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Halliday RESOLUÇÃO LIVRO - ELETROMAGNETISMO PDF
Halliday RESOLUÇÃO LIVRO - ELETROMAGNETISMO PDF
Q 24-2. Usamos uma carga teste positiva para estudar Q 24-3 extra.
os campos elétricos. Poderı́amos ter usado uma carga
Uma bola carregada positivamente está suspensa por um
negativa? Porque?
longo fio de seda. Desejamos determinar num ponto
situado no mesmo plano horizontal da bola. Para isso,
Não. Tal uso seria extremamente anti-natural e incon-
veniente pois, para começar, terı́amos o e apontan- colocamos uma carga de prova positiva
neste ponto
do em direções diferentes. e medimos
. A razão
será menor, igual ou
maior do que no ponto em questão?
Tecnicamente, poderı́amos usar cargas negativas sim.
Mas isto nos obrigaria a reformular vários conceitos e
Quando a carga de prova é colocada no ponto em
ferramentas utilizadas na eletrostática. questão, ela repele a bola que atinge o equilı́brio numa
posição em que o fio de suspensão fica numa direção
Q 24-3. ligeiramente afastada da vertical. Portanto, a distância
entre o centro da esfera e a carga de prova passa a ser
As linhas de força de um campo elétrico nunca se cru-
maior que do que a distância antes do equilı́brio. Donde
zam. Por quê?
se conclui que o campo elétrico no ponto considerado
Se as linhas de força pudessem se cruzar, nos pontos (antes de colocar a carga de prova) é maior do que o
de cruzamento terı́amos duas tangentes diferentes, uma valor medido por meio da referida carga de prova.
para cada linha que se cruza. Em outras palavras, em
tal ponto do espaço terı́amos dois valores diferentes do
campo elétrico, o que é absurdo.
Q 24-5.
1.2 Problemas e Exercı́cios
Uma carga puntiforme de massa é colocada em re-
pouso num campo não uniforme. Será que ela seguirá,
necessariamente, a linha de força que passa pelo ponto 1.2.1 Linhas de campo elétrico
em que foi abandonada?
Não. A força elétrica sempre coincidirá com a direção
E 24-3.
tangente à linha de força.
A força elétrica, em cada ponto onde se encontra a car- Três cargas estão dispostas num triângulo equilátero, co-
ga, é dada por , onde é o vetor campo elétrico no mo mostra a Fig. 24-22. Esboce as linhas de força de-
ponto onde se encontra a carga. Como a carga parte do vidas às cargas e e, a partir delas, determine
repouso, a direção de sua aceleração inicial é dada pela a direção e o sentido da força que atua sobre , devi-
direção do campo elétrico no ponto inicial. Se o campo do à presença das outras duas cargas. (Sugestão: Veja a
elétrico for uniforme (ou radial), a trajetória da carga de- Fig. 24-5)
ve coincidir com a direção da linha de força. Entretanto,
para um campo elétrico não uniforme (nem radial), a Chamando-se de de e as forças na carga
trajetória da carga não precisa coincidir necessariamen- devidas às cargas e , respectivamente, podemos
te com a direção da linha de força. Sempre coincidirá, ver que, em módulo, pois as distâncias bem co-
porém, com a direção tangente à linha de força. mo o produto das cargas (em módulo) são os mesmos.
Q 24-20. !
As componentes verticais de e se cancelam. As Como a magnitude do campo elétrico produzido por
;:
componentes horizontais se reforçam, apontando da es- uma carga puntiforme é >4365 9 , temos que
(FE
querda para a direita. Portanto a força resultante é hori-
5 9
zontal com módulo igual a (FE
: :
36 ! G 3IH !
#"%$'&)( * + ,"%$-&( *./ ! J
! K?@1A 'L
N
G4! M ?@1A B C!
E 24-5.
Esboce qualitativamente as linhas do campo elétrico pa- E 24-10.
ra um disco circular fino, de raio 0 , uniformemente car- Duas cargas puntiformes de módulos O H ! P?21; BFQ C
regado. (Sugestão: Considere como casos limites pon- e /R ! G ?@1A BTS C estão separadas por uma distância
tos muito próximos ao disco, onde o campo elétrico é de 1UH cm. (a) Qual o módulo do campo elétrico que ca-
perpendicular à superfı́cie, e pontos muito afastados do da carga produz no local da outra? (b) Que força elétrica
disco, onde o campo elétrico é igual ao de uma carga atua sobre cada uma delas?
puntiforme.)
(a) O módulo do campo sobre cada carga é diferente,
Em pontos muito próximos da superfı́cie do disco, pa- pois o valor da carga é diferente em cada ponto.
ra distâncias muito menores do que o raio 0 do disco, as
linhas de força são semelhantes às linhas de força de um J : H ! V?@1A BFQ
O/ 3 ! V?@1A L :
plano infinito com uma distribuição de cargas uniforme. 9 63 ! 1UH
Como a carga total do disco é finita, a uma distância 1 ! H G ?@1A 'W N/C X
muito grande do disco, as linhas de força tendem a se
confundir com as linhas de força de uma carga punti-
J : R !YG ?@1A BFS
forme . Na figura abaixo, esboçamos apenas as linhas / 3 ! V?@1A L :
de força da parte superior do disco e consideramos uma 9 36 ! 1UH
*
distribuição de cargas positivas. !YG ?@1A W N/C !
(b) Como o elétron tem carga negativa, a força sobre ele A raiz fı́sica (das duas raı́zes possı́veis) é obtida
tem sentido oposto ao do campo. O módulo da força é considerando-se a raiz quadrada positiva de ambos la-
dos da equação acima. Isto fornece-nos
u u
elétron bTc]d
: :
elétron 36e)+
: : o 3<oqr` !
3]1 ! M ?a1; B L 3 Mf! 5g?@1A W N,
]i Resolvendo agora para o obtemos
1 ! h?@1A CB N
u u
5-
no sentido da carga positiva. o w
v u u ` v u u `
Ax U4y 5' y
H
E 24-12. v `
Hz1 y
Como a carga está uniformemente distribuida na es-
fera, o campo elétrico na superfı́cie é o mesmo que que H`
terı́amos se a carga estivesse toda no centro. Isto é, a
:
magnitude do campo é HC3I !YG cm
X 1A ' cm !
0 5
( E
F
O ponto n está a G cm à direita de U .
onde é a magnitude da carga total e 0 é o raio da esfe-
ra. P 24-21.
A magnitude da carga total é jk , de modo que
Determine o módulo, a direção e o sentido do campo
jk elétrico no ponto n da Fig. 24-30.
5 0
J (FE : J : :
3 ?a1; L 3 5 3]1 ! M a ? 1; B L
Mf! M 5h?@1A B W
* [
! mlK?a1; N/C !
P 24-17.
Desenhe sobre uma linha reta dois pontos,
e ; ,
A soma dos campos devidos as duas cargas é nu-
separados por uma distância ` , com
à esquerda de ; .
la pois no ponto n os campos tem módulos coinciden-
Para pontos entre as duas cargas os campos elétricos in-
tes porém sentidos opostos. Assim sendo, o campo re-
dividuais apontam na mesma direção não podendo, por-
sultante em n deve-se unica e exclusivamente à carga
tanto, cancelarem-se. A carga A tem maior magnitude
H> , perpendicular à diagonal que passa pelas duas car-
que ; , de modo que um ponto onde o campo seja nulo
gas , apontado para ‘fora’ da carga H> . O módulo
deve estar mais perto de U do que de A . Portanto, deve
do campo é
estar localizado à direita de ; , digamos em ponto n .
Escolhendo como a origem do sistema de coordena- H 5' 1
/ Z
{ : / !
das, chame de o a distância de até o ponto n , o ponto 3
(87
J :
HC3l ! 1 ?a1; ~
P 24-22
1 ! -H2?@1A W N/C !
Qual o módulo, a direção e o sentido do campo elétrico
no centro do quadrado da Fig. 24-31, sabendo que O ângulo que tal campo faz com o eixo dos o é
1 ! V?@1A BFS C e G cm.
> B
}
:
> B 3D1
c
5 G !
Tal ângulo aponta do centro do quadrado para cima, di-
rigido para o centro do lado superior do quadrado.
Escolhamos um sistema de coordenadas no qual o ei- 1.2.3 O campo criado por um dipolo elétrico
xo o passe pelas cargas e H , e o eixo | passe pelas
cargas e H . E 24-23.
No centro do quadrado, os campos produzidos pelas
Determine o momento de dipolo elétrico constituı́do por
cargas negativas estão ambos sobre o eixo o , e ca-
um elétron e um próton separados por uma distância de
da um deles aponta do centro em direção a carga que *
5 ! nm.
lhe dau origem. Como u cada carga esta a uma distância
` H>>H H do centro, o campo lı́quido resul- O módulo da carga das duas partı́culas é 1 ! M ?
L
tante devidos as duas cargas negativas é ;
1 B C. Portanto, temos aqui um belo exemplo de
p H> exercı́cio de multiplicação:
1 ` : * :
} >H H-H s 3D1 ! M ?@1A 4B L 3<5 ! ?@1A CB L
5
(FE
MC! R>R ?a1; B S C m !
1
5 H
(FE E 24-25
J : 1 ! h?@1A S
3 ?@1A L :
36 ! G H
Na Fig. 24-8, suponha que ambas as cargas sejam posi-
tivas. Mostre que no ponto n , considerando 2` , é
J
l ! 1 ?a1; ~ N/C ! dado por:
1 H
No centro do quadrado, os campos produzidos pelas car- 5 8!
(87
gas positivas estão ambos sobre o eixo | , apontando do Usando o princı́pio de superposição e dois termos da
centro para fora, afastando-se da carga que lhe da ori- expansão
gem. O campo lı́quido produzido no centro pelas cargas * i
: e
positivas é 3]1o B 1OHoK o @5>of~x !A!
! X
Obtém-se o campo
resultante no ponto n somando-
se vetorialmente
B !
A magnitude dos vetores é dada por:
Ele é constituı́do por dois dipolos cujos efeitos em pon-
tos externos não chegam a se anular completamente.
. 9 .
B ` 5 !
Mostre que o valor de no eixo do quadrupolo, para
pontos a uma distância do seu centro (supor 2` ), é
As soma das componentes sobre a mediatriz se can-
dado por:
celam enquanto as componentes perpendiculares
a ela
somam-se. Portanto, chamando-se o ângulo entre o *
eixo do dipolo e a direção de (ou de ), segue
B X
5 ~
H> V"%$-& X (87
;:
onde g3 H>` é chamado de momento de quadrupolo
onde, da figura, da distribuição de cargas.
`m>H
"
$'& ! A distância entre o ponto n e as duas cargas positivas
9 + ` 5 : :
são dadas por 3Ig` e 36V/` . A distância entre n
Com isto segue e as cargas negativas são iguais a . De acordo com o
princı́pio de superposição, encontramos:
`4H
H p
9 +` 5
9 + ` U5 1 1 H
: :
` 5 36=r` 63 e+` 4s
(87 p
:
3<9 .
` 5 i
1
:
1
: H s
5 3D1Or`m 3]1.`4
`
(87
: :
<3 9 i\N 1+` 463 5>9 i\ !
Expandindo em série como feito no livro-texto, para o
Como o problema nos diz que 9_` , podemos des- caso do dipolo [ver Apêndice G],
A:
prezar o termo ` 4365>9 no último denominador acima,
: e * i
obtendo para o módulo do campo o valor 3]1o B 1OHoK o @5>of~x !A!
! X
`
/ válida quando o41 , obtemos
9 i !
p\ *
Em termos do momento de dipolo x ` , uma vez H>` `
1
que e tem sentidos opostos, temos 5 !
!A!
(87 *
H `
`
1O !
!A! H s X
9 i!
de onde se conclui que, considerando-se os termos até a direção ao ponto de equilı́brio . Além disto, a
segunda ordem, inclusive, temos magnitude da força é proporcional a , com uma con-
iA:
p ` * tante de proporcionalidade ¨ kU>4365 0 , como se
M (87
X o elétron estivesse conectado a uma mola. Ao longo
5 A
s 5 A ~
(87 (87 do eixo, portanto, o elétron move-se num movimento
onde o momento de quadrupolo é definido como harmônico simples, com uma freqüência angular dada
por (reveja o Cap. 14, caso necessário)
H` !
Em contraste com a derivação apresentada no livro- ¡
¨ kU
texto, observe que aqui foi necessário usarmos o ter- ¢ ©¢ X
mo quadrático na expansão em série, uma vez que a 5
¤0 i
(87
contribuição devida ao termo linear era nula.
onde representa a massa do elétron.
Analogamente,
P 24-35.
¬¯`' ¬°`- sen
Na Fig. 24-38, uma barra não-condutora “semi-infinita”
H possui uma carga por unidade de comprimento, de valor
¬ ® sen ` constante . Mostre que o campo elétrico no ponto n
9 ª
(
H p N forma um ângulo de 5 G c com a barra e que este ângulo
"
$'& s ® é independente da distância 0 .
9
(
H
9 !
(
Usando argumentos de simetria: Usando a simetria do
problema vemos facilmente que as componentes hori-
zontais cancelam-se enquanto que as verticais reforçam-
se. Assim sendo, o módulo do campo total é simples-
mente
5
H =
9
(
com o vetor correspondente apontando para baixo.
Usando ‘força-bruta’: Podemos obter o mesmo resul-
Considere um segmento infinitesimal `>o da barra, lo-
tado sem usar a simetria fazendo os cálculos. Mas temos
calizado a uma distância o a partir da extremidade es-
que trabalhar bem mais (perder mais tempo durante a
querda da barra, como indicado na figura acima. Tal
prova!!). Veja só:
N±O² segmento contém uma carga `' `>o e está a uma
Tendo encontrado que } , vemos que o ª
distância 9 do ponto n . A magnitude do campo que `-
módulo do campo devido às cargas ®³´ positivas é dado
produz no ponto n é dada por
por
u H
} . H 1 `'o
9 `-
5
ª
9 ° !
c ( (87
formando O5 G com o eixo dos o .
Para a metade inferior o cálculo é semelhante. O resul- Chamando-se de o ângulo entre 0 e 9 , a componente
tado final é horizontal o do campo é dada por
H u 1 `>o
H `' }2 ª sen X
B 9 ! 5 9
( ( 7
8
O campo
forma com o eixo dos o um ângulo de enquanto que a componente vertical | é
J c cB : * c
3 .5 G =1 G .
Portanto, o módulo do campo total
apon- 1 `>o
`- ª "
$'&
ta para baixo e tem magnitude dada por
B ! 5 9
( 7
8
Os sinais negativos em ambas expressões indicam os
+ sentidos negativos de ambas as componentes em relação
u B
H ao ponto de origem, escolhido como sendo a extremida-
u de esquerda da barra.
H
B Vamos usar aqui o ângulo como variável de
u u H
H v H integração. Para tanto, da figura, vemos que
9 y
(
5 0 o
"%$'& X sen X o 0
> X
9 ! 9 9
(
Conclusão: Termina mais rápido (e com menos erro!) e, portanto, que
quem estiver familiarizado com a exploração das sime- 1
`'o 0 &]µ;" ` 0 `
"
$'& !
trias. Isto requer treino...
Os limites de integração vão de até H . Portanto Desta expressão
u * obtemos 0 5qº U5 , isto é
(
» 0 .
Observe que existem duas soluções possı́veis: uma ‘aci-
} ¬+® `-} ª ¬+® sen `
5 0 ma’, outra ‘abaixo’ do plano do disco de plástico.
(87
¶
,
ª "
$'& ¶ ®
5
0 ¶
(87
1.2.6 Carga puntiforme num campo elétrico
ª X
5 0
( 7
8
e, analogamente, E 24-39.
Um elétron é solto a partir do repouso, num campo
¬ ® `' · ª ¬ ® "
$'& `
5
0 elétrico uniforme de módulo H ! t?z1A ~ N/C. Calcule a
( 7
8
¶ sua aceleração (ignore a gravidade).
ª sen ¶¶ ®
5 0
( 7
8 O módulo de tal aceleração é fornecido pela segunda
lei de Newton:
ª
0 ! 5
( 7
8 *
Destes resultados vemos que } , sempre, qual- !YG 1?@1A W m/s !
quer que seja o valor de 0 . Além disto, como as duas
componentes tem a mesma magnitude, o campo resul-
c
tante faz um ângulo de 5 G com o eixo negativo dos E 24-43.
o , para todos os valores de 0 .
Um conjunto de nuvens carregadas produz um cam-
po elétrico no ar próximo à superfı́cie da Terra. Uma
1.2.5 O campo elétrico criado por um disco carre- partı́cula de carga H ! V?@1A B L C, colocada neste cam-
gado *
po, fica sujeita a uma força eletrostática de ! q?+1A BF¼
N apontando para baixo. (a) Qual o módulo do cam-
P 24-38. po elétrico? (b) Qual o módulo, a direção e o sentido
da força elétrostática exercida sobre um próton coloca-
A que distância, ao longo do eixo central de um disco de
do neste campo? (c) Qual a força gravitacional sobre o
plástico de raio 0 , uniformemente carregado, o módulo
próton? (d) Qual a razão entre a força elétrica e a força
do campo elétrico é igual à metade do seu valor no cen-
gravitacional, nesse caso?
tro da superfı́cie do disco?
A magnitude do campo elétrico num ponto situado (a) Usando a Eq. 24-3 obtemos para o módulo de :
sobre o eixo de um disco uniformemente carregado, a *
uma distância acima do centro do disco, é dado por ! V?@1A TB ¼ N
1 G ' N/C !
(Eq. 24-27) H !V ?a1; B L C
p
¸ 1x u A força aponta para baixo e a carga é negativa. Logo, o
s X
H 0 + campo aponta de baixo para cima.
7
onde 0 é o raio do disco e a sua densidade superficial (b) O módulo da força eletrostética ¾½ exercida sobre o
¸ próton é
de carga. No centro do disco ( ) a magnitude do
:
campo é ¹ C3IH .
¸ 7 ½ H !'
5 h?@1A CB ¼ N!
O problema pede para determinar o valor de tal que
tenhamos K ¹ 1UH , ou seja, tal que
Como o próton tem carga positiva, a força sobre ele terá
1 a mesma direção do campo: de baixo para cima.
1O u X
0 + H
(c) A força gravitacional exercida sobre o próton é
ou, equivalentemente,
: J :
1 ¿ tÀ l ?a1; 4B Q 3 ! R
3D1 ! M K
u
0 + H ! 1 ! M 5V?@1A B ¼ N X
E 24-45. E 24-47.
Um elétron com uma velocidade escalar de G4! Ç?Â1A S
(a) Qual é a aceleração de um elétron num campo i
cm/s entra num campo elétrico de módulo 1 ! @?1A
elétrico uniforme de 1 ! 5Á?Â1; ¼ N/C? (b) Quanto tem-
N/C, movendo-se paralelamente ao campo no sentido
po leva para o elétron, partindo do repouso, atingir um
que retarda seu movimento. (a) Que distância o elétron
décimo da velocidade da luz? (c) Que distância ele per-
percorrerá no campo antes de alcançar (momentanea-
corre? Suponha válida a mecânica Newtoniana.
mente) o repouso? (b) Quanto tempo levará para isso?
(a) Usando a lei de Newton obtemos para o módulo (c) Se, em vez disso, a região do campo se estendesse
da aceleração: somente por R mm (distância muito pequena para pa-
rar o elétron), que fração da energia cinética inicial do
: :
kU ? 1; B L 3D1 ! 5g?@1A ¼
3]1 ! M a elétron seria perdida nessa região?
J \
i
½ ½ ! 1=?a1; B
(a) Primeiro, calculemos a aceleração do elétron de-
vida ao campo:
H ! 5 M ?@1A Q m/s !
: i
:
(b) Partindo-se do repouso (i.e. com à ) e usando a kU 3D1 ! M ?@1A B L 3D1 ! V?@1A
J [
i
equação à à -Ä obtemos facilmente que ½ ! 1=?@1A B
*
1 ! l M ?a1; ~ m/s !
Ä Å 41A
?a1; S 41A
H ! 5 M ?@1A Q Portanto, usando o fato que à à /H 3<oo e
:
definindo ` oq@o temos, para a distância viajada:
! 1UH>H2?a1; B L s !
:]
à 3 G4! V?a1; ¼
` : l ! 1UHK?a1; 4B m !
HO3D1 ! l M ?a1; ~
(c) A distância percorrida é
H
1 -Ä 1 : :
` 3IH ! 5 M ?@1A Q 36 ! 1UH>HK?@1A 4B L (b) Usando o fato que à à 'Ä e que à , temos
H H
* i Ä Ã G4! h?a1; ¼ H R 5- 2?@1A CB L s
1 ! R ?a1; B m !
1 ! l M ?a1; ~ ! !
Se voce gosta de trabalhar mais, pode calcular as ener- liberado da placa positiva. Despreze a força que existe
gias explicitamente e determinar o mesmo percentual. entre as partı́culas e determine a distância de cada uma
A energia cinética perdida é dada por delas até a placa positiva no momento em que elas pas-
sam uma pela outra. (não é preciso conhecer o módulo
1 1 J i\ : ] :
Ê Ç½\à 3 ! 1=?a1; 4B 3IH'H ! Hh?a1; do campo elétrico para resolver este problema. Isso lhe
H H causa alguma surpresa?)
1 ! f1?@1A CB Q J !
A aceleração do próton é >Ð kUKU Ð e a aceleração
A energia cinética inicial q era do elétron é ½ k;hUǽ , onde é a magnitude do
1 1 J campo elétrico e Ð e ¤½ representam as massas do
i[ : :
½ Ã 3 ! 1=?a1; B 3 GC! V?@1A ¼ próton e do elétron, respectivamente.
H H
Consideremos a origem de referência como sendo na
*
1 !1 R ?a1; 4B Q J ! posição inicial do próton na placa à esquerda. Assim
sendo, a coordenada do próton num instante Ä qualquer
é dada por o Ð >ÐUÄ H enquanto que a coordenada
E 24-49. do elétron é oT½ ÒÑ ½ Ä H . As partı́culas pas-
Na experiência de Milikan, uma gota de raio 1 ! M 5eË m e sam uma pela outra quando suas coordenadas coinci-
Ð o ½ , ou seja, quando Ð Ä H ÓÑ
i
de densidade ! R G 1 g/cm fica suspensa na câmara infe- dem, o ½ Ä >H .
Ä Ð :
rior quando o campo elétrico aplicado tem módulo igual Isto ocorre quando H Ñ 43 ½ , que nos fornece
J
a 1 ! H?¤1A W N/C. Determine a carga da gota em termos Ð
de k . o Ð Ð Ñ
½
kUK Ð
Para a gota estar em equilı́brio é necessário que a
força gravitacional (peso) esteja contrabalançada pela Ñ
k;hU Ð .kUK¤½
força eletrostática associada ao campo elétrico, ou se-
ja, é preciso ter-se tÀ , onde é a massa da gota, ½
Ñ
é a carga sobre a gota e é a magnitude do campo ¤½. Ð
J i[
elétrico no qual a gota está imersa. A massa da gota é
* : i J ! 1'1?@1A B 3I ! G m
:
dada por ÍÌrÎt 365 9 Î , onde 9 é seu raio e Î ! 1>1?a1; B i\ /1 ! M l2?@1A B Q
(
é a sua densidade de massa. Com isto tudo, temos
H ! l ?@1A CB W m
^À i
H ! l ?@1A B cm !
i
5 9 Î À Portanto, enquanto o elétron percorre os G cm entre as
(*
placas, o próton mal conseguiu mover-se!
:]i i
: J A:
5 3D1 ! M 5h?@1A BT¼ m 3 R G 1 kg/m 3 ! R m/s P 24-55.
( * J :
3D1 ! H @ ? 1A W N/C
(a) Suponha que o pêndulo faça um ângulo com a
R ! h?@1A B L C X
vertical. Desenhado-se o diagrama de forças temos tÀ
e, portanto,Ï para baixo, a tensão no fio, fazendo um ângulo para
a esquerda do vetor , que aponta para cima já que a
H M ?a1; B L C
R !' carga é positiva.
G X
k 1 ! M ?@1A B L C Consideremos o ângulo assim definido como sendo po-
sitivo. Então o torque sobre a esfera em torno do ponto
ou seja, G k . onde o fio esta amarrado à placa superior é
P 24-54. Ô :
36tÀK@ « sen !
Duas grandes placas de cobre, paralelas, estão separadas
por G cm e entre elas existe um campo elétrico uniforme Se ^À.ÕÓ , então o torque é um torque restaurador:
como é mostrado na Fig. 24-39. Um elétron é libera- ele tende a empurrar o pêndulo de volta a sua posição de
do da placa negativa ao mesmo tempo que um próton é equilı́brio.
Se a amplitude de oscilação é pequena, sen pode ser Considere a origem como sendo o ponto em que o
substituido por em radianos, sendo então o torque da- elétron é projetado para o interior do campo. Seja >o o
do por eixo horizontal e >| o eixo vertical indicado na Fig. ???-
36. Oriente o da esquerda para a direita e >| de baixo
Ô 36tÀK@ : «
! para cima, como a carga do elétron é negativa, a força
elétrica está orientada de cima para baixo (no sentido
O torque é proporcional ao deslocamento angular e o oposto ao sentido do campo elétrico). A aceleração do
pêndulo move-se num movimento harmônico simples. elétron é dada por
Sua freqüência angular é
¡
k; * *
: !YG 1 ?@1A ~ m/s !
£ 3<^À2r «;ÖfX
onde Ö é o momento de inércia rotacional do pêndulo. Para saber se o elétron atinge ou não aÄ placa superior,
Como para um pêndulo simples sabemos que Ö t« , devemos calcular inicialmente o tempo necessário pa-
segue que ra que ele atinga a altura | ! -H m da placa superior.
Podemos escrever a seguinte relação:
¡
:
¢ 3<^À2@ « : -Ä
^« | 36Ã sen Ä
H !
: *
¢ À2@hU Temos: Ã sen 3 MC! V?@1; ¼ m/s sen5 G 5 ! H5 ?
« 1; BFS m/s. Substituindo os valores adequados na relação
anterior e resolvendo a equação do segundo grau em Ä ,
e o perı́odo é × encontramos:
H¡ «
( H ! Ä Ä
()Ø À2rKU Mf! 5mH h?a1; B L s e 1 ! l'lU5V?@1A BFS s !
Quando ÕÙ^À o torque não é restaurador e o O menor valor de Ä é o que nos interessa (o outro cor-
pêndulo não oscila. responde ao trecho descendente da trajetória). Neste in-
(b) A força do campo elétrico está agora para baixo e o tervalo de tempo Ä o elétron se deslocou uma distância
torque sobre o pêndulo é o dada por
: * : :
Ô 3<^À. : « o 3<Ã "
$'& Ä Û 3<5 ! H5 ?a1; >¼ 3 Mf! 5mH h?a1; 4B L
! 'H'l>H m !
se o deslocamento for pequeno. O perı́odo de oscilação
× H ! lH cm !
é
Como H ! l>HÜ1A cm, concluimos que: (a) o elétron
« atinge a placa superior, e, (b) num ponto situado a H ! l>H
H !
( Ø ÀzKU cm da extremidade esquerda da placa superior.
. A
e é o ângulo entre o momento de dipolo e o campo pêndulo de torsão com constante de torsão Ý
elétrico. freqüência angular é dada por
O torque é sempre ‘restaurador’: ele sempre tende agi- ¡
Ý
rar o momento de dipolo em direção ao campo elétrico.
X
Se é positivo
o torque é negativo e vice-versa: Ô Ö Ö
sen .
Quando a amplitude do movimento é pequena, pode- onde Ö é o momento de inércia rotacional do dipolo.
mos substituir sen por em radianos. Neste caso, Portanto, a freqüência de oscilação é
Ô . Como a magnitude do torque é pro- ¡
porcional ao ângulo de rotação, o dipolo oscila num Þ 1 ¢
movimento harmônico simples, de modo análogo a um H H Ö !
( (
o vetor que resulta de um produto vetorial de dois outros injetadas no campo elétrico.
vetores deve sempre ser ortogonal aos vetores dos quais
será necessariamente Q 30-12.
“descende”. Portanto os vetores e podem fazer um
ângulo arbitrário entre si. Mas
perpendicular tanto a quanto a .
Qual é o fato central que possibilita a operação de
um ciclotron convencional? Ignore considerações rela-
Q 30-3. tivı́sticas.
Imagine que você esteja sentado numa sala com as cos- O fato central que permite a operação de um ciclo-
tas voltadas para a parede, da qual emerge um feixe de tron é a chamada condição de ressonância, expressa pe-
elétrons que se move horizontalmente na direção da pa- la Eq. (30-22):
rede em frente. Se o feixe de elétrons for desviado para
a sua direita, qual será a direção e o sentido do campo circulação oscilador elétrico
magnético existente na sala?
Vertical, para baixo. Pois fazendo o produto vetorial
vemos que a força magnética aponta para a es-
Q 30-17.
querda, fornecendo a direção para onde partı́culas carre-
gadas positivamente são desviadas. Elétrons desviam-se Um condutor tem uma carga total nula, mesmo quando
para a direita. percorrido por uma corrente. Por que, então, um campo
magnético é capaz de exercer uma força sobre ele?
Q 30-4.
Numa corrente elétrica os elétrons possuem uma
mobilidade grande ao passo que os prótons pratica-
Como podemos descartar a hipótese de as forças exis-
mente não se movem (porque estão rigidamente liga-
tentes entre ı́mãs serem forças elétricas?
Basta colocar os ı́mãs em contato e, depois separá-los: magnética macroscópica em virtude destes movimentos
dos na rede cristalina). Portanto, surge uma força
* +-,/.0 1+
seu sinal: a partı́cula 3 não tem carga pois, como se per-
+
7
/
, 0
.
;
:
cebe claramente da figura, a possibilidade do produto
vetorial ser zero (isto é, termos W // ) está excluida.
"!32546 98) "!/254)6
=< Em outras palavras, perceba que uma partı́cula carrega-
"!3254)6 da poderia atravessar um campo magnético sem sobre
+>,?.0 .0 @
pois 2546 254)6 254)6 2A46 Desta ex- deflexão, desde que viajasse paralelamente ao campo.
vemos que o resultado final depende do ângulo define .
Isto é uma conseqüência direta do produto vetorial que
pressão
, do qual partimos, ao fazer a rotação de #B$&( .
E 30-3
Q 30-22.
Um elétron num tubo de TV está se movendo a X #%&'Y
\dkjlb B# & c ]m_ N
1.2.1 Definição de B – 1/8 M N!
min
sen &(
& N
E 30-1
(b) Como n
M PToqp N ! sen P orp temos que
Expresse a unidade de um campo magnético ! em ter-
mos das dimensões C , D , E e F (massa, comprimento,
o pn
sen c ]ts N !u
tempo e carga).
%# & ] A [
#B&^]`_
sen c ]ts \t
# # vc h
\
GH 3
I , que fornece
Uma maneira simples de se fazer isto é usando-se a
\dkjlb B# & c ]m_ u
Eq. 30-6,
JM & bX(
! K J K J N K K COADQ P E-R C
JL
F DSPTE F E
U
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 3
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 27 de Fevereiro de 2003, às 10:10 p.m.
E 30-4 U , # é
idêntico
(b) Neste caso o cálculo
%
# & m
] e
ao anterior, porém
Um próton que se move num ângulo de lZ)( em relação a
usando-se agora b c C:
G
um campo magnético de intensidade b mT experimen- bd b [ #B& c ]m_
#B& ]fw N. Calcular: (a)
ta uma força magnética de bdkj c
a velocidade escalar e (b) a energia cinética em elétrons-
volt do próton.
P 30-6
(a)M A x N ! sen da
magnitude N
força magnética no próton é dada
elétron campo f}, uniforme
por y , onde é a velocidade do próton, Um num
[G)&km/s
magnético
f
Z
}
,
tem uma
. Ele experi-
! é a magnitude do campo magnético, e y é o ângulo velocidade j
[ fN [ $ fN . Sabendo-
km/s
menta uma força
se que ! & , calcular o campo magnético [que da
entre a velocidade da partı́cula e o campo. Portanto
N M origem à força].
x ! sen y
Nota: o prefixo = femto = #B& c ]
Como !
& , escrevemos ! z ., ! e tratamos
bdkj 5 %# & c
]mw N
# b #B& c ]fe C b B# & cih T sen lZ ( de descobrir o valor das duas componentes desconheci-
das, !7 e ! . Com este campo obtemos para a força
[
#%&'z m/s magnética:
W }t
q,
N
! >, !7 0
(b) A energia cinética do próton é
N }t , <
{ #o NR M M
# # X
%# & c |R w 5
[ %# &'z
R onde
M
[ #%& c ] z N e [ $ #B& c ] z N.
M
b <
kg m/s
# Zl[
#%& c m] Y J
Efetuando o produto e simplificando encontramos que
M N ! < M O N ! < N '! <
&
energia esta que equivale a
e, portanto, que !7
& . Assim sendo, temos
# lZ
[
#%& c ]mY J $'Z M
# b %# & c ]fe J/eV j eV
9 ! N
[
#B& ]
5 c z
# b #B& c ]fe Z j #B& h
P 30-5
m}~, & X 0 E
elétron que tem velocidade #B&'Y m/s j
num campo magnético
Um
Z #B&Ym} m/s
, penetra M N T!7
Será que a relação , que não foi usada nos
& &Z'&'E & # j E . (a) Determine o módulo, direção cálculos acima, também fica satisfeita? É fácil verificar
e o sentido da força sobre o elétron. (b) Repita o cálculo que tal relação também é obedecida, consistentemente:
para um próton tendo a mesma velocidade. M N )[ $ @ $ O )[ & O
G
M O N
(a) A equação que fornece a força é
Portanto, basta calcular o produto vetorial:
.
^[ X Zj
}
& &'#BZ'&& Y Z & #B# &Y && P 30-7
A j 5
#B& Y &
<
Os elétrons de um tubo de televisão têm uma energia
& # & 'Z'& Z
#B& Y cinética de # keV. O tubo está orientado de modo que
j
V
x #
#B& f] e C. os elétrons se movam horizontalmente do sul magnético
onde b c Fazendo as contas, para o norte magnético. A componente vertical do cam-
po magnético da Terra aponta para baixo e tem módulo
de jj T. (a) Em que direção o feixe será desviado?
obtemos,
G ,
]`_
bd b [ #%& c (b) Qual a aceleração de um elétron devida ao campo
magnético? (c) Qual será o desvio sofrido pelo feixe O pedaço de cı́rculo percorrido pelo elétron subenten-
após ter percorrido l& cm através do tubo de televisão? de
(a) Desenhe uma linha reta vertical e, sobre ela, su- & l& m que foi andado no tubo implica numa
um ângulo a partir do centro. O comprimento
ponha que o o Sul magnético ( norte geográfico) es- redução (“deflecção”) do raio . O triângulo curvo
teja localizado na parte superior da figura e o Norte cuja hipotenusa e o ladoé menor
a trajetória curva do elétron, o lado
é a deflexão nos fornece
magnético ( sul geográfico) na parte inferior. Então, maior é
<
254)6
neste diagrama, o oeste está à esquerda, o leste d̀ireita.
e sen
dos elétrons terá a mesma direção da linha vertical,
Conforme os dados do problema, o vetor velocidade
H¡ R R
pre para dentro da página onde estiver desenhada a li-
nha reta.
I
Isto posto, a regra da mão direita nos fornece que
O sinal “mais” corresponde a um ângulo de #B$'& ( .O
aponta para a direita (Leste). Porém, como a carga do
sinal “menos” corresponde à solução fisicamente corre-
elétron é negativa, a força magnética sobre ele apontará
para a esquerda (Oeste). ta.
Como é muito menor que , podemos usar
Esta resposta contradiz a resposta do livro. Mas a minha o teorema
da expansão binomial e expandir ¢ R R . Os dois
resposta parece-me ser a correta.
M M x N ! primeiros termos de tal expansão são
R P '
(b) Use N oqn , onde sen a . Nesta ex-
de
pressão é a magnitude da velocidade do elétron, ! a
onde obtemos finalmente que a deflecção (“diminuição
de ”) é dada por
magnitude do campo magnético, e a é o ângulo entre
R
& && \ $ m \ $ mm
a velocidade do elétron e o campo magnético, ou seja,
a \ &)( . Portanto, ¤£ l
x N ! sen &( x N !
n o
\
o
Para podermos determinar o valor numérico N desta
aceleração falta-nos ainda obter o valor de , que pode P 30-8 ¥
ser facilmente obtido da energia cinética: ,
{ elétron
` tem uma velocidade inicial #% km/sf}
# j km/s e uma aceleração de
#B&^]mR km/sR nu-
Um
N
o 5 ma região em que estão presentes um campo elétrico
#%
%# & h eV
# b
%# & c ]me J/eV e um campo mmagnético
[)&'& T } , determineuniformes. Sabendo-se que
o campo elétrico ¦ .
