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CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Período: 3º Ano 2° Semestre

Disciplina: Auditoria 1

Professor: Daniel Rodrigo Lavorini

Lei Sarbane Oxley

Alunos: Alisson Gomes Borges da Silva


Rodolfo Sartori

Bebedouro – SP
2018
No início do segundo milênio, os Estados Unidos da América vinham sofrendo forte
pressão do mercado financeiro mundial, com uma onda maciça de desconfiança formada ante
ao sistema contábil das organizações estadunidense. Cenário motivado pelos indícios de fraude
nas demonstrações financeiras da ERON, na época uma gigante corporação do ramo de energia
(eletricidade e gás natural) que expandiu seu leque de atuação para os setores de tecnologia e
investimentos, tendo o seu capital aberto para investimentos junto ao NYSE (Bolsa de Valores
de Nova Iorque). Especialistas dizem que o motivo de suas fraudes, estavam diretamente
ligados aos seus diretores que recebiam sua remuneração com base nos resultados apresentados
em suas demonstrações.

Porém, o fato que mais assustou os investidores na ocasião foi o direto envolvimento da
empresa de auditoria Arthur Andersen, que realizava os trabalhos de auditoria externa na
ERON, foi constado que a auditoria foi conivente com as fraudes realizados pelos seus
administradores, tornando os procedimentos de auditoria desconfiáveis. Estima-se que a
ERON, juntamente com a ARTHUR ANDERSEN, camuflaram uma dívida de 25 Bilhões de
dólares, aumentando seu lucro por dois anos.

Todas essas ocorrência produziram a falência de ambas empresas, juntamente com


pequenos bancos ao redor do mundo, demissão de 89 mil pessoas e dezenas de ações criminais
contra os executivos da ERON CORPORATION e da empresa de auditoria ATHUR
ANDERSEN.

Esta conjuntura, foi responsável por forte preção popular no congresso americano, para
que se criassem normas que tornassem o mercados financeiro mais seguro à fraudes,
transparente, com auditorias externas confiáveis responsabilizando possíveis infratores e
fraudadores. Que resultou a criação da lei Sarbanes-Oxley, no ano de 2002, assinada por Paul
Sarbanes (Democrata de Maryland) e pelo deputado Michael Oxley (Republicano de Ohio).

Visou a garantia de metodologias seguras para auditorias e normas contábeis,


normatizando comitês que serão responsáveis por fiscalizar as empresas que estão na com ações
na bolsa de valores, lembrando que não precisam ser necessariamente americanas, algo que
podemos comparar com a CVM (Comissão de Valores Mobiliarios), no Brasil.

A SOX é composta por 69 artigos, que rezam normas de boa governança corporativa,
podemos comparar a SOX com a lei das S.A e os NBC, na nossa nação, de forma simplista
podemos dizer que está lei está diretamente na responsabilização do alto escalão das empresas,
tornando-os diretamente responsáveis pelos controles internos durante a elaboração de suas
demonstrações financeiras/contábeis.

Nas empresas nacional, está lei é seguida apenas pelas que tem seu capital ofertado no
NYSE, onde se aplica a jurisdição americana, tais como Petrobras, Ambev, Bunge Brasil, a
GOL Linhas Aéreas, a Sabesp, a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), a TAM Linhas
Aéreas, a Brasil Telecom, Ultrapar (Ultragaz), a Companhia Brasileira de Distribuição (Grupo
Pão de Açúcar), Banco Bradesco, Banco Itaú, TIM, Vale S.A., Vivo S.A., Companhia
Energética de Minas Gerais (CEMIG), Natura Cosméticos S.A., Claro, Gerdau S.A. (Gerdau),
Grupo Comercial Cencosud, CSN, Eletrobrás, Brasilagro, Kantar IBOPE Media, Azul Linhas
Aéreas Brasileiras e Fibria Celulose S.A.

Porém a SOX tem forte influência no IFRS, que consequentemente afeta as normas
brasileiras de contabilidade, a partir do momento em que se há a padronização dos preceitos
contábeis internacionais, pelos pronunciamentos contábeis e normas brasileiras de
contabilidade.

Referências:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_Sarbanes-Oxley

https://portaldeauditoria.com.br/introducao-lei-sarbanes-oxley-sox/

https://www.treasy.com.br/blog/sox-lei-sarbanes-oxley/

https://www.youtube.com/watch?v=xHR4sBraQUM

https://pt.wikipedia.org/wiki/Enron

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