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Word - Caderno de Exercicios PDF
Word - Caderno de Exercicios PDF
O presente Caderno de Exercícios de Aplicação – Microsoft Word 2007 foi elaborado por
Alexandre Figueiredo para servir de material de apoio e consulta aos formandos e utilizadores
de Microsoft Word 2007 em geral. É permitido o seu uso, distribuição gratuita e referência,
desde que devidamente indicada a fonte. Não é permitido, todavia, o seu uso para fins
comerciais, ou para quaisquer outros não expressamente aqui indicados.
Alexandre Figueiredo
Julho de 2009
Índice
Exercício 1 .................................................................................................................... 3
Exercício 2 .................................................................................................................... 6
Exercício 3 .................................................................................................................... 9
Exercício 4 .................................................................................................................. 11
Exercício 5 .................................................................................................................. 16
Exercício 6 .................................................................................................................. 45
Exercício 7 .................................................................................................................. 49
Exercício 8 .................................................................................................................. 53
Exercício 9 .................................................................................................................. 58
Exercício 10 ................................................................................................................ 61
Exercício 1
As Europeias 2009
Da análise às eleições do passado Domingo, e pese embora no contexto europeu se ter
mantido, no essencial, a maioria parlamentar do PPE (que reúne os partidos de direita), na
realidade nacional parecem emergir algumas tendências merecedoras de breve reflexão.
Desde logo, uma primeira decorre do desinteresse generalizado dos cidadãos quanto ao
projecto europeu. Na verdade, a abstenção verificada em Portugal, embora sem atingir os
máximos de 1994, cifrou-se, ainda assim, entre os valores mais elevados registados neste tipo
de processo eleitoral. Perante tais dados duas conclusões sobressaem: ou os cidadãos não se
revêem nos seus representantes ou, de todo, não querem, não estão sensibilizados, ou a
construção europeia não os motiva. Independentemente das causas para tamanho
desinteresse, a sua ocorrência deveria exigir a convocação e mobilização dos agentes políticos
para o combate ao fenómeno. Ainda que largamente imperfeita e com evidentes vícios, União
Europeia faz falta. Não apenas a nós, mas à generalidade dos europeus.
Uma segunda conclusão parece evidente: o partido do governo foi duramente castigado pelos
resultados da vontade dos portugueses, traduzindo o descontentamento e consequente
punição popular pela acção governativa, perdendo percentualmente e em número de
mandatos, uma descida que representa a erosão de quase metade da confiança expressa há
cinco anos.
Um terceiro juízo é possível extrair dos resultados do acto eleitoral de 07 de Junho. Os partidos
do bloco central (PS e PSD), contabilizaram por junto, bem menos de dois terços do total de
votos, o que poderá indiciar algum desgaste das respectivas propostas políticas.
Beneficiando da desconfiança dos eleitores face aos projectos dos partidos habitualmente
conotados com a governação, assinala-se o crescimento dos partidos marginais (CDU e BE, à
esquerda e PP à direita) que reforçaram os seus eleitorados, com particular destaque no caso
do BE que, alcançou, em comparação com 2004, uma ascensão importante, mantendo, CDU e
PP votações idênticas.
Uma última nota para as empresas de sondagens que, durante a campanha foram avançando
estudos que vieram a divergir dos resultados das projecções e dos apurados no dia das
eleições. Não cabe neste pequeno comentário a análise ou reflexão a tais desvios. Sendo,
todavia, alguns destes casos recorrentes e conhecendo-se, tanto a possibilidade de
manipulação destas investigações, quanto os efeitos de condicionamento dos eleitorados
decorrentes destas práticas de enviesamento deliberado, conviria, a bem da democracia, que a
acção destas empresas pudesse ser alvo de rigoroso escrutínio.
8. Formate o título:
Tipo de Letra: arial black
Tamanho do Tipo de Letra: 14
Cor do Tipo de Letra: vermelho, cor 2
Alinhamento do texto: centrado
Efeitos: contornos, maiúsculas, sublinhado duplo
3. Formate o texto:
Tipo de Letra: arial
Tamanho do Tipo de Letra: 10,5
Cor do Tipo de Letra: azul, cor 1, mais escuro 25%
Alinhamento do texto: justificado
Estilo do Tipo de Letra: normal
Efeitos do Tipo de Letra: sublinhado só palavras (só no primeiro parágrafo, com a cor azul,
texto 2, mais escuro 50%)
Espaçamento Entre Linhas: 1,15
Espaçamento Antes do Parágrafo: 6 pto
Avanço: esquerda – 1cm.; direita – 1cm.
Avanço Especial: primeira linha – 1 cm.
Sombreado: aplique aos terceiro e quarto parágrafos um sombreado de cor azul escuro,
texto 2, mais claro 80%.
4. Formate o título:
Tipo de Letra: arial
Tamanho do Tipo de Letra: 16
Cor do Tipo de Letra: azul, cor 1, mais escuro 25%
Alinhamento do texto: centrado
Efeitos: maiúsculas, sombreado
Limites e Sombreado: aplique um limite (como o apresentado na página seguinte) com a
cor azul, texto 2 e um sombreado de cor azul escuro, texto 2, mais claro 80%.
5. Formate o Cabeçalho
Texto: “Opinião”
Tipo de Letra: calibri
Tamanho do Tipo de Letra: 12
Estilo do Tipo de Letra: negrito
Cor do Tipo de Letra: azul, cor 1, mais escuro 25%
Alinhamento do texto: centrado
Limite do Cabeçalho: ver página seguinte com a cor azul, texto 2
Numero de Página: margens da página, preenchimento colorido, contorno branco, cor 1
6. Formate o Rodapé
Texto: (nome(s) do(s) autor(es))
Tipo de Letra: calibri
Tamanho do Tipo de Letra: 12
Estilo do Tipo de Letra: itálico
Cor do Tipo de Letra: azul, cor 1, mais escuro 25%
Alinhamento do texto: direita
Limite do Rodapé: ver página seguinte com a cor azul, texto 2
8. Guarde o documento:
Na pasta exercícios_word com o nome exercício 2.
Na pasta exercícios_word\word_2003 com o mesmo nome.
Na pasta exercícios_word\word_2003 com o nome exercício 2, mas com o tipo
Documento do Microsoft Word 97-2003.
Na pasta exercícios_word\exercicios_internet com o nome exercício 2, mas com o tipo
Página Web.