\d #'# #B& cih ] kg
Chamando a aceleração de § e partindo-se da relação
tb [ \ #B& w m/s
¦ , /
I o p § <
Portanto
xN!
n
o
A 5
# b & %# & c ]fe db [
\
B# &w 'j j
#B& c Y
encontramos sem dificuldades que
, <
\d #'# B# & cvh ] ¦ r p §
I
o¨
. . & j
#%&'w
(a) Use a Eq. 30-17 para calcular o raio:
N º jg & %# & c R
o p
# Zd# #%& w Hz
º
!
B# & ] 5 & A
\t ## vc h # A Z &
#B&'¼
# b &
B# & c ]fe & k j & (d)
Z [
#%& c _ m E # #
# tZ #
%# & w
(b) X b Z
#%& c ¼ s
{ #r N
o p R
5
\t ## #B&
cvh ] Z & #% &'w R .
E 30-24.
# b #B& c ]me J/eV . de revolução
O N perı́odo E
º'P o¿P ! , o que nos fornece
do ı́on de iodo é
#%& h eV
b ! E
o .
5 5
E 30-21.
# b &
B# & c .0]fe A [ gj &
#B& cih # \
#B& cih
X # b'b B# & c R|w kg/u
Que campo magnético uniforme deve ser estabelecido # X u
#B&'w m/s, mover-se numa circunferência do
no espaço de modo a fazer um próton, de velocidade
escalar #
tamanho do equador terrestre. P 30-31.
N
onde a segunda expressão foi obtida substituindo-se ÇfP
*À{H ¬ , assim:
O ı́on entra no espectrômetro com uma velocidade
relacionada com o potencial por no lugar de . Para ËÌ
# hora, temos
5
A
# o N R ¬ © X
B# & c RQÊ B# && #%& h ¬ Z b &'&UÉ
$ #TX #%& Y ±
Dentro do instrumento,N o ı́on realiza um movimento cir-
cular com velocidade inalterada usando, então, a Se-
gunda Lei de Newton: P 30-35.
N
o R H N ! (a) Ver o Exemplo 4. O perı́odo é dado por
º
N R|Á|Â . . .
Mas da primeira equação, R Ã º R N
E N º N os sen y Í o
e , substi-
tuindo estes valores, temos: sen y sen y ! u !
Ã
RÄÁÆ ÂdÅ Ã ! O pósitron é um elétron positivo, assim no SI
P'
E Z j $
#%&gc ]`Î s
Portanto,
! RÆ R N 2546 y E , então, temos primeiro que
o $)¬ (b) O Npasso Ï
achar através da energia cinética. Ou seja,
N {
P 30-33.
o bj # #B& w m/s
30-31 para o campo ! , substituindo Æ
m nela:
(a) Resolvendo a equação encontrada no Problema
Portanto,
N
Ï 2546 y E & # b'b mm
! $ ¬o
Æ R
5 (c) O raio é
$ #B&' & B#
& h ¬ Z \ 5
%# & c R z ¯)° N
Z '& %# & c ]fe & o R º o !sen y # kj # mm
& [ \j E
(b) Seja o número de ı́ons separados pela máquina P 30-37.
V e
por unidade de tempo. A corrente é então Ç (a) O raio º da órbita circular é dado por º ÏiP x ! ,
a massa que é separada por unidade de tempo é C ! é a magnitude do campo magnético. A ex-
oq , onde o é a massa de um único ı́on. C tem o valor onde pressão relativı́stica Ï
o N P # N PTÐ deve ser usa-
#B& Y ¡ R R N
B
# '
& & c )
¯ ° da para a magnitude Ï do momentum. Aqui, é a mag-
C #B&&o ° PlÈ Z
b &'&É nitude da velocidade do próton, o é sua massa, e Ð é a
XT$ #%&gc ¼ ¯^° P'É
velocidade da luz. Portanto
N
º x! o
Como C PTo temos
N PTÐ
A
¡ # R R
por
© ¬/ËÌ ¬@ËÌ Çm¬3ËÌ Ç
um próton), e Ð \\ X \
B# &¼¤orP'É obtem-se, final- 1.2.6 Força magnética sobre fio transportando cor-
mente, N
rente – 43/52
\\ X'X B# & ¼ o¿PlÉ
(b) Desenho dos vetores: veja no livro!
E 30-44.
² # bd b
%# &'Y eV #B&'[
$'& #B& h eV E 30-45.
o N P ! é,
Sua energia média durante o processo de aceleração
$ Z MeV. º
Um fio de # $'& m de comprimento transporta uma cor-
N rente de #BZ A e faz um ângulo de Z j ( com um cam-
O raio da órbita é dado por
po magnético uniforme !
# T. Calcular a força
N
onde é a velocidade
{ P doo dêuteron. Como tal velocidade kj
é dada por ¡ , o raio é magnética sobre o fio.
{ #
o
º ! ! ¢ { o
o M Ç; D ! 5 sen 5Z j (
Para a energia média temos
{Ñ $ Z
#%& Y 5
# b
#%& c ]fe
#BZ # $ # kj sen Z j(
eV J/eV l& #BZZ'
{ Z Zl[
#B&
Portanto,
¡ A c Rw & Z^X
º # b &
%# & c ]fe # j X j m
P 30-46.
A distância total viajada é, aproximadamente, G
Ç;Ò
¿
. 5 0. 5 Como , a corrente tem que fluir da es-
² º #B&l[ & Z)X j l[ j m querda para a direita. A condição de equilı́brio requer
que tenhamos < M
Ó
Ç`D ! o °
isto é, que
,
Ç`D ! sen o ° &
Portanto
A Eliminando
Ç Do ! ° & &d#%Z'& ¯)° A \t $o¿PlÉ% R & [ X Ê das duas equações, encontramos:
& b l&7o & ['[)&E b
<
Ç`D !3254)6 0 Õ o ° Ç`D ! sen &
P 30-48. ou seja,
A força é dada por V `Ç Ò
Ô , e aponta para o Ã>Ø
! A2 46 7Öl, × ÙÚ Õ
lado esquerdo da figura, sendo M esta! a direção da veloci- sen
Ç , sendo
M portanto a O menor valor de ! ocorre quando o denominador da
dade. O módulo da força é
aceleração sofrida pelo fio dada por n PTo . Como o
fio parte do repouso, sua velocidade é
expressão acima for máximo. Para determina o valor de
M que maximiza tal denominador basta calcular a deri-
N !
n)Ì o Ì Ç o mÌ vada em relação a do denominador e iguala-la a zero:
a força de atrito
0deverá
componente horizontal atuar de modo a vencer
Õ , onde representa a força encontramos o valor mı́nimo pedido: 5
normal que os trilhos (parados) exercem sobre a barra e ! A
& b & A# & kg \d, $ m/sR
0Õ é o coeficiente de atrito estático. A componente ver- min &j A # & m 2A46 Zt# ( & b & sen Zt# (
tical da força magnética atua no sentido de reduzir tanto & #B& T
o peso da barra quanto a força de atrito.
!
Seja o ânguloM ´ que ! faz com a vertical. A força E 30-54.
magnética é Ç`D , pois ! faz \ &'Î com a barra A Fig. 30-39 mostra uma bobina de retangular, com '&
horizontal. Como a barra está prestes a deslizar, usando
voltas de fio, de dimensões #%& cm [pr j cm. Ela trans-
a Eq. 1 do Cap. 6, obtemos para as componentes hori-
porta uma corrente de & #B& A e pode girar em torno de
zontais:
um lado longo. Ela está montada com seu plano fa-
zendo um ângulo de Z&( com a direção de um campo
Ç`D !3254)6 0Õ & magnético uniforme de & kj & T. Calcular o torque que
atua sobre a bobina em torno do eixo que passa pelo
Equilibrando as componentes verticais, obtemos: lado longo.
No plano de uma folha de papel, escolha um sistema Para o torque máximo, orientamos o plano de espiras
de coordenadas XY com o eixo Û na horizontal, cres- paralelamente às linhas do campo magnético; assim, se-
cendo para a direita, e o eixo Æ na vertical, crescendo
&lÎ , temos:
gundo a Eq. 27, \
Þ ¿Ç Ê ! ¿Ç s . >D R u ! Ç;D>. R !
para baixo. Com tal escolha, o eixo de giro estará sobre
a vertical &'Ü , enquanto que o campo estará na mesma
direção horizontal de Û . [ R [
Chame de n e Ý os comprimentos curtos e longos que Como aparece no denominador, o torque máximo
formam o retângulo da bobina. Seja o ângulo de Z'&)( ocorre quando
#:
entre o lado n e o campo (suposto ao longo do eixo &lÛ ).
Na bobina atuarão quatro forças, uma sobre cada um Þ Ãä Ç`DãR . !
dos lados do retângulo. Porém, a única força que pode [
produzir um torque em relação ao eixo vertical é aquela
exercida sobre o lado de comprimento Ý oposto ao eixo
de apoio. O módulo de tal força é:
M ! <
& Î mÇ Ý !
P 30-59.
Ç`Ý sen\ A Fig. 30-40 mostra um anel de arame de raio n per-
estando ela dirigida ao longo do eixo Æ (isto é, para bai-pendicular à direção geral de um campo magnético di-
vergente, radialmente simétrico. O campo magnético no
os seus pontos o mesmo módulo ! e
xo).
De acordo com a figura indicada na solução desteM pro- anel tem em todos
blema, vemos que a menor distância entre a força e o faz um ângulo com a normal ao plano do anel. os fios
eixo de giro (oo seja, o chamado “braço de alavanca”) é de ligação, entrelaçados, não tem efeito algum sobre o
( n 2A46 ). Portanto, o torque para espiras será: problema. Determine o módulo, a direção e o sentidoda
A
Þ ÇmÝ ! n 254)6 [ Z'Z
#%& cih N m
força que o campo exerce sobre o anel se este for per-
corrido por uma corrente Ç como mostra a figura.
Pela regra da mão direita o sentido é Ü , ou seja, o tor- Considere um segmento infinitesimal do laço, de
que está orientado de cima para baixo. comprimento ^É . O campo magnético é perpendicular
Uma outra maneira (mais formal porém bem mais tem uma magnitude modo M que a força magnética sobre ele
Ç ! ^É . O diagrama abaixo
ao segmento de
Ó
Note que Ç , ! , e tem o mesmo valor para cada segmen- exercem torque em relação a são (i) o peso e (ii) a
to e portanto podem ser extraidos para fora da integral. força devida ao campo magnético.
P 30-60.
(a) A corrente no galvanômetro deveria ser de # b
mA quando a ddp através da combinação resistor-
galvanômetro é de # V. A ddp através do galvanômetro Da definição de torque [Eq. 12-21 da quarta edição Hal-
liday] temos
apenas é
5 <
Þ ë¤
q
`Ç é # b
#B& cih X jd Z & #% V
oIì no caso gravitacional em questão. Por-
de modo que o resistor deve estar em série com o gal- onde
vanômetro e a ddp através dele deve ser tanto, o módulo do torque devido a ação gravitacional
d<
Þ Ø ß ë
oqì ß o ° sen
vale
# & & #% & $)Xl$ V
onde representa o raio do cilindro. O torque devido
A resistência deve ser
ao campo magnético sobre a espira vale:
# &
$^XTB# $ & j [)ê Þ Ã "! ¿Ç Ê ! rÇ lD !
b vc h sen sen sen
(b) A corrente no galvanômetro deveria ser de # b Para que não haja rotação, os dois torques devem ser
mA quando a corrente através da combinação resistor- iguais (ou, equivalentemente, a soma dos torques deve
galvanômetro é de j & mA. O resistor deve estar em pa- ser nula):
ralelo com o galvanômetro e a corrente através dele deve
r
m
Ç l D ! sen o ° sen
ser
)[ $ Z'$
j & # b mA
Ç l o ! ° D
Portanto,
[ j A
A ddp através do resistor é a mesma que a ddp através
do galvanômetro, & #% V, de modo que a resistência
deve ser
[$ $ &
#%B# & kj ãê 1.2.8 O Dipolo Magnético – 62/72
cih
E 30-62.
P 30-61.
¿Ç Ê , onde é o número de voltas, Ç é a
(a) A magnitude do momento de dipolo magnético é
dada por
& & kg e comprimento D & #%& m, com
A Fig. 30-41 mostra um cilindro de madeira com mas-
sa o corrente em cada volta, e Ê é a área do laço.
j
#B& voltas de fio enrolado em torno dele longi- os laços são circulares, de modo que Ê
. º Neste caso
R , onde º é
tudinalmente, de modo que o plano da bobina, assim, o raio de uma volta. Protanto,
formada, contenha o eixo do cilindro. Qual é a corrente
mı́nima através da bobina capaz de impedir o cilindro Ç . º
#b&
A+.0Akj &
& &d# \ & R
de rolar para baixo no plano inclinado de em relação R
à horizontal, na presença de um campo magnético uni- %# X A
forme vertical de & kj T, se o plano dos enrolamentos for
(b) O torque máximo ocorre quando o momento de di-
Se o cilindro rolar, terá como eixo instantâneo de
paralelo ao plano inclinado?
Ó
rotação o ponto , ponto de contato do cilindro com
polo estiver perpendicular ao campo (ou o plano do laço
for paralelo ao campo). O torque é dado por
Ó
o plano. Nem a força normal nem a força de atrito exer- Þ "!
Ó
cem torques sobre , pois as linhas de ação destas duas
5
forças passam pelo ponto . As duas únicas forças que Z'& Z jg & #%& cih $ & j %# & c R N m
gas, supondo que o raio da trajetória descrita por elas ,¤ 5 A}
0
seja Z j &'& km. & & & Z&
.
¿Ç Ê Ç ºTR & b$'& 5 & A
}ï
Da equação obtemos sem proble-
& $'& 5 & Z&j A
0;:
mas
Q, }: <
8 & #%$
Ç . º . $ &
#B&RR
Z j &'& #B& h R
& l& & T[
R & '$
#%& e A onde usamos o fato que
}
'<¨
} <¨
}f<ð}
}
P 30-67. &
Uma espira circular de corrente, de raio $ cm, transpor-
ta uma corrente de & A. Um vetor unitário, paralelo
} Substituindo o valor de obtemos
ao
momento de dipolo da espira é dado por & b & & $'& . } S,
í & E
A espira estáimersa
¶
}
, num
campo magnético dado por Þ J & \'bj X lZ $ &l[ K
#B& c _ N m
j & ZîE . Determine (a) o torque
sobre a espira (usando notação vetorial) e (b) a energia
potencial magnética da espira. (b) A energia potencial do dipolo é dada por
Conforme dado, o vetor momento de dipolo
!
magnético é
} 5< & & } & $'& & }t, & Z& 0
& b & & $'& & b & 5 & j
onde
. & # b j
rÇ Ê ¿ Ç º R 5.05 & j
#B&dc _ J <
bd
# & '& & &'$'& R } } }
[ &)g#
#B&dcvh A mR onde usamos #, & e &.
Esta capacitância coincide com a capacitância origi- (g) A capacitância aumenta. Pense numa associação em
nal. Logo, não existe alteração da capacitância pela paralelo de capacitores, sendo que para cada capacitor !"
introdução da folha metálica a meia distância. a distância entre as placas vai diminuindo de até .
Ao diminuir a distância entre as placas, a capacitância
(b) O efeito é reduzir a distância , entre as placas, pela de cada capacitor vai aumentando. Donde se conclui
metade. Ou seja, duplicar a capacitância original. que a capacitância total é bastante maior do que a capa-
citância do capacitor de placas paralelas.
Q 27-6.
Considere um capacitor de placas paralelas, com placas Q 27-14.
quadradas de área e separação , no vácuo. Qual é Um objeto dielétrico experimenta uma força lı́quida
o efeito qualitativo sobre sua capacitância,
de cada uma quando é submetido a um campo elétrico não-uniforme.
das seguinte operações: (a) Reduzir . (b) Introduzir Por que não há uma força lı́quida quando o campo é uni-
uma placa de cobre entre as placas, sem tocá-las. (c) Du- forme?
plicar a área de ambas as placas. (d) Duplicar a área de
apenas uma das placas. (e) Deslizar as placas paralela- Num campo elétrico uniforme a polarização também
mente uma à outra, de modo que a área de superposição é uniforme, de modo que o dielétrico funciona como se
seja, digamos, % &!' do seu valor original. (f) Duplicar a fosse um corpo carregado apenas na sua superfı́cie ex-
diferença de potencial entre as placas. (g) Inclinar uma terna. A carga total é nula, ou seja, as cargas superficiais
das placas de modo que a separação permaneça numa são iguais e contrárias. Portanto, a força total que age
das extremidades, mas passe a na outra. sobre o dielétrico é igual a zero.
(a) A capacitância aumenta. Para verificar isto, use a
*
relação )( . Q 27-17.
Um capacitor de placas paralelas é carregado por meio e a energia armazenada. É necessário a realização de
de uma bateria que, logo a seguir, é retirada. Uma trabalho para introduzir a lâmina?
lâmina dielétrica é, então, introduzida entre as placas
A carga 7 livre nas placas aumenta pois
a bateria
do capacitor. Descreva qualitativamente o que acontece
está ligada; a capacitância aumenta para +; ;a
com a carga, a capacitância, a diferença de potencial, o
diferença de potencial não muda pois D
é mantida constan-
campo elétrico, a energia armazenada e com a lâmina.
te pela bateria. O campo elétrico C resultante também
9 /JI DLK M
permanece constante pois C C , ou seja,
A carga 7 nas placas permanece inalterada quando a
9 D 9
bateria é removida (Lei da Conservação da Carga). , onde e (que é a distância constante entre
G , 3
Sendo o valor da capacitância antes de se introduzir as placas)
9 "
são constantes.
9O
A energia
9
N7
o dielétrico, o novo valor da capacitância será dado por 87 aumenta pois é constante mas e 7
<; . Se ;>= , então a capacitância irá aumentar. aumentam.
Se ;@? , então a capacitância irá diminuir. A força externa realiza um trabalho [para introduzir o
Como 7 permanece constante (após a retirada da bateria) dielétrico com velocidade constante]:
9 Q Q
e devemos sempre satisfazer
a
relação 7A , vemos P R K M R :SUTVXW ZY
que uma alteração para 8; da capacitância impli- C ext C ext \ ]^ :& _[ ? &-c
`ba
ca na 9 necessidade 9
da nova 9
diferença de potencial passar
a ser ; , onde representa o valor do poten- de modo que
cial antes de introduzir-se o dielétrico. 9
Somente assim d d G P>g
iremos garantir que o produto permaneça constan- Energiatotal capacitor &-c
\ ]e^ _ \ ]e^ ext
_
te. Note que o potencial poderá tanto aumentar quanto f h
diminuir, dependendo se ;B? ou ;B= , respectiva-
mente. princı́pio da conservação da energia.
D
O campo/ elétrico resultante C entre as placas diminui:
D D D4E D4E D
C C C , onde C é o campo oposto a C produzido
E
pelas cargas superficiais 7 induzidas no dielétrico. 1.2 Problemas e Exercı́cios
O dielétrico fica polarizado. O livro-texto discute bem
isto... 1.2.1 Capacitância
Dito de outro modo: As cargas de polarização na su-
perfı́cie do dielétrico são negativas para a superfı́cie E 27-1.
próxima da placa positiva. Sendo assim, concluı́mos
que o campo elétrico entre as placas diminui. Como Um eletrômetro é um instrumento usado para medir car-
D
a diferença de potencial é igual , a diferença de po- ga estática: uma carga desconhecida é colocada sobre as
9
tencial também diminui. Como F7 , e a carga placas do capacitor do medidor e a diferença de poten-
7 permanece constante, concluı́mos que a capacitância cial é medida. Que carga mı́nima pode ser medida por
aumenta. Conforme sabemos, a energia elétrica ar- um eletrômetro com uma capacitância de %"& pF e uma
mazenada entre as placas de um capacitor é dada por: sensibilidade à voltagem de & # % V?
G
. Portanto, concluı́mos que a energia
H7
elétrica armazenada entre as placas do capacitor dimi- 9 a a
nui. Para entender qualitativamente esta diminuição de 7i % &Aj & j@& # % k # %0j & C
energia, faça o seguinte raciocı́nio: a placa é atraı́da pa- k #% pC #
ra o interior do capacitor de modo que o agente externo a
n
precisa realizar um trabalho negativo sobre a placa pa- Como a magnitude da carga elementar é l #m j &
ra introduzi-la no interior do capacitor com velocidade C, vemos que a carga mı́nima acima corresponde a ter-
constante. mos o
a
k #p % j &
a qn
#m j &
Q 27-18.
r m j &"s
Enquanto um capacitor permanece ligado a uma bate-
r m milhões de cargas elementares
ria, uma lâmina dielétrica é introduzida entre as placas.
Descreva qualitativamente o que acontece com a carga, a sobre as placas do capacitor. Mesmo sendo um valor
capacitância, a diferença de potencial, o campo elétrico, ‘mı́nimo’, o número de cargas ainda é enorme!
P 27-12.
(b) P 27-13.
9 a ay} Suponha que as duas cascas esféricas de um capacitor
7| r"r j & j & # k*v j &
esférico tenham aproximadamente raios iguais. Sob tais
k #v nC # condições, tal dispositivo/ se aproxima de um capacitor
de placas paralelas com ~ . Mostre que a Eq. 27-
17 se reduz, de fato à Eq. 27-9, nesse caso.
E 27-7.
A capacitância do capacitor esférico em questão é
A placa e o catodo de um diodo a vácuo têm a forma
de dois cilindros concêntricos com a catodo sendo o ci- ~
8r z / #
lindro central. O diâmetro do catodo é de # m mm e o ~
Y
diâmetro da placa é de mm; os dois elementos têm
Chamando-se de os dois raios supostos aproximada-
comprimento de # r cm. Calcular a capacitância do dio-
mente
/
iguais,
segue que ~ . Por outro lado,
do.
~ . Portanto,
Para um capacitor cilı́ndrico (com ~ ? ) temos da
Eq. 27-14 ou da Tabela 1: ~ r z
z / c wr
~
a x
z , 3 % #% j & F
~
onde B r z é a área das placas.
& # %X% pF #
P 27-14.
Um capacitor foi construido para operar com uma capa- onde já representa agora o valor do coeficiente de
citância constante, em meio a uma temperatura variável. expansão térmica do separador.
d
Como se demonstra na Fig. 27-23, o capacitor é do tipo Analogamente (veja o Exercı́cio 19-37), a variação
d
de placas paralelas com “separadores” de plástico para de uma área em função de uma variação de tem-
manter as placas alinhadas.
(a) Mostre que a taxa de peratura pode ser escrita como
variação da capacitância com a temperatura é dada d
por
d Al c
J /
c
a
onde Al r m j & s / [ C representa o coeficiente de
onde é a área de cada placa e
a separação entre as
placas. (b) Se as placas forem de alumı́nio, qual deverá expansão térmica do alumı́nio (veja a Tabela 19-3) de
ser o coeficiente de expansão térmica dos separadores a que são feitas as placas, e o fator leva em conta a bidi-
fim de que a capacitância não varie com a temperatura? mensionalidade das áreas.
(Ignore o efeito dos separadores sobre a capacitância.) Para que a capacitância não varie com temperatura é
*
preciso que & , ou seja, que
(a) A capacitância é uma função de duas varáveis:
(i) da área das placas e (ii) da distância
entre as /
/
&c
placas:
Al
# d d
onde consideramos variações e infinitesimais.
Portanto, a disciplina de Cálculo nos ensina que as Da igualdade mais à direita vemos que, para evitar
variações da capacitância com a temperatura são variações de com , o coeficiente de expansão
determinadas pela equação térmica dos separadores deverá ser escolhido tal que
a
# Al B j & s /[ C #
Calculando-se as derivadas parciais, encontramos
1.2.3 Capacitores em paralelo e em série
c
E 27-15.
/ /
c ¡
Quantos capacitores de F devem ser ligados em pa-
que, substituidas da expressão para acima, nos ralelo para acumularem uma carga de C com um po-
"
fornecem tencial de & V através dos capacitores?
X
Para poder armazenar C a & V a capacitância
equivalente do arranjo a ser construido deverá ser:
/
£¢q¤ U¡
7
9 " & F# o
&
¢q¤
J /
Para uma
conexão em paralelo sabemos que
c
onde é a capacitância individual de cada capacitor a
que é o resultado pedido. ser usado. Portanto,
o
o número total de capacitores será:
d £¢q¤ ¥¡
(b) Da Eq. 19-9 sabemos que a variação de um com- & F
i¡ 8 & #
primento
d qualquer quando submetido a uma variação F
de temperatura é dado pela equação
d d
c
Os capacitores e estão em paralelo, formando (b) A carga no capacitor equivalente é
um capacitor
equivalente que, por sua vez, está em a
£¢q¤ 9 j & s Y ayx
série com x . Portanto, a capacitância equivalente total 7| j &"& & #r j & C#
é dada por %
"
da seção central e é dada por
¢q¤ & & ¡
rp k # v"v F#
v v v v / #
~
Chamando-se de a distância entre as placas da par-
E 27-18. te superior da figura, obtemos as seguintes expressões
Cada um dos capacitores descarregados na Fig. 27-26 para as capacitâncias individuais de cada um dos dois
¡
tem uma capacitância
de % F. Uma diferença de po- capacitores:
tencial de r &X& V é estabelecida quando a chave é fecha-
c / /5©#
da. Quantos coulombs de carga passam então através do
~
amperı́metro ?
O¢
¤ 9 £¢q¤ Ligando-os em série obtemos
Basta usar a fórmula 75 , onde £¢q¤ é o ca-
pacitor
equivalente
da9
ligação
em paralelo, §v , £¢q¤
¡ a a / #
onde % F, e ¨r &X& Volts. Portanto, a carga ª{« ªy¬ ~
total medida é
a
Desta expressão vemos que a capacitância equivalente
7i8v j %pj & s j r &X& Bv % mC # não depende de , ou seja, não depende da posição da
seção reta central.
P 27-19. P 27-28.
¡ ¡ ¡
Uma capacitância m
¡
F é ligada em série com Na Fig. 27-29, os capacitores 9
F e v F
uma capacitância +r F e uma diferença de po- são ambos carregados a um potencial &"& V mas
tencial de &X& V é aplicada através do par. (a) Calcule com polaridades opostas, como é mostrado. As chaves
a capacitância equivalente. (b) Qual é a carga em cada t e t são, então fechadas. (a) Qual é a diferença de
capacitor? (c) Qual a diferença de potencial através de potencial entre os pontos ~ e ? (b) Qual é a carga sobre
cada capacitor? ? (c) Qual é a carga sobre ?
(a) A capacitância equivalente é
(a) Após as chaves serem fechadas as diferenças de
¢
¤ r ¡ potencial são as mesmas e os dois capacitores estão em
F# 9 £¢q¤
paralelo. A ddp de ~ até é +® , one ® é
m r r m %
£¢q¤
a carga lı́quida na combinação e é a capacitância do capacitor equivalente é 7 eq
. A diferença de po-
equivalente. tencial através do capacitor é , onde é a carga
7 7
em .
A capacitância equivalente é
¢q¤ a
A diferença
de potencia através da combinação dos ca-
8r j & s F#
pacitores e v tem que ser a mesma diferença de poten-
cial através do capacitor , de modo que
A carga total na combinação é a carga lı́quida sobre ca-
7 7 , 3
da par de placa conectadas. A carga sobre o capacitor
# ~
é eq
9 Quando fechamos a chave pela segunda vez, par-
7 te da carga originalmente no capacitor flui para a
, a 3e, 3 a°¯
j & s &"& V j & C combinação de e v . Sendo 7 é a carga original, a
lei da conservação da carga nos fornece
e a carga sobre o capacitor é
9 , 3
7 7 87 c
9
9
7
onde é a diferença de potencial original através do
, a 3, 3 ay¯
v j & s &"& V Bv j & Cc capacitor .
Da Eqs. (b) tiramos que
de modo que a carga lı́quida sobre a combinação é 9 /
, / 3 ay¯ a°¯
v j & C j & C. Portanto, a diferença 7 7
de potencial pedida é que, quando substituida na Eq. (a), fornece
ay¯ 9 /
9 j & C 7 7
a %"& V# c
r j & s F eq
que, finalmente, nos fornece 7 :
(b) A carga no capacitor é agora 9
9 , a 3, 3 a ¦
7
7 j & s % & %uj & C# eq
9
ªy¬
ªy±
(c) A carga no capacitor é agora ª ¬ ª ±
, 3 9
9 , a 3e, 3 ay¯ x
7 v j & s %"& # %uj & C# #
x x
As cargas nos capacitores e v são
9 /
P 27-29.
7 B7 x 7
, 3
9
9 / x
Quando a chave t , na Fig. 27-30, é girada para a esquer-
da, as placas do capacitor C, adquirem uma diferença de x x
9
potencial . Os capacitores e estão inicialmente
x
9
descarregados. A chave é, agora, girada para a direita.
#
x x
Quais são as cargas finais 7 , 7 e 7 sobre os capacitores
correspondentes? Segunda solução: Considere a figura abaixo:
As cargas nos capacitores e v são as mesmas, de
modo que eles podem ser substituidos por um capacitor
equivalente dado por
x
#
eq x x
-, 3
Portanto eq x x # A carga no capacitor
equivalente é a mesma que em qualquer um dos capaci- As cargas iniciais estão indicadas à esquerda de cada ca-
tores da combinação. A diferença de potencial através pacitor. As cargas finais estão indicadas à direita de ca-
K
da capacitor. Inicialmente, podemos escrever a seguinte Lembrando que J Watt segundo,
, x µ P 3e,
simplesmen-
3
relação: te precisamos multiplicar & W v m &X& s/h para
K
obter que & kW h wv # m j &"¶ J. Portanto
9
#
74 G -, 3
v #m j &X¶
De acordo com a Lei da Conservação da Carga, ao co- 9 , 3 k F#
/ &X&"&
nectarmos os capacitores e x , a carga total 7 no
condutor, ² indicado na figura da solução deste proble-
ma, deve permanecer constante. Logo,
/ /
/ E 27-37.
7| 7 7 x
¡ ¡
Dois capacitores, de capacitância F e r F, são liga-
Donde se conclui que
dos em paralelo através de uma diferença de potencial
de v &X& V. Calcular a energia total armazenada nos capa-
9
7
7 x
citores.
A energia total é a soma das energias armazenadas em
Aplicando a Lei da Conservação da Carga no condutor
³ cada capacitor. Com eles 9 estão conectados em paralelo,
indicado na figura de solução deste problema, encon-
/ a diferença de potencial a que estão submetidos é a
tramos: & 7 7 x . Donde se conclui que 7 w7 x .
mesma. A energia total é, portanto,
Aplicando a Lei da Conservação da Carga para o con-
dutor ´ , indicado na figura do problema, não conduz G , 3
94
a nenhuma equação nova. Sabemos que o campo ele-
7 7 x / 7
&
x
P 27-47.
As relações (1), (2) e (3) formam um sistema de três
equações e três incógnitas 7 , 7 e 7 x . A solução deste Um capacitor cilı́ndrico tem raio interno ~ e raio externo
sistema fornece a resposta (como indicado na Fig. 27-6, pág. 95). Mostre que me-
tade da energia potencial elétrica armazenada está den-
x 9
tro de um cilindro cujo raio é
7 c
x x
<· ~ #
x 9
7 B7 x
#
x x
A energia acumulada num campo elétrico que ocupa
um volume ¸ é obtida integrando-se, sobre todo o vo-
lume ¸ , a densidade de energia ¹yº do campo elétrico.
1.2.4 Armazenamento de energia num campo Portanto,
elétrico
Q Q»
G , 3 D
¹ º ¸ ¸Uc
E 27-34.
:9
Que capacitância é necessária para armazenar uma ener- onde z é o elemento de volume da gaus-
K
gia de & kW h sob uma diferença de potencial de &"&X& siana cilı́ndrica de raio considerada (ver Fig. 27-6).
V? Usando a Eq. 27-12, encontramos que o campo elétrico
entre as placas de um capacitor cilı́ndrico de compri-
Como sabemos
9
que a energia armazenada num capa-
G
citor é , a ‘dificuldade’ do problema consis- mento contendo uma carga 7 e de raio é dado por
te apenas em determinar quantos Joules correspondem a D , 3 7
K #
& kW h. z
G , 3 R
Substituindo-se este valor na equação para , acima, do capacitor. O módulo da força infinitesimal de-
D
encontramos a seguinte relação para a energia acumula- vida ao campo elétrico C existente no capacitor é dada
da no campo elétrico dentro do volume compreendido por
entre o cilindro de raio ~ e o cilindro de raio : R D
Q » 7 #
G , 3 7
z D
A Eq. 27-7 nos diz que módulo do campo elétrico C
z {
existente no capacitor é
Q¼»
7
D 7
#
r z
7 Portanto
# ¤
Q Q Q
r z ~
R R D 7
G¾½ 74 7 7| #
A energia potencial máxima é obtida para :
G¾½ G , 3 7
#
r z ~ P 27-50.
Para obter o valor de pedido precisamos simples- Usando o resultado do Problema 27-49, mostre que a
mente determinar o valor de para o qual tenhamos força por unidade de área (a tensão Deletrostática) atuan-
G , 3
G½ "
. Substituindo-se nesta equação os va- do sobre cada placa é dada por . (Na realida-
G , 3 G½
lores de e acima, encontramos sem nenhuma de, este resultado é geral, valendo para condutores de
dificuldade que qualquer formato, com um campo elétrico ¿ na sua su-
~ #
perfı́cie.
<·
De acordo com o problema 27-49, a ,Áforça 3
em cada
R
placa do capacitor é dada por À7 , onde 7
P 27-49. é a carga sobre a placa e D é a área da
-, 3
placa. O campo
elétrico entre as placas é Â7 , de modo que
Mostre que as placas de um capacitor de placas paralelas D
7i e
se atraem mutuamente com uma força dada por D
R 7 D
#
R
7
#
Conforme o Problema 27-50,
d
a força eletrostática que 1.2.5 Capacitor com um dielétrico
R ¢ D d
atua numa pequena área é . O
D -, 3
campo elétrico na superfı́cie é Æ7 r z Ä , onde
7 é a carga na bolha. Portanto
d d
E 27-53.
R ¢ 7 7
¯ ¯ c
Dado um capacitor de k # r pF, cheio de ar, pedimos m z Ä v z Ä
¡
convertê-lo num capacitor que armazene k # r J com
apontando para fora. A força do gás dentro é o produto uma diferença de potencial máxima de m % V. Qual dos
da pressão dentro pela área, ou seja, dielétricos listados na Tabela 27-2 poderia ser usado pa-
¯
z Ä x x
ra preencher a lacuna de ar do capacitor?
RÈÇ Å ¸ d Å x d Å Ä d
¯ x x c
¸ x z Ä Ä
R d
Com o dielétrico
dentro, a capacitância é dada por
apontando para fora. A força do ar fora é Å , Ê;
, onde representa a capacitância antes do
apontando para dentro. dielétrico ser inserido. A energia armazenada é dada por
Como a superfı́cie da bolha esta¢ em equilı́brio, a soma
R RÈÇ / R
das três forças deve anular-se: & . Esta G 90 90
; #
equação fornece-nos
Ä x /
7 Å Å
¯ x &-c Portanto,
v z Ä Ä
G A, a 3
de onde tiramos facilmente que k #r j & s
;Ë 9 , a 3e, X3 wr # k #
¯ Å / x
Å , x£/ x 3 k #r j & m %
Ä
z z #
7 8v Ä x Bv Ä Ä Ä
Ä
Da Tabela 27-2 vemos que poderı́amos usar pirex para
Em outras palavras:
preencher a lacuna do capacitor.
As forças que atuam sobre o elemento de área da bolha
carregada são causadas pelas seguintes pressões: (a) A
Ç
pressão do gás Å do interior da bolha (atuando de den-
tro para fora), (b) A pressão atmosférica Å (atuando de E 27-56.
fora para dentro), (c) A tensão eletrostática mencionada
no Problema 27-12 (atuando de dentro para fora). No Um cabo coaxial usado numa linha de transmissão tem
equilı́brio, como a soma das forças é igual a zero, can- um raio interno de & # mm e um raio externo de & # m
celando a área comum considerada, podemos escrever: mm. Calcular a capacitância por metro de cabo. Supo-
D nha que o espaço entre os condutores seja preenchido
Å Ç Å ,ÁÉ 3
# compoliestireno.
De acordo com o enunciado do problema, temos: Usando as Eqs. 27-14 e 27-30 encontramos que a ca-
¯
x x
pacitância do cabo é
Å Ç ¸ Å x z Ä Å Ä Å
¯ x x #
¸ x z Ä Ä
z
; ar ; , 3-#
O campo elétrico da distribuição de cargas esfericamen- ~
te simétrica existente na superfı́cie da bolha é dado por
Portanto, por unidade de comprimento temos
D 7
#
r z Ä
Ì z Y
Å Ç D B; È, 3 & #k pF/m #
Substituindo-se e na Eq. (*) acima obtemos m
Ä x
Å 7 Å
x ¯ onde usamos ;Í # m (que corresponde ao poliestireno,
Ä m z Ä
veja Tabela 27-2, pág. 101).
de onde se tira facilmente que o valor pedido é
Å , x / x 3
z Ä Ä Ä #
7 Bv
P 27-57.
