VirtualHandout - 6019 - AV6019-V Ricardo Carvalho AU 2012 PDF

Técnicas de renderização (interior e exterior)
Arqtº Ricardo MC Carvalho – RicardoCC
AV6019-V Compreender o interface de renderização, técnicas de criação de materiais, iluminação

e orientação do projeto.
Objetivos da sessão
No final desta sessão ficará habilitado para:

• Compreender o interface de renderização
• Configurar a orientação do projeto ao Norte Real
• Criação de materiais
• Técnicas de iluminação
• Criação de imagens esféricas 360º, com e sem utilização da plataforma online Autodesk 360
Sobre o orador:
O Arquiteto Ricardo M C Carvalho começou com a primeira abordagem

aos programas da Autodesk® com o AutoCAD® r14. A abordagem ao
programa foi efetuada por autoaprendizagem. Na altura, ainda
estudante, Ricardo CC sentiu a necessidade da utilização de
ferramentas mais complexas para criação de modelos tridimensionais,
passando a utilizar o 3DMax®.
Quando entrou para Universidade de Arquitetura (ULP) iniciou um
processo complementar sobre outras ferramentas de desenho,
explorando outros programas (Hexagon®, ArchiCAD®, SketchUp®, …)
optando no final pelo Autodesk® Revit® Architecture®.
No seu último ano de Mestrado em Arquitetura, Ricardo CC apresenta imagens do seu projeto
académico que é inserido no instalador do Revit® Structure® 2011.
Fez parte da equipa técnica da CPCis (VAR) como formador e técnico de pós-venda Autodesk®
e efetuou a sua primeira visita ao AU em 2009.
É administrador e moderador do fórum www.RevitPT.com de língua portuguesa e proprietário
do site www.RicardoCC.com
ricardo@ricardocc.com
www.linkedin.com/in/ricardocc
2
Conteúdo
Objetivos da sessão ................................................................................................................... 1
Sobre o orador: .......................................................................................................................... 2
Introdução .................................................................................................................................. 4
1 Preparação do modelo para renderização .......................................................................... 5
1.1 Configurar a orientação do projeto ao Norte Real ........................................................ 5
1.2 Georreferenciar o modelo ............................................................................................ 7
1.2.1 Associação da localização à vista 3D ................................................................... 8
1.3 Estudo solar – associação de uma hora do dia para renderizar ................................... 9
1.4 Criação de Vistas ........................................................................................................11
1.4.1 Vista cónica e 3D ortogonal .................................................................................11
2 Materiais ............................................................................................................................14
2.1 Aplicação de materiais ................................................................................................14
2.1.1 Por categoria / subcategoria ................................................................................14
2.1.2 Por família ...........................................................................................................15
2.1.3 Por face ...............................................................................................................18
2.2 Criação de um material personalizado ........................................................................19
3 Técnicas de iluminação......................................................................................................22
3.1 Day light portals ..........................................................................................................22
3.2 Elementos de iluminação ............................................................................................23
3.2.1 Cor e intensidade .................................................................................................23
3.2.2 Forma de emissão de Luz....................................................................................24
3.2.3 Luzes fotométricas ...............................................................................................25
4 Renderização .....................................................................................................................27
4.1 Parâmetros de renderização .......................................................................................27
4.2 Configuração da qualidade do render .........................................................................28
5 Preparação de imagens para 360º .....................................................................................30
5.1 Com o serviço na cloud – Autodesk® 360 ...................................................................31
5.2 Sem utilização do serviço de rendering 360 ................................................................32
5.2.1 Assemblagem do panorama criado......................................................................38
6 Conclusão ..........................................................................................................................41
Introdução
O Revit® é um programa com o conceito BIM - Building Information Modeling no qual podemos
incorporar a informação referente a uma realidade a projetar num modelo tridimensional virtual.
Atribuímos características e materiais aos seus elementos com a possibilidade de obter
imagens aproximadas de uma realidade.
Com o Revit® temos a capacidade de visualizar os diversos estados do projeto, permitindo
explorar, validar e comunicar as nossas ideias com uma maior vantagem competitiva. Para
obter esta competitividade temos que compreender algumas das possibilidades do programa
que vamos explorar com este handout, este é parte integrante da sessão disponibilizada na
Autodesk University 2012 – Las Vegas que terá a duração de, aproximadamente, 45 minutos.
Sejam bem-vindos a esta sessão.
4
1 Preparação do modelo para renderização
Um dos primeiros passos para a obtenção de imagens renderizadas no Revit® passa pela
necessidade de criar previamente um modelo tridimensional, serão esses os elementos criados
que vão aparecer na nossa imagem renderizada. É no espaço tridimensional que podemos
optar pela criação de vistas/câmaras que podem retratar/fotografar os espaços interiores ou
exteriores do modelo. O processo de criação para ambos é semelhante diferenciando-se no
tipo de iluminação. Devemos ter em conta um conjunto de pontos que vamos abordar e que
vão favorecer o resultado final.
1.1 Configurar a orientação do projeto ao Norte Real
OBJETIVO:
Orientar o projeto ao Norte Real de forma a obter uma disposição solar correspondente sobre o
modelo 3D, para obtenção de sombras correspondentes a uma realidade.
No Revit® podemos trabalhar com dois Nortes (real e de projeto), alternando essa visualização
nas propriedades da vista em planta. A diferenciação entre os nortes existentes passam pelo:
Norte de Projeto – orientação segundo as

