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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº. 01/2019

Procedimentos Administrativos

SUMÁRIO ANEXOS

1 Objetivo A Formulário de Segurança Contra Incêndio de Projeto


2 Aplicação Técnico

3 Referências normativas e bibliográficas B Planta das medidas de segurança contra incêndio


C Quadro resumo das medidas de segurança
4 Definições
D Implantação
5 Formas de apresentação
E Planta de risco de incêndio
6 Procedimento de vistorias
F Planta de instalação e ocupação temporária
7 Formulário para atendimento técnico
G Memorial industrial de segurança contra incêndio
8 Solicitação de vistoria por autoridade competente
H Memorial básico de construção
9 Comissão técnica
I Memorial de segurança contra incêndio das estruturas
10 Informatização do Serviço de Segurança Contra Incên-
J Atestado de brigada de incêndio
dio (SSCI)
K Atestado de conformidade da instalação elétrica
L Tabela de Proteção da Estrutura
M Comissionamento e Inspeção Periódica do sistema de
pressurização de escadas
N Comissionamento e Inspeção Periódica do sistema de hi-
drantes e mangotinhos
O Comissionamento e Inspeção Periódica do sistema de
chuveiros automáticos
P Comissionamento e Inspeção Periódica do sistema de
proteção para líquidos combustíveis e inflamáveis
Q Termo de compromisso do proprietário
R Termo de responsabilidade das saídas de emergência
S Tabela de prazos de validade das licenças emitidas pelo
CBPMESP
1 OBJETIVO _______. NBR 8403: Aplicação de linhas em desenhos - Tipos
de linhas – Larguras das linhas – Procedimento. Rio de Janeiro:
1.1 Estabelecer os critérios para apresentação de processo de ABNT;
segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco,
_______. NBR 10067: Princípios gerais de representação em
atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança contra
desenho técnico - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT;
Incêndio em edificações e áreas de risco.
_______. NBR 10068: Folha de desenho – Leiaute e dimen-
2 APLICAÇÃO sões – Padronização. Rio de Janeiro: ABNT;
_______. NBR 10126: Versão Corrigida 1998: Cotagem em
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se aos processos de se- desenho técnico – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT;
gurança contra incêndio adotados no Corpo de Bombeiros da
_______. NBR 10582: Apresentação da folha para desenho
Polícia Militar do Estado de São Paulo (CBPMESP).
técnico – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT;
2.2 Para aplicação da medida de segurança Saídas de emer- _______. NBR 12236: Critérios de projeto, montagem e opera-
gência é aceita uma única norma ou lei, exceto quando constar ção de postos de gás combustível comprimido – Procedimento.
em texto normativo. Rio de Janeiro: ABNT;
_______. NBR 12298: Representação de área de corte por
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS meio de hachuras em desenho técnico – Procedimento. Rio de
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 5 Janeiro: ABNT;
de outubro de 1988, Brasília: Senado Federal, 2016; _______. NBR 14611: Desenho Técnico: representação sim-
_______. Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de plificada em estruturas metálicas. Rio de Janeiro: ABNT;
2006. Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Em- _______. NBR ISO 3864-1: Símbolos gráficos — Cores e si-
presa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis nº 8.212 nais de segurança. Parte 1: Princípios de design para sinais e
e nº 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação marcações de segurança. Rio de Janeiro: ABNT;
das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº CRETELLA Júnior, José. Polícia e Poder de Polícia. Revista
5.452, de 1º de maio de 1943, da Lei nº 10.189, de 14 de feve- de Informação Legislativa, v.22, n. 88, p. 105-128, out/dez.
reiro de 2001, da Lei Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1985. Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/item/
1990 e revoga as Leis nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e id/181650>. Acesso em: 27 Dez. 2018;
nº 9.841, de 5 de outubro de 1999;
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 18.
SÃO PAULO (Estado). Constituição do Estado de São ed. São Paulo: Atlas, 2005;
Paulo, de 5 de outubro de 1989;
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de Direito Administrativo.
_______. Lei n° 616, de 17 de dezembro de 1974. Dispõe so- 10. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014;
bre a organização básica da Polícia Militar do Estado de São
LAZZARINI, Álvaro. Direito administrativo e prevenção de in-
Paulo;
cêndio. Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, v.