9
Uma
Y
certa substância tem uma constante dielétrica de Sabemos que B7 , onde
Y
# e uma rigidez dielétrica de MV/m. Se a usarmos
9 9 9 D D
como material dielétrico num capacitor de placas para-
#
lelas, qual deverá ser a área mı́nima das placas para que
a ¡
a capacitância seja de k j & F e para que o capa- Portanto
citor seja capaz de resistir a uma diferença de potencial 7
, D D 3
de r kV?
A capacitância é Æ; Æ; , onde é a
7
¤ ¤
capacitância sem o dielétrico, ; é a constante dielétrica Î Î
Ï « Ï ¬
do meio, a área de uma placa e a separação das pla-
D 9O*
cas. O campo elétrico entre as placas é , onde
9 ; ;
é a diferença de potencial
entre as placas.
#
9O D D 9 ;
Portanto, e B; , donde tiramos ;
O campo elétrico uniforme para cada uma das cama- (c) O campo elétrico é produzido por ambas cargas, livre
das dielétricas entre as placas do capacitor é dada por e induzida. Como campo devido a uma camada grande e
,Á 3
uniforme de carga é 7 , o campo entre as placas
é
D 7 D 7 D 7Ñ 7Ñ / 7Ò / 7Ò
e
# Z #
; ;
D D
O primeiro termo deve-se c̀arga livre positiva em uma Seja um campo elétrico na região vazia e o cam-
das placas, o segundo deve-se à carga livre negativa na po elétrico no interior do dielétrico. Da Eq. 27-32 sabe-
D D
outra placa, o terceiro deve-se à carga induzida positiva mos que ; . Portanto, observando a Fig. 27-17
em uma das superfı́cies do dielétrico o quarto deve-se à que corresponde à situação deste problema, vemos que
carga induzida negativa na outra superfı́cie do dielétrico. a diferença de potencial através do capacitor é dada por
Observe que o campo devido a carga induzida é oposto 9 D D ,.0/ / 3 D
c
ao campo devido à carga livre, de modo que eles tendem
a cancelar-se. A carga induzida é, portanto,
ou seja
/ D 9 ,.4/
3 D
7ÒÓ 7Ñ #
a n ;
%uj & C D -, U 3
/4, Y Y a 3e, ¯3e, ¯Z3 Como sabemos que 87 (veja Eq. 27-7), segue
# %pj & &"&Aj & j & C
a n que
r # j & C 9 7 i/), / 3
U ; ; Ö c
r # nC # ;ÍÕ
1 Carga Elétrica – [Capı́tulo 23, após elas serem separadas, caso os raios sejam diferen-
tes.
página 12]
Q 23-3
Uma barra carregada atrai fragmentos de cortiça que, as-
sim que a tocam, são violentamente repelidos. Explique
1.1 Questões a causa disto.
Como os dois corpos atraem-se inicialmente, deduzi-
Q 23-1 mos que eles possuem quantidades de cargas com sinais
diferentes. Ao tocarem-se a quantidade de cargas menor
Sendo dadas duas esferas de metal montadas em supor-
é equilibrada pelas cargas de sinal oposto. Como a carga
te portátil de material isolante, invente um modo de car-
que sobra reparte-se entre os dois corpos, estes passam a
regá-las com quantidades de cargas iguais e de sinais
repelir-se por possuirem, então, cargas de mesmo sinal.
opostos. Você pode usar uma barra de vidro ativada com Note que afirmar existir repulsão após os corpos
seda, mas ela não pode tocar as esferas. É necessário
que as esferas sejam do mesmo tamanho, para o método tocarem-se equivale a afirmar ser diferente a quantida-
funcionar? de de cargas existente inicialmente em cada corpo.
Um método simples é usar indução elétrostática: ao Q 23-4
aproximarmos a barra de vidro de qualquer uma das es-
feras quando ambas estiverem em contato iremos indu- As experiências descritas na Secção 23-2 poderiam ser
zir (i) na esfera mais próxima, uma mesma carga igual explicadas postulando-se quatro tipos de carga, a saber,
e oposta à carga da barra e, (ii) na esfera mais afastada, a do vidro, a da seda, a do plástico e a da pele do animal.
uma carga igual e de mesmo sinal que a da barra. Se Qual é o argumento contra isto?
separarmos então as duas esferas, cada uma delas irá fi-
É fácil verificar experimentalmente que os quatro ti-
car com cargas de mesma magnitude porém com sinais pos ‘novos’ de carga não poderiam ser diferentes umas
opostos. Este processo não depende do raio das esfe- das outras. Isto porque é possı́vel separar-se os quatro
ras. Note, entretanto, que a densidade de cargas sobre tipos de carga em dois pares de duas cargas que são in-
a superfı́cie de cada esfera após a separação obviamente distinguı́veis um do outro, experimentalmente.
depende do raio das esferas.
Q 23-2 Q 23-6
Na questão anterior, descubra um modo de carregar as Um isolante carregado pode ser descarregado passando-
esferas com quantidades de carga iguais e de mesmo si- o logo acima de uma chama. Explique por quê?
nal. Novamente, é necessário que as esferas tenham o
É que a alta temperatura acima da chama ioniza o ar,
mesmo tamanho para o método a ser usado? tornando-o condutor, permitindo o fluxo de cargas.
O enunciado do problema anterior não permite que
toquemos com o bastão nas esferas. Portanto, repeti- Q 23-9
mos a indução eletrostática descrita no exercı́cio ante-
Por que as experiências em eletrostática não funcionam
rior. Porém, mantendo sempre a barra próxima de uma
bem em dias úmidos?
das esferas, removemos a outra, tratando de neutralizar
a carga sobre ela (por exemplo, aterrando-a). Se afas-
Em dias úmidos existe um excesso de vapor de
tarmos o bastão da esfera e a colocarmos novamente em água no ar. Conforme será estudado no Capı́tulo 24, a
contato com a esfera cuja carga foi neutralizada, iremos molécula de água,
, pertence à classe de moléculas
permitir que a carga possa redistribuir-se homogenea- que possui o que se chama de ‘momento de dipolo
mente sobre ambas as esferas. Deste modo garantimos elétrico’, isto é, nestas moléculas o centro das cargas
que o sinal das cargas em ambas esferas é o mesmo. Pa- positivas não coincide com o centro das cargas nega-
ra que a magnitude das cargas seja também idêntica é tivas. Este desequilı́brio faz com que tais moléculas
necessário que as esferas tenham o mesmo raio. É que a sejam elétricamente ativas, podendo ser atraidas por
densidade superficial comum às duas esferas quando em superfı́cies carregadas, tanto positiva quanto negativa-
contato irá sofrer alterações diferentes em cada esfera, mente. Ao colidirem com superfı́cies carregadas, as
Q 23-16
Teria feito alguma diferença significativa se Benjamin
Franklin tivesse chamado os elétrons de positivos e os
1.2 Problemas e Exercı́cios
prótons de negativos? 1.2.1 Lei de Coulomb
Não. Tais nomes são apenas uma questão de
convenção.
E 23-1
Na terceira edição do livro, afirmava-se que Fran- Qual seria a força eletrostática entre duas cargas de
klin, além de ‘positivo’ e ‘negativo’, haveria introduzido Coulomb separadas por uma distância de (a) m e (b)
também as denominações ‘bateria’ e ‘carga’. Na quar-
km se tal configuração pudesse ser estabelecida?
ta edição a coisa já mudou de figura... Eu tenho a im-
pressão que ‘positivo’ e ‘negativo’ devem ser anteriores
(a) !"$#&%!%)'( % *
N. +,-"
a Franklin mas não consegui localizar referências ade- (b) . / !"$# 1 %3%-25'047% 68( *9 ,-:
N.
quadas. Ofereço uma garrafa de boa champanha a quem
por primeiro me mostrar a solução deste puzzle!
E 23-2
Q 23-17 Uma carga puntiforme de <;9 =>-9?A@
C dista cm !
A Lei de Coulomb prevê que a força exercida por uma de uma segunda carga puntiforme de C.
BDCEF-G?H@
carga puntiforme sobre outra é proporcional ao produto Calcular o módulo da força eletrostática que atua sobre
das duas cargas. Como você poderia testar este fato no cada carga.
laboratório?
De acordo com a terceira Lei de Newton, a força que
Estudando de que modo varia a força necessária para uma carga I%
exerce sobre outra carga é igual em I-
levar-se cargas de distintos valores até uma distância , módulo e de sentido contrário à força que a carga I-
constante, de uma outra carga fixa no espaço. I%
exerce sobre a carga . O valor desta força é dado pela
Eq. 23-4. Conforme a convenção do livro, usamos aqui (b) Como temos cI !i J KHj 2 N #k Fg % h % segue que
os módulos das cargas. Portanto
Il NBm JKHj g
2 %h%
JKM L I N % I- W U#
2 ;9D+ ! ?A:
9
Q
; ,
-
H
? f X
#
O9 ,- " # ;,-79!?A@$,#$)- DC? ,# -G?H@$# ,- "
U n ! ? %o% C
9 N
E 23-7
E 23-3
Duas esferas condutoras idênticas e isoladas, e , pos-
I$S T
JVU R
Qual deve ser a distância entre duas cargas puntiformes suem quantidades iguais de carga e estão separadas por
I % PQ
R
CG U
Ce C para que o módulo da força uma distância grande comparada com seus diâmetros
eletrostática entre elas seja de N? (Fig. 23-13a). A força eletrostática que atua sobre a es-
fera devida a esfera é . Suponha agora que uma p
W ;
! " #$OQ,U- ?A@ #X JGU ! ?H@ #
terceira esfera idêntica , dotada de um suporte isolan-
te e inicialmente descarregada, toque primeiro a esfera
CG
(Fig. 23-13b), depois a esfera (Fig.. 23-13c) e, em
Y J seguida, seja afastada (Fig. 23-13d). Em termos de , p
metros
qual é a força que atua agora sobre a esfera ? prq
Chamemos de a carga inicial sobre as esferas e
I
;
Ii
E 23-4 . Após ser tocada pela esfera , a esfera retém uma
;
ISsI i # i ;I i J
Na descarga de um relâmpago tı́pico, uma corrente de carga igual a . Após ser tocada pela esfera , a esfera
GDCZ![
Ampères flui durante s. Que quantidade <R
irá ficar com uma carga igual a .
de carga é transferida pelo relâmpago? [Note: Ampère é Portanto, teremos em módulo
%
}
I % J I$
Substituindo estes valores na equação , obte- Dito de outra forma, se substituirmos
I %
J I$ I-S
&O; ! ? % # i I %
mos . Como as cargas devem ter sinais
opostos, podemos escrever , que é a resposta a#
procurada.
Observe que o sinal da carga I
permanece totalmente na equação da soma acima temos duas possibilidades:
I %
;9 I ! G? % {,+,- ?H@ y
arbitrário.
O\#
P 23-12 %
Duas esferas condutoras idênticas, mantidas fixas, ou
atraem-se com uma força eletrostática de módulo igual I %
;9 I !G? %
+,- ?H@ \\#
a ! N quando separadas por uma distância de C9 %
cm. As esferas são então ligadas por um fio condutor Considerando-se a Eq. , temos
I %
,- ?A@ I %
,;,- ? % c9y
fino. Quando o fio é removido, as esferas se repelem
com uma força eletrostática de módulo igual a 9 ;Q N.
Quais eram as cargas iniciais das esferas?
Sejam I e I as cargas originais que desejamos cal- de onde tiramos as duas soluções
%
cular, separadas duma distância N . Escolhamos um sis- J ;,- ? % #
tema de coordenadas de modo que a força sobre I é I% S
!
G
A
? b
@ c
a
,
-
H
? @ #
positiva se ela for repelida por I . Neste caso a magni-
tude da força ‘inicial’ sobre I$ é
% O sinal fornece-nos
| T
JKM L I N% I y I % .B,- ?A@ C e I- .
;,- ?A@ C y
2 enquanto que o sinal
fornece-nos
onde o sinal negativo indica que as esferas se atraem.
JKML N | é negativo, pois a força | , I % .
;,- ?A@ C e I-S B,- ?A@ C y
Em outras palavras, o sinal negativo indica que o pro-
duto I I$F
,I % #$8
I$!#b *
FI % I--#3xI % I-
do a terceira carga estiver situada nesta posição, será
possı́vel obter uma resultante nula, pois, em qualquer
Z}Z J KM L I y
outra situação, as forças serão de atração (caso a ter-
ceira carga seja negativa) ou de repulsão (caso a terceira
N N
carga seja positiva). Por outro lado, a terceira carga deve 2
< I onde é a massa da Terra e a massa da Lua. Por-
JI
ser negativa pois, se ela fosse positiva, as cargas
e não poderiam ficar em equilı́brio, pois as forças tanto, usando-se as constantes fornecidas no Apêndice
sobre elas seriam somente repulsivas. Vamos designar a
S
C, temos
IB J KML 2 P
C9 U ,- % : C
terceira carga por , sendo maior que zero. Seja
a distância entre e <I
S
. Para que a carga esteja
S
< I J
Como foi possı́vel eliminar N entre os dois membros da
em equilı́brio, o módulo da força que exerce sobre
I l i
Como a segunda derivada é sempre menor que zero,
a solução encontrada, , produzirá a força
P 23-20
máxima.
Observe que a resposta do problema é e não IB c i
cI
. No problema anterior, cujas esferas são condutoras (a)
O que acontecerá após uma delas ser descarregada? Ex-
P 23-19 plique sua resposta. (b) Calcule a nova separação de
Duas pequenas esferas condutoras de massa g
estão equilı́brio das bolas.
suspensas por um fio de seda de comprimento e pos-
I
suem a mesma carga , conforme é mostrado na figura (a) Quando uma das bolas for descarregada não po-
©oª« ¨ ¨
abaixo. Considerando que o ângulo é tão pequeno que derá mais haver repulsão Coulombiana entre as bolas e,
possa ser substituida por sen : (a) mostre que ¨ consequentemente,
gravitacional até se
as bolas cairão sob ação do campo
tocarem. Ao entrarem em contato, a
para esta aproximação no equilı́brio teremos:
I
= u KMI L g¬`w 7% : y
carga que estava originalmente numa das bolas irá se
repartir igualmente entre ambas bolas que, então, por es-
2 tarem novamente ambas carregadas, passarão a repelir-
onde é a distância entre as esferas. (b) Sendo T!
se até atingir uma nova separação de equilı́brio, digamos
cm, g® !
ge E {CG
cm, quanto vale ? I . Aq
¯ q
I§qA PI i
(a) Chamando de a tensão em cada um dos fios e (b) A nova separação de equilı́brio pode ser calculada
de o módulo da força eletrostática que atua sobre cada usando-se :
uma das bolas temos, para que haja equilı́brio:
¹ º¼¡» cm ½
¯ sen ¨ q u KMI§L qµ# g ¬w %7 : u J w % : u KM¶MI L ·!¸ g¬`w %7 :
¯±°$²³G¨ g¬H 2 2
Dividindo membro a membro as duas relações anterio- u J w % : e9 C m
9; n ! ? m
res, encontramos:
©5ª« ¨&
gE¬ ;9n cm
Como ¨
é um ângulo pequeno, podemos usar a
aproximação É possı́vel determinar o valor da tensão no fio de se-
©oª« ¨ Y sen ¨+ i da?
g¬
Por outro lado, a força eletrostática de repulsão entre as P 23-21
cargas é dada por
JKM L I
A Fig. 23-17 mostra uma longa barra não condutora, de
massa desprezı́vel e comprimento , presa por um pi-
2 no no seu centro e equilibrada com um peso a uma ¾
Igualando-se as duas expressões para
e resolvendo distância de sua extremidade esquerda. Nas extremi-
para , encontramos que dades esquerda e direita da barra são colocadas peque-
I I
e u KM L I gE¬<w %7 :
nas esferas condutoras com cargas positivas e , res-
pectivamente. A uma distância diretamente abaixo de ¿
2 cada uma dessas cargas está fixada uma esfera com uma
(b) As duas cargas possuem o mesmo sinal. Portanto, carga positiva . (a) Determine a distância quando a
da expressão acima para , obtemos
W
barra está horizontal e equilibrada. (b) Qual valor deve-
M
K L ¿
IB c : 2
g ¬ G J ! ?A´
ria ter para que a barra não exercesse nenhuma força
sobre o mancal na situação horizontal e equilibrada?
também é zero. Para resolver o problema, vamos escre- Portanto, a carga total é
ver a expressão para o torque lı́quido no mancal, iguala-
la a zero e resolver para . IB
.Ê
&9D;,- : % #$) Q ! ? % " #
7 i9À JKHj 2XÁ #$I i ¿ #
A carga à esquerda exerce uma força para cima
B ; ! % : C
i
de magnitude , localizada a uma
distância do mancal. Considere seu torque como
Â
s i
sendo, por exemplo, positivo. O peso exerce uma força
para baixo de magnitude , a uma distância ¾ E 23-26
a partir do mancal. Pela convenção acima, seu torque
também é positivo. A carga à direita exerce uma 9i À JKHj i
O módulo da força eletrostática entre dois ı́ons idênticos
CG =>-9? %)2
) 2 Á #$OI ¿ # ;9 U ,-9?A"
que estão separados por uma distância de
i
força para cima de magnitude , a
uma distância do mancal. Seu torque é negativo. m vale N. (a) Qual a carga de cada ı́on? (b)
Para que não haja rotação, os torque sacima devem Quantos elétrons estão “faltando” em cada ı́on (o que dá
ao ı́on sua carga não equilibrada)?
anular-se, ou seja
JKH j I ¿ þ u
vw
JKH j ¿ I P
(a) Da Lei de Coulomb temos:
¾Å
JKH j I ¿
J KH j ¿ I c9
E 23-27
2 2
Duas pequenas gotas esféricas de água possuem cargas
idênticas de
Æ
C, e estão separadas, centro
B Z!G? % @
Quando a barra não exerçe nenhuma força, temos
. Neste caso, a expressão acima, fornece-nos facilmen-
a centro, de cm. (a) Qual é o módulo da força ele-
trostática que atua entre elas? (b) Quantos elétrons em
te que
W
excesso existem em cada gota, dando a ela a sua carga
JKH j ; ¾ I
não equilibrada?
¿
2 (a) Aplicando diretamente a lei de Coulomb encon-
tramos, em magnitude,
Observe que é essencial usar sempre um valor po-
,-"!#X7B ! G? % @-#
)B,- ? #
sitivo para o braço de alavanca, para não se inverter o
x
, i i
sentido do torque. Neste problema, o braço de alavanca
positivo é , e não ! ! ? % " N
(b)A quantidade de elétrons em excesso em cada gota
1.2.2 A Carga é Quantizada é
I Q ,,-- ? ? % % @ " *QCG
E 23-24
Qual é a carga total em Coulombs de
UC kg de elétrons?
gÇ È9n+-9?A: % U kg de ma-
P 23-31
A massa do elétron é
C kg é Pelo filamento de uma lâmpada de W, operando em -
neira que a quantidade de elétrons em
UC um circuito de !
V, passa uma corrente (suposta cons-
;
É g <,- ?A: % P ;+,- : %
tante) de A. Quanto tempo é necessário para que
elétrons mol de elétrons passe pela lâmpada?
] {ÌI i Ì+_
De acordo com a Eq. 23-3, a corrente constante que 1.2.3 A Carga é Conservada
passa pela lâmpada é , onde é a quantida- ÌI
de de carga que passa através da lâmpada num intervalo
Ì+_.
E 23-37
ÌI
+Í {Q \; ! :
A carga correspondente a mol de elétrons nada No decaimento beta uma partı́cula fundamental se trans-
mais é do que ÌI& {Í,
, onde é forma em outra partı́cula, emitindo ou um elétron ou
o número de Avogadro. Portanto um pósitron. (a) Quando um próton sofre decaimen-
Ì+_b Í ] OQ9 ;+,- :-#X) Q !G? % "$# to beta transformando-se num nêutron, que partı́cula é
; emitida? (b) Quando um nêutron sofre decaimento be-
ta transformando-se num próton, qual das partı́culas é
,- ¡ segundos emitida?
D ! ¡ (a) Como existe conservação de carga no decaimento,
J =Q=Q T ; dias a partı́cula emitida precisa ser um pósitron.
(b) Analogamente, a partı́cula emitida é um elétron.
As reações completas de decaimento beta aqui men-
P 23-34
Na estrtura cristalina do composto (cloreto de ÎBÏÎÐ cionados são, na verdade, as seguintes:
Ñ
césio), os ı́ons Cs formam os vértices de um cubo e
? ÒEÓ Ë Ñ ÃÔGy Ë Ó®Ò > ? >Ô9y
9 J
um ı́on de Cl está no centro do cubo (Fig. 23-18). O
comprimento das arestas do cubo é de nm. Em ca-
Ñ
da ı́on Cs falta um elétron (e assim cada um tem uma onde Ô representa uma partı́cula elementar chamada
carga de <
), e o ı́on Cl tem um elétron em excesso?
(e assim uma carga
). (a) Qual é o módulo da força
neutrino. Interessados, podem ler mais sobre Decai-
eletrostática lı́quida exercida sobre o ı́on Cl pelos oito ? mento Beta na Secção 47-5 do livro texto.
Ñ
ı́ons Cs nos vértices do cubo? (b) Quando está faltan-
Ñ
do um dos ı́ons Cs , dizemos que o cristal apresenta um E 23-38
defeito; neste caso, qual será a força eletrostática lı́quida
?
exercida sobre o ı́on Cl pelos sete ı́ons Cs remanes- Ñ Usando o Apêndice D, identifique Õ nas seguintes
reações nucleares:
centes?
(a) A força lı́quida sobre o ı́on Cl é claramente ze- ? Ö\# % × ¼% Ø Ó ÕÙZË`Ú
ro pois as forças individuais atrativas exercidas por cada
Ñ oÛ-# % ÎF % Ó ÕÚ
um dos ı́ons de Cs cancelam-se aos pares, por estarem
dispostas simetricamente (diametralmente opostas) em oÜ-# % ¡ × % Ó [ ÄÕ
relação ao centro do cubo.
(b) Em vez de remover um ı́on de césio, podemos po-
Como nenhuma das reações acima inclui decaimen-
demos superpor uma carga na posição de tal ı́on.
to beta, a quantidade de prótons, de neutrons e de
Isto neutraliza o ı́on local e, para efeitos eletrostáticos, elétrons é conservada. Os números atômicos (prótons
é equivalente a remover o ı́on original. Deste modo ve- e de elétrons) e as massas molares (prótons + nêutrons)
mos que a única força não balanceada passa a ser a força estão no Apêndice D.
exercida pela carga adicionada. % J J
+
J ×J C
(a) H tem próton, elétron e nêutrons enquanto que
h m ;
Chamando de a aresta do cubo, temos que a diagonal " J
o Be tem prótons, elétrons e nêutrons.
; # h h
m
do cubo é dada por
i . Portanto a distância entre os Õ Ý C B
ÃC<
ÃS J
Portanto tem prótons, elétrons e
ı́ons é e a magnitude da força
nêutrons. Um dos nêutrons é liberado na
Õ "
JKH j O; i J # C
J P
reação. Assim sendo, deve ser o boro, B, com massa
2 h molar igual a g/mol.
(b) % C tem Q prótons, Q elétrons e S
Q& PQ nêutrons
,- " # O; )i J Q#XO9 J +! G ? !% "- # ?A" # enquanto que o % H tem próton, elétron e nêutrons.
U prótons, QP U elétrons
Portanto Õ tem Q<{&
! ?H" N e QPe ×Q nêutrons e, consequentemente, deve ser o
U
nitrogênio, % : N, que tem massa molar QB T-; g/mol.
%¡ U
(c) N tem prótons, elétrons e
U !CÞ
U P
nêutrons, Portanto Planck . ä à iß: à
% J [
Õ ¿ i a K #
o H tem próton, elétron e nêutrons e o He tem (b) O valor numérico pedido é, uma vez que
U
prótons, elétrons e
nêutrons. Portanto ,
PS
Z ¢Q Q ÃB
¢Q W
¿K .
tem prótons, elétrons e
% ä ß : Q<,- ?A: ¡
nêutrons, devendo ser o carbono, C, com massa molar
de QSQ T!
g/mol. Planck m
Ï
se agora o ‘inverso’ da análise dimensional que foi usa-
.8 .85+ 9
Uma determinada bateria de automóvel cuja fem é de
V tem uma carga inicial de A h. Supondo que
1.1 Questões a diferença de potencial entre seus terminais permaneça
constante até que a bateria esteja completamente descar-
.:+;+
regada, por quantas horas ela poderá fornecer energia na
com um amperı́metro (também em série). A seguir meça
a ddp através dos terminais da bateria e a corrente ,
P 29-5.
que passa no circuito série considerado. Calcule a re-
sistência interna da bateria mediante a seguinte relação: Na Figura 29-18, Ve DE#F.38 HGIKJ
V. Qual é o sen-
" L
tido da corrente no resistor? Que fem está realizando
trabalho positivo? Que ponto, ou , apresenta o mais
alto potencial?
E G
O sentido da corrente é anti-horário, determinado pe-
1.2 Problemas e Exercı́cios
.8%JC
lo sentido da fonte “resultante” de fem: res
V.
1.2.1 Trabalho, energia e FEM A fonte que realiza trabalho positivo é a que tem o mes-
E
mo sentido da fonte “resultante”; neste caso é a fonte
E 29-2. . Se tivessemos mais fontes no circuito, todas as que
Uma corrente de A é mantida num circuito por uma fariam trabalho positivo.
bateria recarregável cuja fem é de V, durante minu- Chamando de e DM DN
o potencial no ponto e , res-
tos. De que quantidade diminui a energia quı́mica da pectivamente, temos, pela “regra da fem”, ao ir do ponto
" L
bateria? " L
ao ponto passando através das fontes
A energia quı́mica da bateria é reduzida de uma quan-
MPO .38#QJI@ NSR
tidade , onde é a carga que passa através dela
num tempo minutos e é a fem da bateria. Se
M ? N KTCVUW+ R
ou seja
for a corrente, então e
(a) Seja a corrente no circuito e suponhamos que (b)
YE
ela seja positiva quando passamos da direita para a es-
< G
G
E Y G Y E G + d5+*$ !+7
+5Ce$Z.:+;+
querda de . Usando a lei de Kirchhoff das malhas:
. Ou seja Watts
< f
O fato de termos obtido um valor positivo para a cor-
rente indica que o sentido arbitrado inicialmente foi o .38;$(d5+;$A@,+;+
Watts
sentido correto da corrente.
(b) A potência dissipada pelo resistor é YE
(d) Parecem-se ser as mesmas. Mas acho que não en-
<AET!+7
^ $ G _C\[T$`. R
tendi a questão... Não parece fazer sentido perguntar-se
isto. Pensar...
A W
xa <>K se a corrente e a fem estiverem em direções bateria mais forte: a de .35+ V: sentido anti-horário. O
na mesma direção. A bateria absorve energia a uma ta- sistências. O sentido da corrente é aquele imposto pela
interna. Qual é a sua fem? (c) Qual é a sua polaridade?
(a)
<K MqN
V
s
Y p
(b) Chamando-se de um ponto qualquer que fique en- P 29-22.
tre o resistor e o elemento , temos
Y
(a) Na Fig. 29-5a, mostre que a taxa na qual a energia
<K H_C;
5$
quando . (b) Mostre que esta potência máxima
%2 G\O
G\O
Y O d
EO E YF
. é Eo
E e para que seja nula é preciso que E 29-29.
BEZ
E . A lei de Kirchhoff das malhas diz-nos que Na Fig. 29-24 determine a corrente em cada resistor e a
8i?W
E#W
:GW
Y+ . Substituindo-se =ai
E diferença de potencial entre e . Considere E u V,
nesta expressão nos fornece Yu
E
:G . H Gb@ V, C V, YESK.3+,+b[ e Y#Gb@,+%[ .
(b) Como Y tem que ser positivo, precisamos ter
EX Aplicando a Lei das Malhas, no sentido anti-horário,
G . A ddp através da bateria com a maior resistência nas duas malhas indicadas obtemos:
priada de Y . A ddp através da bateria com a menor re-
interna pode ser anulada através de uma escolha apro-
E G 2 G Y G + R
sistência interna não pode ser anulada.
T E Y EO G + R
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 4
LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 13 de Março de 2003, às 4:14 p.m.
j O C O l
número mı́nimo de tais resistores precisamos dispor nu-
.3+%[
ma combinação série-paralelo, a fim de obtermos um
De onde descobrimos que: j%?
Volts.
resistor de
capaz de dissipar pelo menos W?
Divida os resistores em grupos em paralelo, sendo ¡
¢
cada um destes grupos formado por um arranjo em série
E 29-33.
YE
de resistores. Como todos os resistores são iguais, a
8 G iY G < total ¢ G < , sendo < a potência dissipada por apenas
potência dissipada pela lâmpada é ea
Y#G .
pela lâmpada é . Como é maior do que
8 .
, mais potência é dissipada pela lâmpada do que pe-
P 29-40.
la lâmpada sendo agora a lâmpada a mais brilhante
das duas. (a) Estando conectadas em paralelo, não apenas a ddp
sobre as duas baterias é a mesma como também a cor-
8i Y
rente (positiva para a esquerda) que circula por elas e,
E 29-35.
portanto,
Nove fios de cobre de comprimento e diâmetro estão malhas nos fornece
2
#Q85Yu+
a corrente que circula em . A regra das
, de modo que
Y s A
O 8,Y
ligados em paralelo formando um único condutor com-
posto de resistência . Qual deverá ser o diâmetro de
um único fio de cobre de comprimento , para que ele
tenha a mesma resistência? A potência dissipada é
G
<` G Yl _
O 8,Y Y1$ G
De acôrdo com a Eq. 15 do Cap. 28, a resistência dos
9 fios juntos é
A resistência de um fio único equivalente, com mesmo
comprimento é
<
Yl
,58
Desta última expressão verificamos que é máxima pa- (a) O fio de cobre e a capa de alumı́nio estão conec-
ra . tados em paralelo, de modo que a ddp sobre eles é a
Yu
5,8
(b) A taxa máxima de dissipação de energia é obtida mesma e, portanto,
substituindo-se na expressão da potência:
G G
¬Y#¬o M Y MR
< max d8i
5,
$,G 8 5J
Y
onde o subı́ndice ‘C’ refere-se ao cobre e ‘A’ ao
e® ("
alumı́nio. Para cada um dos fios sabemos que
, ou seja,
YE ¬ Y ¬
MZY%M fornecem
, e as duas baterias são ideiais.
#Y G Y .
(a) Qual é a taxa de dissipação de energia em ? Em que substituidas em
? Em
8
? (b) Qual é a potência da bateria ? e da
¬ G ¬ G M M G
(a) Usando a lei das malhas e a lei dos nós obtemos o
bateria ?
Q
E , G e : Z
¬ O M , onde é a corrente total, obtem-se
sistema de três equações envolvendo as três incógnitas Resolvendo esta equação juntamente com a equação
¬ G G G ¬ G
E Y E Y E + R ! QG $ ¬G O M
G]O G Y G E Y E + R
M G d QG $ ¬ G
EAO G
! Q $ ¬ O M
Resolvendo estas equações, encontramos:
lor de c7
/.:+0.:+
Numericamente, encontramos
E | [o9:¡ , e para o denominador o va-
E YEzY#G EO Y Y1G\E(O Y G O Y Y#G&Y .3 A R ¬?.,
/.,. A R M +D
J;,c A
G Y EzE Y#Y G E O 2Y1 GE(Y'Y EO O Y#Y G& Y $ .3c A R (b) Considere o fio de cobre. Sendo °°.8 Volts a
E 'Y
E O Y G Z
$ G Y E J ddp, usamos a expressão
Y E Y G\O Y E Y O Y G Y .3 A
¬AY%¬o
¬ f ¬ G ® R
A potência dissipada em cada resistor é
Y Y#G,} _±$
forneça o valor da resistência do pedaço de que está
Y
em paralelo com , bem como , que forneça a
+ Y}
Observe que , como de- O enunciado do problema informa que a resistência
veria ser. é uniforme, isto é, varia linearmente de a . Portanto,
YEi'±$³ ± Y } R
®
P 29-50.
Y#G,_±$³ Y } QY1E,_±$]´);.T ± - Y } R
(b) Ao aplicar-se uma ddp entre os pontos e , o ‘tru-
C
. ª
® que’ é perceber que temos os pontos e no mesmo
c
± ®
onde deve ser medido na mesma unidade que , por potencial, bem como os pontos e estão no mesmo
potencial. Portanto o circuito pode ser distorcido de mo-
YSµ Y YE
exemplo, em centı́metros.
temos do a fazer tais pontos coincidirem, sem que tal distorção
YSµ¶Y#YE&7'Y O YE($
Chamando-se de o paralelo de com
D
º
a Y · Y µ Y µ $ R
E
está ligado entre 85Y e Y e, finalmente, de d o terminal
terminal negativo, de c o terminal do amperı́metro que
Dº? Y ·
S
Y µ a para c. Analogamente, de G a corrente fluindo de a
para d. Finalmente, chamemos de
M a corrente que flui
. ¨
#
Y Y E 7
'Y O Y E $ G o uso da lei das malhas.
YK» .T± $BY } O Y1Y E H!Y O Y E $¼ R nais da bateria tem o mesmo valor, ETO G , como não
Verifique que a corrente que sai e que entra nos termi-
® poderia deixar de ser.
que, simplificada, fornece o resultado final
G
< º B.:+;+,YI.3+,i+;Y Y} 'fO ±.35+5Y ±} $ ± G $ G R
Da lei das malhas, aplicada aos circuitos bacb e badb
obtemos duas equações independentes:
,8 Y% EZO Y' EAO M $
onde ± deve ser medido em centı́metros.
Y# G]O YV' G M $z
Além disto, temos que
(¾ ,8 Y#E
(¿ Y#
G5
P 29-52.
A Fig. 29-11a (pg. 143) mostra .38 resistores, cada um de
resistência Y , formando um cubo. (a) Determine Y E , Porém, como a resistência do amperı́metro (suposto
a resistência equivalente entre as extremidades da dia- ideal aqui) é nula, sabemos que M nÀ¾
¿Á+ , ou
gonal de uma face. (b) Determine Y EB½ , a resistência seja, que
equivalente entre as extremidades da diagonal do cubo.
j(¾n@(¿;
(a) Ao aplicar-se uma ddp entre os pontos . e c , o Estas três últimas equações implicam termos
(Veja o Exemplo 29-4, pg. 143.)
o mesmo potencial. (Verificamos esta condição ligan-
do momentaneamente um amperı́metro sensı́vel entre
P 29-58. e ; se estes pontos estiverem no mesmo potencial, o
A corrente em Y#G BE
é . Seja a corrente em YE
e amperı́metro não defletirá.) Mostre que, após essa ajus-
suponha-a para baixo. De acordo com a lei dos nós, a tagem, a seguinte relação é válida:
qv E
Y#Ê@Y#É YY GE
corrente no voltı́metro é , para baixo. Aplicando a
lei das malhas no laço da esquerda obtemos
Y%GÂBEzYEd
+D
Ë YE YG
¿ Y#É Y%Ê
Aplicando a mesma lei no laço da direita temos Chamando de a corrente que passa de para
E Y E _¨2 E $YÃo+D
pondo :1@
e de a corrente que passa de para , temos, su-
!Y1E O Y 1Y Ã Ã$&'Y#G O i
$ E O YEBET+ R YE G
rente em e e considere-a positiva quando apontar
Y1É #Y Ê
na direção do ponto “a” ao passar por . Seja a cor-
#Y É
rente em e , considerando-a positiva quando ela
apontar na direção do ponto “b” ao passar por . Com
ou seja
E Y E YE O ÄYY%EG O
8,,+%[ 'cDO
+ Vc;+,$(+b!8;[ 5+#O [T.:$ +;+b[ P 29-64.
Se os pontos e na Fig. 29-44 forem ligados por um
.,
/.3 Volts
fio de resistência
, mostre que a corrente no fio será
O erro fracional é
,
. /
3
. %
W
,
. /
3
. 8 A
]'Y É Y Ê $ R
Erro
.,
/.3
D
+
;
+ ,
c + R !Y O i
8 5
(
$ !Y # É O %
Y *
Ê $ O ,
8 #
Y
É #
Y Ê
ou seja, c#È . onde é a fem da bateria ideal. Suponha que Y E
Y G lY e que Y } u+ . Esta fórmula é consistente com
o resultado do Problema 63? e do 56?
.3+
.
1.2.5 Circuitos RC s a diferença de potencial através do capacitor
é V. (a) Qual é a constante de tempo do circuito? (b)
K.iª
Qual é a diferença de potencial através do capacitor no
E 29-66.
instante s?
Yp
Quantas constantes de tempo devem decorrer até que um
(a) A diferença de potencial através das placas do
.
capacitor em um circuito esteja carregado com me-
,,p p
capacitor está relacionada à carga na placa positiva pe-
nos de % de sua carga de equilı́brio?
la relação , onde é a capacitância. Como a
` } Î ·'ÙÚ }
A equação que rege a carga de um capacitor é
T+
carga em um capacitor que se descarrega é controlada
Ø p
P 29-71.
