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1. Biografia do autor .

2. Resumo do livro
3. Conclusão
Biografia do Autor
Antoine se Saint-Exupéry nasceu em Lião , a 29 de Junho
de 1900.
Fez os seus estudos numa escola da Suíça e em Paris
.Tentou entrar na Escola Naval mas como reprovou no
exame de admissão decidiu entrar em Belas-Artes.
Em 1921 cumpriu serviço militar em Estrasburgo no ramo
da aviação .
Em 1926 trabalhou numa companhia de aviação fazendo
transporte de correio entre Toulouse e Dacar.
Teve vários empregos ligados ao ramo de aviação , e em
1938 tenta fazer a ligação aérea de Nova Iorque à
Terra do Fogo.
Foi piloto do Exército de Libertação durante a 2º Guerra
Mundial
Continuação da Biografia do
Autor
Durante esses anos todos publicou vários livros , como por
exemplo :
• Correio do Sul
• Voo Nocturno
• Terra dos Homens
• Piloto de Guerra
• Carta a um Refém

O principezinho , publicado em 1943, foi o seu último livro .


A 31 de Julho de 1944 parte numa missão para a Córsega
de onde nunca mais voltou.
O livro fala-nos do encontro e da amizade que se
desenvolveu entre o narrador e um principezinho
que veio de outro planeta.
O narrador é um piloto que estava a fazer uma
viagem a África e que teve uma avaria no seu avião
tendo caído no meio do deserto do Saara .

Foi aí que lhe apareceu um rapaz loiro com um sorriso


encantador que lhe pediu que lhe desenhasse uma
ovelha .

O narrador ficou encantado porque o principezinho


foi o único que entendeu os seus dois únicos
desenhos que sabia fazer - uma jibóia aberta e uma
jibóia fechada - ao contrário das outras pessoas
que achavam que era um chapéu. O principezinho
teve a capacidade de perceber que aquele desenho
era uma jibóia a devorar um elefante.
1ª tentativa . 2ª tentativa 3ª tentativa Última tentativa

Como para o principezinho nunca estava bem o desenho da ovelha , o piloto


desenhou uma caixa e assim ele imaginava que dentro dessa caixa estava a
ovelha que ele cria. O principezinho adorou a ideia.

Aos poucos, o aviador foi conhecendo a história do


principezinho, o que era um bocado difícil uma vez que ele
estava sempre a fazer perguntas e raramente respondia às
questões que lhe faziam.

Então de onde ele vinha?

O principezinho tinha vindo de um planeta muito


pequenininho chamado asteróide B-612.
Era um planeta que só tinha três vulcões, um deles extinto,
e umas árvores chamadas embondeiros que cresciam muito
depressa, o que obrigava o principezinho a limpar as suas
raízes todos os dias para não destruir o seu planeta.

Um dia nasceu uma flor muito bonita que o


principezinho achava única pois nunca tinha visto outra
igual.

Tratava-a todos os dias com


muito cuidado, regava-a e
protegia-a do vento , uma
vez que ela era muito frágil
pois só tinha quatro
espinhos.
Mas com o passar do tempo começou a ficar
farto dela pois ela era vaidosa, resmungona,
exigente e por fim até mentirosa. Por isso decidiu
ir-se embora e aproveitar para conhecer outros
planetas.

No primeiro planeta encontrou um rei que queria


mandar mas não tinha ninguém para o fazer, uma
vez que estava sozinho no seu mundo.

Depois foi para outro planeta onde encontrou um


homem muito vaidoso que só queria ser admirado,
mas também não tinha ninguém que o fizesse.
No terceiro planeta encontrou um bêbado que se sentia
culpado por beber e por isso para se esquecer, continuava
a beber.

No quarto planeta vivia um homem de negócios que se achava


muito sério e que passava o tempo todo a contar as estrelas e
a sentir-se dono delas.

O principezinho estava cada vez mais chocado porque não percebia o porque das
pessoas só pensarem nelas e não se importarem com mais nada.
Mas no quinto planeta encontrou alguém que não se
preocupava só com ela própria pois tinha uma missão
importante a cumprir. Era um acendedor de candeeiros
que tinha que acender e apagar o candeeiro conforme
fosse noite ou dia. O problema era que o seu planeta
rodava muito depressa pois era muito pequenino e um
dia só durava um minuto. Por isso estava muito
cansado pois não tinha tempo para dormir. No entanto
estava determinado a cumprir o seu trabalho e o
principezinho admirou-o, achando até que ele teria sido
alvo de desprezo de todos os habitantes dos anteriores
planetas.
No último planeta vivia um geógrafo que sabia de tudo
sobre marés, rios, montanhas, cidades e desertos, apesar
de nunca lá ter ido pois eram outras pessoas que lhe
vinham contar e ele limitava-se a escrever.
No entanto foi este que lhe disse que a sua flor podia um
dia desaparecer, o que deixou o principezinho muito triste
e preocupado.
Aconselhou-o também a visitar a Terra.

