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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL – UNIJUI

KASSIANO KAUFMANN

MEMORIAL DE CÁLCULO - PROJETO HIDROSSANITÁRIO

Ijuí
2019
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1 PROJETO DE ÁGUA FRIA

1.1 Consumo Diário

Conforme a NBR-5626/98º, calculamos o consumo de água a partir do consumo/pessoa/dia.


Cálculos consumo diário:
CD = N. C, onde:
C = Consumo per capita da edificação (Residência de Padrão Médio) = 200 l/hab. dia).
N = Número de ocupantes da edificação

 Apartamentos (pavimento tipo)


Taxa de Ocupação = 02 Pessoas / Dormitório
Número de Dormitórios = 02 Unidades
Número de Dormitórios x Taxa de ocupação = 02 x 02 = 4 pessoas
04 pessoas x 04 apartamentos = 16 pessoas/pav
16 pessoas x 3 pavimentos = 48 pessoas

CD1 = 48 x 200 = 9600 l/dia

 Condomínio
50 a 80 per capita
CD2 = 1 pessoa x 50 litros: 50 litros/dia

 Escritórios (pavimento térreo)


Taxa de ocupação = 1 pessoa por 5,5 m²
Sala Comercial 1 = 191,5 m² = 35 pessoas
Sala Comercial 2 = 191,5 m² = 35 pessoas
Sala Comercial 1 + Sala Comercial 2 = 70 pessoas

CD3 = 70x50 = 3500 l/dia


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Consumo de água total:


CDT = CD1 + CD2 + CD3= 9600 + 50 + 3500 = 13150 l/dia

1.2 Cálculo dos reservatórios

O reservatório deverá ter capacidade para abastecer a edificação em um período de 24 horas,


ficando então com um volume igual a:
V = 13150 l/dia + 9600 reserva de incêndio = 22750 l/dia
Na prática recomenda se a seguinte distribuição: 40% do total no reservatório superior
(9.100 litros) e 60% do total no reservatório inferior (13.650 litros).
Portanto, adotou-se dois reservatórios inferiores de 7500 litros e dois reservatórios
superiores de 5000 litros

1.3 Dimensionamento do Ramal predial:

Para uma distribuição indireta a Norma admite que a alimentação seja feita continuamente,
durante 24 horas do dia e a vazão é dada pela expressão:

𝐶𝐷
𝑄=
86400

15780
𝑄= = 0,1826𝑙/𝑠
86400

Uma vez conhecida a vazão do ramal predial, tanto no caso de distribuição direta ou indireta,
o serviço de água deverá ser consultado para a fixação do diâmetro. Geralmente, na prática, adota-
se, para o ramal predial, uma velocidade iguala 0,6m/s, de tal modo a resultar um diâmetro que
possa garantir o abastecimento do reservatório mesmo nas horas de maior consumo.
A Tabela abaixo dá um indicativo do diâmetro do ramal predial em função do número de
economias servidas pelo prédio.
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Segundo o cálculo da vazão, onde foi obtido 0,1826 l/s, e do número de economias servidas de
7 (4 apartamentos tipo, 2 salas para escritório e condomínio), o diâmetro do ramal é de 25mm.

1.4 Dimensionamento da instalação elevatória de água para abastecimento

Consiste no bombeamento de água de um reservatório inferior para um reservatório superior.


Sendo que, por se tratar de uma edificação mista, a NBR 5626/1998 recomenda que o tempo de
funcionamento do reservatório seja de 5 horas.

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𝐷𝑟 = 1,3. √𝑄𝑅 . √𝑋

O CD é de 15.78 m³/dia, então o Qr (15%) é igual a 2,37 m³/h = 0,0006583333m³/s.

6,7
𝑥= = 0,28
24

4
𝐷𝑟 = 1,3. √0,0006583333 . √0,28 = 0,02426 𝑚
7

O diâmetro de recalque calculado será de: 0,0242 mm.

Dr = 24,2 mm, admite-se 25 mm

A tubulação de sucção não é dimensionada, adota-se simplesmente o diâmetro comercialmente


disponível, imediatamente superior ao diâmetro de recalque. Assim o diâmetro usado será 32 mm.

1.5 Escolha da bomba

Qr = 0,0006583333m³/s.

