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21 A Teoria Cinética dos Gases 2
21.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
21.2 Exercı́cios e Problemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
21.3 Problemas Adicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
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21 A Teoria Cinética dos Gases quando um vidro é aberto do outro lado de uma sala.
Q-19.
Q-32.
Que evidência direta temos para a existência dos
átomos? E indireta? Que tipo de observação forneceria boa evidência de que
nem todas as moléculas de um corpo estão se movendo
I Não percebemos diretamente a existência dos átomos, com a mesma velocidade a uma dada temperatura?
mas indiretamente sim, e de muitas formas. Quando
sentimos o vento no rosto ou o interceptamos com a I Um fenômeno que fornece boa evidência de que as
palma da mão, sabemos que se trata de um gás, cu- moléculas não se movem à mesma velocidade a uma
jas partı́culas em movimento, exercem força sobre a dada temperatura, é o processo de evaporação de um
superfı́cie em que incidem. Fenômenos observados lı́quido, em que as moléculas mais rápidas são as que
como o movimento Browniano ou o efeito fotoelétrico mais facilmente escapam da sua superfı́cie.
também indicam claramente que todas as substâncias
são formadas por estas minúsculas partı́culas.
Q-37.
Explique como podemos manter um gás a uma temper-
Q-25.
atura constante, durante um processo termodinâmico.
Dê uma explicação qualitativa da conexão entre o livre
caminho médio das moléculas de amônia no ar e o I O processo no qual a temperatura mantém-se con-
tempo que se leva para sentir o cheiro da amônia, stante, chama-se isotérmico. Para que a temperatura se
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mantenha constante durante o processo, as variações nas N pNA (1, 01 × 105 )(6, 02 × 1023 )
= =
outras grandezas (pressão, volume) devem ser efetuadas V RT (8, 31)(293)
muito lentamente e deve haver transferência de calor. = 2, 5 × 1025 moléculas/m3
De um modo geral, as grandezas Q, W e ∆E int não são
nulas nos processos termodinâmicos. Para o gás ideal (b) As massas molares são M = 16, 0 g/mol e M =
O2 N2
a energia interna só depende da temperatura; se esta é 14, 0 g/mol. O número total de moles na amostra de gás
constante, ∆Eint é nula e Q = W . é:
pV
nT = = 41, 48 moles
RT
Q-40.
Para os percentuais indicados, nO2 = 0, 75 × 41, 48 =
Explique por que a temperatura de um gás diminui em 31, 11 moles e nN = 0, 25 × 41, 48 = 10, 37 moles. As
2
uma expansão adiabática. massas dos gases serão:
I Não havendo qualquer troca de calor, pela primeira mO2 = nO2 MO2 = (10, 37)(16, 0) = 166 g
lei da termodinâmica, a variação da energia interna é
igual ao trabalho realizado na expansão, que é positivo. mN2 = nN2 MN2 = (31, 11)(14, 0) = 436 g
Portanto, a energia interna do gás diminui, o que corre-
sponde a uma diminuição da temperatura do gás. A massa total de gás é mT = 602 g.
P-15.
21.2 Exercı́cios e Problemas Uma amostra de ar, que ocupa 0, 14 m3 à pressão
manométrica de 1, 03 × 105 Pa, se expande isotermi-
P-3. camente até atingir a pressão atmosférica e é então
Se as moléculas de água em 1, 00 g de água fossem resfriada, à pressão constante, até que retorne ao seu
distribuı́das uniformemente pela superfı́cie da Terra, volume inicial. Calcule o trabalho realizado pelo ar.
quantas moléculas haveria em 1, 00 cm2 da superfı́cie?
