existem hoje ao menos três tentativas de dominação global concorrendo
simultaneamente, e todas elas têm um objetivo comum: destruir a civilização
ocidental para, em seguida, implantar uma ditadura planetária sem precedentes.
Movimento comunista internacional
LIDERADO POR RÚSSIA E CHINA, o velho comunismo está enraizando
sua ideologia coletivista e destruindo a responsabilidade individual que estruturou a sociedade ocidental. Sob a nova alcunha de eurasianismo, os maníacos seguidores de Marx, Lenin, Stalin, Pol Pot, Chavez, Fidel e Mao Tse Tung tentam recontar a história deixando de lado os mais de 100 milhões de mortes que suas idéias assassinas já provocaram. Insensíveis aos seus erros, continuam dispostos a tudo para estabelecer uma nova sociedade, um novo mundo, um novo homem, mesmo que para isso seja necessário exterminar ou silenciar todo aquele que se opor ao projeto, como bem ensinaram e praticaram seus líderes e mentores morais.
Islamismo
SEGUNDO OS SEGUIDORES DE MOHAMMED, o Islã só estará completo
quando o último homem da Terra for convertido. Sua força reside nas motivações que transcendem os desejos materialistas muito evidentes entre os outros dois concorrentes. O crescimento do islamismo na Europa e nas Américas, aliado ao fortalecimento do poder das forças radicais como conseqüência da chamada “Primavera Árabe”, potencializa a corrosão dos valores ocidentais e aproxima o choque entre as duas civilizações. Dentre as três forças, creio que o Islã, apesar de apresentar-se como a mais combatente e com maior consistência nas ações, está sendo manipulado e conduzido a um conflito com o Ocidente e com o cristianismo e o judaísmo, mesmo que esta guerra não ocorra nos termos de uma guerra religiosa. A influência externa não anula ou isenta as motivações arraigadas na cultura islâmica recente, mas esta infiltração no Islã existe e ocorre principalmente pela crescente aceitação dos ideais eurasianos, e por meio do dinheiro que flui nas negociações tão comuns entre os líderes das nações muçulmanas e os magnatas ocidentais, que geralmente têm relações que vão muito além do petróleo.
Os globalistas (ou socialistas fabianos)
A FACE MAIS CONHECIDA daquilo que chamamos de Nova Ordem
Mundial pode ser identificada nos movimentos globalistas, financiados pelos grandes banqueiros internacionais, suas corporações, fundações bilionárias dedicadas aos “interesses sociais” e organizações políticas como a ONU, o Federal Reserve, a Comissão Trilateral, o Diálogo Interamericano, o CFR, o Clube Bilderberg, o Clube de Roma e muitas outras. Este reduzido grupo de pessoas que controla as principais fontes de financiamento das campanhas eleitorais, simultaneamente espalha seu poder de influência social valendo-se das suas fundações, das universidades e da imprensa. Questões fundamentais para implantação da nova sociedade desejada por esses “iluminados”, como aborto, as cotas, ações afirmativas, controle da Internet, a extinção da família e dos valores tradicionais são patrocinadas e difundidas à exaustão, de forma a modificar o senso comum após algum tempo de metódica repetição. Como estes ideais também fazem parte do menu marxista, líderes socialistas, comunistas e tiranos de toda espécie são mantidos em seus cargos e quando enfrentam problemas internos contam com a ajuda política dos seus organismos internacionais e de uma imprensa amestrada. Assim como os comunistas, líderes e ativistas islâmicos radicais espalhados por todo o planeta contam (ao menos por enquanto) com o dinheiro fácil dos banqueiros globalistas. Acredito – e espero – que este trabalho ajude a explicar as razões destas “parcerias”. Basta um pouco de análise para perceber que alguns fatores dificultam a implantação de qualquer uma das três estratégias e, portanto, sua destruição está na ordem do dia dos megalomaníacos das três frentes:
Cristianismo
A RELIGIÃO QUE CONDENOU A ESCRAVIDÃO e defende a igualdade
entre todos os homens impede que algum líder seja idolatrado. Nesta simples sentença reside toda uma resistência a qualquer forma de governo mundial pretendida pelas forças que hoje disputam a hegemonia mundial. Uma das poucas certezas que tenho sobre a Nova Ordem Mundial é que a destruição do cristianismo é o ponto central de todo o plano, é a verdadeira questão que deve ser compreendida e combatida. A perspectiva, a motivação e os métodos da Nova Ordem Mundial são absolutamente anticristãos.