Opinião
AS E U R O P E I AS 2 0 0 9 1
Da análise às eleições do passado Domingo, e pese embora no
contexto europeu se ter mantido, no essencial, a maioria parlamentar do PPE
(que reúne os partidos de direita), na realidade nacional parecem emergir
algumas tendências merecedoras de breve reflexão.
Desde logo, uma primeira decorre do desinteresse generalizado dos
cidadãos quanto ao projecto europeu. Na verdade, a abstenção verificada em
Portugal, embora sem atingir os máximos de 1994, cifrou-se, ainda assim,
entre os valores mais elevados registados neste tipo de processo eleitoral.
Perante tais dados duas conclusões sobressaem: ou os cidadãos não se 8
revêem nos seus representantes ou, de todo, não querem, não estão
sensibilizados, ou a construção europeia não os motiva. Independentemente
das causas para tamanho desinteresse, a sua ocorrência deveria exigir a
convocação e mobilização dos agentes políticos para o combate ao fenómeno.
Ainda que largamente imperfeita e com evidentes vícios, União Europeia faz
falta. Não apenas a nós, mas à generalidade dos europeus.
Uma segunda conclusão parece evidente: o partido do governo foi
duramente castigado pelos resultados da vontade dos portugueses, traduzindo
o descontentamento e consequente punição popular pela acção governativa,
perdendo percentualmente e em número de mandatos, uma descida que
representa a erosão de quase metade da confiança expressa há cinco anos.
Um terceiro juízo é possível extrair dos resultados do acto eleitoral de 07
de Junho. Os partidos do bloco central (PS e PSD), contabilizaram por junto,
bem menos de dois terços do total de votos, o que poderá indiciar algum
desgaste das respectivas propostas políticas.
Beneficiando da desconfiança dos eleitores face aos projectos dos
partidos habitualmente conotados com a governação, assinala-se o
crescimento dos partidos marginais (CDU e BE, à esquerda e PP à direita) que
reforçaram os seus eleitorados, com particular destaque no caso do BE que,
alcançou, em comparação com 2004, uma ascensão importante, mantendo,
CDU e PP votações idênticas.
Uma última nota para as empresas de sondagens que, durante a
campanha foram avançando estudos que vieram a divergir dos resultados das
projecções e dos apurados no dia das eleições. Não cabe neste pequeno
comentário a análise ou reflexão a tais desvios. Sendo, todavia, alguns destes
casos recorrentes e conhecendo-se, tanto a possibilidade de manipulação
destas investigações, quanto os efeitos de condicionamento dos eleitorados
decorrentes destas práticas de enviesamento deliberado, conviria, a bem da
democracia, que a acção destas empresas pudesse ser alvo de rigoroso
escrutínio.
1
Este texto resulta de uma reflexão aos resultados das eleições para o Parlamento Europeu de 07 de
Junho de 2009.
Alexandre Figueiredo
Exercício 3
O que eu mais gostava de fazer era de dar uma volta ao . Porém não tenho €
para tal. Além do mais, não gosto de viajar de nem de e muito menos de
.
Por isso, para passear, terei de usar o meu . Não é nenhuma , não anda
que nem um , mas é confortável como uma . Apesar de não exigir muita
leva-me de para a nos dias de trabalho ou para a aos fins-de-semana.
Nos meus tempos livres, quando está gosto de fazer , praticar ou .
Também gosto de fazer ou música. E, claro, tem sempre de existir
para , especialmente quando o tempo está e a temperatura .
2. Formate o texto anterior com o tipo de letra Matura MT Script Capitals, tamanho 16,
cor laranja, com um efeito Alto Relevo, alinhamento justificado.
4. Insira um Wordart (estilo 13), com o texto “Texto com Símbolos”, utilizando o tipo de
letra Bradley Hand ITC, tamanho 60, negrito. Aplique uma sombra ao Wordart (estilo
2) de cor amarela.
2. Formate o texto:
Tipo de Letra: garamond
Tamanho do Tipo de Letra: 13
Cor do Tipo de Letra: bege, fundo 2, mais escuro 50%
Alinhamento do texto: justificado
Estilo do Tipo de Letra: normal
Espaçamento Entre Linhas: 1 linha
Avanço: Esquerda – 0,63 cm.
Colunas: 3 de larguras diferentes. A primeira e terceira colunas deverão apresentar uma
largura de 6 cm. A segunda coluna deverá medir 11,5 cm. Deverá existir um espaçamento
de 0,6 cm. entre as colunas.
Capitulares: aplique a todos os parágrafos uma capitular do tipo capitulado, duas linhas,
tipo de letra papyrus.
4. Formate o Cabeçalho
Texto: Uma Campanha Alegre (páginas ímpares); Eça de Queiroz (páginas pares)
Tipo de Letra: papyrus
Tamanho do Tipo de Letra: 14
Estilo do Tipo de Letra: normal
Cor do Tipo de Letra: bege, fundo 2, mais escuro 50%
Alinhamento do texto: direita (páginas ímpares); esquerda (páginas pares)
Limite do Cabeçalho: linha simples, ½pto., bege, fundo 2, mais escuro 50%
5. Formate o Rodapé
Número de Página: do tipo página X de Y
Tipo de Letra: calibri
Tamanho do Tipo de Letra: 9
Estilo do Tipo de Letra: itálico
Cor do Tipo de Letra: bege, fundo 2, mais escuro 50%
Alinhamento do texto: direita
Limite do Rodapé: bege, fundo 2, mais escuro 50%
6. Formate o título:
Tipo de Letra: papyrus
Tamanho do Tipo de Letra: 28
Cor do Tipo de Letra: bege, fundo 2, mais escuro 75%
Efeitos: maiúsculas pequenas, contornos, sombreado
Espaçamento entre caracteres: expandido, 2 pto.
Alinhamento do texto: centrado
Limites e Sombreado: aplique um sombreado de cor beje, fundo 2, mais escuro 10%.
8. Insira, relativamente ao texto “Lisboa, Janeiro 1872” uma Nota de Fim com as
seguintes formatações:
Texto: QUEIROZ, Eça; Uma Campanha Alegre, Lisboa, Livros do Brasil, s/D., pp.273-275.
Tipo de Letra: papyrus
Tamanho do Tipo de Letra: 10
Estilo do Tipo de Letra: regular. O título da obra deverá ser colocado em itálico.
Cor do Tipo de Letra: beje, fundo 2, mais escuro 50%
Alinhamento do texto: justificado
10. Guarde o documento com o nome: uma campanha alegre, na pasta exercícios_word.
11. Guarde o documento com o nome: uma campanha alegre, na pasta exercícios_word,
mas com o tipo, texto simples.
