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Belo Horizonte
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Ricardo Silva Nascimento
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Sumário
Introdução.……………………………………………………………………05
Desenvolvimento.………………………………………………………….…07
Projeto desenvolvido.……………………………………………………..….09
Conclusão..………………………………………………………….………..21
Bibliografia..………………………………………………………………….22
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Conect – Transporte individual urbano
Conect – Urban individual transport
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Lista de ilustrações
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Introdução
O século XXI está sendo considerado como a era do design, mas afinal de
contas, o que é design?
Design é uma palavra da língua inglesa que possui dois significados: como
substantivo, significa desenho através do qual se pode construir algo. Como verbo,
significa planejar, projetar alguma coisa.
O design tem a função de transformar em realidade o que antes era apenas
idéia e imaginação, é um misto de arte e engenharia, intuição e método. Combina
estética com tecnologia, torna os produtos mais funcionais e contribui para a
redução de custos na produção industrial. Além disso, o design aumenta a
atratividade, evidencia e fortalece a identidade corporativa de um produto ou marca,
reflete através de cores e formas a cultura de uma empresa, seu posicionamento
frente ao consumidor e destaca suas vantagens competitivas.
Definitivamente, o design hoje é fator decisivo na escolha do consumidor em
relação a um produto ou serviço, cada vez mais as grandes e tradicionais marcas são
trocadas pelo design.
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bonita), resistência, funcionalidade, conforto e, finalmente, deve ser atemporal, ou seja, não
envelhecer no ponto de vista estético.” (MATARAZZO, 2004, p.64)
“... os modelos de cada montadora não tem grandes diferenças entre si quando o
assunto é arranque, aceleração, potência, equilíbrio nas curvas ou capacidade de frenagem.
Hoje o grande diferencial está exatamente no design de cada carro.
O processo de elaboração de um automóvel vai muito além dos rabiscos na prancheta e
dos coquetéis nos salões de automóveis. Depois dos primeiros esboços, em que a beleza das
formas é prioridade, é preciso aliar funcionalidade, ergonomia, segurança, visibilidade interna
e – o mais importante de todos os fatores – viabilidade financeira.” (SHIBUOLA, 2004, p.60)
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Desenvolvimento
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conseqüências, também. A falta de infra-estrutura evidenciou a fragilidade da rede urbana, o
descontrole sobre o trânsito resultou em situações de congestionamentos e, conseqüentemente,
na elevação do tempo de viagem e na redução da produtividade das atividades urbanas.
Estudos do Ipea/ANTP (1998), realizados em dez cidades brasileiras, estimam que os
gastos excessivos resultantes do congestionamento severo (quando a capacidade da via está
esgotada) atingem cerca de R$ 450 milhões por ano. Se incluir as demais cidades médias e
grandes, o valor sobe para a casa dos bilhões. “A superação dos problemas de trânsito não será
resultado apenas da melhoria da infra-estrutura viária, que se mostra sempre insuficiente,
apesar dos altos investimentos em avenidas e viadutos, que simplesmente mudam os
congestionamentos de lugar. Exige uma rediscussão do atual modelo de deslocamento adotado
nas maiores cidades, que se mostra esgotado e, mesmo assim, é reproduzido pelas cidades
maiores”, esclarece o secretário nacional de Transportes e Mobilidade Urbana, José Carlos
Xavier.”(MELO, 2007)
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Projeto Desenvolvido
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Após a elaboração do briefing, fizemos uma pesquisa buscando por imagens
que serviram como inspiração para o design do veículo. Organizamos essas imagens
sobre uma prancha chamada de “Inspiration Board” que em bom português significa
prancha de inspiração.
A “inspiration board” do projeto Vokswagen Conect apresenta imagens
significativas, tais como, uma cidade futurista, cenário no qual o carro deverá atuar.
Um carro conceito da Volkswagen que projeta a identidade da marca no futuro.
Apresenta também um veículo antigo muito interessante, a Romiseta, veículo
compacto, conceitual que fez muito sucesso no passado e a presença de uma mulher
que representa beleza, sensualidade das formas, estilo e ao fundo, a silhueta de
várias pessoas, remetendo ao apelo popular do carro.
1- Inspiration board
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2- Sketches de desenvolvimento
Escolhemos as melhores idéias e definimos o design final do veículo.
