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Araraquara, Janeiro de 2022

REUNIÃO ESTADUAL COM OS IRMÃOS E IRMÃS COLABORADORES DAS REUNIÕES DE


CRIANÇAS - SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO SUL

TÓPICO DA REUNIÃO GERAL DE ENSINAMENTOS OCORRIDA EM SÃO PAULO, DE 03 A 07 DE


SETEMBRO DE 2021, A RESPEITO DAS REUNIÕES DE CRIANÇAS:
“Essa reunião tem por objetivo cultivar nas crianças, uma consciência cristã, ensinando-as a orar,
cantar, ler as escrituras, testemunhar e até mesmo colaborar nas coletas. O local onde essas
reuniões ocorrem designa-se Espaço Infantil. A implantação dessas reuniões dependerá de
deliberação da Reunião Regional Ministerial – RRM”

1. ENSINO LÚDICO
É notório a redução de recursos lúdicos nas apresentações dos temas, não é conveniente que isto
ocorra, as irmãs devem sempre com dedicação, desenvolver materiais em consonância ao propósito das
RCs.

2. AUTISMO
Os diagnósticos de crianças com autismo tem aumentado consideravelmente. Essa síndrome pode
ocasionar dificuldades de socialização, comunicação, bloqueio na forma de expressar ideias e
sentimentos, comportamento agitado, entre outros. Neste cenário, nas localidades onde houverem irmãs
com conhecimento em educação especial ou vivência familiar neste assunto, o ministério poderá
convidá-las a compor o grupo das colaboradoras nas RCs, dando assim abertura para que tais irmãs
compartilhem informações relevantes a respeito deste tema e os que possuem esta condição sejam
melhores compreendidos e acolhidos. Ao comunicar-se com um autista o sentido figurado deve ser
evitado, sua compreensão é ao pé da letra. Exemplo: em uma explicação da Palavra: “E a viúva de Naim
chorou um “rio de lágrimas”” – o autista imagina literalmente esta ideia.

3. CONDUTA CRISTÃ
Os colaboradores das RCs devem ter uma postura adequada em seu modo de viver, tendo cuidado com
a exposição pessoal em ambientes públicos e em redes sociais, sendo zelosos na maneira de vestir e
modestos em seu comportamento. As irmãs devem evitar o uso de maquiagens, jóias e roupas
inadequadas no exercício de sua função.

4. CUIDADO NO ATENDIMENTO
É natural que o ambiente da reunião se torne descontraído em alguns momentos, porém, a finalidade
deve sempre ser mantida, que é o ensino da palavra de Deus.
O local onde acontecem as Reuniões de Crianças não deve ser muito carregado de informações e,
havendo mais de um ponto de reunião na mesma cidade, bom é que estejam padronizadas neste quesito
também.

5. ABRANGÊNCIA DE CONTEÚDO
Nas apresentações dos temas é necessário buscar de Deus sabedoria para ensinar, evitando expor
conteúdos com ensinamentos repetidos, tais como: “é preciso respeitar o papai e a mamãe” , “tem que
ser obediente na escola”, etc. As oportunidades de ensino são muitas, por exemplo: Pontos de doutrina,
fundamentos da nossa fé, funeral, batismo, santa ceia, entre outros. Onde houver possibilidade, o grupo
pode sentar-se individualmente com as crianças durante a reunião, ensinando a orar, testemunhar,
utilizar o hinário, fazer o nó da gravata, por exemplo. Desde cedo é importante responder temas como o
porquê do uso do véu, sobre os nossos costumes, explicar a respeito do Pai, Filho e Espírito Santo, sobre
ressurreição, corpo, alma e espírito, etc. Pontos como estes, quando esclarecidos, geram fé e conversão.

6. DESENVOLVIMENTO DE IDEIAS
A prática de copiar as apresentações ou utilizar os mesmos materiais deve ser um mecanismo
excepcional para situações em que as irmãs, por algum imprevisto, estiveram impossibilitadas de
elaborar seus próprios conteúdos.

7. ATENDIMENTO DA REUNIÃO
A reunião não deve ser iniciada ou presidida por uma criança mas sim por um servo designado pelo
ministério local para exercer a função.

8. PADRONIZAÇÃO
O ministério de cada localidade deve padronizar as RCs de acordo orientações da regional. Nas cidades
onde há mais de um ponto de reunião, estas devem manter a igualdade entre si.

9. ESCALAS
Em alguns lugares o grupo da RC elabora um cronograma com os temas, responsáveis pela
apresentação e a data. Não há objeção alguma quanto a isso. Ocorre que há irmãs que comparecem na
Reunião apenas no seu dia de apresentar e isso não é recomendado, é necessário que todos estejam
presentes auxiliando sempre que possível.

10. VISITAS
É reconhecido o período de pandemia vivenciado na atualidade, contudo, havendo possibilidade, é
importante que o grupo faça visitas para as crianças, trazendo-os para perto, exercendo o amor e
demonstrando afeto.

11. PANDEMIA
A pandemia afetou muito o emocional das nossas crianças, é perceptível a mudança de comportamento
em boa parte dos pequenos. O grupo precisa, com todo amor, carinho e paciência, ajudá-los nesta fase,
acalmá-los, acolhe-los, sem pressioná-los em nada, mas tornando o ambiente da reunião sempre leve e
agradável.

