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EDIÇÃO: 7.

1
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
REVISÃO: AGO/19
OBRA DA PIEDADE E VIAGENS MISSIONÁRIAS PÁGINA: 1/39

MANUAL DE PROCEDIMENTOS

OBRA DA PIEDADE
E
VIAGENS MISSIONÁRIAS

7.1 Edição

DIÁCONOS CONTROLE:
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MANUAL DE PROCEDIMENTOS
REVISÃO: AGO/19
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Errata Manual de Procedimentos


7ª Edição
Fevereiro/19
Pagina 12, item 3, inciso 1, alínea b
Onde lê-se:
b) Caso de emergência: trata-se de um caso que não pode esperar
o dia da reunião, em virtude da sua urgência ou calamidade. A ficha deve
ser emitida separadamente dos casos de momento e apresentada para
ser considerada e lançada na reunião de atendimento.
Leia-se:
b) Caso de emergência: trata-se de um caso que não pode esperar
o dia da reunião, em virtude da sua urgência ou calamidade. A ficha deve
ser emitida e apresentada para ser considerada e lançada na reunião de
atendimento.

Pagina 34, pasta nº 4


Onde lê-se:
Relatórios das despesas e envelopes de viagens missionárias;
Leia-se:
Relatório de Viagens do período que compõe somente os envelopes
baixados;

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APRESENTAÇÃO
Somos gratos a Deus por nos ter concedido a graça de
compilar a 7ª Edição Revisada deste Manual, a fim de aprimorar
e conservar a uniformidade de escrituração da Obra da Piedade
e Viagens Missionárias.
A Palavra de Deus diz: “Não saiba a tua mão esquerda o
que faz a direita”, todavia, para que a escrituração dos gastos
com atendimento da Obra da Piedade e Viagens Missionárias
esteja em conformidade com as leis e normas vigentes no país
e de acordo com o nosso Estatuto, é necessário que sejam
observadas e cumpridas todas as orientações constantes neste
manual.
A Deus, por Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, seja
dado todo Louvor, Honra e Glória por mais esta benção
alcançada e pelo progresso na Sua Santa Obra. Amém.

Ministério dos Diáconos.

São Paulo - SP, fevereiro de 2.019.

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SUMÁRIO

SUMÁRIO 4
I. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 6
1 OBRA DA PIEDADE ........................................................... 6
2 AS RECEITAS E DESPESAS: ............................................ 7
Da Obra da Piedade ........................................................................ 7
Das Viagens Missionárias ............................................................... 7
3 – MODALIDADES DE CAPTAÇÃO DAS RECEITAS: ......... 8
4 – ARRECADAÇÃO PARA O EXTERIOR: ........................... 9
ORIENTAÇÕES GERAIS ......................................................................................... 10
1 – RESPONSABILIDADE DOCUMENTAL: ........................ 10
2 – MANUAL DA PIEDADE E MODELOS DE FORMULÁRIOS:
10
II. ATENDIMENTOS OBRA DA PIEDADE: ............................................... 11
1. RECOMENDAÇÕES: ........................................................ 11
1 – Mesa de Atendimentos: ............................................... 11
2 - Valores para atendimento da Obra da Piedade e Viagens
Missionárias:.................................................................................. 11
3 - Instruções de preenchimento da ficha de apresentação de
caso - Modelo C-1 ......................................................................... 12
4 - Instruções de Uso do Envelope/Recibo de Atendimento da
Piedade 15
5 – Problemas com energia, internet, equipamentos, etc .. 15
6 - Instruções Para Encadernação das Atas de Reuniões de
Atendimentos da Obra da Piedade ................................................ 16
III. VIAGENS MISSIONÁRIAS ................................................................... 17
1 - ORIENTAÇÕES .............................................................. 17
2 - CUSTEIOS DE VIAGENS PELO CAIXA ......................... 18
3 - VIAGENS MISSIONÁRIAS COM VEÍCULOS PRÓPRIOS
OU DE TERCEIROS ......................................................................... 18

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4 - VIAGENS POR CONVITES ............................................ 19


5 - CONDUÇÃO E LOCOMOÇÃO ....................................... 19
6 - PROCEDIMENTO SOBRE VIAGENS AO EXTERIOR ... 19
IV. TESOURARIA: ...................................................................................... 21
1 – PROCEDIMENTOS ....................................................... 21
2 - INSTRUÇÕES DE USO E PREENCHIMENTO DO LIVRO
REGISTRO DE COLETAS - MODELO C-50..................................... 22
3 - OFERTAS ATRAVÉS DE DEPÓSITO OU
TRANSFERÊNCIA BANCÁRIA DIRETAMENTE NA CONTA DA
CONGREGAÇÃO ............................................................................. 25
4 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO MAPA
DEMONSTRATIVO DE COLETAS E OFERTAS .............................. 26
5 - PROCEDIMENTOS PARA EMISSÃO DE CHEQUES .... 26
V. PROCEDIMENTOS PARA COMPRAS E RECEBIMENTOS DE
DOAÇÕES: ............................................................................................................... 28
1 - POR COMPRA ............................................................... 28
2 - RECEBIMENTO DE MATERIAIS POR DOAÇÕES ........ 29
TERMO DE EMPRÉSTIMO DE OBJETO(S) (COMODATO) - MODELO C-14 E
RECIBO DE DOAÇÃO DE OBJETOS - MODELO C-15 ........................................... 29
VI. ALMOXARIFADOS ................................................................................ 30
VII. ARQUIVOS: ........................................................................................... 32
PASTA Nº 1 - MOVIMENTO CONTÁBIL – (ENCAMINHAR À
ADMINISTRAÇÃO) ........................................................................... 32
PASTA Nº 2 – REUNIÃO – (SIGILO DA OBRA DA PIEDADE) ......... 33
PASTA Nº 3 – ALMOXARIFADO (SIGILO DA OBRA DA PIEDADE) 33
PASTA Nº 4 TESOURARIA – DEPARTAMENTO DOS DIÁCONOS. 34
VIII. PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO ................................................ 35
Diáconos – Equipe de Verificação: ................................................... 35
IX. ESCLARECIMENTOS: .......................................................................... 36
X. ORIENTAÇÃO SOBRE AS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO FISCAL E A
OBRA DA PIEDADE ................................................................................................. 37

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I. INTRODUÇÃO

Esse Manual visa à orientação sobre a correta aplicação dos


procedimentos administrativos que integram o Departamento da Obra da
Piedade.
Ressalta-se a importância da aplicação das orientações aqui
estabelecidas, pois além de aprimorar e conservar a uniformidade, levará
o Departamento da Obra da Piedade a estar em conformidade com as
leis/normas e de acordo com o Estatuto da Congregação Cristã no Brasil.
As orientações normativas possuem uma dinâmica de
aperfeiçoamento, ou seja, estão sempre modificando suas redações.
Sendo assim, para que o Departamento da Obra da Piedade esteja
sempre alinhado com estas modificações, informamos que os Tópicos,
Comunicados e “Perguntas e Respostas” publicados no SIGA, expedidos
em data posterior alteram, substituem ou complementam as informações
contidas no referido Manual.
1 OBRA DA PIEDADE
De acordo com as Escrituras Sagradas, a Obra da Piedade foi
constituída pelos Apóstolos para cuidar de “importante negócio”, quais
sejam: socorrer os necessitados, visitar os enfermos, cuidar das causas
das viúvas, dos órfãos e dos velhinhos, dando-lhes o devido amparo,
quando seus familiares lhes faltarem.
Também instituíram os Diáconos para cuidarem dessa parte e
esses deverão sempre buscar a Deus, a fim de obterem os dons para
exercerem o seu Ministério. É necessário que recebam de Deus os dons
da Sabedoria, Revelação, Discernimento para cuidarem das causas dos
necessitados; Fé e conhecimento da Sã Doutrina para aconselharem às
famílias, quando necessário. Deverão se esforçar para alcançarem os
requisitos mencionados na Palavra de Deus, a fim de praticarem o
Ministério com liberdade e, sobretudo, com a Guia de Deus.
Da mesma maneira, as Irmãs da Obra da Piedade, também deverão
sempre buscar a consagração e santificação diante de Deus.
A Obra da Piedade não está estruturada na metodologia de
assistência social, mas sim na Guia de Deus, no coração de seus servos