I Começando pelo expansão isotérmica:
I A massa molar M da água é de 18, 0 g/mol. O número
N de moléculas na massa de 1, 00 g é dado por: pi Vi = pf Vf ,
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Um tubo de comprimento L = 25, 0 m, aberto em uma será indicada por p. Com os dados fornecidos, calcula-
das extremidades contém ar à pressão atmosférica. Ele se o número de moles nA e nB de gás em cada recipiente
é colocado verticalmente em um lago de água doce, até antes da abertura da válvula. Depois, esses números são
que a água preencha metade do tubo, como mostrado na n0A e n0B e o número total de moles nos dois recipientes
Fig.21 − 16. Qual a profundidade h da parte submersa é n:
do tubo? Considere a temperatura como sendo a mesma
em todo o lugar e constante. VA nA n0A
= =
RTA pA p
I Se a temperatura é constante, então pV = nRT = Para um volume unitário:
constante. A pressão do ar, ocupando agora a metade do
pA 5, 0 × 105 P a
volume do tubo, é dada por nA = =
RTA (8, 31 J/mol.K)(300 K)
pi Vi = pf Vf = 200, 56 moles
L
po LA = p A e p = 2po
2 4pB (4)(1, 0 × 105 P a)
nB = =
A pressão pfundo do lago é dada por: RTB (8, 31 J/mol.K)(400 K)
L = 120, 34 moles
pfundo = p + ρg
2 nA + nB = 320, 90 moles
L
pfundo = 2po + ρg n0A + n0B = n
2
A mesma pressão pfundo , calculada a partir da superfı́cie
nA TA n0A TA nB TB n0B TB
do lago é dada por = = =
pA p 4pB 4p
pfundo = po + ρgh n0A TA n0B TB
=
p 4p
Igualando as duas equações para pfundo , vem:
TB
n0A = n0B = 0, 333 n0B
L 4TA
2po + ρg = po + ρgh
2 0, 333 n0B + n0B = n
L 320, 90
po = ρ g (h − ) n0B = = 240, 68 moles
2 1, 333
L po
h= + n0A = 80, 22 moles
2 ρg
E, finalmente, obtem-se a pressão:
1, 01 × 105
h = 12, 5 + = 22, 60 m n0A 80, 22
(1000)(9, 8) p0A = .pA = (5, 0×105 ) = 1, 99×105 Pa
nA 200, 56
P-23.
O recipiente A, na Fig. 21 − 17, contém um gás ideal à E-28.
pressão de 5, 0 × 105 Pa e à temperatura de 300 K. Ele (a) Encontre a velocidade quadrática média de uma
está conectado por um fino tubo ao recipiente B, que molécula de nitrogênio a 20 o C. (b) A que temperaturas
tem quatro vezes o volume de A. O B contém o mesmo a velocidade quadrática média será a metade e o dobro
gás ideal, à pressão de 1, 0 × 105 Pa e à temperatura de desse valor?
400 K. A válvula de conexão é aberta e o equilı́brio é
atingido a uma pressão comum, enquanto a temperatura I (a) A massa molar da molécula de N2 é M = 28, 0
de cada recipiente é mantida constante, em seu valor g/mol:
inicial. Qual a pressão final do sistema?
s
I As temperaturas nos dois recipientes não se alteram (3)(8, 31 J/mol.K)(301 K)
vrms = = 517, 68 m/s
com a abertura da válvula. A pressão final de equilı́brio 0, 028 g/mol
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(b) A metade da vrms do ı́tem (a) é igual a 258, 84 m/s. A I (a) Na equação do gás ideal, o número n de moles
m
temperatura correspondente será: pode ser expresso por n = M , onde m é a massa da
amostra de gás e M, a sua massa molar:
2
M vrms
T0 = = 75, 25 K (' −198o C) mRT m
3R p= , onde = ρ,
MV V
O dobro da vrms do ı́tem (a) é igual a 1035, 36 m/s. A ρRT
nova temperatura será: p= .
M
2
M vrms (b) O número de moles da amostra de gás também
T 00 = = 1204 K (' 931o C). pode ser expressa em termos de N, o número total de
3R
partı́culas e o número de Avogadro: n = NNA . Lem-
brando que k = NRA , vem
P-30.
pV = N kT.