Norte Real – orientação ao norte real, o
nossas vista em planta. Tendencialmente
edifício pode não se encontrar de forma
encontra-se ortogonal com a forma geral do
ortogonal com a disposição cardial
nosso edifício.
EXERCÍCIO:
Com o interesse de obter a melhor simulação da disposição solar e da sua sombra sobre o
modelo temos que iniciar o processo de orientação do projeto ao norte real.
5
No navegador de
projeto Nas propriedades
acedemos a uma da vista da planta
planta de nível alteramos o
campo de
Neste exercício Orientation para
optamos pela True North
planta de ativando o Norte
Implantação. Verdadeiro
Introduzimos numericamente o valor

pretendido para realizar a rotação
ou rodamos manualmente tendo em conta

um elemento indicador do norte real
Nesta fase temos duas orientações distintas definidas: Norte Real e Norte de projeto
Durante o processo de modelação do projeto podemos alterar entre as duas orientações de
forma a facilitar a criação do modelo 3D.
6
1.2 Georreferenciar o modelo
OBJETIVO: posicionar o modelo sobre uma localização geográfica para a correspondente

obtenção dos ciclos horários da disposição solar (nascer e pôr do sol).
Para atribuir uma localização do modelo a um espaço geográfico fazemos uso de uma listagem
existente de lugares ou fazemos uso da opção de inserção de coordenadas ou da navegação
interativa sobre um mapa fornecido pela Google® Maps dentro do Revit®.
EXERCÍCIO:
Acedemos ao separador Manage da faixa/ribbon do Revit e selecionamos Location
Podemos selecionar
uma localização pela
listagem existente ou
fazer uso da ligação ao
serviço de mapas do
Google e escrevemos o
nome do lugar.
O serviço Google maps
irá apresentar uma
disposição geográfica.
Para aprimorar a
posição da localização
podemos movimentar o
pin para um espaço
desejado.
7
1.2.1 Associação da localização à vista 3D
OBJETIVO:
Após a configuração do georreferenciamento e da orientação ao norte real podemos alterar a
associação da disposição do sol (sombra da vista). Esta alteração pode ser trocada entre
“associada à vista” ou “determinada pela orientação real do projeto à sua localização”.
EXERCÍCIO:
Pelo separador View acedemos a uma vista 3D / 3D view

Ativamos as sombras
Acedemos às opções do sol
Verificamos que a disposição solar

está associada à vista segundo
uma orientação de 135º e 35º
Azimuth: 135⁰
Ângulo de orientação em planta
0/
360
Modelo
360 90
3D
180⁰
135⁰
8
Altitude: 35⁰
Altitude é o ângulo vertical entre o
horizonte e o sol, medido a partir
do horizonte. 0º (no horizonte) até
90º graus (no zênite).
Podemos alterar a visualização das sombras entre a função Still, Single Day, Multi-Day -
sendo estas duas últimas as que permitem a criação de animações temporais, em relação ao
movimento solar e à sua sombra.
Neste exercício de exemplo
optamos pela data 01-09-2012
pelas 16h00
Neste exercício visualizamos a sombra correspondente a uma data de um modelo