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por meio do Espírito Santo. O atendimento principal aos necessitados


deve ser realizado com alimentação e vestuário.
2 AS RECEITAS E DESPESAS:
Da Obra da Piedade
As coletas e ofertas para a Obra da Piedade são receitas de custeio
(Art. 7º. do Estatuto) e, como tais, deverão ser fielmente aplicadas em
sua finalidade, respeitando sempre os sentimentos que DEUS coloca no
coração da irmandade.
As despesas com refeições nas Reuniões de Atendimento poderão
ser custeadas pelo caixa da Obra da Piedade.
As despesas com Construções e Anexos, em nome da
Congregação, Despesas da Cozinha para outras Reuniões e Pagamento
de Salários a Funcionários NÃO DEVERÃO ser custeadas pelas Receitas
da Obra da Piedade e Viagens Missionárias.
Havendo recursos, e após deliberação em reunião do ministério de
Diáconos, poderão ser adquiridos Bens e Acessórios necessários para o
funcionamento do Departamento da Obra da Piedade, tais como:
computadores, móveis e utensílios, máquina de costura, prateleiras para
armazenamento de roupas e diversos, devendo ser contabilizados e
controlados através da área de Patrimônio da Administração. Os valores
necessários para aquisição dos bens deverão ser transferidos
definitivamente na conta 21012 - TRANSF. DEFINITIVA ENTRE
DEPARTAMENTOS para a Administração que efetuará a referida
compra.
Das Viagens Missionárias
A Congregação Cristã no Brasil poderá arcar com o custeio de
Viagens Missionárias, quer no Brasil ou no Exterior, desde que
previamente autorizadas por deliberação do Ministério. (Art. 8º, § 2º do
Estatuto).
Para realização das Viagens Missionárias deverão ser utilizadas as
receitas exclusivas da Viagem (Art. 7º. do Estatuto). Essas deverão ser
integralmente aplicadas para o devido fim, sendo obrigatória a
comprovação com documentos hábeis, sempre que possível, em nome
do viajante e NUNCA em nome da Congregação.

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As despesas relacionadas às viagens, sempre que possível, devem


ser consideradas e atendidas na sua Regional Administrativa. Caso a
Regional Administrativa não disponha dos recursos para o atendimento
das Viagens Missionárias, os Diáconos responsáveis por essa parte
devem recorrer primeiramente às suas Administrações agregadas ou à
Regional no seu estado. A Regional Estadual, por sua vez - caso não
disponha de recursos - deverá encaminhar a São Paulo, solicitação por
escrito, devidamente assinada pelos Diáconos mais antigos.
As despesas de irmãos, para acompanhar a construção ou reformas
de casa de oração e outras, mesmo consideradas em Reunião Regional
Ministerial – (RRM), devem ser custeadas pela coleta da Construção e
Compra de Terrenos (estes gastos comporão os custos da Construção ou
Reforma). Não devem ser pagas com as coletas das Viagens
Missionárias.
3 – MODALIDADES DE CAPTAÇÃO DAS RECEITAS:
COLETAS: são valores da cooperação feita pela irmandade, nos
cultos, de valores em espécie ou cheques coletados através da Caixa de
Coletas nas Casas de Oração. São registradas no Livro de Coletas,
lançadas no sistema e contabilizadas.
LIVRO ELETRÔNICO DE COOPERAÇÃO: são valores registrados
eletronicamente, via cartão de Débito, pessoa física, diretamente na
conta da Administração.
OFERTAS: são os valores doados individualmente, por pessoa
física, fora do culto, através de depósito ou transferência bancária
diretamente na conta corrente da Administração. É OBRIGATÓRIA a
identificação de sua finalidade. Lembrando que, os depósitos em que a
sua destinação não for identificada, no período até 90 (noventa) dias,
serão alocados para a Obra da Piedade.
COLETA ESPECIAL BRASIL: em face das grandes necessidades
na Obra da Piedade em todo País, quando das reuniões gerais de
ensinamentos do ano de 2.008, os Anciães do Brasil e do Exterior
aprovaram uma coleta especial para a Obra da Piedade e Necessidades
Diversas.
Solicita-se aos irmãos a observação dos seguintes procedimentos:

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A coleta será realizada em um dia de culto, na última semana dos


meses de junho e novembro de cada ano, em todas as Casas de Oração
do Brasil.
Deverão ser inseridos com antecedência na lista de batismo de
cada administração os seguintes dizeres:
“COLETA ESPECIAL PARA A OBRA DA PIEDADE E NECESSIDADES
DIVERSAS”
Todas as importâncias recebidas nesse dia de culto serão
destinadas a essa coleta.
 Atenção!
A fim de evitar o desvio do sentimento da irmandade, os irmãos do
Ministério deverão, com antecedência, avisar à irmandade que,
nesses dias, todo o fruto será destinado à coleta especial.
Os valores recebidos deverão ser registrados no livro de coletas na
coluna correspondente à COLETA ESPECIAL BRASIL.
Cada Administração deverá depositar direto na conta da
Administração São Paulo conforme abaixo:
- Congregação Cristã no Brasil – CNPJ 61.526.398/0001-99
- Banco Bradesco S.A. – agência 0086-8 Conta corrente 04.999-9
Ao contabilizar o valor de transferência no CCBSiga – Sistema
Integrado de Gerenciamento Administrativo mencionar que valor se
destina à “Pia – Piedade Geral Brás”.
A Regional deverá controlar em Planilhas Excel ou semelhante os
repasses de suas agregadas.
4 – ARRECADAÇÃO PARA O EXTERIOR:
São os valores ofertados pela irmandade, exclusivamente para
repasses ao exterior, serão depositados na conta bancária da
Congregação Cristã no Brasil, para facilitar o envio. Os valores não serão
considerados como receita da Entidade.

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ORIENTAÇÕES GERAIS

1 – RESPONSABILIDADE DOCUMENTAL:
Os documentos e Relatórios Financeiros da Obra da Piedade
deverão ser assinados por 3 (três) Diáconos, sempre que possível. Os
que assinarem tais documentos serão responsáveis pelos valores neles
contidos. Caso haja divergência entre o valor escriturado e o existente no
caixa, evidenciando a falta de numerário sem a devida comprovação por
documentos hábeis, os que assinaram serão responsabilizados, razão
pela qual é necessário conferir e controlar o dinheiro do caixa
regularmente.
2 – MANUAL DA PIEDADE E MODELOS DE FORMULÁRIOS:
O Manual da Obra da Piedade, Modelos de Formulários e os
Comunicados aplicados no departamento da Obra da Piedade estão
disponíveis no CCBSiga, opções:
“Ambiente de Aprendizagem”
“Perguntas e Respostas”
“Comunicados & Documentos”.
Atenção: Antes de utilizar qualquer funcionalidade no CCBSiga,
solicita-se a leitura geral na opção “Ambiente de Aprendizagem”.

