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CARUARU
2018
Projeto do dimensionamento para instalação de bombeamento de um sistema de
Arrefecimento- Máquinas de Fluxos
Trabalho entregue ao professor Igor Silveira
da disciplina de Máquinas de Fluxos do
Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia – Campus Caruaru como
avaliação parcial para a disciplina de
Máquinas de Fluxos do VI Período do
Bacharelado em Engenharia Mecânica.
CARUARU
2018
Sumario
1.0. Introdução
A quantidade de calor que provem do processo da combustão, e que não foi aproveitado para a
geração de potência, é rejeitada, primordialmente e em regime permanente, para os gases de
exaustão, para o sistema de arrefecimento e para o óleo lubrificante (Crouse e Anglin, 1977).
Em condições não controladas de temperatura das partes metálicas do motor, elas podem sofrer
sérios danos, fazendo-se imprescindível a previsão de um apropriado resfriamento das mesmas
(Crouse e Anglin, 1977). Assim, o sistema de arrefecimento de um motor a combustão interna
é usado para manter condições térmicas estáveis no cilindro e pistão, nas condições de operação
(Sen, 1980). Segundo Bohacz (2007) há, basicamente, três razões que justificam a existência
de um sistema de arrefecimento no motor:
3. Evitar falhas mecânicas nos materiais devido às elevadas cargas térmicas que provêm de
gradientes térmicos excessivos. Descreve-se, a seguir, o funcionamento e os componentes mais
importantes de um sistema de arrefecimento automotivo.
2. Radiador.
4. Termostato.
Radiador: Quando o líquido de arrefecimento passar por ele perde calor, baixando a sua
temperatura e consequentemente a do motor.
Válvula termostática: Bloqueia ou desvia o ciclo do líquido, para não passar pelo radiador
enquanto o motor não estiver à temperatura ideal de trabalho.
Quando o motor atinge sua temperatura de trabalho a válvula se abre permitindo a passagem
do líquido para o radiador. A válvula termostática geralmente possui acionamento termo
mecânico e em alguns automóveis já estão sendo fabricados com válvula termo estática elétrica
controlada pela central de injeção eletrônica.
Em alguns motores, pode existir mais de uma válvula termostática, pela necessidade de mais
de dois fluxos diferentes para o líquido de arrefecimento (exemplo: Tecnologia FSI).
Para calcular a vazão necessária de água para o bom funcionamento do sistema, devemos
calcular o calor gerado da combustão dos gases pela queima do combustível (nesse caso a
gasolina foi o combustível utilizado). O veículo utilizado foi um carro da marca fiat modelo
palio 1.0, como o combustível utilizado é a gasolina, então o ciclo estudado para o
dimensionamento da vazão é o otto. O rendimento do motor é a relação entre a potência
mecânica fornecida pelo motor no eixo virabrequim e a que lhe é disponibilizada pelo
combustível durante o seu funcionamento. Como o motor de combustão interna aproveita
apenas uma pequena parcela da energia resultante da queima do combustível. Uma unidade a
gasolina, por exemplo, tem a seguinte distribuição:
𝑊ℎ
Qh= , em que Qh é o calor provindo da fonte quente.
𝑁
Wh é o trabalho da fonte quente;
Só que o calor dissipado pelo sistema de arrefecimento é apenas 32% do calor provindo da
fonte quente(Qh) , então: Qarre= 0,32 ∗ 𝑄ℎ
Fazendo os cálculos, vemos que o valor do calor de arrefecimento vale Qarre=68,7360 Kw, e
aplicando a primeira lei da termodinâmica para finalmente descobrir a vazão, para um regime
permanente, teremos que Qarre= 𝑚 ∗ ∆ℎ, na qual :
𝑄𝑎𝑟𝑟𝑒
Isolando a vazão mássica, temos que: m’= , para o valor do calor de arrefecimento
∆ℎ
calculado acima e o valor da he= 419,7 Kj/kg e hs=251,18Kj/kg, temos que a vazão mássica m’
é : m’= 0,4092kg/s, e convertendo esse valor para metros cúbicos por segundo, temos: m’=
𝑚3
0,0004092 .
𝑠
4
Para o cáculo da velocidade do escoamento em um tubo, temos: v=𝜋∗𝐾2
Referências Bibliográficas
182p. SILVESTRE, P. Hidráulica Geral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora
S. A., 1982.