Nota: pode ser necessário, para que o documento fique conforme o apresentado introduzir duas quebras de
coluna: “….classificação” (5.º parágrafo); “….18 está mais” (12.º parágrafo).
Eça de Queiroz
C RÓNICA DE E ÇA DE Q UEIROZ
Nãonossos
queremos privar os
amigos da
impunha a lógica e a força
inatacável dos documentos. O
história de um concurso, Governo também o
cintilante de jovialidade, que considerou digno dessa
estala de riso por todos os classificação. Somente sucedia
poros, espuma que o ministro não queria
paradoxalmente de pilhéria. despachar o Sr. Boaventura e
H avia um lugar de
cirurgião do banco no
ansiava por despachar o
cavalheiro do R. Mas
Hospital de S. José. O (supremo embaraço!) os
concurso era documental. documentos, os louvores, os
Dois médicos aparecem, prémios, tinham uma
concorrendo. Um o Sr. evidência iniludível. "Que
Boaventura Martins, fazer?" como se diz nas
apresenta como documentos óperas cómicas. O Governo
os certificados de onze ruminou nas profundas do
cadeiras do curso médico, seu peito, e tirou dele esta
tendo dez aprovações plenas sentença: "O Sr. Boaventura
com louvor, e seis diplomas não pode ser despachado por
de prémios. O outro não ter sido recenseado".
concorrente não tem nos seus Surpresa! Assombro!...
documentos nem louvor, nem
prémio; e tem apenas um R. E is o que sucedera:
lei diz: - "Não pode
A administração do hospital
classificou o Sr. Boaventura
em primeiro lugar, como lhe
A exercer lugar público o
indivíduo que não
tenha sido recenseado...". Ora
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Eça de Queiroz
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Exercício 5
4. Formate os títulos:
Título 1, do tema Office – para os títulos principais
Título 2, do tema Office – para os subtítulos (títulos secundários)
Altere o tipo de letra em ambos os estilos para Arial e a cor para Preto, mantendo as restantes
formatações.
5. Formate o Cabeçalho
Texto: Currupto (páginas pares); Autor(es) do exercício (páginas ímpares)
Tipo de Letra: arial
Tamanho do Tipo de Letra: 10
Estilo do Tipo de Letra: itálico
Cor do Tipo de Letra: branco, fundo 1, mais escuro 25%
Alinhamento do texto: direita (páginas ímpares); esquerda (páginas pares)
Limite do Cabeçalho: linha simples, ½pto., branco, fundo 1, mais escuro 25%
6. Formate o Rodapé
Número de Página: do tipo página X de Y
Tipo de Letra: arial
Tamanho do Tipo de Letra: 9
Estilo do Tipo de Letra: negrito
Cor do Tipo de Letra: branco, fundo 1, mais escuro 25%
Alinhamento do texto: direita (páginas ímpares) esquerda (páginas pares)
Limite do Rodapé: branco, fundo 1, mais escuro 25%
7. Marca de Água:
Texto: www.currupto.blogspot.com
Tipo de Letra: arial
Cor do Tipo de Letra: branco, fundo 1, mais escuro 25%
8. Marcas:
Relativamente ao texto “O Mito do TGV”, no final encontram-se várias referências. Formate-as:
Tipo de Letra: arial, 9, normal
Marcas: uma a seu gosto
9. A partir da Internet, pesquise e insira em cada uma das páginas, imagens (uma ou várias)
referentes ao tema do texto, tendo o cuidado de inserir tantas imagens e de formatar os
respectivos tamanhos de molde a não deixar nas folhas espaços em branco. Pode usar
molduras/contornos nas imagens. Pode (e deve!) explorar as diferentes formas de
alinhamento das imagens, bem como as opções de texto em contorno e, igualmente, as
opções de preenchimento das imagens (luminosidade, contraste, recortar, etc.).
10. Insira, relativamente a cada um dos títulos dos textos uma nota de rodapé com a
respectiva indicação do link Internet onde o mesmo se encontra disponível:
Tipo de Letra: arial
Tamanho do Tipo de Letra: 9
Estilo do Tipo de Letra: regular
Cor do Tipo de Letra: branco, fundo 1, mais escuro 25%
Alinhamento do texto: justificado
Índice
Índice .......................................................................................................................... 18
O Mito do TGV ............................................................................................................ 19
Texto publicado ao longo de 4 números do Jornal "O Riachense" .............................. 28
Vamos a votos ........................................................................................................ 28
A Europa é lá longe e não nos diz nada .................................................................. 29
A Europa quer falar connosco! ................................................................................ 30
Votar nas eleições europeias é do nosso interesse ................................................. 32
Brincalhões ................................................................................................................. 34
Heresia Científica ....................................................................................................... 35
Portugal dos Pequenitos… ......................................................................................... 38
Anti-anti ...................................................................................................................... 40
Cattle .......................................................................................................................... 42
Voluntariado................................................................................................................ 44
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O Mito do TGV2
(a publicar nos próximos números do Jornal "o riachense")
Ao longo dos últimos meses, o espaço da discussão política tem-se centrado,
em larga medida, no debate em torno da necessidade e/ou oportunidade do projecto
da alta velocidade ferroviária em Portugal, leia-se, TGV. Este exercício de nihilista
sofística levado ao extremo pelos principais rostos dos partidos políticos com
representação parlamentar e, repetido posteriormente, até à náusea, pelos arautos da
comunicação social que, escudados na pretensa objectividade jornalística, têm feito
campanha ora num ora noutro sentido, conforme a orientação e linha editorial do
10 órgão, bem como dos interesses ocultos que servem, em nada tem contribuído para o
debate sério e esclarecedor que se impõe face a tão importante temática.
Não cabe neste pequeno texto uma reflexão acerca do papel dos media na
manipulação da opinião pública, nem tampouco nos permitiremos a ousadia de maçar
o leitor com súmulas de estudos técnicos, ou análises de viabilidade económica do
projecto de alta velocidade e outros que tais. Existem imensos e estão disponíveis
para consulta na Internet. No final deixaremos algumas sugestões de leitura de
documentos online para todos quantos tiverem interesse em ir um pouco mais longe e
poder, ao contrário da maioria, discutir o assunto com base em alguma informação e
reflexão próprias e não pela mera repetição dos argumentos de terceiros, não raras
20 vezes, também eles insuficientemente conhecedores da matéria que discutem.
Assim e, de molde a não estender demasiadamente este texto, comecemos
por esclarecer algumas questões, cujo
desconhecimento tem provocado
a reprodução, por parte de
muitos opinion
makers
intelectualmente
desonestos ou,
simplesmente, deficientemente
30 informados sobre esta temática, de
juízos incorrectos e/ou de todo falaciosos.