_______. Lei n° 684, de 30 de setembro de 1975. Autoriza o 186, p. 114-132, out. 1991. ISSN 2238-5177. Disponível em:
Poder Executivo a celebrar convênios com os municípios sobre <http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/arti-
serviços de bombeiros; cle/view/44644/47634>. Acesso em: 27 Dez. 2018.
_______. Lei n° 13.639, de 26 de março de 2018. Cria o Con- doi:http://dx.doi.org/10. 12660/rda.v186.1991.44644;
selho Federal dos Técnicos Industriais, o Conselho Federal dos _______. Estudos de Direito Administrativo, 2. ed. São
Técnicos Agrícolas, os Conselhos Regionais dos Técnicos In- Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1999;
dustriais e os Conselhos Regionais dos Técnicos Agrícolas;
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro.
_______. Lei n° 15.266, de 26 de dezembro de 2013, alterada 39. ed. São Paulo: Malheiros, 2013.
pela Lei nº 16.672, de 02 de março de 2018. Dispõe sobre o
tratamento tributário relativo às taxas no âmbito do Poder Exe- 4 DEFINIÇÕES
cutivo Estadual;
4.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as de-
_______. Lei Complementar nº 1.257, de 06 de janeiro de
finições constantes da IT 03 – Terminologia de segurança con-
2015. Institui o Código estadual de proteção contra Incêndios e
tra incêndio e no Regulamento de Segurança Contra Incêndios
Emergências e dá providências correlatas;
das edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo.
_______. Decreto nº 63.276, de 15 de março de 2018. Regu-
lamenta o artigo 29 da Lei Complementar nº 1.257, de 6 de 5 LICENÇAS EMITIDAS PELO CBPMESP
janeiro de 2015, que autoriza a instituição do Fundo Estadual
de Segurança contra Incêndios e Emergências - FESIE, e dá 5.1 As licenças emitidas pelo CBPMESP, mediante aprovação
providências correlatas; em processo de segurança contra incêndio, são as seguintes:
_______. Decreto nº 63.911, de 10 de dezembro de 2018. Ins-
AVCB – Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros;
titui o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das edifi-
cações e áreas de risco no Estado de São Paulo e dá provi- CLCB – Certificado de Licenciamento do Corpo de Bom-
dências correlatas; beiros, e
_______. CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO TAACB – Termo de Autorização para Adequação do
ESTADO DE SÃO PAULO (CBPMESP), Instruções Técnicas. Corpo de Bombeiros.
São Paulo, 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 6 FORMAS DE APRESENTAÇÃO
(ABNT). NBR 6492: Representação de projetos de arquitetura. 6.1 As medidas de segurança contra incêndio nas edificações
Rio de Janeiro: ABNT;
e áreas de risco devem ser apresentadas ao CBPMESP para
_______. NBR 8402: Execução de caracter para escrita em análise por meio de:
desenho técnico – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT;
Projeto Técnico (PT); área de risco, dentro do mesmo lote, ou conjunto de edifi-
cações, instalações e áreas de risco;
Projeto Técnico Simplificado (PTS);
planta das medidas de segurança contra incêndio, con-
Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária
forme Anexo B.
(PTIOT);
6.2.3.2 Formulário de Segurança Contra Incêndio de Pro-
Projeto Técnico para Ocupação Temporária em Edifica-
jeto Técnico
ção Permanente (PTOTEP).
6.2.3.2.1 Documento em trâmite no CBPMESP que contenha
6.2 Projeto Técnico
os dados básicos da edificação ou área de risco, os signatários
6.2.1 Características da edificação ou áreas de risco e as medidas de segurança contra incêndio previstas na
norma, devendo:
6.2.2 O projeto técnico deve ser utilizado para apresentação
das medidas de segurança contra incêndio das edificações e ser apresentado como a primeira folha do Projeto Téc-
áreas de risco: nico;

6.2.2.1 Com área de construção acima de 750 m² e/ou com ser preenchido na íntegra conforme Anexo A.
altura acima de três pavimentos, exceto os casos que se en- 6.2.3.3 Procuração do proprietário
quadram nas regras para Projeto Técnico Simplificado, Projeto
Técnico para Instalação e Ocupação Temporária e Projeto Téc- 6.2.3.3.1 Deverá ser apresentada, sempre que terceiro assine
nico para Ocupação Temporária em Edificação Permanente. documentos do Projeto Técnico pelo proprietário.
