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Nº 004
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................................1
1.1 OBJETO ........................................................................................................................................................................1
1.2 RESTRIÇÕES DE USO......................................................................................................................................................1
1.3 CAMPO DE APLICAÇÃO ..................................................................................................................................................1
1.4 TERMINOLOGIA ............................................................................................................................................................2
1.5 DOCUMENTOS TÉCNICOS COMPLEMENTARES .................................................................................................................2
2. CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO...........................................................................................................................4
3. REQUISITOS E CRITÉRIOS DE DESEMPENHO .....................................................................................................5
3.1 DESEMPENHO ESTRUTURAL ..........................................................................................................................................5
3.1.1 Resistência estrutural e estabilidade global – (Estado limite último) .................................................................5
3.1.2 Deformações ou estados de fissuração do sistema estrutural – (Estado limite de serviço).................................5
3.1.3 Resistência a impactos de corpo mole .................................................................................................................6
3.1.4 Resistência a impacto de corpo duro...................................................................................................................7
3.1.5 Solicitações transmitidas por portas para as paredes .........................................................................................7
3.1.6 Resistência às solicitações de cargas de peças suspensas atuantes nos sistemas de vedações verticais.............7
3.2 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO ....................................................................................................................................8
3.2.1 Dificuldade de inflamação generalizada .............................................................................................................8
3.2.2 Limitação da densidade ótica de fumaça ............................................................................................................9
3.2.3 Resistência ao fogo..............................................................................................................................................9
3.3 ESTANQUEIDADE À ÁGUA .............................................................................................................................................9
3.3.1 Estanqueidade à água de chuva em sistemas de vedações verticais externas (fachadas) ...................................9
3.4 DESEMPENHO TÉRMICO...............................................................................................................................................10
3.4.1 Critérios para o Procedimento Simplificado .....................................................................................................10
3.4.2 Critérios para os Procedimentos de Simulação ou de Medição ........................................................................11
3.5 DESEMPENHO ACÚSTICO .............................................................................................................................................11
3.5.1 Isolação sonora promovida pelos elementos da envoltória – ensaio de campo ................................................11
3.5.2 Isolação sonora promovida pelos elementos da fachada – ensaio de laboratório ............................................12
3.5.3 Isolação sonora entre ambientes promovida pelas vedações verticais internas - ensaio de campo ..................12
3.5.4 Isolação sonora entre ambientes promovida pelas vedações verticais internas - ensaio de laboratório ..........12
3.6 DURABILIDADE E MANUTENABILIDADE .......................................................................................................................13
3.6.1 Vida útil de projeto dos elementos (VUP) .........................................................................................................13
3.6.2 Manutenabilidade dos elementos ......................................................................................................................14
3.6.3 Resistência dos painéis de PVC aos raios ultravioletas ....................................................................................14
3.6.4 Resistência ao calor e choque térmico – paredes de fachada ...........................................................................15
3.6.5 Resistência ao envelhecimento natural – paredes de fachada...........................................................................15
4. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO ......................................................................................................................................15
4.1 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DOS COMPONENTES .........................................................................15
4.2 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS ..................................................................16
4.2.1 Desempenho estrutural......................................................................................................................................16
4.2.2 Segurança contra incêndio ................................................................................................................................ 17
4.2.3 Estanqueidade à água ....................................................................................................................................... 17
4.2.4 Desempenho térmico ......................................................................................................................................... 17
4.2.5 Desempenho acústico ........................................................................................................................................18
4.2.6 Durabilidade e manutenabilidade .....................................................................................................................18
5. ANÁLISE GLOBAL DO DESEMPENHO DO PRODUTO .......................................................................................19
6. CONTROLE DA QUALIDADE NA MONTAGEM ....................................................................................................19
6.1 CONTROLE DA QUALIDADE NO PROCESSO DE FABRICAÇÃO DOS PERFIS/PAINÉIS DE PVC...............................................20
6.2 CONTROLE DE ACEITAÇÃO DE MATERIAIS E COMPONENTES EM CANTEIRO DE OBRAS ....................................................21
6.3 CONTROLE DA EXECUÇÃO EM CANTEIRO DE OBRAS .....................................................................................................22
MINISTÉRIO DAS CIDADES – Secretaria Nacional de Habitação - SNH
Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat - PBQP-H 1
Sistema Nacional de Avaliações Técnicas de produtos inovadores – SINAT
Diretrizes para Avaliação Técnica de Produtos – DIRETRIZ SINAT
<identificação do produto>
1. INTRODUÇÃO
1.1 Objeto
Os sistemas construtivos que integram o objeto desta diretriz são aqueles formados por
paredes internas e externas com função estrutural, constituídas por painéis de PVC
preenchidos com concreto. Os painéis de PVC são utilizados como fôrmas e ficam
incorporados à parede, tendo também função de revestimento e acabamento final.