georeferenciado
1.3 Estudo solar – associação de uma hora do dia para renderizar
OBJETIVO:
Após a atribuição da orientação e disposição geográfica podemos fazer uso de um gráfico solar
para estudar e escolher a disposição solar sobre o modelo.
EXERCÍCIO:
9
Numa vista 3d
ativamos a opção do
caminho do sol Sun
Path On
Na situação em que a
vista tenha nas suas
definições uma
orientação solar
relativa ao modelo ou à
câmara, um aviso será
apresentado. Nesta
janela optamos pelo
uso específico da
localização e data para
a apresentação do
caminho do sol.
Neste interface
podemos movimentar o
sol ou alterar as datas
e horas que são
apresentadas.
10
1.4 Criação de Vistas
1.4.1 Vista cónica e 3D ortogonal
As vistas cónicas e 3d ortogonais são criadas a partir de uma câmara na qual optamos pela
opção da existência ou inexistência de um efeito de perspetiva. Estas câmaras são definidas
por um ponto de um observador e por um alvo a visualizar.
EXERCÍCIO:
Acedemos a uma planta

(lugar onde o observador vai
ser colocado). Pelo separador
View, expandimos as opções
de criação da vista 3d e
criamos a Camera adotando
as opções de posicionamento
do observador e altura
relativamente ao plano
hospedeiro.
Definimos o ponto de observação clicando num espaço do modelo.
Com a segunda seleção definimos o alvo a visualizar.
Exemplo com opção em perspetiva Exemplo sem a opção perspetiva
11
A imagem correspondente é apresentada:
Com o SteeringWheels de navegação podemos ajustar a vista para um melhor

enquadramento.
12
Forma de navegação com SteeringWheels
SteeringWheels é uma ferramenta que nos facilita o processo de navegação na vista 3D.
Temos SteeringWheels específicas para cada tarefa, permitindo navegar e orientar o modelo
em diferentes vistas.
Círculo de navegação completa Círculo objeto da vista (Círculo Círculo do tour do edifício
básico) (Círculo básico)
Mini círculo do objeto da vista Mini círculo do tour do edifício Mini círculo de navegação
completa
SteeringWheels 2D Também podemos fazer uso de um navegador externo como o rato da

3dconnexion
Podemos ativar a SteeringWheels com a tecla de atalho F8 ou com a combinação entre Shift +
W
13
2 Materiais
A biblioteca existente de materiais no Revit® pode ser encontrada em diversos programas da

Autodesk® desde o AutoCAD®, Inventor®, 3DS Max®, e até no Showcase®. O intuito da
existência de uma biblioteca de materiais comuns visa a possibilidade da exportação de
cenários ou objetos entre programas sem a perda da propriedade de aparência dos elementos.
2.1 Aplicação de materiais
Os materiais existentes, fornecidos com a instalação da biblioteca de materiais da Autodesk®,

funcionam como modelos de base para criação de novos materiais para renderizar.
Os materiais encontram-se divididos em categorias: desde os cerâmicos, metálicos, líquidos,
plásticos, pavimentos, madeiras…
No Revit® os materiais podem ser aplicados em elementos do projeto por três maneiras: por
categoria/subcategoria, por família ou por face do objeto.
2.1.1 Por categoria / subcategoria
Na aplicação de materiais é possível especificar em projeto um material para uma categoria,

como por exemplo as janelas, em seguida especificar um material diferente para uma
subcategoria da janela, por exemplo o vidro.
14
Acedemos ao separador
Manage e selecionamos o
Object Styles podendo alterar
os materiais pela categoria e
subcategoria
correspondente.
2.1.2 Por família
Ao desenvolver uma família podemos criar parâmetros de materiais associados ao elemento do

modelo construído para inserir em projeto.
Por objeto
Selecionamos um objeto
Na caixa de diálogo de
propriedades acedemos “Edit
Type”
15
Podemos efetuar uma

duplicação do tipo para evitar
uma alteração ao modelo
existente
Selecionamos um dos
elementos categorizados
como Materials and
Finishes e alteramos o seu
material.
O navegador de materiais é
apresentado e podemos
selecionar um dos materiais
existentes.
Neste espaço também

podemos criar um material
personalizado. (Ver pág. 19 -
Criação de um material
personalizado)
16
Por tipo de estrutura
Selecionamos um elemento
de projeto como uma laje ou
parede
Na caixa de diálogo de
propriedades acedemos
“Edit Type”
Podemos efetuar uma

duplicação do estilo para
evitar uma alteração aos
mesmos elementos do tipo
existente em modelo
Acedemos ao editor de
estrutura do elemento
17
Selecionamos um dos
elementos a personalizar e
alteramos o seu material.
2.1.3 Por face