.bÞ
p# ) .TÎ ·'Ù~Ú - R +7
^
Um capacitor de F com uma energia inicial armaze-
. [
nada de J é descarregado através de um resistor de
M . (a) Qual a carga inicial no capacitor? (b) Qual
j¬
o valor da corrente através do resistor no momento em
de onde tiramos que
? Î; ·'Ù~Ú R º
que a descarga inicia? (c) Determine , a voltagem
através do capacitor, e , a voltagem através do resis-
tor, em função do tempo. (d) Expresse a taxa de geração
Ô
ln )
. #
8 Q
ª S
D
+
,
,
c D
}G H d8,p$ , onde p é a capacitância e } é a carga inicial
.38Û- .38 Ü ln
na placa. Portanto
Desta expressão, para A.,
cI0 .3+ Ý segundos, encon-
} â 8;pIá ¬ â 87B.02.3+ Ý F$&'+7
^ J$
Ô .,
c+702
^5c;.3+ Ý Ü 8H
CD.8ÂÞ s
.0.:+ C
tramos
. mC
(b)
(b) A carga em função do tempo é } Î
·'ÙÚ , onde Ô
Ô 7
8
j
C 3
.
8 2
0 3
. +
Ý
p` Y .0.:+ @+7
/.:D.%0Q.3+ ß F
em é a constante de tempo. A corrente é a derivada da carga
} ·'ÙÚ
relação ao tempo:
P 29-69.
a
`
Ô Î;
Um capacitor com uma diferença de potencial de .:+;+ V [O sinal negativo é necessário pois a corrente de descar-
A`. s temos
A + } @ } Ô
A corrente inicial é dada pela expressão acima no ins- Para
tante : . A constante de tempo é
. s +D
c;c,c
Ôh@Ypu.I0.:+ Ý F$(.0.:+ Ý [T$`. s
Ô c sÜ
} .0.:. + s C . mA
Portanto e a taxa com a qual a carga está aumentando é
p# ·'ÙÚ
(c) Substitua 1@ Î } _
· Ú em j¬o,,p obtendo então Ô Î; B.02.3+ c Ý sF$&_C V$ Î; } à ~
D¬b_B$] p } Î; ·'Ù~Ú ..0202.3.3++ Ý CF Î, ·'Ù&ãäE så Ü D
;
2
0 3
. H
+ ½ C/s
.0.:+;:$ZÎ; · V R Observe que ‘Coulombs/segundo’ é a definição de
onde é medido em segundos. (b) A energia armazenada no capacitor é dada por áA¬?
Ampère, a unidade de corrente.
de fem com @C V. Após . s de feita a ligação, quais <K'D
;0.:+ ½ A $ G 'cV0.:+ Ý [T$
dos em um circuito de uma única malha com uma fonte
são as taxas nas quais: (a) a carga do capacitor está au- Ü 8H
æªCV0.:+ Ý W
mentando; (b) a energia está sendo armazenada no ca-
(d) A taxa com a qual a energia é fornecida pela bateria
pacitor; (c) a energia térmica está aparecendo no resistor
é
v`!7
^,0.:+7 ½ A$&_C V$ Ü cD
J*80.:+7Ý W
e (d) a energia está sendo fornecida pela fonte de fem?
(a) A carga na placa positiva do capacitor é dada por
Os valores numéricos acima satisfazem o princı́pio de Em Æo capacitor estará completamente carrega-
E G
conservação, como se pode verificar facilmente. do sendo portanto zero a corrente no ramo que contém
o capacitor. Então e a lei das malhas fornece
P 29-78. E Y E G Y G + R
2K.;
8 p`7
^%Þ
Y E Y G ´
Y +D
^ª5c [ p
No circuito da figura abaixo, kV; F; o que nos fornece a solução
+ Æ
(a) Determine as correntes através de cada resistor para
DG Y#G
e . (b) Trace um gráfico que descreva quali-
(b) Considere a placa superior do capacitor como sen-
%+ b Æ
tativamente a queda do potencial através de desde
do positiva. Isto é consistente com a corrente que
jG =+ Æ
a . (c) Quais são os valores numéricos de
E GO l` E Y` E Yé³+
flui em direção a esta placa. As leis dos nós e das
Æ I!,5p$b Y O G YÇ +
em e . (d) Dê o significado fı́sico de
malhas são , , e
no presente problema.
E ¦28i G Yv Yl
. Use a primeira equação
+ G _K Y$~Hd85Y$
para substituir na segunda e obter
. Portanto . Substitua es-
,
. Substitua
c,Y O
agora por obtendo
Äê 8 p 8
(a) Em +
o capacitor está completamente des-
Yp
carregado e a corrente no ramo do capacitor é a que Como não é difı́cil de reconhecer, esta é a equação de
terı́amos se o capacitor fosse substituido for um fio con- um circuito
Ô?>c,Yp158
em série, exceto que a constante de tem-
BE YE po é
Z58
e a diferença de potencial aplicada é
G Y%G
dutor. Seja a corrente em ; tome-a positiva quando
. A solução é, portanto,
Y
aponta para a direita. Seja a corrente em , positiva
quando apontar para baixo. Seja a corrente em
positiva quando apontar para baixo.
,
H'B$ #p 8 » T. QÎ G~·'Ù&ã º ¬ å ¼
Usando a lei dos nós e a lei das malhas obtemos
A corrente no ramo que contém o capacitor é
Lei dos nós è E G]O R 'B$] c, Y Î; G~·'Ù(ã º ¬ å
Malha esquerda è 2 E Y E G Y G + R A corrente no ramo do centro é
Malha direita è G Y G 2 Y @+7
G _B$ 85 Y 8 85 Y , Y Î; G~·'Ù(ã º ¬ å
prezar os subı́ndices, escrevendo apenas Y , onde Yn
Como todas as resistências são iguais, podemos des-
, Y » c1QÎ G~·'Ù(ã º ¬ å ¼
Y E Y G Y .
A última das três equações acima nos diz que ´ G enquanto que a diferença de potencial ao atravessar-se
resultado que, substituido na primeira das equações aci- Y G é
ma, nos da
GbBE&,8 . Com isto tudo, não é difı́cil agora
usar-se a equação do meio para obter-se que DG;_B$]
G&Yu » c1Î GB·'Ù&ã º ¬ å ¼
de G 'B$ : faça-o você mesmo, usando a equação
E c,85Y cj87'+.7;
æªi
8c00.:.:+ + Ý V[T$ $ Ü .,
/.0.:+ A Gráfico
acima!! É uma curva que parte do valor ë G aic , cres-
cendo assimptóticamente para o valor a,8 .
e, consequentemente, que (c) Para l+ , o fator exponencial Î
GB·'Ù&ã º ¬ å é igual a
.e
Gb c; Y cD'+D.,
^
^ª58c00.:+.:+ Ý V[T$ Ü 7
0.:+ j4 A
DG% c .;
80c .:+ V C;+;+ V
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 11
LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 13 de Março de 2003, às 4:14 p.m.
Q 28-1.
Uma esfera condutora isolada tem um raio de cm.
Um fio transporta para dentro dela uma corrente de
EF66!6
A. Um outro fio transporta uma corrente de
No estado estacionário não pode existir nenhuma car-
ga livre no interior da superfı́cie fechada. Portanto, a EF666
A para fora da esfera. Quanto tempo levaria
para que o potencial da esfera sofresse um aumento de
taxa de variação da carga que entra (corrente que entra)
-6
V?
deve ser exatamente igual à corrente que sai. Ou se-
ja, a integral de
ao longo da superfı́cie externa Suponha que a carga na esfera aumente de num GH$
do corpo é igual a zero. Isto será sempre verdade, in- tempo G +'
. Então neste tempo seu potencial aumenta
dependentemente do número de condutores que entram de G IGH$ 4J6KMLONP7 P
, onde é o raio da esfera. Isto
ou que saem da superfı́cie considerada. Como a Lei de significa que GH$%Q6KMLONMP)G
.
Gauss também pode ser aplicada no estado estacionário, Porém GH$R"4J S 7TGU' . Portanto
KMLFNP#G
entra sai
fixo, a potência varia de acordo com a relação
1.2.2 Densidade de corrente
. Mantendo-se fixo, a potência varia
de acordo com a relação
. Caso ocorra uma
variação simultânea de e de , a potência só pode
E 28-5.
ser determinada mediante o cálculo integral; neste caso, Um feixe contém !_U`
ı́ons positivos duplamente car-
você não poderá usar nenhuma das duas relações ante- ]
regados por cm , todos movendo-se para o norte com
riores. velocidade de ab
m/s. (a) Quais são o módulo,
a direção e o sentido da densidade de corrente ? (b)
Podemos calcular a corrente total neste feixe de ı́ons?
1.2 Problemas e Exercı́cios Em caso negativo, que informações adicionais são ne-
cessárias?
1.2.1 Corrente elétrica (a) A magnitude da densidade de corrente é dada por
c & dM$e6f , onde d é o número de partı́culas por unidade
E 28-1. de volume, $ é a carga de cada partı́cula, e e6f é a ve-
Uma corrente de A percorre um resistor de du- locidade de deriva das partı́culas. A concentração das
partı́culas é d3!gh` cm :i]j3!ghk<ml m :^] a carga
rante minutos. (a) Quantos coulombs e (b) quantos
é $9,!#0U,!;4Z8 9n;:=<5> C 7oqpT8 !69nB:M<Z> C, e a
velocidade de deriva é %Db m/s. Portanto
elétrons passam através da secção transversal do resis-
tor neste intervalo de tempo?
c 4W!HD <Zl m :i]7Y4rp;8s!HD :M<Z> C7#tF%u- bTv wx
;8 A/m
8
(a) A carga que passa através de qualquer secção
transversal é o produto da corrente e o tempo. Como
minutos correspondem a "!#
segundos, te-
mos $%&(')*+!%,-!#
C. Como as partı́culas estão carregadas positivamente, a
(b) O número de elétrons é dado por $"/.10
, on- densidade de corrente está na mesma direção do mo-
0
de é a magnitude da carga de um elétron. Portanto vimento: para o norte.
(b) A corrente não pode ser calculada a menos que a área e, portanto,
P|
K c
tar o Capı́tulo 42 do livro-texto. Substituindo este valor
na expressão de acima, encontramos facilmente: .
~ CK 4JH;D8s Al A/m
7 .a;8 UD ] partı́culas no feixe 8
68 [+D :l m 8
(c) Como a
, o potencial solicitado é dado por
O diâmetro é a!#P%ap;8 9u-B:l m. !610
!#0
P 28-14. !HD68 HuD-:M:=<Z> <5]
#
! 9
D
6
8 6
H
Um feixe estacionário de partı́culas alfa ( ), $!#0 M Volts 8
deslocando-se com energia cinética constante de !6
MeV, transporta uma corrente de A. (a) Se o T8 !
feixe for dirigido perpendicularmente contra uma su-
perfı́cie plana, quantas partı́culas alfa atingirão a su- 1.2.3 Resistência e resistividade
p
perfı́cie em segundos? (b) Num instante qualquer,
quantas partı́culas existem em !#
cm de comprimen- E 28-17.
to do feixe? (c) Qual foi a diferença de potencial ne-
cessária para acelerar cada partı́cula alfa, a partir do re- Um fio condutor tem diâmetro de mm, um compri-
pouso, levando-a a uma energia de MeV? !#
mento de m e uma resistência de . Qual é a ! # v
(a) A corrente transportada é dada por )a!B8sHB:i
resistividade do material?
C/s. Uma vez que cada partı́cula transporta uma carga A área da secção transversal é
!#0 d
igual a , o número de partı́culas que atingem a su-
m
z QKRP
aKC4r;8sHD :i] 7
*
m @B8 UD :^
8
perfı́cie em três segundos é dado por
Portanto, a resistividade é
d !6 '0 ;H! 8s!6D+6u8 9-DB:iR :Mh<Zp> *!B8 p#9u- <
partı́culas 8 D z
(b) Seja . o número de partı́culas existentes no compri- 9D :i] o7\! 4@Bm8 Hu- :i m 7
4 #
mento 3!6 cm do feixe. A corrente é dada por
!HD :^` m 8
$' !6 0 . e #! 0- e. E 28-18.
voltagem fatal? P 28-30.
Como a diferença de potencial
e a corrente
Dois condutores são feitos do mesmo material e têm o
z
estão relacionadas por , onde
sistência do eletricista, a voltagem fatal é
é a re- 4W6 mesmo comprimento. O condutor é um fio sólido e
tem mm de diâmetro. O condutor é um tudo oco
;:^] 7\4W!66Ro7,
A V.
de diâmetro interno de mm e de diâmetro externo de g g¡ !
mm. Quanto vale a razão entre as resistências
z
medidas entre as suas extremidades?
E 28-19.
Uma bobina é formada por 6! 6
voltas de um fio de co-
A resistência do condutor é dada por
bre n 16 (com diâmetro de 68 p
mm) isolado numa única
-! ¢
E
camada de forma cilı́ndrica, cujo raio mede cm. De-
=K P
P
termine a resistência da bobina. Despreze a espessura
do material isolante.
{z P-£ P-¤
onde é o raio do condutor. Sendo e os raios in-
A resistência da bobina é dada por , onde terno e externo, respectivamente, do condutor , temos
z é o comprimento do fio, a resistividade do cobre, e para sua resistência a equação
é a área da secção transversal do fio. Como cada volta
!K=P P ¢¡
8
do fio tem comprimento , onde é o raio da bobina,
K4JP ¤ S P £ 7
,4W!#7Y4W!#K=P7_q4W!#7\4W!#K7\4W;8X-! m7q;8s m 8 A razão procurada é, portanto,
Sendo P o raio do fio, a área da sua secção transversal
S P £
z
é ,K=P qK4W;8 Cn-B:i] m 7 68 p6p nB:i m .
¡ P ¤
P
7
Da Tabela 28-1 tiramos que a resistividade do cobre é
68 6[HD;:^`
m. Portanto, finalmente,
4Z68 mm4W;7 8s S mmW4 ;7 8s
mm
z 4568 6[Hu- :i` m7Y4Z-
6;8s m7 *
!B8 g8
68 p6pHD :^ m ;;8¥8s!6@# apT8
E 28-27.
Um fio cuja resistência é igual a D
é esticado de tal
P 28-36.
forma que seu novo comprimento é três vezes seu com- Quando uma diferença de potencial de V é aplicada 6
primento inicial. Supondo que não ocorra variação na através de um fio cujo comprimento mede m e cu-
resistividade nem na densidade do material durante o jo raio é de ;8 p
mm, a densidade de corrente é igual a
processo de esticamento, calcule o valor da resistência 8 %-#l
c § ¦c
A/m . Determine a resistividade do condutor.
do fio esticado. ¦
Use , onde é a magnitude do campo
Como a massa e a densidade do material não mudam, elétrico no fio, é a magnitude da densidade de corren-
N
¦¨
seu volume também permanece o mesmo. Se repre- te, e é a resistividade do material. O campo elétrico é
zN
sentar o comprimento original, o novo comprimento, dado porz , onde é a diferença de potencial
z z c 4r 7
a área original da secção transversal, e a área da ao longo do fio e é o comprimento do fio. Portanto
N NRa
z N z N N z N z N 8
nova secção transversal, então e e
pN p c
4Z- m7\4568 C uV- l A/m
)
z z p N
A nova resistência é
z
são, para um condutor de cobre, as variações percen-
tuais em , a quando a temperatura varia de grau
de.
K ´ S ³ º ³ ° ´ S ³ µ;» :=<BÀÀ ¾
ÀN
A taxa de dissipação de energia térmica num resistor é
p
K ´ S »
igual a W quando a corrente é de A. Qual é o valor
³ º³ S ´
¹I
da resistência envolvida?
K ´ S ´S ³ Da fórmula obtemos que a resistência en-
³ ³B´ volvida é
-6
168X6og8
KM³B ´ 8 p
Com isto tudo, segue facilmente que a resistência é
8 E 28-48.
MK ³B´ Uma diferença de potencial de !#
V é aplicada a um
(b) Para ´oQ³ temos aquecedor cuja resistência é de
, quando quente.
z E
(a) A que taxa a energia elétrica é transformada em ca-
lor? (b) A centavos por kW h, quanto custa para ope-
MK ³ rar esse dispositivo durante horas?
onde
z ÁKM³
é a área do cilindro ao qual o cone
(a) A taxa de transformação de energia elétrica em
calor é
se reduz, coincidindo neste caso com a Eq. 28-15 da
1 -!6Y q-!6 ² 8
pag. 119, como era de se esperar.
W kW
¦,a
*')q-!#Hhp6RaT8s+u- J 8
E 28-46.
P 28-58.
(a) A carga $ acelerada em cada pulso é dada por
# $U3('_*;8sHn4r;8X;:^Y71HB:i` C. Portanto,
Um aquecedor de Nicromo dissipa W quando a o número . de elétrons acelerados é
6-
. $0 0 '
diferença de potencial aplicada é de V e a tempe-
ratura do fio é 6
C. Qual será o valor da potência
dissipada se a temperatura do fio for mantida em C !#6
pela imersão num banho de óleo? A diferença de poten-
68HHDu-; :^:=` <5> CC
Cu-B:^l
cial permanece a mesma e o valor de para o Nicromo
a 66
C é C. p;8X-!D <F< elétrons 8
¢Ä 6
Seja
e seja
a resistência na temperatura mais alta (
a resistência na temperatura mais baixa
)
(b) A carga total que passa numa secção qualquer do fei-
(!#6 ¾
). Como a ddp é a mesma para as duas tempe- Æ 1adM$Æ
xe durante um intervalo de tempo é , onde d
U
- $
Ä UÄ
-#¢Ä
raturas, a potência dissipada na temperatura mais baixa é o número de pulsos por unidade de tempo e é a carga
¢Ä °
é
gÄ G+©
e, analogamente, . Mas em cada pulso. Assim, a corrrente média mÇ por pulso é
¾ ¾ G+©aQ© S © S 6
Ç Æ &d$R"4W66 w :=< 7\4WCu- :^` C73!o
A 8
, onde .
¾
Portanto ¾
¢Ä Ä
¢Ä ° gÄ +G ©
Ä °
GU© h 0 , onde é a
¾ (c) A voltagem aceleradora é
#
Q
6
8
energia cinética final de um elétron. Portanto
° 4r D :^l 7\4 S 67 W
# MeV a# M Volts 8
0 -0
Com isto, a potência por pulso é
P 28-60.
1Q a;8sHD4#9D 73! MW E
Um acelerador linear produz um feixe pulsado de
elétrons. A corrente do pulso é de T8
A e a sua duração que é a potência de pico. A potência média por pulso
T8Å-H
s. (a) Quantos elétrons são acelerados por (i.e. por segundo) é
Ç Q Ç 6! +D :i 69u-
é de
pulso? (b) Qual é a corrente média de uma máquina
operando a #
pulsos por segundo? (c) Se os elétrons
-!# ² 8 p 8
forem acelerados até uma energia de MeV, quais # W kW
serão as potências média e de pico desse acelerador?
36 Correntes Alternadas
36.1 Questões
Q 36-2. De que modo um fasor difere de um vetor?
Sabemos, por exemplo, que fems, diferenças de poten- E 36-2. Um capacitor de !#" F está ligado, como
cial e correntes não são grandezas vetoriais. De que na $&%(Fig.
'*) 36-4a,
V.
a um gerador de corrente alternada com
Qual será a amplitude da corrente alternada
modo, então, se pode justificar construções como as da
Fig. 36-6? resultante se a freqüência da fem for (a) kHz; (b) +
A d.d.p., a fem e a corrente não são vetores e, portan- kHz?
(a) Use o fato que , '*$.- / ' $ . Portanto
to, não seguem as regras da soma vetorial. A utilização
de fasores para descrever estas grandezas é útil em vir-
, ' $&%('(0#132 $&%4'
0 + ) A
entre a corrente e a tensão, a qual se traduz em efei- (b) Se 2 é + vezes maior, também o é a corrente:
tude da possibilidade da existência da diferença de fase
E 36-5. comparando
2 com
2c vemos que ambas são idênticas.
(a) Use
' '(0#132 para obter
2=' 0: 1 ' @ 0:1 A @K) J 65HFI A ' J 65MN I Hz
65HF&L I $ P 'f
$?% senA @ asaı́da
36-10.
gah 1i- J A , onde@ A$&%j
de um gerador 'k de) CA é dada'k) por
' @ O
A ' @ #
0 3
1 2 O
A l g ' , sen @ agmh )1i- J A ,
V e
(b) Use LQP LRP para obter rad/s. A ' 0 mA. (a) Quando, após g ' , a fem
corrente é dada por
onde ,
' 0:132 ' 0:1 @TJ A@ ) A do gerador atinge ' pela primeira vez um máximo? (b)
S S5HF I 5MN I Quando, após g , a corrente atinge pela primeira vez
' 0 S5MN LVU F um máximo? (c) O circuito contém apenas um elemento
' 0 8 nF além do gerador. Ele é um capacitor, um indutor ou um
resistor? Justifique sua resposta. (d) Qual é o valor da
(c) Como XW
2 enquanto que YW
2 LQP , vemos capacitância, da indutância ou da resistência, conforme
que os novos valores serão: seja o caso?
' 0 '40 65MN I G (a) A fem atinge o máximo para agVh
1i- J '*1i-:0
[ Z , ou
' -:0O'
65MN G
seja, para
Z 'g J) 1 ' 8on ) ms
0
(b) Dobrando-se a freqüência temos a reatância fica di- do que o elemento no circuito é certamente um indutor.
vidida por : (d) A amplitude , da corrente está relacionada' com a
amplitude' > da voltagem através da relação > , ,
'
' é a reatância indutiva. Como a diferença
Z 0 EG onde 1i-:0 radianos, temos certeza que
de fase é exatamente
existe apenas um elemento no circuito que, como deter-
minado acima, é um indutor. Assim sendo, a diferença
E 36-7. de potencial através de tal elemento deve coincidir
(a) Para que as reatâncias sejam as mesmas devemos a amplitude 8
> q 'p$ . Portan-
com
36.2.2 O circuito série – (13/28)
' xzy{ LRP | 9hnn ~ ' h J n& B
F
P 36-13. (a) Calcule novamente todas as grandezas pe-
didas no Exemplo 36-3, pág. 298, supondo que o capa- (b) Diagrama de fasores:
citor tenha sido retirado e todos os outros parâmetros
tenham sido mantidos. (b) Desenhe em escala um dia-
grama de fasores semelhantes ao indicado na Fig. 36-6c
para esta nova situação.
(a) Supondo ' e mantendo inalterados
e
s
temos
'ut ' ` @ F A @ +?n? A ' F+ 0 G
v v e
> ' ,
' @ 8 rFB A @ F A DE
0 B8 J (
' 0 n? ) V
e
sa
xzy{ ' h ' ChM
e
(c) Considere o diagrama de fasores abaixo:
que coincidem com as Eqs. 36-23 e 36-26.
8
r
F
B A @ nn A sen 0 B8 J
tanto,
' n? V
' '
'
` @ A @ 65HF8Lb] A FG
^
' que, de acordos (d) Analogamente:
Na ressonância temos ' com > ' h},@ sen
a Eq. 36-23, nos fornece uma impedância e, '
' h 8) rFB A @ +
!n A sen
0 B
J
conseqüentemente,
$&s % ' $&% ' h}+
V
, ' A (e)
Assim, temos > v > v > '40 n? ) v #n? hH+
)'*) 8 V $% e
> ' , ' @ A @ N A ' N V de modo que a lei das malhas é satisfeita.
Usando
mos que
P e obtidos no Problema 21, determina-
circuito da caixa-preta a predominância é indutiva ou resistiva de NG , quais serão as correntes no primário e
capacitiva? (d) O circuito da caixa está em ressonância? no secundário?
(e) Deve haver um capacitor na caixa? um indutor? um
(a)
resistor? (f) Qual é a potência que o gerador fornece pa-
¥ ' 0 ?$ % ,
tre as derivações © e © I existem + espiras. Duas
' $ , DE
méd
derivações quaisquer podem ser consideradas os “ter-
' $% ,
rms rms
minais do primário” e duas derivações quaisquer podem
^ 0 ^ 0
ser consideradas os “terminais do secundário”. Escreva
todas as relações pelas quais a voltagem primária pode
' 0 n65 @ 0 A 5 @ 8on J ) A®¹ ) ) J W
ser transformada numa voltagem secundária.
Usando © P © como primário e © P ©
Conexões que aumentam a voltagem:
(g) É que as grandezas dependem de apenas através (1)
I como se-
, ,, que
de então
é DADO. Se tivessem sido dados valores para cundário:
sim irı́amos precisar ter para calcular o > P I ' + 0 v 0 '
fator de potência.
> P
.
© © © ©
36.2.4 O transformador – (44/48)
(2) Usando P como primário e
I como se-
cundário:
> zI ' +0 ' J
E 36-44. Um gerador fornece F V ao enrolamen-
to primário, com espiras, de um transformador.
> P
Sabendo-se que o enrolamento secundário possui : .
© © © ©
espiras, qual a voltagem no secundário? (3) Usando
I como primário e P I como se-
Use >bº»9¼ ' >&¼:»6º para obter cundário:
> P I ' + v 0 ' 0
>bº ' >&¼ | »» ¼ º ~ ' F | :: ~ ' F Volts > zI +
.
Conexões que diminuem a voltagem:
Intercambiamdo-se o primário e o secundário para ca-
E 36-45. Um transformador possui : espiras no da um dos casos acima obtemos os seguintes fatores de
0
primário e F espiras no secundário. (a) Sabendo-se que transformação: (1) - '
0 ; (2) - J ' 8 0 ; e (3)
>&¼ é V (mrs), qual é o valors de >º , supondo o cir- - 0 ' 8 + .
cuito aberto? (b) Ligando-se o secundário a uma carga
P 36-47. Um gerador de CA fornece energia para P 36-48. Casamento de Impedâncias. Na Fig. 36-13,
uma carga resistiva numa fábrica longı́nqua através de suponha que a caixa retangular da esquerda represente
uma linha de transmissão com dois cabos. Na fábrica,
um transformador que reduz tensão diminui a voltagem
°S' deFum
a saı́da
com 9G . Suponha que ' N9G represente a
amplificador de áudio (alta impedância)
(rms) da linha de transmissão do valor >
½ para um valor bobina de um alto-falante (baixa impedância). Sabemos
menor, seguro e conveniente para ser usado na
) fábrica.
G /cabo ocorre quando '*° ,máxima
que que a transferência de energia para a carga
0
A resistência da linha de transmissão vale
e a potência é : kW. Calcular a queda de voltagem ao
mas isto não é verdadeiro neste
caso. Entretanto, um transformador pode ser usado para
longo da linha de transmissão e a taxa em que a energia “transformar” resistências, fazendo com que se compor-
>
½ ' + kV, (b) >8½ ' + kV e (c) >
½ ' 8 + kV. Comente
é dissipada na linha como energia térmica quando (a) tem eletricamente como se fossem maiores ou menores
do que realmente são. Projete as bobinas primária e se-
a aceitabilidade de cada escolha. cundária de um transformador que deve ser introduzido
(a) A corrente rms no cabo é
entre o “amplificador” e o “alto-falante”, na Fig. 36-13,
enquanto que a taxa de dissipação é »6º representam o número de voltas do primário e do se-
cundário, respectivamente. , ¼ representa a corrente rms
¥®¾ ' , ' @ ) w 0 A @ 0 A @ 8 ) A ' & +
rms
W no primário. Portanto
(b) Neste caso a corrente rms no cabo é
¥ ' | ,¼» ¼ ~
'O' 0 :65HF L I '*) 0 »6º
med
, rms
+S5HF I A
Agora desejamos determinar a corrente no primário, que
de modo qe a queda rms de voltagem é °
consiste de um gerador com duas resistências em série.
Uma das resistências é a resitência do amplificador,
> ' @ ) 0 A @ 0 A @
) A ' NB V e enquanto que a outra a resistência equivalente eq que
representa o efeito do circuito
primário. Portanto, , ¼
'¿$.- @ secundário
° A , onde $ é a
no circuito
e a taxa de dissipação é v eq
¥ ¾ ' @ ) 0 A @ 0 A @ 8 ) A ' 8!:+E @ »Odo
fem ' rms
¼ - »\º A , de modo que
amplificador. De acordo com a Eq. 36-38,
kW
$
eq
kV e -
Desejamos encontrar o valor de »O¼ »\º
para o qual
e a taxa de dissipação é ¥À med' seja
@ » ¼ - » º A , temos
mı́nimo. Introduzindo uma variável auxiliar
¥ ¾ ' @ ) 0 A @ 0 A @ 8 ) A ' :+
kW
¥ ' @ ° $ À O
Deste números fica claro que tanto a taxa de dissipação
de energia quanto a queda de voltagem aumentam a me-
med
v À A
dida que >
½ decresce. Portanto, para minimizar estes de modo que
' a+melhor ¥ ' $ @ ° @ ° h O À OA
efeitos, escolha dentre as três oferecidas é usar-
se >
½ kV.
v À AI e
À
med
Conteúdo
37 Difração 2
37.1 Problemas e Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
37.2 Difração por uma fenda: posições dos mı́nimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
37.3 Determinação da intensidade da luz difratada por uma fenda — método quantitativo . . . . . . . . 3
37.4 Difração por uma abertura circular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
37.5 Difração por duas fendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
37.6 Redes de difração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
37.7 Redes de difração: dispersão e resolução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
37.8 Difração de raios-X . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1+ '[ m
6>79 6>79
P3 ?
, G
P3 ?
,)1
:Q
37.3 Determinação da intensidade da luz difração e portanto que o critério de Rayleigh possa ser
difratada por uma fenda — método aplicado.
quantitativo
(a) Use o critério de Rayleigh, Eq. 37.14. Para resol-
ver duas fontes puntiformes o máximo central da figura
de difração de um ponto deve cair sobre ou além do pri-
E 37-9 (41-13/4 edição)
meiro mı́nimo da figura de difração do outro ponto. Is-
Quando a largura de uma fenda é multiplicada por , to significa que a separação angular das fontes deve ser
a intensidade do máximo central da figura de difração pelo menos
Popq &Pr , onde é o comprimento de
é multiplicada por ' , embora a energia que passa pela onda e r é o diâmetro da abertura. Portanto
fenda seja multiplicada por apenas . Explique quanti- U **
"$#&% V
tativamente o que se passa.
`os *! u ' L #NM rad
L
&
# t
(b) Sendo v a distância dos faróis ao olho quando: os
faróis puderem ser pela primeira vez resolvidos, e a
E 37-10 (41-12/4 edição)
separação dos faróis, então
Uma luz monocromática com um comprimento de on- : 6879
* <v
Posw<vx
Po ;
da de I nm incide em uma fenda com uma largura de
* *
mm. A distância entre a fenda e a tela é m.
Considere um ponto na tela a d cm do máximo cen- onde 6879
foi feita a aproximação de ângulos pequenos
tral. (a) Calcule o valor de
neste ponto. (b) Calcule o P
o y w
Po , válida se
Po for medido em radianos.
valor de e . (c) Calcule a razão entre a intesidade neste Portanto
:
ponto e a intensidade no máximo central. '
=
v u"Y ' km
(a)
o ' L #[M
,[f d
sen # *hg d"I
E 37-19 (41-23/4 edição)
(b) Da Eq. 37.6 temos que
U * Estime a separação linear de dois objetos no planeta
fj j Y H V Marte que mal podem ser resolvidos em condições ini-
ei g sen
* sen YkLI
* :
(b) Agora r d m e onde é a distância entre o laser e o ônibus espacial.
6879
U , V U * * Como
~BB , podemos aproximar
!w sen
w
v I " "#N% V o que nos fornece
+ *
r d
+Y
d " M m km : 2 ;
r
Esta é a separação mı́nima entre objetos para que pos- donde tiramos
sam ser perfeitamente resolvidos com o telescópio. :
r
+Y
U* U *
E 37-20 (41-25/4 edição) "$#&% V ' Lt V
S'YKJ cm
O sistema de radar de um cruzador emite microondas Y
n k
P
com um comprimento de onda de cm, usando uma
antena circular com $ m de diâmetro. À distância de
km, qual é a menor separação entre duas lanchas 37.5 Difração por duas fendas
para que sejam detectadas como objetos distintos pelo
radar?
E 37-27 (41-35/4 edição)
A envoltória central de difração de uma figura de
f difração por duas fendas contém franjas claras e
+ min v}
o v g
r os primeiros mı́nimos de difração eliminam (coincidem
U !
U L$# 3 V * com) franjas claras. Quantas franjas de interferência
L t V m existem entre o primeiro e o segundo mı́nimos da en-
voltória?
Franjas claras de interferência ocorrem para ângulos
P 37-22 (41-29/4 edição)
dados por sen
-4 , onde r é a separação das
fendas, é o comprimento de onda, e é um inteiro.
Em junho de 1985, a luz de um laser foi emitida da Para as fendas deste problema r2" , de modo que
Estação Óptica da Força Aérea, em Maui, Havaı́, e re- sen
ETP&
.
fletida pelo ônibus espacial Discovery, que estava em
H* O primeiro mı́nimo do padrão de difração ocorre num
órbita a uma altitude de ' km. De acordo com as ângulo
, dado por sen
, e o segundo ocorre
notı́cias, o máximo central do feixe luminoso tinha um para um ângulo
3 dado por sen
3 , onde é a
diâmetro de nd m na posição do ônibus espacial e o
* largura da fenda.
comrpimento de onda da luz usada foi nm. Qual Desejamos contar os valores de para os quais
, B
o diâmetro efetivo da abertura do laser na estação de
B
3 ou, o que é a mesma coisa, os valores de para
Maui? (Sugestão: O feixe de um laser só se espalha por os quais sen
, B sen
B sen
3 . Isto implica termos
causa da difração; suponha que a saı́da do laser tem uma
abertura circular.)
B BD ;
A equação que o primeiro mı́nimo de difração para
aberturas circulares é que é satisfeita para
Z ; J ; I ; n ; " ;
sen
Au
r
fornecendo-nos um total de cinco franjas claras.
onde é o comprimento de onda da luz e r é o diâmetro
da abertura.
A largura + do máximo central é definida como a P 37-31 (41-40/4 edição)
distância entre os dois primeiros mı́nimos. Portanto, te- (a) Quantas franjas claras aparecem entre os primeiros
mos mı́nimos da envoltória de difração à direita e à esquerda
6879 Y
+
do máximo central em uma figura de difração de duas
A : ; ** *
fendas se nm, r!d mm e ~ )( m? (b)
Qual é a razão entre as intensidades da terceira franja (b) a distância entre as fendas. (c) Calcule as intensida-
clara e da franja central? des das franjas de interferência com e e
compare os resultados com os que aparecem na figura.
(a) A posição angular
das franjas claras de inter-
ferência é dada por r sen
D , onde r é a separação
das fendas, é o comprimento de onda, e é um intei- (a) Da figura vemos que o primeiro mı́nimo do pa-
*
ro. draão de difração ocorre para
, de modo que
O primeiro mı́nimo de difração ocorre para um ângulo
, dado por sen
,0 , onde é a largura da fen- Y ''@( m * *
da. O pico de difração extende-se de ?
, até /
, , de ! * ( m
sen
sen
r r *
? BB ; (c) Para a franja clara com temos
D
(veja a figura), e a Eq. 37.18 nos diz que
onde
*! U* *
r d " $#&t * j j V *
e sen
A sen
KJPIHJ rad ;
" #NX ''
U
Portanto, os valores possı́veis de j r j V *
são sen
sen
k"' rad
''
Z ? ' ;? ;? ;"? ; ; / ; / ; / ; /' ;
U 3
NOTE: para máximos sempre teremos V u pois
perfazendo um total de nove franjas.
então r sen
U T
m Q
, de modo que
U 3
j , isto é,
(b) A intensidade na tela é dada por
? V e, portanto, V qualquer que
l l mW 3h0f sen e 3 seja o valor U WH de3 . Na verdade, poderı́amos usar o fa-
g ; to que V para determinar com precisão no
e
gráfico o valor de
onde ocorrem os máximos de inten-
onde sidade. Perceba que acima obtivemos k"' em
* *
vez de j d'Y por havermos usado
!q
j j r
e sen
; sen
; em vez do valor exato da posição do máximo no gráfico.
l m l m
e é a intensidade no centro do padrão. Da figura vemos que a intensidade do máximo cen-
l m 3 l
Para a terceira franja clara de interferência
W
H
3
temos tral vale T
J mW/cm , de modo que a intensidade
r sen
0 , de modo que . da franja com Z é dada por
j *
rad e
Analogamente, e j
P
S
r j
j rad, de
modo que l l m U 3h f sen e 3 U U f sen KJPI
J 3
l V g J V V g
f sen e 3 f sen j 3 ** e Y JIHJ
lWm g g < *
e j KJ mW/cm3 ;
* U *
* , Y In V
para Z
sen # $
37.7 Redes de difração: dispersão e reso-
lução
Para obtemos &PrT , indicando que os
máximos acima são todos os possı́veis.
