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GESTÃO DEMOCRÁTICA: UM DESFIO PARA GESTORES.

Marques, Max¹
RESUMO
Este trabalho visa apresentar alguns conceitos ligados à gestão democrática, a partir
das vivências de gestores de algumas instituições localizadas na cidade de Parnaiba-
PI, colhidas em rodas de conversas realizadas na UFPI. Visa ainda analisar algumas
soluções tomadas por esses gestores na tentativa de resolver os problemas que
ocorrem a cada dia na atividade de gestão de instituições escolares, ONG´s,
empresariais e governamentais. Serão utilizadas algumas bibliografias pertinentes ao
tema fornecidas pelos principais teóricos no assunto. Tais como Paro, Lück e
Libâneo. Ao fim também serão analisados os resultados e impressões colhidas
através das informações repassadas pelos palestrantes e conclusão extraídas das
análises dos resultados.

PALAVRAS-CHAVES: Gestão democrática; democracia; participação; meta 19

1. INTRODUÇÃO
Nosso sentimento de democracia (e por conseguinte de gestão democrática) se
depreende de nossa Carta Magna, a Constituição Federal. No entanto, o ordenamento
para que se estabeleça uma Gestão Democrática Escolar, brota do PLANO
NACIONAL DE EDUCAÇÂO (PNE) que em sua meta de número dezenove
estabelece:
Assegurar condições, no prazo de 2 anos para a efetivação da gestão
democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e
desempenho e à consulta pública à comunidade escolar no âmbito das
escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para
tanto

Entretanto, uma vez que não há normatização legal para essa modalidade de
gestão em sistemas de ensino, ela vem sendo impetrada de diversas formas e sob
diferentes nomenclaturas tais como: gestão participativa, gestão compartilhada, etc. E,
indubitavelmente que, sob cada uma dessas denominações estão diferentes forma de
comportamentos e atitudes.

¹ Técnico Jurídico. Graduando em Pedagogia, UFPI


A Gestão Democrática também pode ser adotada como entremeio pelo qual os
segmentos que compõem o processo educacional participam da definição de rumos
que a escola deve trilhar na educação de maneira a tornar reais tais decisões, num
processo contínuo de avaliação.
Não é demais ressaltar que uma gestão participativa traz, em sua essência a
obrigatoriedade de uma atitude postural democrática. E tal atitude revela um meio de
encarar a educação e o ensino, onde o Poder Público, a coletividade escolar e a
comunidade estarão sintonizados no afã de garantir a qualidade do processo
educativo e o acesso universal a todas as camadas sociais da população.
Mas o que é a gestão? Quais são suas raízes e sobre quem se compele a labuta
de gerir? Messeder (2013) responde:

Compreendida como ação sobretudo liderada pelo diretor da escola, a gestão é a


tarefa da qual resulta a unidade de ação do estabelecimento de ensino, voltada para a
construção da excelência em torno dos seus objetivos nesse sentido ela pode abarcar
3 dimensões distintas (pedagógica, administrativa e financeira) podendo ser exercida

de duas formas diversas: autocrática e democrática.

A gestão democrática na escola não poderá jamais estar alheia à excelência da


educação, pois essa qualidade está ligada de forma visceral a considerar de forma
respeitosa aqueles que fazem as politicas educacionais e principalmente seus
beneficiários. Não por acaso o termo aqui adotado é a gestão democrática pois este
termo coloca em voga não somente o espírito da Constituição, mas destaca a forma
democrática com que a gestão dos sistemas e da escola devem ser desenvolvidas.
2. METODOLOGIA
Este trabalho tem a finalidade de externar algumas impressões colhidas em
rodas de discussão em classe, em que gestores e gestoras das mais diversas
instituições de ensino e de iniciativa popular socializaram suas vivências e
experimentações pessoais à frente de seus respectivos órgãos. Além disso foram
realizadas revisões bibliográficas a partir de diferentes autores acadêmico
focalizando gestão escolar, administração e políticas educacionais.
A abordagem a ser utilizada é qualitativo-bibliográfica, o que permitirá a
análise comparativa dos discursos a partir da literatura estudada. Adicionalmente,
será apresentado breve histórico da gestão escolar brasileira, pontuando