Soberanias nacionais
COM A EUROPA DOMADA PELA UNIÃO EUROPÉIA, e a América
Latina caminhando para o mesmo ideal de “comunidade”, restam apenas duas soberanias relevantes que ainda resistem (até quando?) aos encantos do governo global: Israel e EUA. Sejam comunistas, islâmicos ou bilionários, para implantar seus planos, não basta o poder sobre as instituições da nossa sociedade, é necessário destruir as instituições e o que estas simbolizam, é preciso inverter os valores e rebaixar a capacidade racional da maioria, corrompê-la com esmolas e desmoralizá-la com vulgaridades. Só com uma civilização destruída se pode implantar outra. O próprio David Rockefeller diz que a Nova Ordem vai emergir do caos. Pior: diz ele ainda que para a população aceitar a Nova Ordem Mundial, falta apenas a crise certa. O objetivo não declarado é a destruição da sociedade ocidental em que vivemos, baseada nos valores, crenças e costumes, que formaram nossas personalidades. Com todos os seus defeitos, a civilização que surgiu na Europa sobre as bases da moral cristã, do pensamento grego e do direito romano é a mais avançada, justa e próspera civilização que a história humana conheceu. A urgência em destruir os pilares da civilização ocidental, portanto, é apenas um desdobramento lógico do que está nos parágrafos anteriores. E quais são esses pilares?
1. A alta cultura, 2. A ordem jurídica e 3. O cristianismo. E a dinâmica é esta:
enfraquecendo a primeira, corrompendo a segunda e combatendo o terceiro. Sem parar. Alguma dúvida sobre estarem fazendo exatamente isso a cada minuto, mesmo enquanto você lê esse texto? Pense bem: 1) Em um país onde se faz apologia ao erro em livro didático, nem é preciso falar mais nada sobre educação e cultura; vale apenas ressaltar que o Brasil não tem o monopólio da estupidez, como diz Olavo de Carvalho;
2) Leis contraditórias e inconstitucionais estão sendo aprovadas a cada dia em
todo o mundo, sob coordenação da ONU e com o único objetivo de destruir os edifícios jurídicos que sustentam a soberania de um país – o alvo é exatamente este: as soberanias nacionais;
3) O cristianismo, que fundou o que existiu de melhor no Ocidente, tornou-se
alvo dos mais vulgares ataques: de uma inversão histórica sobre as cruzadas à multiplicação, por mil ou até dezenas de milhares, dos números de mortes na Inquisição, são constantes os absurdos na imprensa, em livros didáticos e, claro, na prova do ENEM. Ninguém no mundo, hoje, é mais discriminado do que o cristão. O seguidor da religião do perdão, além de ter sua moral diariamente atacada, convive também com ataques à sua vida. Na Índia, na China, no Paquistão, no Irã, na Arábia Saudita, no Catar e em muitos países da África, entre eles o Egito e a Costa do Marfim, por exemplo, cristãos estão sendo mortos, diariamente, e a imprensa não divulga. Uma católica foi condenada à morte no Paquistão por afirmar a divindade de Jesus Cristo e nenhum jornal brasileiro deu essa notícia. Na Arábia Saudita uma protestante foi surrada com ordem judicial, na rua, na frente de seus filhos porque estava carregando uma Bíblia “visível”. E um guia turístico de Guarulhos, na Grande São Paulo, foi deportado do Egito porque também carregava no carro um exemplar das Sagradas Escrituras. Nenhum destes exemplos, colhidos entre infinitos outros, provocou algum abaixo assinado ou protesto com personalidades artísticas ou políticas, nenhuma manifestação na Avenida Paulista.