12. EMULAÇÕES E PORFIAS


As irmãs não devem ter rivalidade entre si, comparando apresentações ou atuações, tudo deve ser feito
sem vaidade e sempre com a guia de Deus para que hajam frutos no coração dos pequenos. Nenhuma
deve exercer autoridade sobre a outra, como sendo coordenadora da reunião, antes, é preciso que todas
caminhem juntas, ombro a ombro, assim o Senhor abençoará o grupo e isto refletirá sobre a Reunião. A
esposa do irmão que preside as RCs deve manter-se em toda modéstia, não lhe competindo decidir
sobre tema algum, mas, sendo ela parte do grupo, estará em igualdade com as demais.

13. LEMBRANCINHAS
Poderão ser oferecidas lembrancinhas comestíveis ou não, após o término das RCs. O ideal é que estas
sejam entregues nas mãos dos responsáveis. Atenção especial às crianças com restrições alimentares.

14. FAIXA ETÁRIA DE PARTICIPAÇÃO


Alguns adolescentes querem participar das RCs, porém, aconselha-se que estes frequentem os santos
cultos e a faixa etária da reunião seja respeitada – Crianças de 4 a 12 anos. Claro que, eventualmente,
havendo um desejo sincero em estar, não para promover desordem, as irmãs podem permitir a entrada.
15. HORÁRIO DE CHEGADA E DURAÇÃO DA RC
As irmãs e irmãos colaboradores devem se empenhar para chegar na igreja com antecedência. O servo
que atende a Reunião deve zelar pelo tempo de duração, sendo pontual ao iniciar, encerrando antes do
final do santo culto, avisando a irmã que apresenta o tema caso esteja excedendo o horário.

16. SANTA CEIA E BATISMO


Fica a critério do ministério local, em comunhão com o grupo do respectivo bairro, a realização das
reuniões nos dias de santa ceia e batismo da comum onde acontece a RC. Em relação a este assunto,
embora sejam temas a serem ensinados, não deverão ser feitas encenações ou simuações destes
santos sacramentos. Semelhantemente, cada localidade, poderá deliberar sobre a suspensão ou não
das reuniões nos finais de ano e início de ano.

17. TERMOS UTILIZADOS


É conveniente valer-se dos termos adequados quando referir-se as reuniões. O nome correto é “Reunião
de Crianças” e o local onde acontecem é denominado “Espaço Infantil”. Termos como “plano de aula”,
“escolinha”, “professores” , “coordenadores”, “monitores” e afins, não devem ser utilizados. Assim como
o vocabulário neste santo ambiente deve estar em comunhão com os nossos bons costumes: “Deus
abençoe” ao invés de “obrigado”, “A paz de Deus” ao invés de “Boa Noite ou Até logo”. Em sua essência,
obviamente, trata-se de uma santa escola, contudo, a prevalência é estritamente espiritual.

18. PREFERÊNCIAS
Todos os que são parte da Reunião de Crianças não devem ter preferências por uma ou outra criança,
preferência por quem atende ou por quem apresenta. É necessário cautela em parabenizar alguma
criança por algum ato, ou desejar felicitações de aniversário para um, esquecendo-se do outro, isto gera
desnível e pode provocar ciúmes e sentimento de inferioridade. O grupo deve vigiar pela equidade, sendo
imparcial em todos os aspectos.

19. OBRA DA PIEDADE


O Ministério deve conversar com o diácono e irmãs da piedade da localidade onde há a RC para que
estes, ocasionalmente, visitem as reuniões e observem as necessidades dos pequenos e de suas
famílias. O grupo da RC, ao perceber uma dificuldade, deve procurar por uma irmã da piedade ou um
diácono, com toda a discrição, e participar estes daquilo que notaram.

20. LIVRO DE VOLUNTÁRIOS


Há um manual recente disponibilizado pelo Brás a respeito dos livros de voluntários e assinaturas. O
entendimento, neste momento, é de que todos os que participam das RCs, inclusive os irmãos que
atendem, devem assinar o livro. Não deverão assinar o livro menores de 16 anos, afastados por invalidez
ou por acidente de trabalho.

Com a iminência de começar as RCs em algumas localidades, reiteramos abaixo o tópico número
1 da última Reunião Regional realizada em outubro de 2019:
21. LITURGIA
O servo que preside iniciará a reunião dizendo:
“DEUS SEJA LOUVADO! INICIEMOS ESTA SANTA REUNIÃO DE CRIANÇAS EM NOME DO SENHOR
JESUS”
Em seguida deverão ser cantados até 3 hinos de jovens e menores;
• Oração: “Pai Nosso”, feita por todos simultaneamente, orientada por uma pessoa do grupo;
• Outro hino;
• Leitura do capítulo da bíblia;
• Apresentação;
• Atividade;
• Oração de agradecimento;
• Último hino;
• Encerramento da reunião.

A RC deverá manter um sentimento sacro e santo, fazendo com que as crianças sintam-se congregando.
O servo que preside não poderá se ausentar do ambiente da reunião em momento algum e deverá
interagir com as crianças mobilizando-se pelo salão.
A ordem na reunião deverá ser respeitada, contudo, como o seu encerramento está condicionado ao
término do santo culto, para preenchimento do tempo, poderá ser aberta a liberdade para as crianças
testemunharem ou a abertura de um diálogo sobre algum assunto das escrituras, do cotidiano voltado
ao comportamento de um cristão, ou ainda concernente a obra de Deus por exemplo.
De acordo com o tema, poderão ser cantados também hinos que não sejam de jovens e menores.
A RC deverá ser encerrada antes do final do santo culto.

CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL


REGIONAL ADMINISTRATIVA DE ARARAQUARA, SP

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