¹ Técnico Jurídico. Graduando em Pedagogia, UFPI


possibilidades e desafios e, posteriormente, reponderemos os seguintes
questionamentos: O que é gestão democrática? Qual é a verdadeira missão do gestor
em uma gestão democrática? E que contribuições uma gestão democrática oferece
para os usuários do sistema escolar?
3. DESENVOLVIMENTO
3.1 – UM POUCO DE HISTÓRIA
Os primeiros trabalhos sobre administração escolar foram publicados ainda em
1920, os professores formados eram treinados recebiam aporte teórico das ciências
vinculadas à Administração Empresarial. Sobre isso assevera Paro (2010. p 774):
A intenção de aplicar na escola os princípios de produção que funcionam nas
empresas em geral não é recente, mas tem-se exacerbado ultimamente, configurando
um crescente assalto da lógica da produtividade empresarial capitalista sobre as
políticas educacionais e, em especial, sobre a gestão escolar.
As instituições escolares eram vistas e dirigidas como uma empresa em sua
totalidade: dividiam-se trabalho, funções e insistiam em sua adequação aos ditames
do mercado, ou seja, à demanda e ao perfil do cliente. Durante o século XIX e início
do século XX ocorreriam no Brasil diversas transformações políticas e sociais que
influenciariam de forma global as políticas educacionais e a gestão escolar.
Após a queda do Estado Novo a nação deparou-se com dificuldades
conceituais de noções democráticas, e a nova constituinte demonstrou predisposição
para dar conta desta tarefa. Porém o frenesi libertário dos primeiros momentos
acabou dando espaço às polarizações políticas advindas das mais diversas
transformações pelas quais viveu o mundo em função da Guerra Fria. Tal clima de
insegurança mundial acabou sendo fator determinante para os rumos do país
traduzindo-se, em recaída autoritária, que atingiram a sociedade civil em geral e
redundou no desfacelamento do confronto político para a definição das estratégias
mais adequada no afã de inserir o Brasil na nova ordem mundial com base na adesão
ao modelo organizacional capitalista atingindo não somente a economia mas também
a própria forma de gestão escolar.
3.2 – O QUE É DEMOCRACIA?
Ferreira (s.d,) em sua obra Dicionário da Língua Portuguesa, nos esclarece que
democracia significa: “Governo do povo; soberania popular; democratismo. Doutrina

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ou regime político baseado nos princípios da soberania popular e da distribuição
equitativa do poder.” Ater-nos-emos ao segundo significado, equitativa do poder, ou
seja, é a distribuição de poder, a participação igualitária de todos, frente às decisões.
Em face disso é justo dizer que a gestão participativa é avessa a qualquer
concepção de autoritarismo, pois se propende a uma visão democrática, estimulando
os integrantes a expressar suas habilidades e lideranças. Logo, todos devem
participar desse tipo de gestão independente de seu segmento ou grupo social.
Portanto, podemos afirmar que gestão democrática na educação é missão de
todos, deve começar na família, na sociedade e no governo, mas para que isso
aconteça é preciso a interação de todos os que estão inseridos no processo
educacional, de uma colaboração para que se alcancem movimentos reais e atitudes
coletivas.

3.3 – O QUE É SER GESTOR?


Lück (2009, p.75), lista algumas características de quem arroga liderar (ou
gerir) uma equipe de trabalho de forma democrática. Quais sejam:
(…) Influência sobre pessoas, a partir de sua motivação para uma atividade;
propósitos claros de orientação (…); processos sociais dinâmicos, interativos e
participativos; (…) valores educacionais elevados; orientação para o
desenvolvimento e aprendizagem contínuos.

Gestor é, portanto um criador de ideias, orientador e por definição um líder em


sentido de gerar novas possibilidades à instituição do processo educacional, é aquele
que rompe barreiras e vai além do tradicional oportunizando aos envolvidos uma
reflexão em prol de melhorias desse processo. O profissional incumbido dessa
missão participa, também com novas demandas e objetivos, portanto com novos
desafios.
Outrossim, parafraseando Lourenço Filho, Ferreira (2009 p. 14) enumera:
E, em um contexto de opções, as atividades fundamentais do dirigente escolar estão,
segundo o autor, em:
(…) b) Decidir no sentido de modificar esse estado de coisas, a fim de que os
objetivos assentados possam ser obtidos com a eficiência desejada.

Denota-se portanto suma importância da missão do gestor na construção dos


novos destinos, percebida como o incentivo dos atores inseridos neste contexto de

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forma mobilizada, posicionando-se de forma eficiente na escola através do
compromisso coletivo para a mudança da realidade escolar.
Para se atingir o fortalecimento da gestão democrática, é obrigatório, que o
gestor transponha a dicotomia entre teoria versus prática, reinventando a própria
metodologia administrativa sempre que necessário, a fim de promover a participação
de todos os segmentos da comunidade escolar.

3.4 - O QUE É GESTÃO DEMOCRÁTICA?