Hm = 17,50

n = 0,70

1000.0,0006583333.17,5
𝑁= = 0,22 C.V
75.0,70

1.6 Pré-dimensionamento dos ramais

Cada aparelho possui uma vazão específica e um peso relativo, para a obtenção desses
resultados foi optado pela utilização da tabela abaixo:
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Ramal do Banheiro (A – B):


Aparelho Peso Relativo
Chuveiro 0,4
Bacia com caixa de 0,3
descarga
Lavatório 0,3
TOTAL 1,0

Aplicando a somatória de pesos no ábaco ou aplicando a fórmula, temos:


Q= 0,3 l/

DN= 20 mm

Ramal da Cozinha (C – PI):


Aparelho Peso Relativo
Pia 0,7
Filtro 0,1
TOTAL 0,8

Aplicando a somatória de pesos no ábaco ou aplicando a fórmula, temos:


Q= 0,27 l/s
DN= 20 mm

Ramal da Área de Serviço (C - MLR)


Aparelho Peso Relativo
Máquina de Lavar Roupa 1,0
Tanque 0,7
TOTAL 1,7

Aplicando a Somatória de pesos no ábaco ou aplicando a fórmula, temos:


Q= 0,39 l/s
DN= 20 mm
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 Pré dimensionamento do tronco

Tronco (Reservatório -A):


Esse é o principal trecho do tronco. Esse trecho atende todos os três ramais da edificação:

Ambiente/ramal Somatória de Pesos Vazão Q (l/s)


(P)
Banheiro 1,0 0,30
Cozinha 0,8 0,27
Área de Serviço 1,7 0,39
TOTAL 3,5 0,96

Para pré-dimensionar o tronco, vamos utilizar a soma das vazões, pois a estatística de uso já
foi utilizada no dimensionamento dos ramais. Logo é só aplicar o valor da vazão Q=0,96 l/s no
ábaco e extrair o valor do diâmetro nominal:
DN= 25 mm

Tronco (A -C):
Esse trecho do tronco já exclui o ramal do banheiro, logo temos somente a cozinha e a área de
serviço:

Ambiente/ramal Somatória de Pesos Vazão Q (l/s)


(P)
Cozinha 0,8 0,27
Área de Serviço 1,7 0,39
TOTAL 2,5 0,66

Aplicando o mesmo conceito do trecho principal do tronco, temos a somatória de vazão Q=0,66
l/s. Aplicando o valor da vazão Q no ábaco, temos:
DN= 25 mm
 Pontos mais desfavoráveis:
O tronco e os ramais já foram pré-dimensionados. Só falta pré-dimensionar o trecho B –CH do
sub-ramal do chuveiro.
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Aparelho Peso Relativo


Chuveiro 0,4
TOTAL 0,4

Aplicando o valor no ábaco, temos:


Q= 0,19 l/s
DN= 20 mm
(Apesar de estar em um região de duplo diâmetro, adotamos o maior, pois como certeza vamos
ter problema de pressão).

 Extravasor e limpeza

Os extravasores, tanto do reservatório superior quanto do inferior, não precisam ser


dimensionados. Deve-se adotar um diâmetro comercial imediatamente superior ao diâmetro da
alimentação dos reservatórios.

O diâmetro adotado é 32mm.

 Caixa de Gordura

Foi projetada uma caixa de gordura para atender as 12 pias de cozinha dos
apartamentos.

01 Cozinha
02 cozinhas
03 a 12 cozinhas
Mais de12 cozinhas, cozinhas de restaurantes, escolas, hospitais, quartéis, etc.

Usar CGD
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Altura molhada ► 0,60


Parte submersa do septo ► 0,40
Capacidade de retenção (litros) ► 68
Comprimento ► 1,13
Largura ► 0,60

Detalhamento da caixa de gordura dos apartamentos


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Dimensionamento final do pavimento tipo:


Pesos Comprimentos (m) Perdas de carga Pressões (m.c.a.)
Trecho Q (L/s) D (mm) V (m/s) Dz (m)
Unitário Soma Lreal Lequiva Ltotal J (m/m) Dh (m) PmontantePjusante
R1-R2 0,10 0,1 0,095 20 0,302 2,42 16,2 18,62 0,009 0,172 -1,20 2,372 1,0
R2-R3 0,30 0,4 0,190 20 0,604 0,65 3,9 4,55 0,031 0,141 -0,40 2,913 2,372
R3-R4 0,30 0,7 0,251 20 0,799 2,96 2 4,96 0,051 0,251 0,00 3,164 2,913
R4-R5 0,70 1,4 0,355 20 1,130 0,82 0 0,82 0,093 0,076 2,08 1,160 3,164
R5-R6 0,70 2,1 0,435 20 1,384 2,65 0 2,65 0,132 0,351 -2,08 3,590 1,160
R6-R7 1,00 3,1 0,528 20 1,681 0,74 2,2 2,94 0,186 0,547 0,00 4,137 3,590
R7-R8 0,70 3,8 0,585 20 1,862 2,75 2,2 4,95 0,222 1,100 0,00 5,237 4,137
R8-R9 0,70 4,5 0,636 20 2,026 4,18 3,2 7,38 0,258 1,902 0,00 7,139 5,237

Dimensionamento final do pavimento térreo:


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2 PROJETO ESGOTO SANITÁRIO

2.1 Dimensionamento do Tanque Séptico

V=1000 + N (C.T + K.Lf)

V= volume útil (L);

N= número de pessoas ou unidades de contribuição;

C= contribuição de despejos (L/pessoa.diaouL/unidade.dia), Tabela1;

T= período de detenção (dias), Tabela2;

K= taxa de acumulação de lodo digerido (dias), equivalente ao tempo de acumulação de


lodo fresco, Tabela 3;

Lf= contribuição de lodo fresco (L/pessoa.diaouL/unidade.dia), Tabela1.

Tabela 1. Contribuição diária de esgoto e de lodo fresco por tipo de prédio e de ocupante. (Unid.: L).
14

Tabela 2. Período de detenção dos despejos, por faixa de contribuição diária.

Tabela 3. Taxa de acumulação total de lodo (K), em dias, por intervalo entre limpezas

 Área residencial

N= 48
C= 130
LF= 1
T= 0,50
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K= 134
V=1000 + N (C.T + K.Lf)
V=1000 + 48(130.0,50 + 134.1)
V = 10.552 L = 10,55m³

 Área comercial

N= 70
C= 50
LF= 0,20
T= 0,92
K= 134
V=1000 + N (C.T + K.Lf)
V=1000 + 70(50.0,92 + 134.0,20)
V = 6.096,00 L = 6,10m³

V Total = 10,55 + 6,10 = 16,65m³

Dimensões = (2,0 x 4,50 x 2,0 m) (largura x comprimento x profundidade)


Volume = 18m³ >16,65m² OK!
16

Detalhamento fossa séptica

Detalhamento fossa séptica


17

Detalhamento fossa séptica

2.2 Dimensionamento do Filtro Anaeróbico

O volume útil do leito filtrante (Vu), em litros, é obtido pela equação:

Vu  1,6 NCT
Onde:

N = número de contribuintes;

C = contribuição de despejos (L/habitante.dia), Tabela 1;

T = tempo de detenção hidráulica (dias), Tabela 2.


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O volume útil mínimo do leito filtrante deve ser de 1000 L.

 Área residencial

Vu  1,6 NCT

Vu = 1,60 x 48 x 130 x 0,50

Vu = 4992 L

 Área comercial

Vu  1,6 NCT

Vu = 1,60 x 70 x 50 x 0,92

Vu = 5152L

Vu Total = 10144 L = 10,14m³

Altura: valor adotado, para calcular o diâmetro:

H = 2m

Área = Vu/H = 10,14/2 = 5,07 m²

R = √(A/π) = √(5,07/π) = 1,27m

Diâmetro = 1,30 m

Dimensões: Ø: 1,30m, H: 2m

2.3 Dimensionamento do sumidouro

O sumidouro deverá absorver todo o liquido produzido por dia na residência. A área de
infiltração necessária deve ser calculada pela formula:
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A=V/Ci
Onde: V= N x C

A= área de infiltração em m² necessária para o sumidouro ou vala de infiltração devolver


ao meio o volume de líquido diário da residência;

V= volume produzido pela residência, N x C;

Ci= coeficiente de infiltração.