Há desde logo que desfazer um equívoco comum.
No transporte ferroviário de passageiros não convencional,
existem dois conceitos concorrentes: a Alta Velocidade (AV) e a Velocidade Elevada
(VE). No primeiro caso falamos de soluções em que o conjunto composto pela infra-
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http://currupto.blogspot.com/2009/07/o-mito-do-tgv.html
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erro, não obstante a qualidade deste tipo de material circulante). E, convém lembrar
que, mais tarde ou mais cedo, o que foi remodelado terá de ser re-remodelado, quanto
150 mais não seja para cumprir a migração de bitola. Acrescente-se ainda que o troço
entre Braço de Prata e Alverca foi intervencionado duas vezes. Na primeira ocasião
foram apenas substituídas as travessas de madeira pelas de betão e o balastro. Mais
tarde, e em virtude de problemas de segurança detectados nos ensaios das
composições do tipo pendolino, toda a estrutura, incluindo a “caixa” sobre a qual
assentam as travessas teve de ser recuperada, uma vez que o não tinha sido antes…
A quarta questão que atrás lançámos, dizia respeito à saturação da Linha do
Norte que, segundo notícias recentes, impede a CP de aumentar a oferta de comboios
e, por inerência de crescer e apresentar um serviço de maior frequência e qualidade.
Vários críticos da AV têm postulado que a ligação entre as linhas do Oeste e do Norte,
160 bem como a conclusão, prevista, embora nunca concretizada, do Ramal de Tomar até
Coimbra, poderia resolver a situação. É óbvio que se trata de uma questão pertinente
e que deveria merecer estudos sérios. Tendo-se, porém, constituído a Linha do Norte,
como principal eixo ferroviário do país, não parecem (ressalvando eventuais estudos
em sentido contrários que não se encontram disponíveis) credíveis tais hipóteses. É
que, estudos apontam para a necessidade de, no sentido de permitir um aumento da
oferta, a Linha do Norte tenha de ser quadruplicada em quase toda a sua extensão:
em suma, fazer-se uma linha nova. As soluções propostas, ainda que devam merecer
um estudo aprofundado, não se parecem constituir como solução, visto não existirem
nesses troços passageiros potenciais em número suficiente para viabilizar tal
170 investimento. Quando muito constituiriam alternativas para o transporte de
mercadorias que é realizado, maioritariamente, em período nocturno.
Colocar, numa mesma linha, comboios que podem circular a velocidades tão
díspares como 40 a 60km/h (no caso do transporte de mercadorias) e 220km/h (no
caso do Alfa Pendular), para mais tratando-se de “monstros” que necessitam de
distâncias imensas para travar e acelerar e tomando ainda como referência o actual
esgotamento da Linha do Norte, parece-nos, no mínimo, uma ideia contraproducente.
Sabendo-se que os mais lentos não poderão, até por razões de segurança
(carga/distância de travagem), circular a velocidades mais elevadas, terão obviamente
que os mais rápidos ser sacrificados nas suas prestações. Os resultados são
180 conhecidos: o tempo de 2:15 horas previsto em 1991 para uma viagem entre Lisboa e
Porto a partir de 1993 mantém-se, actualmente, em 2:55 horas e pode resvalar,
dependendo do número de paragens efectuadas, até quase 3:30 horas. A uma média
de 200km/h os Alfa Pendular (que são composições para VE, informação que
raramente é publicamente divulgada) poderão cumprir a distância em 90min. O
problema não está portanto nos comboios, antes na linha, o que nos leva, retomando
o guião anterior, à sexta questão: devemos comprar apenas comboios mais rápidos?
Como se depreende do raciocínio que vem sendo desenvolvido, obviamente,
que o problema se encontra na Linha do Norte, nas suas condições estruturais,
traçados, estações, curvas e pendentes, estabilidade de plataformas, atravessamento
190 de áreas densamente povoadas, zonas de cheias, etc.. A solução do problema passa
portanto pela construção de uma infra-estrutura de raiz, com condições de segurança,
traçado, e demais conducentes a um serviço rápido, eficiente e seguro. Os comboios
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http://currupto.blogspot.com/2009/05/texto-publicado-ao-longo-de-4-numeros.html
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retorquido: “Caramba, não vou para o fim do mundo e na sexta já cá estou outra vez!”,
surpreendido pelos comentários.
Em Portugal, ainda olhamos com grande desconfiança e não com menor
130 desdém, essa coisa abstracta, difusa, longínqua, qual terrível e desconhecido
Adamastor que é a Europa. Para a maioria de nós (leia-se, cidadãos europeus) as
questões europeias em nada nos motivam: não dispomos de qualquer influência junto
das instituições comunitárias, a União Europeia não dialoga com os cidadãos, não
existe informação sobre o funcionamento dos organismos da União, não se manifesta
neles qualquer interesse em ouvir-nos, em suma a União Europeia “está-se nas tintas”
em relação a nós: nada de mais errado!
Durante as primeiras três/quatro décadas, resguardado dos eventuais efeitos
nefastos produzidos pelas sempre voláteis e imprevisíveis ingerências de uma opinião
pública não raras vezes deficientemente esclarecida, o desígnio europeu avançou
140 ligeiro e célere, enquanto foram também restritos e iluminados os intervenientes e
decisores. Todavia, a crescente democratização, o apelo à participação popular e o
consequente, porém indispensável, envolvimento de cada vez mais amplos sectores
da sociedade, fez abrandar o programa. O paradigma constitutivo da União Europeia
modificou-se substancialmente: hoje já não é possível pensar e construir uma Europa
sem a aprovação e o envolvimento dos eleitores, mesmo que, frequentemente a
integração seja travada pelos mesmos que dela retirarão os maiores dividendos, os
cidadãos.
As experiências falhadas em França e na Holanda a propósito da ratificação
referendária do Tratado Constitucional, instrumento fundamental no reforço dos
150 poderes da União Europeia (e indirectamente dos cidadãos atendendo ao previsto
incremento dos poderes do Parlamento Europeu) e mais tarde na Irlanda, tiveram o
condão de desencadear o toque a reunir dos políticos em Bruxelas e, o conjunto de
dificuldades na comunicação da ideia de Europa, cuja consciência já existia
anteriormente, transformou-se subitamente na preocupação central do responsáveis –
aproximar as instituições europeias do cidadão, indo ao seu encontro, substituiu o
paradigma anterior, segundo o qual bastaria genericamente à União disponibilizar a
informação para que as pessoas movidas pelo desejo da aquisição de conhecimento
acerca das actividades comunitárias tomassem uma atitude pró-activa nessa matéria.
