em que couber também à Comissão o
exame do mérito da proposição, e for constatada a sua incom-
patibilidade ou inadequação, o mérito não será examinado
pelo relator, que registrará o fato em seu voto.”
Feitas essas considerações, somos pela incompatibilidade e pela inadequa-
ção orçamentária e financeira do PL nº ....................... , de ....................... , ficando assim
dispensada a análise de mérito, nos termos do art. 10 da Norma Interna desta
Comissão.

Relator ou Relatora
Capítulo 2
159
Pareceres
CAPÍTULO 3
OUTROS DOCUMENTOS
O Regimento Interno define proposição como toda matéria sujeita à deli-

beração da Câmara (art. 100). Estabelece que as proposições consistem em
proposta de emenda à Constituição, projeto, emenda, indicação, requeri-
mento, recurso, parecer e proposta de fiscalização e controle. Não obstante,
além das proposições, outros instrumentos, a exemplo dos ofícios e rela-
tórios, são fundamentais para o exercício da função legislativa e demais
atribuições da Câmara dos Deputados:
Proposta de emenda
à Constituição ordinária
Projeto de lei complementar
de conversão
Projeto de resolução
Instrumentos utilizados no âmbito da atividade
Projeto de decreto
legislativo
legislativa na Câmara dos Deputados
verbal ou escrito –
Indicação imediatamente
despachado pelo
Presidente (art. 114)
Requerimento
escrito – dependente
de deliberação do
Recurso Plenário (art. 117)
Proposta comunicação
declaração escrita
Relatório
indicação
Parecer
reclamação escrita
Ofício
solicitação
outros
161
Nesta unidade, procuramos sistematizar as espécies de instrumentos
mencionados pelo Regimento Interno, com exceção das propostas de emen-
da à Constituição, projetos e pareceres, que, dada a sua importância no pro-
cesso legislativo, são objeto de capítulos específicos deste manual. Serão
abordados, neste capítulo, os seguintes instrumentos: indicações, ofícios,
propostas, recursos, relatórios e requerimentos.
3.1 INDICAÇÕES
Indicações são proposições por meio das quais o Deputado ou comissão
parlamentar de inquérito14 pode sugerir a outro Poder a adoção de provi-
dência, a realização de ato administrativo ou de gestão, ou o envio de pro-
jeto sobre matéria de sua iniciativa exclusiva (art. 113, I).
As indicações também podem ter como objeto sugerir a manifestação de
uma ou mais comissões da Casa acerca de determinado assunto, com vistas
à elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara (art. 113, II);
contudo, não podem tratar de consulta a comissão sobre interpretação e
aplicação de lei ou de consulta a comissão sobre atos de qualquer Poder, de
seus órgãos e autoridades (art. 113, § 2º, V).
No caso de sugestões a outro Poder sobre matéria de sua competência, a
indicação será objeto de requerimento escrito, despachado pelo Presidente
e publicado no Diário da Câmara dos Deputados (art. 113, § 1º).
No caso de sugestão sobre matéria de iniciativa da própria Casa legis-
lativa, a indicação terá o trâmite descrito no § 2º do art. 113: será rece-
bida pela Mesa, lida, publicada e despachada às comissões competentes,
que poderão concluir pelo oferecimento de projeto, hipótese em que esse
seguirá os trâmites regimentais aplicáveis às proposições congêneres, ou
pelo não oferecimento de projeto, caso em que a indicação será arquivada,
cientificando-se o autor para que ele, se quiser, ofereça projeto próprio.
14 Consoante determina o art. 37, I, do Regimento Interno, ao termo dos trabalhos, a comissão parlamentar de
inquérito oferecerá relatório circunstanciado com suas conclusões, o qual poderá oferecer, dentre outras
proposições, indicação.
MANUAL DE REDAÇÃO
162 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
3.2 OFÍCIOS
Os ofícios não constituem proposições, não estando sujeitos, portanto, à
deliberação da Casa. O Manual de Redação da Câmara dos Deputados de-
fine “ofício” como “documento destinado à comunicação oficial entre ór-
gãos da administração pública e de autoridades para particulares” (BRASIL,
2004, p. 260), utilizado na comunicação externa. Não obstante, usualmente,
os ofícios são também empregados na correspondência interna da Câmara
(entre Deputados, órgãos parlamentares, Presidente, Líderes) e podem ter
por objeto comunicações, convites, designações, indicações, solicitações.
Entre outras situações previstas no Regimento, empregam-se ofícios
para: indicação de membro pelo partido ou bloco parlamentar para com-
por comissão (art. 10, VI e art. 28); solicitação, por comissão, de depoimento
de autoridade ou cidadão (art. 24, VII); comunicação, pelo Deputado, de
seu afastamento do exercício do mandato (art. 230), de seu afastamento do
território nacional (art. 228) ou de sua renúncia ao mandato parlamentar
(art. 239). São também usados para encaminhar requerimentos, pedidos de
informação e outros documentos.
O Regimento Interno da Câmara dos Deputados estabelece a competên-
cia para a assinatura de ofícios. Incumbe ao Presidente da Câmara assinar a
correspondência destinada ao Presidente da República; ao Vice-Presidente
da República; ao Presidente do Senado Federal; ao Presidente do Supremo
Tribunal Federal; aos Presidentes dos Tribunais Superiores, entre estes in-
cluído o Tribunal de Contas da União; ao Procurador-Geral da República;
aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios; aos
Chefes de Governo estrangeiros e seus representantes no Brasil; às Assem-
bleias estrangeiras; às autoridades judiciárias, neste caso em resposta a
pedidos de informação sobre assuntos pertinentes à Câmara, no curso de
feitos judiciais (art. 17, VI, n).
A resposta à correspondência destinada a um órgão específico é assi-
nada por este mesmo órgão, como ocorre, por exemplo, com aquela endere-
çada à Procuradoria da Mulher (art. 20-D, VI) e à Coordenadoria dos Direitos
da Mulher (art. 20-E, III).
As correspondências expedidas por comissão são assinadas por seu
Presidente (art. 41, I). Já em relação à convocação de Ministro de Estado,
essa será comunicada mediante ofício do Primeiro-Secretário ou do Pre-
sidente da comissão, que definirá o local, dia e hora da sessão ou reunião
a que deva comparecer, com a indicação das informações pretendidas
(art. 219, § 2º).
Capítulo 3
163
Outros documentos
3.3 PROPOSTAS
Em algumas situações, no âmbito das atividades internas da Câmara dos
Deputados, o Regimento Interno prevê a atuação parlamentar por meio de
propostas. Esse instrumento está previsto, por exemplo, no art. 91, I, que
estabelece a transformação da sessão plenária da Câmara em Comissão
Geral para debate de matéria relevante, mediante proposta conjunta dos
Líderes. Nessa mesma linha, o art. 66, § 4º, prevê a possibilidade de pro-
posta, apresentada pelo Colégio de Líderes, para convocação, pelo Presi-
dente da Câmara, de períodos de sessões extraordinárias.
De natureza diversa é a proposta de fiscalização e controle, que consti-
tui proposição sujeita à deliberação da Câmara (art. 100). Dada a importân-
cia da matéria, que está vinculada ao exercício da função de fiscalização,
também típica do Poder Legislativo, o Regimento Interno dedicou-lhe uma
seção específica, que abarca os arts. 60 a 61-A.
A proposta de fiscalização e controle pode ter por objeto os atos ou fa-
tos passíveis de fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional
e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta,
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subven-
ções e renúncia de receitas; os atos de gestão administrativa do Poder Exe-
cutivo, incluídos os da administração indireta, seja qual for a autoridade
que os tenha praticado; os atos do Presidente e Vice-Presidente da Repú-
blica, dos Ministros de Estado, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal,
do Procurador-Geral da República e do Advogado-Geral da União que im-
portarem, tipicamente, crime de responsabilidade; os atos ou fatos relata-
dos em petições, reclamações, representações ou queixas apresentadas por
pessoas físicas ou jurídicas contra atos ou omissões das autoridades ou en-
tidades públicas, ou imputados a membros da Casa (arts. 60 e 253 do Regi-
mento Interno e art. 70 da Constituição Federal).
O art. 61 do Regimento versa o trâmite interno das propostas de fisca-
lização e controle:
• a proposição pode ser apresentada por qualquer membro ou Depu-
tado, em relação a atos do Poder Executivo, incluídos os da admi-
nistração indireta, com específica indicação do ato e fundamenta-
ção da providência objetivada;
• a proposta será despachada à comissão competente, na qual re-
ceberá relatório prévio quanto à oportunidade e conveniência da
medida e o alcance jurídico, administrativo, político, econômico,
MANUAL DE REDAÇÃO
164 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
social ou orçamentário do ato impugnado, definindo-se o plano
de execução e a metodologia de avaliação;
• o relatório prévio será votado pela comissão e, uma vez aprova-
do, o mesmo relator ficará encarregado de sua implementação;
• após a implementação das medidas cabíveis de fiscalização, será
elaborado o relatório final da fiscalização e controle, em termos
de comprovação da legalidade do ato, avaliação política, admi-
nistrativa, social e econômica de sua edição, cujas conclusões
poderão ser encaminhas aos órgãos elencados no art. 37 do Regi-
mento, conforme o caso.
3.4 RECURSOS
Recursos são proposições por meio das quais se solicita a modificação de deci-
são proferida sobre determinado assunto. As hipóteses cabíveis são definidas
no Regimento Interno da Câmara dos Deputados.
Dentre os principais recursos utilizados na prática parlamentar, pode-
mos apontar o recurso contra apreciação conclusiva de matéria em comis-
são, proposto por um décimo dos Deputados (RICD, art. 58, § 1º c/c art. 132,
§ 2º); o recurso contra despacho do Presidente para apensar ou desapensar
proposição, proposto por qualquer Deputado ou comissão (RICD, art. 142,
I); e o recurso contra decisão do Presidente da Câmara ou de Presidente de
comissão em questão de ordem (RICD, art. 95, § 8º e art. 57, XXI c/c art. 17,
III, f), proposto por qualquer Deputado, no primeiro caso, e por membro de
comissão, no segundo.
Em geral, os recursos estão sujeitos à deliberação de um colegiado (Ple-
nário da Casa ou de comissão).
3.5 RELATÓRIOS
Os relatórios são mencionados no Regimento Interno em diferentes contex-
tos e visam atender a diversas finalidades. Em alguns casos, os relatórios
são produzidos para dar conhecimento sobre atividades desempenhadas,
sem demandarem qualquer ação subsequente sobre o documento, como é
o caso do relatório de desempenho apresentado pela Mesa Diretora à Câ-
mara, na sessão de encerramento do ano legislativo (art. 15, XXIX). Temos
Capítulo 3
165
Outros documentos
igualmente os relatórios elaborados pelas comissões da Casa, que devem
ser remetidos à Mesa no fim de cada sessão legislativa com informações
sobre andamento e exame das proposições distribuídas à respectiva comis-
são, os quais servirão de subsídio para a sinopse das atividades da Câmara
dos Deputados (art. 41, XVIII).
Existem, ainda, relatórios que serão submetidos a deliberação dos parla-
mentares. No âmbito das comissões parlamentares de inquérito, por exem-
plo, após concluídas as investigações, o relator designado apresentará re-
latório circunstanciado com suas conclusões, que será votado pelos demais
membros da comissão. Uma vez aprovado, torna-se o relatório da comissão,
que será publicado no Diário da Câmara dos Deputados e encaminhado,
conforme o caso: I – à Mesa, para as providências de alçada desta ou do Ple-
nário, oferecendo, quando couber, projeto de lei, de decreto legislativo ou
de resolução, ou indicação, que será incluída em Ordem do Dia dentro de
cinco sessões; II – ao Ministério Público ou à Advocacia-Geral da União,
com cópia da documentação, para que promovam a responsabilidade civil
ou criminal por infrações apuradas e adotem outras medidas decorrentes
de suas funções institucionais; III – ao Poder Executivo, para adotar as pro-
vidências saneadoras de caráter disciplinar e administrativo, assinalando
prazo hábil para seu cumprimento; IV – à Comissão Permanente que tenha
maior pertinência com a matéria, à qual incumbirá fiscalizar o atendimento
do prescrito no inciso anterior; V – à Comissão Mista Permanente de que
trata o art. 166, § 1º, da Constituição Federal, e ao Tribunal de Contas da
União, para as providências de sua alçada (RICD, art. 37).
Outro caso bastante relevante envolve as propostas de fiscalização e
controle. Conforme visto anteriormente, qualquer Deputado pode apresen-
tar proposta de fiscalização e controle sobre atos ou fatos sujeitos à fiscali-
zação do Congresso Nacional (RICD, art. 60), a qual será distribuída à comis-
são competente. Na comissão, a proposta será relatada previamente quanto
à oportunidade e conveniência da medida e o alcance jurídico, administra-
tivo, político, econômico, social ou orçamentário do ato impugnado, defi-
nindo-se o plano de execução e a metodologia de avaliação (art. 61, II). Esse
relatório prévio será submetido à deliberação da comissão e, uma vez apro-
vado, o mesmo relator ficará encarregado de sua implementação (art. 61,
III). Por fim, será apresentado o relatório final da fiscalização e controle,
com suas conclusões, o qual será publicado no Diário da Câmara dos Depu-
tados, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 37, dispositivo des-
crito acima para as comissões parlamentares de inquérito (art. 61, IV).
MANUAL DE REDAÇÃO
166 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Além disso, outro exemplo de relatório sujeito a apreciação, ocorre nas
subcomissões permanentes ou especiais, nas quais o relator da matéria
apreciada concluirá por um relatório, sujeito à deliberação do Plenário da
respectiva comissão (RICD, art. 31).
Há ainda outras possibilidades de relatórios, que não são deliberados,
mas demandam providências. A título de exemplo, o Comitê de Defesa da
Mulher contra Assédio Moral ou Sexual, estrutura integrante da Secretaria
da Mulher, tem a atribuição de elaborar relatório sobre denúncias de par-
lamentares, de servidoras efetivas, de comissionadas, de terceirizadas, de
estagiárias e de visitantes da Câmara dos Deputados contra assédio moral
ou sexual, caso as queixas sejam fundamentadas. O relatório será encami-
nhado à Mesa Diretora, no caso de denúncia contra parlamentar, ou, nos
demais casos, ao Diretor-Geral, para as devidas providências (art. 20-A,
§ 7º, RICD).
3.6 REQUERIMENTOS
Instrumentos de ação legislativa muito empregados, os requerimentos são
pedidos referentes a matéria de expediente ou de ordem, feitos por Depu-
tado (qualquer Deputado ou número mínimo de Deputados, Líder ou Líde-
res, autor ou relator, conforme o caso) ou comissão ao Presidente da Câmara
dos Deputados ou de comissão.
Neste tópico serão identificados os diversos empregos dos requerimen-
tos. No tópico 3.8, serão apresentados modelos específicos.
A depender do assunto, os requerimentos podem estar sujeitos a despa-
cho do Presidente (da Câmara dos Deputados ou de comissão) ou a delibe-
ração do Plenário da Casa ou de comissão, conforme previsão regimental:
Capítulo 3
167
Outros documentos
a palavra ou a
desistência desta
permissão para falar
sentado, ou da
bancada
São requerimentos verbais ou escritos – imediatamente despachados pelo Presidente (RICD, art. 114) – os que solicitem:
leitura de qualquer
matéria sujeita ao
conhecimento do
Plenário
obeservância de
disposição regimental
retirada, pelo autor, de
requerimento
discussão de
proposição por partes
retirada, pelo autor, de
proposição com
parecer contrário, sem
parecer ou apenas de
admissibilidade
verificação de votação
informações sobre a
ordem dos trabalhos,
a agenda mensal ou
a Ordem do Dia
prorrogação de prazo
para o orador na
tribuna
dispensa do avulso
para imediata votação
da redação final já
publicada
requisição de
documentos
preenchimento de
lugar em comissão
inclusão em Ordem do
Dia de proposição com
parecer
reabertura de
discussão de projeto
encerrada na sessão
legislativa anterior
esclarecimento sobre
ato da administração
ou economia interna
da Câmara
licença a Deputado
MANUAL DE REDAÇÃO
168 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
representação da
Câmara por
comissão externa
convocação de
Ministro de Estado
perante o Plenário
sessão extraordinária
sessão secreta
São requerimentos escritos – sujeitos à apreciação do Plenário (RICD, art. 117) – os que solicitem:
não realização de
sessão em
determinado dia
retirada de proposição
constante da Ordem
do Dia
prorrogação de prazo
para apresentação de
parecer por qualquer audiência de
comissão comissão, quando
formulado por
Deputado
destaque
adiamento de
discussão ou de
votação
encerramento de
discussão
votação por
determinado processo
votação de proposição,
artigo por artigo
votação de emendas
uma a uma
dispensa de publicação
para votação de
redação final
urgência
preferência
prioridade
voto de pesar
voto de regozijo
ou louvor
demais requerimentos,
não especificados no
Regimento
Capítulo 3
169
Outros documentos
Há, ainda, outros requerimentos dispersos no Regimento:
apensar/desapensar
proposições da mesma
espécie (art. 142) apreciação preliminar
de PEC em Plenário,
quando inadmitida pela
audiência para CCJC (art. 202, § 1º)
manifestação de
outra comissão
(art. 140)
criação de comissão
externa (art. 38)
parlamentar de
inquérito (art. 35)
especial (art. 34, II)
desarquivamento de
proposição em nova
Outros requerimentos
legislatura (art. 105,

parágrafo único) dispensa de discussão
de proposição que
tenha todos os
pareceres favoráveis
encerramento (art. 167)
da discussão
(art. 57, VII)
encerramento da
discussão de matéria
urgente (art. 157, § 3º)
encerramento da
discussão de projeto
de código (art. 207,
§ 2º, c/c art. 117, XI)
envio de proposição
pendente de parecer a
outra comissão ou ao
formação de Plenário (art. 52, § 6º)
subcomissão, no
âmbito de comissão
(art. 29, I e II) inclusão de projeto
sem parecer na pauta
seguinte da comissão
inclusão de matéria (art. 52, § 4º)
com parecer na Ordem
do Dia (art. 135)
MANUAL DE REDAÇÃO
170 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
inclusão de proposição
extrapauta, nas
comissões
(art. 52, § 5º)
indicação
(art. 113, § 1º)
inserção, nos anais da
Câmara, de informações,
documentos ou
discursos de
representante de outro
Poder (art. 115, II) inversão de item da
pauta no Plenário
(art. 83, parágrafo
único, II, d) ou em
pedido de informação comissão (art. 50, § 1º)
a Ministro de Estado
(art. 115, I)
pedido de vista de
matéria em comissão
(art. 57, XVI) (verbal)
prorrogação de sessão
(art. 72, §§ 1º e 3º)
(verbal) quebra de interstício
Outros requerimentos
para verificação
de votação
retirada de (art. 185, § 4º)
tramitação de
proposição (art. 104) quebra de interstício
de prazos para
inclusão em Ordem
do Dia (art. 150,
revisão de despacho parágrafo único)
de distribuição
(arts. 141 e 41, XX)
reunião extraordinária
de comissão
(art. 46, § 4º)
prorrogação ou
suspensão de prazos
em comissão especial
de projeto de código
(art. 211)
sessão solene (art. 68)
urgência "urgentíssima"
(art. 155)
transformação de
sessão do Plenário
em Comissão Geral
(art. 91, I)
votação em globo dos
destaques simples
(art. 162, XIV)
Fonte: texto adaptado a partir do Regimento Interno Facilitado

da Câmara dos Deputados, 4ª ed., 2020, p. 19 a 23.
Capítulo 3
171
Outros documentos
3.7 NÚCLEO DE INFORMAÇÕES
Para cada tipo de instrumento abordado neste capítulo, previsto no Regi-
mento Interno, fizemos constar, no Núcleo de Informações, o seguinte:
a) espécie do documento (requerimento, recurso, etc.);
b) iniciativa de apresentação;
c) destinatário do documento e quem pode deliberar sobre ele;
d) disposições regimentais que o apoiam;15
e) outras informações ou peculiaridades do documento.
Para muitos deles, ademais, há um modelo de elaboração, apresentado
no tópico 3.8 deste manual.
15 As remissões feitas a dispositivos externos ao Regimento da Câmara dos Deputados são acompanhadas da
indicação da respectiva norma de referência. As remissões que não apresentarem indicação de norma se
referem ao próprio Regimento Interno.
MANUAL DE REDAÇÃO
172 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
NÚCLEO DE INFORMAÇÕES
Espécie de Iniciativa de Destinatário Dispositivos Observações