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II. ATENDIMENTOS OBRA DA PIEDADE:

1. RECOMENDAÇÕES:
1 – Mesa de Atendimentos:
A composição da mesa em uma Reunião de Atendimento é de no
mínimo de 03 Diáconos. Um presidindo, um secretariando e outro
vistando as fichas e formulários. Desta forma a Reunião fluirá com maior
rapidez.
2 - Valores para atendimento da Obra da Piedade e Viagens
Missionárias:
Procurar formas alternativas de atendimentos sem a utilização de
valores em espécie, estabelecendo contratos através da Administração
em nome da pessoa jurídica, CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL,
com bancos.
Exemplos:
- Cartão de débito/crédito bancário
Atenção!
a) Não deve ser utilizada nenhuma modalidade de Cartão
Alimentação bem como cartões fornecidos por Cooperativas de Crédito.
b) Localidades que ainda utilizam a modalidade de “Ordem de
Compra” (convênios com supermercados), assim que possível, alterar
para a modalidade Cartão de Débito/Crédito.
Caso seja necessário efetuar saques bancários, adotar os seguintes
procedimentos:
i. As retiradas de importâncias no banco não poderão ser realizadas por
um só Diácono e deverão ser, imediatamente, guardadas no cofre
existente no Departamento da Obra da Piedade;
ii. Evitar saques de valores elevados;
iii. Emitir o cheque nominal em nome da Congregação Cristã no Brasil;
iv. Evitar uso contínuo do mesmo itinerário;
v. Evitar dirigir-se ao banco sempre nos mesmos dias e horários;
vi. Contatar o tesoureiro ou gerência do banco para que o saque do
numerário seja realizado em local separado do público;
vii. Se possível, contratar seguros das importâncias em trânsito.
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3 - Instruções de preenchimento da ficha de apresentação


de caso - Modelo C-1
O preenchimento dessa ficha é obrigatório em todos os
atendimentos, bem como no caso de baixa de atendimento mensal.
A ficha, devidamente preenchida, facilitará a escrituração e servirá
como documento para comprovação de saída de valores e objetos
aprovados na reunião de atendimentos.
Como preencher corretamente esta ficha:
i. Momento da Apresentação:
a) Caso de reunião: será o caso apresentado no dia da reunião de
atendimento.
b) Caso de emergência: trata-se de um caso que não pode esperar
o dia da reunião, em virtude da sua urgência ou calamidade. A ficha deve
ser emitida e apresentada para ser considerada e lançada na reunião de
atendimento.
ii. Tipo da Ficha
Assinalar com “X” caso novo: quando for considerado pela 1º vez.
Quando se tratar de transferência de outra região, deve-se considerar
também como caso novo.
Assinalar com “X” reapresentação de caso inativo: quando se
tratar de caso já cadastrado.
Assinalar com “X” revisão de caso mensal: quando o caso é de
atendimento mensal e houver necessidade de aumento, redução de valor
ou atendimento de roupas e diversos.
Assinalar com “X” baixa de atendimento: quando o necessitado
não precisa mais ser atendido.
iii. - O atendimento compete:
Às Irmãs, quando o atendimento for feito pelas Irmãs da Obra da
Piedade.
Aos Diáconos, quando se tratar de casos de Calamidades e de
Ministério.

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iv. Demais Campos:


Data: será sempre o dia da reunião ou, quando de emergência, a
data do atendimento.
Prontuário nº: esse campo será preenchido na reunião, quando se
tratar de caso novo. Os demais casos deverão ser preenchidos com o
número do prontuário já existente.
Nome: deverá ser completo o do esposo. Em seguida, anotar idade
e tempo de crente. Caso o esposo não seja crente, colocar o nome
completo da esposa na primeira linha.
Nome do cônjuge: anotar o nome completo. Também idade e
tempo de crente.
Residência: nome da rua ou avenida, nº da casa, bairro, cidade
onde reside e CEP. Se for fazenda ou sítio, indicar o local ou ponto de
referência. Manter endereço atualizado.
Assinalar o estado civil do atendido no campo próprio.
Preencher o nome da comum Congregação do atendido.
Responder aos campos:
Quanto paga de aluguel?
Quanto ganha do trabalho?
Quanto ganha da previdência?
Piedade atende mensalmente?
Quantos filhos têm em casa?
Idade dos filhos:
Idade das filhas:
Número de filhos que trabalham:
Quanto ganham os filhos?
Não esquecer: anotar também nesse campo outros ganhos da
família.
Atenção!!!
Os campos destacados com R$ (reais) deverão ser preenchidos
com valor. Na falta de valores, inutilizar o campo colocando traços “---”.
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No campo histórico deverá ser anotado o motivo do atendimento,


relatando a real situação da família naquele momento. O assunto deve
ser breve, porém de forma a se entender claramente a necessidade que
estará sendo apresentada. Quando se tratar de atendimento por motivo
de doença, deve-se escrever por exemplo: “Família em necessidade
devido à enfermidade”. Finalmente, no campo “Necessidade”, anotar qual
a finalidade do atendimento: se alimentação, roupas ou diversos.
A ficha deverá ser apresentada em reunião com as assinaturas das
Irmãs da Obra da Piedade e do Diácono que atende a localidade. Os
nomes deverão ser preenchidos por extenso e de forma legível.
O quadro “Preenchido na reunião” está reservado para anotações
no dia da reunião de atendimento, devendo ser preenchido com caneta
de cor vermelha. Inclusive, para os casos mensais, momento ou
emergência. O valor por extenso corresponderá à soma do valor mensal
mais o valor de momento mais o valor de emergência.
Os casos de emergências e calamidades já atendidos devem ser,
obrigatoriamente, apresentados na reunião de atendimento seguinte para
conhecimento e escrituração.
Atenção: Se em uma ficha de atendimento houver valores de momento e
emergência, emitir dois envelopes.
Havendo necessidade de Roupas e Diversos, o pedido no verso da
Ficha deverá ser preenchido com: Descrição do Produto, Quantidade e
Tamanho.
Entrega de toda a importância ao necessitado:
A entrega total do dinheiro às famílias, por Irmãs ou Diáconos,
deverá ser aprovada na reunião de atendimentos e na ficha deverá conter
a informação: “Valor total aprovado”.
Funeral - A Ficha de Apresentação de Casos (C-1) deverá ser
preenchida em nome de um parente próximo (mesmo não crente). No
campo histórico, informar o fato e o nome do(a) falecido(a); juntar os
comprovantes de pagamento em nome do parente e uma cópia da
Declaração do Óbito. Os comprovantes hábeis, referentes ao funeral, não
deverão ser, em hipótese alguma, emitidos em nome da Congregação.
Caderneta - Uma caderneta deverá ser entregue a cada grupo de
Irmãs da Piedade. Ela foi elaborada à semelhança da Ficha de
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Apresentação. Nela deverão ser registrados todos os dados do atendido,


tais como: o número do prontuário, o nome, idade, endereço, CEP, etc.;
a ficha possui ainda várias linhas para anotação da data e dos motivos da
apresentação e de futuras reapresentações.
NOTA – Face ao sigilo que deve haver no atendimento da Obra da
Piedade, essa caderneta deverá ser preenchida somente pelas irmãs da
Obra da Piedade ou pelo Diácono.
4 - Instruções de Uso do Envelope/Recibo de Atendimento
da Piedade
a. - O recibo de entrega do envelope contendo valores ou crédito em
cartão deverá ser assinado, no ato do recebimento, por uma Irmã
ou pelo Diácono.
b. - Envelopes, sob a responsabilidade das irmãs ou Diáconos,
deverão ser devolvidos obrigatoriamente na reunião seguinte,
devidamente assinados por duas ou mais irmãs ou Diácono. A
assinatura do atendido deverá ser legível e serão entregues
também todos os comprovantes de todos os gastos efetuados
(alimentação, água, luz, gás, etc.) (estes comprovantes não
devem ser emitidos em nome da Congregação).
5 – Problemas com energia, internet, equipamentos, etc
Em caso de problemas na digitação dos atendimentos confirmados
em reunião impossibilitando a emissão dos envelopes, utilizar o Recibo
de Atendimento da Obra da Piedade de forma manual. Assim que o
sistema restabelecer proceder com a Reunião normalmente e colocar o
recibo manual assinado pelo necessitado dentro do envelope.
Dica: manter uma quantidade desses recibos impressos suficiente
para algumas reuniões no armário da Secretaria da Piedade.

