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8 Questão PDF
8 Questão PDF
Guimarães
Física 2 – Questões 4
Questão 1 velocidade da água na mangueira vale 0,85 m∙s-1.
Calcule a velocidade da água ao sair dos orifícios.
A vazão volumétrica de um rio é igual a Resolução:
900m3∙s-1. (a) Ache a vazão mássica do rio. (b) Se Utilizando a equação da continuidade para
as águas deste rio se projetarem numa queda de fluidos incompressíveis, teremos:
50 m de altura, qual é a potência disponível na
base da queda? A1v1 = A2 v2
Resolução: π/ D 2
π/ d 2
a) A vazão mássica, para fluidos incompressíveis, ⋅ 0,85 = 20 ⋅ ⋅ v2
4/ 4/
é dada por:
4 ⋅ 0,85 = 20 ⋅ ( 0,14 ) v2
2
dm d ( ρ ⋅ V ) dV ∴ v2 ≅ 8, 67 m ⋅ s −1.
= =ρ⋅
dt dt dt (2.1)
dm dV
∴ = ρ ⋅ R; R = Obs.: Na resolução (2.1) não foi necessário
dt dt
(1.1) utilizar o valor do diâmetro no SI.
dm
= 103 ⋅ 7,85 ⋅10−3
dt
dm
∴ = 7,85 kg ⋅ s −1
dt
(3.3)
d
c) O trabalho vale:
W = mgh = ρVgh h
x
W = 103 ⋅ 0, 2 ⋅ 9,8 ⋅ 8
∴W ≅ 1,57 ⋅104 J
(3.4)
Utilizando a conservação da energia mecânica,
d) Para a potência teremos: teremos:
dW E0 = E
Pot = = ρ ⋅ g ⋅h⋅ R
dt 2
/ 0 mv
mv /
2
(3.5) / +
mgh = h
2 2
Ou ∴ vh = v02 + 2 gh
(4.1)
dm
Pot = g ⋅ h ⋅
dt Agora utilizando a equação da continuidade (2.1)
(3.6) teremos:
∴x = d ⋅
(3.7) v02 + 2 gh
(4.2)
Questão 4
Água escoa, à velocidade inicial v0, Questão 5
continuamente, através do cano de uma torneira
que possui diâmetro interno d. Determinar o Em um oleoduto horizontal, de área
diâmetro do jato d’água, em função da distância transversal constante, a pressão decresce de 0,34
h, abaixo da torneira. (Despreze a resistência do atm entre dois pontos distanciados de 300 m.
ar e suponha que não se formem gotículas). Qual a perda de energia, por litro de óleo e por
Resolução: unidade de distância?
Podemos utilizar a equação da continuidade para Resolução:
um líquido incompressível, conforme a resolução Sejam 1 e 2 os pontos em questão. Assim, temos,
(2.1). Mas previamente, devemos determinar a pela equação de Bernoulli:
velocidade da água na distância h, abaixo da
torneira. Considere a figura a seguir.
2
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ρ v12 ρ v22 v2 v2 a) Podemos determinar a velocidade com que o
p1 + = p2 + ⇒ p2 − p1 = ρ 1 − 2 jato de água parte do orifício. Assim, utilizando a
2 2 2 2 equação de Bernoulli, teremos:
−∆K
−0,34 ⋅1, 01 ⋅105 =
V ρ v2
patm + ρ gh = patm +
∆K 2
∴ = 34340 J ⋅ m −3
V
∴ v = ( 2 gh )
1
2
(5.1)
(6.1)
Mas 1l=10-3m3, então de (5.1), teremos:
O tempo de queda do jato de água é dado por:
∆K
= 34,34 J ⋅ l −1 1
V 2( H − h) 2
tq =
(5.2) g
(6.2)
Como os pontos estão distanciados de 300 m, de
(5.2), teremos:
Com as expressões do tempo de queda e da
velocidade horizontal dadas em (6.1) e (6.2)
∆K
V = 34,34 teremos:
d 300
1
∆K
= 0,1145 J ⋅ l −1 ⋅ m −1 2( H − h) 2
x = ( 2 gh ) 2 ⋅
1
V ⋅d
g
(5.3) 1
∴ x = 2 h ( H − h ) 2 .