A densidade de um gás a 273 K e 1, 00 × 10−2 atm é de
1, 24 × 10−5 g/cm3 . (a) Encontre a velocidade vrms para
as moléculas do gás. (b) Ache a massa molar do gás e P-43.
identifique-o. Em um certo acelerador de partı́culas, os prótons per-
correm um caminho circular de diâmetro de 23, 0 m em
I (a) Escrevendo a equação do gás ideal em termos da uma câmara onde a pressão é 1, 00×10−6 mm de Hg e a
massa da amostra e da massa molar M do gás, tem-se: temperatura é 295 K. (a) Calcule o número de moléculas
p m m de gás por centı́metro cúbico, a esta pressão. (b) Qual
= , onde = ρ. o livre caminho médio das moléculas de gás sob estas
RT MV V
condições, se o diâmetro molecular for de 2, 00 × 10−8
A massa molar é M = p e a velocidade quadrática cm?
ρRT
q
média pode então ser expressa por vrms = 3p ρ e obtida I (a) Em unidades do Sistema Internacional, a pressão
com os dados fornecidos acima: dada é igual a p = 1, 33 × 10−4 Pa. Expressando o
s número de moles em termos do número de partı́culas,
(3)(1, 01 × 103 P a) n = NNA , da equação do gás ideal vem:
vrms = 3
= 494, 32 m/s.
0, 0124 kg/m
N pNA (1, 33 × 10−4 P a)(6, 02 × 1023 )
= =
(b) A massa molar M vale: V RT (8, 31 J/mol.K)(295 K)
ρRT N
M = = 3, 26 × 1010 moléculas/cm3 .
p V
(b) Com o diâmetro molecular dado, o livre caminho
(0, 0124 kg/m3 )(8, 31 J/mol.K)(273 K)
= médio é obtido diretamente por:
1, 01 × 103
1
= 0, 0279 kg/mol λ= √ = 17261 cm.
2πd2 (N/V )
Na tabela de Propriedades dos Elementos, Apêndice ou λ ' 173 m.
D, encontramos a massa molar do nitrogênio, que, na
forma molecular, tem massa M = 28, 0 g/mol. P-54.
Certa molécula de hidrogênio (diâmetro de 1, 0 × 10−8
cm) escapa de um forno (T = 4000 K) com veloci-
P-36.
dade quadrática média e entra em uma câmara con-
Mostre que a equação do gás ideal (Eq. 21-4) pode ser tendo átomos de argônio frio (diâmetro de 3, 0 × 10−8
escrita nas formas alternativas: (a) p = ρRT
M , onde ρ é cm), sendo a densidade deste último de 4, 0 × 10
19
3
a densidade de massa do gás e M, a massa molar; (b) átomos/cm . (a) Qual a velocidade da molécula de
pV = N kT , onde N é o número de partı́culas do gás hidrogênio? (b) Se a molécula de hidrogênio e um
(átomos ou moléculas). átomo de argônio colidirem, qual a menor distância
entre seus centros, considerando ambos como esferas
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3N 1 Z vo
rı́gidas? (c) Qual o número inicial de colisões por se- v¯2 = v 4 dv
gundo sofridas pela molécula de hidrogênio? vo3 N 0
3vo
I (a) A massa molar da molécula de H2 é M = 2, 02 v¯2 =
5
g/mol e sua a velocidade quadrática média é: r
p 3
r s v¯2 = vrms = vo = 0, 775vo .
3RT (3)(8, 31 J/mol.K)(4000 K) 5
vrms = =
M 0, 00202 kg/mol
= 7026 m/s. P-61.
20, 9 J de calor são adicionados a um certo gás ideal.
(b) A distâncias entre os centros da molécula de H2 e o
Como resultado, seu volume aumenta de 50, 0 para
átomo de Ar é igual a soma dos seus raios, isto é,
100 cm3 , enquanto a pressão permanece constante (1, 0
−8
d = rAr + rH2 = 2, 0 × 10 cm. atm). (a) Qual a variação na energia interna do gás? (b)
Se a quantidade de gás presente for de 2, 00×10−3 mol,
(c) O livre caminho médio dos átomos de Ar nas calcule o calor especı́fico molar à pressão constante. (c)
condições dadas é Calcule o calor especı́fico molar a volume constante.