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ATENÇÃO:
 O atendido, independentemente de quem seja, deverá conferir e
assinar de forma legível o envelope ou recibo do atendimento,
comprovando o recebimento.
 Especificar o grau de parentesco, caso não seja o atendido que
esteja assinando, e justificar no verso o motivo.
 Os atendimentos não realizados devem voltar para a conta 10110-
BANCO ou 10010 - CAIXA utilizando a contrapartida 4119 -
ATENDIMENTO NÃO REALIZADO.
 Na impossibilidade de assinatura do atendido, colher assinatura de
um parente maior de idade. Quando não for possível, anotar no
verso o motivo e assinar.
 Não há necessidade de tirar cópia dos comprovantes, emitidos em
papel termossensível, devolvidos nos envelopes.
 - Após a devolução do envelope, Recibo de entrega de valores,
sempre que possível, deverá ser devolvido para irmã da Obra da
Piedade ou Diácono, solicitando que o destrua imediatamente
devido ao sigilo do documento.
Os envelopes preenchidos e os documentos que fazem parte dos
atendimentos deverão ser conferidos antes de serem arquivados.
6 - Instruções Para Encadernação das Atas de Reuniões de
Atendimentos da Obra da Piedade
A cada 24 meses, todas as mesas de atendimento,
individualmente, devem encadernar as Atas, em ordem sequencial
(número de páginas e número da ata), TIPO BROCHURA, com suas
respectivas listas de presença das reuniões de atendimentos,
devidamente identificadas e assinadas na época.
Os termos de abertura e encerramento deverão ser assinados por
03 Diáconos mais antigos que atendem a localidade. Na ausência de um
deles, assinará o imediato.
Não há necessidade de Registro em Cartório ou
Reconhecimento de Firmas

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III. VIAGENS MISSIONÁRIAS

1 - ORIENTAÇÕES
As receitas destinadas ao atendimento das Viagens Missionárias
devem ser, sempre que possível, centralizadas na Regional
Administrativa da Obra da Piedade onde se realizarão as reuniões
ministeriais dos Anciães, Diáconos, Cooperadores e Administração. As
importâncias dessa coleta deverão ser enviadas imediatamente para a
conta bancária da Regional em que se realizarão os atendimentos.
Poderão ser feitos através de depósito bancário ou cheque nominativo à
Congregação.
Há necessidade de autorização de viagem, conforme Modelo
disponível no CCBSiga em “Comunicados & Documentos”, para todas as
Viagens missionárias, não oradas ou que sejam consideradas em
Reunião Regional, e, é imprescindível a indicação do trajeto e da data da
Viagem.
O envelope deve ser retirado pelo próprio viajante que, ao recebê-
lo, deve conferir a importância e assinar o recibo.
Preencher o campo “Nº” na ordem sequencial, reiniciando a cada
ano. Preencher também a data, nome do irmão, destino da viagem e
valor.
Na prestação de contas, preencher as datas da partida e do retorno.
O preenchimento do Envelope deverá ser legível e será de
responsabilidade do Viajante.
O envelope deve ser devolvido assinado imediatamente após o
retorno da viagem, com o histórico preenchido em ordem de datas das
despesas e de acordo com o trajeto e quilometragem percorrido
autorizado. Anexar os respectivos documentos comprobatórios da
viagem, tais como: nota fiscal de combustível, hotel, refeições, táxi,
cupons de pedágio, passagens, etc.
Tirar cópia dos Documentos e Comprovantes emitidos em papel
termossensível, uma vez que os mesmos se tornam ilegíveis no decorrer
do tempo.

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Sempre que possível, os documentos comprobatórios da Viagem


deverão ser emitidos em nome do viajante, nunca em nome da
Congregação.
No campo “Resumo” deverá constar a importância entregue, a
devolução da importância não utilizada ou a complementação por gastos
que excederam o adiantamento.
Quando da baixa e lançamento dos Envelopes no Sistema,
obrigatoriamente, a prestação de contas deverá ser realizada através dos
envelopes. Nunca registrar as despesas através do recibo de retirada do
valor (adiantamento). Todas as despesas deverão ser lançadas pelo total
do envelope.
Quando da devolução do envelope, conferir todos os comprovantes
apresentados e, no ato da prestação de contas, devolver para o viajante
o recibo de adiantamento para viagem.

No envelope devem constar apenas as despesas inerentes à


viagem, caso houver outras despesas, consultar o Setor de Viagem.

2 - CUSTEIOS DE VIAGENS PELO CAIXA


Não está autorizada a utilização do dinheiro da coleta de viagens
para atender irmãos que solicitam o pagamento de suas despesas nas
viagens que não foram oradas e consideradas em Reunião Regional
Ministerial.
3 - VIAGENS MISSIONÁRIAS COM VEÍCULOS PRÓPRIOS OU DE
TERCEIROS
A Congregação Cristã no Brasil não se responsabiliza por eventuais
danos pessoais, bem como materiais, causados em veículos utilizados
em viagens missionárias. Os proprietários dos veículos cedidos, quando
utilizados para conduzir servos de Deus, devem observar os seguintes
itens:
a) Estar em bom estado de conservação (mecânica e pneus);
b) A documentação do motorista e do veículo deve estar em ordem;
c) O veículo deve estar segurado com cobertura total;
d) Aquele que sentir de levar os servos de Deus na missão deverá ter
disponibilidade de tempo, sem prejuízo de seus compromissos.

DIÁCONOS CONTROLE:
EDIÇÃO: 7.1
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
REVISÃO: AGO/19
OBRA DA PIEDADE E VIAGENS MISSIONÁRIAS PÁGINA: 19/39