Obs.: Penso que no enunciado desta questão, a (6.3)
pressão deveria aumentar e não diminuir. Assim
o resultado (5.3), seria negativo, representado
uma efetiva perda de energia no escoamento. b) Sejam h e y as profundidades que produzem o
mesmo alcance horizontal. Assim, teremos:
Questão 6
x ( y ) = x (h)
Um tanque contém água até a altura H. É feito
um pequeno orifício, na sua parede, à y ( H − y) = h ( H − h)
profundidade h abaixo da superfície da água (ver (6.4)
figura). (a) Mostre que a distância x da base da
parede até onde o jato atinge o solo é dada por Assim, de (6.4), teremos para y:
x = 2h ( H − h ) . (b) Poder-se-ia ter perfurado em
y=h
outra profundidade de modo que este segundo
ou
jato tivesse o mesmo alcance? Em caso
afirmativo, a que profundidade? y = H −h
Resolução: (6.5)
dx H − 2h dx
= ; =0 h1
dh h ( H − h ) dh
H d
∴h = A
2
(7.1)
h2
Ou ainda, poderíamos tomar a função quadrática
dentro do radical:
C
x = 2 hH − h 2
(7.2) Resolução:
2
(7.3) (8.1)
b) O alcance máximo será então: b) Da mesma forma que foi feito no item (a),
teremos:
ρ v2
H H pB = patm − ρ gh1 − B
xmáx = 2 H − 2
2 2
(8.2)
∴ xmáx = H
(7.4) c) Se a pressão no ponto “C” for igual a pressão
atmosférica, e equilibrar a pressão da coluna de
Questão 8 líquido teremos:
patm
Um sifão é um dispositivo para remover pC = patm = ρ g ( h1 + d + h2 ) ∴ h1 = − d − h2
líquidos de um recipiente que não pode ser ρg
tombado. Ele funciona como mostra a figura a (8.3)
seguir. O tubo deve ser inicialmente cheio, mas
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Questão 9 Utilizando o resultado de (9.2) no resultado de
(9.1), teremos:
Calcular a velocidade com que um líquido sai
de um orifício feito em um tanque, levando em A02
v ⋅ 2 + 2 gh = v02
2
0
conta a velocidade da superfície superior do A
líquido, do seguinte modo. (a) Mostrar, partindo 1
2
da equação de Bernoulli, que
∴ v0 = 2 gh
v02 = v 2 + 2 gh A02
1 − 2
A
sendo v a velocidade da superfície superior. (b) (9.3)
Considerar depois o escoamento como um
grande tubo de escoamento e obtenha v/v0 a c) Do resultado de (9.3), podemos escrever:
partir de continuidade, de modo que
1
2
v0 = 2 gh 1
, 2 − 2
1 − ( A0 A )2 2 gh A
= ( 2 gh ) 2 ⋅ 1 − 0
1
v0 =
A02 2
− A
1 2
A
sendo A a seção reta no topo e A0 a do orifício. (c)
Demonstrar então que, se o orifício for pequeno, (9.4)
em relação à área da superfície,
Agora, levando em consideração que A0 < A,
teremos:
1 2
v0 ≅ 2 gh 1 + ( A0 A )
2 −1
Resolução: A02 2
1 A
2
1 − 2 ≅ 1 − − ⋅ 02
a) Considere a figura a seguir. A 2 A
(9.5)
x A2
v0 ≅ 2 gh ⋅ 1 + 0 2
Aplicando a equação de Bernoulli, teremos: 2A
(9.6)
ρ vsup
2
ρ vori
2
Questão 10
psup + + ρ gh = pori + ; psup = pori = patm
2 2
∴ vori = vsup + 2 gh ⇒ v02 = v 2 + 2 gh
2 2 Aplicando a equação de Bernoulli e a equação
de continuidade aos pontos 1 e 2 da figura a
(9.1) seguir, mostrar que a velocidade de escoamento
na entrada é:
b) Utilizando a equação da continuidade teremos:
2 ( ρ ′ − ρ ) gh
Aori vori = Asup vsup v=a
ρ ( A2 − a 2 )
vsup A v A
∴ = ori ⇒ = 0
vori Asup v0 A
(9.2)
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A A2
a 2 gh ( ρ ′ − ρ ) = ρ v12 2 − 1
v ρ a
1
2 2 gh ( ρ ′ − ρ ) 2
1
∴ v1 = a
ρ ( A − a )
2 2
h
(10.3)
ρ´ Questão 11
(a) Consideremos um fluido de massa específica
ρ, que escoa com velocidade v1 e passa
Resolução:
abruptamente de um conduto cilíndrico de área
transversal a1 para outro conduto de maior
A diâmetro e área transversal a2 (ver figura a
a
v ρ seguir). O jato de líquido que emerge do contudo
2 estreito mistura-se com o que se encontra na
1 canalização maior, depois do que ele escoa quase
H uniformemente com velocidade média v2. Sem
h
preocupar-se com os pormenores, aplique o
α β conceito de momento linear para demonstrar que
o aumento de pressão devido à mistura é
ρ´ aproximadamente igual a:
p2 − p1 = ρ v2 ( v1 − v2 ) .
Os pontos α e β possuem a mesma pressão.
