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HISTÓRICO MUSICAL

E
INSTRUÇÕES REGULAMENTARES
REGULAMENTARES
PARA AS
ORQUESTRAS

Edição 2006
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HISTÓRICO MUSICAL E
INSTRUÇÕES REGULAMENTARES
PARA AS ORQUESTRAS
Louvai ao Senhor (...) Cantai-lhe um cântico
novo; tocai bem e com júbilo.
(Salmos, 33:3)

No principio desta Obra não havia orquestras formadas,


porém, algumas salas de oração possuíam harmónio.
Com o progresso e crescimento da Obra viu-se a necessidade
da formação de um conjunto musical com o objetivo de
auxiliar a irmandade no cantar dos hinos.
Em maio do ano de 1932, o saudoso irmão ancião Louis
Francescon sentiu-se da parte de Deus de convocar uma
reunião com a participação de alguns irmãos anciães,
diáconos e um grupo de jovens a fim de se apresentar em
oração a necessidade da formação desse conjunto musical.
Com a confirmação de Deus muitos se interessaram em iniciar
os estudos musicais formando-se, assim, as primeiras
orquestras.
A partir de então houve um grande progresso da parte
musical na Obra de Deus. Hoje contamos com orquestras em,
praticamente, todas as Congregações, com um número cada
vez mais crescente de músicos e organistas.
São constituídos irmãos encarregados regionais e locais de
orquestras e examinadoras de organistas que, junto ao
ministério espiritual, trabalham para o bom andamento das
orquestras. Nas localidades onde há necessidade é permitida
a indicação de auxiliar do encarregado local.

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1 - DA CONSTITUIÇÃO E FINALIDADE DAS ORQUESTRAS

a) As orquestras na Congregação Cristã no Brasil têm


como objetivo auxiliar a irmandade no cantar dos hinos.

b) Poderão fazer parte do conjunto musical todos _


quantos professam a fé e a doutrina da Congregação
Cristã no Brasil, nos termos destas instruções
regulamentares e em conformidade com o nosso Estatuto.

c) A participação dos membros, bem como dos que


exercem quaisquer cargos ou responsabilidades nas
orquestras da Congregação Cristã no Brasil, é voluntária,
não fazendo jus a nenhuma forma de remuneração ou
compensação financeira (art. 8o, § Io do Estatuto).

d) Aqueles que desejarem fazer parte do conjunto


musical deverão ter bom testemunho e vir com o mesmo
sentimento dos primitivos que se dispuseram, com seus
instrumentos, a auxiliar o canto nas congregações: com
toda humildade, sinceridade e submissão, e
comprometer-se a servir a Deus tão-somente nas
orquestras da Congregação Cristã no Brasil, ficando
cientes de que se optarem, posteriormente, por participar
de outros conjuntos musicais, profissionalmente ou não,
não poderão participar de nossas orquestras. Aos que já
estão nessa profissão e são nossos músicos não
impedimos que continuem, porém, aconselhamos a que
orem a Deus para que lhes prepare um outro meio de
vida.

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e) O conjunto musical é composto pelas vozes do
soprano, contralto, tenor e baixo em execução
simultânea, dando-se prioridade ao soprano, que é a voz
com que a irmandade canta os hinos. As demais vozes
seguem, gradativamente, mais suaves.

 f) Para o bom andamento e aperfeiçoamento das


orquestras são estabelecidos ensaios locais em cada
congregação e ensaios regionais em cada região,
conforme calendário anual previamente deliberado em
reunião regional do conselho de anciães.

2- DOS GRUPOS DE ESTUDOS E PROGRAMAS DE


APRENDIZAGEM MUSICAL

a) Conforme a necessidade, cada encarregado em


comunhão com o ministério local de sua congregação,
poderá organizar e manter um grupo de estudo musical
para preparação dos candidatos, sem objetivo
profissionalizante.

b) O atendimento dos grupos de estudos musicais é da


responsabilidade do encarregado local de orquestra e, na
sua ausência, do seu auxiliar.

c) Os Programas de Aprendizagem Musical deverão


obedecer aos critérios básicos suficientes para
desenvolver um conhecimento mínimo de aprendizado e
capacitação para ingresso na orquestra. Na medida do
possível, é conveniente que haja uma padronização de

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ensino em todos os grupos de estudos musicais. O
aprendizado musical deverá abranger estudo de teoria
musical, de divisão e solfejo (Bona), de métodos para
instrumentos e do hinário.

