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io, “Homenagem is rolatoras das te vnviro Congreso Feminista ede Edu "n° 9-12, Dezembro de 1924, pp. ; Fao. O Primeiro Congress Faminita 2 ade Thon, Edighes Spartacs, 1925; Laisa Sue primero Congeso Feminsta om A. femal eum do Comisst do Condi Fina, wt a Fa eg; congo nacional fentnisa, Bu rs 72 1982 PPh 1 ¢ 2, Janeiro e Feverciro de 1924, aga fie mi 6 aca ein, An Pain gat 9 56a e Abril de 1924, pp. 14-15; "Con- slg’ rear es educa, Aina Fominina n° 6 fe ero Desai se 2227 pr 805: "Congress ne nk cai” Ala mina, n° 1 Jairo y ai ee te aas, pp. 4.8;°0 2° Congress Fominsta SN eevee ealizarse-é na proxima primavera em Febat, 16/3/1928, p. 1, col. 4; “Congresso matt ce perebie, 1915/1928, pi, cl. e235/1928, matte i Ses de Rotate Neo as iiss ig Rote 29/1928, p- 1, col. 2; "Congress feminist o Wage Oy" 0 Febote, 6/928, p-1, col. 5;"Congres- fi Catt, se insta 6 de educagio ~ A nossa ilustre colabora- a hm st* Adelaide Cabete, presidente do Conselho ta Me & {eral das Mulheres Portuguesas,confia a O Rebate bag Sao eae coca da magne assombles", ORe- i fat, 961928, .E Pi % UE ie ote, Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas ibn dg, En 1914, e por iniciativa de Adelaide Cabete*, ‘pai ‘consituiuse 0 Consellio Nacional das Mulhe- nds sy ‘es Portuguesas, a organizacao que mais tempo ‘Fee subsist - 56 encerrou ao fim de 33 anos, por i detisio do Governo Civil de Lisboa e a mando ‘ane Ale ‘aha das autoridades do Estado Novo -, estando han federadas nele poco mais duma dezena de roel ‘agremiagGes femininas portuguesas que se ocu- aa pavam das mulheres e das criangas, tanto na = su vertente profissional, como assistencial e er ducativa: Associacao das Alunas do Instituto Mast! Blucagio e Trabalho" ; Associagao de Assistén- eit ia Infantil da Paréquia Civil Camées; Associa- st odes Poessonesde Ensino Live Asociagio ae {osProfessores do Instituto de Odiveas; Catxa ee sbihcio aos Estudantes Pobres do Sexo Fem i- oe Be See dos Professores Primérios Oficiais; ie? aE ialbina Brazao; Grupo Feminista Portu- ot Liga Portuguesa da Moralidade Pablica; ban dos Educadores; Liga Republi- oe Portuguesas* (Niicleo do } Recreatérios Post-Escolares*; Sociedade ialgével Mariana Gasul*; Tuna das Costureiras € Unido Amigavel Maria Scintia. Juma ramificagao do Conselho In- ddas Mulheres e, segundo Adelaide CON politica ou credo re m desta associacio 6, aualquer que Sou ee ee mento civil, econdmico ye pee melo mente fasta da uta das pacer pt $ movimentos congéneres SCNT oe A ulilizagdo de mec 5, 0CNMP eviton © apolitcismo e pretendia englchat naa vimentos filantdpics" (Anne Cone Costa Pinto). Apesat do nome nae ag a0 Conselho ser o de Adelaide Cabute so Presidente reeeita entre 1914 « 19% nas pode ignoraro papel desempenhado nog nia Tos anos por Maria Clara Comeia Alves", que foi, entre 1914 e 1919, a principal dirgente competindothe ainda a coordenagio do bgio oficial da agremiagio, onde eraa autora dose toriaisfeministas, Jaa d6cada de20 foi marcada pela participagao de Adelaide Cabete em Con- gressos internacionais (1923: Congresso Inter- nacional Feminista de Roma; 1925: Congresso dde Washington; 1926: Congresso em Pars) pela ‘organizacio dos dois tnicos Congressos Femi- nistas e de Educagao* (1924; 1928) realizados no nosso pais, decorrendo, no mesmo perfodo, ‘0s dois Congressos Abolicionistas* (1926; 1929), ‘onde também intervieram dirigentes daquela agremiacio feminina. Se é notéria a auséncia de Ana de Castro Osério* e de Mara Veleda*, ganharam visibilidade jovens licenciadas