Existe uma ferramenta com nome de Paint que nos possibilita atribuir um acabamento pela
face de um objeto.
Para efetuar uma alteração

de acabamento acedemos a
ferramenta Paint no
separador Modify
Selecionamos um dos
materiais da biblioteca
Aplicamos sobre a superfície

a modificar.
Em qualquer situação é
possível remover a alteração
efetuada com a função
Remove Paint.
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2.2 Criação de um material personalizado
É possível criar um material personalizado a partir do navegador de materiais ou do editor de

materiais. O método recomendado é o da duplicação de um material pré-existente ou similar,
atribuindo um novo nome ou atributo que o identifique. Por exemplo, um modelo de um móvel
pode ter a composição de diversas madeiras ou acabamentos e, para tal, é mais versátil
efetuar uma duplicação do material e alterar comodamente a aparência para corresponder à
necessidade, evitamos assim uma reconfiguração total do material.
Os materiais são definidos por:
• Uma cor que é exibida numa vista sombreada do projeto

• A cor padrão que é exibida na superfície de um elemento
• A cor padrão de preenchimento que é exibida quando o elemento é seccionado
• A aparência que é exibida na imagem renderizada e na vista em modo realista
• Informações sobre a descrição, fabricante, custo e notas-chave do material
• As propriedades físicas utilizadas para a análise estrutural.
• Informações térmicas sobre o material para a análise térmica.
OBJETIVO
Neste exercício o objetivo primordial passa pela aquisição de um conhecimento base da

organização e método para a criação de um material para renderização, não abordando a
funcionalidade da aparência em modelo (tramas e cores)
EXERCÍCIO:
Para a criação de um material podemos aceder ao menu Materials no separador Manage.
19
No navegador Definimos um
de materiais nome para o
podemos material
efetuar a e adicionamos
criação de propriedades de
novos aparência para
materiais ou renderização /
uma Appearance
duplicação de
um existente
Somos levados a visualizar a

biblioteca de materiais existente
para a criação de um novo
baseando num pré-existente que
podemos selecionar.
Depois de selecionar um modelo e

adicionar ao editor podemos
personalizar o nosso material.
20
Dependendo do tipo do material selecionado vamos encontrar

diversos campos de personalização.
Desde características de:
• Reflectivity - mapas de reflexão que simulam a cena
refletida na superfície de um objeto com brilho
• Transparency - mapas de transparências que criam o
efeito de transparência e opacidade
• Cutouts - mapas de cortes que tornam o material
parcialmente transparente
• Self Illumination - mapas de auto-iluminação que
tornam partes de um objeto com uma aparência de
brilho.
• Bump - mapas de curva que simulam uma superfície
com saliência
• Mapas procedurais que adicionam realismo adicional
ao material em:
o Xadrez- aplica um padrão quadrado de duas cores
ao material
o Gradiente - cria dégradés usando cores e mesclas
o Mármore - aplica um padrão de cor de pedra e de
veio
o Ruído -cria uma perturbação aleatória da
superfície, com base na interação de duas cores,
mapas de textura ou uma combinação
o Speckle - gera um padrão de superfície manchada
o Lado a lado - aplica um tijolo ou uma pilha de
azulejos de cores ou mapeamentos de material
o Ondas - simula os efeitos de água ou onda
o Wood - cria a cor e o padrão de granulação da
madeira
21
3 Técnicas de iluminação
Ao projetar um edifício, é possível colocar luzes artificiais no exterior e interior do modelo para
apresentar as necessidades de iluminação e planear um impacto visual de luzes. Ao renderizar
uma vista 3D, é possível especificar se visualizamos as luzes artificiais, a luz natural ou se
ambas serão exibidas.
A iluminação é um fator importante para transmitir a intenção de um espaço em desenho.