Para Libâneo (sd, p. 3)
A concepção democrática-participativa baseia-se na relação orgânica entre a direção
e a participação do pessoal da escola. Acentua a importância da busca de objetivos
comuns assumidos por todos. Defende uma forma coletiva de gestão em que as
decisões são tomadas coletivamente e discutidas publicamente.
A concepção de gestão democrática engloba, portanto, além dos próprios
gestores, professores, funcionários, pais, alunos e/ou quaisquer representantes da
população que ora se mostrem interessados na otimização do processo de ensino. Por
Isso é necessário incentivar as ações humanas, visando obtenção da formação do
cidadão de forma eficiente.
Entretanto, mesmo diante das transformações tecnológicas e econômicas pelas
quais a escola atravessou nos últimos anos, a gestão democrática ainda é complexa
em sua organização. Nas mais variadas instituições escolares, descaso e fragilidades
do poder publico, despreparo dos próprios diretores e desinteresse da comunidade
escolar, geram dificuldades que bloqueiam o êxito democrático no ambiente escolas.
Paro (2010, p.202) afirma que:
Em virtude de sua posição de comando o diretor é visto como detendo poder e
autonomia muito maiores do que na realidade possui. Por isso problemas cujas
soluções escapam parcial ou completamente ao seu alcance, quer porque dependam
de decisões superiores, quer porque os recursos necessários não estão disponíveis,
são encarados como se dependessem exclusivamente da vontade do diretor.(...) De
qualquer forma, porém a posição de autoridade que o diretor ocupa na instituição
dificulta grandemente a percepção de que mesmo sendo responsável último pelas
atividades que ai se desenvolvem, as condições concretas em que se dá a educação
escolar e as múltiplas determinações sociais, econômicas e politicas que a
condicionam o tornam impotente para resolver a maioria dos problemas
fundamentais que ai se apresentam.

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Todavia, uma vez que depende da participação e portanto da colaboração de
vários membros da comunidade escolar, Paro (2010. p 248) vê na gestão democrática
uma saída vantajosa para a maioria dos problemas acima, como segue:
As vantagens de uma Administração Escolar participativa, em que as decisões
são tomadas pelo grupo, não se referem apenas a democratização interna da escola
mas também ao fortalecimento da unidade escolar externamente.
Para tanto, porém, faz-se necessário que cada indivíduo da comunidade consiga
refletir sobre seu papel social, no afã de que a escola possa ser um ambiente no qual
o aluno exerça seu direito de cidadania ao processo de ensino-aprendizagem.

3.5 – GESTÃO DEMOCRÁTICA NO CONTEXTO LOCAL.


No que tange à realidade da gestão democrática local, o cenário é apenas um
pouco diferente do que foi apresentado até aqui. Muitos gestores trazidos para as
rodas de conversas relataram suas vivências, anseios e desafios diante da atual
configuração econômico-social local. E, mesmo que algumas tenham anos de gestão,
ainda externam algumas insatisfações no que diz respeito a resultados mais
palpáveis. A maioria das queixas dessas gestoras atinaram, entre outras coisas:

a) À Questão Financeira
Muitas entidades escolares dependem do PDDE (Programa Dinheiro Direto Na
Escola), esse programa consiste no envio de recursos para uma conta movimentada
por membros do conselho escolar. O problema advém do fato de que o uso desse
recurso tem certas limitações, como parcelamento do repasse e valor muito baixo
(que é pago por aluno matriculado) que é contabilizado de acordo com o censo
escolar do ano anterior. OU seja, se ano corrente tiver um número maior de
estudantes matriculados, esse recurso restará deficitário.

b) À Questão Política
Como de praxe em todo o Brasil, a questão política, que deveria ser parte da
solução, se tornou parte do problema. Como a gestão escolar tornou-se mandatária
(isto é, por eleição), muitos governantes acabam não beneficiando certas escolas por
conta de embates políticos, ou seja, se o gestor escolar eventualmente, não tiver feito
campanha pro atual mandatário do governo, esta ou aquela escola ficará prejudicada.

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c) À Questão Logística.
O Sucateamento das escolas é outro entrave comum para a manutenção da
gestão democrática. É direito do aluno o acesso à educação gratuita e de qualidade
mas problemas estruturais, falta de merenda, falta condições de saneamento ou
transporte escolar acabam prejudicando não somente o ensino-aprendizado mas
também a própria gestão escolar que passará a enfrentar decréscimo do alunado, seja
por evasão ou por transferências. Além de causar uma má impressão a respeito do
diretor.