E 37-47 (41-62/4 edição)
E 37-37 (41-49/4 edição) Uma fonte contendo uma mistura de átomos de hi-
drogênio e deutério emite luz vermelha com dois com-
Uma luz de comprimento de onda de nm incide H*
primentos de onda cuja média é nm e cuja
normalmente (perpendicularmente!!) em uma rede de
separação é d"I nm. Determine o número mı́nimo de
difração. Dois máximos de difração são observados em
ranhuras necessárias para que uma rede de difração pos-
ângulos dados por sen
S e sen
D . Os
sa resolver estas linhas em primeira ordem.
máximos de quarta ordem estão ausentes. (a) Qual é a
distância entre ranhuras vizinhas? (b) Qual é a menor Se a grade apenas consegue resolver dois comprimen-
largura possı́vel desta rede de difração? (c) Que ordens tos de onda cuja média é e cuja separação é 1 , então
de máximos de intensidade são produzidas pela rede, seu poder de resolução é definido (veja Eq. 37.28) como
supondo que os parâmetros da rede sejam os calculados sendo £2&1 . Sabemos (Eq. 37.29) que £¤ ,
nos itens (a) e (b)? onde ¤ é a quantidade de ranhuras e é a ordem das
linhas. Portanto N1C<¤ , donde tiramos
(a) Os máximos de um padrão de interferência de
H*
duas fendas ocorrem para ângulos
dados por r sen
A *
¤ U U ranhuras
, onde r é a separação das fendas, o comprimento 1 V d"I V
A lei de Bragg fornece a condição de máximo,
Eq. 37.31, como sendo
E 37-48 (41-61/4 edição)
* r sen
D ;
Uma rede de difração tem ranhuras/mm e mm de
largura. (a) Qual é o menor intervalo de comprimentos
onde r é o espaçamento dos planos do cristal e é o
de onda que a rede é capaz de resolver em terceira or-
* comprimento de onda. O ângulo é medido a partir da
dem para < nm? (b) Quantas ordens acima da
normal aos planos. Para reflexão de segunda ordem usa-
terceira podem ser observadas?
mos Z , encontrando
(a) Usando o fato que &1C¤ , obtemos U U
* V Yk` "#N% V
"$#&% ** * ,3 r S nm
1!0 U U U* L # m sen
sen I
¤ V V V
(b) A posição dos máximos numa rede de difração é de-
finida pela fórmula
P 37-60 (41-80/4 edição)
r sen
S4 ; Na Fig. 37.40, um feixe de raios X de comprimento de
* *
de onde obtemos que onda dL nm incide em um cristal de NaCl a '
com
a face superior do cristal e com uma famı́lia de planos
refletores. O espaçamento entre os planos refletores é de
sen
*
r r02 nm. De que ângulo o cristal deve ser girado
em torno de um eixo perpendicularmente ao eixo do pa-
Não observarmos difração de ordem equivale a dizer
pel para que estes planos refletores produzam máximos
que para tal obtemos
Sn
, ou seja, que temos
de intensidade em suas reflexões?
max
sen n w Os ângulos de incidência que correspondem à in-
r
tesidade máxima do feixe de luz refletida satisfazem
Isolando-se max , e substituindo os dados do problema r sen
E< , ou
em questão encontramos que U *
dL V
r "$#&t" sen
U *
max * r V '[
" #N%
Como é preciso ter sen
Bu , vemos que os valores
Tal resultado nos diz que a maior ordem observável com
permitidos de são
tal grade é a terceira, pois esta é a última ordem que pro-
duz um valor fisicamente significativo de
.
Zu ; ; ; ' ;
Portanto, não se pode observar nenhuma ordem supe-
rior à terceira com tal grade.
aos quais correspondem os ângulos
A2"'Y '
; nKJ
; 'IYk
; I I
37.8 Difração de raios-X
Portanto o cristal deve ser girado no
E 37-53 (41-70/4 edição) *
sentido anti-horário de 'IYk
? '
d
;
Raios X de comprimento de onda de dL nm sofrem *
I I
? '
J$ I
;
reflexão de segunda ordem em um cristal de fluoreto de
lı́tio para um ângulo de Bragg de I
. Qual é a distância *
interplanar dos planos cristalinos responsáveis pela re- sentido horário de '
? '[ '
Y
;
* *
flexão? '
? nY J
E 37-1. E 37-3.
Verifique o valor numérico da velocidade escalar da luz Para a situação do Exemplo 37-1, quais as possı́veis
usando a Eq. 37-1 e mostre que a equação está dimen- distâncias onde o campo magnético induzido se reduz
sionalmente correta. (Veja o Apêndice B.) à metade do seu valor máximo?
No Apêndice B, pág. 321, encontramos que Seja X o raio da placa do capacitor e Y a distância a
partir do eixo do capacitor. Para pontos tais que Y[ZAX
!"$#&%')(*",+-%/.10
:9 H/m 2
3 4' 4*5(64$#&4'7#&*8+-%/. F/m
a magnitude do campo magnético é dada por
\H] D_Y $ `
Y^
Portanto,
<
enquanto que para Y8abX ela é dada por
; =/ >>#?>"$6+-%*@ m/s
9
\[] X $`
O Apêndice B informa que o valor experimental de é
Y5^
5Y
;A' >*>$#?>$5(B4,+CD%@ m/s O campo magnético máximo ocorre nos pontos em que
YRTX sendo então seu valor dado por qualquer uma das
Não deixe de fazer a análise dimensional pedida! fórmulas acima:
\ X $ `
E 37-2. max
\H]
Existem dois valores de Y para os quais Y^c E 37-8.
\
max : um menor do que X e um maior. O valor Para a situação do Exemplo 37-1, mostre que a densida-
menor do que X pode ser encontrado resolvendo-se em m
de de corrente de deslocamento w para Y[ZxX , é dada
termos de Y a equação
por
\ m *`
\H] Y $` X *` max w T
Y^) *
* ( *ed f
O resultado é Y-gXKhi**hi*#/ mm O valor y Considere uma área q , normal a um campo elétrico
que é maior do que X é obtido resolvendo-se para Y a . A densidade de corrente de deslocamento é uniforme
m lm
equação e normal à área. Sua magnitude é dada por w zq .
9 Nesta situação temos
\H] X *` X $`
Y^) l:m $`
5Y * ( TDq 2
O resultado é YRAX==8+jRk*% mm
de modo que
m *` $ `
1.2.3 Corrente de Deslocamento – (6/15) w q A
q
E 37-6.
Prove que a corrente de deslocamento num capacitor de P 37-14.
placas paralelas pode ser escrita como Em 1929, M.R. Van Cauwenberghe conseguiu medir di-
retamente, pela primeira vez, a corrente de deslocamen-
l:m o l:m
An to entre as placas de um capacitor de placas paralelas,
submetido a uma diferença de potencial alternada, como
A corrente de deslocamento é dada por está sugerido na Fig. 37-1. Ele usou placas circulares
cujo raio efetivo era de (*% cm e cuja capacitância era
lpm *` de D%% pF. A diferença de potencial aplicada tinha um
Tq 2 máximo oI{ de 5#7( kV na freqüência de % Hz.
* valor
(a) Qual foi a corrente de deslocamento máxima obtida
onde q é a área de uma das placas e ` é a magnitu- entre as placas? (b) Por que foi escolhida uma diferença
de do campo elétrico entre as placas. O campo entre as de potencial tão elevada? (A delicadeza destas medidas
placas é uniforme, de modo que `rso5 , onde o é a é tal que elas só foram realizadas diretamente mais de
diferença de potencial entre as placas e é a separação 60 anos depois de Maxwell ter enunciando o conceito
das placas. Portanto de corrente de deslocamento!)
lmDq o o (a) Use os resultados do Exercı́cio 37-6, com oc
Tn 2 ]
* o { sin 5 P|OuL^ . A derivada ] em relação ao tempo é
l:m
uma vez que DqN5 é a capacitância n de um capacitor
o
c
] |
P
O o C
{ _
} $
~
|
P u
O L
^ , de modo que
de placas paralelas “cheio de vácuo”.
|
P
O R
n o C
{ _
} $
~
|
P u
O L
^ , sendo a corrente de deslocamen-
to máxima dada por
E 37-7. lm
max 5P|O] nRoV] { L
9 ]
Dispõe-se de um cacitor de placas paralelas de t F. Co- 5P %*^ D%%+CD%/. ^ 7#5(+CD%U^
mo seria possı́vel obter uma corrente de deslocamento / (#6+-% .1 A
(instantânea) de A no espaço entre as placas?
Para tanto basta variar o potencial entre as placas a (b) A corrente de deslocamento máxima é diretamente
proporcional à máxima diferença de potencial aplicada.
uma taxa de l:m
l:m Um valor grande de o { produz um valor de max mais
o A facilmente mensurável do que com oV{ menor.
v% 0 V/s
n % .u0 F
P 37-15.
m ] 9 9 lm lm
O capacitor na Fig. 37-8 consistindo em duas placas cir-
Y X ^ , onde é a corrente de deslocamen-
culares de raio XiD4 cm está ligado a uma fonte de to total entre as placas e X é o raio da placa. As li-
fem
F/{ senQJ , onde {% V e Qe"*% nhas de campo são cı́rculos no eixo das placas, de modo
rad/s. O valor máximo da corrente de deslocamento é que B é paralelo ao vetor * . A magnitude do campo
l:m
# A. Despreze a distorção do campo elétrico é constante ao longo da trajetória circular, de modo que
\
nas bordas das placas. (a) Qual é o valor máximo da
l 8kD*NT5PY . Logo,
corrente ? (b) Qual é o valor máximo de ?5* , onde 9
é o fluxo elétrico na região entre as placas? (c) Qual \ Y l:m
PY 9
é a separação entre as placas? (d) Determine o valor d X f
máximo do módulo de entre as placas a uma distância dando lm
YKk* cm do centro. \ Y
9
(a) Para qualquer instante , a corrente de desloca- PX
:l m O campo magnético máximo é dado por
mento existente no espaço entre as placas é igual
l lm
à corrente condução nos fios. Portanto max \ max Y
lm max 9
max =#/ A. PX
l:m ] ] ] ]
(b) Como T /L^_2 (P-+-% .1 ^ # ,+-% .10 ^ '% 7^
] 9
lm 5P %'4$^
/ # ,+CD% .u0 A
:9
max
:9 /8+CD% . T
d f max 4' 4*+-% . F/m
4'>8+-% S V m/s
1.2.4 Equações de Maxwell: a Lista Completa –
(c) De acôrdo com o Exercı́cio 37-6 (16/20)
l:m q $ o
* P 37-20.
Na situação em questão, a diferença de potencial através Uma longa barra cilı́ndrica condutora, de raio X , está
do capacitor coincide em magnitude com a fem do centrada ao longo do eixo como mostra a Fig. 37-11.
gerador, de modo que o { senQJ e o5* A barra possui um corte muito fino em T . Uma cor-
l
QJ/{ }U~* QJ . Portanto rente de condução , aumentando no tempo e dada por
l
k¡¢ , percorre a barra da esquerda para a direita; ¡ é
l:m q&QJ/{ uma constante de proporcionalidade (positiva). No ins-
}U~* QJz
z tante JA% não existe cargas nas faces do corte próximo
[ max a hx . (a) Determine o módulo da carga nessas faces
em função do tempo. (b) Use a Eq. I da Tabela 37-2
donde se tira facilmente que para determinar ` no intervalo entre as faces em função
do tempo. (c) Esboce as linhas de para YH£=X , onde
q&QJ/{ Y é a distância ao eixo
lm \[] . (d) Use a Eq. IV da Tabela 37-
] max L
9 ] 9 ] ] 2 para determinar Y^ no intervalo entre as faces para
\[]
4' 4*8+-% . ^ P %'4$^ "*%*^ %*^ YCZsX . (e) Compare a resposta do item (d) com Y^
#/ 8+-% .u0 na barra para YZ¤X .
"I "*>8+CD% .u m 2 (a) No instante a carga na face direita é dada por
9
onde usamos o fato que q=PX . ¥ A¦ § l *)A¦ § ¡¢¨*J ¡¢ 9
(d) Use a lei de Ampère-Maxwell na forma 8sD$K
m Para o 9 mesmo instante, o valor da carga na face esquerda
, onde o caminho de integração é um
m cı́rculo de é ©;¡| .
raio Y entre as placas, paralelo a elas. é a corren-
te de deslocamento através da área limitada pelo ca- (b) Use uma superfı́cie Gaussiana com a forma de um
minho de integração. Como a densidade da corren- cilindro, concêntrica com a barra condutora, com um
te de deslocamento é uniforme entre as placas, temos extremo dentro do intervalo onde existe o corte e o outro
dentro da barra à esquerda do corte, (conforme ilustra- Como caminho de integração escolha um cı́rculo que
do na figura à direita). O campo elétrico está na direção coincida com uma linha de campo magnético. Suponha
positiva do eixo de modo que precisamos apenas con- que o raio do caminho de integração seja Y (com Y£X )
\
siderar as faces do cilindro. A magnitude do campo e que seja a magnitude do\ campo para pontos sobre o
elétrico na face esquerda é dado por ªIw , onde ª é a re- caminho. Então x*B PY . Na região do corte a
sistividade da barra e w é a densidade de corrente. corrente é zero e apenas a corrente de deslocamento con-
tribui no lado direito da equação de Ampère-Maxwell.
Como temos
Denotemos por ` a magnitude do campo na face direita. 9
/ *` 9 ¡¢ ¡¢pY
Além disto, suponhamos que a densidade de corrente é Tq PY 9 9 2
uniforme na face esquerda e que o campo elétrico é uni-
* * P X X
forme na face direita. Neste caso, a equação de Ampère-Maxwell nos fornece
«
y 9
D*¬rv©&ªIwq®®`KqK2 \ ¡|pY
PY´T 9
X
onde q é a área de uma das faces. Nós supomos ainda
que a resistividade é tão pequena que nos permita des- Portanto
\ ¡¢pY
prezar o termo acima no qual ela aparece. A lei de Gauss
9
fica `KqxA¯5 , onde ¯ é a carga na barra e dentro da PX
9
superfı́cie Gaussiana. A área da face do cilindro Gaus- O campo magnético dentro da barra, a uma distância Y
siano é q°sPY , onde Y 9é o raio,
9 e a carga englobada
]
Y 5X ^ ¥ , onde ¥ é a carga na
do seu eixo, é dado exatamente pela mesma expressão.
pela Gaussiana é ¯ Neste caso, somente a corrente de condução contribui
face da barra. Portanto no lado direito da lei de Ampère-Maxwell. Tome o ca-
¥ 9
¡
¢ minho de integração como sendo um cı́rculo centrado
`v 9 9 2
P X 5P±X ] 9 às
no eixo e paralelo 9 l faces da barra. A corrente através
9 do cı́rculo é Y 5X ^ e a equação de Ampère-Maxwell
onde o resultado obtido no item (a), ¥ A¡| , foi usa- fornece
9
\ Y
9 l2
do.
PY´T
(c) As linhas de campo magnético formam cı́rculos que X
são concêntricos com o eixo da barra (eixo ), estando de modo que
em planos paralelos às faces da barra.
l
\ Y ¡¢pY
(d) Use a lei de Ampère-Maxwell: 9 9 2
« PX 5PX
l l
vU$BT ² D³ onde substituimos por ¡¢ .
*
#"
P 32-8.
! %$ sen
Um campo magnético uniforme é ortogonal ao plano de
uma espira circular de diâmetro igual a XM^ cm, feita de
&%$' )(+*-, fio de cobre (diâmetro _U mm). (a) Calcule a re-
O`
sistência do fio (Veja a Tabela 1 do Cap. 28). (b) A que
. (/*0, '1 taxa deve o campo magnético variar com o tempo para
que uma corrente induzida de XM^ A seja estabelecida na
onde 2 &3$4 . espira?
P 32-16.
P 32-19.
A figura ao lado mostra duas espiras de fio em for-
ma de anel, que têm o mesmo eixo. O anel menor
r
PD^ L^ vU^ S .
O Oy
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(a) Chamando a área do quadrado temos trilhos é e o fluxo através da área é . A
b é
fem induzida b
U k B B w1
H h
U ¢ ^ L
^ 0
v U^ S £ b b
O Oy
W W ~U[J^ S X S v V onde é a velocidade da barra. Portanto
Oy O O
Portanto X S v V, anti-horária; H¤8U<^ R X S v X U T+
!^ XM^ m
/ ^ m/s
O O O O `HO
UHX S v V. ^ -Q ^ V
O
(b) ¥ é anti-horária. O O
(b) Sendo V a resistência da barra, a corrente no laço é
^ <Q ^ V
1.2.2 Indução: Um Estudo Quantitativo – 22/39 § O X A
V ^ v-^i O` O
O
Como a barra move-se para a esquerda no diagrama, o
E 32-22. fluxo aumenta. A corrente induzida deve produzir um
campo magnético que entra na página na região delimi-
tada pela barra e trilhos. Para que assim seja, a corrente
deve fluir no sentido horário.
E 32-23. (c) A taxa de geração de energia térmica pela resstência
da barra é
(a) O fluxo varia porque a área limitada pela barra #E !^ Q<^0
3E
metálica e os trilhos aumenta quando a barra se move. O D^ c<^ W
V ^ v-^ O O
Suponha que num certo instante a barra esteja a uma O
distância da extremidade à direita dos trilhos e tenha (d) Como a barra move-se com velocidade constante, a
velocidade . Neste caso o fluxo através da área é força total sobre ela deve ser nula. Isto significa que a
força do agente externo tem que ter a mesma magnitude
DYD :1
b que a força magnética mas na direção oposta.
onde é a distância entre os trilhos. A magnitude da força magnética é
b
De acordo com a lei de Faraday, a magnitude da fem ¨§
© 3X
/^ XM^-
+3X U-
D^ X N
induzida é b O` O O O y O
H
D D Como o campo aponta para fora da página e a cor-
b b rente está dirigida para cima através da barra, a força
magnética esta dirigida para a direita. A força do agente
^ \ ^ T
/^ U ^ m
/!^ ^ m/s
externo tem que ser, portanto, de ^ X N para a esquer-
O ` O ` O `-` O y
v X¦dXM^ ; E V da.
Oy O
V 0ª ¨
(e) Quando a barra move-se uma distância infinitesimal
(b) Use a lei de Ohm. Se a resistência da barra for , ¨ o agente externo faz um trabalho , on-
então a corrente na barra é de é a força do agente. A força está na direção do
movimento, de modo que o trabalho feito pelo agente é
Z positivo. A taxa na qual o agente realiza trabalho é
V
v XdXJ^ ; E ª
Oy
V ¨ ¨
X i e!^ X /
^-
D^ c-^ W1
O y H` O O
U Q S dy JX ^ ;>o A
O O que coincide com a taxa com que a energia térmica é ge-
rada. A energia térmica fornecida pelo agente externo é
E 32-24. convertida integralmente em enegia térmica.
(a) Seja a distância a partir da extremidade direita
dos trilhos até a barra. A área demarcada pela barra e os P 32-27.
Dois trilhos retilineos formam um ângulo reto no ponto onde é a área da semicircunferência. Portanto
de junção de suas extremidades. Uma barra condutora
em contato com os trilhos parte do vertice no instante
«^ e se move com velocidade constante de 14U m/s
` x
C E (/*0,+ ULC#¯>
para a direita, como mostra a Fig. 32-42. Um campo
magnetico de ^]1q\ T aponta para fora da pagina. Calcu- U
` x
C
E
lar (a) o fluxo atraves do triângulo formado pelos trilhos ULC#¯ sen ULC#¯>
e a barra no instante «\ segundos e (b) a fem indu- U
zida no triângulo neste instante. (c) De que modo a fem C E E ¯ sen |UFC#¯>
'1
induzida no triângulo varia com o tempo?
donde reconhecemos facilmente que a amplitude da fem
(a) Apos um tempo o segmento vertical tera an- é
dado uma distância horizontal 0 , o que fornece para
a area
do triângulo em questão o valor
¬ H± 2 C E E ¯
O
0
/|UF0
qp<UE+3E . Portanto, o fluxo sera dado por Como o circuito contém uma resistência V , vemos que
a amplitude da corrente alternada que circulará na espira
!\ -^
Z l\ ^-
O !^ \
/ O UL^0
E \ ^-
E
é
O U ` T `HmO E O ± lC E E ¯
y-`hO O ± 1
V V
(b) Para obter a fem induzida: sendo que para um instante de tempo qualquer, a cor-
rente no circuito será
l!
± sen |UFC#¯>
O
! 0 EM3EM
ULl E
P 32-29.
(a) A área da bobina é BBH . Suponha que num da-
Uh^ \
+ U-
E ! \ ^0
Q V do instante de tempo a normal à bobina faça um ângulo ²
O ` `hO O ` Oy O com o campo magnético. A magnitude do fluxo através
(c) Como se pode bem ver da expressão acima ® da bobina será então
ULl0E+ , a fem varia linearmente em função do tempo.
D}GH'(/*0,H²
e a fem induzida na bobina é
P 32-28.
(a) A freqüência da fem induzida coincide com a
freqüência com que a semicircunferência é girada: ¯ . ¢ }GH'¬(+*-,H²F£
(b) A amplitude a fem induzida é dada por
H ²
¢ }k/ sen²F£
k 1 O
Em termos da freqüência ¯ de rotação e do , ² é
tempo
de modo que precisamos determinar como o fluxo va- dado por ²8ULC#¯> . Portanto, temos que ²0p 8UFC#¯ .
ria com o tempo a medida que a semicircunferência é Com isto, a fem é dada por
girada. Da definição de fluxo temos
GYUFC#¯g}k/ sen ULC#¯>
'1
0 expressão que pode ser escrita como k sen UFC#¯>
,
s°5[
onde 2 ULC#¯g}GH'
G(/*0,+|UFC#¯>
O
(b) A bobina desejada deve satisfazer
CxE
(/*0,M|UFC#¯>
'1 2 UFC#¯g}k/X ^
U `
V
O
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½
»¼ »¼ sen² . A perda de energia potencial
ocorre a uma taxa
:¾ ½
» ¼ sen²l »¼ sen² P 32-44.
O Use a lei de Faraday na forma
Substituindo-se nesta expressão a velocidade terminal
encontramos À°Á H
¾ » E ¼ E V senE ² 0Â
[
1 O
E º E (/*-, E ²
que é a mesma expressão com que a energia térmica é Integre em torno da trajetória pontilhada mostrada na
gerada. Note que a expressão da velocidade terminal Fig. (32-53).
precisa ser usada. Até atingir-se a velocidade terminal Em todos pontos dos lados superior e inferior da tra-
existe transformação de energia potencial em energia jetória o campo elétrico ou é perpendicular ou é zero.
cinética, a medida que a barra ganha velocidade. Suponha que ele se anule em todos pontos do lado di-
(c) Se o campo magnético apontar para baixo a direção reito (fora do capacitor). No lado esquerdo o campo é
da corrente será invertida mas a força magnética perma- paralelo à trajetória e tem magnitude constante. Portan-
necerá na mesma direção, fazendo com que o movimen- to uma integração direta fornece
to da barra permaneça inalterado. À°Á
0Â ¿
[ 1
P 32-39 ¹ . b
onde é o comprimento do lado esquerdo do retângulo.
b magnético é zero e permanece zero, de modo
H
O campo
1.2.3 Campo Elétrico Induzido – 40/47 que p B^ .
¿
Se isto tudo estivesse certo, a lei de Faraday nos levaria
a uma¿ contradição pois deverı́amos ter B^ sem que
E 32-40. b existir um
(a) O ponto onde se deseja o campo está dentro do nem nem fossem zero. Portanto, deve
b ao longo do lado direito da trajetória de
campo elétrico
solenóide, de modo que se pode aplicar a Eq. (32-24). integração.
A magnitude do campo elétrico induzido é
¿ X
6
U
1.2.4 O Betatron – 45/46
X
!Q dXM^ ;>o
+!^ ^-U-UL^0
U O` O
S X dXJ^ ;>¸ V/m
O ` O
(b) Neste caso o ponto está fora do solenóide, de mo-
do que podemos aplicar a Eq. (32-25). A magnitude do P 32-46.
campo elétrico induzido é
¿ X V E
U 6
X !^ ^-Q<^<^0
3E
! Q dXM^ ;>o
O 1.2.5 Problemas Adicionais – 48/51
U O` ^ ^ UL^
X v-\edXM^ ;> V/m O y
O O
1 33: Indutância
A 4 E9& () *3, Wb 4
E 33-3.
Basta computar a fem para cada uma das espiras,
hipótese não é válida?
mc d i i U X n A i X n ? i X nOopo0o
(c) Quando tivermos
w
uOvwyx s e, conseqüentemente, que eq
presença de indução mútua!), vemos facilmente que
Considerando apenas o primeiro termo na série acima, u vwyx s w
segue, para i
h: 4
f
i j i ( f hh ( f h _ P 33-6.
cmd i f f s
de modo que
Indutores em paralelo. Dois indutores e
> estão
ligados em paralelo e separados por uma distância gran-
a j R S 0> b % f h . 4 de. (a) Mostre que a indutância equivalente é dada por
A: f ( ( s n ( 4
Observando agora que b %
h q
8 e que A: j
f . f L >
eq
donde tiramos
tem magnitude
nhas de comprimento L e largura < , como indicado. O
6P R S 4 fluxo através da tirinha a uma distância < do eixo do fio
E#56 L < e o fluxo através da região toda é
~ é
R=S L V ` h 4
F
:cmd h X
E 33-12.
1.2.2 Auto-Indução – (9/13) A indutância de uma bobina compacta é tal que uma fem
de ? mV é induzida quando a corrente varia a uma ta-
xa de A/s. Uma corrente constante de A produz um
E 33-9. Num dado instante, a corrente e a fem indu- fluxo magnético de W R Wb através de cada espira. (a)
zida num indutor têm os sentidos indicados na Fig. 33- Calcule a indutância da bobina. (b) Quantas espiras tem
15. (a) A corrente está crescendo ou decrescendo? (b) a bobina?
A fem vale ( V e a taxa de variação da corrente é A
kA/s; qual é o valor da indutância? (a) A menos do sinal, temos
(a) Como aumenta , a corrente deve estar decres-
? /
& (0+*-, V B'&/(0 *IH H 4
cendo.
(b) De
O] obtemos A/s
F (
A 4 9&/(0 , ZB 4 '& () *3H H 4
(b) Da definição do fluxo concatenado obtemos
K
K% B&/(0 *IH H. % A.
(A espiras 4
'&/(0 *3 Wb
E 33-10.
Um indutor de ( A H transporta uma corrente constante
de A A. De que modo podemos gerar uma fem auto- P 33-13.
induzida de B V no indutor? Use 5$ extraindo do gráfico dado.
Como
%
. , basta fazer com que a corren- (a) Para ' A ms:
' G4 B +4 Z4
te varie a uma taxa de
B V O (4 BC& () H V 4
A/s 4
% A 4 G
4 W
.
& )
(
(A H -
* ,
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[' G4 B % ZB 4
G4 +4 .]+& 4 () A 4 ? & () H V 4
*-, ou seja
*I D¡£« Z4 G(4
Observe que o sinal das tensões reproduz a inclinação
das curvas no gráfico dado, apesar de estarmos aqui ig- Calculando o logarı́tmo ¨ natural obtemos então, facil-
norando o sinal negativo da fem induzida. mente, ¨
°¬ % Z4 Z(. { BG4 ® _
" BG4 ® ¢ , que ced
E 33-14.
ou seja, ¢ é a resposta procurada.
A corrente num circuito atinge um terço de seu va-
lor de equilı́brio em segundos. Calcule a constante
E 33-16.
indutiva de tempo. A corrente num circuito
cai de ( A para () mA no
Nesta situação de carga, a corrente no circuito é de- primeiroFsegundo
() H, após
a remoção da bateria do circuito.
Sendo calcule a resistência do circuito.
terminada pela equação
A corrente no circuito é dada por
%. O V( k
-* - D¡£¢ 4 %. O S *I D¡£« _ ¨
X
¤¦¥
onde S é a corrente (no instante
" ) e % 5 . é
O valor de equilı́brio, , “é atingido” em . ¢
Conseqüentemente, a equação que fornece a resposta do ¨
a constante de tempo indutiva. Desta equação obtemos
problema é ³
( O V( k
3* §£T¡£¢ _ ¢ Sy´
? X ced²¨ ± (s G4 A ( s 4
% 0
( '
/
& 0
( 3
* , A. % ( A. ´
ou seja, !5ced²± % (0 H. % Z4 A ( s. BWµ .
( { Z 4 W+4
Portanto
¢
ec d V ( ? X E 33-17.
Portanto, ¨ Quanto tempo, após a remoção da bateria, a (com
diferença
A H, ! ? µ ) decai a ()Wª de seu valor inicial?
de potencial através do resistor num circuito
¢¤© G 4 W ( A 4 ?? s 4
·¶ *3- D¡£¢ _ sendo que, como sempre, a
A corrente durante a descarga é controlada pela
equação % .
t % . . Por-
é dada por ¸ % .
diferença de potencial
1.2.3 Circuitos – (14/28) que satisfaz a condição
tanto, o problema consiste em determinar-se o onstante
¨ Z4e(
¸ % . ¸ % . _
E 33-15.
ou seja Z4e(T
*-, D¡ > , de onde tiramos
¢
Em termos da constante de tempo , quanto tempo
devemos esperar para que a corrente num circuito
G
m
4 ( ? ¬ A
cresça ficando a G4m(ª do seu valor de equilı́brio? cmd
Usando a Eq. 33-18, obtemos: ¹ (4J s 4
[
V ( /
3* D¡¬«¬ 4
X
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LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 27 de Fevereiro de 2003, às 10:05 p.m.
E 33-19.
Usando a regra das malhas obtemos
¾C_
Um solenóide de indutância igual a BG4 ?1R H está ligado
em série a um resistor de (4 A k µ . (a) Ligando-se uma
k O
bateria de (0 V a esse par, quanto tempo levará para que
¨ através do resistor atinja Wª de seu valor fi-
ou seja
¾
a corrente
" ?
nal? (b) Qual é a corrente através do resistor no instante
n
¢
(a) Se a bateria for ligada ao circuito no instante T¿ ? À @% ? .
" , a corrente num instante posterior é dada por n n n
% BG4 W. % +4 . n %D? n . % G4 .
% A n A . V4
¨ [ V ( / *3 D¡¬« _
X
O
para achar o instante
P 33-22.
para o¢ qual z . ZO4 problema
onde
. Istopede significa termos A equação que rege a tensão no indutor é
ÁGÂg *I ;Ã@¡¬«¬ _
Z4 ( k *I D¡£«
onde o subı́ndice
| ( _ A _ 4p404 _ , serve para indicar con-
ou seja
*I D¡£« Z4 A 4 venientemente o instante de tempo que queremos consi-
derar. Utilizando agora $ ( dois A quaisquer
pontos da Tabela
Portanto, ¨ ¨ dada, por exemplo ms e ms, vemos que:
Á s _ Á _
º % Z4 A . (4 B® (4 B ® *I @Ä¡¬« > *I ;Å£¡£«
cmd ¢ ¢ ou seja, que
(4 ¨ B®C&»BG4 ? &/(0+*- H G4 E9& () *3¼ s 4 Á [Æ
(4 A &/(0 *-, µ Á >s *I Å *²Ç;*3 ľÈÊÉ ¡£« O Çm Ä *I Å£È ¡£« 4
" a corrente no circuito é
(b) Para
¢
z % ( / * s . V (p V % ( k * s . Á ¬s]¨ / _
Portanto
> >
(4 A &/(0 , µ X
+4 ? & () *3, A 4 ced V Á s X ¢
¨ obtemos que
de onde
s Á Á > s (4 ms A 4 ms ? 4 B ms 4
¢
ced % > . cmd % ( ? 4 ()Z4 A .
E 33-20.
(a) A indutância pedida é obter o valor de , basta usar o fato que
Á Â para
Agora,
*I ;Ã@¡¬«¬ , substituindo-se nesta fórmula qualquer
F A BC& ()+*-, G4½9&/(0 *-, H 4 um dos pontos da Tabela. Por exemplo, usando-se o pri-
+4J meiro ponto da Tabela obtemos:
sË Ë
(b) Isolando-se da Eq. (33-18), que dá o crescimento 5Á3sp *I D¡£« % ()Z4 A . * S ¡£, A V 4
da corrente, temos ¨
º ¾ ¾ Observe que na expressão acima usamos milisegundos
¢ cmd V( X ced V( X como unidade de tempo, para abreviar os cálculos.
É fácil conferir agora que a equação
I4J&/(0 *-, V ( %@A 4 . % G4J. Á Â A *I ;ÃD¡pÇm, Ë Ì s S0ÍÎ È Volts
G4J cmd BZ4 X
A 4 '&/(0 *-, s 4 permite obter-se corretamente qualquer um dos outros
pontos na Tabela.
P 33-21. P 33-23.
s / . A leipordeum
Para obter o resultado pedido, basta computar a deri- substituido pedaço de fio. A corrente em
, é
vada de ambos lados da Eq. (33-18): Kirchhoff para as malhas fornece
>
/
V ( *-- D¡¬¢ X
s s / s s s / > > _
a % >. , Z 4
*3 £¡ ¢ Portanto
ÍWÏ ÄDÐ@Ö ÑÓÒ Ï ÄÓÔ ÅÑ£ÕÍÄDÎ Ñ ÍÎ Ò
V Z4 CW& Z4
() *-, X ÑÔ ÑÕÄDÑ s s % > s n , .
> n , >? ,
( A 4 A/s 4 (09& %@A n n . I4 A _
(0'& A n (0 '& ? n A '
& ?
1s 1 sp ,
P 33-24.
(a) Como a circunferência interna do toróide é L > > n (0C, & n ? > ,
A 4J ? A 4
A : h A:"% (0 cm. B A 4 cm, ×o número (0'& A n (0'& ? A '
& ?
B A 4 cm (4 mm
de espiras do
toróide é aproximadamente n
B A . Portanto, da Eq. (33-7), temos
R S >0b f
(c) Neste caso a malha do lado esquerdo está aberta. Co-
mo a indutância desta malha é nula, a corrente nela cai
A: ced h s . Apara
imediatamente zero quando a chave é aberta. Ou
% : (0 *32 . % B A . > % G4m( A G4m(). ( A seja, corrente em , varia lentamente ape-
A: ced (0 nas pois existe um indutor nesta malha. Imediatamente
A 4 ®'&/(0 *3H H 4 após a chave ser aberta a corrente tem o mesmo valor
A 4½ ? A = (4 A A. A corrente em
que tinha no momento anterior ao fechamento da chave.
Este valor é G4J
total do fio é L
>
é idêntica à corrente em , (4 A A.
(b) Como o comprimento
% B A W. % E. %A 4 7&O()+* > . m, a resistência do fio é ,
% ¨ m. % Z4 A µ /m. ()µ . Portanto,
(d) Nesta situação não existem mais fontes de fem no
circuito de modo que eventualmente todas correntes
A 4 ®C&/(0Z*IH A 4 ®'&/(0 *IH s 4 terão decaido para zero.
¢ ( P 33-26.
No circuito mostrado na Fig. 33-18, () V, s
P 33-25.
1s1 µ > ()1µ e [ H. Considere as situações: (I)
Na Figura 33-17,
? ص e K A (0H. V, ()µ , > A 1µ ³s , a chave Ù acaba de ser fechada e (II) a chave Ù ficou
, Determine os valores de
e (a) imediatamente após o fechamento da chave Ù ;
fechada durante muito tempo.s Calcules para estas duas
>
(b) muito tempo depois do fechamento de Ù ; (c) ime-
através de , (c) a corrente através da chave, (d) a
situações: (a) a corrente através de , (b) a corrente
Ý· s
resistor, suposta fluindo para baixo. A lei dos nós for-
zPá A Þ
à á A &/(09&/(0 *3,
s 5/ % n . > enquanto
nece
que a lei das malhas dá
( ? 4 ®
> .
/
De acordo com a lei dos nós, uma vez quesp Z4e( A A ( A mA 4
pois
% > . . Substituindo este resultado na equação ob-
é constante, encontramos que
(b) a energia térmica está aparecendo e (c) a energia está A corrente que obedece a condição inicial é
sendo fornecida pela bateria?
O V ( / *-- D¡¬¢ 4
Durante a carga, a corrente é controlada pela equação X
% . V ( k
3* - D¡£¢ 0( V ( k
3* §¬ 4 Como sabemos que
5
Ý
¨
X X ¢ acima, já ,tendo podemos re-escrever
a primeira das equações eliminado
o fa-
(a)
, como
tor comum aos dois membros e lembrando que
¢
Þ
%. A
(
± % .´> 5è
0( V ( k 3* §¬ X > ^ V ( k *-- D¡£¢ V V *3- D¡£¢
s X X X
(0 V ( A *-§ n * S X 4 ( k *-- D¡£¢ *-- D¡£¢
( A ¨ *3 D¡£«
Þ
( 4
ã Pää x S Ë s cmd V A²X ¢
ä
campo
s
Ës s Ës Conseqüentemente,¨
(0zV(0 *3§Ì S )( * S Ì S X
º (
j A? Z4 B+( J/s 4 ¢ ced V A²X
? & % Z4 B® ? (). A +4 B ms 4
ã % . % . ´ > e, portanto,
(b) A potência dissipada pela resistência em qualquer
instante é
±
ã % Z 4e(). V (0åæ( k *3§Ì S Ë s¬ç > & () P 33-34.