documento apresentação e órgão de regimentais
deliberação
Ação de Requerimento Deputado ou Mesa Art. 15, IV a) o Deputado ou a comissão requer à Mesa que
comissão proponha ação de inconstitucionalidade;
inconstitucionalidade
b) esta ação também pode ser proposta
pela Mesa por iniciativa própria.
Anais da Câmara – Requerimento Deputado Presidente da Art. 98, § 3°; a) por este dispositivo se requer a inserção, nos Anais
(orador) Câmara dos art. 115, II da Câmara, de informações, documentos ou discursos
inserção de matéria de representantes de outro poder, quando não lidos
Deputados,
integralmente pelo orador que a eles fez menção;
ouvida a Mesa
b) cabe recurso ao Plenário de despacho indeferitório do
Presidente, no prazo de cinco sessões a contar da sua publicação
no Diário da Câmara dos Deputados (art. 115, parágrafo único).
Ata – pedido de Requerimento Deputado Mesa, para decisão Art. 80, § 1º a) trata-se de pedido de retificação de ata da sessão anterior;
retificação do Presidente b) cabe recurso ao Plenário do não atendimento da retificação.
Audiência ou Ofício Comissão Órgão da Art. 24, XIV a) para elucidação de matéria sujeita ao seu pronunciamento;
colaboração de órgãos permanente administração b) a solicitação não implica dilação dos prazos na comissão.
da administração ou entidade da
sociedade civil
pública e da sociedade
civil – solicitação
Audiência pública Requerimento Membro de Presidente Art. 255 a) destina-se a instruir matéria legislativa em trâmite,
comissão da comissão bem como a tratar de assuntos de interesse público
com entidade da relevante, atinentes à área de atuação da comissão;
sociedade civil – – deliberação
da comissão b) a entidade interessada também pode formular pedido, à
proposta de reunião comissão, de realização e participação em audiência pública.
Comissão – alteração Requerimento Membro de Presidente Art. 50, § 1º a) a ordem dos trabalhos da comissão poderá ser alterada
comissão da comissão a fim de tratar de matéria em tramitação, comparecimento
da ordem dos de autoridade ou realização de audiência pública.
trabalhos – deliberação
do Plenário da
Outros documentos
Capítulo 3
comissão
173
174
deliberação
Comissão – arguição Requerimento Comissão ou Presidente da Art. 41, XX; a) a arguição de incompetência de comissão pode
Deputado Câmara dos art. 141 ser requerida quando houver dúvida sobre a
de incompetência adequação da matéria ao respectivo campo temático
DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Deputados
(revisão do despacho de distribuição);
b) do indeferimento, cabe recurso ao Plenário no prazo

de duas sessões a contar da decisão do Presidente da
MANUAL DE REDAÇÃO
Câmara, ou de imediato, no caso de matéria urgente.
Comissão – audiência Requerimento Deputado Presidente da Art. 117, VIII a) solicita manifestação de comissão sobre determinada matéria.
(modelo à p. 217) Câmara dos
Deputados –
deliberação
do Plenário
Comissão – Requerimento Um terço dos Presidente da Art. 46, § 4º a) são designados, no aviso de convocação de reunião
membros da comissão extraordinária, o dia, a hora, o local e o objeto (art. 46, § 5º);
convocação de
reunião extraordinária comissão b) além da publicação no DCD, deverá ser feita a comunicação
por telegrama ou aviso protocolado aos membros da
comissão (art. 46, § 5°). Todavia, no âmbito das comissões,
também é possível a convocação de reunião extraordinária
para o mesmo dia, independentemente de publicação no
DCD, mediante aviso protocolizado ou ligação telefônica,
tendo em vista o disposto no art. 67, § 2º (QO 580/2005);
c) a reunião durará o tempo necessário ao exame da pauta

respectiva, a juízo do Presidente da comissão (art. 46, § 6º);
d) também pode ser convocada, de ofício,

pelo Presidente da comissão.
Comissão – Ofício Presidente de Presidente da Art. 41, XVI; a) perde o lugar na comissão o Deputado que: retiver em
comissão Câmara dos art. 45, § 1º seu poder papéis a ela pertencentes, frustrada a reclamação
declaração de escrita do Presidente da comissão e o apelo do Presidente
Deputados
vacância da Câmara (art. 57, XX); se desvincular de sua bancada
(art. 232); não comparecer a cinco reuniões ordinárias
consecutivas ou a um quarto das reuniões, intercaladamente,
durante a sessão legislativa, salvo motivo de força maior
justificado por escrito à comissão (art. 45, § 1º);
b) o Deputado que perder a vaga em comissão não poderá

a ela retornar na mesma sessão legislativa (art. 45, § 2º).
deliberação
Comissão – Requerimento Presidente de Presidente da Art. 41, XX; a) cabe recurso ao Plenário no prazo de cinco sessões a contar
comissão Câmara dos art. 140 da publicação do despacho de indeferimento (art. 140, I);
distribuição de
matéria a outras Deputados b) o requerimento não implica dilação dos
prazos na comissão (art. 140, III);
comissões
c) quando se tratar de matéria de competência de mais
de três comissões que devam pronunciar-se quanto ao
mérito, ver o item “Comissão especial – constituição”.
Comissão – envio de Requerimento Qualquer Presidente da Art. 52, § 6º a) o requerimento é aplicável quando esgotados
Deputado Câmara dos os prazos da comissão para proferir parecer;
proposição pendente
de parecer a outra Deputados b) o Presidente da Câmara também pode determinar
de ofício o envio de proposição pendente de
comissão ou ao parecer a outra comissão ou ao Plenário.
Plenário
Comissão – inclusão Requerimento Autor da matéria Presidente da Art. 52, § 4º a) o requerimento é aplicável quando esgotados
comissão os prazos da comissão para proferir parecer;
de projeto sem
parecer na pauta b) caso o relator não ofereça parecer até o início da
discussão da matéria, o Presidente designará outro membro
seguinte para relatá-la na mesma reunião ou até a seguinte.
Comissão – inclusão Requerimento Um terço dos Presidente Art. 52, § 5º a) o requerimento deve ser apresentado antes de
membros da da comissão iniciada a Ordem do Dia (Rec. 42/2015);
de proposição
extrapauta para respectiva – deliberação b) a proposição deve estar publicada e
comissão do Plenário da distribuída em avulsos ou cópias;
apreciação imediata comissão (maioria
c) não havendo parecer, o Presidente designará
absoluta) relator para proferi-lo oralmente no curso da
reunião ou até a reunião seguinte.
Comissão – Recurso Comissão ou Presidente da Art. 141 a) o prazo para interposição do recurso é de duas sessões;
indeferimento (modelo à p. 237) Deputado Câmara dos b) sendo matéria urgente, a interposição será imediata.
da arguição de Deputados –
recorrendo
Outros documentos
Capítulo 3
incompetência ao Plenário
175
176
deliberação
Comissão – indicação Ofício Líder Mesa Art. 10, VI; a) indicação de membro do partido ou bloco parlamentar para
art. 28 compor as comissões ou, a qualquer tempo, substituí-los.
de membro por (modelo à p. 243)
DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
partido ou bloco
parlamentar
Requerimento Membro da Presidente da Art. 57, XVI a) ao membro da comissão que pedir vista do processo,
MANUAL DE REDAÇÃO
Comissão – pedido de
comissão comissão ser-lhe-á concedida esta por duas sessões;
vista
b) é vedado pedido de vista para matéria urgente;
c) quando mais de um membro da comissão, simultaneamente,

pedir vista, ela será conjunta e na própria comissão;
d) não haverá atendimento a pedidos sucessivos;
e) trata-se de requerimento verbal.
Comissão – Requerimento Relator em Presidente da Art. 52, § 2º; a) a prorrogação, que é de até a metade dos prazos previstos
comissão comissão art. 117, VII no art. 52, não se aplica a matéria em regime de urgência.
prorrogação de prazos
Comissão – Requerimento Presidente Presidente da Art. 44, § 1° a) por falta de comparecimento de membro efetivo ou suplente
de comissão Câmara dos preferencial, prejudicando os trabalhos da comissão;
solicitação de
designação de ou qualquer Deputados b) o Presidente da Câmara designará substituto, por
Deputado indicação do Líder da respectiva bancada;
substituto
c) no caso de matéria urgente ou relevante, ver o item a seguir;
d) cessará a substituição logo que o titular, ou o suplente

preferencial, voltar ao exercício (art. 44, § 2º).
Comissão – solicitação Ofício Presidente de Líder de bancada Art. 44, § 3º a) mediante solicitação do Presidente da comissão,
comissão o Líder da bancada indicará outro membro para
de indicação de substituir, em reunião, o membro ausente.
substituto, em
reunião, em caso de
matéria urgente ou
relevante
deliberação
Comissão especial – Requerimento Líder ou Presidente da Art. 34, II a) as comissões especiais ora tratadas são constituídas para dar
(modelo à p. 216) Presidente Câmara dos parecer a proposição que versar matéria de competência de mais
constituição de três comissões que devam pronunciar-se quanto ao mérito;
de comissão Deputados
interessada b) a comissão especial em questão também poderá ser
constituída por iniciativa do Presidente da Câmara;
c) cabe à comissão especial o exame de

admissibilidade e do mérito da proposição principal
e das emendas apresentadas (art. 34, § 2º).
Comissão externa – Requerimento Deputado Presidente da Art. 38; art. 117, I a) a comissão externa tem a finalidade de cumprir missão
Câmara dos temporária autorizada que implique afastamento do parlamentar
constituição por, no máximo, oito sessões, quando no País, ou trinta
Deputados
sessões, no exterior, para representar a Câmara nos atos a
que esta tenha sido convidada ou a que tenha de assistir;
b) a comissão também pode ser instituída, de

ofício, pelo Presidente da Câmara;
c) o requerimento é sujeito à deliberação do

Plenário, quando importar ônus para a Casa.
Comissão geral – Proposta Colégio de Presidente da Art. 91, I a) finalidade de fomentar o debate de matéria relevante,
Líderes Câmara dos por meio da oitiva de autoridades, especialistas,
transformação de Requerimento membros de entidade da sociedade civil e demais
Deputados
sessão plenária Um terço dos pessoas com experiência e autoridade na matéria;
Deputados b) a sessão plenária será transformada automaticamente em
comissão geral, sob a presidência do Presidente da Câmara dos
Deputados, no caso de comparecimento de Ministro de Estado
ou de discussão de projeto de lei de iniciativa popular, desde
que presente o orador que irá defendê-lo (art. 91, II e III).
Comissão parlamentar Requerimento Um terço dos Presidente da Art. 35 a) finalidade de apurar fato determinado e por prazo certo;
de inquérito – Deputados Câmara dos b) não se criará CPI enquanto estiverem funcionando pelo menos
(modelo à p. 204) Deputados cinco na Câmara dos Deputados, salvo por projeto de resolução
Outros documentos
Capítulo 3
instituição
apresentado por um terço dos Deputados (art. 35, § 4º).
177
178
deliberação
Comissão parlamentar Requerimento Comissão Presidente da Art. 35, § 3°; a) a comissão disporá do prazo de cento e vinte
parlamentar Câmara dos art. 117, VII dias, prorrogável até a metade, por deliberação do
de inquérito – Plenário, para concluir os seus trabalhos;
DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
prorrogação de prazo de inquérito Deputados –
deliberação b) “a locução ‘prazo certo’, inscrita no § 3º do artigo 58
de funcionamento do Plenário da Constituição, não impede prorrogações sucessivas
dentro da legislatura”. O prazo limite das CPIs é
MANUAL DE REDAÇÃO
o final da legislatura (HC. 71.193-SP/STF).
Comissão parlamentar Recurso Autor do Presidente da Art. 35, § 2º a) recebido requerimento para instalação de CPI, o Presidente
requerimento Câmara dos o mandará a publicação, desde que satisfeitos os requisitos
de inquérito – recurso regimentais; caso contrário, devolvê-lo-á ao autor;
contra devolução do Deputados –
deliberação b) da devolução do requerimento ao autor, pelo Presidente, cabe
requerimento ao autor do Plenário recurso ao Plenário, no prazo de cinco sessões, ouvida a CCJC.
Comissão parlamentar Relatório Comissão Mesa e comissão Art. 37, a) o Presidente da Câmara, no prazo de cinco sessões,
parlamentar permanente com incisos I e IV encaminhará o relatório da CPI, conforme o caso, ao
de inquérito – Ministério Público ou à Advocacia-Geral da União,
de inquérito maior pertinência
relatório ao Poder Executivo, à comissão mista permanente de
com a matéria que trata o art. 166, § 1°, da Constituição Federal, e ao
Tribunal de Contas da União (art. 37, parágrafo único);
b) o relatório deverá ser publicado no DCD;
c) as propostas legislativas de autoria de CPI devem ser incluídas

na Ordem do Dia, no prazo de cinco sessões (art. 37, I);
d) relatórios parciais poderão ser apreciados quando a

comissão tiver de se pronunciar sobre diversos fatos,
inter-relacionados ao objeto do inquérito (art. 36, VI).
Decisão do Presidente Recurso Autor da Presidente da Art. 137, § 2º a) o Presidente devolverá ao autor a proposição que não
(modelo à p. 235) proposição Câmara dos estiver devidamente formalizada, ou que for evidentemente
da Câmara dos inconstitucional, antirregimental, ou versar matéria
Deputados –
Deputados – alheia à competência da Câmara (art. 137, § 1º);
recorrendo
devolução de ao Plenário b) a interposição do recurso deverá ser feita no
proposição ao autor prazo de cinco sessões a contar da publicação do
despacho, sendo ouvida a CCJC, em igual prazo.
deliberação
Decisão do Presidente Requerimento Deputado Presidente da Art. 95, § 9º a) da decisão do Presidente da Câmara dos Deputados sobre
com apoio de Câmara dos questão de ordem cabe recurso para o Plenário, sem efeito
da Câmara dos suspensivo (art. 95, § 8º), mas o autor, com apoiamento de
um terço dos Deputados –
Deputados – para um terço dos demais Deputados presentes em sessão, pode
Deputados deliberação requerer efeito suspensivo ao recurso (art. 95, § 9º).
efeito suspensivo presentes do Plenário
de recurso relativo a
questão de ordem
Decisão do Presidente Recurso Autor da emenda Presidente da Art. 125 a) o Presidente da Câmara tem a faculdade de recusar
(modelo à p. 234) Câmara dos emenda formulada de modo inconveniente, estranha
da Câmara dos ao projeto em discussão ou antirregimental;
Deputados – recusa Deputados –
recorrendo b) o Plenário se manifestará sobre o recurso sem
de emenda ao Plenário discussão nem encaminhamento de votação;
c) a votação do recurso far-se-á pelo processo simbólico.
Decisão do Presidente Recurso Autor da questão Presidente da Art. 95, § 8º a) o recurso não tem efeito suspensivo;
da Câmara dos (modelo à p. 230) de ordem Câmara dos b) recurso sujeito à audiência prévia da CCJC;
Deputados – sobre Deputados –
recorrendo c) na ocasião em que o recurso for apresentado, o autor, com
questão de ordem ao Plenário o apoiamento de um terço dos presentes, poderá requerer
ao Plenário efeito suspensivo ao recurso (art. 95, § 9º).
Decisão de Presidente Recurso Autor da emenda Presidente Art. 125 a) o Presidente de comissão pode recusar emenda
da comissão formulada de modo inconveniente, estranha ao
de Comissão – recusa projeto em discussão ou antirregimental;
de emenda – recorrendo
ao Plenário da b) o Plenário se manifestará sobre o recurso sem
comissão discussão nem encaminhamento de votação;
c) a votação do recurso se fará pelo processo simbólico.
Decisão de Presidente Recurso Autor da questão Presidente da Art. 57, XXI a) o recurso não prejudica o andamento da matéria em trâmite;
de Comissão – sobre (modelo à p. 228) de ordem Câmara dos b) trata-se de questão de ordem formulada por membro
questão de ordem Deputados de comissão sobre ação ou omissão da comissão;
c) somente após resolvida conclusivamente pelo

Presidente da comissão, a questão poderá ser levada,
Outros documentos
Capítulo 3
nos termos do recurso, ao Presidente da Câmara.
179
180
deliberação
Decisão de Presidente Recurso Autor da Presidente da Art. 96, § 2º a) trata-se de reclamação formulada por membro de
reclamação Câmara dos comissão sobre ação ou omissão da comissão;
de comissão – sobre
DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
reclamação Deputados ou b) somente depois de resolvida conclusivamente pelo
ao Plenário Presidente da comissão, o assunto pode ser levado, nos termos
do recurso, ao Presidente da Câmara ou ao Plenário da Casa.
MANUAL DE REDAÇÃO
Depoimento de Ofício Comissão Autoridade Art. 24, VII a) o não comparecimento de Ministro de Estado ou titular
ou cidadão de órgão ligado diretamente à Presidência da República,
autoridade ou cidadão quando convocado, implica crime de responsabilidade;
– solicitação todavia, quanto às demais autoridades ou cidadãos, esses
são convidados a comparecerem à Casa para prestar
esclarecimentos e não sofrem nenhuma penalidade
pelo não comparecimento (QO 10.120/1999).
Deputado – Ofício Deputado Presidente da Art. 230 a) trata-se de afastamento do parlamentar para ser investido
Câmara dos no cargo de Ministro de Estado, Governador de Território,
comunicação de Secretário de Estado, do Distrito Federal, de Território, de
Deputados – para
afastamento do Prefeitura de capital ou Chefe de missão diplomática temporária;
comunicar à Casa
exercício de mandato b) da mesma forma, deve ser feita comunicação à Casa quando
o Deputado for reassumir o seu lugar e, enquanto não for
feita a comunicação, o suplente em exercício participará
normalmente dos debates e votações (art. 230, §§ 2º e 4º).
Deputado – Ofício Deputado Presidente da Art. 228 a) deve-se indicar a natureza do afastamento

Câmara dos e a sua duração estimada.
comunicação de
afastamento do Deputados – para
comunicar à Casa
território nacional
Deputado – Ofício Deputado Presidente da Art. 8°, IV a) o cargo a que concorre deve caber à sua representação;
comunicação de Câmara dos b) “desde 1991 a Mesa tem aceito candidatura avulsa de
candidatura a cargo Deputados qualquer parlamentar à Presidência da Casa” (QO 374/2009).
da Mesa
deliberação
Deputado – Ofício Deputado Mesa Art. 182, a) o ofício deve ser apresentado após a votação ostensiva;
declaração escrita de parágrafo único b) não é permitido ler a declaração ou fazer a seu
voto respeito qualquer comentário da tribuna.
Deputado – declaração Ofício Deputado Mesa Art. 27, § 2°, V a) cabe a Deputado sem legenda partidária;
de opção para integrar b) esta opção ocorre quando da definição da representação
comissão numérica das bancadas nas comissões, no início da primeira
e da terceira sessões legislativas de cada legislatura.
Deputado – Ofício Deputado Mesa Art. 239 a) a declaração somente se tornará efetiva e irretratável
depois de lida no Expediente ou publicada no DCD;
declaração de
renúncia ao mandato b) independe da aprovação da Câmara.
Deputado – pedido de Requerimento Deputado Presidente da Art. 114, XVII; a) no caso de licença para desempenhar missão
(modelo à p. 210) Câmara dos art. 235; art. 236 temporária de caráter diplomático ou cultural, o
licença requerimento será dirigido à Mesa (art. 235, § 4º);
Deputados
b) cabe recurso ao Plenário de despacho que
indeferir o pedido (art. 114, parágrafo único).
Deputado – Requerimento Deputado Mesa Art. 4°, § 6° a) a posse dar-se-á no prazo de trinta dias, prorrogável
por mais trinta a requerimento do interessado, salvo
prorrogação da data motivo de força maior ou enfermidade comprovada.
de posse
Desarquivamento de Requerimento Autor da matéria Presidente da Art. 105, a) este requerimento deverá ser apresentado nos primeiros
(modelo à p. 218) Câmara dos parágrafo único cento e oitenta dias da primeira sessão legislativa ordinária
proposição da legislatura subsequente, retomando-se a tramitação
Outros documentos
Capítulo 3
Deputados
da proposição desde o estágio em que se encontrava.
181
182
deliberação
Destaque – de Requerimento Bancada Presidente da Art. 161, § 2º a) o requerimento independe de aprovação do Plenário;
bancada partidária Câmara dos b) o número de destaques por bancada será proporcional
DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Deputados a sua composição numérica, nos seguintes termos:
De 5 até 24 Deputados – um destaque;
De 25 até 49 Deputados – dois destaques;
MANUAL DE REDAÇÃO
De 50 até 74 Deputados – três destaques;
De 75 ou mais Deputados – quatro destaques;
c) é antirregimental destaque de bancada que incida sobre

mais de um dispositivo da proposição (QO 10.296/1997).
Contudo, admite-se que um destaque incida sobre mais de um
dispositivo quando houver relação de decorrência entre eles.
Destaque – de emenda Requerimento Deputado Presidente da Art. 117, IX; a) o requerimento deverá ser apresentado até ser
ou comissão, Câmara dos art. 161, III anunciada a votação da proposição (art. 162, I);
para constituir
projeto autônomo mediante Deputados – b) ver incisos do art. 162.
proposta no deliberação
parecer do Plenário
Destaque – de Requerimento Deputado Presidente da Art. 117, IX e a) requerimento para votação de emendas uma a uma
Câmara dos XIII; art. 161, II; (art. 117, XIII) ou de destaque para votação de emenda,
emenda para votação subemenda, parte de emenda ou de subemenda (art. 161, II);
parcelada Deputados – art. 189, § 3º
deliberação b) a votação parcelada deve ser solicitada durante a
do Plenário discussão da matéria; após a discussão, somente é admitido
requerimento de votação parcelada de autoria do relator ou
requerimento que tenha a sua aquiescência (art. 189, § 5º);
c) ver incisos do art. 162.

