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Antropologia da Religião
São Paulo
2019
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1 – Objetivo:
2 – Introdução Teórica:
3 – Método de pesquisa:
Para ter um panorama sobre essa igreja, eu tive o auxilio do meu pai, que é
membro da CCB¹ há cerca de 30 anos. Todos os pontos de vista, as análises
realizadas e as conclusões obtidas, se deram através do processo de observá-lo
e, também, através de perguntas realizadas a ele.
Por se tratar de um estudo antropológico, não entrarei no mérito da
psicologia da religião, ou seja, não falarei acerca das experiências metafísicas e
subjetivas.
Essa pesquisa tem caráter qualitativo, e foi realizada por cerca de cinco
dias, sem mencionar as experiências previamente existentes, por se tratar de uma
pesquisa em âmbito familiar.
As perguntas realizadas a ele não foram pré-elaboradas. Tratei, em todo o
momento, de forma bem leve e fluida as conversas para não causar nenhum tipo
de constrangimento nele. Todas as conversas se deram no carro, a caminho do
trabalho e, também, de forma mais esporádica, no escritório em que trabalhamos
juntos.
4 – Resultados:
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ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata,
mas o espírito vivifica”.
Jeito de falar e orar: Isso foi uma coisa muito curiosa de notar, e que
percebi recentemente, mesmo convivendo há tanto tempo com meu pai. Notei que
enquanto conversa comigo, ele fala normalmente, de forma natural, porém, se ele
encontra com algum outro membro da igreja na rua, ou recebe uma ligação, por
exemplo, seu jeito de falar muda completamente. Quando isso acontece, eles
empregam um certo tipo de “pietismo” na voz, parece que ele estava querendo
passar uma imagem de alguém bem pacífico, sereno e tranqüilo.
Esse mesmo feito ocorre quando se reúnem para orar. Antes de iniciar a
oração, estão conversando normalmente, e a partir do momento em que se
ajoelham para orar, parece que se transformam em outras pessoas. A voz fica
embargada de uma forma nitidamente forçada, eles se lançam em oração de uma
forma que busca a humilhação completa, querem mostrar aos demais que são
piedosos.
“Devoção” muito grande à instituição: Uma das coisas que mais notei
durante essa pesquisa, foi a disponibilidade que os membros da CCB fazem
questão de dispor em prol da igreja. No caso do meu pai, notei que ele tem um
envolvimento muito grande nas atividades da igreja atuando como professor na
escola de música da igreja, e também, como uma espécie de responsável pela
coordenação da manutenção do templo. Por conta desta segunda atividade, por
exemplo, ele teve que deixar de ir à empresa, ou seja, deixar de ir trabalhar, para
realizar cursos sobre segurança no trabalho, obter certificações ISO ou comprar
materiais para a manutenção da igreja.
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tipo de “incentivo” divino, uma espécie de iluminação, para saber se ele deve
realizar a tarefa de fato. Acompanhado dessa busca pelo “incentivo”, sempre está
presente a frase: “Se Deus preparar”. Por exemplo, se alguém o chama para ir a
casa de um membro realizar uma visita, ele certamente responderá: “Se Deus
preparar, iremos sim”.
5 – Conclusão:
De modo geral através desta pesquisa, conseguir obter um panorama
muito maior acerca da igreja Congregação Cristã no Brasil.
Percebi, que além de ser uma igreja muito fechada, ou seja, que prefere
ficar distante dessa onda crescente do evangelicalismo brasileiro, principalmente
de vertentes pentecostais. Ao mesmo tempo em que, eles são bem incisivos ao
tentar te convencer que a igreja a qual eles pertencem, é a melhor das
denominações, mostrando assim, uma espécie de exclusivismo.
6 – Referências Bibliográficas:
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