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Constitucional 2
Federação Confederação
Ligado por uma constituição Ligado por um tratado
Os membros possuem autonomia Os membros possuem soberania
O Estado pode intervir em seus É vedada a intervenção estatal
membros
Não se admite a retirada de um O membro pode se retirar quando
membro desejar
A decisão do órgão estatal é A decisão estatal não obriga
obrigatória
Única nacionalidade Preservasse a nacionalidade do
estado parte
Organização da União
A União é a entidade federal formada pela reunião das partes componentes
(Estados, DF e municípios), constituindo pessoa jurídica de Direito
Público interno, autônoma em relação às unidades federadas e a que cabe
exercer as prerrogativas de soberania do Estado brasileira.
► União Federal e Estado Federal: O território da União abrange todo o
território físico estatal. O Estado chamado República Federativa do
Brasil, entidade de Direito das GENTES, e a União, Entidade de Direito
CONSTITUCIONAL, tem o mesmo domínio territorial físico. Mas, em sentido
jurídico o Estado Federal, é mais amplo do que o território da União, pois
abrange também as ordens jurídicas particulares das unidades regionais e
locais autônomos.
A eficácia e a validade vertical da ordem jurídica da União só presidem
aos fatos sobre que incide sua competência. A eficácia e validade vertical
da ordem jurídica do Estado Federal, ao contrário, regem toda a vida no
interior do país, porque abrangem a competência da União e a das demais
unidades autônomas referidas no Art. 18.
► A União não pode ser considerada como pessoa jurídica de Direito
Internacional por representar a República Federativa do Brasil. Isso quer
dizer apenas que as relações internacionais do Estado brasileiro
constituem matéria de competência exclusiva da união.
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Competências da União
► Competências: São as diversas modalidades de poder de que se servem os
órgãos ou entidades estatais para realizar suas funções. Consiste na esfera
delimitada de poder que se outorga a um órgão ou entidade estatal, mediante
a especificação de matérias sobre a quais se exerce o poder do governo.
Dispõe ela de:
> Competência material exclusiva Art. 21
> Competência legislativa privativa Art. 22. Há possibilidade de
delegação.
> Competência COMUM com os Estados, DF e Municípios Art. 23. A
Constituição abriu possibilidade de Estados, DF e Municípios
compartilharem com elada prestação de serviços nessas matérias.
> Competência legislativa CONCORRENTE, com os Estados Art. 24. Não
está inserido expressamente que os Estados podem legislar sobre as matérias
do artigo 24, porém, não é porque não consta que eles não podem legislar
suplementarmente, PODEM E DEVEM, é de sua competência faze-lo.
Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a
competência legislativa plena, para atender as suas peculiaridades. A
superveniência de normas federais sobre normas gerais suspende a EFICACIA
da lei Estadual no que lhe for contraria, sendo revogada a lei federal
pura e simplesmente, a lei estadual recobra sua eficácia.
A Constituição não situou os Municípios na área de competência concorrente,
mas lhe outorgou competência para suplementar a legislação federal e a
estadual no que couber.
Dos Municípios
O Município é pessoa jurídica de direito público interno (Art.41, inciso
III, CC)
► Autonomia: O Município tem autonomia para exercer todas as competências
que lhe são atribuídas pela Constituição Federal, é assegurada pelos
Arts.18 e 29, e garantida contra o Estado no Art.34, VII, c. Diante do
pacto federativo, ele se encontra em posição de igualdade jurídica com a
União, os Estados e o DF. Sua autonomia é expressa em quatro capacidades:
1 – Capacidade de auto-organização: elabora sua lei Orgânica. A lei
orgânica age como uma Constituição Municipal, sendo considerada a lei mais
importante que rege os municípios e o Distrito Federal. Cada município
brasileiro pode determinar as suas próprias leis orgânicas, contanto que
estas não infrinjam a constituição e as leis federais e estaduais;
2 – Capacidade de autogoverno: elege prefeito, vice e vereadores;
3 – Capacidade de autoadministração: administra bens e serviços;
4 – Capacidade legislativa: elabora leis em âmbito municipal.
► Competência Legislativa suplementar: Segundo a Constituição Federal o
município tem competência para suplementar, no que couber, a legislação
federal e a estadual Art.30, inciso II.
OS MUNICÍPIOS LEGISLARÃO SUPLEMENTARMENTE, ESTABELECENDO AS NORMAS
ESPECIFICAS E, EM SENDO O CASO, TAMBEM AS NORMAS GERAIS, SEMPRE QUE ISSO
FOR NECESSARIO AO EXERCICIO DE COMPETENCIA MATERIAS, COMUNS OU PRIVATIVAS.
► O município possui competência matéria privativa, legislativa privativa,
material comum e a legislativa suplementar.
► Tripartição do poder Municipal: O governo municipal é constituído apenas
pelo poder Executivo (prefeito) e Legislativo (câmara municipal). O poder
judiciário que atua nos municípios, as comarcas, são estaduais.
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Do Distrito Federal
O DF surgiu da transformação do antigo município neutro, que era a sede
da corte e capital do império. Goza de autonomia político-constitutiva,
logo não pode mais ser considerado simples autarquia territorial, como o
entendemos no regime constitucional anterior. Parece que basta concebe-lo
como uma UNIDADE FEDERADA com autonomia parcialmente tutelada (União),
(Art.41, inciso II).
► Autonomia: Reconhece-se a autonomia ao DF, podendo ser expressa em quatro
capacidades:
1 – Capacidade de auto-organização: o DF possui autonomia para se
organizar. Segundo a CF ele será regido por lei orgânica, Art.32.
2 – Capacidade de autogoverno: elege governador, vice e mais 24
deputados distritais Art.32, §2º.
3 – Capacidade de autoadministração: a CF concede autonomia ao DF
para administrar seus bens e serviços, embora alguns serviços públicos
prestados no DF sejam oferecidos pela União.
4 – Capacidade legislativa: o DF exerce as competências legislativas
reservadas aos Estados e Municípios, Art.32, §1º. ASSIM, ELE PODE LEGISLAR
SOBRE MATERIAS QUE PERTENCERIAM AOS MUNICIPIOS, VISTO QUE ELE NÃO OS TEM,
E SOBRE MATERIAS PERTENCENTES AO ESTADO FEDERADO, COM O QUAL SE PARECE.
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