6.2.2.1.1 Para fins do cômputo da quantidade de pavimentos, 6.2.3.3.2 O profissional instituído como responsável técnico de
desconsidera-se o subsolo quando usados exclusivamente um processo pode ser substituído durante o seu andamento,
para estacionamento. desde que seja comprovada a anuência do proprietário e/ou
responsável pelo uso, acompanhada da respectiva comprova-
6.2.2.2 Independente da área da edificação ou área de risco, ção de responsabilidade técnica.
quando estas apresentarem riscos que necessitem de proteção
por sistemas fixos tais como: hidrantes, chuveiros automáticos, 6.2.3.4 Certificado digital
alarme e detecção de incêndio, dentre outros.
6.2.3.4.1 Certificado digital é um arquivo eletrônico que per-
6.2.2.3 Edificação cuja ocupação seja do Grupo “L” (explosi- mite uma identificação segura e inequívoca de pessoa física ou
vos). jurídica para a realização de transações eletrônicas, com ga-
rantia de autenticidade e proteção das informações.
6.2.2.4 Onde, independente da área ou altura da edificação,
haja a necessidade de comprovação da separação entre edifi- 6.2.3.4.2 Serão aceitos os certificados digitais emitidos por Au-
cações e áreas de risco, conforme IT 07 – Separação entre toridades Certificadoras (AC) credenciadas pelo Instituto Naci-
edificações. onal de Tecnologia da Informação (ITI), da Casa Civil da Presi-
dência da República.
6.2.2.4.1 Quando houver necessidade de comprovação de
isolamento de risco, conforme IT 07, independente da área ou 6.2.3.4.3 Todos os documentos de um processo de regulari-
altura da edificação. zação de segurança contra incêndio que possuam campos de
assinatura quanto à responsabilidade técnica devem conter o
6.2.2.4.2 As edificações isoladas de acordo com a IT 07, com certificado digital do responsável técnico.
sistemas de segurança contra incêndio independentes, podem
apresentar Projetos Técnicos para análise no Corpo de Bom- 6.2.3.4.4 O Formulário de Segurança Contra Incêndio de Pro-
beiros diversos das demais edificações do lote ou condomínio, jeto Técnico (Anexo A) necessita possuir as assinaturas do pro-
desde que seja apresentada a implantação de toda a área, prietário ou do responsável pelo uso, e a certificação digital do
comprovando o respectivo isolamento. responsável técnico.
6.2.2.5 As edificações existentes que possuem interligação 6.2.3.4.5 É facultativa a assinatura do proprietário e do respon-
entre blocos por meio de passarelas ou passadiço protegido, sável pelo uso nos documentos do processo; inclusive nas
no mesmo lote ou entre edificações vizinhas, poderão ser re- plantas.
gularizadas conforme o item anterior, desde que atendam to-
6.2.3.5 Comprovação de Responsabilidade Técnica
dos os critérios previstos na IT 43.
6.2.3.5.1 O comprovante de responsabilidade técnica é o ins-
6.2.3 Composição
trumento emitido pelo órgão de conselho de classe do profissi-
6.2.3.1 O Projeto Técnico deve ser composto pelos se- onal que elaborar o Projeto Técnico para comprovação de sua
guintes documentos: responsabilidade técnica.
Formulário de Segurança Contra Incêndio de Projeto Téc- 6.2.3.5.2 Deve ser apresentado pelo responsável técnico que
nico (Anexo A); elaborar o Projeto Técnico permitindo a comprovação da sua
capacitação técnica junto ao Conselho de classe desse profis-
procuração do proprietário, quando este transferir seu po- sional.
der de signatário;
6.2.3.5.2.1 Os campos do instrumento de comprovação da res-
comprovação de responsabilidade técnica do responsá- ponsabilidade técnica devem estar devidamente preenchidos.
vel técnico pela elaboração do Projeto Técnico, que deve Deve conter a descrição das atividades profissionais contrata-
ser juntado à via que permanece no SSCI; das, especificando o(s) serviço(s) pelo(s) qual(is) o profissional
documentos complementares, quando necessários, se- está se responsabilizando.
rão solicitados pelo SSCI; 6.2.3.5.2.2 Deve conter a certificação digital do responsável
implantação, quando houver mais de uma edificação ou técnico.