X Uma bobina está ligada em série com um resistor de ()
j ()I4 G(0 W 4 k µ . Quando uma bateria de V é ligada ao circuito,
a corrente atinge o valor de A mA após ms. (a) De-
termine a indutância da bobina. (b) Que quantidade de
ã "
(c) A potência fornecida pela bateria em qualquer ins-
tante é bat % . % . . No instante G4m( s temos energia está armazenada na bobina neste momento?
$ , a corren-
ã % $ Z4e(). Ú> V( k *3§Ì S Ë s j ? ® ? 4 B® J/s 4 (a) Se a bateria é aplicada no instante
te é dada por
bat
X
V ( k I* D¡£« _ ¨
ã ã [ã 4
Tendo calculado este três valores, podemos verificar se
X
existe ou não conservação da energia: campo
n
Verificamos que realmente existe: (I4 G(0 A? Z4 BZ(
bat
O
n onde é a fem da bateria, é a resistência e
? ® ? 4 B® . é a constante de tempo indutiva. Portanto
¢
P 33-33. *3 D¡¬« ( W
Suponha que a constante de tempo indutiva para o cir-
cuito da Fig. 33-6 seja de ? ¯ms ¨
e. que ( E 4
a corrente no donde sai
circuito seja zero no instante Em que instante a
taxa de dissipação de energia no resistor é igual à taxa ¢ ced
com que a energia está sendo armazenada no indutor? Numericamente temos
W
Dizer-se que a dissipação no resitor é igual à taxa de %@A &/(0Z*3,). % ()'& (),p.
armazenamento de energia no indutor equivale a dizer- mc d V ( X ced V ( X
se que
[ > 4 ZJ4 +() _
¢
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 10
LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 27 de Fevereiro de 2003, às 10:05 p.m.
¨
é¬ Z4J+() % ê&O()+*3, s. G4 Z(0
fazendo com que a constante de tempo indutiva seja 1.2.5 Densidade de Energia de um Campo
dada por
¢
®Z4½®C&/(0Z*3,¨ s e, finalmente,
Magnético – (38/46)
(a) Determine uma expressão para a densidade de ener- 1.2.6 Indutância Mútua – (47/53)
gia em função da distância radial para o toróide do
Exemplo 33-1. (b) Integrando a densidade de energia
E 33-47.
mazenada no toróide; suponha
] Z4J a A.
por todo o volume do toróide, calcule energia total ar-
(c) Usando a Duas bobinas estão em posições fixas. Quando na bobi-
Eq. 33-24, calcule a energia armazenada no toróide di- na ( não há corrente e na bobina A existe uma corrente
retamente da indutância e compare o resultado com o do que cresce numa taxa constante de () A/s, a fem na bo-
item (b). bina ( vale A mV. (a) Qual é a indutância mútua destas
(a) A densidade de energia é dada pela Eq. 33-26, bobinas? (b) Quando não há corrente na bobina A e a
í
º6 > %AR S . , sendo o 6P
campo ¾
magnético
A
?
de um bobina ( é percorrida por uma corrente de 4 B A, qual é
toróide dado pela Eq. 31-22: R S A:=< . Portanto o fluxo através da bobina ?
(a) A indutância mútua ô é dada por
6 ¾U
í
AR=> S %DR S A R=SA:=< . > R S : > < > 4
> > s ô > _
(b) Calcule a integral Þ
{òñ í
WÁ sobre o volume s
onde é a fem na bobina ( devida à corrente que está
do toróide. Considere como elemento de volume o vo- variando na bobina A . Portanto,
(
: R S > > b ec d Vgh f X 4 P 33-49.
Explicitamente,
s e . mostra
Duas bobinas estão ligadas conforme a Fig. 33-
21. Suas indutâncias valem
> O coeficiente de
Þ
% : & () *32 . % G4 . > % ( A W. > % ( ? &/(0 *-, . &
:
indutância mútua é ô . (a) Mostre que a combinação
pode ser substituı́da por uma única bobina de indutância
®
& cmd V ATX equivalente dada por
O s
? 4 B9&/(0 *IH J 4
eq
n > n A ô4
(b) Como as bobinas da Fig. 33-21 deveriam ser ligadas
para que a indutância equivalente fosse dada por
(c) A indutância é fornecida pela Eq. 33-7:
O
s A ô4
R S 0> b V f 4 eq
n >
A: cmd h X (Este problema é uma extensão do Problema 5, tendo
sido eliminada a exigência de que a distância entre as
Portanto, usando a Eq. 33-24, temos
bobinas deveria ser muito grande.)
Þ ( $ > =R S > 0> b V f 4 ³Suponha
e calcule
: ec d h X
(a) que a corrente esteja variando a uma ta-
A xa a fem total através de ambas bobi-
nas. Considere primeiro a bobina à esquerda. O campo
Como não poderia deixar de ser, esta expressão é magnético devido à corrente nesta bobina aponta para
idêntica a encontrada na parte (b). a esquerda. Também para a esquerda aponta o cam-
po magnético devido à corrente na bobina A . Quando
a corrente aumenta ambos os campos aumentam e am- unidade de comprimento do solenóide A . é o raio dos
s
bas variações no fluxo contribuem com fem na mesma solenóide interno. Explique por que ô depende de
direção. Portanto a fem na bobina ( é
mas não depende de , o raio do solenóide externo.
Assuma que a corrente >
s % s { no solenóide ( é e calcule
n ô .
4 o fluxo concatenado no solenóide A . A indução mútua
O campo magnético na bobina A devido à corrente nela
é igual a este fluxo dividido por . O campo magnético
dentro do solenóide ( é paralelo ao eixo e tem magnitu-
aponta para a esquerda, como também o faz o campo na 6Y R S Q s uniforme, onde Q s é o número de espiras
bobina A devido à corrente na bobina ( . As duas fontes
de
de fem estão novamente na mesma direção e a fem na s
por unidade de comprimento do solenóide. A área da
seção reta do solenóide é : > e, como o campo é per-
bobina A é
> % > n ô{. 4
pendicular a uma seção reta, o fluxo através da seção
reta é
#[8¯6Y : >s R=SpQ sy 4
A fem total através de ambas bobinas é
s {
s Como o campo magnético é nulo fora do solenóide, este
n > % n > n A {
ô .
+
4 é também o valor do fluxo através de uma seção do so-
lenóide A . O número num comprimento L do
Esta é exatamente a mesma fem que seria produzida se solenóide A é Q deL eespiras
as bobinas fossem [ s por
substituidas uma única bobina > õ> o fluxo concatenado é
>s R S Q s 4
com indutância
n > n A ô .
> Q > L :
(b) Reverta os terminais da bobina A de modo que a cor-
eq
Conteúdo
36 Interferência 2
36.1 A luz como uma onda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
36.2 O experimento de Young . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
36.3 Intensidade das franjas de interferência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
36.4 Interferência em filmes finos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
36.5 O interferômetro de Michelson . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
P 36-7 (40-11/4 edição) P 36-8 (40-12/4 edição)
As duas ondas na Fig. 36.3 têm um comprimento de
Na Fig. 36.3, duas ondas luminosas no ar, de compri-
mento de onda de , nm, estão inicialmente em fase. onda de nm no ar. Determine a diferença de fase
A primeira atravessa um bloco de vidro de espessura - em comprimento de onda, depois de as ondas atraves-
e ı́ndice de refração ' . . A segunda atravessa sarem
os meios e , se (a) ' e '0/ . e
LK + LK
- m; (b) '
. e '0/
e - m;
um bloco de plástico
com a mesma espessura e ı́ndice + MK
de refração '0/ . (a) Qual é o (menor) valor de - (c) ' e '0/ e- m; (d) Su-
para que as ondas saiam dos blocos com uma diferença ponha que em cada uma destas três situações as ondas
sejam superpostas numa tela. Descreva os tipos de in-
de fase de . rad? (b) Se as ondas forem superpostas
em uma tela, qual será o tipo de interferência resultante? terferência resultantes.
(a) Suponha a fase de ambas ondas como sendo ze- A solução do problema baseia-se na seguinte ex-
ro antes de atingir a superfı́cie dos meios com diferen- pressão para a diferença de fase:
tes ı́ndices de difração. A fase da primeira A; A;
3onda2 na su- N - - - -
1 1 OQP 4 P OQP 4 P
perfı́cie de
2 ): ; trás do vidro é dada por
47698 ,
5
- P# / # P P
&(' /
&(' P
onde & * é o número de onda e é o com- P P A; P P
-
primento de onda no vidro. Analogamente, a fase da R '0/ 4 ' R
segunda<onda na superfı́cie2 de
2 ): trás
;
do plástico é dada
por 1 / / -=4>698 , onde / & / * é o número de
(a)
onda e / é o comprimento de onda no plástico.
N
As freqüências angulares são as mesmas pois as ondas 1 H ) +
tem o mesmo comprimento de onda no ar e a freqüência A ; .F4G *
E 36-13 (40-18/4 edição) Duas figuras de interferência podem ser vistas na tela,
uma produzida por uma luz com comprimento de onda
O experimento de Young é executado com luz azul- de , nm e outra por uma luz de comprimento de onda
esverdeada de comprimento de onda de nm. A de . nm. Qual é a distância na tela entre as franjas
distância entre as fendas é de mm e a tela de de terceira ordem (i ) das duas figuras de inter-
observação está a , m das fendas. Qual é o ferência?
espaçamento entre as franjas claras?
j j
A condição de máximo é sen h i , onde é a Os máximos de um padrão de interferência de fenda
j
separação das fendas, o comprimento de onda, i é um dupla aparecem em ângulos h dados por sen h i ,
j
inteiro, e h é o ângulo feito pelos raios que interferem e o onde é a separação das fendas, o comprimento de
eixo perpendicular à superfı́cie contendo as fendas. Se h onda, e i um núnero inteiro. Se h for pequeno, sen h
é pequeno, sen h pode ser j aproximado por h , em radia- pode ser substituido por h emj radianos. Neste caso, te-
nos. Neste caso temos h i mos mais simplesmente que h i .
e a separação angular j
[Perceba que EVITAMOS escrever h i para mini-
dos máximos adjacentes, um associado ao inteiro N i ej o mizar a possibilidade de confusão com algum elemento
outro associado ao inteiro i , é dada por h & . j
Z diferencial de ângulo h . Uma notação coerente e apro-
Com isto, a separação sobre uma tela a uma distância l
é dada por priada salva muita gente na hora da prova.... :-) ]
) ) A separação angular dos dois máximos associados com
N[m N l I * , * comprimentos de onda diferentes mas com o mesmo va-
l h j
cIn lor de i é
N i )
In m mm h j / 4 *
Npm
e a separação observada numa tela localizada a uma
E 36-14 (40-21/4 edição)
distância l é
Em um experimento de Young, a distância entre as fen-
Npm N N B"il )
das é de vezes o valor do comprimento de onda da l tan h[q5l h j / 4 *
D
luz usada para iluminá-las. (a) Qual é a separação an-
gular em radianos entre o máximo de interferência cen- Como usamos a aproximação tan hq N h , observe que
tral e o mais próximo? (b) Qual é a distância entre es- N h deve estar em radianos.
tes máximos se a tela de observação estiver a cm de Em números, temos,
distância das fendas?
)
Npm * )
(a) O máximo adjacente ao máximo central é o que ^ .F4r, *
corresponde a i de modo que ]
c
n
+ + +LK
B"i Is m mm m
h sen j P e
D P
) ) Po
B * *
sen rad
D
P 36-20 (40-27/4 edição)
(b) Como
m <) ) ` Na Fig. 36.29, t e t / são fontes que produzem ondas
l sen h cm* sen Y Y rad * mm
em fase, de mesma amplitude e com o mesmo j compri-
mento de onda . A distância entre as fontes é .
a separação é Determine a maior distância a partir de t , ao longo do
Npm m m VC m
4 4\ mm eixo u , para a qual as duas ondas se anulam totalmente
por interferência destrutiva. Expresse esta distância em
comprimentos de onda.
P 36-19 (40-24/4 edição) Chamemos tal distância de u . Então
Em um experimento de Young, a distância entre as fen- ;
N j {) ;a`
das é mm e as fendas estão a m da tela de observação. R 1 R wvyx / u / 4ru i *
Z o oFz Z
` |` c`
onde i dd . Consequentemente, contém as fendas. A distância entre duas franjas cla-
j / ) ras adjacentes é cm. (a) Qual é a distância entre
i * as fendas? (b) O que acontece com a figura de inter-
u ) 4 Z
o i * , ferência quando o professor cobre uma das fendas com
Z
um pedaço de celofane, aumentando de o número
O maior valor de u é obtido para i :
o de comprimentos de onda percorridos pela luz no traje-
j / ) /
VC * + to que passa pelo celofane?
u 4 4 N[m j
, , (a) Aqui, use l & obtendo
) )
j l . * *
Npm Y mm
P 36-21 (40-28/4 edição) ~
Um fino floco de mica (' ) é usado para cobrir Observe o fator acima: ele é devido ao fato da luz ir
uma das fendas em um experimento de Young. O pon- e voltar através da sala! O “D” refere-se ao caminho
to central da tela passa óptico total.
a+ ser ocupado pelo que era a (b) Neste caso a figura de interferência será deslocado.
sétima franja clara (i ) quando a fenda estava livre.
se nm, qual é a espessura do floco de mica? Por exemplo, como no local do máximo central original
(Sugestão: Considere o comprimento de onda da luz no a diferença de fase é agora
interior do floco de mica.) ;
N N ):2 2 N ) A;a`
1 - * - *
Considere as duas ondas, uma de cada fenda, que pro-
duzem a sétima franja clara na ausência da mica. Elas
existirá ali um mı́nimo em vez de um máximo.
estão em fase nas fendas e viajam distâncias diferen-
tes até a sétima franja clara, onde a diferença de fase é
A; ;
i d, . Quando um floco de mica de espessura u 36.3 Intensidade das franjas de inter-
é colocada na frente de uma das fendas e as ondas não
estão mais em fase nas fendas. Nas fendas, suas fases
ferência
diferem de
A; A; A;
u u u ) E 36-24 (40-41/4 edição)
1 4 ' 4U *
m )
o Determine a soma 8 * das seguintes funções:
onde é o comprimento de onda na mica, ' é o ı́ndice m ) m ) )
o 8* sen 698 / 8* sen 698 k *
de refração da mica, e usamos relação &(' ,
e
Z
o
sendo o comprimento de onda no vácuo.
Como as ondas estão agora em fase na tela, devemos ter [Nota: perceba que neste enunciado escrevemos explici-
tamente a dependência temporal de cada grandeza, com
A;
u ) ;a` o intuito de distinguir mais claramente as grandezas que
' 4U * d,
variam no tempo daquelas que não variam.]
donde tiramos que Seguimos aqui o problema resolvido 36.3. Num ins-
+ + ) tante de tempo 8 qualquer temos
} * m ) m ) m )
8* 8* / 8*
' 4G 4U Z
K m )
. ., IH m .Y ., m Escolhendo 8 * como referência, para 8 temos as
m )
seguintes componentes horizontal e vertical de *
m
`
k 9c k
. .
P 36-22 (40-32/4 edição) m
Z Z
sen k , sen k
,"
A luz de um laser com comprimento de onda de . Z Z
m
nm passa por duas fendas localizadas em um tela na par- A onda resultante tem uma amplitude [que é cons-
te da frente de uma sala de aula, é refletida por um es- tante no tempo] dada por
pelho situado a m de distância, no fundo da sala, e m )
+ `
produz uma figura de interferência na mesma tela que x . * / , / ,
Z
m )
e um ângulo de fase em relação ao fasor 8 * dado (b) Mı́nimos de intensidade ocorrem onde a diferença
;
por de fase é rad. A intensidade no local do mı́nimo não é
m
nula pois as amplitudes das ondas são diferentes. Embo-
B B,
tg m
tg k ra as amplitudes sejam as mesmas nas fontes, as ondas
D . D viajam distâncias diferentes para chegar ao ponto de in-
tensidade mı́nima, com cada amplitude decrescendo na
Portanto, a soma desejada é
proporção inversa da distância viajada.
m ) + )
8* , sen 698 k *
Z
36.4 Interferência em filmes finos
P 36-27 (40-40/4 edição)
E 36-31 (40-47/4 edição)
t e t / na Fig. 36.29 são fontes puntiformes de ondas
Uma onda luminosa de comprimento de onda de nm
j
eletromagnéticas com um comprimento de onda de m.
, m incide
perpendicularmente em uma pelı́cula de sabão
As fontes estão separadas por uma distância K
e as ondas emitidas estão em fase e têm intensidades (' ) de espessura m, suspensa no ar. A
iguais. (a) Se um detector for colocado para a direita ao luz refletida pelas duas superfı́cies do filme sofre inter-
longo do eixo u a partir da fonte t , a que distância de ferência destrutiva ou construtiva?
;
t serão detectadas os três primeiros máximos de inter- A reflexão na superfı́cie anterior muda a fase de , en-
ferência? (b) A intensidade do mı́nimo mais próximo quanto que a reflexão na superfı́cie posterior não muda-
é exatamente zero? (Sugestão: O que acontece com a a. Portanto a natureza da interferência dependerá apenas
intensidade da onda emitida por uma fonte puntiforme da mudança de fase sofrida dentro da pelı́cula de sabão.
quando nos afastamos da fonte?) Sabemos que a natureza da interferência é regida pelas
equações:
(a) Para atingir o detector, a onda que vem de t via-
ja uma distância u , enquanto que a onda que vem de t / " `
j / vi
viaja u / . A diferença de fase das duas ondas é construtiva -
Z
z
Z
A; `
N B j / `
1 x u / 4\u destrutiva - i
Z D
onde é o comprimento
de onda dentro do filme de
onde é o comprimento de N onda. Para se ter um sabão, que obedece &A' , onde ' é o ı́ndice de
máximo de intensidade, tal 1 deve ser um múltiplo
A; refreção da pelı́cula de sabão e é o comprimento de
de , o que nos fornece a condição onda no vácuo. Em outras palavras, equivalentemen-
j / ` te às expressões acima (e já em termos das quantidades
x u / 4\u i que o problema nor fornece), temos que
Z
onde i é um número `
j inteiro. Escrevendo a equação
construtiva - ' vi
acima sob a forma / u / u i , elevando-a ao Z z
Z Z
quadrado e simplificando o resultado, obtemos `
destrutiva - ' i
j / / /
4\i
u Destas expressões vemos claramente que a natureza da
i
interferência é determinada pelo valor da quantidade
O maior
valor de i que produz um valor de u positivo é ) )
i . Tal valor corresponde ao máximo mais próximo - ' H * * f`
de t , localizado em
/ / ) */ + que nos diz ser i e a interferência construtiva.
, 4 +
u ) ) ) ~ m
* * * . Eis aqui uma maneira talvez um pouco mais trabalho-
sa de obter o mesmo resultado.
O próximo máximo (i ) esta localizado em u A onda refletida pela superfı́cie anterior sofre um
;
m. O máximo seguinte (i ) esta localizado em mudança de fase de pois incide do ar sobre um meio
+
u m. de maior ı́ndice de refração. A fase da onda refletida
pela superfı́cie posterior não muda na reflexão, uma vez Perceba a utilidade e conveniência
V de estabelecer-se
que o meio fora dela é o ar, cujo ı́ndice de refração é me- analiticamente que - - : evita-se refazer con-
nor do que o ı́ndice da pelı́cula de sabão. Chamando de tas já feitas, reduz-se a possibilidade de errar, e ganha-
- a espessura da pelı́cula, tal onda viaja uma distância se noção da magnitude relativa das grandezas em jogo.
- a mais do que a onda) refletida na superfı́cie
; ; anterior. Acostume-se sempre a fazer álgebra (treinar seus neu-
A diferença de fase é - & * 4 , onde é o com- rônios!!) antes de precipitar-se para a calculadora!
primento de onda no filme. Sendo o comprimento de
onda no vácuo '
e o ı́ndice de refração da pelı́cula de E 36-34 (40-50/4 edição)
sabão, então &A' e a diferença de fase é
A; Uma lente com ı́ndice de refração maior do que é
B ; revestida com um filme fino transparente de ı́ndice de
1 ' - 4
D refração para eliminar pr interferência a reflexão de
;
) ) B ; uma luz de comprimento de onda que incide perpen-
* H * 4 dicularmente à lente. Qual a menor espessura possı́vel
D
para o filme?
;
rad
Como a lente tem um ı́ndice de refração maior que o
; ;
Como a diferença de fase é um múltiplo par de , a in- filme fino, existe um deslocamento de fase de na re-
flexão da interface lente-filme, que cancela com o des-
terferência é completamente
; ) ;
construtiva. ;
Note que * , fornecendo-nos i , como locamento de fase de devido a reflexão da interface
acima obtido. filme-ar. Portanto não existe nenhum deslocamento de
fase efetivo e a condição para interferência destrutiva é
Perceba que as duas maneiras de tratar o problema ?)
' / - i *
provém de podermos colocar a ênfase ou na diferença Z
de fase ou na diferença entre as distâncias percorridas,
O menor valor de - é obtido para i :
conforme a Eq. 36.28 [Eq. 40-25] do livro texto:
A;
diferença diferença entre as - min ) Y
, '0/ , *
de fase distâncias percorridas
E 36-35 (40-52/4 edição)
E 36-33 (40-48/4 edição)
Os diamantes de imitação usados em jóias são feitos de
Uma onda luminosa de comprimento de onda de . , nm vidro com ı́ndice de refração de . Para que reflitam
incide perpendicularmente em uma pelı́cula de sabão melhor a luz, costuma-se revesti-los com uma camada
(com ' ) suspensa no ar. Quais as duas meno- de monóxido de silı́cio de ı́ndice de refração igual a .
res espessuras do filme para as quais as ondas refletidas Determine a menor espessura possı́vel da camada para
pelo filme sofrem interferência construtiva? que uma onda de comprimento de onda de . nm e in-
cidência perpendicular sofra interferência construtiva ao
Para interferência construtiva usamos a Eq. 36.34 [40-
ser refletida pelas suas duas superfı́cies.
27]: ;
A reflexão na superfı́cie anterior muda a fase de , en-
{)
'0/ - i * quanto que a reflexão na superfı́cie posterior não muda-
Z a. Portanto a natureza da interferência dependerá apenas
Os dois menores valores de - são aqueles correspon- da mudança de fase sofrida dentro da pelı́cula
de reves-
dentes a i ei , ou seja, timento cujo ı́ndice de refração é ' , menor que o
ı́ndice do ‘diamante’.
V & . , nm + +K ` Reconhecemos que o problema é semelhante ao pro-
- ) nm YJ m
'0/ , * blema 36-31 (40-47) acima, com a natureza da inter-
ferência sendo regida pelas expressões
e, para i ,
`
construtiva - ' vi
Q & V ) +K K Z z
- - YJ m* m
' /
`
destrutiva - ' i Na Fig. 36.33, uma fonte de luz (de comprimento de on-
da de . nm) ilumina perpendicularmente duas placas
Para termos interferência construtiva, com i ve-
de vidro de mm de largura que se tocam em uma das
mos que a espessura do revestimento deve ser dado por
extremidades e estão separadas por um fio de Y , mm
de diâmetro na outra extremidade. O ar entre as placas
. + +
- ) m nm se comporta como um filme fino. Quantas franjas cla-
, ' , * ras são vistas por um observador que olha para baixo
através da placa superior? [Nota: na , edição do livro
Perceba que a situação mudaria radicalmente se em vez
de lidar com um diamante falso, com ' , esti- usa-se . nm.]
vessemos lidando com um diamante real, para os quais
Considere a interferência das ondas refletidas pelas
'\ . superfı́cies superior e inferior do filme de ar. A onda
refletida pela superfı́cie superior não muda a fase na re-
A luz refletida pela superfı́cie frontal do revestimento
; flexão, mas a onda refletida pela superfı́cie de baixo mu-
sofre uma mudança de fase de rad, enquanto que a luz ;
refletida pela superfı́cie de tras não muda a fase. Sendo da a fase em rad. Num lugar onde a espessura do filme
- a espessura do revestimento, a luz refletida pela su- de ar é - a condição para interferância totalmente cons-
?)
perfı́cie de tras viaja uma distância - a mais do que a trutiva é - i & * , onde é o comprimento de
Z
onda e i é um número inteiro.
luz refletida pela superfı́cie frontal.
) ; " ;
A diferença de fase das duas ondas é - & * 4 , O maior valor de i para o qual - é menor do que Y ,
" MK
onde é o comprimento de onda da luz no revestimen- mm ( , m) é i d, , pois para tal valor de i
to. encontramos
C Se for o comprimento de onda no vácuo, então
&(' , onde ' é o ı́ndice de refração do revestimen- ) ) )
i & * , * . p *
to. Portanto a diferença de fase é - Z
A; +A + EK
B ' ; ,Y Is m , m
- 4
D
Para
i ,Y já encontramos mais que , mm
Para interferência totalmente construtiva tal diferença de EK
A; ( , m):
fase deve ser um múltiplo de , ou seja,
) ) )
A; i & * ,Y * . p *
B ' ; ;a` - Z
- 4 i
D
K
onde i é um número inteiro. Esta equação é um rear- ,Y M Is m , m
ranjo da Eq. 36.34 [40-27]. A solução procurada é
Na extremidade mais fina do filme de ar existe uma fran-
)
i * ja branca associada
com i e, assim sendo, no total
- Z
, d
"
,
, ' temos
Z
franjas claras.
Para determinar a menor espessura do revestimento bas-
ta tomar i . Neste caso, obtemos P 36-49 (40-72/4 edição)
. + + A Fig. 36.34a mostra uma lente com raio de curvatura
- ) m nm
, ' , * pousada em uma placa de vidro e iluminada de cima
por uma luz de comprimento de onda . Associadas à
j
Perceba que as duas maneiras de tratar o problema espessura variável do filme de ar, aparecem franjas de
provém de podermos colocar a ênfase ou na diferença interferência circulares (os chamados anéis de Newton),
de fase ou na diferença entre as distâncias percorridas, como mostra a Fig. 36.34b. Determine os raios dos cir-
culos que correspondem aos máximos de interferência,
conforme a Eq. 36.28 [Eq. 40-25] do livro texto:
supondo que & .
A;
diferença diferença entre as
Considere o padrão de interferência formado pelas
de fase distâncias percorridas ondas refletidas nas superfı́cies superior e inferior da cu-
nha de ar. A onda refletida da superfı́cie de baixo sofre
;
uma mudança de fase de rad enquanto que a onda re-
P 36-43 (40-65/4 edição) fletida pela superfı́cie superior não muda a fase. Num
j
local onde a espessura da cunha é , a condição para um , direto de t para , e o caminho , que sofre uma
j ?)
máximo de intensidade é i & * , onde é o reflexão num ponto sobre a superfı́cie da água. Tal
Z ;
comprimento de onda no ar e i é um inteiro. Portanto, reflexão causa uma mudança de na fase, de modo que
j <)
i * & , . j / a condição para recepção máxima é dada por
Z
Da geometria da Fig. 36.34 temos 4 4r / ,
` ` |` c` `
onde é o raio de curvatura da lente e é o raio de um - / 4>- vi i d
anel de Newton. Portanto Z z
) )
i
Z
*
4 x
/
4\ /
` onde -
Rt R x l / p4ru * / e - / R ta R
Z Z
, R R . Da figura vemos que R ta RCR R , onde é
a imagem da fonte t quando refletida dentro da água.
ou, rearranjando,
) Obviamente, os pontos , e estão todos sobre uma
/ i * ` - / R R R R R R,
4\ /
mesma linha reta. Portanto,
x 4 Z Z
, onde R R pode ser calculado usando-se o triângulo
retângulo “dentro da água”, com catetos l e u e
donde obtemos finalmente que Z
hipotenusa R R :
) )
< i * i */ / )
Z 4 Z R R x R pR / R M R/ x l / u */
. Z Z Z
)
Quando é muito maior do que um comprimento de Quando l%¡ £¢¤u * podemos usar a aproximação
onda, o primeiro termo domina o segundo e temos
) BF¢=u / `
) x l / F¢¤u * / ¥
q l ^
? i * Z ] Z l D
Z
de modo que a condição para recepção máxima reduz-se
a
P 36-53 (40-84/4 edição) B" u /
- / 4\- l Z ^
] Z l D
Na Fig. 36.35, um transmissor de microondas situado a
uma altura acima do nı́vel da água de um lago trans- BY[4ru /
4El ^
mite microondas de comprimento de onda em direção ] Z l D
a um receptor na margem oposta, situado a uma altura
u `
u acima do nı́vel da água. As microondas que são re- q vi
l Z z
fletidas na água interferem com as microondas que se
propagam diretamente através do ar. Supondo quea lar- donde obtemos que
gura l do lago seja muito maior que e u , e que ,
para que valores de u o sinal que chega ao receptor tem o l
u vi
máximo de intensidade possı́vel? (Sugestão: A reflexão Z z
produz uma mudança de fase?)
36.5 O interferômetro de Michelson
E 36-55 (40-78/4 edição)
j j
distância , o caminho óptico muda de pois a luz atra- comprimento no vácuo. Sendo o comprimento de on-
vessa duplamente o braço que contém o espelho. Cha- da no vácuo, o comprimento de onda no ar é &(' , onde
memos de § a quantidade de franjas deslocadas. Então ' é o ı́ndice de refração do ar. Isto significa que
j
§ , donde tiramos A; A; ; )
j ) ' , ' G 4 *- `
p n * 1 4>1 / - 4 ^
+A ]
§
onde - é o comprimento da câmara. O fator aparece
¨ m nm pois a luz atravessa a câmara duplamente, primeiro indo
para o espelho e depois voltando, após a reflexão.
Cada deslocamento de franja corresponde a uma
P 36-57 (40-80/4 edição) A;
mudança na fase de rad. Assim, se o padrão de in-
Uma câmara selada, com cm de comprimento e jane- terferência desloca-se de § franjas quando a câmara é
las de vidro é colocada em um dos braços de um inter- evacuada, temos
ferômetro de Michelson, como na Fig. 36.36. Uma luz ; )
de comprimento de onda nm é usada. Quan- , ' 4U * - ;a`
§
do a câmara é evacuada, as franjas se deslocam de .
posições. A partir destes dados, determine o ı́ndice de
refração do ar à pressão atmosférica. donde tiramos
)
Seja 1 a diferença de fase das ondas nos dois braços § . *
' G
4 )
quando a câmara contiver ar e 1 / a diferença de fase - c / *
quando a câmara é evacuada. Estas quantidades são dis-
tintas pois o comprimento de onda no ar é diferente do Portanto ' .
1 Lei de Gauss – [Capı́tulo 25, (c) Não. O fluxo total só depende da carga total no in-
terior da superfı́cie gaussiana considerada. A posição
página 55] das cargas não altera o valor do fluxo total através da
superfı́cie gaussiana considerada, desde que o o valor
desta carga total não seja modificado.
1.1 Questões (d) Sim. Neste caso, como a carga total no interior da su-
perfı́cie gaussiana considerada é nula, o fluxo total será
igual a zero.
Q 25-4.
(e) Não. O fluxo total só depende da carga total no inte-
Considere uma superfı́cie gaussiana envolvendo parte rior da superfı́cie gaussiana considerada. Colocando-se
da distribuição de cargas mostrada na Fig. 25-22. (a) uma segunda carga fora da superfı́cie gaussiana con-
Qual das cargas contribui para o campo elétrico no pon- siderada, não ocorrerá nenhuma variação do fluxo total
to ? (b) O valor obtido para o fluxo através da su- (que é determinado apenas pelas cargas internas). As
perfı́cie circulada, usando-se apenas os campos elétricos cargas externas produzem um fluxo nulo através da su-
devidos a e , seria maior, igual ou menor que o va- perfı́cie gaussiana considerada.
lor obtido usando-se o campo total?
(f) Sim. Neste caso, como a carga total no interior
da superfı́cie gaussiana considerada passa a ser igual a
, o fluxo total é igual a
.
Q 25-7.
Não. O fluxo total através da gaussiana depende 1.2.2 Lei de Gauss
do excesso de carga (i.e. da carga não-balanceada) ne-
la contida. O campo elétrico em cada ponto da su- E 25-7.
perfı́cie gaussiana depende de todas as cargas existen-
tes, internas ou não. O que ocorre é que, como demons- Uma carga puntiforme de -3( /QP C encontra-se no centro
trado no Exemplo 25-1 do livro texto, o fluxo total devi- de uma superfı́cieA gaussiana cúbica de 424 cm de aresta.
do a qualquer carga externa será sempre zero pois “todo Calcule o valor através desta superfı́cie.
campo que entra na gaussiana, também irá sair da gaus-
Usando a Eq. 9, encontramos o fluxo através da su-
siana”. Reveja os dois parágrafos abaixo da Eq. 25-8. perfı́cie gaussiana fechada considerada (que, no caso
deste exercı́cio, é um cubo):
1.2 Problemas e Exercı́cios @BA
" C5 "
-2( /8RS- 1)TBU C
"
/N( /54VRS- 1 T K C /(N m )
1.2.1 Fluxo do campo elétrico " *)( 13'8RS- 13W N m /C (
E 25-2.
P 25-11.
A superfı́cie quadrada da Fig. 25-24, tem ')(+* mm de la- Determinou-se, experimentalmente, que o campo elétri-
do. Ela está imersa num campo elétrico uniforme com
, co numa certa região da atmosfera terrestre está dirigi-
".-0/2131 N/C. As linhas do campo formam um ângulo do verticalmente para baixo. Numa altitude de '3121 m
de '5426 com a normal “apontando para fora”, como é o campo tem módulo de X21 N/C enquanto que a *121 o
mostrado. Calcular o fluxo através da superfı́cie. campo vale -0121 N/C. Determine a carga lı́quida contida
num cubo de -0121 m de aresta, com as faces horizontais
Em todos os pontos da superfı́cie, o módulo do campo nas altitudes de *131 e '3121 m. Despreze a curvatura da
elétrico vale - /3121 N/C, e o ângulo 7 , entre e a normal Terra.
da superfı́cie d , é dado por 78"9:- /3136<;='3426 ">- ?5426 . Chamemos de J a área de uma face do cubo, ,ZY a
Note que o fluxo está definido tanto para superfı́cies magnitude do campo na face superior e ,M[ a magnitude
abertas quanto fechadas. Seja a superfı́cie como for, a na face inferior. Como o campo aponta para baixo, o
integral deve ser sempre computada sobre ela. Portanto, fluxo através da face superior é negativo (pois entra no
cubo) enquanto que o fluxo na face inferior é positivo. O
@BA
" C5 fluxo através das outras faces é zero, de modo que o flu-
, [ , Y
xo total através da superfı́cie do cubo é \"$J8 ; .
,FEG3H A carga lı́quida pode agora ser determinada facilmente
" D 7IC5J com a lei de Gauss:
, EG3H , [ , Y
" J 7 I" " 0JV ;
EG3H K
" K- /2131 N/C L1)( 1213'3* m - ?54 " /)( /34]RS- 1 T K- 121 : - 131^;SX31
" ;M1N( 1N-04O- N.m /C ( " 'N( 4?_R`-01 TaU C
" 'N( 4?ZP C (
Note que o objetivo desta questão é relembrar como fa-
zer corretamente um produto escalar: antes de medir o
ângulo entre os vetores é preciso que certificar-se que P 25-13.
ambos estejam aplicados ao mesmo ponto, ou seja, que
ambas flechas partam de um mesmo ponto no espaço (e Uma carga puntiforme é colocada em um dos vértices
não que um vetor parta da ‘ponta’ do outro, como quan- de um cubo de aresta b . Qual é o valor do fluxo através
do fazemos sua soma). de cada uma das faces do cubo? (Sugestão: Use a lei de
Gauss e os argumentos de simetria.)
Considere um sistema de referência Cartesiano ced8f Portanto, o fluxo total sobre todo o cubo é
no espaço, centrado na carga , e sobre tal sistema colo-
@
que o cubo de modo a ter três de suas arestas alinhadas \"$' face " (
com os eixos, indo de L1N%1)%1 até os pontos LbB%1N%1 , /
L1N%bB%1 e L1N%1)%b .
Usando argumentos de simetria: É a maneira mais
simples de obter a resposta, pois prescinde da necessi-
dade da calcular a integral dupla. Porém, requer maior
maturidade na matéria. Observando a figura do proble-
ma, vemos que colocando-se 8 cubos idênticos ao redor
da carga poderemos usar a lei de Gauss para determi-
nar que o fluxo total através dos 8 cubos é dado por
@
total "
(
a parede da cavidade e (b) sobre a superfı́cie externa da (a) Para l8\ , temos dentro "$
, de modo que
condutor?
,
(a) O desenho abaixo ilustra a situação proposta no " (
problema. *k l
.