d) À Questão Pessoal
O engajamento pessoal de professores, pais e comunidade é mais um desafio.
Para que a gestão democrática aconteça é necessário participação desses segmentos.
Uma escola abandonada pela comunidade perecerá por falta de ideias pois o gestor,
um ser humano, nem sempre tem todas as respostas, daí a necessidade de
cooperação: para que o diretor não acabe trabalhando sozinho e a escola se torne uma
autocracia.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados desse estudo apontam que as dificuldades existem mas a maioria
delas é plenamente solucionável. Uma das gestoras de Escola infantil estabeleceu
vínculos com os pais. Dessa maneira os próprios estão à disposição para se fazerem
voluntários na escola na realização de pequenos serviços (pintura, serviços elétricos e
hidráulicos, manutenção de equipamentos ou serviços de limpeza), os pais também
foram conscientizados do pagamento de uma taxa voluntária semestral para que a
aquisição de insumos não seja prejudicada. Outrossim criaram uma espécie de
honraria a ser concedida aos pais mais atuantes e aos alunos com melhor rendimento
(essa última também recebida pelos pais), uma forma de incentivar cada vez mais a
melhoria do aluno.
Outra diretora, gestora de um importante conglomerado de serviços sociais
comerciais, afirmou que em sua “empresa” as dificuldades financeiras também
existem mas, ela buscar estabelecer parcerias com empresas, universidades, poder
público e artistas para que a instituição por ela representada possa oferecer um
serviço eficiente.

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Os diretores de uma ONG de desenvolvimento de uma comunidade local,
também focaram no ponto do voluntariado e da participação individual e coletiva dos
movimentos sociais. E deixaram claro que, mesmo que a ONG eventualmente realize
projetos remunerados, na aceitação de novos membros o aspirante é advertido que o
trabalho por ele desprendido não lhe garante pagamento.

5. CONCLUSÃO
Nossa análise constatou que gestão democrática é muito mais que apenas gerir
uma instituição seja ela escolar, ONG, empresarial ou governamental. É uma atitude
coletiva e participativa de todos os envolvidos visando dividir conjuntamente
funções e responsabilidades, buscando a efetividade do processo educativo.
A busca de parcerias ou voluntariados, como se percebeu dos relatos nas rodas
de conversa, foi essencial para o sucesso da gestão de cada palestrante convidado e,
mesmo, em situação de limitações orçamentárias, a participação popular foi
determinante para a manutenção dos serviços em seus estados de perfeito
funcionamento o que também resultou no engajamento da própria população e
consequentemente na realização da plenitude do próprio conceito de gestão
democrática cunhado por Lück (2009, p. 75)
…a gestão democrática pressupõe a mobilização e organização das pessoas para
atuar coletivamente na promoção de objetivos educacionais, o trabalho dos diretores
escolares se assenta sobre sua competência de liderança, que se expressa em sua
capacidade de influenciar a atuação de pessoas.
Nesse sentido foi fidagal a ideia de um dos gestores de premiar os pais
voluntários a fim de incentivar a participação nas ações escolares; apelou-se, no bom
sentido e com fins nobres, para a vaidade humana de ser premiado, visto, destacado,
o que fez com que não somente aumentasse a participação da comunidade no trânsito
e nas decisões escolares como promoveu-se uma espécie de estreitamento afetivo
entre os envolvidos.
Diante disso nunca é demais afirmar que, para que, democracia aconteça é
necessário que se propicie um ambiente que seja realmente do povo, onde este
participe, visite e participe de suas escolhas e seus rumos, pois uma vez atendidos
esses requisitos a Escola estará verdadeiramente preparada para proporcionar ao
aluno, boa formação não somente cidadã mas também humana.

¹ Técnico Jurídico. Graduando em Pedagogia, UFPI


6 – REFERÊNCIAS
PNE – META 19 Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/2996/pne-meta-19>
Acesso em 10-dez-2018.

MESSENDER, Hamurabi. Gestão democrática do ensino - Hamurabi Messeder: Aula 01


de 06. (3:18m) Disponível Em: <https://www.youtube.com/watch?v=8lQhpgL279w> Acesso
em: 10-dez-2018.

PARO, Vitor Henrique. A educação, a política e a administração: reflexões sobre


a prática do diretor de escola, p. 774, Disponível em
<http://www.scielo.br/pdf/ep/v36n3/v36n3a08.pdf> Acesso em 10-dez-2018.

Lück, Heloisa. Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba: Editora Positivo,
2009. p.75.

FERREIRA, Juara de Almeira. O perfil do diretor nas articulações para melhoria da


qualidade na educação pública. Disponivel em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1383-8.pdf>, Acesso em: 10-dez-
2018.

LIBÂNEO, José Carlos. O Sistema de Organização e Gestão da Escola. Disponivel


em:<https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/32/3/LDB_Gest%C3%A3o.pdf>
Acesso em: 10-dez-2018.

PARO, Vitor Henrique. Administração escolar: Introdução crítica, 16ª ed. São paulo;
Cortez; 2010. p 202.

PARO, Vitor Henrique. Ibd. p. 248.

Lück, Heloisa. Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba: Editora


Positivo, 2009. p.75.

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