E foi assim que o principezinho chegou à Terra.


Na Terra também teve vários encontros.
Com uma serpente que lhe informou que poderia, se
ele quisesse, leva-lo de volta ao seu planeta.

Mais tarde encontrou um jardim cheio de flores iguais à sua e aí descobriu que a
sua flor era uma rosa, e que ao contrário do que pensava não era única no
Universo. Ficou muito triste e desiludido e pôs-se a chorar.
Foi aí que apareceu a raposa e foi esta que fez
mudar tudo. Ela disse-lhe que o que era
importante via-se com o coração e não com
os olhos e que depois de se estar preso a uma
pessoa, passa-se a ser responsável por ela. O
tempo que ele gastou a cuidar da sua flor tornou-a
única para ele. Apesar dos defeitos da sua
plantinha ela era sua, dependia dele e ele era
responsável por ela.
A raposa pediu ao principezinho para ela ficar
presa a ele porque assim, quando ele se fosse
embora os campos de trigo teriam mais significado
pois iriam fazer-lhe lembrar os cabelos loiros dele.
Mas, para cativar alguém era preciso tempo e
paciência para essa pessoa tornar-se importante.
Entretanto o principezinho teve que se ir embora , ficando
assim os dois muito tristes.
O principezinho contou ao narrador que tinha encontrado um
homem que vendia comprimidos que tiravam a sede.
Entretanto, enquanto contava essa parte da história da sua
viagem na Terra o aviador já tinha ficado sem água, por isso
como estavam os dois a morrer de sede decidiram ir procurar
um poço.
Quando o encontraram o principezinho já estava demasiado
cansado para conseguir ir buscar a água ao poço, por isso o
piloto trouxe-lha à boca.

Nesse dia , o principezinho disse ao seu amigo que estava na altura


de voltar para casa pois já estava na Terra à 1 ano e que desde que
tinha encontrado a raposa nunca mais tinha deixado de pensar na sua
flor desprotegida.
No dia seguinte, o aviador conseguiu arranjar o seu avião e o
principezinho combinou com a serpente que nessa mesma noite, no
local onde ele tinha caído na Terra ,ela o ia levar de novo ao seu
planeta.
O principezinho consolou o seu amigo dizendo que se
ele olhasse para o céu, à noite, ia ver muitas estrelas,
e como sabia que ele estava numa delas a rir para
ele, era como se todas as estrelas do céu rissem. E
que ele também se ia lembrar do seu amigo pois tinha
sido ele que lhe tinha dado de beber quando ele mais
precisava.

Enquanto o aviador dormia o principezinho decidiu ir-se embora


sem esperar por ele, pois assim seria mais fácil para os dois; mas
o narrador acordou e fez questão de ir com ele.
Quando lá chegaram, o principezinho pediu-lhe que ele se
afastasse para ele ir sozinho.
A serpente mordeu o principezinho que caiu devagar sobre a areia,
sem fazer barulho.

No dia seguinte , o narrador voltou àquele lugar e percebeu que o


principezinho já tinha voltado para o seu asteróide porque o corpo já não
estava lá.
Eu gostei muito deste livro pois acho que se
aprende muito com ele e compreendi-o
muito bem pois tenho a mesma opinião que
o principezinho. Acho que as pessoas
adultas só pensam no dinheiro e não vêem
a beleza natural das coisas. As pessoas não
se devem preocupar só com elas próprias
mas também com os outros e o que mais
valorizei neste livro foi esta frase “O
essencial é invisível para os olhos e só se vê
bem com o coração” , que significa que não
devemos julgar ou desvalorizar uma coisa
nossa só pelo seu aspecto exterior e
procurar o que torna cada um especial.
Porque mesmo havendo milhares iguais, a
nossa é única, pois somos nós que
tratamos dela e somos nós que estamos
responsáveis por ela.
 Beatriz Neves , nº 8 , 7ºC

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