deliberação
Destaque – de partes Requerimento Deputado Presidente da Art. 117, IX; a) não poderá ser destacada a parte de projeto de
ou comissão, Câmara dos art. 161, III lei apreciado conclusivamente pelas comissões que
da proposição para não tenha sido objeto do recurso previsto no § 2° do
mediante Deputados –
constituir projeto art. 132, provido pelo Plenário (art. 161, § 1º);
autônomo parecer do Plenário b) o requerimento deverá ser apresentado antes de ser
anunciada a votação da proposição (art. 162, I);
c) não poderá haver destaque quando a disposição for de

projeto do Senado Federal ou se a matéria for insuscetível
de constituir proposição de curso autônomo (art. 162, IX);
d) É inadmissível “destaque para projeto em separado

de parte de medida provisória”, uma vez que se trata
de “norma jurídica em vigor até que perca eficácia pelo
decurso do tempo ou por rejeição” (QO 513/2005);
e) ver incisos do art. 162.
Destaque – de partes Requerimento Deputado Presidente da Art. 117, IX; a) destina-se à supressão total ou parcial
ou comissão, Câmara dos art. 161, V de dispositivo de proposição;
da proposição para
suprimir dispositivo mediante Deputados – b) não poderá ser destacada a parte de projeto de
proposta no deliberação lei apreciado conclusivamente pelas comissões que
parecer do Plenário não tenha sido objeto do recurso previsto no § 2º do
art. 132, provido pelo Plenário (art. 161, § 1º);
c) o requerimento deverá ser apresentado antes de ser

d) ver incisos do art. 162.
Destaque – de partes Requerimento Um décimo dos Presidente da Art. 117, IX; a) não poderá ser destacada a parte de projeto de
Deputados ou Câmara dos art. 161, I lei apreciado conclusivamente pelas comissões que
da proposição para não tenha sido objeto do recurso previsto no § 2° do
Líderes que Deputados –
votação em separado art. 132, provido pelo Plenário (art. 161, § 1º);
representem deliberação
esse número do Plenário b) o requerimento deverá ser apresentado antes de ser
Outros documentos
Capítulo 3
183
184
deliberação
Destaque – de partes Requerimento Deputado Presidente da Art. 117, IX; a) não poderá ser destacada a parte de projeto de
ou comissão, Câmara dos art. 161, IV lei apreciado conclusivamente pelas comissões que
da proposição para não tenha sido objeto do recurso previsto no § 2º do
DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
mediante Deputados –
votar parte de projeto art. 132, provido pelo Plenário (art. 161, § 1º);
parecer do Plenário b) o requerimento deverá ser apresentado antes de ser
MANUAL DE REDAÇÃO
Destaque – para Requerimento Deputado Presidente da Art. 117, IX; a) requerimento para votação de projeto ou substitutivo quando
Câmara dos art. 161, IV a preferência recair sobre o outro ou sobre proposição apensada;
votação de projeto ou
substitutivo Deputados – b) ver incisos do art. 162.
deliberação
do Plenário
Discussão de Requerimento Líder, autor Presidente da Art. 117, X; a) o adiamento deverá ser requerido antes de
(modelo à p. 209) ou relator Câmara dos art. 177, caput iniciada a discussão da proposição, no momento
proposição – em que a matéria respectiva é anunciada;
adiamento Deputados – e § 1º
deliberação b) o adiamento de discussão é permitido por
do Plenário prazo não superior a dez sessões;
c) não se admite adiamento de discussão de proposição

em regime de urgência, salvo se requerido por um
décimo dos Deputados ou Líderes que representem esse
número, por prazo não excedente a duas sessões.
Discussão de Requerimento Líder Presidente da Art. 167 a) a proposição deverá ter todos os pareceres favoráveis;
proposição – dispensa Câmara dos b) a dispensa de discussão não prejudica
Deputados – a apresentação de emendas;
deliberação
do Plenário c) a dispensa deverá ser requerida ao ser anunciada a matéria.
Discussão de Requerimento Deputado Presidente Art. 57, VII a) após falarem dez Deputados, é facultada a apresentação
da comissão de requerimento de encerramento de discussão.
proposição –
encerramento na – deliberação
da comissão
comissão
deliberação
Discussão de Requerimento Cinco centésimos Presidente da Art. 117, XI; a) é necessário que a matéria tenha sido discutida
dos Deputados Câmara dos art. 178, § 2° por, pelo menos, quatro oradores;
proposição –
encerramento no ou Líderes que Deputados – b) se a discussão se proceder por partes, o encerramento
representem deliberação de cada parte só poderá ser requerido depois de
Plenário esse número do Plenário terem falado, no mínimo, dois oradores;
c) o encerramento da discussão também pode-se

dar, automaticamente, por decurso dos prazos
regimentais ou por falta de oradores.
Discussão de Requerimento Deputado Presidente da Art. 114, VI a) este requerimento poderá ser verbal;
proposição – por Câmara dos b) deverá ser apresentado no momento em que
partes Deputados a respectiva matéria for anunciada;
c) cabe recurso ao Plenário de indeferimento da

Presidência (art. 114, parágrafo único);
d) o Presidente, aquiescendo o Plenário, poderá

anunciar o debate por títulos, capítulos, seções
ou grupos de artigos (art. 165, § 2º).
Discussão de Ofício Colégio de Presidente da Art. 160, § 4º a) a matéria que tenha preferência solicitada
Líderes Câmara dos pelo Colégio de Líderes será apreciada logo
proposição – após as proposições em regime especial.
preferência a pedido Deputados
do Colégio de Líderes
Discussão de Requerimento Deputado Presidente da Art. 117, XVI; a) a preferência para votação ou discussão de uma
Câmara dos art. 160 proposição sobre as do mesmo grupo deverá ser
proposição – requerida antes de iniciada a Ordem do Dia.
preferência a pedido Deputados –
deliberação
de Deputado do Plenário
Discussão de Requerimento Deputado Presidente da Art. 114, XV a) requerimento de reabertura de discussão de projeto

Câmara dos encerrada em sessão legislativa anterior;
proposição –
reabertura Deputados b) este requerimento poderá ser verbal;
c) cabe recurso ao Plenário de indeferimento do
Outros documentos
Capítulo 3
Presidente (art. 114, parágrafo único).
185
186
deliberação
Discussão de Requerimento Um décimo dos Presidente da Art. 117, X; a) o adiamento dar-se-á por prazo não excedente a duas sessões.
proposição urgente – Deputados ou Câmara dos art. 177, § 1°
DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
adiamento Líderes que Deputados –
representem deliberação
esse número do Plenário
MANUAL DE REDAÇÃO
Discussão de Requerimento Maioria absoluta Presidente da Art. 157, § 3º a) só poderá ser requerido após falarem seis Deputados;
proposição urgente – dos Deputados Câmara dos b) na discussão da proposição, apenas o autor, o relator e os
encerramento ou Líderes que Deputados – Deputados inscritos poderão fazer uso da palavra, por metade do
a representem deliberação prazo previsto para matérias de tramitação normal, alternando-se,
do Plenário quando possível, os oradores favoráveis e contrários.
Fiscalização e Proposta Membro de Comissão Art. 61, I a) trata-se de proposta de fiscalização e controle dos atos do
(modelo à p. 240) comissão ou Poder Executivo a ser apreciada e implementada pela comissão
controle – proposta cujo campo temático tiver maior pertinência com a matéria.
por Deputado Deputado
Fiscalização e Ofício Comissão Tribunal de Art. 61, § 1º a) as informações solicitadas são as previstas nos incisos IV e
Contas da União VII do art. 71 da Constituição Federal, relativas a fiscalização
controle – solicitação contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial
de providências ou e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas.
informações para
execução de relatório
Impedimento de Recurso Deputado Presidente da Art. 98, § 6° a) não será autorizada a publicação de pronunciamentos
(modelos às p. 231 (orador) Câmara dos ou expressões atentatórias do decoro parlamentar,
publicação de cabendo recurso do orador ao Plenário.
expressões ou e 232) Deputados –
recorrendo
pronunciamentos ao Plenário
Indeferimento de Recurso Autor do Presidente da Art. 115, I, e a) prazo de cinco sessões a contar da

requerimento Câmara dos parágrafo único publicação do indeferimento no DCD;
requerimento – de
informação Deputados – b) será decidido pelo processo simbólico, sem discussão,
recorrendo sendo permitido o encaminhamento de votação pelo autor do
ao Plenário requerimento e pelos Líderes, por cinco minutos cada um.
deliberação
Indeferimento de Recurso Autor do Presidente da Art. 98, § 3º; a) prazo de interposição de recurso é de cinco sessões
requerimento Câmara dos art. 115, II, e a contar da publicação do indeferimento no DCD;
requerimento – de
inserção de matéria Deputados – parágrafo único b) será decidido por processo simbólico, sem discussão,
recorrendo sendo permitido o encaminhamento de votação pelo autor do
nos Anais da Câmara ao Plenário requerimento e pelos Líderes, por cinco minutos cada um.
dos Deputados
Indeferimento de Recurso Autor do Presidente da Art. 35, § 2º a) o recurso deve ser apresentado no prazo de cinco
requerimento Câmara dos sessões a contar da decisão do Presidente;
requerimento – de
instituição de CPI Deputados – b) será ouvida a Comissão de Constituição
recorrendo e Justiça e de Cidadania.
ao Plenário
Indeferimento de Recurso Deputado Presidente da Art. 80, § 1º

requerimento – de (modelo à p. 229) Câmara dos
retificação de ata Deputados –
recorrendo
ao Plenário
Indeferimento de Recurso Deputado ou Presidente da Art. 142, I a) o prazo de interposição do recurso é de cinco

(modelo à p. 238) comissão Câmara dos sessões a contar da publicação do indeferimento;
requerimento – de
tramitação conjunta Deputados – b) aplica-se também em caso de indeferimento de
recorrendo requerimento para desapensar proposição que não
ao Plenário trate de matéria correlata às demais apensadas.
Indeferimento de Recurso Deputado Presidente da Art. 114, a) não há discussão, nem encaminhamento de votação;
requerimento – Câmara dos parágrafo único b) votação pelo processo simbólico;
sujeito a despacho Deputados –
recorrendo c) ver também o art. 104, caput.
apenas do Presidente
Outros documentos
Capítulo 3
ao Plenário
da Câmara
187
188
deliberação
Indicação Indicação Deputado ou CPI Autoridade Art. 37, I; art. 113 a) é a proposição por meio da qual o Deputado sugere
(modelos às (em seu relatório) competente a outro Poder a adoção de providência, a realização de
ato administrativo ou de gestão, ou o envio de projeto
DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
p. 223 e 224) (art. 113, I) ou
sobre matéria de sua iniciativa exclusiva (art. 113, I);
Mesa (art. 113, II)
a.1) a indicação a outro Poder só é possível
no âmbito da União (INC 909/2015);
MANUAL DE REDAÇÃO
a.2) nessa hipótese, a indicação será objeto de requerimento
escrito, endereçado ao Presidente da Câmara dos Deputados
e por ele despachado, o qual será publicado no DCD;
b) trata-se também de proposição em que o Deputado sugere a

manifestação de uma ou mais comissões acerca de determinado
assunto, visando à elaboração de projeto de lei (art. 113, II).
Justificação oral de Requerimento Autor de Relator da Art. 103, a) a proposição poderá ser fundamentada por
(modelo à p. 211) proposição proposição parágrafo único escrito ou verbalmente pelo autor mediante prévia
proposição, extraída inscrição junto à Mesa (art. 103, caput);
do DCD – para ser
b) o relator da proposição, de ofício, ou a
juntada ao processo requerimento do autor, fará juntar ao respectivo
processo a justificação oral extraída do DCD.
Ministro de Estado e Requerimento Deputado ou Presidente da Art. 24, IV; a) importa em crime de responsabilidade o não
(modelo à p. 207) membro de Câmara dos art. 117, II; comparecimento a Plenário do Ministro de Estado convocado,
outras autoridades – quando sua ausência se der sem justificação adequada,
comissão Deputados ou art. 219, § 1°
convocação aceita pela Casa ou pelo colegiado (art. 219, § 2º);
Presidente de
comissão – b) poderá ocorrer o comparecimento espontâneo
deliberação do do Ministro, mediante entendimento com a Mesa
ou a Presidência da Comissão (art. 219, II), para
respectivo Plenário
expor assunto de relevância de seu Ministério;
c) poderão ser convocados quaisquer titulares de

órgãos diretamente subordinados à Presidência da
República (art. 50, caput, da Constituição Federal).
deliberação
Ministro de Estado e Requerimento Deputado ou Presidente da Art. 24, V e a) cabe recurso ao Plenário de indeferimento do
(modelo à p. 206) comissão Câmara dos § 2°; art. 115, I Presidente, no prazo de cinco sessões a contar de sua
outras autoridades publicação no DCD (art. 115, parágrafo único);
– solicitação de Deputados,
ouvida a Mesa b) a recusa ou o não atendimento do Ministro, no prazo de
informação trinta dias, bem como a prestação de informações falsas,
importam em crime de responsabilidade (art. 116, caput);
c) poderão ser encaminhados pedidos escritos de informação

a qualquer titular de órgão subordinado à Presidência
da República (art. 50, § 2°, da Constituição Federal).
Ordem do Dia Requerimento Um décimo dos Presidente da Art. 150, a) a dispensa de interstício para a inclusão de proposição
Deputados Câmara dos parágrafo único também poderá se dar por acordo de lideranças;
– dispensa de
interstício para Deputados – b) deverá ser feita a distribuição de avulsos com
deliberação antecedência mínima de quatro horas.
inclusão de do Plenário
proposição
Ordem do Dia – Requerimento Maioria absoluta Presidente da Art. 155 a) tal inclusão se destina à discussão e à votação
da Câmara ou Câmara dos imediatas, tendo a proposição que versar matéria
inclusão automática de relevante e inadiável interesse nacional;
de proposição Líderes que a Deputados –
representem deliberação do b) trata-se do requerimento de urgência “urgentíssima”.
Plenário (maioria
absoluta)
Ordem do Dia Requerimento Autor de Presidente da Art. 114, XIV; a) o requerimento só será admitido após decorridos os prazos
proposição Câmara dos art. 135 regimentais para tramitação nas comissões ou no Plenário;
– inclusão de
proposição Deputados b) é necessário que a proposição já tenha
recebido pareceres dos órgãos técnicos;
c) o requerimento poderá ser verbal;
d) cabe recurso ao Plenário de indeferimento do
Outros documentos
Capítulo 3
Presidente da Câmara (art. 114, parágrafo único).
189
190
deliberação
Partido ou bloco Ofício Partido ou bloco Mesa Art. 9°, § 2º a) o documento deve ser subscrito pela maioria
parlamentar absoluta dos integrantes da representação;
parlamentar – escolha
DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
de Líder b) a partir da legislatura seguinte às eleições de 2030, não
terão direito à escolha de Líder e à estrutura de liderança
correspondente os partidos que não atenderem aos
requisitos estabelecidos no § 3º do art. 17 da Constituição
MANUAL DE REDAÇÃO
Federal (art. 6º da Resolução nº 30, de 2018).
Partido ou bloco Ofício Partido ou bloco Mesa Art. 27, § 2°, I a) no prazo de quarenta e oito horas a
parlamentar contar da comunicação da Mesa;
parlamentar –
opção para integrar b) trata-se de opção por obter lugar em comissão em que o
partido ou bloco parlamentar ainda não esteja representado;
comissão
c) esta opção ocorre quando da definição da representação
numérica das bancadas nas comissões, no início da
primeira sessão legislativa de cada legislatura.
Partido político sem Ofício Partido que Mesa Art. 9º, § 4º a) a partir da legislatura seguinte às eleições de 2030, não
não atenda aos terão direito à escolha de Líder e à estrutura de liderança
liderança – escolha de correspondente os partidos que não atenderem aos
requisitos do
representante requisitos estabelecidos no § 3º do art. 17 da Constituição
§ 3º do art. 17 Federal (art. 6º da Resolução nº 30, de 2018);
da Constituição
Federal b) nesse caso, o partido poderá indicar um de seus
integrantes para expressar a posição partidária,
durante a votação de proposições, ou fazer uso da
palavra, por cinco minutos, uma vez por semana, no
período destinado às comunicações de lideranças.
Plenário – apreciação Recurso Um décimo dos Presidente da Art. 58, §§ 1º a) prazo de interposição do recurso: cinco sessões a
Deputados Câmara dos e 3º; art. 132, contar da publicação do respectivo anúncio no Diário da
preliminar de parecer Câmara dos Deputados e no avulso da Ordem do Dia;
terminativo de Deputados – § 2º; art. 144
deliberação b) a interposição do recurso só é possível diante de
comissão do Plenário parecer de inadmissibilidade (QO 475/2009).
deliberação
Plenário – deliberação Recurso Um décimo dos Presidente da Art. 58, §§ 1º e a) destina-se o recurso a submeter ao Plenário projeto de
(modelo à p. 227) Deputados Câmara dos 3º; art. 132, § 2º lei apreciado conclusivamente pelas comissões, situação
de matéria apreciada prevista no art. 58, § 2°, I, da Constituição Federal;
conclusivamente Deputados –
deliberação b) deve ser apresentado em sessão, no prazo de cinco sessões a
pelas comissões do Plenário contar da publicação do anúncio da apreciação conclusiva no
Diário da Câmara dos Deputados e no avulso da Ordem do Dia.
Plenário – inversão da Requerimento Deputado Presidente da Art. 83,

pauta Câmara dos parágrafo
Deputados – único, d
deliberação
do Plenário
Plenário Requerimento Deputado Presidente da Art. 72, § 1º a) o requerimento é verbal e deve prefixar o prazo da
Câmara dos prorrogação, por tempo nunca superior a uma hora;
– prorrogação de
sessão Deputados – b) poderá ser apresentado até o momento de o Presidente
deliberação anunciar a Ordem do Dia da sessão seguinte;
do Plenário
c) tem por finalidade continuar a discussão e
votação da matéria da Ordem do Dia, audiência
de Ministro de Estado e homenagens;
d) a prorrogação destinada à votação da matéria

da Ordem do Dia só poderá ser concedida com a
presença da maioria absoluta dos Deputados;
e) havendo matéria urgente, o requerimento poderá

ser deferido pelo Presidente (art. 72, § 3º);
f) o prazo de duração da sessão também poderá ser

prorrogado pelo Presidente, de ofício, ou, automaticamente,
Outros documentos
Capítulo 3
quando requerido pelo Colégio de Líderes.
191
192
deliberação
Prejudicialidade de Recurso Autor de Presidente da Art. 164, a) recurso sujeito à audiência da CCJC;
proposição – recurso (modelo à p. 226) proposição Câmara dos §§ 2° e 3° b) prazo de interposição do recurso: cinco sessões
DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
contra declaração Deputados – a contar da publicação do despacho;
recorrendo
ao Plenário c) se a prejudicialidade, declarada no curso da votação,
disser respeito a emenda ou dispositivo de matéria
em apreciação, o recurso será interposto de imediato
MANUAL DE REDAÇÃO
e o parecer da CCJC será proferido verbalmente;
d) o “recurso só cabe ao autor da matéria, dentro

da Casa”, de forma que “não compete a ninguém a
autoria de recurso contra a prejudicialidade de matéria
oriunda do Senado Federal” (QO 724/2002).
Projeto de código – Requerimento Um décimo dos Presidente da Art. 206, a) as emendas com parecer contrário são votadas em
Deputados ou comissão especial parágrafo globo, salvo os destaques requeridos por um décimo dos
destaque de emenda Deputados, ou Líderes que representem este número.
com parecer contrário Líderes que único, I
representem
esse número
Projeto de código – Requerimento Membro da Presidente da Art. 206, a) as emendas com parecer favorável são votadas em
comissão comissão especial parágrafo grupo para cada relator parcial que as tiver relatado, salvo
destaque de emenda destaque requerido por membro da comissão ou Líder.
com parecer favorável especial ou Líder único, II
Projeto de código Requerimento Líder Presidente da Art. 117, XI; a) a matéria deve ter sido debatida em cinco sessões, no caso de
Câmara dos art. 207, § 2° a discussão ainda não ter sido encerrada por falta de oradores.
– encerramento de
discussão Deputados –
deliberação
do Plenário
Projeto de código – Requerimento Comissão Presidente da Art. 117, VII; a) requerimento para prorrogação dos prazos até o
especial Câmara dos art. 211, I dobro e, em casos excepcionais, até o quádruplo.
prorrogação de prazos
Deputados –
deliberação
do Plenário
deliberação
Projeto de código – Requerimento Comissão Presidente da Art. 211, II a) requerimento para suspensão dos prazos, conjunta ou
especial Câmara dos separadamente, por até cento e vinte sessões, sem prejuízo dos
suspensão de prazos trabalhos da comissão, prosseguindo-se a contagem dos prazos
Deputados –
regimentais de tramitação findo o período da suspensão.
deliberação
do Plenário
Proposta de emenda Requerimento Autor, com Presidente da Art. 202, § 1°