V(residencial) = 48x130 = 6240

V (sala comercial 1 e 2) = 70x50= 3500

V (total) = 9740 L

A= V/Ci

A= 9740/31

A = 314,19 m²

Serão utilizados 2 sumidouros de 5m de Diâmetro por 8,7m de profundidade


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Detalhamento sumidouro

Detalhamento sumidouro
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2.4 Ramais de descarga e de esgoto

Foi calculado quantos UHC tem em cada aparelho pela seguinte tabela:

Após o dimensionamento de cada um dos ramais, é somado os UHC (unidades de hunter de


contribuição) para através da tabela a seguir determinar o diâmetro dos ramais.
22

 Ramais de descarga (banheiro suite e social)


Bacia sanitária = 6 UHC -> DN 100 mm

Chuveiro = 2 UHC + lavatório = 1 UHC -> DN 50 mm

 Ramais de descarga (lavanderia)


Maquina lavar roupa = 3 UHC + tanque = 3 UHC -> DN 50 mm

 Ramais de descarga (cozinha)


Pia = 3 UHC -> DN 50 mm

 Ramais de descarga (banheiro área comercial e recepção)


Bacia sanitária = 6 UHC + lavatório = 1 UHC -> DN 100 mm

2.5 Desconectores

 Caixas sifonadas:
Tendo que DN 100 mm quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até o limite
de 6 UHC.
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2.6 Tubo de queda

 Tubo de queda (suíte) – TQ1 -> 100 mm


 Tubo de queda (banheiro social) – TQ2 -> DN 100 mm
 Tubo de queda (lavanderia) – TQ3 -> DN 50 mm
 Tubo de queda (cozinha) – TQ4 -> DN 50 mm

2.7 Subcoletor e coletor predial

Subcoletor: tubulação que recebe efluentes de um ou mais tubos de queda.

Coletor: trecho de tubulação da rede coletora entre a última inserção de subcoletor.


24

Sub-coletor (declividade de 1%)

DN de 100 mm.

Coletor (declividade de 1%)

DN de 100 mm.

2.8 Coluna de ventilação

Foi somado quantos UHC há em cada local multiplicando pelos 4 pavimentos existentes
onde passa a coluna e dimensionando pela tabela abaixo:
25

 Ramais de esgoto (banheiro apartamento) = 216 UHC -> DN = 100 mm com altura máxima
de 75 m.
 Ramais de esgoto (lavanderia apartamento) = 72 UCH -> DN = 75 mm com altura máxima
de 50 m.
 Ramais de esgoto (banheiro comercial e recepção) = 33 UHC -> DN = 100 mm com altura
máxima de 75 m.
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3 PROJETO ÁGUAS PLUVIAIS

3.1 Materiais

As calhas e os condutores verticais e horizontais foram feitos de PVC rígido. Todos com
seção circular e dimensionados conforme a NBR 10844/1989.

3.2 Dimensionamento

3.2.1 Área de contribuição

A área foi calculada a partir da divisão de águas do telhado, considerando 5 seções


diferentes. Segue os cálculos:

A1 = (a + h/2) x b

A1 = (9,60 + 1,43/2) x 8,55

A1 = 88,19

A2 = (a + h/2) x b

A2 = (5,47 + 1,43/2) x 5,3

A2 = 33,31

A3 = (a + h/2) x b

A3 = (9,6 + 1,43/2) x 5,3

A3 = 54,67

A4 = (a + h/2) x b
27

A4 = (9,61 + 1,43/2) x 8,55

A4 = 88,27

A5 = (a + h/2) x b

A5 = (4,13 + 1,43/2) x 5,3

A5 = 25,68

A total = 290,12 m²

3.2.2 Vazão de projeto

A vazão de projeto deve ser calcula pela Equação:

IA
Q
60

Onde:

Q = vazão de projeto (L/min); I = intensidade pluviométrica (mm/h); A = área de


contribuição (m²).

Com dados do Índice Pluviométricos do município de Cruz Alta, para um período


de retorno de 5 anos, por se tratar de uma cobertura, assim I: 246.
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246 x 88,19
Q1 =
60

Q1= 361,58 L/min

246 x 33,31
Q2 =
60

Q2= 136,57 L/min

246 x 54,67
Q3 =
60

Q3= 224,15 L/min

246 x 88,27
Q4 =
60

Q4= 361,91 L/min

246 x 25,68
Q5 =
60

Q4= 105,29 L/min

3.2.3 Calhas

A inclinação das calhas de beiral e platibanda deve ser uniforme, com valor de 1%.

O dimensionamento das calhas foi feito através da tabela apresentada a seguir.


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Tabela 4. Capacidade de calhas semicirculares com n = 0,011.

Considerando a maior vazão que é 361,9 L/min, o diâmetro utilizado foi de 150 mm.