Ao renderizar uma vista 3D de um modelo de construção, é possível usar luz natural, luz
artificial ou ambas para iluminar o modelo 3D.
Para a obtenção de uma luz natural é necessário especificar a direção da luz solar ou uma
localização, data e hora do dia para obter uma representação realista da luz solar sobre o
edifício. (ver pág. 5 - Preparação do modelo para renderização)
Para a obtenção de uma luz artificial é necessário adicionar elementos iluminação ao modelo
de construção, no qual podemos organizar em grupos de iluminação para que antes de
renderizar seja possível acender ou desligar os grupos de luzes.
3.1 Day light portals
Os portais de luz natural / day light portals são úteis para vistas de interior de modelo de projeto
quando estas incluem uma renderização de luz solar. Por padrão, os portais de luz naturais
estão desativados.
Em situações em que a imagem renderizada mostra luz solar refletida nas superfícies e esta
luz é manchada ou difusa, pode ser necessário aprimorar o próximo render ativando os portais
de luz natural.
EXERCÍCIO:
Selecionamos o menu de renderização
Na caixa de diálogo do menu alteramos o

esquema de iluminação, para um dos
esquemas seguintes:
Interior: somente Luz solar
ou
Interior: Solar e Artificial.
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Ativamos os portais de luz natural

configurando a qualidade do render.
Ativamos os casos necessários para o

aprimoramento da luz
3.2 Elementos de iluminação
Os elementos de iluminação são compostos por um elemento que configura a forma

tridimensional e por um emissor de luz.
O emissor de luz é o elemento pelo qual existe uma emissão de luz personalizada. A forma do
elemento pode configurar um ponto, uma linha, um retângulo ou um círculo e a distribuição da
luz pode ser esférica, hemisférica, em foco ou em teia fotométrica (ficheiro *.ies). A sua cor
pode ser personalizada e tem um certo fator de intensidade.
3.2.1 Cor e intensidade
Para editar a cor ou intensidade de um elemento luminoso podemos efetuar os seguintes

passos:
23
Em projeto podemos selecionar um elemento de iluminação

Editamos o tipo do elemento e podemos personalizar diversos fatores em projeto
3.2.2 Forma de emissão de Luz
Caso seja necessário efetuar uma modificação à forma da emissão de luz, temos que editar a
família / objeto
Numa vista selecionamos o elemento a editar ou abrimos

o ficheiro existente na nossa biblioteca de famílias de
elementos de iluminação
Na edição da família de iluminação devemos ter em

atenção se nas opções de visualização temos a Light
Source visível.
Acedemos ao separador View – Visibility/Graphic –

Model Categories e ativamos a Light Source
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Selecionamos a fonte de iluminação e podemos personalizar com

diversas combinações possíveis.
3.2.3 Luzes fotométricas
As luzes de teia são luzes fotométricas com distribuições personalizadas do mundo real.
Uma luz de teia é uma representação da distribuição da intensidade da luz de uma origem de
luz correspondente e é fornecido por fabricantes sobre um formato de arquivo *.ies.
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Para selecionar um formato

fotométrico *.ies para o nosso
elemento temos que editar o objeto
e aceder a propriedades do tipo
Photometric Web File
Podemos encontrar algum desses

ficheiros em
%ALLUSERSPROFILE%\Autodesk\R
VT 2013\IES
Ferramentas de pré-visualização de luzes fotométricas *.ies
Para uma pré-visualização de luzes fotométricas *.ies podemos utilizar um dos softwares
disponíveis na web como por exemplo o encontrado em www.photometricviewer.com
Com este programa podemos pré-visualizar miniaturas do efeito de luz do ficheiro *.ies.
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4 Renderização
O processo de renderização é extenso e devemos ter em conta diversos fatores, desde:
4.1 Parâmetros de renderização
Espaço para iniciar o processo de renderização

Caixa de verificação com a opção de renderizar uma
zona da vista.
Caixa de diálogo em que definimos a qualidade da

renderização.
Opções de resolução da imagem.