Não é, porém, assim e as experiências francesa, holandesa e irlandesa parecem
160 comprová-lo sem lugar a grandes dúvidas.
Assim e de molde a ultrapassar o há muito identificado e até, durante a fase
inicial da construção europeia, por parte dos decisores políticos assumido, défice
democrático, no sentido de promover uma efectiva identificação e participação dos
cidadãos no projecto europeu, desde 2005 de um modo geral todos os agentes
adstritos à organização comunitária adoptaram posturas que visavam inverter uma
outra tendência igualmente verificada: o chamado défice de comunicação.
Neste quadro, foram desenvolvidas duas iniciativas estruturantes, conhecidas
genericamente como o Livro Branco sobre uma Política de Comunicação e o Plano D,
para a Democracia, o Diálogo e o Debate, auxiliadas por uma extensa miríade de
170 diligências complementares, cujos resultados visam essencialmente mitigar o fosso
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desvalorizou imenso e atingiu uma quase paridade com o Euro, a coroa islandesa
quase desapareceu… E outros afundarão ainda…
Estar na Europa teve, tem e continuará a ter os seus custos. É, contudo, um
investimento com elevado retorno para o país e para os portugueses. Muitos de vós
(não eu, que já vivi a transição para a sociedade de consumo), terão certamente idade
para recordarem a miséria franciscana que era o Portugal da década de sessenta:
habitações sem água canalizada, electricidade ou saneamento, casas de banho
220 exteriores e comuns, a raridade que era um automóvel, a norma que consistia em
caminhar quilómetros todos os dias, trabalhar de sol a sol, os miúdos que se
deslocavam descalços para a escola, faziam a quarta classe e iam trabalhar
perpetuando um ciclo de pobreza, os transportes públicos velhinhos, velhinhos, as
viagens intermináveis... Era eu miúdo, (década de oitenta) e lembro-me que para
chegar a Santarém se perdia mais de uma hora, para se chegar ao Algarve demorava-
se quase meio-dia. Não foi há tanto tempo quanto isso! Será que já todos esquecemos
o que era Portugal antes da União Europeia nos ter dado a mão?
Caros conterrâneos: a União Europeia é hoje sinónimo de progresso, de
solidariedade, é um espaço de desenvolvimento humano, cultural, social, económico,
230 de paz, de partilha, de intercâmbio cultural, de tolerância. Além do mais a União
Europeia está hoje mais aberta à participação dos cidadãos e convida-nos a
participarmos deste projecto extraordinário. Sem o envolvimento dos cidadãos, não há
Europa! E, os cidadãos estão representados directamente no Parlamento Europeu
através das Eleições Europeias. No Parlamento Europeu, enquanto magna
Assembleia dos homens da Europa, há lugar para todas as opiniões, todas as
sensibilidades, inclusive para aqueles que são frontalmente contra o edifício da União.
Assim, e em jeito de conclusão, riachenses, lanço-vos um repto:
independentemente dos representantes que escolherem, o importante é que
escolham, não obstante serem contra ou a favor da União Europeia, o importante é
240 que votem, pois é pelo voto nas eleições europeias que a nossa (de todos os
cidadãos, de qualquer Estado-membro) voz se fará sentir em Bruxelas. Mais decisivo
que escolher o Presidente da Junta de Freguesia ou da Câmara Municipal, o Primeiro-
Ministro, ou o Presidente da República, o que conta é escolher os nossos
representantes no Parlamento Europeu, visto que, cada vez mais, os poderes
nacionais e por inerência os regionais e locais são fortemente condicionados pelo que
é decidido em Bruxelas. Uma consequência das sucessivas reformas dos Tratados da
União tem sido justamente o reforço dos poderes do Parlamento Europeu, hoje co-
legislador, sendo que, mais de metade da nossa legislação interna decorre das
orientações (leia-se, directivas, regulamentos, e demais instrumentos) provenientes de
250 instituições da União.Reforço: não interessa quem escolhemos; importante, é mesmo
votar. Estou certo que, durante a campanha, decidirão em quem confiar o vosso voto;
agora, o essencial, é percebermos o quão vital é esse acto de cidadania.
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Currupto
Brincalhões4
Ao abrir o portal Portugalmail.pt deparei-me com dois títulos que me
prenderam a atenção: “Preços dos alimentos sobem 38,6%” e “Portugal passará a ser
sétimo país mais pobre da EU”. Boas notícias, portanto…
Há 22 anos que entrámos formalmente na União Europeia (então CEE),
embora desde final da década de 70 beneficiemos de um generoso pacote de
incentivos, fundos e apoios comunitários, que apenas um clima macroeconómico de
grande expansão permitia suportar.
De então para cá, os progressos foram notáveis: temos milhares de
10 quilómetros de auto-estradas que apenas uma pequena minoria utiliza, dispomos de
dez estádios de futebol novos (alguns literalmente abandonados e outros em vias
disso), construíram-se várias zonas nobres para ricos (género a Expo, mas não só), e
a nossa classe política está entre as mais prósperas e abonadas da Europa a 27!
Prodigioso, como em tão pouco tempo se fez tanto pelo país…
Em contrapartida, continuamos na cauda da Europa em rendimento e
produtividade per capita, em resultados e retorno dos “avultados” investimentos
realizados nos sistemas de ensino, saúde, justiça e protecção social, afinal os 4 eixos
essenciais do Estado moderno, qualquer deles acometido por uma inextirpavel e
transversal gangrena.
20 Por entre a corrupção, o caciquismo, o clientelismo, o nepotismo, o
amiguismo e tantos outros “ismos” (do crónico cinzentismo ao não menos paralisante
pessimismo) tudo concorre para um crescente asfixiar do futuro do país, desde há
anos condenado a um progressivo empobrecimento generalizado que condenará a
breve trecho as gerações vindouras ao miserável servilismo das elites económicas
lusas mas, essencialmente, estrangeiras.
Com os alimentos (bens de primeira necessidade) a subirem quase 40%, os
combustíveis a subirem a idêntico ritmo, os juros galopantes nos créditos, em suma, o
nó a apertar-se para lá do suportável em torno do pescoço
dos cidadãos (não apenas os portugueses, embora
30 principalmente destes, porquanto são, estruturalmente, os
mais vulneráveis, desprotegidos e impreparados para
enfrentarem as conjunturas adversas internacionais), e a
recusa do governo em assumir a crise e o falhanço do
executivo no encontrar de respostas para a mesma, os
títulos atrás referidos são mesmo óptimas notícias…
E, depois disto ainda me vêm dizer que a inflação
é de 2,x%...