3- Sketches
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Através da técnica chamada rendering, apresentamos a projeção do design do
veículo. Utilizamos desenho manual com tratamento das imagens no computador
através do software Adobe Photoshop nas primeiras imagens, com a utilização do
desenho técnico do carro, projetamos uma maquete virtual utilizando o software 3d
Studio Max, através deste software conseguimos gerar imagens mais realistas do
carro.
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4- Rendering frontal
5- Rendering traseira
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6- Rendering 3d
7- Rendering 3d
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8- Rendering 3d
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9- Chapelona e desenho técnico
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11- Modelagem no isopor utilizando lixa
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Após intenso trabalho cortando e lixando o isopor, chegamos à forma
desejada.
Conferimos as medidas da maquete e aplicamos uma camada bem fina de
massa acrílica para tampar alguns buracos e imperfeições que restaram na superfície
do isopor e assim que a massa secou começamos a lixar a superfície com uma lixa
bem fina até que todas as partes estivessem bem lisas e uniformes.
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não viesse a aderir ao molde. Assim que o gesso secou em ambos os lados,
separamos com muito cuidado as duas metades.
Na etapa seguinte, utilizamos fibra de vidro que é um tipo de plástico
reforçado, largamente utilizado e possui características como: alta resistência
mecânica e à corrosões, durabilidade, conserva suas propriedades mecânicas ao
longo do tempo, fácil aplicação, fácil reparação, leveza, cura rápida, excelente
aspecto, fácil acabamento e permite inovação em aplicações conforme a
criatividade.
Aplicamos uma camada fina de vaselina nas duas metades do molde em gesso,
cortamos o tecido de fibra de vidro em vários retângulos pequenos, misturamos a
resina com o endurecedor numa bacia de borracha, numa proporção de três partes de
resina para uma de endurecedor. Molhamos um pedaço de tecido na resina e
aplicamos sobre o molde em gesso, repetimos esta operação até cobrir o molde
inteiramente por dentro. Sobre a camada fina de fibra de vidro, aplicamos duas
camadas de tecido de fibra de vidro seco para absorver o excesso de resina e
deixamos secar por um dia. Após a secagem, retiramos a fibra de vidro do molde de
gesso, juntamos as duas metades e em seguida pintamos com tinta automotiva na cor
prata.
A parte “envidraçada” do veículo foi confeccionada em acrílico, um
termoplástico que quando aquecido, torna-se maleável, adquirindo uma consistência
semelhante à da borracha e permite ser moldado, adquirindo as mais variadas
formas. O material foi aquecido em estufa, e quando quente transferido para o
molde, adquirindo assim a forma do molde, com o resfriamento, tornou-se
novamente rígido.
O molde da roda do carro foi esculpido na madeira MDF, em seguida foi
utilizado o silicone para a obtenção do molde negativo da roda, esse contra molde
em silicone serviu como base para obtenção das quatro rodas confeccionadas em
resina.
Na fase de acabamento final da maquete, utilizamos adesivo colorido para
simular o farol e as lanternas traseiras, e tiras de borracha para simular o pneu.
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14- Maquete final
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Conclusão
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Bibliografia
Parte 1 – Livro
BUENO, Francisco da Silveira. In: Minidicionário Silveira Bueno. São Paulo:
Editora Lisa, 1992. p. 780.
CANTELE, Bruna Renata. Arte etc. e tal.... São Paulo: IBEP, 1995. 349 p.
CASTILHO, Marcelo, STRAUB, Ericson, QUEIROZ, Hélio de, BIONDAN, Paulo.
ABC do Rendering Automotivo. Curitiba: Editora Infolio, 2006. 144p.
SIQUEIRA, Sueli. O trabalho e a pesquisa científica na construção do
conhecimento. Governador Valadares: Univale, 2002. 148 p.
Parte 2 – Revistas
ABC DESIGN. Rendering Automotivo. Curitiba: nº.3, jun. 2002. p48.
EXAME PRIMEIRA PESSOA. Geral Design: Eles desenham as máquinas. Dez.
2004. 82 p. parte integrante da edição 832 da revista Exame.
Parte 3 – Artigos
MATARAZZO, Andréa. Treine o olho!. Exame Primeira Pessoa, 2004, parte
integrante da edição 832 da revista Exame, p.64.
Parte 4 – Sites
Michelin apresenta o Tweel, pneu que não leva ar. MICHELIN. Disponível em:
<http://www.michelin.com.br/imprensa> Acesso em 25 de setembro de 2006
Transito: uma via urgente. CONFEA. Disponível em:
<http://www.confea.org.br/revista/materias/edicao_20/materia_05/materia >
Acesso em: 8 de novembro de 2006
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