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Supervisiona e gerencia o
departamento de Projetos
Integrados RIC – Rede
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Curitiba e Portal Click Market.
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A EVOLUÇÃO DO VAREJO
MUDANÇAS NA RELAÇÃO DOS SUPERMERCADOS COM FORNECEDORES DEVEM SER
Muita coisa mudou desde a revolucionária transformação dos b A NOVA REALIDADE DO FORNECEDOR
antigos armazéns, com seus balconistas prontos para atender,
até o “Pegue-Pague”, ou o conhecido, atualmente, por auto- Pode-se dizer que o elo indústria/fornecedor foi a grande força da
serviço. São mais de cinqüenta anos de história que mudaram o década de 1980 e início da de 1990. A elaboração de novos
modo de negociação de compra e venda, a disposição das produtos, até então, era feita à revelia do consumidor, já que as
mercadorias nas prateleiras, as formas de pagamento e, indústrias acreditavam que conheciam as necessidades e anseios
principalmente, o comportamento do consumidor. Essa nova desse consumidor e que tudo o que elas se propusessem a fazer
conjuntura fez com que a sensibilidade do varejista, fruto da sua seria bom. A pequena concorrência e o mercado fechado faziam
experiência adquirida na convivência do dia-a-dia, não fosse mais com que a falta de opções propiciasse a poucos o conforto e a
suficiente para garantir o melhor retorno de suas lojas. estabilidade. A concentração de poder da indústria não parava
somente na interferência do gosto do consumidor, mas também
Oscilações dos juros, margens estreitas, concorrência cada vez na persuasão da negociação junto ao varejo, imposição de
mais acirrada e consumidores mais exigentes não possibilitam quantidades de produtos, periodicidade de compra e atrelamento
aos supermercados e aos fornecedores correrem o risco de a outros produtos, ou seja, a chamada venda casada.
trabalharem com produtos e serviços que não atendam às
necessidades dos clientes, bem como às expectativas de Perante a abertura de mercado e profissionalização do varejo, os
rentabilidade do negócio. fornecedores tiveram de mudar o perfil, de evoluir no que diz
respeito a lançamento de produtos, foco no cliente, métodos de
Por essa razão, várias empresas do setor varejista, fornecedores redução de custos e acompanhamento dos resultados,
e prestadores de serviços estão cada vez mais interessados em concentrando seus esforços, cada vez mais, nos canais de
analisar as muitas variáveis do seu negócio, administrando cada distribuição, cliente e produto.
vez melhor e com grande aproveitamento os recursos
tecnológicos para gerenciar ferramentas e informações capazes No entanto, a evolução global das empresas fabricantes fez com
de atender a seus mercados. Para entender melhor essa nova que as vantagens competitivas que os fornecedores possuíam,
realidade, vale ressaltar o ciclo evolutivo do varejo brasileiro e a como desenvolvimento de novos produtos, campanhas publicitárias
sua estrutura básica: fornecedor, varejo e cliente. voltadas ao consumidor e promoções de vendas, perdessem o
b
estocagem, compra e pagamento Ao concentrar os esforços, nesse tipo de gestão, é possível propor-
cionar oportunidades renovadas para suprir as necessidades, bem
como, simultaneamente, alavancar vantagens competitivas, geran-
do custos mais baixos e maior eficiência no processo operacional.
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KAM – Key Account Management (Gerenciamento de Contas Esse tipo de gestão voltada ao consumidor requer tempo, recursos e
Chaves) é uma modalidade de gestão de vendas que prevê um ferramentas de sistemas de informações, que de nada valerão, se o
relacionamento especial com os principais clientes ou clientes varejista e seus colaboradores não assimilarem esta nova filosofia:
estratégicos da empresa. gerir em função de quem mantém o negócio. f