3- DAS CONDIÇÕES PARA INGRESSO NO GRUPO DE


ESTUDOS MUSICAIS E ORQUESTRA

a) O estudo musical poderá ser feito com irmãos na


Congregação ou com outras pessoas em escolas
particulares ou conservatórios.

b) Antes de iniciar o aprendizado o candidato deverá ser


apresentado pelo encarregado de orquestra ao ministério
local para receber as instruções e os conselhos
concernentes à parte musical e doutrinária.

c) Visando o interesse do conjunto musical é conveniente


que o candidato, antes de optar por um determinado
instrumento, consulte o encarregado local sobre a
necessidade da orquestra. Todavia, na medida do possível,
deve ser considerado o desejo e a inclinação do candidato.

d) O encaminhamento do candidato para se submeter ao


exame de oficialização (e teste para organistas) se dará
através de ficha de apresentação assinada pelo
encarregado e pelo ministério local (ancião e cooperador
do ofício ministerial).

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4 - DAS FASES DE INGRESSO NA ORQUESTRA
O músico e a organista iniciarão sua participação na
orquestra desde que tenham bom testemunho,
obedecendo às seguintes fases:
a) Ensaio Local: Todos os candidatos, batizados ou não, que
estejam em fase adiantada de estudo dos métodos e dos
hinos, mediante avaliação do encarregado de orquestra.

b) Ensaios Regionais e Reuniões de Jovens e Menores da


comum congregação: Todos os candidatos, batizados ou não,
desde que já tenham sido aprovados no teste correspondente
a essa fase.

c) Cultos Oficiais da comum congregação e Reuniões para


Mocidade da sua região:  Todos os candidatos batizados,
desde que já tenham sido aprovados no teste correspondente
a essa fase.

d) Oficialização: Todos os candidatos batizados, desde que já


tenham sido aprovados no respectivo exame. Depois de
oficializados, poderão tocar em qualquer congregação.

5 - DA PARTICIPAÇÃO NA ORQUESTRA

O músico e a organista, ao ingressar no conjunto musical,


deverão ser constantes aos cultos, ensaios locais de sua
comum congregação e ensaios regionais da sua região.
Eventual necessidade de estar ausente em diversos cultos
é conveniente comunicar ao encarregado.
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6 - DA DISCIPLINA E ORDEM NA ORQUESTRA
O músico e a organista deverão:
a) Sempre que possível, chegar à congregação com tempo
suficiente para orar e afinar o instrumento.
b) Cumprir o rodízio de organistas, devendo ser observado o
limite estabelecido nos ensinamentos. No caso de eventual
falta, a própria organista deverá providenciar quem a
substitua.

7 - DA EXECUÇÃO DOS HINOS PELA ORQUESTRA

Os encarregados deverão orientar os músicos a:

a) Obedecer aos ensinamentos e orientações para


aperfeiçoamento na execução dos hinos, quanto à
expressão, intensidade de som e andamento. As
orquestras devem executar os hinos em andamentos
moderados (nem muito rápidos, nem muito lentos) e
evitar exageros como sons excessivamente estridentes ou
inexpressivos.
É conveniente que todas as orquestras observem a tabela
de velocidade dos hinos.

b) Executar os hinos somente na voz que compete ao seu


instrumento, salvo se houver solicitação do encarregado
de orquestra para a execução de outra voz.

c) Não executar os hinos chamados “da meia hora”


 juntamente com a organista.

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d) Tocar o hino chamado “do silêncio” pelo menos cinco
minutos antes do início do culto. Quanto ao hino após o
encerramento, só será tocada uma estrofe e o coro, se
houver.
Idêntico procedimento haverá nos demais serviços.

8 - DAS ATRIBUIÇÕES

a) Encarregados Regionais de Orquestra: Atendimentos


de ensaios regionais e locais, testes musicais, exames de
oficialização e acompanhamento dos grupos de estudo
musical.

b) Encarregados Locais de Orquestra: Atendimentos de


ensaios locais, grupos de estudos
musicais e, na ausência do encarregado regional, testes
musicais na sua comum congregação.

c) Examinadoras de Organistas: Atendimentos de testes


musicais e exames de oficialização para organistas, em
concordância com os encarregados. Nas regiões onde não
houver examinadora, ficará a cargo do encarregado
regional.

Não são atribuições dos encarregados regionais, locais e


examinadoras de organistas:
a) Aplicar medidas disciplinares a músicos ou organistas.

b) Dar mandamentos ou envolver-se com problemas de


testemunho de músicos ou organistas.

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c) Tomar atitudes ou decisões com referência à
orquestra ou ao grupo de estudo musical, sem estar de
comum acordo com o ministério local ou regional.
Eventuais casos da parte musical que não puderem ser
resolvidos pelo ministério local serão encaminhados ao
conselho de anciães da região.