Os painéis de PVC são acoplados entre si por meio de encaixes nas laterais. As paredes são
ancoradas à fundação, possuem armaduras verticais nos encontros entre paredes e nas
laterais dos vãos de portas e janelas, armaduras horizontais nas vergas, contravergas e no
nível de respaldo da parede, como uma cinta de amarração.
O concreto comum empregado é fluido ou auto-adensável, para possibilitar o preenchimento
das fôrmas de PVC sem necessidade de vibração.
Esta diretriz não contempla requisitos e critérios para avaliar eventuais revestimentos ou
acabamentos aplicados sobre os perfis de PVC das paredes.
como interfaces entre paredes e pisos externos e internos, entre paredes e esquadrias, entre
paredes ou pisos e instalações.
1.4 Terminologia
Para efeito desta Diretriz valem as definições constantes na NBR 12655, NBR 6118, NBR
15575 e NBR 15823-1 e nos demais documentos técnicos complementares. São definições
específicas, ou importantes, dessa Diretriz:
Absortância (α): quociente da taxa de radiação solar absorvida por uma superfície pela taxa
de radiação solar incidente sobre esta mesma superfície (é a fração absorvida quando a
radiação incide sobre uma superfície real).
Concreto comum: aquele concreto cuja massa específica é da ordem de 2300 kg/m3 e fck ≥
20MPa.
Concreto auto-adensável: concreto que é capaz de fluir, auto-adensar pelo seu peso próprio,
preencher a forma e passar por embutidos (armaduras, dutos, insertos), enquanto mantém sua
homogeneidade nas etapas de mistura, transporte, lançamento e acabamento. O concreto
auto-adensável dos grupos de resistência I e II, conforme NBR 8953, tem massa específica
normal entre 2000kg/m3 e 2800kg/m3, pode ser misturado na obra, dosado em central ou
produzido em indústria de pré-moldados.
Viscosidade plástica aparente do concreto: propriedade que está relacionada com a
consistência da mistura (coesão) e que influencia na resistência do concreto ao escoamento.
Quanto maior a viscosidade, maior a resistência ao escoamento.
Contra-verga: perfil utilizado horizontalmente no limite inferior das aberturas (janelas e
outras).
Espessura do perfil de PVC: espessura dos perfis de PVC que constituem o painel
empregado como fôrma e revestimento de parede (t).
• Normas européias - EN
DIN EN ISO 179:2001 Determination of Charpy impact properties - Part 1: Non-instrumented
impact test (ISO 179-1:2010).
2. Caracterização do produto
As principais características dos materiais e componentes que formam os sistemas
construtivos objetos desta Diretriz, as quais devem constar em projetos e ser objeto de análise,
são descritas na Tabela 1. Outros materiais, diferentes dos que constam da tabela 1, podem
ser empregados desde que sejam caracterizados e avaliados conforme normas técnicas
pertinentes.
Tabela 1 - Requisitos para caracterização dos materiais e componentes que formam os sistemas
construtivos objetos desta Diretriz
Item Requisitos Indicador de conformidade
A Painéis de PVC rígido
A.1 Espessura mínima dos perfis 1,7mm
A.2 Cor dos perfis Conforme especificação de projeto, com (α) ≤ 0,6
Resistência do PVC aos raios
ultravioleta (exposição de
A.3 2000 horas de exposição em câmara de CUV, com lâmpada de UVB
placas de PVC em câmara de
CUV-UVB)
Módulo de elasticidade na
A.4 Rapós envelhecimento ≥ 0,70 Rinicial
flexão (antes e após CUV)
Resistência ao impacto: realizar 2
Rensaio- impacto charpy inicial ≥ 12KJ/m ;ou
ensaio de impacto Charpy ou
Rensaio- impacto na tração inicial ≥ 400KJ/m2
A.5 ensaio de impacto na tração
(antes e após exposição em
câmara de CUV) Rapós envelhecimento ≥ 0,70 Rinicial
As duas faces do corpo de prova devem ser avaliadas:
Aspecto visual após ensaio de Sem bolhas, sem fissuras, ou escamações, após exposição de 2000
A.6
envelhecimento acelerado horas em câmara de CUV, com avaliação a 500h, 1000h, 1500h e
2000h
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Diretrizes para Avaliação Técnica de Produtos – DIRETRIZ SINAT
<identificação do produto>
Para cada tipo de unidade habitacional e para cada local de implantação é essencial que seja
elaborado um cálculo estrutural específico, por profissional habilitado, com a respectiva
memória de cálculo.