6.2.3.5.2.3 A assinatura do contratante, proprietário ou respon- planta de situação do comércio de explosivos em relação
sável pelo uso, é facultativa. a sua circunvizinhança num raio de 100 m, medidos a par-
tir das paredes laterais e das frontais do comércio.
6.2.3.6 Documentos complementares
6.2.3.6.6 Memorial de dimensionamento da carga de in-
6.2.3.6.1 Documentos solicitados pelo Serviço de Segurança
cêndio
Contra Incêndio (SSCI) do CBPMESP, a fim de subsidiar a aná-
lise do Projeto Técnico da edificação ou área de risco, quando 6.2.3.6.6.1 Memorial descritivo da carga de incêndio dos mate-
suas características assim os exigirem: riais existentes na edificação ou área de risco contendo o di-
mensionamento conforme IT 14 – Carga de Incêndio nas Edifi-
6.2.3.6.2 Memorial industrial de segurança contra incên-
cações e Áreas de Risco. No desenvolvimento dos cálculos,
dio
quando não apresentados, adotando-se os valores da tabela
6.2.3.6.2.1 Descrição dos processos industriais, matérias-pri- do Anexo B da IT 14, os materiais devem ser individualizados
mas, produtos acabados, líquidos inflamáveis ou combustíveis em unidades, relacionando-os com suas respectivas massas
com ponto de fulgor, estoques, entre outros, conforme Anexo (kg), sendo que o resultado final deve ser dado em unidades
G. absolutas (ex.: 200 prateleiras com 30 pallets em cada uma e
com 20 caixas em cada pallet).
6.2.3.6.3 Memorial de cálculo
6.2.3.6.7 Documento comprobatório
6.2.3.6.3.1 Memorial descritivo dos cálculos realizados para di-
mensionamento dos sistemas fixos contra incêndio, tais como 6.2.3.6.7.1 Documento que comprova a área construída, a ocu-
hidrantes, chuveiros automáticos, pressurização de escada, pação e a data da edificação ou área de risco existentes (Pro-
sistema de espuma e resfriamento, controle de fumaça, dentre jeto do CBPMESP, plantas aprovadas em prefeitura, imposto
outros. No desenvolvimento dos cálculos hidráulicos para as predial, entre outros).
medidas de segurança de espuma e resfriamento, deve ser le-
6.2.3.6.8 Memorial de cálculo de dimensionamento de lo-
vado em conta o desempenho dos equipamentos, utilizando-
tação e saídas de emergência em centros esportivos e de
se as referências de vazão, pressão e, quando for o caso,
exibição
perda de carga. Quando necessário, pode ser solicitada a apre-
sentação de catálogos técnicos. 6.2.3.6.8.1 Memorial descritivo dos cálculos realizados para di-
mensionamento de lotação e saídas de emergência em recin-
6.2.3.6.4 Memorial do sistema fixo de gases para combate
tos desportivos e de espetáculo artístico-cultural, conforme
a incêndio
IT 12 – Centros Esportivos e de Exibição – Requisitos de segu-
6.2.3.6.4.1 Memorial descritivo do sistema fixo de gases para rança contra incêndio.
combate a incêndio, conforme IT 26 – Sistema fixo de gases
6.2.3.6.9 Cálculo de dimensionamento de lotação e saídas
para combate a incêndio, devendo conter:
de emergência em locais de reunião de público
norma adotada;
6.2.3.6.9.1 Cálculos realizados para dimensionamento de lota-
tipo de sistema fixo; ção e saídas de emergência em locais de reunião de público,
conforme IT 11 – Saídas de Emergência, que podem ser trans-
agente extintor empregado; critos em planta.
forma de acionamento (manual ou automático) 6.2.3.6.10 Memorial básico de construção
6.2.3.6.5 Documentos referentes ao comércio de fogos de 6.2.3.6.10.1 Documento com a descrição das características
artifício: estruturais da edificação ou da área de risco, conforme Anexo
inventário de estoque para fogos de artifício conforme IT H.
