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INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4
1 TERMOGRAFIA ................................................................................................... 5
2 PARTICULAS MAGNETICAS ............................................................................ 10
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 22
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 23
INTRODUÇÃO
O sistema de energia possui muitos tipos de equipamentos elétricos, como
disjuntores, transformadores, para-raios, condensadores, transformadores de
corrente e potencial, buchas, isoladores e assim por diante. Esses equipamentos
desempenham um importante papel no sistema de fornecimento de energia elétrica.
Nos últimos anos, com o rápido desenvolvimento da tecnologia infravermelha, a
técnica da termografia infravermelha tem grandes vantagens em diagnosticar
equipamentos elétricos com defeitos ou falhas. Por meio da obtenção da termografia
de equipamentos elétricos sem tocá-los, pode – se avaliar se os mesmos estão em
boas ou más condições analisando a sua distribuição térmica (HOU, 1998).
1 TERMOGRAFIA
O estudo da Termografia vem sendo desenvolvido desde os anos 60 nesse
processo a radiação eletromagnética com uma faixa de frequência específica, a qual
é designada como radiação em infravermelho é identificada e analisada a partir de
imagens térmicas. A Termografia vem se destacando como um modo eficaz e seguro
de prevenção em equipamentos e componentes que estão presentes nos sistemas
elétricos. Várias são as vantagens apontadas pelo uso desta tecnologia, dentre elas
estão
TERMOVISOR
Ainda com referência à Tabela 1, a ação a ser tomada e o prazo para executá-
la são definidos Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica como descrito a seguir:
- Severidade Baixa - Verificar na próxima manutenção programada; - Severidade
Média - Corrigir na próxima manutenção programada; - Severidade Alta - Intervenção
de urgência observando as restrições operativas do Sistema; - Severidade Crítica -
Intervenção imediata;
2 PARTICULAS MAGNETICAS
O Campo magnético
Uma região do espaço que foi modificada pela presença de um imã , recebe a
denominação de campo magnético. O campo magnético pode ser visualizado quando
limalha de material ferromagnético é pulverizado sobre um imã. Tais partículas se
comportam como minúsculos imãs e se alinham na direção do campo magnético,
formando o que chamamos de linhas de indução ou linhas de fluxo. As linhas de
indução são sempre contínuas e mostram claramente a forma do campo magnético.
O que é Magnetismo?
Permeabilidade Magnética
A permeabilidade magnética pode ser entendida como sendo a facilidade com
que um material pode ser magnetizado e é representada pela letra gregaµ. A
permeabilidade magnética de um material é a relação entre a condutividade magnética
do material e a condutividade magnética do ar, ou, em outras palavras, a relação entre
o magnetismo adquirido pelo material (B) na presença de uma força de magnetização
externa (H).
Campo de Fuga
Formas de Aplicação
Via Seca: Veículo "ar Via Úmida: Veículos "água, destilados de petróleo e óleos
especiais". A via úmida é a adotada para uso aeronáutico Nota: A norma ASTM 1444
e outras normas militares não permitem a utilização de partículas fluorescentes e
visíveis juntas.
Via Seca: Dizemos que as partículas são para via seca, como o próprio nome
indica, quando aplicadas a seco. Neste caso é comum dizer que o veículo que
sustenta a partícula até a sua acomodação é o ar. Na aplicação por via seca usamos
aplicadores de pó manuais ou bombas aspersoras que pulverizam as partículas na
região do ensaio, na forma de jato de pó. As partículas para via seca devem ser
guardadas em lugares secos e ventilados para não se aglomerarem. É muito
importante que sejam de granulometria adequada para serem aplicadas
uniformemente sobre a região a ser inspecionada. Comparando com o método por via
úmida, as partículas por via seca são mais sensíveis na detecção de descontinuidades
próximas a superfície, mas não são mais sensíveis para pequenas descontinuidades
superficiais. Também, para uma mesma área ou região examinada, o consumo é
maior. Por outro lado, é possível a reutilização das partículas , caso o local de trabalho
permitir e que seja isenta de contaminação.
Via Úmida: É método de ensaio pela qual as partículas encontram-se em
dispersão em um líquido, denominado de veículo. Este líquido pode ser a água,
querosene ou óleo leve . No método por via úmida as partículas possuem
granulometria muito fina, sendo possível detectar descontinuidades muito pequenas,
como trincas de fadiga. Devemos ressaltar que neste método de ensaio, as partículas
que estão em dispersão, mesmo na presença do campo magnético, tem maior
mobilidade do que na via seca, e podem percorrer maiores distâncias enquanto se
acomodam ou até serem aprisionadas por um campo de fuga. Da mesma forma, nas
superfícies inclinadas ou verticais requerem menor esforço para remoção do excesso.