à Constituição – apoiamento Câmara dos
apreciação preliminar de Líderes que Deputados
representem no
em Plenário de mínimo um terço
proposta inadmitida dos Deputados
pela CCJC
Redação Final Requerimento Deputado Presidente da Art. 117, XIV a) a redação final será dispensada, salvo se houver vício
Câmara dos de linguagem, defeito ou erro manifesto a corrigir: I – nas
– dispensa de propostas de emenda à Constituição e nos projetos em segundo
Deptados –
publicação para turno, se aprovados sem modificações, já tendo sido feita
deliberação redação do vencido em primeiro turno; II – nos substitutivos
votação do Plenário aprovados em segundo turno, sem emendas; III – nos projetos
do Senado aprovados sem emendas (art. 192, § 2º);
b) a comissão poderá, em seu parecer, propor seja considerada

como final a redação do texto de proposta de emenda à
Constituição, projeto ou substitutivo aprovado sem alterações,
desde que em condições de ser adotado como definitivo.
Requerimentos de Requerimento Líder Presidente da Art. 162, XIV a) trata-se de requerimento para votação em
Câmara dos globo de mais de um pedido de destaque.
destaque – votação
em globo Deputados
-deliberação
do Plenário
Retenção de papéis Ofício Presidente de Mesa Art. 57, XX, a a) a comunicação será feita após frustrada
comissão reclamação escrita de Presidente de comissão.
por membro
de comissão –
Outros documentos
Capítulo 3
comunicação à Mesa
193
194
deliberação
Retenção de papéis Ofício Presidente de Membro de Art. 57, XX, a a) frustrada a reclamação escrita, o fato será
comissão comissão que comunicado à Mesa e o Presidente da Câmara fará apelo
por membro a este membro da comissão no sentido de atender à
DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
retém papéis a
de comissão – reclamação, fixando-lhe o prazo de duas sessões.
ela pertencentes
reclamação de
Presidente de
MANUAL DE REDAÇÃO
comissão
Retirada de Requerimento Presidente Presidente da Art. 104, § 3º a) se a proposição já tiver ao menos um parecer favorável,
da Mesa ou Câmara dos somente ao Plenário cumpre deliberar a respeito da retirada;
proposição – de
autoria de comissão de comissão, Deputados b) a proposição retirada não poderá ser reapresentada na
com prévia mesma sessão legislativa, salvo deliberação do Plenário –
ou da Mesa autorização somente é considerada reapresentação caso a proposição
do colegiado tenha idêntico teor e autoria da anterior (QO 318/2013);
c) cabe recurso ao Plenário de despacho de indeferimento.
Retirada de Requerimento Metade mais um Presidente da Art. 104, § 2º a) se a proposição já tiver ao menos um parecer favorável,
dos subscritores Câmara dos somente ao Plenário cumpre deliberar a respeito da retirada;
proposição – de
iniciativa coletiva da proposição Deputados b) a proposição retirada não poderá ser reapresentada na
mesma sessão legislativa, salvo deliberação do Plenário –
somente é considerada reapresentação caso a proposição
tenha idêntico teor e autoria da anterior (QO 318/2013);
c) cabe recurso ao Plenário de despacho de indeferimento.
Retirada de Requerimento Autor da Presidente da Art. 104, § 5º a) no caso de iniciativa coletiva, a retirada será feita
proposição ou Câmara dos a requerimento de, pelo menos, metade mais um
proposição – de dos subscritores da proposição (art. 104, § 2º);
iniciativa do metade mais um Deputados
dos subscritores b) se a proposição já tiver ao menos um parecer favorável,
Senado Federal, de somente ao Plenário cumpre deliberar a respeito da retirada;
outros poderes, do
c) cabe recurso ao Plenário de despacho de indeferimento;
Procurador-Geral
da República ou dos d) se a proposição já tiver sido apreciada por uma ou por ambas
as Casas do Congresso Nacional, não será possível a retirada de
cidadãos tramitação por solicitação do Poder Executivo (QO 277/2017).
deliberação
Retirada de Requerimento Autor da Presidente da Art. 104, caput a) pode ser solicitada em qualquer fase
(modelo à p. 213) proposição Câmara dos do andamento da proposição;
proposição – regra
geral Deputados b) serão verbais ou escritos, e imediatamente despachados
pelo Presidente da Câmara dos Deputados, os requerimentos
que solicitem: retirada, pelo autor, de requerimento
(art. 114, V); e retirada, pelo autor, de proposição com
parecer contrário, sem parecer, ou apenas com parecer de
admissibilidade (art. 114, VII); cabendo recurso ao Plenário
de despacho de indeferimento (art. 114, parágrafo único);
c) se a proposição já tiver ao menos um parecer

favorável, somente ao Plenário cumpre deliberar
a respeito da retirada (art. 104, § 1º);
d) a proposição retirada não poderá ser reapresentada na mesma

sessão legislativa, salvo por deliberação do Plenário (art. 104,
§ 4º) – somente é considerada reapresentação caso a proposição
tenha idêntico teor e autoria da anterior (QO 318/2013).
Sessão – não Requerimento Deputado Presidente da Art. 117, V

realização em Câmara dos
determinado dia Deputados –
deliberação
do Plenário
Sessão extraordinária Requerimento Deputado Presidente da Art. 67, § 1°; a) com a duração de quatro horas, destinar-se-á exclusivamente
Câmara dos art. 117, III à discussão e votação de matérias constantes da Ordem do Dia;
da Câmara –
convocação Deputados – b) pode também ser convocada, de oficio, pelo
deliberação Presidente da Câmara ou pelo Colégio de Líderes.
Outros documentos
Capítulo 3
do Plenário
195
196
deliberação
Sessão secreta da Requerimento Comissão, Presidente da Art. 92, I, e a) será requerida por comissão apenas para
Colégio de Câmara dos parágrafo único tratar de matéria de sua competência;
Câmara – convocação
DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
automática Líderes ou Deputados b) será secreta a sessão em que a Câmara deva deliberar sobre:
um terço dos
Deputados • projeto de fixação ou modificação dos
efetivos das Forças Armadas;
MANUAL DE REDAÇÃO
• declaração de guerra ou acordo sobre a paz;
• passagem de forças estrangeiras pelo território

nacional, ou sua permanência nele;
• aplicação de suspensão a Deputado que se negue

a submeter-se ao exame de saúde relativo à sua
incapacidade civil absoluta (art. 237, § 1º).
Sessão secreta da Requerimento Líder ou um Presidente da Art. 92, II, e a) será secreta a sessão em que a Câmara deva deliberar sobre:
Câmara – convocação quinto dos Câmara dos parágrafo único; • projeto de fixação ou modificação dos
por deliberação do Deputados Deputados – art. 117, IV efetivos das Forças Armadas;
deliberação
Plenário do Plenário • declaração de guerra ou acordo sobre a paz;
• passagem de forças estrangeiras pelo território

nacional, ou sua permanência nele;
• aplicação de suspensão a Deputado que se negar

a submeter-se ao exame de saúde relativo à sua
incapacidade civil absoluta (art. 237, § 1º).
Sessão solene da Requerimento Um décimo dos Presidente da Art. 65, III, a) também poderá ser convocada a juízo
(modelo à p. 214) Deputados ou Câmara dos b; art. 68 do Presidente da Câmara;
Câmara – convocação
Líderes que Deputados – b) destina-se a comemorações especiais ou
representem deliberação recepção de altas personalidades;
c) será admitida a realização de até duas sessões
solenes, por deliberação do Plenário, a cada mês.
deliberação
Sessões Proposta Colégio de Presidente da Art. 65, II, b; a) destinar-se-ão exclusivamente à discussão e votação
Líderes Câmara dos art. 66, § 4º das matérias constantes do ato de convocação;
extraordinárias da
Câmara (períodos) Deputados b) a convocação também poderá ser feita, de ofício, por decisão
do Presidente da Câmara, ou, mediante deliberação do Plenário,
– convocação por por requerimento de, no mínimo, um décimo dos Deputados.
proposta do Colégio
de Líderes
Sessões Requerimento Um décimo dos Presidente da Art. 65, II, b; a) destinar-se-ão exclusivamente à discussão e votação
Deputados Câmara dos art. 66, § 4º das matérias constantes do ato de convocação;
extraordinárias da
Câmara (períodos) Deputados – b) a convocação também poderá ser feita, de ofício, pelo
deliberação Presidente da Câmara ou por proposta do Colégio de Líderes.
– convocação do Plenário
por proposta de
Deputados
Subcomissão especial Proposta Membro de Presidente Art. 29, II a) para o desempenho das atividades específicas ou o trato
(modelo à p. 239) comissão da comissão de assuntos definidos no ato de criação – o Plenário da
– constituição comissão fixará o objetivo da subcomissão especial;
permanente – deliberação
da comissão b) o número de membros será definido pelo
Plenário da comissão, respeitando o princípio
da representação proporcional;
c) a matéria apreciada em subcomissão especial

concluirá por um relatório, sujeito a deliberação
do Plenário da respectiva comissão (art. 31);
d) nenhuma comissão permanente poderá contar com mais de
Outros documentos
Capítulo 3
três subcomissões especiais em funcionamento simultâneo.
197
198
deliberação
Subcomissão Requerimento Maioria dos Presidente da Art. 29, I a) para tratar de matérias do campo temático ou área
membros da comissão de atuação da respectiva comissão permanente, as
permanente – quais serão definidas pelo Plenário da comissão;
DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
constituição comissão
b) o número de membros será definido pelo
Plenário da comissão, respeitando o princípio
da representação proporcional;
MANUAL DE REDAÇÃO
c) a matéria apreciada em subcomissão permanente
concluirá por um relatório, sujeito à deliberação
do Plenário da respectiva comissão (art. 31);
d) nenhuma comissão permanente poderá contar com mais de

três subcomissões permanentes em funcionamento simultâneo.
Suplente de Deputado Ofício Suplente de Mesa Art. 241, § 1º a) diante da impossibilidade de o suplente assumir o
Deputado mandado, a Mesa convocará o suplente imediato.
– declaração de
impossibilidade de
assumir mandato
Tramitação conjunta Requerimento Deputado ou Presidente da Art. 142 a) aplicável quando as proposições forem da mesma
(modelo à p. 215) comissão Câmara dos espécie, regulando matéria idêntica ou correlata;
de proposições –
solicitação Deputados b) somente será deferida se solicitada antes de a matéria
entrar na Ordem do Dia ou, no caso de apreciação
conclusiva pelas comissões, antes do pronunciamento
da única ou da primeira comissão de mérito;
c) cabe recurso ao Plenário de despacho de indeferimento,

no prazo de cinco sessões a contar da sua publicação;
d) é possível, também, apresentação de requerimento

para desapensar proposição que não trate de
matéria correlata às demais apensadas.
deliberação
Tramitação em regime Requerimento Mesa, comissão Presidente da Art. 117, XVII; a) por determinação regimental, tramitam em regime de
que houver Câmara dos art. 158, § 2º prioridade as matérias previstas no art. 151, II: projetos
de prioridade de iniciativa do Poder Executivo, do Poder Judiciário, do
apreciado a Deputados –
Ministério Público, da Mesa, de comissão permanente ou
proposição, ou deliberação especial, do Senado Federal ou dos cidadãos; projetos
autor da matéria do Plenário de leis complementares e ordinárias que se destinem a
com apoio de regulamentar dispositivo constitucional, e suas alterações;
um décimo dos projetos de lei com prazo determinado; projetos de
Deputados ou regulamentação de eleições, e suas alterações; e projetos
de alteração ou reforma do Regimento Interno;
Líderes que
representem b) não se tratando dessas matérias, é possível a apresentação
esse número do requerimento ora tratado, solicitando a tramitação de
proposição em regime de prioridade, entendida, no caso, como
a dispensa de exigências regimentais para que determinada
proposição seja incluída na Ordem do Dia da sessão seguinte,
logo após as proposições em regime de urgência (art. 158, caput);
c) somente poderá ser admitida a prioridade para a

proposição que já houver sido numerada, publicada
e distribuída em avulsos, com pareceres sobre a
proposição principal e as acessórias, se houver,
pelo menos uma sessão antes (art. 158, § 1º).
Urgência – inclusão Requerimento Maioria absoluta Presidente da Art. 155 a) a proposição deve versar sobre matéria de
(modelo à p. 220) dos Deputados Câmara dos relevante e inadiável interesse nacional;
automática na Ordem
do Dia (urgência ou Líderes que Deputados b) o requerimento oriundo de Líderes que representem
representem a maioria absoluta da composição da Câmara deve ser
“urgentíssima”) esse número aprovado pela maioria absoluta dos Deputados;
c) não se sujeita à limitação de tramitação de apenas duas

matérias em regime de urgência, prevista no § 2º do art. 154;
d) a urgência é incompatível com projetos de lei de consolidação

(QO 404/2018), projeto de código e PEC (QO 10.198/1991);
e) “a urgência urgentíssima e a urgência constitucional
Outros documentos
Capítulo 3
não são incompatíveis” (QO 10.498/2000).
199
200
deliberação
Urgência – para Requerimento Um terço dos Presidente da Art. 117, XV; a) a urgência só poderá ser requerida nos
(modelo à p. 219) Deputados, Câmara dos art. 154, II e III casos previstos no art. 153:
tramitação de
DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
proposição Líderes que Deputados – • tratar-se de matéria que envolva a defesa da sociedade
representem deliberação democrática e das liberdades fundamentais;
• tratar-se de providência para atender a calamidade pública;
ou dois terços
MANUAL DE REDAÇÃO
dos membros • visar à prorrogação de prazos legais a se findarem, ou à adoção
da comissão ou alteração de lei para aplicar-se em época certa e próxima;
competente • pretender-se a apreciação da matéria na mesma sessão;
para opinar
sobre o mérito b) estando em tramitação duas matérias em regime de urgência,
em razão de requerimento aprovado pelo Plenário, não se
votará outro requerimento de urgência (art. 154, § 2º).
Urgência – para Requerimento Dois terços Presidente da Art. 117, XV; a) aplicável quando se tratar de matéria de competência da Mesa;
tramitação de dos membros Câmara dos art. 154, I b) a urgência só poderá ser requerida
proposição de da Mesa Deputados – nos casos previstos no art. 153:
deliberação
competência da Mesa do Plenário • tratar-se de matéria que envolva a defesa da sociedade
democrática e das liberdades fundamentais;
• tratar-se de providência para atender a calamidade pública;
• visar à prorrogação de prazos legais a se findarem, ou à adoção

ou alteração de lei para aplicar-se em época certa e próxima;
• pretender-se a apreciação da matéria na mesma sessão;
c) estando em tramitação duas matérias em regime de urgência,

em razão de requerimento aprovado pelo Plenário, não se
votará outro requerimento de urgência (art. 154, § 2º).
deliberação
Votação de Requerimento Líder, autor Presidente da Art. 117, X; a) o adiamento só poderá ser solicitado antes
ou relator de Câmara dos art. 193, caput de iniciado o processo de votação;
proposição –
adiamento proposição Deputados – b) somente será concedido uma vez, e por
deliberação prazo não superior a cinco sessões;
do Plenário
c) nos casos de proposição urgente, o requerimento
deverá ser subscrito por um décimo dos Deputados,
ou Líderes que representem esse número, por prazo
não excedente a duas sessões (art. 193, § 3º).
Votação de Requerimento Deputado Presidente da Art. 117, XIII; a) são escritos e dependem de deliberação do
Câmara dos art. 189, § 4º Plenário os requerimentos que solicitem votação de
proposição – proposição, artigo por artigo (art. 117, XIII);
parcelamento Deputados –
deliberação b) também poderá ser deferido pelo Plenário dividir-se a
do Plenário votação da proposição por título, capítulo, seção, artigo
ou grupo de artigos ou de palavras (art. 189, § 4º);
c) a votação parcelada terá de ser solicitada durante a

discussão da matéria; após a discussão, somente é possível
a apresentação de requerimento para votação parcelada de
autoria do relator ou com a sua aquiescência (art. 189, § 5º).
Votação de Requerimento Deputado, com Presidente da Art. 114, a) “as impugnações quanto ao resultado das votações
o apoio de seis Câmara dos VIII; art. 185, devem ser feitas quando de sua realização, não sendo
proposição – pedido admitidos questionamentos posteriores” (QO 620/2010);
de verificação de centésimos dos Deputados §§ 1º e 3º
membros da Casa b) o requerimento poderá ser verbal (art. 114, VIII);
votação ou de Líderes
c) o processo nominal será utilizado quando houver
que representem pedido de verificação de votação (art. 186, III);
esse número
d) ocorrendo requerimento de verificação de votação,
se for notória a ausência de quórum no Plenário,
o Presidente poderá, desde logo, determinar a
votação pelo processo nominal (art. 185, § 5º);
e) feita uma verificação de votação, antes do decurso

de uma hora da proclamação do resultado, só será
permitida nova verificação por deliberação do Plenário,
a requerimento de um décimo dos Deputados, ou de
Outros documentos
Capítulo 3
Líderes que representem esse número (art. 185, § 4º).
201
202
deliberação
Votação de Requerimento Um décimo dos Presidente da Art. 117, XII; a) o requerimento deverá ser formulado
Deputados ou Câmara dos art. 188, II antes de iniciada a Ordem do Dia;
proposição – por
DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
escrutínio secreto Líderes que Deputados – b) não serão objeto de deliberação por meio de escrutínio
representem deliberação secreto: recursos sobre questão de ordem; projeto de lei
esse número do Plenário periódica; proposição que vise a alteração de legislação
codificada ou disponha sobre leis tributárias em geral,
MANUAL DE REDAÇÃO
concessão de favores, privilégios ou isenções e qualquer
das matérias compreendidas nos incisos I, II, IV, VI, VII, XI,
XII e XVII do art. 21 e incisos IV, VII, X, XII e XV do art. 22
da Constituição Federal; autorização para instauração de
processo, nas infrações penais comuns ou nos crimes de
responsabilidade, contra o Presidente e o Vice-Presidente
da República e os Ministros de Estado; deliberação sobre a
decretação de perda de mandato nas hipóteses dos incisos
I, II e VI do art. 55 da Constituição Federal (art. 188, § 2º);
c) assentado, previamente, pela Câmara determinado processo