As paredes estruturais e suas ligações (espessura e armaduras), bem como a resistência
característica do concreto devem ser dimensionadas em função de cargas verticais,
provenientes do peso próprio e sobrecargas, e de cargas laterais, provenientes de carga de
vento, que devem ser consideradas conforme a NBR 6123.
A memória de cálculo deve apresentar hipóteses de cálculo, cargas consideradas, incluindo
cargas da cobertura, dimensionamento das espessuras de paredes e das armaduras
(armaduras estruturais, construtivas e de reforços de vãos) e análise da estabilidade da
unidade habitacional considerada.
O projeto estrutural deve apresentar os detalhes das armaduras das paredes, incluindo as
armaduras das vergas, contra-vergas e das ligações entre paredes, das ligações entre
paredes e fundação e das ligações entre paredes e lajes.
As paredes de concreto com fôrma de PVC incorporada não devem sofrer ruptura ou
instabilidade sob energias de impacto, conforme critérios expostos nas tabelas 2 a 4.
Tabela 2 – Resistência a impactos de corpo mole de paredes externas com função estrutural (sobrados)
Energia de
Impacto impacto de corpo Critério de desempenho
mole J
960
Não ocorrência de ruptura da parede
720
Impactos 480 Não ocorrência de rupturas localizadas na parede e no revestimento de
externos (ensaio PVC
360
a ser feito no
pavimento Não ocorrência de falhas na parede e no revestimento de PVC
240
térreo) (Limitação dos deslocamentos horizontais: dh ≤ h/250; dhr ≤ h/1250)
180
Não ocorrência de falhas na parede e no revestimento de PVC
120
480 Não ocorrência de ruptura e nem traspasse da parede pelo corpo
Impacto interno
240 impactador
(ensaio a ser
feito em 180 Não ocorrência de falhas na parede e no revestimento de PVC
qualquer
Não ocorrência de falhas na parede e no revestimento de PVC
pavimento) 120
(Limitação dos deslocamentos horizontais: dh ≤ h/250; dhr ≤ h/1250)
Tabela 3 - Resistência a impactos de corpo mole de paredes externas com função estrutural (casas térreas)
Energia de
Impacto impacto de corpo Critérios de desempenho
mole J
720 Não ocorrência de ruína da parede
480
Não ocorrência de ruptura da parede
360
Impacto externo Não ocorrência de falhas na parede e no revestimento de PVC (Limitação
240
dos deslocamentos horizontais: dh ≤ h/250; dhr ≤ h/1250)
180
Não ocorrências de falhas na parede e no revestimento de PVC
120
480
Não ocorrência de ruína e traspasse da parede pelo corpo impactador
240
Impacto interno 180 Não ocorrência de falhas na parede e no revestimento de PVC
Não ocorrência de falhas na parede e no revestimento de PVC
120
(Limitação dos deslocamentos horizontais: dh ≤ h/250; dhr ≤ h/1250)
Tabela 4 – Resistência a impactos de corpo mole em paredes estruturais internas (casas térreas e
sobrados)
Energia de impacto
Elemento Critério de desempenho
de corpo mole J
360 Não ocorrência de ruptura da parede
240 São admitidas falhas localizadas nas paredes e no revestimento de PVC
Não ocorrência de falhas generalizadas nas paredes e no revestimento de
Parede com 180
PVC
função estrutural
Não ocorrência de falhas na paredes e no revestimento de PVC
120
(Limitação dos deslocamentos horizontais: dh ≤ h/250; dhr ≤ h/1250)
60 Não ocorrência de falhas ns paredes e no revestimento de PVC
Tabela 7 - Peças suspensas fixadas por mão-francesa padrão, com carga padrão
Carga de uso aplicada em Carga de uso aplicada em
Critérios de desempenho
cada ponto cada peça
Ocorrência de fissuras toleráveis.
0,2 kN 0,4 kN Limitação dos deslocamentos horizontais:
dh < h/500; dhr < h/2500
Onde: h é altura do elemento parede; dh é o deslocamento horizontal; dhr é o deslocamento residual.