1
λ= √ = 6, 25 × 10−8 m. I (a) O trabalho realizado na expansão do gás é
2πd2Ar (N/V )
O número de colisões por segundo, f, é dado por W = p∆V = (1, 01 × 105 P a)(50 × 10−6 m3 )
v 7026 m/s = 5, 05 J.
f= = = 1, 12 × 1011 colisões/s.
λ 6, 25 × 10−8 m
E a variação da energia interna é
P-56. ∆Eint = 20, 6 − 5, 05 = 15, 85 J.
Para a distribuição hipotética de velocidades das N
partı́culas de um gás, mostrada na Fig. 21-19 [P (v) = (b) A variação da temperatura no processo pode ser cal-
Cv 2 para 0 < v ≤ vo ; P (v) = 0 para v > vo ], encontre culada a partir do trabalho:
(a) uma expressão para C em termos de N e vo , (b) a
W = p∆V = nR∆T,
velocidade média das partı́culas e (c) a velocidade rms
das partı́culas.
W 5, 05 J
∆T = =
I (a) Para o cálculo de C, tem-se: nR (2, 0 × 10−3 mol)(8, 31 J/mol.K)
Z vo
' 304 K.
Cv 2 dv = N,
0
E para o calor especı́fico molar à pressão constante vem:
3N
C= 3. Q 20, 9 J
vo CP = =
(b) A velocidade média é obtida por: n∆T (2, 0 × 10−3 mol)(304 K)
Z = 34, 36 J/mol.K.
1
v̄ = P (v)dv
N (c) O calor especı́fico molar a volume constante é obtido
3N 1 Z vo diretamente do resultado do ı́tem anterior:
v̄ = v 3 dv
vo3 N 0
CV = CP − R = 34, 36 − 8, 31 = 26, 07 J/mol.K.
3vo
v̄ = = 0, 75 vo .
4
(c) A velocidade quadrática média calcula-se por: P-68.
Suponha que 4, 0 moles de um gás ideal diatômico, cu-
Z
¯ 1
2
v = P (v)v 2 dv jas moléculas estejam em rotação sem oscilar, sofrem
N
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q
um aumento de temperatura de 60, 0 K à pressão con- γp
A velocidade de propagação é então v = ρ e, como
stante. (a) Quanto calor foi transferido para o gás? p
foi mostrado no P-36, = RT
ρ M . Assim, a velocidade
(b) Em quanto aumentou a energia interna do gás? (c) q
γRT
Quanto trabalho foi realizado pelo gás? (d) Qual foi o é, finalmente, v = M . Com os dados disponı́veis,
aumento na energia interna translacional das moléculas pode-se agora obter γ:
do gás?
v2 M (135, 4 m/s)2 (2 × 127 g/mol)
γ= = = 1, 4.
I (a) O calor transferido para o gás à pressão constante RT (8, 31 J/mol.K)(400 K)
foi:
Dobrou-se a massa molar no cálculo para obter γ = 1, 4,
Q = nCP ∆T o valor da constante adiabática de um gás diatômico.
7
= (4, 0 mol)( )(8, 31 J/mol.K)(60, 0 K)
2 E-71.
= 6980 J.
(a) Um litro de gás com γ = 1, 3 está a 273 K e 1, 00
(b) A variação da energia interna, para qualquer pro- atm. O gás é subitamente (adiabaticamente) comprim-
cesso, é dada por ∆Eint = nCV ∆T : ido até a metade do seu volume inicial. Calcule suas
temperatura e pressão finais. (b) O gás é então resfriado
5 até 273 K, à pressão constante. Qual o seu volume final?
