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Campo Magnético de uma Corrente: Lei de Biot-Savart

Campo devido a uma espira com corrente

Ao longo do eixo da espira

Campo no interior de um solenóide

µo 4π N I
B= ⋅ = µo n I
 4π L

15/27
15/27
Campo Magnético de uma Corrente: Lei de Biot-Savart
Campo devido a uma corrente rectilínea
Integrando a lei de Biot-Savart ao longo de todo o fio
obtemos a expressão do campo magnético para um
segmento rectilíneo do fio:
µo I
B= ⋅ ⋅ (s en θ1 + s e n θ2 )
 4π R

onde R é a distância do fio ao ponto considerado e os


ângulos θ1 e θ2 têm o sentido definido na figura.

No caso dum fio infinito (θ1 = θ2 = 90°) obtém-se


µo 2 I µ I
B= ⋅ = o
 4π R 2π R

16/27
16/27
Lei de Ampère
& &
∫C B ⋅ dl = µ 0 I
A circulação do vector campo magnético através
duma curva fechada C é proporcional à corrente
enlaçada, I, por essa curva.

As correntes são consideradas de valor


positivo quando o seu sentido é o
definido pela regra da mão direita
quando se circula ao longa da curva C.
C

Exemplos: C
C
I
I⊗ I 2I⊗
I

∫C B ⋅ dl = µ 0 (I − 2 I ) = − µ 0 I
& &
∫C B ⋅ dl = 0
& &
C
∫C B ⋅ dl = µ 0 (I − I ) = 0
& &
17/27
17/27
Campo criado por uma corrente rectilínea pela lei de Ampère

Configuração das linhas Orientação do campo Definição da curva


de campo: magnético: fechada C:

& &
Definindo a circulação ao contrário obter-se-á
naturalmente a mesmo resultado:
∫C B ⋅ dl = ∫C B dl cos 0 = B 2πr
& &
∫C B ⋅ dl = ∫C B dl cos180º = − B 2πr
& &
e, ∫C B ⋅ dl = µ 0 I
& &
C e, ∫C B ⋅ dl = − µ 0 I
µ0 I
B=
µ0 I logo,
B=
logo,
2πr 2πr
18/27
18/27
Campo criado por um solenóide infinito pela lei de Ampère

& & & & & & & & & &
∫C B ⋅ dl = ∫ab B ⋅ dl + ∫bc B ⋅ dl + ∫cd B ⋅ dl + ∫da B ⋅ dl = µ 0 nLI
I representa a intensidade de & &
corrente que percorre o solenóide e
portanto cada uma das espiras.
⇔ ∫C B ⋅ dl = ∫ab Bdl + 0 + 0 + 0 = µ 0 nLI
Sendo n o número de espiras por ⇔ BL = µ 0 nLI
unidade de comprimento, o
número de espiras N contidas no ⇔ B = µ 0 nI
comprimento L será, N = nL.

19/27
19/27
Força Magnética sobre uma Carga Pontual em Movimento
&
Quando uma carga eléctrica q& se move com velocidade v numa região onde
existe um campo magnético B fica sujeita a uma força magnética:

F = q v × B ⇒ F = q v B senθ
& & & &

A força é nula se a velocidade da carga for nula, ou seja, a força magnética só


actua sobre cargas em movimento.
– Mesmo estando a carga em movimento a força é nula se a sua velocidade
tiver a mesma direcção do campo magnético.
– Para uma dada intensidade do campo e uma dada velocidade, a força é
máxima quando o campo magnético e a velocidade são perpendiculares
entre si.

20/27
20/27
Movimento de uma Carga Pontual num Campo Magnético
• A força magnética sobre uma carga em movimento é perpendicular à velocidade da
partícula.
A força magnética modifica a direcção da velocidade, mas não o seu módulo. Não altera a
energia cinética da partícula (não realiza trabalho).

• No caso de a velocidade ser perpendicular a um campo magnético uniforme, a partícula


descreve uma órbita circular, caso contrário terá um movimento helicoidal.
Camp Camp
o o não u
unifor niform
⊥ → me e

→ →
B

Camp v não v não


v→

o uniform perpen perpen


e dicular → dicular →
aB aB
• Caso existam campos eléctricos e magnéticos na mesma região do espaço, a partícula fica
sujeita a uma força resultante, denominada força de Lorentz: & & & &
F = q ( E + v × B)
• Com o auxílio de campos eléctricos e magnéticos é possível guiar partículas carregadas.
21/27
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