(1)
A carga de ruptura deve ser dividida por dois, portanto a carga de ensaio geralmente é o dobro da carga de uso
Tabela 8 – Peças suspensas fixadas por mão francesa padrão, com cargas segundo especificações do
fabricante ou do fornecedor
Premissas de projeto: o projeto deve mostrar a quantidade e tipo de fixação a ser empregada
em peças suspensas, como armários, pias e barras de apoio.
Tabela 9 - Índices máximos de propagação superficial de chamas para face interna de paredes externas e
para paredes internas
Índice máximo de propagação de chamas - Ip
Elemento construtivo Outros locais de uso privativo Outros locais de uso comum das
Cozinhas dentro das habitações, exceto habitações (escadas, halls, e
cozinha outros)
Materiais de acabamento de
paredes externas (face interna) 75 150 25
e paredes internas
O sistema de vedação vertical externa deve atender aos critérios da NBR 15575-4,
considerando-se a ação dos ventos.
Premissas de projeto: o projeto deve especificar detalhes que favoreçam a estanqueidade à
água das fachadas, bem como o escorrimento de água sobre a fachada. Sugere-se detalhes
como pingadeiras, ressaltos, detalhes no encontro com a calçada externa e parede, e beirais
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de telhado. Além disso, detalhes de fixação e vedação entre caixilho e parede devem constar
do projeto.
Podem ser adotados três procedimentos alternativos para avaliação do desempenho térmico
do edifício: Procedimento Simplificado, Procedimento de Simulação e Procedimento de
Medição. O procedimento simplificado leva em consideração somente o elemento construtivo,
no caso a parede. A simulação e medição consideram o projeto do edifício como um todo.
U ≤ 3,7
U ≤ 2,5
Para a capacidade térmica das paredes externas, os valores mínimos admissíveis são
apresentados na Tabela 11, conforme NBR 15575-4.
Nota 1: Para vedação externa de cozinhas, lavanderias e banheiros não há exigências específicas.
Nota 2: A diferença ponderada de nível, DnT,w, é o número único do isolamento de ruído aéreo em
edificações, derivado dos valores em bandas de oitava ou de terço de oitava da Diferença Padronizada de
Nível, DnT, de acordo com o procedimento especificado na ISO 717-1.
Fachada 30 35
Nota: Valores referenciais para fachadas cegas, por isso deve ser observado a isolação sonora do
caixilho a ser empregado para garantir desempenho acústico da parede
O sistema de vedação vertical interna deve apresentar, no mínimo, os valores da Tabela 14,
conforme NBR 15575-4.
Tabela 14 – Valores mínimos recomendados da diferença padronizada de nível ponderada entre ambientes,
DnT,w, para ensaio de campo
Elemento DnT,w (dB)
Parede de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas comuns de trânsito
30
eventual, como corredores, halls e escadaria nos pavimentos-tipo
Quando o sistema entre ambientes for constituído por mais do que um elemento, deve ser
ensaiado o sistema ou cada elemento e calculada a isolação resultante.
Tabela 15 – Índice mínimo de Redução Sonora Ponderado dos componentes construtivos, Rw,
para ensaio de laboratório
Elemento Rw (dB)
Parede de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas de corredores,
35
halls e escadaria nos pavimentos-tipo
Parede de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreas comuns de trânsito
45
eventual, como corredores, halls e escadaria nos pavimentos-tipo
Definir VUP do sistema de paredes. A Vida útil de projeto deve ser estabelecida em função de
análises de durabilidade dos materiais e componentes versus períodos de inspeções e
intervenções periódicas de manutenção e conservação.
Recomenda-se considerar que os elementos do sistema de paredes, objeto dessa diretriz,
tenham vida útil de projeto (VUP) no mínimo igual aos períodos sugeridos na NBR 15575-1
(Anexo C) e transcritos na
Tabela 16, se submetidos a manutenções preventivas (sistemáticas) e, sempre que
necessário, a manutenções corretivas e de conservação previstas no manual de operação, uso
e manutenção.
VUP anos
Sistema
Mínimo
Estrutura ≥ 40
Premissas de projeto
O proponente do sistema, o construtor, o incorporador público ou privado, isolada ou
solidariamente, devem especificar em projeto e em memorial de uso e manutenção do sistema
todas as condições de uso, operação e manutenção do sistema, especialmente com relação a:
• interfaces entre paredes e caixilhos, parede e piso/forro, parede e laje, e parede e
instalações; e demais interfaces que possam comprometer o desempenho da unidade
habitacional;
• formas de fixação de peças suspensas;
• periodicidade, forma de realização e forma de registro de inspeções;
• periodicidade, forma de realização e forma de registro das manutenções;
• produtos de limpeza e manutenção compativeis com o sistema, cuidando-se para
preservar as características estéticas do PVC;
• formas e produtos/materiais para fixação de eventuais acabamentos sobre os perfis de
PVC;
• formas de realizar manutenções nos trechos de parede com instalações, prevendo-se
shafts para inspeção da instalação predial.