de votação para uma proposição, não será admitido para ela
requerimento de outro processo (art. 184, parágrafo único).
Votação de Requerimento Deputado Presidente da Art. 117, XII; a) o requerimento deverá ser apresentado antes
Câmara dos art. 186, II do anúncio da respectiva matéria;
proposição – por
processo nominal Deputados – b) admite-se a determinação de votação nominal
deliberação de ofício pelo Presidente (QO 17/2019);
do Plenário
c) assentado, previamente, pela Câmara determinado processo
de votação para uma proposição, não será admitido para ela
requerimento de outro processo (art. 184, parágrafo único).
Votação de Requerimento Deputado Presidente da Art. 117, a) trata-se de preferência para votação de uma
Câmara dos XVI; art. 83, proposição em relação a outras de um mesmo grupo;
proposição –
preferência Deputados – parágrafo único, b) deve ser requerida antes de iniciada a Ordem do Dia;
deliberação II, a; art. 160
do Plenário c) a matéria que tenha preferência solicitada pelo
Colégio de Líderes será apreciada logo após as
proposições em regime especial (art. 160, § 4º).
deliberação
Votação de Requerimento Um décimo dos Presidente da Art. 117, X; a) o adiamento deverá ser requerido antes
Deputados ou Câmara dos art. 193, § 3º de iniciado o processo de votação;
proposição urgente –
adiamento Líderes que Deputados – b) somente será concedido por uma vez e por
representem deliberação prazo não excedente a duas sessões.
Votação de Requerimento Maioria absoluta Presidente da Art. 157, § 3º a) só poderá ser requerido o encerramento de
dos Deputados Câmara dos encaminhamento de votação após falarem seis Deputados.
proposição urgente
– encerramento de ou Líderes que Deputados
representem
encaminhamento de esse número
votação
Voto de pesar Requerimento Deputado Presidente da Art. 117, a) admite-se apenas nos casos de falecimento de Chefe de
(modelo à p. 222) Câmara dos XVIII e § 2º Estado estrangeiro, congressista de qualquer legislatura, e de
quem tenha exercido os cargos de Presidente ou Vice-Presidente
Deputados –
da República, Presidente do Supremo Tribunal Federal
deliberação ou de Tribunal Superior, Ministro de Estado, Governador
do Plenário de estado, de território ou do Distrito Federal, ou como
manifestação de luto nacional oficialmente declarado.
Voto de regozijo ou Requerimento Deputado Presidente da Art. 117, XIX a) limitado a acontecimentos de alta significação nacional;
louvor (modelo à p. 221) Câmara dos e §§ 3º e 4º b) quando concernente a ato ou acontecimento internacional,
Deputados – o requerimento deverá ser de autoria da Comissão de
deliberação Relações Exteriores e de Defesa Nacional, previamente
Outros documentos
Capítulo 3
do Plenário aprovado pela maioria absoluta de seus membros.
203
3.8 MODELOS
REQUERIMENTO Nº ....................... , DE .......................

Requer a criação de Comissão Parlamentar

de Inquérito com a finalidade de investigar a car-
telização na fixação de preços e distribuição de
órteses e próteses.
Senhor Presidente:
Requeiro, nos termos do § 3º do art. 58 da Constituição Federal e na forma

do art. 35 do Regimento Interno, a instituição de Comissão Parlamentar de Inqué-
rito para investigar a cartelização no fornecimento de órteses e próteses, que en-
volve a criação artificial de demanda e a captura de serviços médicos por inte-
resses privados.
JUSTIFICAÇÃO
O programa Fantástico, da Rede Globo, no dia 4 de janeiro do corrente ano,
noticiou a existência de uma máfia de órteses e próteses no Brasil, que coloca
em risco a vida de pacientes, para satisfazer o lucro ilegítimo de empresas (im-
portadoras, fabricantes e distribuidores) e médicos que chegam a prescrever
procedimentos desnecessários, até mesmo cirurgias, em pacientes com quei-
xas ortopédicas.
Além dos graves danos aos pacientes, o esquema causaria prejuízos tanto
ao Sistema Único de Saúde quanto aos planos privados.
A Comissão Parlamentar de Inquérito deverá investigar o possível cartel na
fixação de preços e distribuição de órteses e próteses, que criaria demandas
artificiais direcionadas para órteses e próteses específicas.
As investigações deverão identificar os agentes e as vítimas, analisar o
modo de operação do grupo e quantificar os prejuízos gerados.
Diante dos graves fatos apontados, impõe-se a instituição da Comissão
Parlamentar de Inquérito.
MANUAL DE REDAÇÃO
204 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº ....................... , DE .......................
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Solicita informações ao Sr. Ministro da Saúde

sobre o quantitativo de profissionais do Programa
Mais Médicos que atuam em Rondônia no com-
bate à Covid-19.
Senhor Presidente:
Requeiro, com base no art. 50 da Constituição Federal e na forma dos arts.

115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informa-
ções ao Sr. Ministro da Saúde sobre o quantitativo de profissionais do Programa
Mais Médicos que atuam em Rondônia, no combate à Covid-19.
JUSTIFICAÇÃO
......................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
Capítulo 3
205
Outros documentos
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº ....................... , DE .......................
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Solicita informações ao Sr. Ministro da Eco-

nomia sobre o planejamento, o cronograma e
eventuais atrasos no pagamento do auxílio emer-
gencial, previsto na Lei nº 13.982, de 2 de abril de
2020.
Senhor Presidente:
Com fundamento no art. 50, § 2°, da Constituição Federal e nos arts. 24,

inciso V e § 2°, e 115, inciso I, do Regimento Interno, solicito seja encaminhado
ao Sr. Ministro da Economia o seguinte pedido de informações:
A Lei Federal nº 13.982, de 2 de abril de 2020, determina o pagamento de
auxílio emergencial, durante o período de 3 (três) meses, no valor de R$ 600,00
(seiscentos reais) mensais, ao trabalhador que cumprir determinados requisitos.
Embora o Congresso Nacional tenha aprovado a Lei com celeridade, o Go-
verno Federal não tem conseguido atender em tempo adequado a demanda
pelo benefício.
Diante desse quadro, julgamos necessário contar com os seguintes escla-
recimentos:
a) Quais as medidas adotadas pelo Ministério da Economia para resolver o
problema do atraso no pagamento do benefício?
b) Se, em algum momento, o atraso na concessão dos benefícios resultou
da falta de recursos humanos, tecnológicos, orçamentários ou financeiros;
c) Quantas pessoas ainda aguardam o recebimento do auxílio emergencial
pela primeira vez?
MANUAL DE REDAÇÃO
206 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
REQUERIMENTO DE CONVOCAÇÃO Nº .......................
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Solicita seja convocado o Ministro de Estado

da Educação, a fim de prestar esclarecimentos so-
bre os cortes orçamentários na educação brasilei-
ra, especialmente os realizados nas Universidades
Federais e nos Institutos Federais de Educação.
Senhor Presidente:
Requeiro, com base no art. 50, caput, da Constituição Federal e na forma

do art. 219, § 1°, do Regimento Interno, que, ouvido o Plenário, sejam adotadas
as providências necessárias à convocação do Ministro de Estado da Educação,
Sr. ....................... , para comparecer ao Plenário da Câmara dos Deputados a fim de
prestar esclarecimentos a esta Casa sobre os cortes orçamentários na educa-
ção brasileira, especialmente os realizados nas universidades federais e nos
institutos federais de educação.
JUSTIFICAÇÃO
O Ministro da Educação anunciou que três grandes universidades federais,
a Universidade de Brasília – UNB, a Universidade Federal da Bahia – UFBA e a
Universidade Federal Fluminense – UFF, teriam 30% das suas dotações orça-
mentárias bloqueadas pelo Ministério da Educação. Em entrevista ao jornal
O Estado de S.Paulo, em 30 de abril do corrente ano, o Ministro afirmou que os
bloqueios ocorreriam pelo fato de essas instituições estarem fazendo “balbúr-
dia”. Em seguida, o MEC decidiu estender a medida a todas as universidades
públicas federais.
Capítulo 3
207
Outros documentos
Nos últimos anos, as universidades federais e os institutos federais vêm
sofrendo cortes no seu custeio e no seu investimento que provocam a preca-
rização de atividades fundamentais para o pleno funcionamento do ensino, da
pesquisa e da extensão.
Tais medidas são gravíssimas. As universidades brasileiras realizam a quase
totalidade da pesquisa científica feita no Brasil em todas as áreas: da Filosofia à
Medicina, das Artes às Engenharias. Nesse cenário, essas instituições são as maio-
res produtoras de conhecimento do país e, portanto, as responsáveis por grande
parte de nosso crescimento econômico ao longo da história.
A universidade pública e gratuita é um patrimônio da sociedade brasileira
e precisa ser defendida.
Espero, pois, ver o presente requerimento aprovado pelo Plenário.
MANUAL DE REDAÇÃO
208 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
COMISSÃO ............................................................................................................................................................
REQUERIMENTO
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Requer o adiamento de discussão do Projeto

de Lei n° ....................... .
Senhor Presidente:
Requeiro, na condição de relator ou relatora do Projeto de Lei n° ....................... ,

e com base nos arts. 117, X, e 177, caput, do Regimento Interno, o adiamento de
discussão da referida proposição, pelo prazo de cinco sessões.
Relator ou Relatora
Capítulo 3
209
Outros documentos
REQUERIMENTO
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Solicita licença para tratamento de saúde

pelo período de noventa dias.
Senhor Presidente:
Requeiro, nos termos do arts. 235, II, e 236, caput e parágrafo único, do Re-
gimento Interno, licença para tratamento de saúde pelo período de noventa dias
a partir de 15 de março do corrente ano.
Em anexo, laudo de inspeção médica.
MANUAL DE REDAÇÃO
210 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
REQUERIMENTO
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Requer a juntada ao Projeto de Lei n° .................

da justificação oral publicada no Diário da Câmara
dos Deputados de ....................... , p. ....................... .
Senhor Presidente:
Na qualidade de autor (ou autora) do Projeto de Lei n° ....................... , requeiro,

nos termos do art. 103, parágrafo único, do Regimento Interno, a juntada, à re-
ferida proposição, da justificação oral publicada no Diário da Câmara dos Depu-
tados de ....................... , p. ....................... .
Autor ou Autora
Capítulo 3
211
Outros documentos
REQUERIMENTO
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Requer destaque, para votação em sepa-

rado16, do art. 3º do Projeto de Lei nº ....................... .
Requeiro, nos termos dos arts. 161, inciso I, e 162 do Regimento Interno,
destaque, para votação em separado, do art. 3º do Projeto de Lei n° ....................... .
16 Apoiamento de um décimo dos Deputados ou Líderes que representem esse número.
MANUAL DE REDAÇÃO
212 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
REQUERIMENTO
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Solicita a retirada do Projeto de Lei nº ................... .
Senhor Presidente:
Requeiro, nos termos do art. 104, caput, do Regimento Interno, a retirada

do Projeto de Lei n° ....................... , de minha autoria, que “estabelece normas de
transparência, educação e ampla informação para o combate à desinformação
no país”.
Capítulo 3
213
Outros documentos
REQUERIMENTO
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Requer a convocação de sessão solene17 da

Câmara dos Deputados para a recepção do Presi-
dente da República da Colômbia.
Requeiro, com base no art. 68 do Regimento Interno, e ouvido o Plenário, a

convocação de sessão solene desta Casa, a fim de recepcionarmos, em Plenário,
o Excelentíssimo Senhor Presidente da República da Colômbia.
17 Apoiamento de um décimo dos Deputados ou Líderes que representem esse número.
MANUAL DE REDAÇÃO
214 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
REQUERIMENTO
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Solicita a tramitação conjunta dos Projetos

de Lei nos. ....................... .
Senhor Presidente:
Requeiro, nos termos dos arts. 142 e 143 do Regimento Interno, apensa-
ção, para tramitação conjunta, do Projeto de Lei no ....................... , que “altera a Lei
nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, para aumentar o número de parcelas do se-
guro-desemprego em caso de estado de calamidade pública”, ao Projeto de Lei
no ....................... , que “altera a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, para permitir a
extensão do benefício do Seguro-desemprego como medida de enfrentamento
à pandemia do coronavírus (Covid-19)”, por tratarem de matérias correlatas.
Presidente
Capítulo 3
215
Outros documentos
REQUERIMENTO
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Requer a constituição de comissão especial

para dar parecer ao Projeto de Lei n° ....................... ,
que “ ...................................................................................................... ”.
Senhor Presidente:
O Projeto de Lei n° ....................... , de autoria do(a) ilustre Deputado (ou Depu-

tada) ....................... , intenta alterar a legislação minerária brasileira, particularmente
na questão do pagamento de royalties pela exploração de minerais radioativos.
A matéria foi distribuída à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania,
à Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, à
Comissão de Finanças e Tributação e à Comissão de Minas e Energia. Essas
três últimas opinarão quanto ao mérito da matéria.
Entretanto, ao ver desta Liderança, o assunto necessita ser analisado pela
Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, também quanto
ao seu mérito, já que a iniciativa envolve aspectos importantes ligados ao meio
ambiente.
Dessa forma, nos termos do art. 34, II, do Regimento Interno, venho reque-
rer a constituição de comissão especial para o estudo do assunto.

Líder do ....................................................................................
MANUAL DE REDAÇÃO
216 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
REQUERIMENTO
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Requer a audiência da Comissão de De-

senvolvimento Econômico, Indústria, Comércio
e Serviços para o Projeto de Lei n° ....................... .
Requeiro, nos termos do art. 117, inciso VIII, do Regimento Interno, a au-

diência da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e
Serviços para o Projeto de Lei n° ....................... , que dispõe sobre a proibição do uso
de marca comercial ou de fantasia nos produtos farmacêuticos.
JUSTIFICAÇÃO
O projeto de lei não deverá ser submetido ao exame do Plenário, conforme
determina o art. 24, II, do Regimento Interno. Por esta e outras razões, e so-
bretudo pelo fato de versar matéria que diz respeito a propriedade de marcas
e atividades industriais e comerciais, fica bastante evidente a necessidade de
um estudo mais acurado, notadamente pela Comissão de Desenvolvimento
Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, proposta que submeto aos meus
ilustres pares.
Capítulo 3
217
Outros documentos
REQUERIMENTO
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Requer o desarquivamento de proposições.
Senhor Presidente:
Nos termos do art. 105, parágrafo único, do Regimento Interno, requeiro o

desarquivamento dos projetos de lei a seguir relacionados, que são de minha
autoria:
PL n° .......................
PL n° .......................
PL n° .......................
MANUAL DE REDAÇÃO
218 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
REQUERIMENTO
Requer urgência18 para a apreciação do Pro-

jeto de Lei n° ....................... .
Senhor Presidente:
Requeiro, com base nos arts. 153 e 154 do Regimento Interno, urgência
para a apreciação do Projeto de Lei n° .................... , de ....................... , do Senado Federal,
que dispõe sobre a obrigação de advertência dos riscos relacionados ao uso
excessivo de telefones celulares.
18 Apoiamento de um terço dos Deputados ou Líderes que representem esse número, ou, ainda, dois terços dos
membros da comissão competente para opinar sobre o assunto.
Capítulo 3
219
Outros documentos
REQUERIMENTO
Requer regime de urgência19 na apreciação

do Projeto de Resolução n° ....................... .
Nos termos do art. 155 do Regimento Interno, requeiro regime de urgência

na apreciação do Projeto de Resolução n° ....................... , para a criação, designa-
ção de membros e pronta instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito
Destinada a Investigar Origens e Consequências da Dívida Interna e Externa do
Setor ....................... .
19 Apoiamento da maioria absoluta dos Deputados ou Líderes que representem esse número.
MANUAL DE REDAÇÃO
220 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
REQUERIMENTO
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Requer voto de louvor pelo 88º aniversário

de fundação do município amazonense de Ma-
nacapuru.
Senhor Presidente:
Nos termos do art. 117, inciso XIX e § 3°, do Regimento Interno, solicito

seja submetido à aprovação do Plenário voto de louvor pelo 88º aniversário de
fundação do município amazonense de Manacapuru.
Capítulo 3
221
Outros documentos
REQUERIMENTO
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Requer voto de pesar pelo falecimento do

Sr. .......................
Senhor Presidente:
Requeiro, nos termos do art. 117, XVIII, do Regimento Interno, seja subme-

tido à aprovação do Plenário voto de pesar pelo falecimento do Sr. ....................... ,
sendo esta iniciativa comunicada à família enlutada.
MANUAL DE REDAÇÃO
222 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
REQUERIMENTO
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Requer o envio de indicação ao Ministério da

Economia, relativa à antecipação das restituições
do Imposto Sobre a Renda da Pessoa Física pre-
vistas para 2020, relativas ao ano de 2019.
Senhor Presidente:
Nos termos do art. 113, inciso I e § 1°, do Regimento Interno da Câmara dos

Deputados, requeiro seja encaminhada ao Poder Executivo a indicação anexa,
sugerindo a antecipação das restituições do Imposto Sobre a Renda da Pessoa
Física previstas para 2020, relativas ao ano de 2019.
Capítulo 3
223
Outros documentos
INDICAÇÃO Nº ....................... , DE .......................
Sugere a antecipação das restituições do Im-

posto Sobre a Renda da Pessoa Física previstas
para 2020, relativas ao ano de 2019.
Senhor Ministro da Economia:
A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, subordinada ao Ministé-

rio da Economia, exerce funções essenciais para que o Estado possa cumprir
seus objetivos, sendo uma delas a administração dos tributos de competência
da União, inclusive o IRPF.
Sugerimos que, dentro do limite da capacidade operacional do órgão, proceda-
-se à antecipação das restituições do Imposto Sobre a Renda da Pessoa Física pre-
vistas para 2020, relativas ao ano de 2019.
Acreditamos que um cronograma mais célere de restituição do imposto
pago pelos cidadãos pode amenizar a difícil situação financeira por que passa
a população em decorrência da pandemia da Covid-19.
MANUAL DE REDAÇÃO
224 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E
DESENVOLVIMENTO RURAL
(AUDIÊNCIA PÚBLICA)
REQUERIMENTO Nº ....................... , DE .......................