4 - VIAGENS POR CONVITES


As viagens missionárias somente serão autorizadas quando
apresentadas em Reunião Regional Ministerial (RRM), sendo oradas ou
consideradas nessa reunião. As despesas relacionadas à viagem devem
ser atendidas SEMPRE na Regional do viajante, nunca na Regional do
destino.
5 - CONDUÇÃO E LOCOMOÇÃO
As despesas com locomoção são exclusivas e inerentes ao
Departamento da Obra da Piedade. Deverão ser realizadas com muito
critério e de acordo com a necessidade de deslocamento do Diácono ou
irmãs da Obra da Piedade para o efetivo atendimento aos necessitados
dentro da sua região.
Não custearão pagamentos de despesas para participação em
reuniões que não sejam para atendimento da Piedade.
As despesas de locomoção dos Diáconos, das Irmãs da Obra da
Piedade e dos Colaboradores, para participarem em reuniões de
atendimentos, não são consideradas Viagens Missionárias. Essas
despesas serão registradas diretamente no caixa da Obra da Piedade e,
então, lançadas como despesas de condução e locomoção.
Modelo de preenchimento Relatório de Despesas de Viagens
Nacional está disponível no CCBSiga em “Comunicados & Documentos”.
6 - PROCEDIMENTO SOBRE VIAGENS AO EXTERIOR
Para cumprimento de novas exigências legais, aqueles que
viajarem ao exterior devem observar as instruções seguintes:
1 Com a moeda estrangeira adquirida no Brasil, para uso em país
onde circula outra moeda, o viajante trocá-la-á, oficialmente, em bancos
ou corretora de câmbio pela moeda do país de destino;
2 Ao sair do país estrangeiro, o viajante trocará a moeda não gasta
por moeda do próximo país de destino da viagem. Observar sempre que,
em países de moeda não conversível, é necessário fazer a conversão ao
sair do país;
3 Os pagamentos de despesas serão feitos com a moeda do próprio
país onde se realiza a viagem e os comprovantes de gastos também
nessa moeda. Não é correto pagar, por exemplo, com dólar e a nota de
despesas ser de outra moeda;
DIÁCONOS CONTROLE:
EDIÇÃO: 7.1
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
REVISÃO: AGO/19
OBRA DA PIEDADE E VIAGENS MISSIONÁRIAS PÁGINA: 20/39

4 Sempre que possível, os comprovantes de despesas serão emitidos


em nome do viajante, nunca em nome da Congregação;
5 Para facilitar a comprovação junto ao Fisco, aconselhamos anotar
em nosso idioma a natureza da despesa nos comprovantes, exemplos:
hotel, refeições, compra de passagens, mantimentos e assim por diante.
Anotar também o tipo da moeda, exemplos: dólar, euro, yen etc.
6 Não serão custeadas pela Congregação as despesas de
acompanhantes não autorizados, não podendo também fazer parte do
relatório de despesas de viagens;
7 Na realização dos gastos, exigir sempre o comprovante, exceto
quando realmente não for possível, exemplos: passagens de ônibus
urbano, gorjetas, gastos de diminuto valor, etc. Mesmo assim, no relatório
de despesas, registrar detalhadamente cada item;
8 Havendo necessidade de comprar mantimentos para a casa onde o
viajante se hospedou, anexar o devido comprovante de aquisição;
9 Os valores não utilizados na viagem devem ser devolvidos à
Congregação em reais;
10 Os erros ocorridos no preenchimento do relatório de despesas de
viagem podem ser corrigidos com estornos ou complementações, nunca
com rasuras;
11 No envelope devem constar apenas as despesas inerentes à
viagem, caso houver outras despesas, consultar o Setor de Viagem.

O valor total da viagem em reais será calculado pela Congregação,


tomando-se o valor debitado pelo banco mais o valor entregue em reais
deduzido do valor devolvido ou acrescido do valor de eventual
complemento;
Modelo de preenchimento Relatório de Despesas de Viagens ao
Exterior está disponível no CCBSiga em “Comunicados & Documentos”.

DIÁCONOS CONTROLE:
EDIÇÃO: 7.1
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
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IV. TESOURARIA:

1 – PROCEDIMENTOS
Os documentos contábeis da Obra da Piedade e envelopes de
Viagens Missionárias serão registrados na Tesouraria e encaminhados
para o Departamento de Contabilidade da Administração.
A Contabilidade ficará responsável, mensalmente, em manter as
contas do Departamento dos Diáconos conciliadas.
Todos os documentos da Obra da Piedade e Viagens Missionárias
deverão ser arquivados de acordo com as orientações descritas na seção
“Padronização do Arquivo” contida neste manual.
As Receitas da Obra da Piedade e Viagens Missionárias deverão
ser depositadas em contas bancárias em nome da Congregação. A
Administração deverá fornecer procuração aos Diáconos responsáveis
pela movimentação, com fins específicos, com prazo não superior a 1
(um) ano, renováveis por igual período. A movimentação não poderá ser
realizada individualmente, será sempre em conjunto.
Os Diáconos não deverão emitir cheques pós-datados.
Os irmãos e/ou irmãs Colaboradores, que cuidam da escrituração
da Obra da Piedade e Viagens Missionárias, devem executar todos os
serviços, não permitindo atrasos na escrituração dos documentos.
No final de cada mês, os Diáconos, obrigatoriamente, conferirão
o(s) caixa(s), confrontando o(s) saldo(s) físico(s) e o(s) registrado(s) na
contabilidade, emitindo o “Termo de Verificação do Caixa”, modelo
disponível no CCBSiga em “Comunicados & Documentos”, anexando
o(s) relatório(s) razão(ões) da(s) conta(s) do Grupo 100 da Tesouraria da
Piedade. Esse termo e demais documentos deverão conter assinaturas
dos Diáconos e serão arquivados juntos aos documentos contábeis.
O encerramento do Departamento da Piedade no CCBSiga deverá
ser feito, no máximo, até o dia 20 do mês subsequente ao de
competência.
A abertura e o fechamento do cofre deverá ser feita por dois ou mais
Diáconos em conjunto. Os valores incluídos e/ou retirados do cofre serão
controlados em formulários de entradas e saídas. Esses deverão ser
DIÁCONOS CONTROLE:
EDIÇÃO: 7.1
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
REVISÃO: AGO/19
OBRA DA PIEDADE E VIAGENS MISSIONÁRIAS PÁGINA: 22/39

assinados a cada movimentação pelos solicitantes. Não sendo permitido


manter VALES no CAIXA por período superior a três meses.
2 - INSTRUÇÕES DE USO E PREENCHIMENTO DO LIVRO
REGISTRO DE COLETAS - MODELO C-50
Este livro é obrigatório em todas as Casas e Salas de Oração
oficializadas e nele deverão ser registradas todas as coletas efetuadas,
devendo-se usar no preenchimento, obrigatoriamente, caneta
esferográfica de cor azul.
ORIENTAÇÕES:
Adotar as observações constantes no Livro de Registro de Coletas:
1. Na primeira página do livro onde se constam OS DADOS DA CASA
DE ORAÇÃO, serão preenchidos pela Administração: período
correspondente de 24 (vinte e quatro) meses, o número do relatório,
endereço, bairro, cidade, estado, Administração ao qual a Casa ou Sala
de Oração está agregada, localidade e data. Na casa de Oração deverão
ser preenchidos os nomes e colher as assinaturas dos Diáconos.
2. O verso da primeira página será preenchido SOMENTE com o(s)
nome(s) do(s) Diácono(s), Colaboradores responsáveis pela escrita do
livro e Porteiros, por extenso e legível.
3. Os campos com as informações referentes ao Calendário de
Apuração das Coletas deverão ser preenchidos pela Administração local.
4. Todas as coletas em dinheiro ou eventualmente em cheque deverão
ser, obrigatoriamente, registradas nesse livro. Não aguardar a
compensação do(s) cheque(s) para depois efetuar o(s) registro(s).
5. Os responsáveis pela escrituração dos valores recebidos e os
Porteiros deverão ter cuidado na separação dos valores, a fim de respeitar
integralmente o sentimento da irmandade.
6. Para evitar borrões e rasuras na escrituração do livro, deve-se usar
sempre um rascunho. Havendo rasura, registrar a ocorrência no verso da
1º via e nas últimas páginas fixas do livro. Os vistos deverão ser dos
mesmos irmãos do apontamento originário. A escrituração das coletas
deverá ser feita no mesmo dia do recebimento, inclusive em Reuniões de
Jovens e Menores.