Screen – para apresentar no monitor
Printer- para impressão na qual podemos optar pela
quantidade de DPI (quantidade de pontos a ser
apresentados por polegadas
Espaço para definir o tipo de iluminação que

pretendemos para o render
Podendo optar entre Exterior / Interior com a variação de
uma iluminação solar ou artificial exclusiva ou as duas
conjuntas
Quando é optado com luzes artificias é possível efetuar a
escolha dos grupos de luzes ligadas a renderizar.
Para o plano de fundo, podemos especificar um céu com
quantidades relativas de nuvens, uma cor ou uma
imagem.
Também podemos controlar a intensidade do
enevoamento / nebulosidade.
Espaço para ajustar as definições de exposição da

imagem.
Esta função pode ser utilizada previamente ou
posteriormente à renderização
Opção para apresentação do modelo ou do render

previamente efetuado.
27
4.2 Configuração da qualidade do render
OBJETIVO
Para apresentar um projeto para clientes,

normalmente desejamos uma alta qualidade de
renderização. No entanto, imagens renderizadas de
alta qualidade podem levar muito tempo para serem
finalizadas. Para fins de teste, podemos desejar gerar
rapidamente uma imagem com a qualidade de
rascunho.
Qualidade Descrição geral da velocidade relativa e qualidade do Render

Draft O mais rápido possível para se obter uma ideia geral da imagem a renderizar
para nova renderização de qualidade. A imagem contém muitas imperfeições
visuais.
Low Rápida com um melhor nível de qualidade e algumas imperfeições visuais
Medium Renderiza com uma qualidade que é usualmente satisfatória para apresentações
e com poucas imperfeições.
High Renderiza com uma alta qualidade que é satisfatória para a maioria das
apresentações e com muito poucas imperfeições.
Best Renderiza com uma alta qualidade e contém um mínimo de imperfeições.
Custom Usamos as configurações especificadas na caixa de diálogo. O resultado será o
correspondente ao selecionado
Quando personalizamos a qualidade do render podemos optar por :

Precisão da imagem (Suavização de
serrilhado)
Aumente este valor para suavizar arestas
com desvios na imagem renderizada.
Número máximo de reflexões

Aumentamos este valor quando objetos
de reflexões estiverem a faltar na imagem
renderizada.
Número máximo de refrações
Aumentamos este valor quando não
conseguimos visualizar através de
múltiplos painéis de vidro.
Precisão de reflexões manchadas
Aumentamos este valor quando as
arestas ou superfícies de objetos em
reflexões são distorcidas ou manchadas.
Precisão de refrações manchadas
Aumentamos este valor quando as
arestas de objetos vistos através de vidro
bruto são manchadas.
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Opções de sombra
Des/ativamos as sombras suaves
Selecionamos esta opção para tornar
manchadas as arestas com sombras.
Desmarcamos para tornar as arestas com
sombras afiadas e distintas.
Opções de iluminação indireta

Calcular a iluminação indireta e do céu
Selecione esta opção para incluir luz do
céu e a luz que reflete dos outros objetos.
Precisão da iluminação indireta
Aumentamos este valor para obter uma
iluminação indireta mais detalhada
Suavidade da iluminação indireta
Aumentamos este valor quando a
iluminação indireta parece difusa ou
dispersa
Iluminação indireta
Aumentamos este valor quando as áreas
da cena que deveriam ser indiretamente
iluminadas não são exibidas como
desejado.
Opções do portal de luz natural
Aplica-se às cenas internas iluminadas
pelo sol (estas configurações estão
disponíveis somente para vistas internas
que incluem luz natural).
Janelas, Portas e Paredes cortina
Escolher se o motor de renderização
calcula os portais de luz natural.
Por padrão, esta configuração está
desativada.
29
5 Preparação de imagens para 360º
Imagens de 360º ou imagens imersivas são imagens que apresentam todo um espaço em volta
contemplando uma amplitude de 360 graus na horizontal e um espaço vertical de 180 graus.
A criação desta imagem permite visualizar um espaço na sua totalidade e apresentar de forma
interativa.
Podemos obter estas imagens fazendo recurso a um serviço online de rendering na cloud da
Autodesk® ou fazer de um modo sem acesso a web utilizando o próprio Revit® e um programa
para juntar as imagens num panorama.
30
5.1 Com o serviço na cloud – Autodesk® 360
Para a realização deste exercício é necessário uma ligação à web e um login para o sítio
www.rendering.360.autodesk.com
Temos que ter previamente uma