(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Solicita sejam convidados o Sr. Presidente

do Banco do Brasil S.A., servidores do Banco Cen-
tral do Brasil e auditores do Tribunal de Contas da
União a comparecer a esta comissão para pres-
tar esclarecimentos sobre a ocorrência de práti-
cas ilícitas em operações de crédito rural.
Senhor Presidente:
Nos termos regimentais, requeiro, ouvido o Plenário desta comissão, sejam

convidados a comparecer a este órgão técnico, em reunião de audiência pública
a realizar-se em data a ser agendada, o Sr. ....................... , Presidente do Banco do
Brasil, e auditores do Tribunal de Contas da União, a fim de prestarem escla-
recimentos sobre a ocorrência, no Banco do Brasil S.A., de práticas ilícitas no
âmbito do crédito rural, de operações cujos recursos sejam empregados na
liquidação de dívidas anteriores dos respectivos mutuários.
JUSTIFICAÇÃO
......................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
Capítulo 3
225
Outros documentos
RECURSO Nº ....................... , DE .......................
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Contra declaração de prejudicialidade do Pro-

jeto de Lei n° ....................... .
Recorro ao Plenário, com base no art. 164, § 2°, do Regimento Interno, con-

tra a decisão de prejudicialidade do Projeto de Lei n° ....................... , em face de
alegada perda de oportunidade decorrente de aprovação da chamada “Lei Geral
do Turismo”.
A referida norma legal se presta tão somente a “classificar” as prestadoras
de serviços turísticos, enquanto o Projeto de Lei nº ......................... visa a regula-
mentar as atividades das agências de turismo – considerando a inserção e a
ampliação de atividades –, bem como sua responsabilidade civil.
Entendo que o objetivo da proposição em nada foi atingido pela promul-
gação da Lei mencionada, motivo pelo qual recorro ao Plenário, com vistas ao
reexame da matéria.
MANUAL DE REDAÇÃO
226 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
RECURSO Nº ....................... , DE .......................
Contra a apreciação conclusiva20 da Comis-

são de Educação sobre o Projeto de Lei n° ............... .
Recorro ao Plenário, com base no art. 132, § 2º, do Regimento Interno, con-

tra a apreciação conclusiva do Projeto de Lei n° ....................... , que “altera a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação para permitir que as Universidades possam
fixar seus currículos com o auxílio dos Conselhos de Fiscalização Profissional”,
apreciado pela Comissão de Educação, em virtude das seguintes razões:
a) a respeito do assunto, foram apresentados quinze projetos, todos apen-
sados ao de n° ....................... ;
b) a comissão de mérito não realizou audiência pública alguma, apesar da
importância da proposição;
c) trata-se de matéria que, por sua relevância, deve ser exaustivamente ana-
lisada e debatida pela composição plenária da Casa.
20 Apoiamento de um décimo dos Deputados.
Capítulo 3
227
Outros documentos
RECURSO Nº ....................... , DE .......................
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Contra a decisão do Presidente da Comissão

.......................................................................................................................
sobre questão de ordem levantada pelo autor.
Senhor Presidente:
Recorro, com base nos arts. 57, XXI, e 17, III, f, do Regimento Interno, da
decisão proferida na Comissão....................... em relação a questão de ordem sobre
a correta interpretação do inciso VIII do art. 57.
A questão foi resolvida pelo Presidente do referido órgão técnico no sentido
de que a ciência ali prevista pode ocorrer através de telefonema ao gabinete do
autor da proposição, enquanto entendo que o fato deve ser comunicado por
escrito ao interessado, com a antecedência mínima de três sessões.
Diante da dúvida existente, solicito o reexame da matéria.
MANUAL DE REDAÇÃO
228 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
RECURSO Nº ......................., DE .......................
(Do Sr. ou Da Sra. .......................)
Contra o indeferimento de pedido de retifica-

ção da ata da sessão do dia ........................
Recorro ao Plenário, com base no art. 80, § 1°, do Regimento Interno, contra

a decisão do Presidente de não aceitar o pedido de retificação da ata da sessão
realizada no dia ....................... quanto à interveniência do requerente em processo
de votação levada a efeito naquela ocasião.
Para comprovar as razões invocadas, anexo cópias das notas taquigráficas
e da transcrição da gravação então efetuadas, motivo pelo qual solicito o ree-
xame da matéria pelo Plenário, mesmo porque não foram dadas explicações
sobre os motivos da mencionada recusa.
Capítulo 3
229
Outros documentos
RECURSO Nº ......................., DE .......................
(Do Sr. ou Da Sra. .......................)
Contra decisão do Sr. Presidente sobre ques-

tão de ordem levantada pelo autor.

a decisão proferida pelo Presidente sobre questão de ordem levantada por mim,
na sessão de ......................., sobre a correta interpretação do art. 57, VIII, da norma
regimental.
A questão foi resolvida pelo Presidente no sentido de que a ciência ali pre-
vista pode ser dada por meio de telefonema ao gabinete do autor da proposição,
enquanto o recorrente entende que o fato deve ser comunicado por escrito ao
interessado, com a antecedência mínima de três sessões.
Diante da divergência de entendimento, solicito o reexame da matéria pelo
Plenário.
MANUAL DE REDAÇÃO
230 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
RECURSO Nº ....................... , DE .......................
(Do Sr. ou Da Sra. .......................)
Contra o indeferimento de requerimento de

publicação integral de discurso.
Recorro ao Plenário, com base no art. 98, § 3°, do Regimento Interno, con-

tra decisão da Mesa que indeferiu o requerimento da publicação integral do
discurso proferido pelo Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal
Federal na solenidade de sua posse.
Brilhante e oportuno, o pronunciamento merece publicação integral no
Diário da Câmara dos Deputados a fim de chegar ao conhecimento de todos
os seus leitores.
Com essas razões, espero que o Plenário dê provimento ao presente recurso.
Capítulo 3
231
Outros documentos
RECURSO Nº ....................... , DE .......................
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Contra o impedimento de publicação de ex-

pressões contidas em pronunciamento.

a negativa de publicação de expressões do discurso que proferi no Pequeno
Expediente da sessão do dia ....................... , a respeito das eleições gerais realizadas
no país, em 7 de outubro do corrente ano.
As referidas expressões, embora fortes e incisivas, não atentam contra o
decoro parlamentar.
Tratando-se de julgamento subjetivo da Mesa, solicito ao Plenário o ree-
xame do assunto.
MANUAL DE REDAÇÃO
232 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
RECURSO Nº ....................... , DE .......................
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Contra indeferimento de pedido de licença

para tratamento de saúde.
Recorro ao Plenário, com base no art. 114, parágrafo único, do Regimento

Interno, contra o indeferimento do pedido de licença para tratamento de saúde
dirigido ao Presidente.
No despacho de indeferimento, alega-se que o requerimento deveria ter
sido instruído com laudo de inspeção de saúde, em conformidade com o dis-
posto no art. 236, parágrafo único, do Regimento Interno.
Ocorre que me encontrava fora de Brasília quando fui vítima de grave aci-
dente, motivo pelo qual o laudo foi assinado pelos médicos que me prestaram
assistência na Santa Casa de Misericórdia de Cambé, no Estado do Paraná.
Com essas razões, solicito que o Plenário seja consultado sobre o pedido.
Capítulo 3
233
Outros documentos
RECURSO Nº ....................... , DE .......................
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Contra a recusa de emenda pelo Presidente.
Recorro ao Plenário, com base no art. 125 do Regimento Interno, contra

a recusa da Emenda n° ........................ , oferecida ao Projeto de Lei n° ....................... ,
por entendê-la formulada de modo conveniente e nos termos regimentais, que
versa sobre assunto pertinente ao projeto em discussão.
Não tendo ficado claro o motivo da recusa, solicito o reexame da matéria
pelo Plenário.
MANUAL DE REDAÇÃO
234 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
RECURSO Nº ....................... , DE .......................
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Contra a devolução de proposição pela Presi-

dência.
Recorro ao Plenário, com base no art. 137, § 2°, do Regimento Interno,

contra a devolução de projeto de lei que dispõe sobre a legislação do imposto
sobre a renda e proventos de qualquer natureza, por entendê-lo devidamente
formalizado e em termos.
Outrossim, a proposição versa matéria de competência da Câmara, sem
qualquer afronta à Constituição Federal ou às normas regimentais.
Diante da falta de indicação precisa dos motivos da devolução, espero que
o Plenário defira o presente recurso, dando-se o devido trâmite à proposição.
Capítulo 3
235
Outros documentos
COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO
PÚBLICO
REQUERIMENTO
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Requer a declaração de incompetência da

Comissão de Trabalho, de Administração e Ser-
viço Público para manifestar-se sobre os projetos
de lei que especifica.
Senhor Presidente:
Requeiro, nos termos do art. 141 do Regimento Interno, que declare a in-

competência da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público
para manifestar-se sobre os Projetos de Lei n° ....................... , de ....................... , de au-
toria do Deputado ................... , e n° ................... , de ....................... , de autoria do Depu-
tado ....................... , pelos motivos expostos a seguir:
......................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
MANUAL DE REDAÇÃO
236 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
RECURSO Nº ....................... , DE .......................
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Contra decisão do Presidente sobre arguição

de incompetência.
Na condição de Presidente da Comissão....................... , recorro ao Plenário, nos

termos do art. 141 do Regimento Interno, contra a decisão do Presidente da Câ-
mara dos Deputados a respeito da arguição de incompetência formulada em re-
lação ao Projeto de Lei n° ....................... , de ....................... , por entender que a matéria
nele versada não figura entre os campos temáticos ou áreas de atividade que
lhe foram atribuídos pelo art. 32 do Regimento Interno.
Pelo exposto, espero que o Plenário acolha o presente recurso.
Capítulo 3
237
Outros documentos
RECURSO Nº ....................... , DE .......................
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Contra despacho que indeferiu requerimento

de tramitação conjunta dos Projetos de Lei nos ........
Recorro ao Plenário, com base no art. 142, I, do Regimento Interno, contra

o despacho que indeferiu o requerimento de tramitação conjunta dos Projetos
de Lei nos ....................... , que versam matéria idêntica, como se depreende de sua
leitura.
Não me conformando com as razões apontadas pela Presidência para o
indeferimento, solicito o reexame do assunto.
MANUAL DE REDAÇÃO
238 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
COMISSÃO .......................................................................................................................................................
PROPOSTA Nº ....................... , DE .......................
Senhor Presidente:
Nos termos do art. 29, inciso II, do Regimento Interno, proponho a cons-

tituição de subcomissão especial para estudo da problemática do turismo no
Brasil e acompanhamento das iniciativas do Poder Executivo relacionadas ao
seu desenvolvimento.
Tratando-se de assunto da mais alta importância e atualidade, inclusive
afeto às atribuições deste órgão técnico, solicito seja ouvido o Plenário da Co-
missão.
(Membro da comissão)
Capítulo 3
239
Outros documentos
COMISSÃO .......................................................................................................................................................
PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº ....................... ,

DE .......................
(Do Sr. ou Da Sra. ....................... )
Propõe fiscalização e controle da CNEN e do

Ministério da Saúde, em relação ao manuseio de
material radioativo e ao destino definitivo de re-
jeitos radioativos.
Senhor Presidente:
Com base no art. 100, § 1°, combinado com os arts. 60, inciso II, e 61 do
Regimento Interno, proponho que, ouvido o Plenário desta Comissão, sejam
adotadas as medidas necessárias para realizar fiscalização e controle dos pro-
cedimentos administrativos e omissões por parte da Comissão Nacional de
Energia Nuclear (CNEN) e do Ministério da Saúde, no que diz respeito à constru-
ção de um depósito definitivo, nacional, de rejeitos radioativos e ao controle do
uso de material radioativo em território nacional.
Proponho ainda que, em razão da matéria, seja também ouvida a Comissão
de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
JUSTIFICAÇÃO
......................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................. .
MANUAL DE REDAÇÃO
240 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
COMISSÃO .....................................................................................................................................................
Ao Excelentíssimo Senhor
Deputado ..................................................................................................................................
Senhor Deputado:
Encontra-se em poder de V.Exª, desde o dia ....................... do mês de .......................

deste ano, o Projeto de Lei n° ....................... , em decorrência de seu pedido de vista
nos termos do art. 57, inciso XVI, do Regimento Interno.
Uma vez excedido de muito o prazo de duas sessões, estabelecido no
dispositivo para a vista da proposição, e considerando o não acatamento das
reiteradas reclamações verbais desta Presidência, encaminho a Vossa Excelên-
cia reclamação escrita, nos termos do art. 57, inciso XX, letra a, do Regimento
Interno, encarecendo ao ilustre Deputado a imediata devolução do processo
para seu trâmite neste órgão.
Presidente
Capítulo 3
241
Outros documentos
....................................................................................
Senhor Presidente:
Comunico, nos termos do art. 228 do Regimento Interno, que viajarei

para ........................ (lugar), em ........................ (data), retornando em ........................ (data),
com a finalidade de ....................... .
MANUAL DE REDAÇÃO
242 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
LIDERANÇA DO ...............................................................................................................................................
....................................................................................
Senhor Presidente:
Nos termos do art. 10, VI, do Regimento Interno, indico o Deputado .......................

para integrar a Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar indí-
cios de aplicação incorreta dos recursos de fundos de previdência complemen-
tar de funcionários de estatais e servidores públicos entre 2003 e 2015, em
substituição ao Deputado ....................... .
Sala da Liderança, em ....................................................................................
Líder
Capítulo 3
243
Outros documentos
RELATÓRIO DE COMISSÃO TEMPORÁRIA
(MODELO DE SUMÁRIO)
I. Introdução – breve análise do tema.

II. Histórico – apresentação do requerimento e dos motivos que enseja-
ram a criação da comissão, com a indicação de seus membros e do
prazo de funcionamento.
III. Lista de colaboradores ou depoentes
IV. Trabalhos realizados – contém o corpo do relatório, relação de audiên-
cias realizadas, diligências, deslocamentos, e o sumário das contribui-
ções trazidas à comissão.
V. Conclusão – diagnóstico da comissão sobre o tema, com análise à luz
das contribuições colhidas, podendo conter, ainda, os seguintes itens:
• encaminhamentos ao Ministério Público, a autoridades dos Três Po-

deres no âmbito federal, estadual ou municipal, e a associações civis;
• propostas ao Executivo e ao Judiciário Federal;
• propostas legislativas.
MANUAL DE REDAÇÃO
244 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
REFERÊNCIAS
Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Manual de Redação Parlamentar.

3. ed. Belo Horizonte, 2013.
BRASIL. Câmara dos Deputados. Departamento de Comissões. Elabo-

ração e análise de pareceres. Brasília, 2020. Manuscrito não publicado.
BRASIL. Câmara dos Deputados. Manual de Redação. Brasília, Coorde-

nação de Publicações, 2004.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Habeas Corpus nº 87.585-8. Pa-

ciente: Alberto de Ribamar Ramos Costa. Relator: Min. Marco Aurélio.
DJe 118, de 26/6/2009.
CARVALHO, Kildare Gonçalves. Técnica Legislativa (Legística Formal).

6. ed. Belo Horizonte, Del Rey, 2014, p. 131 e segs.
Novais, Paulo; Nilvia Caldeira; Ruthier de Sousa; e Cristiano Feu. Regi-

mento Interno Facilitado da Câmara dos Deputados. 4. ed. Brasília, 2020.
SILVA, José Afonso da. Processo Constitucional de Formação das Leis.

3. ed. São Paulo: Malheiros, 2017, p. 42.
247
ANEXO I
LEI COMPLEMENTAR Nº 95, DE 26 DE
FEVEREIRO DE 1998, ALTERADA PELA LEI
COMPLEMENTAR N° 107, DE 26 DE ABRIL DE 2000
A Lei Complementar nº 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar n° 107,

de 2001, trouxe modificações importantes para o processo legislativo, prin-
cipalmente no capítulo sobre alteração das leis. A generalidade de suas nor-
mas está expressa no art. 1°, ao abarcar todos os atos normativos referidos
no art. 59 da Constituição Federal, além dos decretos e atos de regulamen-
tação expedidos pelo Poder Executivo.
São feitas, a seguir, algumas observações com vistas a facilitar a apreen-
são das novidades introduzidas pela lei:
a) “A ementa será grafada por meio de caracteres que a realcem e explici-
tará, de modo conciso e sob a forma de título, o objeto da lei” (art. 5°).
Atualmente já se dá à ementa características gráficas que a realçam,
por meio de recuo e espaço único. Grafá-la em itálico ou em negri-
to, conforme sugerem alguns, não só quebra a estética do texto, mas
também em nada contribui para aumentar-lhe o realce, que já possui;
b) “O preâmbulo indicará o órgão ou instituição competente para a
prática do ato e sua base legal” (art. 6°). No caso da lei, ordinária ou
complementar, o preâmbulo é aposto no Poder Executivo, que a pro-
mulga; no caso da proposta de emenda à Constituição, a base legal,
que já figura nos modelos, é o § 3º do art. 60 da Constituição; nos
demais atos de competência do Congresso Nacional, a base legal será
aposta após a aprovação da proposição, por ocasião da redação final;
c) “O primeiro artigo do texto indicará o objeto da lei e o respectivo
âmbito de aplicação” (art. 7º, caput). No caso de lei sucinta, a própria
determinação já contém a indicação do seu objeto;
d) A cláusula “entra em vigor na data de sua publicação” será reser-
vada para as leis de pequena repercussão (art. 8º). Por pequena
repercussão pode ser entendida aquela situação em que a lei não
apresenta complexidade, podendo entrar em vigor de imediato, sem
necessidade de adaptação à ordem jurídica. Caso contrário, há que
indicar a vigência de forma expressa e de modo a contemplar prazo
razoável para que dela se tenha conhecimento;
249
e) A clássica expressão “Revogam-se as disposições em contrário” está
eliminada no texto das novas leis. Em seu lugar, quando cabível, a
cláusula de revogação deverá enumerar expressamente as leis e dis-
posições revogadas (art. 9°);
f) “Grafar por extenso quaisquer referências a números e percentuais
exceto data, número de lei e nos casos em que houver prejuízo para
compreensão do texto” (art. 11, II, f);
g) “Indicar, expressamente o dispositivo objeto de remissão, em vez de
usar as expressões “anterior”, “seguinte” ou equivalentes (art. 11, II, g);
h) “É vedada, mesmo quando recomendável, qualquer renumeração de
artigos e unidades superiores ao artigo”. Utilizar o mesmo núme-
ro do artigo ou unidade imediatamente anterior, seguido de letras
maiúsculas, em ordem alfabética, tantas quantas forem suficientes
para identificar os acréscimos (art. 12, III, b);
i) É vedado o aproveitamento do número de dispositivo revogado, ve-
tado ou declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal
ou de execução suspensa pelo Senado Federal em face de decisão
do Supremo Tribunal Federal, devendo a lei alterada manter essa
indicação (art. 12, III, e);
j) é admissível a reordenação interna das unidades em que se desdobra
o artigo, identificando-se o artigo assim modificado por alteração
de redação, supressão ou acréscimo com as letras “NR” maiúsculas,
entre parênteses, uma única vez, ao seu final (art. 12, III, d);
k) o termo dispositivo mencionado na lei refere-se a artigos, parágra-
fos, incisos, alíneas ou itens (art. 12, parágrafo único).
LEI COMPLEMENTAR Nº 95, DE 26 DE FEVEREIRO DE 1998
Dispõe sobre a elaboração, a redação, a altera-

ção e a consolidação das leis, conforme determina o
parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal,
e estabelece normas para a consolidação dos atos
normativos que menciona.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional

decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:
MANUAL DE REDAÇÃO
250 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º A elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis

obedecerão ao disposto nesta Lei Complementar.
Parágrafo único. As disposições desta Lei Complementar aplicam-se,
ainda, às medidas provisórias e demais atos normativos referidos no art. 59
da Constituição Federal, bem como, no que couber, aos decretos e aos de-
mais atos de regulamentação expedidos por órgãos do Poder Executivo.
Art. 2º (VETADO)
§ 1º (VETADO)
§ 2º Na numeração das leis serão observados, ainda, os seguintes cri-
térios:
I – as emendas à Constituição Federal terão sua numeração iniciada a
partir da promulgação da Constituição;
II – as leis complementares, as leis ordinárias e as leis delegadas terão
numeração sequencial em continuidade às séries iniciadas em 1946.
CAPÍTULO II
DAS TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO, REDAÇÃO E ALTERAÇÃO DAS LEIS
Seção I
Da Estruturação das Leis
Art. 3º A lei será estruturada em três partes básicas:

I – parte preliminar, compreendendo a epígrafe, a ementa, o preâmbulo,
o enunciado do objeto e a indicação do âmbito de aplicação das disposições
normativas;
II – parte normativa, compreendendo o texto das normas de conteúdo
substantivo relacionadas com a matéria regulada;
III – parte final, compreendendo as disposições pertinentes às medidas
necessárias à implementação das normas de conteúdo substantivo, às dis-
posições transitórias, se for o caso, a cláusula de vigência e a cláusula de
revogação, quando couber.
Art. 4º A epígrafe, grafada em caracteres maiúsculos, propiciará iden-
tificação numérica singular à lei e será formada pelo título designativo da
espécie normativa, pelo número respectivo e pelo ano de promulgação.
Anexo I 251
Art. 5º A ementa será grafada por meio de caracteres que a realcem e
explicitará, de modo conciso e sob a forma de título, o objeto da lei.
Art. 6º O preâmbulo indicará o órgão ou instituição competente para
a prática do ato e sua base legal.
Art. 7º O primeiro artigo do texto indicará o objeto da lei e o respec-
tivo âmbito de aplicação, observados os seguintes princípios:
I – excetuadas as codificações, cada lei tratará de um único objeto;
II – a lei não conterá matéria estranha a seu objeto ou a este não vincula-
da por afinidade, pertinência ou conexão;
III – o âmbito de aplicação da lei será estabelecido de forma tão específica
quanto o possibilite o conhecimento técnico ou científico da área respectiva;
IV – o mesmo assunto não poderá ser disciplinado por mais de uma lei,
exceto quando a subsequente se destine a complementar lei considerada
básica, vinculando-se a esta por remissão expressa.
Art. 8º A vigência da lei será indicada de forma expressa e de modo a
contemplar prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento,
reservada a cláusula “entra em vigor na data de sua publicação” para as leis
de pequena repercussão.
§ 1º A contagem do prazo para entrada em vigor das leis que estabe-
leçam período de vacância far-se-á com a inclusão da data da publicação
e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subsequente à sua
consumação integral. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 107, de 26/4/2001)
§ 2º As leis que estabeleçam período de vacância deverão utilizar a
cláusula ‘esta lei entra em vigor após decorridos (o número de) dias de sua
publicação oficial’. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 107, de 26/4/2001)
Art. 9º A cláusula de revogação deverá enumerar, expressamente, as
leis ou disposições legais revogadas. (Caput do artigo com redação dada pela Lei
Complementar nº 107, de 26/4/2001)
Parágrafo único. (VETADO na Lei Complementar nº 107, de 26/4/2001)
Seção II
Da Articulação e da Redação das Leis
Art. 10. Os textos legais serão articulados com observância dos seguin-

tes princípios:
I – a unidade básica de articulação será o artigo, indicado pela abreviatu-
ra “Art.”, seguida de numeração ordinal até o nono e cardinal a partir deste;
II – os artigos desdobrar-se-ão em parágrafos ou em incisos; os parágra-
fos em incisos, os incisos em alíneas e as alíneas em itens;
MANUAL DE REDAÇÃO
252 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
III – os parágrafos serão representados pelo sinal gráfico “§”, seguido
de numeração ordinal até o nono e cardinal a partir deste, utilizando-se,
quando existente apenas um, a expressão “parágrafo único” por extenso;
IV – os incisos serão representados por algarismos romanos, as alíneas
por letras minúsculas e os itens por algarismos arábicos;
V – o agrupamento de artigos poderá constituir Subseções; o de Subse-
ções, a Seção; o de Seções, o Capítulo; o de Capítulos, o Título; o de Títulos,
o Livro e o de Livros, a Parte;
VI – os Capítulos, Títulos, Livros e Partes serão grafados em letras maiús-
culas e identificados por algarismos romanos, podendo estas últimas des-
dobrar-se em Parte Geral e Parte Especial ou ser subdivididas em partes ex-
pressas em numeral ordinal, por extenso;
VII – as Subseções e Seções serão identificadas em algarismos romanos,
grafadas em letras minúsculas e postas em negrito ou caracteres que as
coloquem em realce;
VIII – a composição prevista no inciso V poderá também compreender
agrupamentos em Disposições Preliminares, Gerais, Finais ou Transitórias,
conforme necessário.
Art. 11. As disposições normativas serão redigidas com clareza, preci-
são e ordem lógica, observadas, para esse propósito, as seguintes normas:
I – para a obtenção de clareza:
a) usar as palavras e as expressões em seu sentido comum, salvo quando
a norma versar sobre assunto técnico, hipótese em que se empregará a no-
menclatura própria da área em que se esteja legislando;
b) usar frases curtas e concisas;
c) construir as orações na ordem direta, evitando preciosismo, neolo-
gismo e adjetivações dispensáveis;
d) buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto das normas le-
gais, dando preferência ao tempo presente ou ao futuro simples do presente;
e) usar os recursos de pontuação de forma judiciosa, evitando os abusos
de caráter estilístico;
II – para a obtenção de precisão:
a) articular a linguagem, técnica ou comum, de modo a ensejar perfeita
compreensão do objetivo da lei e a permitir que seu texto evidencie com
clareza o conteúdo e o alcance que o legislador pretende dar à norma;
b) expressar a ideia, quando repetida no texto, por meio das mesmas pala-
vras, evitando o emprego de sinonímia com propósito meramente estilístico;
c) evitar o emprego de expressão ou palavra que confira duplo sentido
ao texto;
Anexo I 253
d) escolher termos que tenham o mesmo sentido e significado na maior
parte do território nacional, evitando o uso de expressões locais ou regionais;
e) usar apenas siglas consagradas pelo uso, observado o princípio de
que a primeira referência no texto seja acompanhada de explicitação de seu
significado;
f) grafar por extenso quaisquer referências a números e percentuais,
exceto data, número de lei e nos casos em que houver prejuízo para a com-
preensão do texto; (Alínea com redação dada pela Lei Complementar nº 107, de 26/4/2001)
g) indicar, expressamente o dispositivo objeto de remissão, em vez de
usar as expressões ‘anterior’, ‘seguinte’ ou equivalentes; (Alínea acrescida pela
Lei Complementar nº 107, de 26/4/2001)
III – para a obtenção de ordem lógica:

a) reunir sob as categorias de agregação – subseção, seção, capítulo,
título e livro – apenas as disposições relacionadas com o objeto da lei;
b) restringir o conteúdo de cada artigo da lei a um único assunto ou
princípio;
c) expressar por meio dos parágrafos os aspectos complementares à
norma enunciada no caput do artigo e as exceções à regra por este esta-
belecida;
d) promover as discriminações e enumerações por meio dos incisos, alí-
neas e itens.
Seção III
Da Alteração das Leis
Art. 12. A alteração da lei será feita:

I – mediante reprodução integral em novo texto, quando se tratar de
alteração considerável;
II – mediante revogação parcial; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar
nº 107, de 26/4/2001)
III – nos demais casos, por meio de substituição, no próprio texto, do

dispositivo alterado, ou acréscimo de dispositivo novo, observadas as se-
guintes regras:
a) (Revogada pela Lei Complementar nº 107, de 26/4/2001)
b) é vedada, mesmo quando recomendável, qualquer renumeração
de artigos e de unidades superiores ao artigo, referidas no inciso V do
art. 10, devendo ser utilizado o mesmo número do artigo ou unidade ime-
diatamente anterior, seguido de letras maiúsculas, em ordem alfabética,
MANUAL DE REDAÇÃO
254 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
tantas quantas forem suficientes para identificar os acréscimos; (Alínea

com redação dada pela Lei Complementar nº 107, de 26/4/2001)
c) é vedado o aproveitamento do número de dispositivo revogado, ve-

tado, declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal ou de exe-
cução suspensa pelo Senado Federal em face de decisão do Supremo Tri-
bunal Federal, devendo a lei alterada manter essa indicação, seguida da
expressão ‘revogado’, ‘vetado’, ‘declarado inconstitucional, em controle
concentrado, pelo Supremo Tribunal Federal’, ou ‘execução suspensa pelo
Senado Federal, na forma do art. 52, X, da Constituição Federal’; (Alínea com
redação dada pela Lei Complementar nº 107, de 26/4/2001)
d) é admissível a reordenação interna das unidades em que se desdobra

o artigo, identificando-se o artigo assim modificado por alteração de reda-
ção, supressão ou acréscimo com as letras ‘NR’ maiúsculas, entre parênte-
ses, uma única vez ao seu final, obedecidas, quando for o caso, as prescri-
ções da alínea c. (Alínea com redação dada pela Lei Complementar nº 107, de 26/4/2001)
Parágrafo único. O termo ‘dispositivo’ mencionado nesta Lei refere-se
a artigos, parágrafos, incisos, alíneas ou itens. (Parágrafo acrescido pela Lei Com-
plementar nº 107, de 26/4/2001)
CAPÍTULO III
DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS E OUTROS ATOS NORMATIVOS
Seção I
Da Consolidação das Leis
Art. 13. As leis federais serão reunidas em codificações e consolidações,

integradas por volumes contendo matérias conexas ou afins, constituindo
em seu todo a Consolidação da Legislação Federal. (Caput do artigo com redação
dada pela Lei Complementar nº 107, de 26/4/2001)
§ 1º A consolidação consistirá na integração de todas as leis pertinen-

tes a determinada matéria num único diploma legal, revogando-se formal-
mente as leis incorporadas à consolidação, sem modificação do alcance
nem interrupção da força normativa dos dispositivos consolidados. (Pará-
grafo acrescido pela Lei Complementar nº 107, de 26/4/2001)
§ 2º Preservando-se o conteúdo normativo original dos dispositivos

consolidados, poderão ser feitas as seguintes alterações nos projetos de lei
de consolidação:
I – introdução de novas divisões do texto legal base;
Anexo I 255
II – diferente colocação e numeração dos artigos consolidados;
III – fusão de disposições repetitivas ou de valor normativo idêntico;
IV – atualização da denominação de órgãos e entidades da administra-
ção pública;
V – atualização de termos antiquados e modos de escrita ultrapassados;
VI – atualização do valor de penas pecuniárias, com base em indexação
padrão;
VII – eliminação de ambiguidades decorrentes do mau uso do vernáculo;
VIII – homogeneização terminológica do texto;
IX – supressão de dispositivos declarados inconstitucionais pelo Supremo
Tribunal Federal, observada, no que couber, a suspensão pelo Senado Federal
de execução de dispositivos, na forma do art. 52, X, da Constituição Federal;
X – indicação de dispositivos não recepcionados pela Constituição Fe-
deral;
XI – declaração expressa de revogação de dispositivos implicitamente
revogados por leis posteriores. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 107, de
26/4/2001)
§ 3º As providências a que se referem os incisos IX, X e XI do § 2º de-

verão ser expressa e fundadamente justificadas, com indicação precisa
das fontes de informação que lhes serviram de base. (Parágrafo acrescido pela
Lei Complementar nº 107, de 26/4/2001)
Art. 14. Para a consolidação de que trata o art. 13 serão observados os

seguintes procedimentos: (Caput do artigo com redação dada pela Lei Complementar
nº 107, de 26/4/2001)
I – O Poder Executivo ou o Poder Legislativo procederá ao levantamento

da legislação federal em vigor e formulará projeto de lei de consolidação
de normas que tratem da mesma matéria ou de assuntos a ela vinculados,
com a indicação precisa dos diplomas legais expressa ou implicitamente
revogados; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 107, de 26/4/2001)
II – a apreciação dos projetos de lei de consolidação pelo Poder Legisla-
tivo será feita na forma do Regimento Interno de cada uma de suas Casas,
em procedimento simplificado, visando a dar celeridade aos trabalhos;
(Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 107, de 26/4/2001)
III – (Revogado pela Lei Complementar nº 107, de 26/4/2001)

§ 1º Não serão objeto de consolidação as medidas provisórias ainda não
convertidas em lei. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 107, de 26/4/2001)
§ 2º A Mesa Diretora do Congresso Nacional, de qualquer de suas Casas
e qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado
MANUAL DE REDAÇÃO
256 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Federal ou do Congresso Nacional poderá formular projeto de lei de con-
solidação. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 107, de 26/4/2001)
§ 3º Observado o disposto no inciso II do caput, será também admitido
projeto de lei de consolidação destinado exclusivamente à:
I – declaração de revogação de leis e dispositivos implicitamente revo-
gados ou cuja eficácia ou validade encontre-se completamente prejudicada;
II – inclusão de dispositivos ou diplomas esparsos em leis preexisten-
tes, revogando-se as disposições assim consolidadas nos mesmos termos
do § 1º do art. 13. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 107, de 26/4/2001)
§ 4º (VETADO na Lei Complementar nº 107, de 26/4/2001)
Art. 15. Na primeira sessão legislativa de cada legislatura, a Mesa do Con-
gresso Nacional promoverá a atualização da Consolidação das Leis Federais
Brasileiras, incorporando às coletâneas que a integram as emendas consti-
tucionais, leis, decretos legislativos e resoluções promulgadas durante a le-
gislatura imediatamente anterior, ordenados e indexados sistematicamente.
Seção II
Da Consolidação de Outros Atos Normativos
Art. 16. Os órgãos diretamente subordinados à Presidência da Repú-

blica e os Ministérios, assim como as entidades da administração indireta,
adotarão, em prazo estabelecido em decreto, as providências necessárias
para, observado, no que couber, o procedimento a que se refere o art. 14,
ser efetuada a triagem, o exame e a consolidação dos decretos de conteúdo
normativo e geral e demais atos normativos inferiores em vigor, vinculados
às respectivas áreas de competência, remetendo os textos consolidados à
Presidência da República, que os examinará e reunirá em coletâneas, para
posterior publicação.
Art. 17. O Poder Executivo, até cento e oitenta dias do início do primeiro
ano do mandato presidencial, promoverá a atualização das coletâneas a que
se refere o artigo anterior, incorporando aos textos que as integram os de-
cretos e atos de conteúdo normativo e geral editados no último quadriênio.
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18. Eventual inexatidão formal de norma elaborada mediante pro-

cesso legislativo regular não constitui escusa válida para o seu descumpri-
mento.
Anexo I 257
Art. 18-A. (VETADO na Lei Complementar nº 107, de 26/4/2001)
Art. 19. Esta Lei Complementar entra em vigor no prazo de noventa dias,
a partir da data de sua publicação.
Brasília, 26 de fevereiro de 1998; 177º da Independência e 110º da

República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Iris Rezende
MANUAL DE REDAÇÃO
258 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
ANEXO II
DECISÕES DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REFERIDAS
NA TABELA DO CAPÍTULO 3 – OUTROS DOCUMENTOS
INC 909/2015 – CÂMARA DOS DEPUTADOS:

A indicação dirigida a outro Poder só se admite no âmbito da União, na
forma do estatuído no art. 113, inciso I, do Regimento Interno da Câmara
dos Deputados – RICD. Devolva-se, pois, a Indicação ao autor, nos termos
do art. 137, § 1º, inciso II, alínea a, do citado RICD.
Disponível em https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mos-
trarintegra;jsessionid=7D825C6FF0725CFCF6884CF4AFC022A5.proposi-
coesWebExterno2?codteor=1389547&filename=Tramitacao-INC+909/2015.
Acesso em: 30/9/2020.
QUESTÃO DE ORDEM 10.198 / 1991

49ª Legislatura (20/5/1991)
Autor: NILSON GIBSON (PMDB-PE)
Presidente: IBSEN PINHEIRO (PMDB-RS)
Ementa: Argui a antirregimentalidade de tramitação em regime de ur-
gência de projeto de resolução que vise à alteração do Regimento Interno,
em face de a matéria estar sujeita a rito especial, bem como de votação de
requerimento de regime de urgência urgentíssima pelo processo simbólico.
Argumenta, também, que a urgência urgentíssima se destina a proposição
que verse sobre matéria de relevante e inadiável interesse nacional.
Dispositivos Regimentais: Art. 216; Art. 155; Art. 109 (inciso III, alínea f)
Decisão Presidente: IBSEN PINHEIRO (PMDB-RS) Ementa decisão:
Responde à questão de ordem suscitada pelo Deputado Nilson Gibson na
sessão de 20 de maio, em que argui a antirregimentalidade da tramitação
em regime de urgência de projeto de resolução que vise à alteração do
Regimento Interno, de votação simbólica de requerimento de regime de
urgência urgentíssima, bem como de submissão a este regime de matéria
que não atenda ao pressuposto de relevância e inadiável interesse nacio-
nal, nos seguintes termos: 1) só há impedimento legal para tramitação em
regime de urgência de Projeto de Código e PEC; 2) é praxe a votação sim-
bólica do requerimento de regime de urgência , sob o pressuposto de que,
estando presente a maioria absoluta e, não havendo divergência, a maioria
261
absoluta votou a favor; 3) não cabe ao Presidente da Casa decidir sobre se
determinada matéria é de relevância e inadiável interesse nacional, com-
petência esta do Plenário.

Autor: INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL-PE)
Presidente: MICHEL TEMER (PMDB-SP)
Ementa: Argui a antirregimentalidade de DVS que incida sobre mais de
um dispositivo da Proposição por violar a limitação de DVS por bancada
prevista em norma regimental, bem como contrariar a técnica legislativa
ao englobar em uma mesma votação matérias sem correlação entre si, a
propósito dos destaques de bancada 24, 27, 40 e 52, que têm como objeto,
cada um, mais de um dispositivo do texto do substitutivo à PEC 173, de 1995
(Reforma Administrativa).
Dispositivos Regimentais: Art. 161 (§ 2º)
Decisão Presidente: MICHEL TEMER (PMDB-SP) Ementa decisão: 2ª
Resposta: Reconsidera, diante do impasse político criado, decisão sobre
questão de ordem suscitada pelo Deputado Inocêncio Oliveira, na sessão
de 6 de maio, sobre a antirregimentalidade dos destaques de bancada 24,
27, 40 e 52 ao Substitutivo à PEC 173, de 1995 (Reforma Administrativa),
por incidirem sobre mais de um dispositivo da proposição, encaminhada à
CCJR sob a forma de consulta, nos seguintes termos: 1) cada destaque de-
verá ser desmembrado para efeito de deliberação, observadas as cotas por
bancada previstas em norma regimental, mediante cessão por acordo de
Líderes; 2) remanesce a consulta à CCJR com vistas a deliberações futuras.
1ª resposta: Remete, de plano, à CCJR, a questão de ordem suscitada pelo
Deputado Inocêncio Oliveira em que argui a antirregimentalidade de DVS
que incida sobre mais de um dispositivo da proposição, por violar a limita-
ção de DVS por bancada prevista em norma regimental, bem como contra-
riar a técnica legislativa ao englobar em uma mesma votação matérias sem
correlação entre si, dada a complexidade da matéria; Sobresta a apreciação
dos destaques de bancada 24, 27, 40 e 52, ao Substitutivo à PEC 173, de 1995
(Reforma Administrativa), que deram origem ao questionamento, até o pro-
nunciamento da CCJR a respeito.

51ª Legislatura (1º/12/1999)
Autor: JOÃO HERRMANN NETO (PPS-SP)
MANUAL DE REDAÇÃO
262 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Ementa: Indaga, a propósito do não comparecimento do Presidente do
DAC à Comissão de Defesa do Consumidor, Meio-Ambiente e Minorias, por
duas vezes convocado para prestar esclarecimentos sobre tarifas aéreas,
se não se aplicaria ao caso o indiciamento em crime de responsabilidade
previsto em disposição regimental que trata das regras de fiscalização e
controle dos atos do Poder Executivo pelas comissões.
Dispositivos Regimentais: Art. 61 (§§ 2º e 3º)
Decisão Presidente: MICHEL TEMER (PMDB-SP) Ementa decisão:
Responde à questão de ordem suscitada pelo Deputado João Herrmann
Neto na sessão de 1º de dezembro corrente, relativa à hipótese de indi-
ciamento em crime de responsabilidade do Presidente do DAC – Departa-
mento de Aviação Civil, por não comparecimento à Comissão Permanen-
te, baseado em dispositivo regimental que trata das regras de fiscalização
e controle dos atos do Poder Executivo pelas comissões, nos seguintes ter-
mos: 1) a regra citada pelo Parlamentar refere-se à tramitação de propos-
ta de fiscalização e controle não se aplicando ao caso em espécie; 2) o não
comparecimento de Ministro de Estado ou titular de órgão ligado direta-
mente à Presidência da República, quando convocado, é que implica crime
de responsabilidade; 3) as demais autoridades são convidadas a compare-
cerem à Casa para prestar esclarecimentos e não sofrem nenhuma penali-
dade pelo não comparecimento.
QUESTÃO DE ORDEM 10498 / 2000

Autor: JOSÉ GENOÍNO (PT-SP)
Ementa: Questiona requerimento de regime de urgência urgentíssima
para proposição em tramitação sob o regime de urgência constitucional;
discorre sobre o estrangulamento dos trabalhos das Comissões Permanen-
tes em função do grande número de proposições em regime de urgência
urgentíssima; solicita a devida interpretação do efeito da urgência nos tra-
balhos de comissões, em face de procedimentos diferenciados adotados
por aqueles órgãos técnicos.
Dispositivos Regimentais: Art. 155; Art. 52 (I e § 5º)
Dispositivos Constitucionais: Art. 64 (§ 1º)
Decide questão de ordem suscitada pelo Deputado José Genoíno na sessão
de 11 de abril passado, respondida parcialmente naquela ocasião, acerca de
requerimento de regime de urgência urgentíssima para proposição em tra-
mitação sob o regime de urgência constitucional, bem como sobre a devida
Anexo II 263
interpretação do efeito da urgência nos trabalhos de comissões, nos se-
guintes termos: 1) A urgência urgentíssima e a urgência constitucional não
são incompatíveis; 2) É facultado às comissões solicitarem, se não houver
parecer ou se não julgarem competentes para emiti-lo na sessão em que
foi pautada a matéria em regime de urgência urgentíssima, prazo conjun-
to, não excedente de duas sessões para elaborá-lo; 3) A faculdade regimen-
tal de as Comissões Permanentes, mediante requerimento de um terço de
seus membros, aprovado pela maioria absoluta da respectiva composição
plenária incluir matéria na ordem do dia para apreciação imediata não dá
à proposição o rito de tramitação em regime de urgência urgentíssima, não
podendo, pois, sobrestar a pauta.