3.2.4 Condutores horizontais

Os condutores horizontais devem ser projetados, sempre que possível, com declividade
uniforme, com valor 0,5%.

Capacidade de condutores horizontais de seção circular:

Considerando a maior vazão que é 361,9 L/min, o diâmetro utilizado foi de 125 mm.
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Detalhamento da calha semicircular

3.2.5 Caixa de Areia

As caixas de areia foram instaladas, nos condutores horizontais enterrados, com dimensões
de 60x60, recolhendo a água que vem dos condutores verticais e do terreno.
31

4 PPCI

4.1 Realização do projeto de prevenção


Para a realização do Plano de Prevenção Contra Incêndio é indispensável a utilização do
DECRETO Nº 53.280, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2016, seguindo a tabela 1 do anexo único, tem
se a classificação das edificações e áreas de risco de incêndio quanto a ocupação:

ANEXO UNICO –Tabela de classificação

Fonte: DECRETO Nº 53.280, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2016

Para a verificação da carga de incêndio e código CNAE é necessário observar a tabela 3.1
do decreto;
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Fonte: DECRETO Nº 53.280, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2016


33

A edificação possui 4 pavimentos considerada altura tipo III e possui uma metragem de
430,43 m², com carga de incêndio de 300 e 700 (qfi) em MJ/m², segundo a DECRETO Nº 53.280,
DE 1º DE NOVEMBRO DE 2016.

Classificação altura maior do que 12 m , pois o pavimento térreo possui 3,30 m de altura e
os demais 3,00 m.

Tabelas 2: identificação da altura e risco de incêndio

Fonte: DECRETO Nº 53.280, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2016

Tabelas 3: identificação da altura e risco de incêndio

Fonte: DECRETO Nº 53.280, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2016

Para a ocupação da edificação, observa-se a tabela do DECRETO Nº 53.280, DE 1º DE


NOVEMBRO DE 2016, figura 6.
34

Tabela 5: Medidas de Segurança

Fonte: adaptado DECRETO Nº 53.280, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2016

4.1.1 Cálculo das Saídas de Emergência

A largura das saídas acesso e escadas, é dada pela seguinte fórmula, conforme a RT
CBMRS N° 11 Saídas de Emergência 2016:
N=P/C
N = Número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro imediatamente
superior.
35

P = População, conforme coeficiente da Tabela 1, do Anexo “A”, e critérios das seções 5.3
e 5.4.1.1.
C = Capacidade da unidade de passagem, conforme Tabela 1, do Anexo “A”
Para o cálculo, foi utilizado a tabela 1, seguindo as orientações da tabela, figura 7.
Tabela 1 saídas de emergência

Pavimento Térreo Área comercial: área: 260,44 m²/ 7 = 37,21 = 38 pessoas


Pavimento Tipo Área residencial: 2 pessoas por dormitório x 2 dormitórios x 4 apartamento x
3 pavimentos = 48 pessoas
Total: 86 Pessoas
N=38/75 -> N = 1 Unidade de Passagem
N=48/100 -> N =1 Unidade de Passagem

4.1.2 Distâncias Máximas a Percorrer

A distância máxima a percorrer na edificação é admitida conforme a tabela da RT CBMRS


N° 11 Saídas de Emergência 2016, demonstrado na figura 8, é considerado do ponto mais
desfavorável da edificação até a saída mais próxima.
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Distâncias Máximas a Percorrer

Fonte: RT CBMRS N° 11 Parte 1 2016 Saídas de Emergência.

4.1.3 Sinalização e Iluminação de Emergência.

Observado na NBR 10898 (ABNT,2013), uma luminária não pode estar distante a mais de
15m uma da outra, não são exigidos pelo corpo de bombeiros cálculos, assim as luminárias são
dimensionadas a partir da distância máxima entre elas.

4.1.4 Extintores de Incêndio.

Os extintores de incêndio são projetados conforme RT CBMRS N° 14- Extintores de


Incêndio 2016, para a edificação que a classe de risco for de baixo ou médio risco e em alvenaria
é utilizado extintores com capacidade de 2-A 20-BC de 4Kg, deve haver, no mínimo, um extintor
de incêndio adequado a(s) classe(s) de incêndio existente(s) no local, distante a não mais de 5 m
da porta de acesso da entrada principal da edificação, entrada do pavimento ou entrada da área de
risco de incêndio, os demais a uma distância de 25m um do outro, não podendo ultrapassar a
mesma.

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