vista de câmara criada
Acedemos à função Render in

Cloud no separador View
Efetuamos o login ou criamos uma

conta
Selecionamos a vista pretendida

para a criação do panorama e
modificamos o formato de saída.
Iniciamos o render.
Assim que o render for finalizado

podemos receber um email com
uma notificação
Acedemos ao site www.rendering.360.autodesk.com para uma pré-visualização do panorama e

efetuamos o download do ficheiro.
31
Utilizando este serviço temos a facilidade e a rapidez de obter panoramas renderizados, no

entanto só podemos obter renderes sem materiais personalizados que recorram a uma
biblioteca de imagens externas à instalação padrão da biblioteca de materiais da Autodesk®.
5.2 Sem utilização do serviço de rendering 360
Na utilização desta metodologia torna-se possível a obtenção de panoramas sem utilização de

um serviço online e com a possibilidade de obter renderes com materiais personalizados ou
simplesmente com um estilo de visualização igual ao apresentado no Revit®.
EXERCÍCIO
Para a criação de imagens para panoramas 360 a partir do Revit® devemos ter em
consideração os seguintes passos:
Criar 6 camaras com um ponto de observação

em comum e que amplitude de cada camara
contenha um ângulo exato de 90 graus
horizontais e 90 graus verticais
A união das 6 camaras irá perfazer um cubo

que, unido, proporcionará o panorama de
360º x 180º
32
Numa planta criamos

previamente uma secção
sobre o modelo.
Esta secção vai ser útil num
passo seguinte.
Criamos uma câmara

perpendicular ou paralela
com a secção.
Apos a criação da câmara

devemos alterar as
dimensões da vista de forma
que a lente obtenha
exatamente um campo de
visão de 90º x 90º
Alteramos a dimensão para

os seguintes valores 320 mm
x 320 mm
33
Nota: caso seja necessário

imagens com uma outra
dimensão devemos primeiro
estabelecer a dimensão da
imagem para 320mm x
320mm e só depois efetuar o
scale da vista para o
tamanho pretendido.
Após a criação e definição

das dimensões da primeira
câmara acedemos a uma
planta.
Sobre o navegador do
projeto selecionamos a
câmara com o lado direito do
rato e solicitamos que seja
apresentada a câmara Sow
Camera
34
Efetuamos agora uma cópia

da câmara com uma rotação
de 90 graus tendo como
base o ponto do observador
Repetimos o processo até á

obtenção de 4 câmaras que
visualizam o total de 360º
Definimos o nome para cada

uma
Panorama_f (front)
Panorama_l (left)
Panorama_r (right)
Panorama_b (back)
Acedemos ao corte criado

previamente e selecionamos
uma câmara que se encontra
paralela com a secção
Sobre o navegador do projeto

selecionamos a câmara com o
lado direito do rato e
solicitamos que seja
apresentada a câmara Show
Camera
35
Efetuamos agora uma cópia

da câmara com uma rotação
de 90 graus tendo como base
o ponto do observador
Criamos uma câmara a
visualizar o topo e uma outra a
visualizar o chão.
Definimos o nome para cada

uma como:
Panorama_u (up)
Panorama_d (down)
No final da criação das 6 câmaras devemos aplicar o mesmo estilo de apresentação e

disposição solar.
36
Para realizar um primeiro

teste para ver se as imagens
foram devidamente criadas
para um panorama podemos
realizar uma exportação sem
efetuar o render.
37
Selecionamos as vistas
correspondentes ao
panorama e finalizamos a
exportação.
Devemos ter em atenção os

nomes criados.
Nome + _ + 1 letra de
orientação em inglês
Panorama_f.jpg
Panorama_l.jpg
Panorama_r.jpg
Panorama_b.jpg
Panorama_u.jpg
Panorama_d.jpg
5.2.1 Assemblagem do panorama criado
Podemos utilizar o programa da