Autor: JOSÉ GENOÍNO (PT-SP)
Presidente: AÉCIO NEVES (PSDB-MG)
Ementa: Em vista da declaração de prejudicialidade do Projeto de De-
creto Legislativo nº 1652, de 2002, do Senado Federal em virtude da rejeição
de recurso contra a devolução ao autor, por inconstitucionalidade, do Pro-
jeto de Decreto Legislativo nº 1621, de 2002, de autoria do Deputado Inaldo
Leitão, de teor semelhante, levanta questão de ordem acerca da competên-
cia para apresentação de recurso contra a declaração de prejudicialidade
de matéria proveniente do Senado Federal.
Dispositivos Regimentais: Art. 164, § 2º; Art. 137, § 2º
Decisão Presidente: AÉCIO NEVES (PSDB-MG) Ementa decisão: Es-
clarece que não compete a ninguém a autoria de recurso contra a prejudi-
cialidade de matéria oriunda do Senado Federal, a propósito de questiona-
mento suscitado pelo Deputado José Genoino; comunica que recurso só
cabe ao autor da matéria, dentro da Casa.

Autor: FERNANDO CORUJA (PDT-SC)
Presidente: INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL-PE)
Ementa: Levanta Questão de Ordem indagando sobre as razões do não
acolhimento dos Requerimentos de destaque da bancada do PPS solicitando
que os artigos 3º e 4º do Projeto de Lei de Conversão oferecido à Medida Pro-
visória nº 229/04 (bolsa-atleta e prorrogação da campanha do desarmamen-
to) e o art. 5º da referida Medida Provisória, constituam projeto autônomo;
MANUAL DE REDAÇÃO
264 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
argumenta que o Projeto de Lei de Conversão oferecido trata de dois assun-
tos: Bolsa Atleta e desarmamento, contrariando o disposto no art. 59, pará-
grafo único, da Constituição Federal e a Lei Complementar nº 95, de 1998.
Dispositivos Regimentais: Art. 161, § 2º; Art. 161º, III
Outros Dispositivos: Art. 1º (Lei Complementar nº 95, de 1998.)
Decisão Presidente: INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL-PE) Ementa deci-
são: Deixa de acolher destaque da bancada do PPS para que o artigo 4º, da
Medida Provisória nº 229/04, constitua projeto autônomo, porque trata-se
de norma jurídica em vigor até que perca eficácia pelo decurso do tempo
ou por rejeição; lembra que qualquer modificação ao texto de medida pro-
visória deverá ser consubstanciado por meio de projeto de lei de conver-
são (PLV); ressalta que a matéria destacada se tornaria objeto de proposi-
ção nova, de curso autônomo; conclui pela não admissão do destaque para
projeto em separado de parte de medida provisória.

Autor: JÚLIO DELGADO (PNI-MG)
Presidente: INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL-PE)
Ementa: Recorre da Decisão do Presidente da Comissão de Consti-
tuição e Justiça e de Cidadania de convocar sessão extraordinária para
o mesmo dia (hoje – 22/6/2005); informa que a Mesa deferiu Questão de
Ordem suscitada pelo Deputado Inaldo Leitão (QO nº 579/05) acerca do
funcionamento da referida comissão em horário coincidente com a Ordem
do Dia do Plenário (sessão extraordinária de 22/6/2005), declarando nula
a reunião ordinária da comissão e tudo o que dela decorreu. Em Recurso
apresentado pelo Deputado Inaldo Leitão (que foi apensado ao recurso do
Deputado Júlio Delgado) o Parlamentar reclama também quando da apre-
ciação do Projeto de Lei nº 5.268/01 que tem o PL nº 2.679/03 apensado,
pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, a Presidência da
Comissão submeteu à votação um parecer diverso daquele discutido ante-
riormente, a reclamação foi indeferida. O Reclamante afirmou que recor-
reria da decisão, mas a Comissão alega que ele não o fez porque conside-
rava que a Presidência da Comissão, de ofício, deveria encaminhar à Mesa
tal Recurso.
Apoiamentos: INALDO LEITÃO (PMDB-PB)
Dispositivos Regimentais: Art. 46º, § 5º
Observação: – O Deputado Inaldo Leitão apresentou o Recurso
nº 197/05, em 23/6/2005, contra a decisão da Presidência da Comissão de
Anexo II 265
Constituição e Justiça e de Cidadania de convocar sessão extraordinária
para o mesmo dia (22/6/2005). – O Recurso 197/05 foi apensado ao Recur-
so nº 196/05, do Deputado Júlio Delgado, por se tratar de matéria análoga. –
Foi encaminhada para a CCJC notas taquigráficas de discurso do Deputado
Inaldo Leitão em Plenário, em 23/6/2005, aditando seu recurso.
Decisão Presidente: SEVERINO CAVALCANTI (PPB-PE) Ementa de-
cisão: Responde por meio do Ofício SGM/P nº 237/05 aos Recursos dos
Deputados Júlio Delgado e Inaldo Leitão da Decisão do Presidente da Co-
missão de Constituição e Justiça e de Cidadania de convocar sessão ex-
traordinária para o mesmo dia e ainda por ter submetido à votação um pa-
recer diverso daquele discutido anteriormente relativo ao Projeto de Lei
nº 5.269/01 (com o PL nº 2.679/03, apensado); indefere a primeira questão
visto que o Colegiado recorreu ao que prevê o art. 46, § 5º, c/c o art. 67,
§ 2º, ou seja, procedeu à comunicação, por meio de aviso protocolizado,
aos membros da Comissão e, também, às ligações telefônicas, cujo início
das chamadas se deu às 13h34 e finalizou-se às 13h59, de acordo com as
anotações constantes das respectivas listas; disposto em Ata que a reu-
nião havia sido convocada para as 14 horas e deu início às 15 horas e oito
minutos; indefere a segunda questão esclarecendo que quando se verifica
a hipótese prevista no art. 57, XI, do Regimento Interno, ou seja, quando
o Relator reformula o Parecer, os destaques apresentados anteriormente,
se compatíveis, são redirecionados ao novo texto, procedimento este que
foi confirmado pelo Presidente da Comissão, Deputado Antônio Carlos Bis-
caia, durante a reunião (notas taquigráficas), em esclarecimento solicitado
por um Parlamentar, além disso, no Ofício nº 123/05-P, o Presidente da Co-
missão de Constituição e Justiça e de Cidadania afirma que o Senhor Depu-
tado Inaldo Leitão poderia ter solicitado a alteração dos destaques de sua
autoria para adequá-los ao projeto votado, mas não o fez porque teria dei-
xado a reunião antes da votação; recebe a presente Questão de Ordem para,
à luz dos dispositivos regimentais mencionados, no mérito, indeferi-la, por
entender restarem cumpridos os procedimentos e trâmites indispensáveis
à apreciação da matéria no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça
e de Cidadania, devendo ser mantidas, portanto, as decisões ali adotadas.

Autor: BETO MANSUR (PP-SP)
Presidente: ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP)
MANUAL DE REDAÇÃO
266 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Ementa: Levanta questão de ordem para solicitar o cancelamento das
candidaturas avulsas à Presidência da Câmara pois segundo o critério de
proporcionalidade partidária, coube ao Partido Progressista a indicação
para o cargo, e só poderia haver candidaturas avulsas oriundas da mesma
agremiação.
Dispositivos Regimentais: Art. 8º, § 4°
Decisão Presidente: ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP) Ementa decisão:
Esclarece ao Deputado Beto Mansur que desde 1991 a Mesa tem aceito can-
didatura avulsa de qualquer parlamentar à Presidência da Casa e, embora
admita a relevância do tema, entende que neste momento é mais seguro
orientar-se pela doutrina da prática.

Autor: RICARDO TRIPOLI (PSDB-SP)
Presidente: INOCÊNCIO OLIVEIRA (PR-PE)
Ementa: Levanta questão de ordem para solicitar da Presidência o ree-
xame do despacho que negou seguimento, por falta de amparo regimental,
ao Recurso nº 260, de 2009, contra o parecer da Comissão de Constituição
e Justiça e de Cidadania que concluiu pela constitucionalidade do Projeto
de Lei nº 4.548, de 1998; considera que não faz muito sentido o argumento
apresentado de que o Plenário apreciará o projeto, independentemente da
interposição de recurso, em razão de tratar-se de proposição sujeita à sua
deliberação; afirma que o objetivo de quem apresenta um recurso desse
tipo não é levar a proposição para o exame do Plenário, mas sim o de que
seja feita a sua apreciação preliminar de admissibilidade nos termos do
art. 144 do Regimento Interno.
Dispositivos Regimentais: Art. 54, Art. 145, Art. 144
Julgou improcedente a questão de ordem por considerar que não há razão
para rever o entendimento assente na Casa, no sentido de a interposição do
recurso previsto no art. 144 do RICD só ser possível diante de parecer de ad-
missibilidade negativo.

Autor: ANA ARRAES (PT-PE)
Anexo II 267
Ementa: Levanta questão de ordem para solicitar a impugnação do re-
sultado da votação do requerimento apresentado pelo Deputado Índio da
Costa solicitando realização de audiência pública para debater a situação
atual da Telebrás sob o ponto de seus acionistas e dos usuários dos serviços
de telecomunicações do País, item 7 da pauta da reunião da Comissão de
Defesa do Consumidor realizada no dia 10 de março de 2010, que teve a so-
licitação de verificação indeferida pelo Presidente da Comissão, Deputado
Claudio Cajado.
Não conhece da questão de ordem da Deputada Ana Arraes e dos Deputados
Vital do Rêgo Filho e Chico Lopes, por ser assente na Casa o entendimento
de que as impugnações quanto ao resultado das votações devem ser fei-
tas no momento de sua realização, não sendo admitidos questionamentos
posteriores; verificou-se, no caso em tela, que não houve questionamento
formal no momento adequado.

Autor: ONYX LORENZONI (DEM-RS)
Presidente: HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB-RN)
Ementa: Formula Questão de Ordem, durante a votação da MPV 595/2012,
para solicitar providências quanto à apresentação de emenda idêntica a
uma já apresentada pelo DEM e retirada. Afirma ser impossível reapresentar
a mesma emenda, salvo deliberação do Plenário.
Dispositivos Regimentais: Art. 104, § 4º
Decisão Presidente: HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB-RN) Ementa
decisão: Indefere a Questão de Ordem, tendo em vista que a emenda foi
apresentada por outro parlamentar e que seu conteúdo não era idêntico.

Autor: LEO DE BRITO (PT-AC)
Presidente: RODRIGO MAIA (DEM-RJ)
Ementa: Durante a apreciação do Projeto de Lei (PL) nº 4.302/1998 (Tercei-
rização), defende a apreciação preliminar da Mensagem (MSC) nº 389/2003,
do Poder Executivo, que solicita a retirada do referido Projeto de Lei. O Depu-
tado Bohn Gass, coautor da questão de ordem, ressalta que o Substitutivo do
Senado Federal, nos termos do art. 118, do Regimento Interno, é uma propo-
sição acessória do Projeto de Lei de autoria do Poder Executivo.
Dispositivos Regimentais: Art. 104
MANUAL DE REDAÇÃO
268 DOCUMENTOS
LEGISLATIVOS
Decisão Presidente: RODRIGO MAIA (DEM-RJ) Ementa decisão: Afir-
ma que o pedido de retirada está precluso, pois quando foi feito, a matéria
já tinha sido apreciada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.
Assim, ao ser aprovada pelo Poder Legislativo, a matéria deixa de ser do
Governo e não estaria mais passível de ser retirada pelo Poder Executivo.
Quanto ao recurso previsto no caput do art. 104, do Regimento Interno, es-
clarece que ele não seria cabível, uma vez que o próprio pedido de retira-
da não seria possível.

Autor: ALICE PORTUGAL (PC DO B-BA)
Presidente: CARLOS MANATO (SD-ES)
Ementa: Durante a votação do Requerimento nº 8.338/2018 (urgência
para apreciação do Projeto de Lei nº 7.078, de 2002, do Poder Executivo, que
consolida a legislação que dispõe sobre os Planos de Benefícios e Custeio
da Previdência Social e sobre a organização da Seguridade Social), suscita
dúvida sobre a possibilidade de se conceder urgência a projeto de consoli-
dação que, segundo a Autora da Questão de Ordem, consiste em proposição
sujeita a regime especial de tramitação.
Dispositivos Regimentais: Art. 137 (§ 1º, II, c)
Decisão Presidente: RODRIGO MAIA (DEM-RJ) Ementa decisão:
Trata-se da Questão de Ordem nº 404/2018, apresentada pela Senhora
Deputada Alice Portugal em Sessão Deliberativa Extraordinária realizada
em 2 de abril de 2018, por meio da qual se insurge contra a apreciação do
Requerimento nº 8.338/2018, que solicita urgência para o Projeto de Lei
nº 7.078/2002. A autora sustenta que o Projeto de Lei nº 7.078/2002 está
sujeito ao regime especial de tramitação previsto no art. 212 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados – RICD, tendo em vista tratar-se de pro-
jeto de consolidação, o que impediria conferir-lhe a urgência do art. 155
do RICD. Nesse sentido, pleiteia seja “imediatamente denegada a urgên-
cia”, bem como seja o aludido Requerimento retirado de pauta. É o rela-
tório. Decido. É certo que, para as proposições consideradas de natureza
especial, somente se aplicam as regras gerais de tramitação quando não
colidirem com o regime especial a elas impostas. Em relação aos projetos
de lei de consolidação, tais normas estão elencadas nos arts. 212 e 213
do RICD. Devido à natureza da consolidação das leis, não é aconselhável
que sua tramitação se dê de modo acelerado. O próprio art. 212 do RICD
estabelece, no § 2º, que “o Grupo de Trabalho de Consolidação das Leis,
recebido o projeto de consolidação, fá-lo-á publicar no Diário Oficial e no
Anexo II 269
Diário da Câmara dos Deputados, a fim de que, no prazo de trinta dias, a
ele sejam oferecidas sugestões, as quais, se for o caso, serão incorporadas
ao texto inicial, a ser encaminhado, em seguida, ao exame da Comissão
de Constituição e Justiça e de Cidadania”, norma essa que conflita direta-
mente com o regime de urgência previsto no art. 155 do RICD. Na mesma
linha se encontra o § 2º do art. 213, segundo o qual “as emendas apresen-
tadas em Plenário (...) deverão ser encaminhadas à Comissão de Consti-
tuição e Justiça e de Cidadania, que sobre elas emitirá parecer (...)”. Lem-
bro que emendas a projetos em urgência frequentemente têm seu parecer
proferido em Plenário, o que não se mostra adequado à análise técnica que
emendas a projetos de consolidação demandam, uma vez que se deve ga-
rantir que o mérito da norma original permanecerá inalterado. Pelos mo-
tivos expostos, foi o Requerimento nº 1.770/2011, que solicitava “urgência
para o PL 2277/1999 – Consolidação da Legislação Eleitoral e demais Leis
alteradoras e correlatas”, devolvido ao seu autor, em despacho da Presi-
dência exarado em 22 de agosto de 2011. Nesse sentido, assiste razão à au-
tora, razão pela qual, resolvendo a presente Questão de Ordem, determino
seja o Requerimento nº 8.338/2018 devolvido ao seu primeiro subscritor,
nos termos do art. 137, § 1º, II, c, do RICD, por ser antirregimental.

Autor: MARGARETE COELHO (PP-PI)
Presidente: MARCOS PEREIRA (PRB-SP)
Ementa: Durante a apreciação do Projeto de Lei nº 1.321/2019 (Altera a
Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995 [...] para dispor sobre a autonomia
dos partidos políticos para definir o prazo de duração dos mandatos dos
membros dos seus órgãos partidários permanentes ou provisórios), argui
que pedido de verificação, antes do interstício de 1 hora do pedido anterior,
só será permitido a requerimento de um décimo dos Deputados ou Líderes
que representem esse número.
Dispositivos Regimentais: Art. 185
Decisão Presidente: MARCOS PEREIRA (PRB-SP) Ementa decisão:
A Presidência tem a faculdade de invocar de ofício e de conceder de ofício.
Está concedido de ofício.
Recurso na Câmara dos Deputados nº 45/2015. Disponível em
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;-
jsessionid=7F595A8936500010DF3CE6D3E0E02E9C.proposicoesWe-
bExterno1?codteor=1388533&filename=Tramitacao-REC+42/2015+%-
3D%3E+PL+5230/2013. Acesso em: 29/9/2020.
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270 DOCUMENTOS
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5ª edição revista e ampliada por

Diretoria Legislativa: Luciana da Silva Teixeira

Editoras: Rachel De Vico e Silvia Renata Resende

Título até a 4ª edição: Manual de elaboração legislativa: modelos e informações.

Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP)

Corrêa, Elanita Maria Lima.

Título até a 4ª ed.: Manual de elaboração legislativa : modelos e informações.

1. Elaboração legislativa, Brasil. 2. Técnica legislativa, Brasil. I. Conceição,

ISBN 978-85-402-0893-3 (papel) ISBN 978-85-402-0894-0 (e-book)

Direitos reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/2/1998.

Câmara dos Deputados

ANEXO I • LEI COMPLEMENTAR Nº 95, DE 26 DE FEVEREIRO DE 1998,

ANEXO II • DECISÕES DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REFERIDAS NA

O Manual de redação: documentos legislativos é instrumento de grande uti-

A atualização dos manuais de elaboração legislativa precisa ser feita pe-

Projeto é o instrumento pelo qual as duas Casas do Congresso Nacional

1 Questão de Ordem nº 11, de 17 de fevereiro de 2011.

Art. 3º A lei será estruturada em três partes básicas:

O descumprimento dos requisitos formais supracitados pode acarretar a

PROJETO DE LEI Nº......................., DE .......................

EMENDA MODIFICATIVA Nº .....................................................

Dê-se ao art. 2º do projeto a seguinte redação:

“Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que ad-

Sala da Comissão, em ....................................................................................

Deputado ou Deputada ....................................................................................

PROJETO DE LEI Nº ......................., DE .......................

EMENDA ADITIVA Nº .....................................................

Acrescente-se à parte final do art. 2º do projeto a seguinte expressão:

“Art. 2º ......................., bem como o que se encontre sujeito ou

Sala da Comissão, em ....................................................................................

Deputado ou Deputada ....................................................................................

PROJETO DE LEI Nº ....................... , DE .......................

EMENDA AGLUTINATIVA2 Nº .....................................................

Dê-se ao art. 2º do projeto a seguinte redação:

“Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que ad-

Sala da Comissão, em ....................................................................................

Deputado ou Deputada ....................................................................................

PROJETO DE LEI Nº ....................... , DE .......................

EMENDA SUBSTITUTIVA N° .....................................................

Substitua-se no art. 4º do projeto a referência a “Decreto-Lei n° 24.559, de

Sala da Comissão, em ....................................................................................

Deputado ou Deputada ....................................................................................

PROJETO DE LEI Nº ....................... , DE .......................

EMENDA SUPRESSIVA Nº .....................................................

Suprima-se o parágrafo único do art. 1° do projeto.

Sala da Comissão, em ....................................................................................

Deputado ou Deputada ....................................................................................

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº ....................... , DE .......................

Aprova o texto da Convenção Interamericana

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1° É aprovado o texto da Convenção lnteramericana Relativa ao Tráfico

Sala da Comissão, em ....................................................................................

Deputado ou Deputada ....................................................................................

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº ....................... , DE .......................

Aprova texto do Acordo de Cooperação Cul-

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1° É aprovado o texto do Acordo de Cooperação Cultural e Educacional

Sala da Comissão, em ....................................................................................

Deputado ou Deputada ....................................................................................

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº ....................... , DE ......................