Brincalhões….
4
http://currupto.blogspot.com/2008/04/brincalhes.html
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Currupto
Heresia Científica5
Uma página inteira no Diário de Notícias do passado Domingo despertou-me
de uma cómoda letargia para uma preocupante realidade, cujos sinais de evidente
recrudescimento nas sociedades ocidentais, mas também entre o meio académico, me
esforçava por ignorar. Este é, porém, um daqueles fenómenos, qual gangrena, que
não nos podemos dar ao luxo de deixar que alastre.
Refiro-me concretamente ao avanço/ressurgimento das teses Criacionistas no
contexto da explicação do aparecimento e desenvolvimento da vida, especialmente
daquela a que convencionámos apelidar de científica. Para meu espanto e certamente
10 para vergonha de todos os académicos e intelectuais dotados de um mínimo de
lucidez e libertos de tão torpe dogma, o retorno ao Criacionismo, volvido quase século
e meio desde Darwin ter colocado em causa as suas próprias crenças religiosas e
avançado com a teoria evolucionista, modelo que serve aliás de eixo axiomático da
Modernidade, só pode ser expresso num misto de consternação e séria
apreensão.
Em pleno 2007 é
perfeitamente aceitável questionar o
darwinismo, em termos científicos,
uma tese quase
20 jurássica. Afinal, o
mundo pula e avança
e desde então
muitas descobertas
podem ter
colocado em crise
a
genuína matriz da Teoria Geral da Evolução das Espécies. Não é, todavia, concebível,
no meu parco entendimento, colocar-se em causa o evolucionismo vindo-se propor
como alternativa científica (e sem gargalhadas) o criacionismo.
30 Se fosse possível reunir em escassas linhas os progressos científicos
conseguidos entre o Renascimento e o início do Século XX, certamente que, além do
Heliocentrismo e Antropocentrismo, teriam igualmente que considerar-se a física de
Newton e a Teoria Evolucionista publicada em 1859 por Charles Darwin. No domínio
das ideias (leia-se Ciências Sociais e Humanas) os avanços mais notáveis inscrevem-
5
http://currupto.blogspot.com/2007/10/heresia-cientfica.html
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Currupto
6
http://currupto.blogspot.com/2007/06/portugal-dos-pequenitos.html
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Currupto
Anti-anti7
Anti-anti, porque sim!
Eles nem sabem bem aquilo contra o que são. São anti, porque sim e, ponto
final! E, porque são anti, são também anti os anti-anti. Como na matemática, negativo
com negativo é positivo, logo os anti são anti os anti-anti porque, estes últimos, não
são mais anti que os anti por serem anti-anti, nem são tão pouco anti-nada (a não ser
anti-anti). São, na verdade, pró-alguma-coisa e, por conseguinte, anti os anti. Logo,
por esta ordem de ideias, os anti terão necessária e obrigatoriamente que ser anti anti-
anti. Porém, como adiante veremos, os anti-anti, categoria na qual me incluo, embora
10 anti-anti assumidos, não serão necessariamente pró-coisa-alguma, o que de algum
modo coloca em causa o enunciado matemático atrás aludido. Poderá, afinal, uma
coisa ser e não ser ao mesmo tempo? Aparentemente, no domínio da lógica não
exacta, pode!
Avançando um pouco nesta linha de raciocínio que mais parece tirada de um
qualquer processo de refinação da dialéctica hegeliana, ou quiçá escandalosamente
usurpada da filosofia heideggeriana, o móbil deste texto será naturalmente um
manifesto de censura (leia-se anti-anti) contra os betinhos que, para aborrecer os
papás obreiros (lato sensu) do sistema, um pouco por todo o mundo espalham o caos,
o terror e a anarquia de cada vez que há notícia de uma reunião do G-8, qual
20 incarnação dos dois minutos do ódio orwellianos do intemporal 1984.
Os betinhos, criados e educados com todas as mordomias do e no sistema,
(afinal quem é que tem massa para andar de um lado para o outro a espalhar o caos e
a anarquia, senão os meninos queques da alta?), demasiado desocupados (o ócio
também tem destas coisas) entretêm-se a desafiar o pesado espartilho de regras e
sistemas que os papás (lato sensu) fizeram incidir sobre a indigna plebe, saltitando de
lugar em lugar e fingindo brincar às causas sociais, vão semeando a desordem e a
violência.
O resultado repete-se todos os anos. Seja a cimeira do G-8, o Fórum de
Davos ou o que quer que seja e os moços, quase sempre os mesmos, lá estão. São
30 contra e anti, porque sim! Porque lhes apetece! Porque nas suas vidas pequeninas,
fúteis, desinteressantes, demasiado seguras e sem sentido, deixou de haver um
objectivo para além de torrar fortunas colossais em todo e qualquer capricho. Conduzir
com a carta apreendida e, por isso, cumprir pena de prisão é cool, dá algum interesse
à vida. Pelo menos durante alguns dias.
Os filhos dos globalizadores são anti-globalização porque sim! É o modo que
encontram de aborrecer os ocupados pais, cujo único móbil na vida é espremer ainda
mais a arraia miúda e ganhar mais e mais e torrá-lo em toda a espécie de torpes e
infames diversões. Se os pais não lhes ligam puto, os moços têm de fazer pela vida a
chamar a atenção. Gastos obscenos nos cartões de crédito já não chegam para
40 aborrecer os pais. Há que ser anti. Anti é moda.
7
http://currupto.blogspot.com/2007/06/anti-anti.html
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Currupto
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Currupto
Cattle8
The recent
disappearance of Madeleine
McCann from Ocean Club at
Praia da Luz in Algarve as
brought an old discussion to the
spotlights of public space: how
can parents control every step
of their children, how that same
10 control may collide with children
right to privacy and finally
whether if parents should or
should not doing it.
First of all it is an
uncontested truth that people’s
security, on a wide sense, is not
the same nowadays has it was
in the past. At all times in
history there were always bad
20 people. However, the menace
of that sort of scum over the
majority of citizen’s security
was not so real as it is in
present time. Only a few decades ago there people do not fear to walk after the sunset.
Now there are ghettos in cities that, at night, look more like war zones than residential
areas, and citizen’s security is increasingly menaced by gangs, or all the type of
criminals.
