Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A escolha do terreno faz parte de um processo, que está intimamente relacionada com vários
outros aspectos do empreendimento;
Para entender o contexto como um todo, observar os slides do Power Point até o número 20
(item 3.3).
1
Sondagens à percussão (cf. VELLOSO, 1997):
o As sondagens à percussão são perfurações capazes de ultrapassar o nível da água e
atravessar solos relativamente compactos ou duros. O furo é revestido se apresentar-se
instável; caso contrário, a perfuração pode prosseguir sem revestimento, eventualmente
adicionando-se bentonita à água. A perfuração avança na medida em que o solo,
desagregado com o auxílio de um trépano, é removido por circulação de água (lavagem);
2
o Este tipo de sondagem normalmente não ultrapassa matacões e blocos de rocha, ocasião
na qual a sondagem pode ser suspensa, deslocando o furo de lugar ou então valendo-se
do auxílio de equipamentos de sondagem rotativas (caracterizando uma sondagem
mista);
o O processo de perfuração é interrompido a cada metro, quando é realizado um ensaio de
penetração dinâmica (SPT – Standard Penetration Test);
o O ensaio de penetração dinâmica (SPT), normalizado pela NBR 6484, consiste na
cravação de um amostrador normalizado, por meio de golpes de um peso de 65kgf
caindo de 75cm de altura. Anota-se o número de golpes necessários para cravar os 45cm
do amostrador em 3 conjuntos de golpes, para cada 15cm. O resultado do SPT é o
número de golpes necessário para cravar os 30cm finais (desprezando-se portanto os
primeiros 15cm, embora o número de golpes para esta penetração também seja
fornecido);
o Inicialmente deve-se perfurar o terreno com trado até que se encontre água, para que se
faça uma determinação do nível d’água freático não influenciada pela sondagem;
o A seguir são traçados gráficos de resistência do solo, utilizando-se o número de golpes X
profundidade. O documento que é entregue pela empresa de sondagem é o Boletim de
Sondagem, cujo exemplo encontra-se abaixo:
3
o Através de estudos de fundações, é possível correlacionar o número de golpes do SPT
com a resistência do solo, e então dimensionar as fundações (uma estrutura de fundação
4
deve resistir aos esforços na própria peça estrutural – evitando que a fundação vá ao
colapso, além de evitar o colapso do solo que recebe o carregamento);
o Ao proceder a leitura do boletim de sondagem, basicamente deve-se analisar se o terreno
possui camadas resistentes muito rasas, e se possui bolsões de material mole.
Sondagens rotativas e mistas (cf. VELLOSO, 1997)
o Nas sondagens rotativas o processo de perfuração consiste basicamente em fazer girar as
hastes (pelo cabeçote de perfuração) e em forçá-las para baixo (em geral por um sistema
hidráulico). No topo das hastes há um acoplamento que permite a ligação da mangueira
de água com as hastes que estão girando;
o Durante o processo de sondagem rotativa é utilizada uma ferramenta tubular chamada
barrilete, para corte e retirada de amostras de rocha (chamadas testemunhos). Estas
ferramentar têm em sua extremidade inferior uma coroa que pode ter pastilhas de
tungstênio (vídea) ou diamantes;
5
Ensaio pressiométrico (cf. VELLOSO, 1997)
o Trata-se de um ensaio bastante sofisticado, muito usado na Europa, mas pouco
empregado no Brasil, consistindo na expansão de uma sonda ou célula cilíndrica
instalada em um furo executado no terreno. A célula, normalmente de borracha, se
expande com a injeção de água pressurizada e a sua variação de volume é medida na
superfície do terreno juntamente com a pressão aplicada.
6
NOTAS DE AULA DO ASSUNTO: ESTUDOS INICIAIS PARA O PLANEJAMENTO DA
OBRA – Levantamento topográfico.
7
8
o Medição altimétrica aproximada (ver Prática de Pequenas Construções, V1, p. 7-10).
Nesta medição, pode-se tomar o nível do ½ fio como o nível de referência (N.R.
0,00);
REFERÊNCIAS
BORGES, Alberto de Campos. Prática das Pequenas Construções. V1. Editora Blucher,
2009.
DANZIGER, Fernando Artur Brasil. Apostila do Curso de Fundações. 2001
HALPIN, Daniel W.; WOODHEAD, Ronald W. Administração da construção civil. Rio de
Janeiro: LTC, 2004.
HIRSCHFELD, Henrique. Construção civil fundamental: modernas tecnologias. 2ª Ed..
São Paulo: Atlas 2005.
VELLOSO, Dirceu de Alencar, LOPES, Francisco de Rezende. Fundações. V1. Setor de
Reprografia da COPPE/UFRJ, 1997.