Para podermos fixar a escala vertical da figura, precisa-
mos determinar o valor numérico do campo no ponto de
transição, "' cm:
Considere uma superfı́cie gaussiana } envolvendo a ca-
vidade do condutor. A carga encontra-se no interior da ,
"
cavidade e seja ~V a carga induzida na superfı́cie interna *k l
da cavidade do condutor. Lembre que o campo elétrico
, *O( 1zR`-01OTa
no interior da parte maciça de um condutor é sempre "
igual a zero. Aplicando a lei de Gauss, encontramos: *k{L1N( 13'21 L/N( /54RS- 1 T K
, ,
y".*k l "h4)( 1N-qP C/m ( (a) Para l8 b a carga dentro é zero e, portanto "h1 .
(b) Para b p
l]\ a carga dentro é ;Z
, de modo que
P 25-23.
Use uma superfı́cie Gaussiana J cilı́ndrica de raio l e ,
"
(
comprimento unitário, concêntrica com o tudo metálico. *k l
Então, por simetria,
O
, dentro
0C3#"g*k l " ( P 25-26.
A Fig. 25-32 mostra um contador de Geiger, dispositi- onde é a densidade volumétrica de carga. (b) Escreva
,
vo usado para detectar radiação ionizante (radiação que uma expressão para a uma distância l]p .
causa a ionização de átomos). O contador consiste em
(a) O cı́rculo cheio no diagrama abaixo mostra
um fio central, fino, carregado positivamente, circunda- a secção reta do cilindro carregado, enquanto que o
do por um cilindro condutor circular concêntrico, com cı́rculo tracejado corresponde à secção reta de uma su-
uma carga igual negativa. Desse modo, um forte cam- perfı́cie Gaussiana de forma cilı́ndrica, concêntrica com
po elétrico radial é criado no interior do cilindro. O ci- o cilindro de carga, e tendo raio l e comprimento .
lindro contém um gás inerte a baixa pressão. Quando Queremos usar a lei de Gauss para encontrar uma ex-
uma partı́cula de radiação entra no dispositivo através pressão para a magnitude do campo elétrico sobre a su-
da parede do cilindro, ioniza alguns átomos do gás. Os perfı́cie Gaussiana.
elétrons livres resultantes são atraidos para o fio positi-
vo. Entretanto, o campo elétrico é tão intenso que, entre
as colisões com outros átomos do gás, os elétrons li-
vres ganham energia suficiente para ionizá-los também.
Criam-se assim, mais elétrons livres, processo que se re-
pete até os elétrons alcançarem o fio. A “avalanche” de
elétrons é coletada pelo fio, gerando um sinal usado para
registrar a passagem da partı́cula de radiação. Suponha
que o raio do fio central seja de *24P m; o raio do cilindro
seja de -2( ? cm; o comprimento do tubo seja de - X cm.
Se o campo elétrico na parede interna do cilindro for de
*O( Rq-01 N/C, qual será a carga total positiva sobre o A carga dentro da Gaussiana cilı́ndrica é
fio central?
I" " k l %
O campo elétrico é radial e aponta para fora do fio &
central. Desejamos descobrir sua magnitude na região onde "k l é o volume do cilindro. Se é positivo,
entre o fio e o cilindro, em função da distância l a par- as linhas de campo elétrico apontam radialmente para
tir do fio. Para tanto, usamos uma superfı́cia Gaussiana fora, são normais à superfı́cie arredondada do cilindro
com
a forma de um cilindro com raio l e comprimento e estão distribuidas uniformemente sobre ela. Nenhum
, concêntrica com o fio. O raio é maior do que o raio do fluxo atravessa as bases da Gaussiana. Portanto, ,
o fluxo
,
total através da Gaussiana é h" J9".*k , onde
fio e menor do que o raio interno da parede cilı́ndrica.
Apenas a carga sobre o fio está localizada dentro da su- Jh"hb5k l é a área da porção arredondada da Gaussiana. ,
perfı́cie Gaussiana. Chamemo-la de . A lei de Gauss ( \" ) nos fornece então *k l "
A área da superfı́cie arredondada da Gaussiana k l , de onde tira-se facilmente que
, l
cilı́ndrica é *k l e o fluxo através dela é "*k l . ,
" (
Se desprezarmos o fluxo através das extremidades do ci- *
lindro, então o será
,
o fluxo total e a lei de Gauss nos (b) neste caso consideramos a Gaussiana como sendo
fornece I"h*k l . Como a magnitude do campo na um cilindro de comprimento e com raio l maior que
parede do cilindro é conhecida, suponha que a superfı́cie . O fluxo é novamente \"$*k l , . A carga dentro da
Gaussiana seja coincidente com a parede. Neste caso, l Gaussiana é a carga total numa secção do cilindro car-
é o raio da parede e regado com comprimento . Ou seja, , {"k . A
" *k/)( /348R{- 1 T
K
1)( 1)-? 1)(t- X *)( 8R`-01
,
1.2.5 Lei de Gauss: simetria plana elétrica de magnitude atua perpendicularmente ao
plano, afastando-se dele, e (iii) e a tensão no fio,
E 25-32. atuando ao longo dele, apontando para cima, e fazen-
do um ângulo 7 ( "'3136 ) com a vertical.
Uma placa metálica quadrada de / cm de lado e espes- Como a bola está em equilı́brio, a força total resul-
sura desprezı́vel tem uma, carga total de de X_RS- 1)TBU C. tante sobre ela deve ser nula, fornecendo-nos duas
(a) Estime o módulo de do campo elétrico localizado
equações, soma das componentes verticais e horizontais
imediatamente fora do centro da placa (a uma distância, das forças, respectivamente:
digamos, de 1N( 4 mm), supondo que a carga esteja uni-
formemente distribuida sobre as duas faces da placa. (b) EG3H
7v;Sn " 1)%¡£¢ vertical
Estime o valor do campo a uma distância de '21 m (re- ,
;` sen 7 " 1)(¤£¢ horizontal
lativamente grande, comparada ao tamanho da placa),
supondo que a placa seja uma carga puntiforme. ,
Substituindo-se " sen 7 , tirado da segunda
,
(a) Para calcular o campo elétrico num ponto muito equação, na primeira, obtemos "y tan 7 .
perto do centro de uma placa condutora uniformemen- O campo elétrico por
,
um plano grande e uniforme de
te carregada, é razoável substituirmos a placa finita por cargas é dado por ¥
" w
*
0
, onde w é a densidade
uma placa infinita contendo a mesma densidade superfi- superficial de carga. Portanto, temos
cial de carga e considerar a magnitude do campo como w
, "$n tan 7
sendo "9w , onde w é a densidade de carga da su- *
perfı́cie sob o ponto considerado. A carga está distribui-
da uniformemente sobre ambas faces da placa original, de onde se extrai facilmente que
metade dela estando perto do ponto considerado. Por-
* n tan 7
tanto w "
XzR`-01OTaU
:
w|" " "$?N( X2]RS- 1 T C/m ( *NL/)( /34VRS- 1OT K-IR`-01OTBU LN( / tan '3136
* J
*NL1)( 12/ "
*]RS- 1 TB C
A magnitude do campo é " 4)( 1]RS- 1 Ta C/m (
, w ? ( X2]RS- 1OT
N
" " "g4O( '21]R`-012 N/C (
/)( /348R`-01 T : P 25-35.
Um elétron é projetado diretamente sobre o centro de
(b) Para uma distância grande da placa o campo elétrico
uma grande placa metálica, carregada negativamente
será aproximadamente o mesmo que o produzido por
com uma densidade superficial de carga de módulo
uma partı́cula puntiforme com carga igual à carga to-
,
*¦RM-01OTBU C/m . Sabendo-se que a energia cinética inicial
tal sobre a placa. A magnitude de tal campo é "
do elétron é de - 121 eV e que ele pára (devido a repulsão
L?2k l , onde l é a distância à placa. Portanto
eletrostática) imediatamente antes de alcançar a placa, a
, L_RS- 1 X_R`-01 TaU que distância da placa ele foi lançado?
" "$X31 N/C (
'31 A carga negativa sobre a placa metálica exerce uma
força de repulsão sobre o elétron, desacelerando-o e
parando-o imediatamente antes dele tocar na superfı́cie
P 25-34.
da placa.
Na Fig. 25-36, uma pequena bola, não-condutora, de Primeiramente, vamos determinar uma expressão para
massa - mg e carga h"*`R$-01OTB C uniformemen- a aceleração do elétron, usando então a cinemática pa-
te distribuida, está suspensa por um fio isolante que faz ra determinar a distância de paragem. Consideremos
um ângulo 7V"h'2136 com uma chapa não-condutora, ver- a direção inicial do movimento do elt́ron como sen-
tical, uniformemente carregada. Considerando o peso do positiva. Neste caso o campo elétrico é dado por
,
da bola e supondo a chapa extensa, calcule a densidade "hw , onde w é a densidade superficial de carga na
,
superficial de carga w da chapa. placa. A força sobre o elétron é §>"9;M¨ ".;M¨w e
a aceleração é
Três forças atuam na pequena bola: (i) uma força gra-
vitacional de magnitude n , onde é a massa da bo- § ¨w
la, atua na vertical, de cima para baixo, (ii) uma força bz" "9; %
,
"« L?2k l , onde é magnitude da carga sobre a Verifique esta expressão.
l
esfera e é a distância a partir do centro da esfera ao
ponto onde o campo é medido. Portanto, temos, Usamos primeiramente a lei de Gauss para encontrar
uma expressão para a magnitude do campo elétrico a
uma distância l do centro do átomo. O campo aponta
, 1)(t-04 'zR`-01
I"?3k l " "¶µ&(+4]R`-01 Ta C (
zR`-01 radialmente para fora e é uniforme sobre qualquer es-
fera concêntrica com o átomo. Escolha uma superfı́cie
Como campo aponta para dentro, em direção à esfera, a Gaussiana esférica de raio l com seu centro no centro
carga sobre a esfera é negativa: ;Qµ&(+4VRS- 1 TB C ( do átomo.
,
Chamando-se de a magnitude do campo, então o flu-
,
xo total através da Gaussiana é F"½?2k l
E 25-41.
. A car-
(a) O fluxo continuaria a ser ;Qµ241 N m /C, pois ele ga contida na Gaussiana é a soma da carga positiva no
depende apenas da carga contida na Gaussiana. centro com e parte da carga negativa que está dentro da
(b) A carga lı́quida é Gaussiana. Uma vez que a carga negativa é suposta es-
tar uniformemente distribuida numa esfera de raio ,
" podemos computar a carga negativa dentro da Gaussia-
: ·
" /)( /348R`-01 T :;Qµ241 "9;MX)( X?zRS- 1 T C na usando a razão dos volumes das duas esferas, uma
de raio l e a outra de raio : a carga negativa dentro da
Gaussiana nada mais é do que ;QfM¨ l . Com isto tu-
E 25-42. do, a carga total dentro da Gaussiana é fZ¨¾;SfZ¨ l .
,
(a) Para l8\ , temos "1 (veja Eq. 25-18). A lei de Gauss nos fornece então, sem problemas, que
(b) Para l um pouco maior de , temos
,
l
?2k l "¶fZ¨ ¹ -; º %
, - -
"
?3k l ¸ ?3k de onde tiramos facilmente que, realmente,
/)( 2zRS- 12 *)( 1zRS- 1)T l
" , f ¨
M -
1)(+*24 " ¹ ; º (
?2k l
" *)( zRS- 1 N/C (
de ;M . Determine expressões para o campo elétrico em e, de acordo com a lei de Gauss, a carga lı́quida dentro
função do raio l nas seguintes localizações: (a) den- da superfı́cie é zero. Em outras palavras, chamando de
[
tro da esfera (l b ); (b) entre a esfera e a casca ~ a carga sobre a superfı́cie interna da casca, a lei de
[
( b Àl>½ Á :ÂÄÃÅÂxÆ ¨ l Å·Ã l C3b&¿bOÇ0¿ba b¡r¡c); (d) fora Gauss nos diz que devemos ter
~ "$1 , ou seja,
da casca (l` ¿ ). (e) Quais são as cargas sobre as su- [
perfı́cies interna e externa da casca? ~ "9;M&(
Para começar, em todos pontos onde existe campo
elétrico, ele aponta radialmente para fora. Em cada par- Chamando agora de ~É a carga na superfı́cie externa da
te do problema, escolheremos uma superfı́cie Gaussiana casca e sabendo que a casca tem uma carga lı́quida de
esférica e concêntrica com a esfera de carga
e que ;M (dado
[
do problema), vemos que é necessário ter-se
passe pelo ponto onde desejamos determinar o campo que ~
~ É "9;M , o que implica termos
elétrico. Como o campo é uniforme sobre toda a su- [
perfı́cie das Gaussianas, temos sempre que, qualquer ~É ">;M^;m~ ".;MQ;:;M "1N(
que seja o raio l da Gaussiana em questão,
,
C5È"?2k l ( P 25-51.
deve ser o valor de J para que o campo elétrico na cas- quando então teremos para a magnitude do campo
ca ( beÏ l Ï ) tenha módulo constante? (Sugestão: J
depende de b mas não de .) ,
"
J
"
(
* ?3k b
O problema pede para determinar uma expressão pa-
ra o campo elétrico dentro da casca em termos de J e
da distância ao centro da casca e, a seguir, determinar
o valor de J de modo que tal campo não dependa da P 25-55 ¯ .
distância.
Para começar, vamos escolher uma Gaussiana esférica Mostre que o equilı́brio estável é impossı́vel se as únicas
de raio l Ð , concêntrica com a casca esférica e localizada forças atuantes forem forças eletrostáticas. Sugestão:
dentro da casca, i.e. com b Èl Ðp° . Usando a lei Suponha que uma carga
fique em equilı́brio estável
de Gauss podemos determinar a magnitude do campo ao ser colocada num certo ponto num campo elétrico
elétrico a uma distância l Ð a partir do centro. . Desenhe uma superfı́cie Gaussiana esférica em torno
A carga contida somente sobre a casca dentro da Gaus- de , imagine como deve estar apontando sobre esta
siana é obtida através da integral Ë "hÑ C calculada superfı́cie, e aplique a lei de Gauss para mostrar que a
suposição [de equilı́brio estável] leva a uma contradição.
sobre a porção da casca carregada que está dentro da
Gaussiana. Esse resultado é conhecido pelo nome de Teorema de
Como a distribuição de carga tem simetria esférica, po- Earnshaw.
demos escolher C como sendo o volume de uma casca
Suponha que não exista carga na vizinhaça mais ime-
esférica de raio l e largura infinitesimal C l , o que dos
diata de mas que a carga esteja em equilı́brio de-
fornece C "?3k l C l . Portanto, temos
vido à resultante de forças provenientes de cargas em
l C l outras posições. O campo elétrico na posição de é
ËÒ" ?2kVDqÓKÔ
zero mas irá sentir uma força elétrica caso ela venha
o a afastar-se do ponto . O que precisamos mostrar é
J
" ?2kVD Ó Ô l l C l que é impossı́vel construir-se em torno de um cam-
po elétrico resultante que, em todas direções do espaço,
o
consiga “empurrar” de volta para o ponto quando
" ?2kÄJ q D Ó Ô l C l
ela deste ponto afastar-se.
o Suponha que esteja em e envolva-a com uma su-
" *kÄJ8 l Ð {; b ( perfı́cie Gaussiana esférica extremamente pequena, cen-
Assim, a carga total dentro da superfı́cie Gaussiana é trada em . Desloque então de para algum ponto
sobre a esfera Gaussiana. Se uma força elétrica con-
Ë "h
*kÄJV l Ð S; b ( seguir empurrar de volta, deverá existir um campo
elétrico apontando para dentro da superfı́cie. Se um
O campo elétrico é radial, de modo que o fluxo através
, , campo elétrico empurrar em direção a , não impor-
da superfı́cie Gaussiana é p"$?2k l Ð , onde é a mag- tando onde isto ocorra sobre a superfı́cie, então deverá
nitude do campo. Aplicando agora a lei de Gauss obte- existir um campo elétrico que aponte para dentro em to-
mos , l Ð dos pontos da superfı́cie. O fluxo lı́quido através da su-
?2k "
*kÄJV l Ð {; b % perfı́cie não será zero e, de acordo com alei de Gauss,
de onde tiramos deve existir carga dentro da superfı́cie Gaussiana, o que
é uma contradição. Concluimos, pois, que o campo
, - *kÄJZb
"
*kÄJ; Ö (
? k ^Õ l Ð l Ð atuando numa carga não pode empurra-la de volta a
3
para todos deslocamentos possı́veis e que, portanto, a
Para que o campo seja independente de lÐ devemos es- carga não pode estar em equilı́brio estável.
colher J de modo a que o primeiro e o último termo Se existirem locais sobre a superfı́cie Gaussiana onde o
entre colchetes se cancelem. Isto ocorre se tivermos campo elétrico aponte para dentro e empurre de volta
^;{*kÄJZb "h1 , ou seja, para para sua posição original, então deverão existir sobre a
superfı́cie outros pontos onde o campo aponte para fora
Jh" e empurre para fora da sua posição original.
*kÄb
Q 31-7. E 31-7.
A Fig. 31-23 mostra uma vista de cima de quatro fios pa- Em uma localidade nas Filipinas, o campo magnético
%#)
ralelos transportando correntes iguais e de mesmo sen- da Terra de T é horizontal e aponta para o norte.
tido. Qual é a direção e o sentido da força sobre o fio da
Exatamente a * cm acima de um fio retilı́neo longo, que
esquerda, causada pelas correntes nos outros três fios? transporta uma corrente constante o campo resultante é
Fios com correntes paralelas atraem-se. Portanto a zero. Quais são (a) a intensidade e (b) o sentido da cor-
força atuará na diagonal horizontal, da esquerda para a rente?
direita. As componentes verticais cancelam-se.
(a) O campo devido ao fio, num ponto a * cm do fio
%)
deve valer T e deve apontar para o sul, de modo a
+
Q 31-12. cancelar o campo dado. Como o ,' ! , en-
contramos
Tenderá para uma espira circular, pois fios com cor-
rentes anti-paralelas repelem-se.
%#)
# *#! &!
1.2 Problemas e Exercı́cios
"
" A
1.2.1 Cálculo do Campo Magnético – 1/26 (b) A corrente deve fluir do oeste para o leste de modo
a produzir um campo direcionado para o sul em pontos
abaixo do fio.
E 31-3.
Um topógrafo está usando uma bússola a m abaixo P 31-11.
de uma linha de transmissão na qual existe uma corren-
te constante de A. (a) Qual é o campo magnético O fio mostrado na Fig. 31-31 transporta uma corrente .
no local da bússola em virtude da linha de transmissão? Que campo magnético - é produzido no centro . do
(b) Isso irá interferir seriamente na leitura da bússola? semicı́rculo (a) por cada segmento retilı́neo de compri-
A componente horizontal do campo magnético da Terra mento / , (b) pelo segmento semicircular de raio 0 e (c)
no local é de
T. pelo fio inteiro?
(a) A magnitude do campo magnético devido à cor- (a) O campo produzido por cada segmento retilı́neo
rente no fio, a uma distância do fio é dada por é nulo pois o produto vetorial de 132 com 4 é nulo, ao
longo de ambos segmentos, uma vez que os dois vetores
são paralelos ao longo dos segmentos.
(b) Conforme o Exemplo 31-1, página 186, o campo de-
Para m encontramos
vido ao segmento semicircular é dirigido para dentro da
! "#! página e tem uma magnitude dada por (Veja a Eq. 31-5,
$ na pag. 184):
% %
" & )
% %
5136 sen 3 7
T 1
098 :
onde 136 091; . Portanto Considerando como ‘positivo’ o campo que sai da
=<
<?> " 9 0 1#; página, segue facilmente que
1
9 0 8
9Z \[
B
<?>
1#;
] ;
$0 B
P U T R :
CBD#E
$0A@ direcionado verticalmente para fora do papel.
NOTA: para ; o resultado acima recai no do pro-
0 blema 31-13.
(c) O campo total devido ao fio inteiro é a soma dos três
campos determinados nos dois itens anteriores, ou seja,
coincide com o valor determinado no item (b) acima. P 31-17.
k {
k {
0 8 _ Ty8"' 8 _ T38 1.2.2 Dois Condutores Paralelos – 27/39
Logo, com / T no resultado do Problema 31-17 ob-
temos:
E 31-28.
| T
^
($0~} 098z
Dois fios paralelos, retilı́neos e longos, separados por
Ty8 _
Substituindo o valor de 0 encontrado acima, chegamos
cm estão perpendiculares ao plano da página, co-
mo é mostrado na Fig. 31-43. O fio transporta uma
ao seguinte resultado
corrente de A para dentro da página. Qual deve ser
T a corrente (intensidade e sentido) no fio para que o
^ { ^ {
} 8 _ Ty8 8 _ Ty8 campo magnético resultante no ponto V seja zero?
A direção deste campo é ortogonal ao plano que contém No ponto V , o campo devido à corrente no fio apon-
o lado considerado para o cálculo feito acima e perpen- ta da direita para a esquerda. Portanto, para equilibra-lo,
dicular ao bissetor desse lado. Pela simetria do proble- precisamos de um campo apontando da esquerda para a
ma, vemos que a componente desse campo perpendi- direita, ou seja, a corrente no fio deve estar saindo da
cular à normal do quadrado deve se anular. Assim, o página. Para determinar seu módulo usamos a condição
L 8 onde fios eqüidistantes do fio central será igual em módulo
mas apontando em sentidos contrários.
,L
L
! n _ !
P 31-36.
Na Fig. 31-46, qual é a força por unidade de compri-
! n _ !
mento, em módulo, direção e sentido, atuando sobre o
fio inferior à esquerda? As correntes idênticas têm os
T
z : sentidos indicados na figura.
8
Chamando de - o campo total resultante no fio in-
8 ! n ! ferior à esquerda e de a força total resultante, temos
D- . Partindo do fio localizado no canto su-
Portanto, de 8 L , obtemos sem dificuldades que perior esquerdo e numerando-os no sentido horário com
%
%#%
rótulos , e temos
8 L % L A
_ - -L _ - 8 _ - X
As componentes horizontal (x) e vertical (y) são, res-
E 31-30. pectivamente,
3
A Fig. 31-44 mostra cinco fios longos e paralelos no L¡B 7
{n
% \¢£
8 :
plano . Cada fio transporta uma corrente A no 7
{ 8 sen _ X
sentido positivo
do eixo . A separação entre fios ad-
jacentes vale 1 * cm. Determine a força magnética Considerando a figura e a expressão do campo gerado
por metro exercida sobre cada um dos cinco fios pelos por um fio obtemos
outros fios.
¤
¥
L ^
Consideremos a força no fio bem da esquerda. Para X $T : 8 ¦T
simplificar, enumeremos os fios à direita dele, conse-
^
cutivamente, da esquerda para a direita, com os números Portanto, observando que #
7
3' , temos
%
, , e . Temos então ^
\
$ B ^
- L B! ($T P R M T
$1 : ^ %
$ ¢
- 8 B! ^ _
13! : ($T P R \T
- X % B! O módulo do campo resultante é
13! :
^
$
§ ¢
- B! 8 _ 8
13! : \T :
%
onde Ae1 * m. Note que estes campos estando este campo localizado sobre uma reta que faz
magnéticos apontam no mesmo sentido, a saber, no sen- um angulo ; , contado no sentido anti-horário a par-
¨\¢ \¤
©%
tido negativo de e . tir da horizontal, onde tg ; ' , ou seja,
%ª
Portanto a força total no fio bem da esquerda é ; arctg "7 . «
esq A - L`_ - 8 _ - X _ -Y! ^
8
¬
Proceda analogamente para os outros fios, prestando MT :
sempre atenção ao definir as distâncias relativas entre
perpendicular ao vetor - , apontando para a esquerda.
os fios.
Note que devido a simetria do problema, a força total
no fio do meio será nula, enquanto que a força total nos P 31-37.
9
(a) O campo devido ao fio que está na parte su- percorrida no sentido horário, as correntes que entram
perior da Fig. 31-47 é tangente ao cı́rculo de raio cen- na página são tomadas positivas enquanto que as que
trado no fio e que passa pelo ponto V . Levando-se em saem são negativas, conforme a regra da mão direita as-
conta a regra da mão direita, ve-se que tal campo aponta sociada com a lei de Ampère. Portanto
para cima e para a direita, e faz um ângulo ; com a ho- ½
rizontal, ângulo que é idêntico ao ângulo formado pelo -»1#2 B
segmento 1 e o raio e cujo cosseno é dado por
B ! " !
3
1y'
; BH & T » m
k
098 _ 138('
(b) Como a corrente lı́quida é zero neste caso, o valor da
Como as correntes são iguais e a distância dos dois fios integral também é zero.
ao ponto V é a mesma, o campo u devido ao fio que
está na parte inferior é uma simples reflexão especular
\ E 31-41.
do campo , apontando para baixo e para a direita, no
mesmo ângulo ; . Em V , a magnitude de ambos os cam- Analogamente ao caso anterior, temos
pos é a mesma: ½
%
-»"1#2 ] _ ] _ ]B¾
9¯®
" P
u
R
_
9
Assim sendo, as componentes verticais de e u
cancelam-se enquanto que suas componentes hori-
P 31-45.
zontais (ambas dirigidas da esquerda para a direita)
reforçam-se. Portanto, a magnitude do campo em V é Use a lei de Ampère: º¿-O»À1#2 , onde a integral é
ao redor de um laço fechado e é a corrente lı́quida que
3
#
; _ u ; flui através do laço.
Para o laço tracejado mostrado na
1y' Fig. 31-54 temos . A integral é zero ao longo dos
k k
098 _ 1#8(' ° 098 ±³_ ² 138"' ´ trechos superior, à direita e inferior do laço. Ao longo
µ¶¸·Y¹
do trecho à direita o campo é zero, enquanto que nos ou-
tros dois trechos o campo é perpendicular ao elemento ¬
1 132 . Se o comprimento do trecho à esquerda for , então
¬
098 _ 1#8Y' ! uma integração simples fornece º -Á»132 , onde
1 é a magnitude do campo no lado ¬
esquerdo do laço.
098 _ 1#8"!
Uma vez que nem nem são nulos, temos uma
contradição da lei de Ampère.
(b) Como já dissemos, o campo aponta horizontalmente, Concluimos portanto que a geometria das linhas de
da esquerda para a direita. campo magnético está errada. Na realidade as linhas
curvam-se para fora nas extremidades e sua densidade
decresce gradualmente, não abruptamente como a figu-
1.2.3 Lei de Ampère – 40/52 ra faz crer.
P 31-55.
g
¬
O campo num solenóide é Ä ' ! , onde Ä é Ä F Ä ¾ 8
¬
o número de espiras e é o comprimento do solenóide.
%
C ! 8
#
Como cada espira tem um comprimento $1 , obtemos
para o comprimento total / do fio F» 8
Æ
¬
1
/
% % E 31-66.
"z 8 ! z X !Å
(a)
" !Å "*
) ª
" *
y Æ Æ Ä F Ä ]$0 8
%
¿ C # ! 8
%
E 31-56. A » m8
Para um toróide temos " Ä ' (! . Portanto
(b) Da Eq. 31-25 temos que
%
7 % Ã
(a) para m temos "z ;
¼
z Ã
(b) para m temos .
( e#X
P 31-62. Portanto,
L X
(a) A força magnética deve estar direcionada para o
m
e
centro da órbita. Para a partı́cula da órbita mostrada P (
R
a força Ç- está direcionada para fora do centro da %
z L X
órbita, de modo que a partı́cula deve ser negativa. m
P & R
(b) Usando a Eq. 16 do Cap. 30, obtemos:
cm
0 É È
ÆC
:
Qual é o momento de dipolo magnético do solenóide (Sugestão: O disco girando é equivalente a um conjunto
descrito no exercı́cio 31-54? de espiras de corrente.)
(a) Considere um pequeno anel de raio e espessura Assim, o campo total é:
1# , contendo uma carga 1 É dada por
É
<
É Ó <?w
É Ó
1 É ((1! 1 1#
$098 : ($098 $0
ou seja, a carga por unidade de área vezes a área do anel.
Ã
Num tempo (5'"Ó toda a carga do anel passa por
um ponto fixo perto do anel, logo a corrente equivalente (b) O momento de dipolo será dado por
é: É É É
1
Y1#' $0 8 !
Ó¦(1
1# Ã
<
< w Ó É (1#
(5'"Ó $098 FÔ1# 8 !
$098
Pela Eq. 24, com e (repare na diferença de notação),
esse anel gera no centro do disco um campo 1#- cuja
Ó É < w
X 1#
magnitude é dada por 098
"1
É Ó¦Y1#
Ó É 0 8
1
( P
$098 R
Conteúdo 1.2.2
: Estudo Quanti-
Analogia com o MHS – (7/8) . . 3
1.2.3 Oscilações
1 35: Oscilações Eletromagnéticas 2 tativo – (9/30) . . . . . . . . . . 3
1.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1.2.4 Oscilações Amortecidas num
1.2.1 Oscilações
: Estudo Quali-
1.2 Problemas e Exercı́cios . . . . . . . . . 2 RLC – (31/36) . . . . . . . . . 6
tativo – (1/6) . . . . . . . . . . 2
k k k
onde it
# 3 $)$:$ . (d) A velocidade máxima corresponde à corrente
w
(c) É necessário \N
Y( para que o campo magnético no máxima. A corrente máxima é
indutor atinja seu valor máximo pela primeira vez, pas-
sando então a repetir-se a cada meio perı́odo:
F
- S -
1r3i p # 5 16#$ 3C*& s5lk
hu \ ( p ij3 \ h 3 n X T #YWCZ79#: 2;=<
k k k h1 #$D3C 5 1432$ %?Z79#: ;=I 5
onde it
# 3 )$ $:$ . O2$ 387A#0 ;I A $
Portanto
1.2.2 Analogia com o MHS – (7/8) ,"O2$ 3879#: ;=I m/s $
Y
y y
E 35-9. Os osciladores LC são usados em circuitos li-
min max
S S
_ S S O%C "%2$ 3(/
%2$ (d) Chamando-se de )¶ a carga no capacitor em
temos )¶'
-¯)°±2· e
' ,
_ max max
#0
79#: 2;=<
min min
Como \"P3|
C $ %CC879#: 2;V s, encontramos onde - é a carga em
e é a resistência do circui-
}+ © J%%2$~W Watts k to. Portanto
3 ln
max
-
está realmente aumentando para "\*
v . 5
µ 3K1433 2 >$DC 7A#: #0( ;=I ln 14 2$ ?? 5
P 35-30 À .
A energia originalmente no capacitor de ? *& F é v2$ %%>7A#0 ;IÇ $
Num circuito
w
amortecido, mostre que a fração da onde \ é o perı́odo da oscilação. A perda fracional da
w
energia perdida por ciclo de oscilação, É^+N
+ , é da- energia por ciclo é, portanto,
da com boa aproximação por 3|Ê/
21
5 . A grandeza
é freqüentemente denominada de fator de quali- É^+ +1U Ãbp Ä \ 5 5 µ+Ë1bÅÌÃU ÍÊ5 Î Ä
dade “Q” do circuito ( - , por ser a letra inicial da palavra + +1U ÃbÄ
‘qualidade’). Um circuito de “alto - ” possui resistência µÂ; Æ
baixa e uma perda relativa também baixa de energia por Â; jÎVÄ
ciclo ( P3|
- ). Â;
Seja um instante de tempo no qual o capacitor este- #*µ9Â ; $
ja carregado completamente num ciclo qualquer e seja
max 1 a carga então no capacitor. A energia no capacitor Supondo ser !\*
Ï # (a resistência é pequena) e
neste mesmo instante é
b
à Ä
usando o teorema binomial [“expansão da exponencial”,
5 . - . k jÎKencontramos
Ä
3 Â ; Ãb Ä)Å
apêndice G, pag. 334] facilmente que
+^1U 3 max 1
É^+
e a energia é ËÅÌÃUÍÊÎ Ä
+ Ð #*µX#*µ ' \ !
\ 3 |Ê $
+1b p \ 5 3 . max 2
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Analogia com o MHS – (7/8) . . 3
1.2.3 Oscilações
1 35: Oscilações Eletromagnéticas 2 tativo – (9/30) . . . . . . . . . . 3
1.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1.2.4 Oscilações Amortecidas num
1.2.1 Oscilações
: Estudo Quali-
1.2 Problemas e Exercı́cios . . . . . . . . . 2 RLC – (31/36) . . . . . . . . . 6
tativo – (1/6) . . . . . . . . . . 2
k k k
onde it
# 3 $)$:$ . (d) A velocidade máxima corresponde à corrente
w
(c) É necessário \N
Y( para que o campo magnético no máxima. A corrente máxima é
indutor atinja seu valor máximo pela primeira vez, pas-
sando então a repetir-se a cada meio perı́odo:
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e é a resistência do circui-
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P 35-30 À .
A energia originalmente no capacitor de ? *& F é v2$ %%>7A#0 ;IÇ $
Num circuito
w
amortecido, mostre que a fração da onde \ é o perı́odo da oscilação. A perda fracional da
w
energia perdida por ciclo de oscilação, É^+N
+ , é da- energia por ciclo é, portanto,
da com boa aproximação por 3|Ê/
21
5 . A grandeza
é freqüentemente denominada de fator de quali- É^+ +1U Ãbp Ä \ 5 5 µ+Ë1bÅÌÃU ÍÊ5 Î Ä
dade “Q” do circuito ( - , por ser a letra inicial da palavra + +1U ÃbÄ
‘qualidade’). Um circuito de “alto - ” possui resistência µÂ; Æ
baixa e uma perda relativa também baixa de energia por Â; jÎVÄ
ciclo ( P3|
- ). Â;
Seja um instante de tempo no qual o capacitor este- #*µ9Â ; $
ja carregado completamente num ciclo qualquer e seja
max 1 a carga então no capacitor. A energia no capacitor Supondo ser !\*
Ï # (a resistência é pequena) e
neste mesmo instante é
b
à Ä
usando o teorema binomial [“expansão da exponencial”,
5 . - . k jÎKencontramos
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apêndice G, pag. 334] facilmente que
+^1U 3 max 1
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\ 3 |Ê $
+1b p \ 5 3 . max 2
3- . Â ; Æ k
26 Potencial Elétrico
Na Fig. 26-2 do Halliday, o campo elétrico
é maior
do lado esquerdo ou do lado direito?
26.1 Questões O módulo do campo elétrico pode ser estimado da
a razão
, onde é a distância entre duas su-
Q 26-1. perfı́cies eqüipotenciais. Note que do lado esquerdo da
Podemos considerar o potencial da Terra igual a
figura 26-2 a distância entre duas superfı́cies eqüipoten-
ciais é menor do que a distância entre duas superfı́cies
Volts em vez de igual a zero? Que efeito terá esta es-
colha nos valores medidos para: (a) potenciais e (b)
eqüipotenciais do lado direito. Sendo assim, concluı́mos
diferenças de potencial?
que o valor de na extremidade esquerda da figura 26-2
Sim. O potencial elétrico num ponto pode assumir
é maior do que na extremidade direita da figura 26-2.
Lembre que é proporcional à densidade de linhas de
qualquer valor. Somente a diferença de potencial é que
força (as quais são ortogonais às superfı́cies eqüipoten-
possui sentido fı́sico determinado. Por razões de como-
ciais em cada um dos pontos destas superfı́cies eqüipo-
didade, podemos admitir que o potencial da Terra (ou
tenciais).
de qualquer outro referencial eqüipotencial ) seja igual
a zero. Qualquer outro valor escolhido também serve,
pois o que será fisicamente relevante é a diferença de
potencial.
Q 26-24.
possı́vel o cálculo de neste mesmo ponto? Se não, A carga puntiforme irá induzir cargas de sinal contrário
que informações adicionais são necessárias? e de mesmo valor absoluto na superfı́cie da cavidade e,
Não. De acordo com a Eq. 26-8, para se calcular uma conseqüentemente, de mesmo valor na superfı́cie exter-
na do sólido irregular. No sólido, neste caso, devido a
!
diferença de potencial, torna-se necessário o conheci-
mento de E ao longo de um dado percurso ligando os presença da carga , o potencial mudará de valor mas
dois pontos tomados para o cálculo desta diferença de ainda será constante e o campo elétrico nulo, pois trata-
potencial. se de um condutor carregado e isolado.
Q 26-14.
26.2 Problemas e Exercı́cios (b) Igualando a energia solicitada no item (a) com a
UWV=X "
energia cinética do carro, encontramos: (RTS
26.2.1 O potencial elétrico e, portanto,
Y "
V S Z
ZA[ &
$ \ m/s
E 26-1. U L
#"%$& ' (c) A energia (
A diferença de potencial elétrico entre pontos de descar-
fornece o calor ] necessário para fundir
uma certa massa ^ de gelo. Fazendo ]_QO e usando
ga durante uma determinada tempestade é de
V. Qual é o módulo da variação na energia potencial
a Eq. 5 do Cap. 20, encontramos o seguinte valor para a
massa ^ :
elétrica de um elétron que se move entre estes pontos?