∆Eint = (4, 0 mol)( )(8, 31 J/mol.K)(60, 0 K)
2
= 4968 J. I (a) Para o processo adiabático, são válidas as
relações:
(c) O trabalho realizado pelo gás é pi Viγ = pf Vfγ
po ∆V = nR∆T V γ
i
pf = pi = 2, 46 atm.
Vf
= (4, 0 mol)(8, 31 J/mol.K)(60, 0 K)
Ti Viγ−1 = Tf Vfγ−1
= 1994 J. V γ−1
i
Tf = Ti = 336 K.
(d) Levando em conta só os graus de liberdade transla- Vf
cionais das moléculas, a energia interna correspondente (b) O número de moles de gás na amostra é
será:
3 pi Vi (1, 01 × 105 P a)(0, 001 m3 )
∆Eint = (4, 0 mol)( )(8, 31 J/mol.K)(60, 0 K) n= =
2 RTi (8, 31 J/mol.K)(273 K)
= 2992 J. = 0, 0445 mol.
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Um gás ideal sofre uma compressão adiabática de 21-21. O processo 1 → 2 acontece a volume constante,
p = 1, 0 atm, V = 1, 0 × 106 litros, T = 0, 0o C o 2 → 3 é adiabático e o 3 → 1 acontece à pressão
para p = 1, 0 × 105 atm, V = 1, 0 × 103 litros. (a) constante. (a) Calcule o calor Q, a variação da ener-
Este gás é monoatômico, diatômico ou poliatômico? gia interna ∆Eint e o trabalho realizado W, para cada
(b) Qual a sua temperatura final? (c) Quantos moles do um dos três processos e para o ciclo como um todo.
gás estão presentes? (d) Qual a energia cinética transla- (b) Se a pressão inicial no ponto 1 for 1, 00 atm, en-
cional total por mole, antes e depois da compressão? (e) contre a pressão e o volume nos pontos 2 e 3. Use
Qual a razão entre os quadrados das velocidades rms de 1, 00 atm = 1, 013 × 105 Pa e R = 8, 314 J/mol.K.
suas moléculas, antes e depois da compressão?
I (a) Começando com o processo a volume constante,
I (a) Para os processos adiabáticos vale a relação:
Q1→2 = nCV ∆T
pi Viγ = pf Vfγ ,
= (1, 0)(1, 5)(8, 31)(600 − 300)
pi Viγ = 105 pi (10−3 Vi )γ
5 = 3740 J.
5 − 3γ = 0, e γ=
3 O trabalho é nulo neste processo e, portanto, a variação
Portanto, trata-se de um gás monoatômico. da energia interna é igual ao calor absorvido, ou seja,
(b) Para achar a temperatura final, tem-se outra relação
para os processos adiabáticos: ∆Eint,1 → 2 = 3740 J.
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O trabalho total realizado no ciclo é: I (a) O número de moles na amostra é:
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V γ 1, 0 l 1,67
i
pf = pi = (32 atm) = 3, 16 atm.
Vf 4, 0 l = 10, 8 J/K.
E a temperatura final é obtida por:
Ti Viγ−1 = Tf Vfγ−1 ,
V γ−1
i
1, 0 l 0,67 3
Tf = Ti = (300 K) ∆Eint = (10, 8 J/K)(118, 5 K − 300 K)
Vf 4, 0 l 2
= 118, 5 K. = − 2940, 30 J.
Da primeira lei, ∆Eint = − W . A variação da energia
interna é calculada por:
E, portanto, W = 2940, 30 J.
3 (c) Se a expansão é adiabática e o gás é diatômico, tem-
∆Eint = nCV ∆T = nR(118, 5 − 300),
2 se Q = 0, CV = 52 R, CP = 72 R e γ = 75 = 1, 4.
Para o estado inicial, obtém-se: Repetindo os mesmos cálculos do ı́tem anterior, obtém-
pi Vi (32 atm)(1, 01 × 105 P a)(10−3 m3 ) se Pf = 4, 6 atm, Tf = 172 K e W = 3456 J.
nR = =
Ti 300 K
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