em Diroito, como Aurora Teixeira de Castro* e Elina Guimardes*, que se debragaram minuciosamen- te sobre as injusticas legais de que as mulheres ram vitimas, Sea década de dez correspondew a lenta implantagao da agremiagio, com um ‘mimero restrto de actvista, nos anos vinte ganhou outra projeccio pablica, Com as alta Goes politicas surgides a parti de 1926, com & Ditadura Militar ¢ o Estado Novo, o Conselho enfrentou enormes dificuldades, sobretudo dur ante a década de 30, e acabou por limitar as iniciativas a edigéo, deforma regular da Alma Feminina, sendo um dos principas conteddos a defesa da Paz. A partir do fim da II Guerra a rou no ditimo, bastante dintmico, ciclo da gua vida, verficando-se, com a escolha de Mo ria Lamas* para Presidente, em Julho de 1945, ‘ndo s6 o acentuar das preocupagoes com anal rio Smo feminino a situagto Profissiond), tapsromica e cultural das mulheres de odes f° sccits, como uma enorme mobil sobretudo recém li- CON conciadas e universitérins ea criago de virias delegacées na provincia, com destaque para a de Coimbra. Segundo Natividade Correia, im- Portante activista de Coimbra, “as delegagées do CNMP em Coimbra, na Figueira e certamente no resto do pais, foram langadas especialmente por mulheres da burguesia, estudantes ¢ inte- Tectuais, o que se compreende conhocendo-se 0 nivel de analfabetismo integral ou funcional da maioria das mulheres portuguesas desse tem- po". Em resultado dessa revitalizacio, em Janei- ode 1946, enviou-se uma representacao a0 Pre- sidente do Conselho de Administragao da CGRP, onde a agremiacio se solidariza com “a pretensio apresentada a V, Ex.* pelas emproga- das dos escritérios dos Servicos Centrais da Companhia dos C.RP. no sentido de lhes ser mantida esta classificagdo e assim acompanha- rem, em igualdade, quer de categoria, quer de vencimento, os seus colegas, visto serem iguais © trabalho e as responsabilidades que Ihes ca- bem"; em Abril, editou-se 0 n.°1 do Boletim da Biblioteca do CNMP, de forma a divulgar entre as sécias 0 acervo bibliografico de que dispu- nha; e, em Dezembro, o titulo do seu 6rgo alte- rou-se de Alma Feminina para A Mulher, por corresponder “melhor a indole da publicacao e 40s fins que nos propomos’, sendo Maria Amé- lia Neves* a Directora e Leonarda Paiva Martins* a Bditora. Na senda do combate permanente em tomo do voto, apresentou-se na Assembleia Nacional um projecto pedindo o alargamento da lei eleitoral, que foi apreciado por aquela Cama- rae exarado no Didrio das Sessdes. Em Janeiro de 1947, e de forma a evidenciar as capacidades femininas, organizou-se, na Sociedade Nacio- nal de Belas Artes, a “Exposigao de Livros Bs- ctitos por Mulheres” de todo 0 Mundo e, a par da exibigdo de cerca de 3.000 livros de 29 pafses, abrangendo todos os géneros, também ddecorreram serdes culturais, constituidos por pa- lestras e passagem de filmes. Escassos meses depois, em 28 de Junho, e na sequéncia do su- cesso deste evento, da crescente influéncia do CNMP junto das mulheres, palpavel através do ‘gradual aumento de adesoes um pouco por todo ‘edo dinamismo da sua intervencao civi- stado Novo decidiu encerré-lo, nao detras entre 1914 © 1947, disng neste dicionério, totaligany et tena denemex 9 El as ghconta na BN, no Arguilam lesa Contemporénea conte ul Pearse sobre o seu encerrast a dont Correspondéncia trocada anne" itcling, Drosidente © Métio Madeira 2% tics de Lisboa {Esp. £28, Cx: 26 gne™édor Cag Bib.: Anne Cova e. ; na a Mulers “ina dry Pe, n.” 17, 1997, a parang cae

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