Returning to the problem of citizen’s security, with special focus on those who
can not defend themselves, i.e., little children, elder people, etc., and crossing that with
30 an increasingly more violent and dangerous society, last week it was reported in
Portugal, as an appendix news coverage on the disappearing of little Madeleine, that a
company is developing electronic chips to implant on children in order to allow them to
be located via GPS by parents or the authorities and, in that case, to prevent cases like
this one.
I can not agree more that urges to increase security around our children and
avoid them to contact with all sort of threats, perversions and monsters that modern
societies have created: paedophilia, kidnapping, sexual exploitation, organ traffic, and
so on.
However, installing electronic devices on children to locate them on analogous
40 cases like the one of Madeleine, is reducing our children and, in time, the whole human
race to cattle.
8
http://currupto.blogspot.com/2007/05/cattle.html
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Currupto
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Currupto
Voluntariado9
Ao entrar hoje num espaço comercial na urbe (vulgo Torres Novas - é bom
esclarecer, não vão os cinzentões políticos do burgo ler e não perceberem) deparei-
me à porta com uma senhora, dos seus cinquenta e muitos, talvez até sessenta e
alguns que, com um mealheiro amarelo ao peito e de saco da mesma cor a tiracolo,
pedia uma contribuição para a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC). Entretanto e
uma vez cumprido o programa que ali me levara, enquanto esperava na fila para o
pagamento do lado de dentro fui-a observando. E o que vi, mexeu comigo. Não num
sentido negativo. Antes, pelo contrário. Muito pelo contrário mesmo.
10 Donde me encontrava pude observar sem recear que este meu exercício
pudesse ser detectado e, quiçá, criasse algum tipo de constrangimento em tão
meritória pessoa. Assim, pude reflectir na estopada, mesmo violência física que é para
alguém cujos anos da juventude há muito por si passaram, estar de plantão, um dia
inteiro, à entrada de um espaço comercial pedindo contribuições para tão louvável
instituição. Apercebi-me, das negas que levava, bem mais do que as respostas
positivas, e da frustração que deveria ser para uma senhora já entradota tal
insensibilidade geral perante um problema social sério e bem concreto.
A dada altura, pousou o mealheiro e a sacola, tendo puxado por um outro
saco que tinha junto a si. E, então virou-se de costas para os demais presentes.
20 Entretanto, a fila fora avançando e, já na caixa de saída pude aperceber-me de que a
notável voluntária da LPCC bebia água enquanto trincava um biscoito. No exacto
momento em que cruzava a porta pareceu-me que tomava uma qualquer medicação.
Neste espaço de tempo, um misto de pensamento e sentimento crescia
dentro de mim exigindo-me que não o apagasse sem ao menos o exteriorizar: que
motivação poderá ter alguém, a quem os anos e forças já vão faltando, para num dia
como o de hoje com frio e chuva, num tempo como o actual onde primam o
individualismo, o egoísmo, o interesseirismo, a insensibilidade, a falta de amor e
compaixão para com o próximo, o desinteresse geral, em que os valores de
comunidade e de solidariedade estão cada vez mais em desuso e são completamente
30 estrangulados por um consumismo e materialismo crescentes, abandonar o conforto
do lar, colocar-se numa situação de evidente incómodo físico (expondo-se tantas
horas em pé ao frio, ao barulho, etc.) e dispensar um dia inteiro a uma causa valorosa
como o é esta, para mais sujeitando-se a contínuas recusas de apoio e até por vezes
a ser quase enxotada por alguns sujeitos cujo sistema de valores deve sofrer de uma
qualquer gangrenosa enfermidade?
Este meu texto mais não é do que uma ode a todos quantos, por esse mundo
fora, se dedicam a actividades de voluntariado em prol de outros que muitas vezes
ainda criticam, desvalorizam e assumem atitudes negativas. A todos o meu muito
obrigado, certo de que se não tratam de palavras vãs ou de mera circunstância.
40
9
http://currupto.blogspot.com/2006/11/voluntariado.html
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Exercício 6
Cartão
Médio Médio/Elevado Médio/Baixo Fixo
Memória
Mp3 Médio Médio/Elevado Médio/Baixo Fixo
10. Formate a Tabela:
a. Tipo de Letra: Linha 1 (calibri, 16, negrito, maiúsculas, cor: branco, fundo 1); Linha 2
e Coluna 1 (calibri, 11, negrito, cor: vermelho, cor 2, mais escuro, 25%); Restantes
Células (calibri, 11, normal, cor: vermelho, cor 2, mais escuro, 25%);
b. Sombreado das células: Linha 1 (cor 2, mais escuro, 25%); Linha 2 e Coluna 1
(amarelo); Linhas 3, 4 e 5 (cor-de-laranja, cor 6, mais claro 80%); Linhas 6 e 7
(púrpura, cor 4, mais claro 80%); Linhas 8, 9 e 10 (azul marinho, cor 5, mais claro
80%); Linhas 11, 12 e 13 (vermelho, cor 2, mais claro 80%);
c. Limites da Célula: todas, cor: branco, espessura da linha, 2¼ pto.;
d. Alinhamento das Células: centrado (vertical e horizontal);
e. Altura das Células: 0,7 cm.
14. Envie o Documento por Correio Electrónico como Anexo PDF, para o endereço do
formador. (Nota: esta opção pode não se encontrar disponível no seu computador. Se for
esse o caso, ignore este item).
Tecnologias de Informação e Comunicação
Periféricos e Memórias
As Memórias do Computador
(FDD)
Disco
Rígido Muito Elevado Muito Baixo Elevado Fixo
(HDD)
CD Médio Médio/Baixo Médio Fixo
Secundárias
Ópticas
Cartão
Médio Médio/Elevado Médio/Baixo Fixo
Memória
Mp3 Médio Médio/Elevado Médio/Baixo Fixo
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Exercício 7
5. Formate a Tabela:
f. Tipo de Letra: Linha 1 (calibri, 18, negrito, maiúsculas, cor: branco, fundo 1,
espaçamento entre caracteres: expandido, 2 pto.); Linha 2 (calibri, 16, negrito,
cor: branco, fundo 1); Coluna 1 (calibri, 11, negrito, cor: branco, fundo 1);
Restantes Células (calibri, 9, normal, cor: branco, fundo 1);
g. Sombreado das células: Linha 1, Linha 2 e, Coluna 1 (azul escuro, texto 2, mais
escuro, 25%); Restantes Células (com conteúdo, vermelho escuro; sem
conteúdo, cor-de-laranja)
h. Limites da Célula: todas, cor: branco, espessura da linha, 3 pto.;
i. Alinhamento das Células: centrado (vertical e horizontal);
j. Altura das Células: 1,2 cm.