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ATENÇÃO!
 Se na Casa de Oração houver mais de um culto no mesmo dia, dois
lançamentos deverão ser feitos, sendo um para cada culto, para que
não haja soma e lançamentos em uma só linha.
 Em localidades onde há Reunião de Conselhos para a Mocidade, a
coleta deverá ser registrada na coluna da Piedade/Reunião da
Mocidade.
 Os valores não devem ser registrados separando os milhares e
centavos com ponto e vírgulas, uma vez que já existem as linhas
verticais dentro de cada coluna, separando-os adequadamente em
suas respectivas casas.
 Todas as coletas em dinheiro ou cheques, exceto os valores das
coletas para a manutenção local, devem ser depositadas na conta
corrente da Administração o mais breve possível, com o prazo
máximo de uma semana. Depósitos Bancários em caixa eletrônico
deverão obedecer ao comunicado 139/2016.
 Caso algum cheque seja devolvido, não reapresentar. Não deverá
ser feita qualquer anotação nesse livro, mas na escrituração da
Administração.
7. Os valores eventualmente recebidos em cheques ao portador
deverão ser completados com o nome da Congregação e a sua finalidade,
constando no verso o número do relatório da Casa de Oração onde os
recebeu. Os cheques não poderão ser trocados com terceiros e nem
depositados em conta particular. Na página de Ocorrências deverá ser
anotado o dia do seu recebimento e a que coleta o mesmo pertence.
Depositar imediatamente em conta corrente da administração.
8. A data-limite para a entrega do recibo de coleta estabelecida em
calendário, em hipótese alguma, poderá ser ultrapassada.
9. No final de cada mês, os lançamentos serão totalizados, conferidos
e assinados no local indicado. As linhas restantes em branco deverão ser
inutilizadas com um traço em diagonal.
10. No último dia do mês, o total geral dos valores apurados serão
aqueles que constarão no impresso modelo C-52. Se possível utilizar o
relatório C-52 disponibilizado no CCBSiga.

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11. Caso, em algum dia de culto, nenhuma coleta for recebida, deve-se
preencher a data e inutilizar as colunas com traços no mesmo dia, sendo
que os responsáveis deverão rubricar no local apropriado.
12. Todos os presentes na contagem das coletas deverão rubricar o
livro no local apropriado, mesmo que não constem na relação de
responsáveis do livro.
13. A via destacável do registro mensal das coletas deverá ser entregue
à Administração juntamente com o relatório (modelo C-52). Lembrar de
transcrever as observações no verso da via na área correspondente no
final do livro.
ATENÇÃO!
 Este livro não deverá ser retirado da Casa de Oração. Ao término
de seu preenchimento, deverá ser devolvido para a Administração.
14. O(s) Diácono(s) que atende(m) a localidade, sempre que possível,
deverá(ão) conferir a escrituração e assinar no final da folha de cada mês.
Se não for possível, o Diácono que acompanha o fechamento junto a
Administração assinará.
15. Quando feito o preenchimento total das folhas, a Administração
providenciará um novo Livro para todas as Casas e Salas de Oração
oficializadas, com o calendário preenchido, informando o dia de
encerramento e da entrega do recibo de Coletas na Administração.
16. As coletas das Reuniões de Jovens e Menores deverão ser
escrituradas nos seus campos próprios.
17. A coleta destinada ao Fundo Musical deverá ser escriturada em uma
das colunas denominada ‘coletas especiais’ no dia da realização do
Ensaio Regional, devendo ser depositada em conta corrente da
Administração.

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3 - OFERTAS ATRAVÉS DE DEPÓSITO OU TRANSFERÊNCIA


BANCÁRIA DIRETAMENTE NA CONTA DA CONGREGAÇÃO
Os comprovantes de depósitos de OFERTAS retornados dentro dos
envelopes NÃO SERÃO REGISTRADOS NO LIVRO DE COLETAS.
Estes deverão ser registrados na FOLHA DE REGISTRO DE
COOPERAÇÕES VIA DEPÓSITO OU TRANSFERÊNCIA BANCÁRIA,
conforme Tópico 18/2017, comunicado 152/2017. - Instruções de
Preenchimento do Recibo de Coletas e Relatório Mensal do Movimento
Financeiro do Caixa de Manutenção – Modelo C-52
Nesse impresso, constam linhas já discriminadas para preencher os
valores correspondentes referentes às coletas, às transferências para
despesas da Administração, aos depósitos de coletas efetuados, além do
local para se colocar os saldos, anterior e atual, e o total das despesas de
Manutenção.
Para facilitar o entendimento, examine todos os campos do
formulário modelo C-52.
Note que esse formulário conterá todas as coletas recebidas
durante o mês. Será uma cópia fiel do livro de coletas modelo C-50. Além
disso, o formulário exige a anotação complementar de outras
informações, como o correspondente ao envio da coleta para a
Administração - quer por depósito bancário quer por transferência a título
de despesas por conta da Administração - retirada da coleta de
Manutenção.
Relacione as despesas de manutenção, ocorridas no mês, no
quadro “Relação de Despesas de Manutenção”.
Após ter sido preenchido, colher as assinaturas dos responsáveis
pelo preenchimento e do ministério local e encaminhar juntamente com a
1ª. VIA do Livro de Registro de Coletas para a Administração, na data
constante do calendário de entrega.
A primeira via (branca) anexada aos documentos de despesas,
colados na folha de colagem (modelo C-39), ficará arquivada na
Administração. A segunda via (rosa, caso formulário da Distribuidora),
após assinada no local indicado pelo recebedor, será devolvida para
arquivo da Casa de Oração para ser anexada ao livro de coletas C-50.

DIÁCONOS CONTROLE:
EDIÇÃO: 7.1
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Preferencialmente, o Relatório C-52 deverá ser gerado no Sistema


CCBSiga, após os lançamentos das Coletas, Depósitos e Despesas de
Manutenção.
4 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO MAPA
DEMONSTRATIVO DE COLETAS E OFERTAS
Os Mapas Demonstrativos de Coletas, Ofertas e Termo de
Apropriação são emitidos pelo sistema no fechamento mensal na
Administração, que fornecerá uma via de cada Mapa para os Diáconos.
O total das Receitas da Obra da Piedade, Reunião da Mocidade e
Viagens Missionárias será transferido aos Diáconos, obrigatoriamente,
até o dia 10 do mês subsequente ao do fechamento, conforme Tópico
Obra da Piedade nº4/2000.
Atenção: Não poderão ser efetuados adiantamentos dessas coletas
durante o mês. Quando necessário, solicitar auxílio à Regional da Obra
da Piedade em sua localidade ou em seu Estado.
Nas localidades onde não há reunião de atendimento da Obra da
Piedade, as importâncias desta coleta deverão ser remetidas
imediatamente para a conta bancária da Obra da Piedade onde estão
localizados esses atendimentos, através de depósito bancário. O
comprovante do depósito juntamente com uma via do Mapa
Demonstrativo de Coletas e Ofertas, devidamente assinado, deverá ser
enviado à localidade de destino.
A coleta para Assembleias e Reuniões, quando administrada pelo
Departamento dos Diáconos, deverá ser transferida para os mesmos.
Modelo de Impresso para conciliação Bancária está disponível no
CCBSiga em “Comunicados & Documentos”.
5 - PROCEDIMENTOS PARA EMISSÃO DE CHEQUES
Os cheques deverão ser preenchidos:
a) Com CÓPIA que ficará arquivada;
- Cruzados e nominais ao favorecido;
- Assinados por dois irmãos, preferencialmente Diáconos,
conforme Procuração outorgada pela Administração;