Assim, teremos: (b) Demonstre, partindo do princípio de
Bernoulli, que em um conduto cuja seção
pα = pβ aumente gradualmente a diferença seria:
p1 + ρ gH = p2 + ρ g ( H − h ) + ρ ′gh
ρ ( v12 − v22 )
1
p2 − p1 =
p1 − p2 = gh ( ρ ′ − ρ ) 2
(10.1)
e explique a perda de pressão devida ao
Em (10.1), considerou-se que os pontos 1 e 2 se alargamento brusco do conduto. Pode-se fazer
encontram no mesmo nível. Agora utilizando a uma analogia com os choques elásticos e
equação de Bernoulli, teremos para os pontos 1 e inelásticos da mecânica da partícula?
2:
ρ
p1 − p2 =
2
( v22 − v12 ) v2
v1
(10.2) p1
a1 p2
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∆P
dP Resolução:
FR = ⇒ FR = − Tomando a velocidade na superfície interna do
dt ∆t
tubo igual a zero, teremos:
m ( v1 − v2 )
FR =
∆t v = vC − kr 2
ρV ( v1 − v2 )
FR = 0 = vC − 8, 4 ⋅ 0,52
∆t
(11.1) ∴ vC = 2,1 cm ⋅ s −1
(12.1)
V
Mas, = v ⋅ a . Onde a é a área da seção reta.
∆t Questão 13
Assim teremos, para (11.1):
Considere o problema anterior. (a) Obtenha
FR = ρ v2 a2 ( v1 − v2 ) ; FR = ( p2 − p1 ) a2 uma expressão para o cálculo da vazão
∴ p2 − p1 = ρ v2 ( v1 − v2 ) volumétrica do líquido. (b) Levando em conta os
dados numéricos do problema anterior, calcule o
(11.2) valor da vazão volumétrica do líquido.
Resolução:
b) Utilizando a equação de Bernoulli, teremos: a) Tomando a seção reta do tubo teremos:
ρ v12 ρ v22
p1 + = p2 +
2 2 dr
ρ
∴ p2 − p1 = ⋅ ( v12 − v22 ) r
2 R
(11.3) dA
Questão 12
Onde dA é o elemento de área dado por:
A velocidade de um líquido, no escoamento
Poiseuille indicado na figura, é dada por: dA = 2π r ⋅ dr
(13.1)
v = vC − kr 2 ,
A vazão é dada por:
onde vC é a velocidade no centro de um tubo de
raio R = 0,5 cm, k = 8,4 cm-1∙s-1 e r é a distância R = v⋅ A
(em cm) até o centro do tubo. Por causa da (13.2)
viscosidade do líquido, a velocidade na superfície
interna do tubo é igual a zero. Calcule a Assim, de (13.1) e (13.2), teremos:
velocidade vC no centro do tubo.
R R
R=
∫
0
v ⋅ dA =
∫ 0
(v C − kr 2 )2π r ⋅ dr
R
R = 2π
∫ 0
( v r − kr ) dr
C
3
v R 2 kR 2
∴ R = 2π C −
2 4
(13.3)
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b)
dm ⋅ v 2
dFCP =
2,1⋅ 0,52 8, 4 ⋅ 0,54 r
R = 2π −
2 4 (14.1)
−1
∴ R ≅ 0,82 cm ⋅ s
3
A resultante centrípeta advém da diferença de
(13.4) pressão (dp) nas áreas laterais do elemento de
massa do líquido (A). Assim teremos:
Questão 14
ρ ⋅ dV ⋅ v 2
Quando, em um escoamento, existem curvas A ⋅ dp = ; dV = A ⋅ dr
r
muito fechadas, os efeitos centrífugos são
dp ρ v 2
apreciáveis. Considere um elemento de fluido que ∴ =
se mova com velocidade v ao longo de uma linha dr r
de corrente de um escoamento curvo em um (14.2)
plano horizontal (ver figura). (a) Demonstrar que
b) Da equação de Bernoulli temos:
dp ρ v 2
= , ρ v2
dr r p+ + ρ gy = constante
2
(14.3)
e portanto a pressão aumenta de ρ v
2
por
r
unidade de comprimento perpendicular à linha Agora, derivando (14.3), com relação a r teremos:
de corrente, quando se passa da parte côncava
para a convexa da linha de corrente. (b) Utilizar dp ρ dv 2
+ ⋅ =0
este resultado e a equação de Bernoulli para dr 2 dr
demonstrar que v ⋅ r é constante e que portanto a (14.4)
velocidade aumenta para o centro de curvatura.
Logo, as linhas de corrente que sejam Utilizando o resultado de (14.2) em (14.4),
uniformemente espaçadas em um conduto teremos:
retilíneo se comprimirão perto da parede interna
de um conduto curvo e se afastarão perto da dv 2 2v 2 dv 2 dr
parede externa. =− ⇒ 2 = −2 ⋅
dr r v r
2
dv dr
v∫2
= −2
r ∫
ln v + 2ln r = constante
2
dr
ln v ⋅ r= constante
p + dp
∴ v ⋅ r=constante
r p (14.5)
v
centro
de curvatura.
Resolução:
a) A resultante centrípeta que atua no elemento
de massa do líquido (dm) é dada por:
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