9- DA FINALIDADE E PROCEDIMENTOS NOS ENSAIOS E


REGÊNCIAS

a) Finalidade dos Ensaios: A finalidade principal dos


ensaios é a correção de problemas e dificuldades
observados na orquestra durante a execução dos hinos
nos cultos. Não se deve desvirtuar a finalidade dos ensaios
com procedimentos não inerentes à parte musical, como
exortações, relatos de testemunhos, profecias, etc.,
dando-se prioridade ao aperfeiçoamento do conjunto
musical no que diz respeito à intensidade de som,
andamentos, expressões, divisão, etc. Outrossim, não
deverá haver exageros que possam distorcer o caráter
sacro dos hinos. Não é conveniente que num mesmo
ensaio muitos encarregados rejam, devendo ser
observado o limite estabelecido nos ensinamentos.

b) Ensaios Regionais:  O ensaio regional será presidido


por um irmão ancião ou, em caso excepcional, por um
cooperador do ofício ministerial. Deverão ser observados
os seguintes procedimentos: inicia-se cantando um hino,
eleva-se a Deus uma oração e em seguida procede-se à
exortação da Palavra. Após a afinação dos instrumentos

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por categoria, ensaiam-se os hinos. A regência dos hinos
ficará sob a responsabilidade do encarregado regional
designado para o atendimento do referido ensaio.

c) Ensaios Locais:  Estando presente um ancião,


cooperador ou encarregado regional de orquestra, um
deles presidirá o ensaio; o encarregado local fará isto na
ausência deles. Deverão ser observados os seguintes
procedimentos: inicia-se cantando um hino e eleva-se a
Deus uma oração. Após, procede-se à afinação dos
instrumentos por categoria e, na sequência, ensaiam-se os
hinos.

d) Regências:  Haverá regência somente nos ensaios e


nos grupos de estudos musicais. Nos cultos e demais
serviços divinos fica suprimida a regência, salvo se houver
algum desencontro momentâneo na orquestra. Nos hinos
do silêncio e despedida da irmandade não há regência.

10 - DAS EXPRESSÕES MUSICAIS E DIREITOS AUTORAIS.

a) Introdução de expressões musicais: Deus revelou


aos irmãos anciães que não se deve acrescentar ou omitir
notas dos nossos hinos, fazer acordes, arpejos, floreados
ou qualquer inovação que possa tirar-lhes o sentido sacro,
tanto nas congregações, assim como em qualquer outro
recinto, pois as coisas de Deus são santas e por isso devem
ser honradas.

b) Execução de hinos em eventos: Os Hinos de Louvores

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e Súplicas a Deus não deverão ser tocados em festas de
casamentos, aniversários, confraternizações ou em
qualquer outra modalidade de evento estranho aos santos
cultos.

c) Reprodução de hinos em gravações:  A Congregação


não autoriza gravações de seus Hinos de Louvores e
Súplicas a Deus, nem sua comercialização ou distribuição
gratuita, e aconselha a que não se faça. As poesias de
nossos hinos estão devidamente registradas no Registro
de Direitos Autorais no Ministério da Educação e Cultura
(Fls. 452 L. 16 N° 22.558 24/08/1977).

11 - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

a) Troca de instrumento:  Mudanças de categoria de


instrumento só podem ser aprovadas em casos especiais,
após a consideração do ministério de anciães. Havendo a
necessidade, o encarregado levará o caso para apreciação
do ministério. Sendo a deliberação favorável, o músico
deve preparar-se para um exame com o encarregado
regional, no instrumento que irá tocar. Não há
necessidade de nova oficialização. O músico deve
participar da orquestra somente com o instrumento em
que foi oficializado, mesmo quando congregar em outras
localidades.

b) Mudança de localidade:  Os irmãos músicos e


organistas que mudarem de localidade deverão levar carta
de apresentação assinada pelo ancião ou pelo cooperador

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de onde residiam, na qual deve constar sua condição de
participação na orquestra (ensaios, reunião de jovens e
menores, cultos oficiais e se são oficializados)
especificando o instrumento que tocam na Congregação.
Na localidade onde irão residir devem integrar-se à
orquestra, observando as condições necessárias para uma
perfeita adaptação ao conjunto musical.

c) Casos omissos nestas Instruções Regulamentares


serão apreciados e deliberados em reunião geral anual de
ensinamentos.

 A DEUS, POR JESUS CRISTO, SEJAM A HONRA,


O LOUVOR EA GLÓRIA PARA SEMPRE. AMÉM.
Histórico e Instruções aprovados em Reunião Geral Anual de
Ensinamentos realizada no Brás, em São Paulo, nos dias 14
el5deAbrilde 2006.

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Congregação Cristã no Brasil
Rua Visconde de Parnaíba, 1616
São Paulo – SP

100.000 exemplares - 04/06

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