Use o conceito de potencial e, subseqüentemente,
( H $& ' J 2
`8$&
uma conversão de unidades, de Joules para eV, confor-
me o Apêndice F, para obter a resposta do livro: ^T O H
H $& J J/kg kg
)( *+
,
-$&/. ' C01,
"%$& ' V0
23"4$&/. 65 J P 26-5.
,
2"$78 . 95 J0:, -/
#"<;="4$& 6> eV/J 0 a b
Quando um elétron se move de até ao longo da li-
2 ?$78 > eV @
#" GeV
H
2 ;%$c8 . '
nha de campo elétrico mostrado na Fig. 26-24 (pg. 82),
o campo elétrico realiza um trabalho de J
sobre ele. Quais são as diferenças de potencial elétrico
E 26-2.
(a) dPecgf
, (b) ghceif
e (c) ghceid
?
8" (a)
Uma bateria de carro de
?A;
Volts é capaz de fornecer
B K
2A;$78 . '
d ei f e ! fjd ke H
-%$78 . ' e "l
;- V
P 26-3.
Em um relâmpago tı́pico, a diferença de potencial entre 26.2.2 Cálculo do potencial a partir do campo
'
H
pontos de descarga é cerca de V e a quantidade de
carga transferida é cerca de C. (a) Quanta energia é
liberada? (b) Se toda a carga que foi liberada pudes- E 26-9.
se ser usada para acelerar um carro de
kg a partir A densidade de carga de um plano infinito, carregado é
5
do repouso, qual seria a sua velocidade final? (c) Que n /
oqp X
[
C/m . Qual é a distância entre as superfı́cies
quantidade de gelo a C seria possı́vel derreter se toda eqüipotenciais cuja diferença de potencial é de Volts?
OPLH
H $78 J
a energia liberada pudesse ser usada para este fim? O
calor de fusão do gelo é J/kg. De acordo com a Tabela 1, para um plano infinito
(a) Usando a Eq. 4, encontramos o seguinte valor para
uniformemente carregado, podemos escrever a seguinte
relação:
a energia:
nsr
(QN!ALH %$& ' J
L 5 e " t
5
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LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 17 de Junho de 2003, às 10:30 a.m.
?[
r
Donde se conclui que para duas superfı́cies eqüipoten- V entre eles, calcule o campo elétrico na superfı́cie:
ciais separadas por uma distância , a diferença de (a) do fio e (b) do cilindro. (Sugestão: Use o resultado
energia potencial é dada por: do Problema 24, Cap. 25.)
n
ke " t r
Usando o resultado do problema 25-24, pag. 58, en-
5
yl, "<wt vA0
contramos para o campo elétrico entre o fio e o cilin-
Portanto considerando apenas o módulo de r , encon- dro a expressão 5
. Usando a Eq. 26-11,
pag. 68, encontramos para a diferença de potencial entre
tramos a resposta:
"At o fio e o cilindro a seguinte expressão:
r 5 n /?
? [
mm
L
Ceie~
v ~ <" w t v v
5
"<wt 8v
P 26-11. v
5|
O campo elétrico dentro de uma esfera não-condutora de onde
u e v8
representam os raios do fio e do cilin-
raio , com carga espalhada com uniformidade por todo dro, respectivamente. Desta equação obtemos facilmen-
v8
"<wt
seu volume, está radialmente direcionado e tem módulo te que
;wyx!Mv
vM5 <v8
A8
dado por
\ s
5u }
!
Nesta expressão, (positiva ou negativa) é a carga total
e, portanto, que
u
da esfera e é a distância ao centro da esfera. (a) To-
??/
o-A;
mando no centro da esfera, determine o potencial
,|vA0 "<w t
Volts %
5 5 X 5 m
e ? wy! x u v \
5 P 26-13*.
, temos
Como z, 0} !
Uma carga está uniformemente distribuı́da através de
X u
z,vA0Qe ? wy! x u v \
Dentro da distribuição, usamos uma superfı́cie Gaussia- Uma casca esférica espessa de carga e densidade vo- ]
v « v vX
na esférica de raio concêntrica com a distribuição de lumétrica de carga , está limitada pelos raios e ,
cargas. O campo é normal à superfı́cie e sua magnitu- onde v X¬ v
. Com no infinito, determine o
; w v X
de é uniforme sobre ela, de modo que o fluxo através v
potencial elétrico em função da distância ao centro
v ¬ vX
!Mv \ Au \
da superfı́cie é . A carga dentro da Gaussiana é da distribuição, considerando as regiões (a) , (b)
v ®v)®v X v ®v
vCv X vNv
. , (c) . (d) Estas soluções concordam
Com isto, a lei de Gauss fornece-nos em e ? (Sugestão: Ver o exemplo 25-7.)
(a) Para v ¬ v X o campo é como o de uma carga
; wyx v X
!Mv \ \
5 u puntiforme e o potencial é
que, simplificando, mostra ser o campo fora da Gaussia-
;wyx ] v
na dado por
;wyx!Mv
5
\
5u onde o zero do potencial foi tomado no infinito.
v ¯v
g (b) Para determinar o potencial no intervalo
vX
Se chamarmos de o potencial sobre a superfı́cie da
distribuição de cargas, então o potencial num ponto in- usamos a lei de Gauss para calcular o campo elétrico,
terno localizado a uma distância do centro será v integrando-o posteriormente ao longo de uma trajetória
vX v
radial, de até . A melhor Gaussiana é uma superfı́cie
geP~P
v esférica concêntrica com a casca em questão. O cam-
po é radial, normal à superfı́cie, com magnitude uni-
ge ; wyx ! u \ ~ v v ° ; w v X
forme sobre a superfı́cie, de modo que o fluxo através
e ?Awyx u \ ?Awyx ! u
M
! v , de modo que a densidade de carga é
5 5 « ; w ,v 3H \ ] &
O valor de g
pode ser encontrado colocando-se v4¡u X e v \ 0
qN! l, ; wyx 5 uC0 v
na expressão do potencial em pontos fora da distribuição
de cargas, o que fornece-nos . Portanto Assim, a carga englobada pela Gaussiana de raio é
X ; w v\ & e v\
; wy! x u e " v u \ " u{£ ?Awyx ! u \¤ Hu X &
e v X8¥
! H ,|v \ 7
e v \ 0+«%N] \v X e&v \
5 ¢ 5
(b) No Problema 11 o potencial elétrico foi tomado co- A lei de Gauss fornece-nos
mo sendo zero no centro da esfera enquanto que aqui, o
; wyx v X
¨
] v \ e&v \
5 \ e v\
vX &
zero está no infinito.
De acordo com a expressão derivada na parte (a), o po-
?Awyx Cu 0
{¦H ! l, 5
§e¨ ©eª!Mv X /, ?Awyx 5 u \ 0
tencial no centro da esfera é . Por- donde obtemos a magnitude do campo elétrico:
; wy] x v \ e7v \
Sendo g
o potencial elétrico na superfı́cie externa da
5 5 5casca ( vs±v X
), então o potencial a uma distância do v
Este valor ó mesmo dado pela expressão obtida no Pro- centro é dado por
geP~
v
blema 11, como não poderia deixar de ser.
(d) Moral da história toda: apenas as diferenças de po-
tencial tem significado fı́sico, não importando qual o va-
6² \
ge ; wy] x v \ e&v \ ~ v e vv X v
lor do potencial num só ponto. Analogamente ao caso
gravitacional, mudar-se o ponto de referência de lugar
não altera as diferenças de potencial. 5 X ³² X X \
v \
cµ]4l, ; wyx 5 v X 0
tencial que foi determinada no item (a) acima, ou seja,
P 26-24.
. Substituindo-se este valor na ex-
pressão acima e simplificando-a, obtemos
X v " X e v \
5 X v
%
ra. Se este campo fosse realmente constante sobre a
Como , o potencial pode ser es- num ponto sobre a superfı́cie? (Veja Exemplo 26-5; su-
crito de uma maneira mais simples e elegante como ponha no infinito.)
X X
H « x HA"v X e v " e v \
Usando o resultado do Exemplo 26-5, encontramos
5q v µ
! /, ;wt 5 v<0
para o potencial da esfera a seguinte expressão:
(c) O campo elétrico anula-se na cavidade, de modo que . Usando a Eq. 25-16, verificamos que o cam-
o potencial será sempre o mesmo em qualquer ponto po elétrico de uma esfera é dado por
;w t !
X
um ponto qualquer sobre a superfı́cie interna da casca.
Escolhendo-se vNv
no resultado do item (b) e simpli-
5 v
ficando, encontramos
X e vX0 vC -
=H Z $78 ¶
Portanto, usando-se o valor para o raio médio da terra
;wy] x H" ,, vv X\ 7 \ m, dado no Apêndice C, temos
5 X e7v l0
v - H3Z
"M« x |, v XX 7
e v X 0
5
(d) As soluções concordam para vv e C
v v X . P 26-26.
H
[
Uma gota esférica de água tem uma carga de pC e
26.2.3 Potencial criado por uma carga puntiforme o potencial na sua superfı́cie é de V. (a) Calcule o
raio da gota. (b) Se duas gotas iguais a esta, com mesma
E 26-19. carga e o mesmo raio, se juntarem para constituir uma
única gota esférica, qual será o potencial na superfı́cie
Grande parte do material compreendido pelos anéis de desta nova gota?
Saturno (Fig. 26-27 na terceira edição do Halliday,
ou Fig. 26-28 na quarta) tem a forma de minúsculas
8 .¶
(a) Usando a Eq. 26-12, temos ´¸! /, ;wt 5 uC0
partı́culas de poeira cujos raios são da ordem de
m. Estes pequenos grãos estão numa região que contém
V, ou seja, [
um gás ionizado e diluı́do, e adquirem elétrons em ex-
mm uQ ; wt! /
A[ H 2
e ;3 5
cesso. Se o potencial elétrico na superfı́cie de um grão
for de V, quantos elétrons em excesso foram ad-
; w v v \ " , ;w u \ 0
quiridos?
v -%" c ¹ \ u
.
; wt! u
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S!
P 26-32. v
Uma carga puntiforme ! -*está fixa na origem de X S vÀe& ! S eª !
4e7v v
! X »e * ¼& ?
-
um sistema de coordenadas retangulares, e uma segunda
v
S! v X ec X
½
carga puntiforme está fixa em nm,
¼½ ¸
. O lugar geométrico de todos os pontos, no pla- " !<
no
¼
com , é um cı́rculo centrado sobre o eixo
, como mostra a Fig. 26-31. Determine (a) a posição
S v X ec X
¼ u " !<
¼½ N X S v! v X e&
do centro do cı́rculo e (b) o raio do cı́rculo. (c) A
X
seção transversal no plano da superfı́cie equipoten-
[
cial de V também é um cı́rculo?
¼y u Para v¿Á temos, finalmente,
u ¼
(a) e (b) As equações que determinam e são as
seguintes, chamando de o ponto em a e de b " <!
o ponto em uQei¼
, onde o cı́rculo intersecta o eixo , ¼ S v! vX
temos:
; wt f ! !X
5 u ¼ ¼X e ,IuNe&¼ 0
; wt d ! !X
5 uLe7¼ ¼ X e,Iu ¼ 0 E 26-34.
P 26-33.
E 26-39.
Para a configuração de cargas da Fig. 26-32 abaixo,
mostre que z,v<0
para os pontos sobre o eixo vertical,
(a) Toda carga está a mesma distância u de m , de
supondo que vC¿
é dado por modo que o potencial elétrico em é m
! "
; wt v ; wyx ] e - ] ke ;wy [ x ]
5 vW
(Sugestão: A configuração de cargas pode ser vista co- 5N¢ u u £
± 5u
Å u X rX
mo a soma de uma carga isolada e um dipolo.) onde o zero do potencial foi tomado no infinito.
Ã
(b) Toda a carga está a mesma distância
de modo que o potencial elétrico é
de
] -]
; wyx r e r
Â5 ¢ Å u X X Å u X X £
e ; wyx Å [ u ] X r X
"An t e r
rX
;wt ,Iu X r X 0 X
³¹
à 5
26.2.6 Cálculo do campo a partir do potencial
to do anel, obtemos 5
k ; wt , u X ! r X 0 X
Ã
(c) Considere dois pontos a iguais distâncias de ambos
5 ¹ lados de , ao longo da linha que é perpendicular ao
¢
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%
" $ ! /"
;
; wt [
, O X ½ X 0 Ü . B " ½ e :ã á ¢ 5 vy£
M Volts
eªSÓ7â "
²
SÓ e
½ ,O X ½ X 0 . ¹ X £ á
(b) Sabendo-se o potencial no ponto m fica fácil calcular
¢ ! \ ,êL!A0 até tal ponto:
Õ pode ser
o trabalho para deslocar a carga
O cálculo direto do módulo da componente
feito da seguinte maneira: K ¡( \ N! \ gk, "$78 y. ¶ :0 , "l
[ ;)$& ¶ 0}L[
? J
½X ¼X
5 Alternativamente, usando a técnica indicada no Exem-
cargas puntiformes
5
E 26-52.
!4 "l
$c . l" ¶
Antes de trazer do infinito a terceira carga, a energia po-
Duas cargas C estão fixas no espaço, tencial inicial do conjunto das duas cargas é dado por:
{
!X
!· "/
s$P .¶
do na figura abaixo. (a) Qual é o potencial elétrico no
m
ponto ? (b) Uma terceira carga C (GëÄ ; wt v
é trazida lentamente do infinito até o ponto . Quan- m 5
Z 2? J
O trabalho que o
to trabalho foi realizado? (c) Qual a energia potencial Substituindo os dados numéricos, obtemos para a ener-
( gia potencial inicial (
da configuração quando a terceira carga está no lugar
desejado?
agente externo deve realizar para deslocar a terceira car-
ga do infinito até o ponto m é numéricamente igual à
variação da energia potencial do sistema, ou seja,
K ¡(}
eP(GëÄ -/
? ? ; e
Z 2? N[
?- J
(
4 -
??A; J
Å "
E 26-56.
Determine uma expressão para o trabalho necessário pa-
Como as cargas estão a mesma distância, de acordo com ra colocarmos as quatro cargas reunidas como está indi-
o Princı́pio de Superposição, basta calcular o potencial cado na figura abaixo.
A energia total da configuração é a soma das energias uma expressão para o trabalho que deve ser realiza-
K
correspondentes a cada par de cargas, a saber: do por um agente externo sobre a segunda partı́cula a
fim de aumentar o raio deste cı́rculo para . vX
K&î
( ( X ( \ ( ( X\ ( X ( \
ë ]4l, ; wyx 5 v ë 0
Seja o trabalho realizado contra as forças ele-
trostáticas. Então, sendo num ponto
X !X e !X e !X !X e !X0 vë ]
Sß, eªÊ !
devido a carga , temos
Ê/Å " Ê Ê ÊlÅ " Ê K7î Qeª!l,ê X c
e 0} ; C] w t! v e v X £
5 ¢
Ê 5
Como o movimento é circular uniforme, igualando a
fi ;wyx ! Í ! í X £ -/
$78 Volts
5
5¢ A variação da energia cinética entre as órbitas de raios
(b) Analogamente, v e v X é
d ;wyx ! ! X keZ
?$&J
í
S e&S X " ; ]Cwt! v e v X £
5¢ Í £ Volts
5¢
(c) Como a energia cinética é zero no inı́cio e no fim
da viagem, o trabalho feito pelo agente externo é igual
à variação da energia potencial do sistema. A energia
P 26-64.
! Ã
potencial é dada pelo produto da carga e o potencial !\
Uma partı́cula de carga é mantida fixa num ponto
e uma segunda partı́cula de massa com a mesma car-U
elétrico. Sendo (}f
a energia potencial quando está !\ Ã !
ga está inicialmente em repouso a uma distância de v
em e a (Gd
quando está em , o trabalho feito para b . A segunda partı́cula é, então, liberada, sendo repeli-
mover-se de para é !\ b a da pela primeira. Determine sua velocidade no instante
Ã
K vX
(Gf7ei(}d !§H
op U " v /
2 v X l"
[
em que ela se encontra a uma distância de . Dados:
C; mg; mm e
! \ ,Igfeigd0
mm.
,H
$& .¶ 0 -/
$78 Z
?$& J Pela lei da conservação da energia, temos:
"l
[ J
X X s U V=X
;wt !v P ; wt v! X "
V X U " ;w! X t e
] V "l
;?%$&\
Ã
Uma partı́cula de carga (positiva) é mantida num pon-
to fixo. Uma segunda partı́cula de massa e carga U m/s
(negativa) eª!
move-se com velocidade constante, num
Ã
v
cı́rculo de raio , cujo centro é o ponto . Obtenha P 26-65.
U
U X
Duas pequenas esferas de metal de massa ge
§
[
! ¦[
i
elétrons fixos e use o princı́pio de conservação da ener-
p
massa g têm cargas positivas iguais, gia.
(
" * X /, ;wyx 5 30
C. As esferas estão ligadas por uma corda de massa A energia potencial final é , onde
N
Szë WU V3X " V
desprezı́vel e de comprimento m, que é muito é a metade da distância entre os elétrons.
U
maior que o raio das esferas. (a) Calcule a energia po- A energia cinética inicial é , onde é a
tencial eletrostática do sistema. (b) Qual é a aceleração velocidade inicial e a massa do elétron que se move.
UWV X " " * X l, ; wyx = 0
de cada uma das esferas no instante em que cortamos o A nergia cinética final é zero.
fio? (c) Determine a velocidade de cada uma das esferas Portanto, S{ëðL(
ou, isto é, de
muito tempo depois do fio ter sido cortado. onde se obtém
V ñ ;wy; x * XU NH
"$& X
(a) A energia potencial inicial é dada por
! X
""
5
m/s
ï ( inicial ;wt [J
5
(b) A força existente depois do fio ser cortado é dada
ï
pela força de interação Coulombiana. Portanto, 26.2.8 Um condutor isolado
X
; wt ! X
""<; ZA[ N
P 26-75.
5
vc /
o [ [
De acordo com a Terceira Lei de Newton, esta força é a Qual é a carga sobre uma esfera condutora de raio
ï
mesma (em módulo) para as duas esferas. Portanto, as
magnitudes das acelerações são dadas por que
m sabendo-se que seu potencial é
no infinito?
Ve
m/s
P 26-70.
(b) Como é muito maior que , para calcular o po- v
Considere a energia potencial como sendo zero quan- tencial de cada esfera podemos desprezar a influência
do o elétron que se move estiver muito distante dos mútua entre as esferas. Portanto,
X ;wt ! v X X
m cm
5 2e V
H
(b) O trabalho realizado pela força externa para carregar
] K »]4
Portanto, a potência
Ã
a esfera com uma carga total é dado por
fornecida para o gerador ele-
.
P 26-84. E E
(c) Sendo n a densidade superficial de cargas e ¼ o com-
(a)
primento da correia, encontramos ] n aÒ n , í ¼y0
Com isto
E E
(b) Donde se conclui que
SóNÊl% ,
-$& . ' C01,
$& ¶ V0
n 3 ]ªí <V E "%$78 . J X "AGp X
-$& . X J
C/m C/m
"
(c) Como Só UsV=X , temos
Y Y
V " U S " !AU
E 26-64.
; ô
Como a partı́cula tem o dobro da carga de um próton
vL
` [
Ê
Duas esferas condutoras, idênticas, de raio
V8õ V ö Å "
. Para ¶
e vezes mais massa, a razão das velocidades finais é
Volts, temos
cm, estão afastadas por uma distância m. Qual ø
V8õ
;)$& V ö 2
?$& ¶ V e o da outra
[
é a carga de cada esfera se o potencial de uma delas é
V? Que suposições foram e [
m/s m/s
feitas?
Como
vÌÊ
, podemos supor que as duas esferas pos-
suem uma distribuição uniforme de cargas, uma vez que
P 26-86.
podemos desprezar a ação do campo elétrico de uma das
Um eletrodo de alta voltagem de um acelerador ele- esferas sobre a outra esfera. Portanto,
÷ À2
;wt v! ¨ ù [
H Cp
aconteçam? (b) Uma longa correia de borracha em mo-
vimento transporta cargas para a casca a
potencial da casca permanece constante devido ao es-
C/s, e o
P 26-29 . ú
í
[
coamento. Qual é a potência mı́nima necessária para Uma grossa camada esférica, com densidade de carga
v vX v Xz¬ v
transportar a carga? (c) A correia tem largura
m e se movimenta com velocidade V ¯H
uniforme, é limitada pelos raios e , onde
m/s. Deter- Calcule o potencial elétrico em função da distância
.
v
mine a densidade superficial de carga sobre a correia. ao centro da distribuição, considerando as regiões onde:
v ¬ vX v X&¬ v ¬ v vPv .
v®v ?
t « ,v \ e&v \ 0
$ ;w \ \
5À¢þ v v X £
« H ,v X e7v 0 ²
Substituindo o resultado encontrado anteriormente para
Sobre a superfı́cie da camada esférica, o potencial X na relação acima, encontramos a seguinte resposta
calculado acima fornece para o potencial em função de v para a região entre
\
v ev X :
] « X
; wt v X H t v X e v X £ v X X \
² 5 5¢ H « t H "v X e v " e v v4 £
5
ou seja, você encontrará o potencial na superfı́cie exter-
onde camada representa o volume da camada esférica que na da camada esférica pela relação [item (a)]. Faça X
contém a carga . ] na expressão para vPóv
e você encontrará o po-
Portanto, podemos escrever a seguinte relação para o tencial na superfı́cie esférica de raio , ou seja, você v
módulo do campo elétrico: encontrará o resultado (item (c)).
qualquer outro aparelho.
P 34-5. Uma carga está uniformemente distribuı́da
Segure com a mão esquerda uma das barras numa em torno de um fino anel de raio . O anel gira com ve-
direção horizontal (por exemplo, apoiando-a sobre uma locidade angular em torno de um eixo central ortogo-
mesa). Com a outra mão, segure a outra barra numa nal ao seu plano. (a) Mostre que o momento magnético
posição ortogonal à primeira. Coloque uma das extremi- devido à carga em rotação é dado por:
dades da segunda barra encostada sobre a barra fixa na
direção horizontal. A seguir, percorra com a extermida-
de da segunda barra a periferia da primeira barra desde a
extremidade até o meio desta primeira barra. Duas coi-
sas podem ocorrer: (a) Se a barra fixa na mão esquerda (b) Quais são a direção e o sentido deste momento
for o imã, você sentirá uma atração forte na extremida- magnético, se a carga é positiva.
de; porém, esta atração irá diminuir à medida que a barra
da mão direita se aproximar do centro da barra da mão (a) No instante s corrente que passa no anel
esquerda (que supostamente é o imã). Portanto você po- é:
deria identificar as duas barras neste caso. (b) Se a barra
fixa na mão esquerda não for o imã, você sentirá sempre
a mesma atração, pois, neste caso, a barra da mão direita
será o imã e, como você sabe, a extremidade de um imã
Donde se conclui que o módulo do momento magnético
atrai sempre a barra de ferro (em qualquer posição).
é dado por
0
fio e do ı́mã.
O conjunto ı́mã+fio irá deslocar-se para a direita, per- um dado vale *,+ .-/
P 34-7. O fluxo magnético através de cinco faces de
Wb, onde ( a ) é
manecendo inclinado num certo ângulo . a quantidade dos pontos escuros [que representam os
Para entender por que isto ocorre, basta calcular o torque números] sobre cada face. O fluxo é positivo (para fora)
6 9 2 0$ 6 8 Wb
P 34-13. O campo magnético da Terra pode ser apro-
ximado como o campo de um dipolo magnético, com
componentes horizontal e vertical, num ponto distante
%
P 34-8. Uma superfı́cie Gaussiana tem a forma de um do centro da Terra, dadas por,
cilindro circular reto, de raio igual a
:;
cm e compri- /Q '9 P SZT'V\[X]>^_/` P [X]a^
mento de
0
cm. Através de uma de suas extremidades, sen
K
K
penetra um fluxo magnético de Wb. Na outra ex-
tremidade existe um campo magnético uniforme de onde < [\]
é a latitude magnética (latitude medida a
mT, normal à superfı́cie e orientado para fora dela. Qual partir do equador magnético na direção do pólo norte
é o fluxo magnético lı́quido através da superfı́cie lateral magnético ou do pólo sul magnético). Suponha que o
: ; b ?
do cilindro? momento de dipolo magnético seja Am .
[\]
=>6 7?!@BA ; (a) Mostre que, na latitude , o módulo do campo
Usando a lei de Gauss do magnetismo,
6
= C?B@BA E* D * *,F
, magnético é dado por
podemos escrever
*ED
, onde
9 P d 6 8 \[ ]
é o fluxo magnético através da primeira extremidade
mencionada, *
é o fluxo magnético através da segun-
sen
K c LW Y
da extremidade mencionada, e *,F
é o fluxo magnético (b) Mostre que a inclinação do campo magnético está
[X]
através da superfı́cie lateral (curva) do cilindro. Sobre a relacionada com a latitude magnética por
ebfg W Y ehfg [ ]
* D G2 0
primeira extremidade existe um fluxo direcionado para
dentro, de modo que Wb. Sobre a segunda
extremidade o campo magnético é uniforme, normal à
*
superfı́cie e direcionado para fora, de modo que o fluxo (a) O módulo do campo magnético é dado por
é
, onde é a área da extremidade e
é o raio do cilindro. Portanto,
i Q 6 `
* " ;H $ " < J; ILK $ N6 M 9 H; ILO
j & 9 P SZTBVX[\] ( 6k& P sen [\] (
Wb
r P
K Z
S B
T X
V \
[ ]
E 34-10. Em New Hampshire, a componente horizon-
de
<
tal média do campo magético da Terra, em 1912, era
T e a inclinação média era de .Qual era o
M 8P
módulo do campo magnético da Terra correspondente?
RQ
Veja o Exemplo 3. O módulo do campo magnético P 34-14. Use os resultados do Problema 13 para calcu-
estão rela- lar o campo magnético da Terra (módulo e inclinação):
l
da Terra e a sua componente horizontal
(a) no equador magnético; (b) num ponto de latitude
cionados por
<;
RQ
SUT'VXWLY
magnética igual a ; (c) no pólo norte magnético.
Como sugerido no exercı́cio anterior, suponha que
W
onde é a inclinação, veja figura 10. Portanto, : ; v ?
o momento de dipolo magnético da Terra seja
Am .
p '9 P " 9' ; ILw $ " :X ; ; v $ 6 Dv K q <;';
eq
K 9 " <X 8 M ; 1 $ K
km
8 ; ;HILO T
P 34-16. Usando a aproximação do campo do dipolo
A inclinação é dada por para o campo magnético da Terra dada no Problema 13,
WLY be fg I D " ehfg [\] $ ebfg I D ; l ; l calcule a intensidade máxima do campo magnético na
y ;'; fronteira do revestimento do núcleo, que se encontra a
km abaixo da superfı́cie da Terra.
aparece na frente da raiz Usando a expressão obtida na parte (a) do proble-
.quePortanto, uma vez determi- ma 13, observando que o máximo de ocorre quando
Observe que o coeficiente
nado, tal valor pode ser ‘reciclado’ em todos cálculos sen [ ] , e que
< 8 M ; 2 y ;'; 8 9JM ; km, temos
quadrada é na verdade eq
"x8 ; ; ILO
c 8 : 8 ;JI\ T
0H < ; ILO T
A inclinação é dada por P 34-17. Use os resultados do Problema 13 para cal-
W Y ebfg I D " ehfg <'; l $ %M 9 l cular o módulo e o ângulo de inclinação do campo
[\] y ; l :
magnético da Terra no pólo norte geográfico. (Sugestão:
/ <8M;
no pólo norte geográfico da Terra. Portanto, com
km obtemos
ml
A inclinação é dada por
WLY be fg I D " ehfg y ; l $
y;l 9 K c d6 8 sen [X]
" 9' ; ILw $ " : ; v $ d6 8 M l
9 " <X 8 M ; 1 $ K c sen :H0
P 34-15. Calcule a altura acima da superfı́cie da Terra
onde o módulo do campo magnético da Terra cai à meta-
<H ;JI{O T ^
de do valor na superfı́cie, na mesma latitude magnética.
e
(Use a aproximação do campo do dipolo fornecida no
Problema 13.) W I D " M :H0 l $ : 9 l
tan tan
Do Problema 13 temos que
9 | P ^ Uma explicação plausı́vel para a discrepância entre os
K|} ~
valores calculado e medido do campo magnético terres-
tre é que as fórmulas obtidas no Problema 34-13 estão
p d6 8 sen [X] . baseadas na aproximação dipolar, que não representa
Na superfı́cie da Terra
, onde ~ 6 R é o raio da Terra.
onde, para abreviar, definimos
adequadamente a distribuição real do campo terrestre
A uma altura , faremos
; assim, perto da superfı́cie. (A aproximação melhora signifi-
| |
cativamente quando calculamos o campo magnético ter-
1.2.4 Paramagnetismo – (18/25) P 34-24. Um elétron com energia cinética desloca-
se numa trajetória circular que é ortogonal a um campo
;H0 magnético uniforme, submetido somente a ação do cam-
E 34-18. Um campo magnético de T é aplicado a po. (a) Mostre que o momento de dipolo magnético de-
um gás paramagnético cujos átomos têm um momento
; I K vido ao seu movimento orbital tem módulo
de dipolo magnético intrı́nseco de J/T. A que
e sentido contrário ao de . (b) Calcule o módulo, a
Y 8 D
temperatura a energia cinética média de translação dos direção e o sentido do momento de dipolo magnético de
átomos do gás será igual à energia necessária para inver- um ı́on positivo que tem energia cinética nas mes-
ter completamente este dipolo neste campo magnético?
mas circunstâncias. (c) Um gás ionizado tem 0J ;
K K
<H
A equação a ser satisfeita é a seguinte: elétrons/m e o mesmo número de ı́ons/m . Conside-
onde
é o volume da barra. Portanto, Y
" %
% $ H; : mJ/T
Um ı́on positivo circula no sentido anti-horário num
campo magnético direcionado para dentro do papel.
Portanto, tem sentido para fora do papel. Como o
P 34-21. O sal paramagnético a que a curva de ı́on tem carga positiva, é paralelo a e, portanto anti-
magnetização da Fig. 34-11 se aplica deve ser testado paralelo a , como o elétron.
para verificar se obedece à lei de Curie. A amostra é
colocada num campo magnético de ;H0
T que perma- (c) Os dipolos magnéticos devidos aos elétrons e, aos
nece constante durante toda a experiência. A seguir, ı́ons possuem o mesmo sentido. Portanto,
;
a magnetização
de até 8 ;;
é medida na faixa de temperatura
K. A lei de Curie será obedecida nestas 6 Y Y 6 Y Y
¤
condições?
Y
campo magnético e a temperatura é T K " ;H0 b$ " ; $
Para as medidas sendo feitas a maior razão entre o onde
elétrons e o
e são, respectivamente, o número de
número total de ı́ons. Como , Y
;H ;'0
T/K. Verifique na Fig. 34-11 se este valor está obtemos para a magnetização:
& ( " 6 Y $ 8 ; M A/m
na região onde a magnetização é uma função linear da
razão . Como se vê, o valor está bem perto da ori-
gem e, portanto, concluimos que a magnetização obede-
ce a lei de Curie.
© ¢
©
&
( 9
um pólo de um ı́mã. A Fig. 34-22 apresenta um mo-
delo para o estudo deste fenômeno. A “substância dia-
magnética” é uma espira de corrente , que está colo- ¥
cada no eixo de um ı́mã e nas proximidades do seu pólo
norte. Como a substância é diamagnética, o momento
magnético da espira se alinhará antiparalelamente ao
campo do ı́mã. (a) Faça um esboço das linhas de 1.2.6 Ferromagnetismo – (28/38)
em virtude do ı́mã. (b) Mostre o sentido da corrente
@B¦ @'§
na espira quando estiver antiparelelo a . (c) Usan-
E 34-28. Medições realizadas em minas e em furos
8;l
do , mostre a partir de (a) e (b) que a
¥ de prospecção mostram que a temperatura na Terra au-
;l
força resultante sobre aponta no sentido que se afasta
do pólo norte do ı́mã. menta com a profundidade na taxa média de C/km.
Supondo que a temperatura na superfı́cie seja de
C, a que profundidade o ferro deixaria de ser ferro-
magnético? (A temperatura Curie do ferro varia muito
P 34-27 . ¨ pouco com a pressão.)
M'M ; l
Um elétron de massa
A temperatura de Curie do ferro é C. Se chamar-
e carga de módulo se move mos de a profundidade na qual a temperatura atinge ¬ ; l 6 x" 8 ; l $ ¬ 'M M ; l
numa órbita circular de raio ao redor de um núcleo. esta valor, então
C
Um campo magnético é, então, estabelecido perpen- seja, isolando-se o valor de ,
C/km C, ou
¬
dicularmente ao plano da órbita. Supondo que o raio da
M M l 2 l
órbita não varie e que a variação da velocidade escalar
do elétron em conseqüência do campo seja pequena,
C
C/km
C
km ¬ ;8 ; l ; 0
determine uma expressão para a variação do momento
magnético orbital do elétron.
Um campo elétrico com linhas de campo circulares E 34-29. O acoplamento de troca mencionado na
é induzido quando o campo magnético é ligado. Supo- secção 34-8 como responsável pelo ferromagnetismo
nhamos que o campo magnético aumente linearmente
;
de até num tempo . De acordo com a Eq. 32-24 a
não é a interação magnética mútua entre dois dipolos
magnéticos elementares. Para mostrar isto, calcule: (a)
;
magnitude do campo elétrico na órbita é dada por o campo magnético a uma distância de nm ao longo
@
^
do eixo do dipolo de um átomo com momento de dipo-
lo magnético igual a J/T (cobalto) e (b) a
0 ; I K
'@ energia mı́nima necessária para inverter um segundo di-
©
ª
dado pela Eq. 31-25:
P ^
&
(
K
onde é o momento de dipolo e
é a distância a partir
do meio do dipolo. Portanto
A corrente média associada com cada volta do elétron
" 9 ; I{w T ? m/A$ " 0 ; I K $
circulando na órbita é
" ; ; IL® m$ K
©©
J/T
carga " $v ¢ 8 ; I 1 T
tempo
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 6
LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 27 de Fevereiro de 2003, às 10:07 p.m.
átomo de ferro é ; I K J/T. (Nota: considera-
magnético é
¯ ?
A energia cinética média de translação a temperatura massa de tal esfera é , onde é a massa de um
9
ambiente é da ordem de ;H ; eV (veja o Exemplo 34-4). átomo de ferro. Ela também é dada por 9|¶ K 8 , onde
Portanto se interações do tipo dipolo-dipolo fossem res- ¶ é a densidade do ferro e é o raio da esfera. Portanto
ponsáveis pelo alinhamento dos dipolos, colisões iriam 9'|¶ K 8 e
facilmente “randomizar” [id est, tornar aleatórias] as
9|¶ K
8
direções dos momentos e eles não permaneceriam ali-
nhados.
: ; b
P 34-32. O momento de dipolo magnético da Terra é m m
J/T. (a) Se a origem deste magnetismo fos-
se uma esfera de ferro magnetizada, no centro da Terra, de modo que a fração do volume da Terra que é ocupado
qual deveria ser o seu raio? (b) Que fração do volume pela esfera é
da Terra esta esfera ocuparia? Suponha um alinhamento
0 8 ; D 1 K 8
ra é
U9
completo dos dipolos. A densidade do núcleo da Ter-
K
g/cm . O momento de dipolo magnético de um
m
;': ; D K H; ILO
m
M :H < C
(a) Seja a massa do núcleo e o seu raio. A massa
de um ı́on, , e o número de ı́ons no núcleo, . Con-
¸
¶
siderando que a esfera seja de ferro, temos ,
mas ; assim,
s ¶
1.2.7 Problemas Extras
Å
me, mas podemos considerar o campo aproximadamen-
te uniforme e igual ao valor do campo no meio do tubo ©
do toróide. Portanto,
P P
e o momento de dipolo é
órbita é ¢
A corrente média associada com o elétron que circula na
U9
Donde se conclui que a corrente vale ;H
Æ Ç"
$ & ( B
A.
] 6 P :'; P
(b) Com a presença do ferro no interior do toróide, o
campo é . Seja a área da seção
>Ã
transversal do toróide. Do Problema 17 do Cap. 32, a Com isto tudo, a mudança no momento de dipolo é
© ¢
©
9
carga induzida em uma espira de espiras e resistência
@
'@
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 8
LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 27 de Fevereiro de 2003, às 10:07 p.m.
AQUI FIGURA
6 2
( ) para ver o sentido horário e ( ) para o sentido anti-
Assim, os elétrons sofrem a ação de uma força elétrica horário.
Dividindo por e supondo que não varie,
representada na figura acima. Suponha que o campo temos:
magnético aumente de uma quantidade
num tempo
. Portanto, cada elétron tem uma mudança de veloci-
-
P
Å &È (L L& ({ &\
(\
dade dada por
©
Essa nova velocidade angular permite fazer aumentar ou
diminuir o momento magnético orbital. A existência
de um efeito diamagnético num campo magnético
e as novas velocidades são:
constante pode ser “explicada”, observando que os
P - ¢
elétrons circulantes continuam cortando as linhas de flu-
xo magnético.