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Laydes M. M. Martins¹
www.posead.com.br
Belém – PA – Brasil
laydes@yahoo.de
Abstract. In a period where the origin of man and was obliterated in an entire
galaxy is fully occupied, the psycho-historian Hari Seldon proposes to make
predictions with extreme mathematical variables, announcing the end of the
Galactic Empire and the entry of humanity into a period of barbarism that will last
30 million years. To reduce the effects of this crisis scientist proposes the creation
of a foundation, which will gather and store all the knowledge acquired by
mankind.
1. Introdução
Planejamento estratégico é o meio pelo qual se sai de um ponto A até um ponto B,
sendo este último o ponto desejado, almejado e tido como o futuro senão ideal, o mais
apropriado possível. Este conceito pode ser aplicado a qualquer campo do
conhecimento e tanto dentro do âmbito empresarial quanto inserido em um contexto
particular e pessoal. A busca pelo conhecimento do porvir – já que as variáveis tempo e
ação dos demais atores são incertas – advém de um passado remoto, desde que o
homem passou a ter consciência de que se projetar no futuro seria o meio pelo qual sua
sobrevivência poderia ser garantida.
O uso do planejamento na vida particular tem seu estudo assegurado através dos
diversos cursos de coaching espalhados e com divulgação assaz permanente dentro dos
nichos daqueles que em algum momento se deparam com a disciplina Administração. Já
nas entidades personificadas como jurídicas – por haver variáveis em quantidade muito
superior à vida pessoal – se faz presente o entendimento que deve haver uma equipe,
multidisciplinar, com técnicos peritos em áreas específicas, e através dos quais poderá
se extrair um banco de dados que atrelado aos conhecimentos interno e externo
conduzirá a organização pelos caminhos apropriados para que esta se perpetue, ou
permaneça estável em um lapso temporal aceitável.
Tem como foco a concorrência que é o motivo pelo qual todo o estudo competitivo tem
a razão de ser. É uma sistemática, um agrupado de métodos, onde a coleta de dados é
peça fundamental. As informações acerca das ações dos concorrentes e as tendências
mais gerais sobre os negócios são monitoradas, estudadas, dissecadas e tabuladas,
gerando relatórios, estudos e vasto material que se analisado de forma precisa promove
um passo a frente enquanto o oponente se mantém estático. Como se baseia em
situações internas e externas, micro e macroestruturais é considerada com um estudo
sistêmico e não meramente parcial.
2. Fundamentos de Prospectiva
O start da visão prospectiva é a construção de cenários. Estando no ponto A pretende-se
construir a ponte para se chegar ao ponto B. Existem vários tipos, desde os cenários
possíveis, passando pelos realizáveis e encontrando aqueles que são desejáveis.
Para se chegar a uma construção plausível e possível de entendimento por todos
que dela forem se utilizar é necessário seguir um padrão que contemple um título, uma
filosofia, as variáveis, os atores, as cenas e as trajetórias. São componentes permanentes
e em grau de importância os itens delineadores são o título e a filosofia, sendo o
primeiro como advento desta. A característica mais enfatizada de se vislumbrar o
cenário consiste em se ter uma visão plural do que será o futuro, uma visão de longo
prazo com aspecto qualitativo.
Após a escolha dos cenários as estratégias podem ser formuladas visando uma
aposta no melhor cenário, no cenário mais provável ou até uma busca pelos melhores
resultados em todos os cenários.
3. Metodologias
Com a análise de sistemas, a identificação das variáveis pertinentes, como estas
variáveis se comportam e se correlacionam, além das estratégias dos atores e a
elaboração de cenários múltiplos tem se o que fundamentalmente é a metodologia
aplicada à construção dos cenários, porém, ela se reconstrói através da visão de alguns
teóricos que entenderam que tanto a imperfeição das ferramentas, quanto a inexatidão
dos dados e a subjetividade de interpretação são variáveis a serem levadas em conta no
processo.
3.1 GODET
Neste caso existe o sistema e o que se encontra gravitando ao redor dele. Os atores
internos fazem parte do primeiro e os externos envolvem este. Neste estudo, o autor se
propõe também a conceituar a invariante, uma variável que não se altera com a
passagem do tempo. Descreve as variáveis cruzadas que dão origem à matriz de análise
estrutural; as explicativas, com muita motricidade e pouca dependência entre si; além
das de resultado, estas assaz dependentes e pouco motrizes, e tendo as de ligação entre
estas últimas. O trunfo deste método é trazer o movimento dos atores como item de
ruptura nas tendências.
3.1.2 Brainstorming
A tempestade de idéias inicial, necessária à confecção dos cenários, tem seus resultados
decompostos e segue-se uma análise morfológica do que foi exposto. Uma matriz é
organizada levando-se em consideração os impactos cruzados – tendo como premissa a
possibilidade das hipóteses ocorrerem – e se estabelece a hierarquia das idéias. Testes
de consistência e possíveis ajustes finalizam o método.
A visão de mundo de quem dirige a entidade é a premissa, o ponto de partida, com isto
se prevê também em que grau as convicções pessoais impedirão ou dificultaram o
trabalho. Parte-se do interno, onde se deseja saber o que querem os dirigentes para o
futuro. Aqui se listam os fatores internos e posteriormente as forças motrizes (externas),
os elementos pré-determinados das incertezas mais críticas. As perguntas que ainda não
possuem respostas dão a tônica da incerteza e a lógica na seleção dos cenários.
Há fatos para os quais é possível dizer que portam o futuro, se não são
determinísticos indicam a origem das mudanças. Aqui também se usa tanto o
brainstorming quanto sua depuração posterior, visando o alcance mental do final do
horizonte temporal. Depurações posteriores levam a confecção da lista preliminar de
variáveis.
4. Etapas do Planejamento
Do perfil organizacional levando em conta os aspectos tangíveis e intangíveis (como o
capital intelectual dos empregados) passa-se à definição da missão e dos objetivos
permanentes. A primeira se restringe às operações da organização já os últimos
complementam a missão e focalizam aspectos estratégicos do negócio, como uma
prática à ideologia tornando mais sensível o que se pensa. Destes itens principais se
chega aos valores institucionais, ou seja, às convicções dominantes em órbita dos quais
gravita a organização, são exemplificados com substantivos como igualdade ou
transparência.
6. Gestão do Plano
Existe a equipe responsável pela consecução das idéias que levaram ao sucesso do plano
estratégico e existe outra que gerencia o próprio plano. O intuito é de que haja
governabilidade e que sejam repassadas informações para o nível tanto operacional
quanto tático. Esta equipe de gestão do plano deve garantir o orçamento necessário a
ele, verificar as políticas e procedimentos inerentes além de promover a melhoria
contínua dos processos e viabilizar a instituição de programas de recompensas e
incentivos se utilizando de todas as camadas de endomarketing existentes e disponíveis
na instituição.
7. Resumo das Etapas Estratégicas
Referências