DIÁCONOS CONTROLE:
EDIÇÃO: 7.1
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
REVISÃO: AGO/19
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b) Discriminar no verso: a que se destina o pagamento; (ex. este


cheque destina-se ao pagamento da nota fiscal ou duplicata nº,
fornecedor).
c) Nas cópias dos cheques, fazer um histórico com o máximo de
informações a que se refere o pagamento.
d) Nos saques de numerário para atendimento das reuniões, os
cheques serão emitidos nominais à Congregação Cristã no Brasil e
endossados no verso pelos mesmos irmãos que assinaram a emissão,
com a informação “PARA SUPRIMENTO DE CAIXA”.
e) NÃO os deixar assinados em branco.
f) NUNCA emitir cheque ao portador.
g) Os talões de cheques deverão permanecer, obrigatoriamente, em
cofre na Congregação.
h) Cheques inutilizados ou cancelados serão anexados às respectivas
cópias e conterão esclarecimentos do ocorrido. Deverão ser arquivados
junto ao movimento contábil.
i) Ao retirar talões de cheques do Banco, conferir a exatidão da
quantidade das folhas de cheque nos talões.
j) Os canhotos dos cheques emitidos deverão ser identificados,
arquivados em ordem sequencial e não destruídos. Remetê-los à
contabilidade.
k) Em localidades onde há Diáconos, estes, obrigatoriamente, serão
responsáveis pela emissão e assinatura dos cheques.

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V. PROCEDIMENTOS PARA COMPRAS E RECEBIMENTOS DE


DOAÇÕES:

1 - POR COMPRA
Para as compras de valores elevados, consultar fornecedores da
CNS – Comissão Nacional de Suprimentos e/ou outros fornecedores,
analisando o melhor preço, qualidade e prazo de entrega, para as
compras do estoque, almoxarifado e salas de costura.
Notas Fiscais de Compras - Emissão
 Destinatário: CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL
(Endereço e CNPJ. da sede da Administração)
 Cobrança: Endereço do (local da Regional de Atendimento).
 Vistos:
 Carimbo de recebimento das mercadorias confirmando as
entradas no Departamento requisitante, colher assinaturas de
no mínimo dois irmãos e mencionar o nome legível.
(comprador - recebedor do material - etc.)
 Carimbo com lugar para anotações administrativas
(conferência do material, da nota fiscal, data do pagamento,
número do cheque, autorização para liberação do pagamento
etc.)
 Nota Fiscal ao Consumidor: Será aceita para pequenos
valores, porém deverá conter os dados da CCB (nome endereço) e
discriminação detalhada das mercadorias.
 Prestação de serviços: Qualquer contratação de prestação de
serviço para Obra da Piedade será realizada e paga pela
Administração. Os valores inerentes a essa contratação serão
transferidos da Piedade para Administração.
 Quitação: - A quitação do pagamento será no próprio documento,
ou com duplicata, recibo, depósito em conta bancária ou ainda
transferência e pagamentos online.
o Observação:
As notas fiscais serão emitidas com endereço da sede da
Administração. No caso em que a mercadoria for entregue em outra
localidade, constar também o endereço da entrega.
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2 - RECEBIMENTO DE MATERIAIS POR DOAÇÕES


Nas doações de quaisquer itens para atendimentos da Obra da
Piedade, o doador deverá fornecer documento fiscal acompanhado da
declaração de doação conforme modelo.
Doações de itens na condição de “novo”, realizadas por pessoa
física, para que possam ser incluídos em nosso estoque, devem estar
acompanhadas de documentos fiscais hábeis e da declaração
discriminando os itens e, sempre que possível, indicar o valor dos
mesmos.
Quando se tratar de bens do ativo imobilizado, encaminhar esse
assunto para a Administração.

TERMO DE EMPRÉSTIMO DE OBJETO(S) (COMODATO) - MODELO


C-14 E RECIBO DE DOAÇÃO DE OBJETOS - MODELO C-15

Estes impressos serão usados pelas Congregações que mantêm


objetos para empréstimos ou doações, tais como: cadeiras de rodas,
camas hospitalares, beliches, colchões e outros. Designar um Diácono
para controlar esses itens em local específico, por Regional ou
agregadas.
 No preenchimento do CNPJ, o n.º será o da Administração
agregada à Regional de Atendimento. Deverá conter também
o endereço, cidade e estado da Regional de Atendimento.
 Descrever o tipo do objeto emprestado ou doado e modelo.
 Informar o nome do necessitado, endereço, cidade e estado.
E, finalmente, a data e assinatura do atendido.
 Itens adquiridos para empréstimos serão considerados e
contabilizados como despesas da obra da Piedade na conta
contábil: 3105 - Utensílios e aparelhos hospitalares.

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VI. ALMOXARIFADOS

Devem trabalhar nesse setor duas ou mais irmãs que não sejam da
Obra da Piedade. Essas irmãs organizarão o almoxarifado na sequência
vertical e em ordem da própria ficha de requisição.
As roupas deverão ser acondicionadas individualmente em sacos
plásticos transparentes, com o código de barras (número e tamanho). As
roupas usadas deverão estar limpas, passadas e vistoriadas. Deverão ser
controladas em local e sistema diferentes das roupas novas.
O atendimento, com os produtos do Estoque do Almoxarifado da
Obra da Piedade, inicia-se com a apresentação da Ficha C-1,
devidamente preenchida com o nome, endereço, prontuário, tempo de
crente, e no verso - escrito manualmente - a descrição dos produtos
solicitados, por nome, tamanho ou numeração, quantidade de peças e a
idade de cada pessoa que será apresentada.
Realizar contagem física de todos os Produtos ou os mais
significativos, pelo menos, duas vezes ao ano. Uma vez por ano, no
encerramento do balanço que será apresentado em A.G.O., o Conselho
Fiscal acompanhará a contagem física dos itens em estoque. Para
localidades com muito itens em estoques e valores elevados,
poderão utilizar o método de contagem de inventário rotativo. Após
a realização da contagem física, havendo diferenças, efetuar os ajustes,
emitir o “Relatório Inventário Produto” e colher assinatura dos Diáconos.
Lembrete: O estoque máximo recomendado é para o atendimento
de até 4 (quatro) reuniões.
 Alguns produtos sofrem danos decorrentes, por exemplo, da ação
do tempo, temperatura do local onde estão armazenados,
condições de armazenamento, manipulação entre devoluções e
trocas. Assim sendo, faz-se necessária uma avaliação contínua das
condições das mercadorias que estão no Estoque.
Ao entregar os produtos, sempre que possível, colher a assinatura
do atendido ou de um membro da família maior de idade, que resida sob
o mesmo teto, na Declaração de Trânsito (DT) e levar à próxima Reunião
de Atendimento para prestação de contas e ser arquivada no
Almoxarifado.

DIÁCONOS CONTROLE:
EDIÇÃO: 7.1
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
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Itens para doações como: beliches, colchões, camas, devem ser


registrados em estoques para emissão da Declaração de Trânsito (DT)
em nome do atendido.
Os itens para empréstimos serão controlados através de termo
específico (C-14), diretamente com os Diáconos.
O local do almoxarifado deverá estar sempre limpo e bem arejado.
O Manual de Procedimentos do Almoxarifado deverá ser baixado no
CCBSiga e devidamente utilizado para melhor organização desse setor.