Amostras do painel de PVC devem ser avaliadas conforme requisitos e critérios especificados
na tabela 1, item A.
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4. Métodos de avaliação
A verificação da resistência e do deslocamento das paredes deve ser feita por meio de ensaios
de impacto de corpo mole a serem realizados em laboratório, em protótipo ou em obra. O
corpo-de-prova deve incluir todos os componentes típicos do sistema. Adota-se o método de
ensaio de impacto de corpo mole definido na NBR 11675.
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A verificação da resistência e indentação provocada pelo impacto de corpo duro deve ser feita
por meio de ensaios em laboratório, protótipo ou obra, devendo o corpo-de-prova representar
fielmente as condições de obra, inclusive tipos de apoio / vinculações. Adota-se o método de
ensaio de impacto de corpo duro definido na NBR 11675, ou no Anexo B da norma NBR
15575-4.
4.2.5.1 Isolação sonora promovida pelos elementos da envoltória – critério para medição
em ensaio de campo - D2m,nT,w
Método de avaliação segundo a NBR 15575-4
4.2.5.2 Isolação sonora promovida pelos elementos da fachada – critério para medição
em ensaio de laboratório - Rw
Método de avaliação segundo a NBR 15575-4:
Utilizar a Norma ISO 140-3 para a determinação dos valores do índice de redução sonora, R,
em bandas de terço de oitava entre 100 Hz e 5 000 Hz.
Utilizar o procedimento especificado na ISO 717-1 para a determinação do valor do índice de
redução sonora ponderado, Rw, a partir do conjunto de valores do índice de redução sonora de
cada faixa de freqüências.
4.2.5.3 Isolação sonora entre ambientes promovida pelas vedações verticais internas em
ensaio de campo - D2m,nT,w
Método de avaliação segundo a NBR 15575-4
4.2.5.4 Isolação sonora entre ambientes promovida pelas vedações verticais internas em
ensaio de laboratório - Rw
Método de avaliação segundo a NBR 15575-4.
Caso outros materiais diferentes dos que constam da tabela anterior sejam empregados,
precisam também ser avaliados antes do seu recebimento em canteiro-de-obras.
A ITA a seu critério pode solicitar, ou realizar, ensaios de verificação do PVC relativo à
densidade óptica de fumaça e resistência à UV, esse último conforme tabela 1.
1 Marcação da obra
Nivelamento do terreno e
2
marcação da fundação
Posicionamento e fixação
3 de perfis-guia no piso -
radier
Posicionamento dos
4
eletrodutos
Posicionamento de tubos
5
de hidráulica
Concretagem da
fundação e
6
posicionamento de ferros
de arranques
Marcação do eixo das Conforme especificação de Inspeção visual baseada em
7 projeto (projeto executivo e projeto e procedimento de
paredes externas
projeto para produção) execução
Posicionamento e
8 encaixe dos painéis de
PVC
Colocação das
9
armaduras construtivas
Posicionamento dos
10 marcos de janelas e
portas
Montagem dos
escoramentos provisórios
11
das paredes e vãos de
janelas e portas
Concretagem (identificar
12
método de concretagem)
Verificação do
13
lançamento do concreto
As armaduras, eletrodutos e
Verificar posicionamento
tubos de hidráulica não devem Observação visual durante
15 das armaduras,
encostar na face interna das concretagem
eletrodutos e tubos
formas
Bater em várias regiões da
Não deve existir ninhos de
Verificação de eventuais parede, principalmente sob
16 concretagem (ausência de
“ninhos” de concretagem vaõs de janelas, utilizando
som oco)
martelo de borracha.
Retirada de escoramento Conforme especificação de
17
provisório projeto
Irregularidade superficial
18 ±2mm/m
na régua de 2m
Depois de finalizada a execução das paredes é necessária realizar inspeção visual do sistema
construtivo montado para identificar a existência de eventuais não conformidades, como
deformações excessivas dos perfis de PVC, vazamento de concreto por entre as juntas dos
painéis de PVC, quebras ou fissuras dos painéis de PVC, ou outros que possam causar
prejuízos ao desempenho do sistema. Caso alguma não-conformidade seja encontrada, é
imprescindível a identificação de suas causas e sua correção de forma adequada.