Autodesk® Stitcher Unlimited® para
realizar a assemblagem das imagens
do panorama criado em Revit®.
Abrimos o programa
38
Acedemos à função de carregar um

panorama já existente.
Selecionamos uma das imagens
Panorama_f.jpg
Panorama_l.jpg
Panorama_r.jpg
Panorama_b.jpg
Panorama_u.jpg
Panorama_d.jpg
E o programa realiza a junção das

imagens.
Seguidamente podemos navegar no

panorama.
39
Ou também realizar a exportação do

mesmo para um ficheiro único.
No final da exportação podemos visualizar o nosso panorama.
40
6 Conclusão
Espero que tenham encontrado neste handout os elementos necessários para obter uma
aproximação ao processo de criação e configuração de imagens renderizadas em Revit®.
Não se esqueça que este material é peça importante de um todo, isto é, completo com a
gravação da aula bem como o material extra.
Realço a minha disponibilidade para o esclarecimento de alguma questão adicional que
considere pertinente.
Obrigado e até breve!
Ricardo Carvalho
www.ricardocc.com
ricardo@ricardocc.com
www.linkedin.com/in/ricardocc
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VirtualHandout - 6019 - AV6019-V Ricardo Carvalho AU 2012 PDF

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Técnicas de renderização (interior e exterior)

Arqtº Ricardo MC Carvalho – RicardoCC

AV6019-V Compreender o interface de renderização, técnicas de criação de materiais, iluminação

No final desta sessão ficará habilitado para:

O Arquiteto Ricardo M C Carvalho começou com a primeira abordagem

Sejam bem-vindos a esta sessão.

1 Preparação do modelo para renderização

1.1 Configurar a orientação do projeto ao Norte Real

Norte de Projeto – orientação segundo as

Introduzimos numericamente o valor

ou rodamos manualmente tendo em conta

1.2 Georreferenciar o modelo

OBJETIVO: posicionar o modelo sobre uma localização geográfica para a correspondente

Acedemos ao separador Manage da faixa/ribbon do Revit e selecionamos Location

1.2.1 Associação da localização à vista 3D

Pelo separador View acedemos a uma vista 3D / 3D view

Verificamos que a disposição solar

Neste exercício visualizamos a sombra correspondente a uma data de um modelo

1.3 Estudo solar – associação de uma hora do dia para renderizar

1.4 Criação de Vistas

1.4.1 Vista cónica e 3D ortogonal

Acedemos a uma planta

Exemplo com opção em perspetiva Exemplo sem a opção perspetiva

A imagem correspondente é apresentada:

Com o SteeringWheels de navegação podemos ajustar a vista para um melhor

Forma de navegação com SteeringWheels

SteeringWheels 2D Também podemos fazer uso de um navegador externo como o rato da

A biblioteca existente de materiais no Revit® pode ser encontrada em diversos programas da

2.1 Aplicação de materiais

Os materiais existentes, fornecidos com a instalação da biblioteca de materiais da Autodesk®,

2.1.1 Por categoria / subcategoria

Na aplicação de materiais é possível especificar em projeto um material para uma categoria,

2.1.2 Por família

Ao desenvolver uma família podemos criar parâmetros de materiais associados ao elemento do

Podemos efetuar uma

Neste espaço também

Por tipo de estrutura

Podemos efetuar uma

2.1.3 Por face

Para efetuar uma alteração

Aplicamos sobre a superfície

2.2 Criação de um material personalizado

É possível criar um material personalizado a partir do navegador de materiais ou do editor de

Os materiais são definidos por:

• Uma cor que é exibida numa vista sombreada do projeto

Neste exercício o objetivo primordial passa pela aquisição de um conhecimento base da

Para a criação de um material podemos aceder ao menu Materials no separador Manage.

Somos levados a visualizar a

Depois de selecionar um modelo e

Dependendo do tipo do material selecionado vamos encontrar

A iluminação é um fator importante para transmitir a intenção de um espaço em desenho.

3.1 Day light portals

Selecionamos o menu de renderização

Na caixa de diálogo do menu alteramos o

Ativamos os portais de luz natural

Ativamos os casos necessários para o

3.2 Elementos de iluminação

Os elementos de iluminação são compostos por um elemento que configura a forma

3.2.1 Cor e intensidade

Para editar a cor ou intensidade de um elemento luminoso podemos efetuar os seguintes

Em projeto podemos selecionar um elemento de iluminação

3.2.2 Forma de emissão de Luz

Numa vista selecionamos o elemento a editar ou abrimos