Os aplicadores por via úmida são na forma de chuveiros de baixa pressão no caso de
máquinas estacionárias ou manuais, tipo borrifadores, que produzem uma névoa
sobre a região em exame. Contudo, nada impede que na aplicação manual, a
suspensão seja derramada sobre a peça. A escolha do aplicador tipo borrifo tem
finalidades econômicas e de execução do ensaio, visto que a quantidade aplicada é
menor, e para o inspetor a visualização imediata das indicações, enquanto ocorre a
acomodação das partículas e pouco excesso para remoção. Embora já exista no
mercado suspensões em forma de spray, a aplicação mais usual é a que é preparada
pelo próprio inspetor. O método por via úmida exige uma constante agitação da
suspensão para garantir a homogeneidade das partículas na região de exame. Essa
agitação é automática nas máquinas estacionárias. Na aplicação manual, o próprio
inspetor deverá fazê-la, agitando o aplicador antes de cada etapa de aplicação.
Métodos de ensaio
Método residual:
Consiste em aplicar as partículas magnéticas após a força de magnetização ter
sido removida. *Para peças aeronáuticas, utiliza-se o método contínuo úmido
fluorescente. Para casos especiais o método residual será aplicado, mas somente
tendo em mãos uma técnica devidamente elaborada e aprovada. Existem casos em
que fabricantes de aeronaves recomendam o método residual, mas a técnica
detalhada deverá ser encontrada no manual ou boletim.
Magnetização
Magnetização Longitudinal
Magnetização Transversal
Inspeção/ Analise
Descontinuidades
Como referência , podemos citar que para o Código ASME Sec.V Art.7 , os
valores de corrente elétrica a ser aplicada na peça devem estar entre os valores
seguintes:
Calibração e Controles
SEGURANÇAS
Segurança Óculos
Quando for utilizado material fluorescente, o inspetor não deve usar óculos com
lentes fotocromáticas ou de lentes escuras, porém o operador deverá utilizar um
protetor ocular desde que permitido pelo documento específico do ensaio ( manual do
fabricante, norma técnica ou contrato entre as partes envolvidas). A lâmpada de luz
negra deve estar instalada de maneira que seu foco não incida diretamente nos olhos
do operador.
Segurança Luvas
O inspetor deve utilizar durante todo o ensaio, luvas que não interfiram com a
facilidade de manuseio do material em ensaio. Mas que protejam da pele do operador
contra os produtos utilizados e aos efeitos nocivos da radiação ultravioleta.
É recomendado que a intensidade de luz negra que incidir sobre a pele não
protegida ou olhos não exceda muito o valor de m w/cm2. Lâmpadas danificadas ou
quebradas devem ser substituídas imediatamente, pois continuam a emitir energia de
radiação ultravioleta.
Segurança Renovação de ar
As cabines de inspeção ou máquinas estacionárias envolvidas com tecidos ou
plásticos para tornar o ambiente ideal para luz negra, devem contar com ventilação e
exaustão para uma perfeita renovação de ar.
CONCLUSÃO
O trabalho apresentado possibilitou aos acadêmicos o conhecimento de
algumas das técnicas de manutenção preditiva e sua aplicação, na qual foram
discriminadas acima a aplicação técnica do uso da termografia que mostrou eficácia
na solução de problemas que poderiam se tornar ainda mais graves, oferecendo
melhoria na qualidade do serviço, segurança, confiabilidade e continuidade do sistema
pelo monitoramento continuo e reduzindo as perdas de consumo e ressarcimento por
interrupções. A inspeção termográfica tem grande importância para a prevenção e
conservação de inúmeros equipamentos utilizados nas redes elétricas e o profissional
que aplica a termografia deve seguir as normas para que não aconteça eventuais
transtornos, custos e prejuízos.
A técnica usada pelo método de ensaio por partículas magnéticas está baseada
na geração de um campo magnético que percorre toda a superfície do material
ferromagnético. As linhas magnéticas do fluxo induzido no material desviam-se de sua
trajetória ao encontrar uma descontinuidade superficial ou subsuperficial, criando
assim uma região com polaridade magnética altamente atrativa a partículas
magnéticas. Para que as descontinuidades sejam detectadas é importante que elas
estejam de tal forma que sejam "interceptadas" ou "cruzadas" pelas linhas do fluxo
magnético induzido; consequentemente, a peça deverá ser magnetizada em pelo
menos duas direções defasadas de 90°.
www.unijui.edu.br/eventos/salo-do-conhecimento
www.ebah.com.br/content/ABAAAfCuEAB/particulas