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VII. ARQUIVOS:

Para padronização do arquivamento dos documentos da Obra da


Piedade e Viagens Missionárias foi estabelecido um formato que será
utilizado em todos os locais onde se executa a escrituração.
PASTA Nº 1 - MOVIMENTO CONTÁBIL – (ENCAMINHAR À
ADMINISTRAÇÃO)
- Protocolo de entrega dos documentos à Administração;
 Obs: emitir em duas vias.
- Termo de Verificação do Saldo de Caixa e razão das contas de
Caixa;
- Extrato bancário;
- Relatórios das despesas de viagens missionárias;
- Envelopes de viagens missionárias;
- Notas Fiscais de compras. (Se compras realizadas para estoque,
anexar ordem de compra e DT de entrada).
- Cupons fiscais de despesas;
- Cópias de cheques emitidos;
- Cópia da Ata e Posição Financeira da Reunião de Atendimento da
Obra da Piedade.
- Inventário de produtos do estoque
 OBSERVAÇÕES:
1. Fazer cópia dos Documentos e Comprovantes emitidos em papel
termossensível, uma vez que esses tornam-se ilegíveis no decorrer
do tempo;
2. Os canhotos dos cheques emitidos deverão ser identificados em
ordem sequencial e arquivados na contabilidade;
3. Todos os documentos deverão ser arquivados em ordem sequencial
de lançamento de acordo com a folha de colagem emitida pelo
sistema (Tesouraria, relatórios, despesas, formato: folha de
colagem);
4. Os canhotos e Cheques cancelados deverão ser arquivados junto
ao movimento contábil;
DIÁCONOS CONTROLE:
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5. Período de arquivamento dos documentos contábeis será de


competência da Administração.
PASTA Nº 2 – REUNIÃO – (SIGILO DA OBRA DA PIEDADE)
- Capa com identificação do mês;
- Relatório dos casos atendidos, em ordem preferencial de
prontuário ou em ordem alfabética;
- Fichas de apresentação de caso C-1, arquivada de acordo com o
relatório de atendidos na reunião;
- Envelopes com os comprovantes, assinados pelo atendido e
anexados à ficha de apresentação de caso C-1;
- Recibos de doações anexados à ficha de atendimento modelo
C-1.
 OBSERVAÇÃO:
Período de arquivamento dos documentos contido na Pasta - 2
(sigilosos da Obra da Piedade) de acordo com a Lei vigente: deverá ser
mantido por período de 10 (dez) anos (A eliminação de documentos
posteriores a 10 anos será de responsabilidade de, no mínimo 3 (três),
Diáconos responsáveis por assinaturas em documentos da Obra da
Piedade, preenchendo obrigatoriamente o Termo de Eliminação de
Documentos, modelo disponível no CCBSiga em “Comunicados &
Documentos”).
PASTA Nº 3 – ALMOXARIFADO (SIGILO DA OBRA DA
PIEDADE)
- Capa com identificação do mês;
- Requisições de materiais ou declaração de doação recebida para
obra da piedade;
- Ficha de Requisição de vestuários e diversos;
- Declaração de trânsito anexada às reservas prévias de
mercadorias juntamente com a via assinada pelo atendido.
- Documento de transferências de materiais ou confecção;
- Outros documentos não mencionados.

DIÁCONOS CONTROLE:
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 OBSERVAÇÃO:
- Período de arquivamento dos documentos contidos nessa pasta
de acordo com a Lei vigente: deverá ser mantido por período de 10 (dez)
anos. (Para eliminação de documentos com período superior a esse prazo
proceder conforme orientação na Pasta 2)
PASTA Nº 4 TESOURARIA – DEPARTAMENTO DOS
DIÁCONOS.
- Protocolo de entrega dos documentos assinado pela
Administração;
- Termo de Verificação do Saldo de Caixa e razão das contas de
Caixa;
- Extrato bancário;
- Relatório de Viagens do período que compõe somente os
envelopes baixados;
- Relatório C-9;
- Inventário de produtos do estoque;
- Balancete financeiro do mês;
- Mapa de coletas do mês
ATENÇÃO!
1. Os Livros dos voluntariados serão implantados pela Administração no
Departamento dos Diáconos e, quando encerrados, serão arquivados
na Administração.
2. Os livros: “Diário” e “Razão” serão de responsabilidade da
Administração e, portanto, não serão emitidos e encadernados pelo
Departamento dos Diáconos.
3. Os Livros de Coletas, modelo C-50, quando encerrados deverão ser
devolvidos à Administração.

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REVISÃO: AGO/19
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VIII. PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO

Diáconos – Equipe de Verificação:


Os trabalhos de verificação da escrita da Obra da Piedade e
Viagens Missionárias consistem em orientar, quando necessário, a
correta escrituração dos documentos de acordo com as instruções deste
Manual ou através de instruções online do CCBSiga.
A verificação deverá ser realizada, no mínimo, duas vezes ao ano
pelos irmãos Diáconos das Regionais com experiência para esse fim, em
suas Administrações agregadas.
Para emissão do “Parecer de Verificação Documental” é
obrigatório realizar verificação após o encerramento do exercício, antes
do fechamento contábil geral da Administração e a emissão dos relatórios
para apresentação na A.G.O.
No estado onde houver mais de uma Regional de Atendimento, a
verificação deverá ser feita cruzada, de forma que a mesma Regional não
efetue a verificação em si mesma.
No estado que tiver só uma Regional, solicitar à Coordenação do
Grupo GDBras - São Paulo, através do e-mail
coordenacao.gdbras@congregacao.org.br, um grupo de verificação de
outra localidade para que este trabalho seja feito em sua Regional.
A verificação deverá abranger toda documentação de acordo com o
relatório padrão disponível ao Grupo de Verificação no CCBSiga.

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IX. ESCLARECIMENTOS:

- Regional Administrativa da Piedade: é responsável por


organizar, informatizar, instruir sobre os procedimentos, efetuar
treinamentos, acompanhar e proceder as verificações nas Administrações
da Piedade que estão agregadas à Regional.
- Relatório de Verificação: finalizando a verificação, o relatório
gerado é confidencial. Não ceder cópias ou apresentá-lo em outras
reuniões ou à pessoas que não sejam da Piedade.
- As eventuais solicitações de recursos financeiros, deverão,
primeiramente, passar pela reunião Regional dos Diáconos. Se essa, por
sua vez, não tiver condições de atender, deve procurar na Regional da
Capital do Estado e por último, se não resolvido, encaminhar carta à
Congregação Brás SP, aos cuidados dos Diáconos.
- Todas as transferências efetuadas entre a Regional e às
Administrações Agregadas da Piedade, quando em numerário, serão
realizadas através de “transferência bancária”; deverão ser aprovadas em
reunião dos irmãos Diáconos e constarão em Ata, inclusive em se
tratando de materiais.
- GDBras: é um Grupo de Apoio ao Departamento da Obra da
Piedade, composto somente por Diáconos. Eles são indicados pelo
ministério dos Diáconos mais antigos, com prerrogativa de possuírem boa
experiência nas áreas de Contabilidade, Administração, Auditoria,
Informática (T.I.) e outras áreas que fazem parte da logística
administrativa desse Departamento. O Grupo tem como função, em
termos “macro”, a de assessorar o Conselho dos Diáconos mais antigos
sobre os assuntos Administrativos e Financeiros que norteiam a Obra da
Piedade. O GDBras estará à disposição para dirimir eventuais dúvidas,
desse Manual, que possam surgir no decorrer do processo de
atendimento e escrituração da Obra da Piedade e Viagens Missionárias.

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X. ORIENTAÇÃO SOBRE AS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO


FISCAL E A OBRA DA PIEDADE

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