bit 0
1
byte 8 bits
1 0 0 1 0 1 1 0 150
1 1 1 1 0 0 1 0 242
1 1 1 0 0 1 1 0 230
0 1 1 1 1 0 1 1 123
9. Formate o Cabeçalho
Texto: Tecnologias de Informação e Comunicação (linha superior); Medidas de Informação
(linha inferior);
Tipo de Letra: arial
Tamanho do Tipo de Letra: 11 (linha superior); 10 (linha inferior)
Estilo do Tipo de Letra: negrito (linha superior); itálico (linha inferior)
Cor do Tipo de Letra: vermelho escuro
Alinhamento do texto: direita (ambas as linhas)
Limite do Cabeçalho: linha simples, ½ pto., cor: vermelho escuro
12. Envie o Documento por Correio Electrónico como Anexo PDF, para o endereço do
formador. (Nota: esta opção pode não se encontrar disponível no seu computador. Se
for esse o caso, ignore este item).
Tecnologias de Informação e Comunicação
Medidas de Informação
MEDIDAS DE INFORMAÇÃO
M ú l t i p lo s e Su b m ú lt ip l o d o B y t e
TB GB MB KB Byte bit
1024x1024x1 1024x1024x1 1024x1024x1
Terabyte 1 1024 1024x1024
024 024x1024 024x1024x8
1024x1024x1 1024x1024x1
Gigabyte 1 1024 1024x1024
024 024x8
Byte 1 8
Bit 1
O BIT E O BYTE
0
bit
1
byte 8 bits
1 0 0 1 0 1 1 0 150
1 1 1 1 0 0 1 0 242
1 1 1 0 0 1 1 0 230
0 1 1 1 1 0 1 1 123
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Exercício 8
2. Insira, na coluna “Média Final”, uma fórmula que permita calcular a média de cada
um dos formandos. Para tal deve, recorrendo ao Friso Esquema (da Tabela), usar o
botão fórmula, escrevendo posteriormente e relativamente a cada uma das células, no
campo fórmula da janela com o mesmo nome, a fórmula seguinte: =average(left)
4. Insira um gráfico (Linha – Linha) como aquele que a seguir se apresenta. Para tal
deve:
a. Seleccionar os dados da tabela (“Nome” e “Média Final”) e copiá-los para a
Área de Transferência;
b. Inserir > Gráfico;
c. Na nova janela deverá colar os dados anteriormente copiados (este processo
evita que tenha de construir uma nova tabela com os mesmos dados. Todavia,
tenha em atenção que terá de apagar os dados que estão a mais).
d. No Friso Estrutura, seleccione o Estilo 2.
e. No Friso Esquema:
i. Título do Gráfico – “Gráfico 2 - Classificação Final” – Tipo de Letra:
calibri, 18, negrito, cor-de-laranja, cor 6, mais escuro 50%
ii. Título dos Eixos:
1. Horizontal Principal: “Nome do Formando” - calibri, 10,
negrito, cor-de-laranja, cor 6, mais escuro 25%
2. Vertical Principal: “Classificação Final 0-20” - calibri, 10,
negrito, cor-de-laranja, cor 6, mais escuro 25%
3. Formate ainda o texto da legenda, do eixo vertical
(classificação) e do eixo horizontal (os nomes) com a cor: cor-
de-laranja, cor 6, mais escuro 25%
6. Formate o Cabeçalho
Texto: Tecnologias de Informação e Comunicação (linha superior); Tabelas e Gráficos (linha
inferior);
Tipo de Letra: arial
Tamanho do Tipo de Letra: 11 (linha superior); 10 (linha inferior)
Estilo do Tipo de Letra: negrito (linha superior); itálico (linha inferior)
Cor do Tipo de Letra: vermelho escuro
Alinhamento do texto: direita (ambas as linhas)
Limite do Cabeçalho: linha simples, ½ pto., cor: vermelho escuro
7. Formate o Rodapé
Número de Página: do tipo página X de Y
Tipo de Letra: arial
Tamanho do Tipo de Letra: 9
Estilo do Tipo de Letra: itálico
Cor do Tipo de Letra: vermelho escuro
Alinhamento do texto: direita
Limite do Rodapé: linha simples, ½ pto., cor: vermelho escuro
14
12
Windows
10
8 Word
6 Powerpoint
4
Excel
2
0 Internet
Nome do Formando
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Tecnologias de Informação e Comunicação
Tabelas e Gráficos
16
14
12
10
8
6 Média Final
4
2
0
Nome do Formando
14
12
10
8
6
Média Final
4
2
0
Nome do Formando
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Exercício 9
Bill Gates
Rua dos Brincalhões 3.º Esq.
2222-222 Redmond
1) Pinturas domésticas:
i) Exterior, com tintas impermeabilizantes – 2,5€/m2
ii) Interior, com tintas laváveis e acetinadas – 3€/m2
2) Pinturas industriais:
i) Exterior, com tintas impermeabilizantes
(a) Até 1000m2 – 2,2€/m2
(b) Mais de 1000m2 – 2€/m2
3) Pinturas Artísticas:
i) Até 6 cores e até 20m2 – 100€/m2
ii) Até 12 cores e até 50m2 – 125€/m2
iii) Até 18 cores e até 100m2 – 150€/m2
iv) Mais de 18 cores – 25€/cor/m2
(Gerente)
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Um documento pode ser criado no sentido de servir como Formulário, isto é, um documento,
cuja estrutura se repete muitas vezes. Fichas de pacientes num consultório médico, registos
individuais de alunos, registos biográficos de colaboradores, registos de sócios de uma
colectividade, etc.. As aplicações são inúmeras. Para construirmos um formulário necessitamos
de compreender alguns conceitos essenciais:
Data Descrição
Clique aqui para Clique aqui para introduzir texto.
introduzir uma
Historial Clínico
data.
Clique aqui para Clique aqui para introduzir texto.
introduzir uma
data.
Clique aqui para Clique aqui para introduzir texto.
introduzir uma
data.
Clique aqui para Clique aqui para introduzir texto.
introduzir uma
data.
Clique aqui para Clique aqui para introduzir texto.
introduzir uma
data.
Data Descrição
Registo de Consultas
Consultório Médico
Raymond Kurzweil
Especialista em Bio, Nanotecnologia e engenharia de Telómaros
Los Angeles, California, USA
Tel.: 00 555 666 777 888