30 – Fogos de artifício; 6.2.3.6.11 Memorial de segurança contra incêndio das es-
detalhes construtivos previstos na IT 30 a serem inseridos truturas
no memorial básico de construção (Anexo H); 6.2.3.6.11.1 Memorial descritivo dos cálculos realizados para
inventário de estoque para fogos de artifício, que deve dimensionamento dos revestimentos das estruturas contra
conter os dados cadastrais da empresa, dados do propri- ação do calor e outros conforme IT 08 – Segurança estrutural
etário, carteira de capacitação profissional do responsável contra incêndio.
pelo comércio fornecida pelo Órgão Competente da Polí- 6.2.3.6.12 Memorial de dimensionamento e descritivo da
cia Civil do Estado de São Paulo, volume médio do esto- lógica de funcionamento do sistema de controle de fumaça
que em metros cúbicos, por tipo e classificação dos pro-
dutos; 6.2.3.6.12.1 Memorial demonstrativo dos parâmetros técnicos
adotados para dimensionamento do sistema de controle de fu-
memorial descritivo de construção com destaque para a maça e a descrição lógica do funcionamento.
descrição dos compartimentos, dos afastamentos, dos re-
cuos, das instalações elétricas, do piso, do teto, das pare- 6.2.3.6.13 Memorial de cálculo de pressurização de es-
des, da cobertura e do forro; cada

planta baixa e de corte da edificação contendo o leiaute 6.2.3.6.13.1 Memorial descritivo dos cálculos realizados para
interno, disposição e detalhes das prateleiras e sinaliza- o dimensionamento da pressurização da escada de segu-
ção de emergência; rança.
6.2.3.6.14 Memorial de cálculo de isolamento de risco 6.2.4.2 Processo de regularização de projeto eletrônico
6.2.3.6.14.1 Memorial descritivo dos cálculos realizados para o 6.2.4.2.1 As plantas das medidas de segurança contra incên-
dimensionamento do isolamento de risco entre edificações e dio em formato eletrônico, para análise do Corpo de Bombeiros
áreas de risco. da Polícia Militar do Estado de São Paulo (CBPMESP), devem
ser apresentadas atendendo as seguintes especificações:
6.2.3.7 Implantação
as escalas adotadas devem ser as estabelecidas em nor-
6.2.3.7.1 Folha única, em escala padronizada, conforme
mas oficiais;
Anexo D, obrigatória somente nos seguintes casos:
adotar os símbolos gráficos conforme IT 04 – Símbolos
quando houver mais de uma edificação ou área de risco
gráficos para projeto de segurança contra incêndio;
a ser representada;
seguir a forma de apresentação gráfica conforme padrão
quando houver uma única edificação ou área de risco,
adotado por normas oficiais;
onde suas dimensões não possam ser representadas em
uma única folha. o quadro de áreas da edificação ou área de risco deve ser
colocado na primeira folha;
6.2.3.8 Planta das medidas de segurança contra incêndio
é facultativa a apresentação da planta de fachada, porém,
6.2.3.8.1 Representação gráfica da edificação ou área de
os detalhes de proteção estrutural, compartimentação ver-
risco, conforme Anexo B, indicando a localização das medidas
tical e escadas devem ser apresentados em planta de
de segurança contra incêndio, bem como os riscos existentes,
corte;
conforme descrito no item 6.2.4.
ser enviadas em um único arquivo no padrão Design Web
6.2.4 Apresentação da planta das medidas de segurança
Format (DWF), com tamanho máximo de 2 Mb (Mega-
contra incêndio
bytes);
6.2.4.1 Processo de regularização de projeto físico (“le-
deve ser colocado o máximo de folhas possível em um
gado”)
único arquivo (até atingir o limite de tamanho permitido de
6.2.4.1.1 A apresentação de plantas das medidas de segu- 2 Mb (Megabytes) para evitar fracionamento, uma vez que
rança contra incêndio de projeto físico (“legado”) para análise isto prejudica os trabalhos de análise e de vistoria técnica;
do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São
se a quantidade de folhas anexadas acarretar em tama-
Paulo (CBPMESP), devem ser apresentadas atendendo as se-
nho de arquivo superior a 2 Mb, o arquivo pode ser subdi-
guintes especificações:
vidido em dois ou mais;
ser elaborada no formato A4 (210 mm x 297 mm), A3 (297
o arquivo não pode ser subdividido caso o tamanho não
mm x 420 mm), A2 (420 mm x 594 mm) ou A1 (594 mm x
exceda o limite permitido;
840 mm);
para reduzir o tamanho do arquivo antes de “exportar”
as escalas adotadas devem ser as estabelecidas em nor-
para o formato DWF, o responsável deve excluir (limpar)
mas oficiais;
os dados desnecessários. Pode aplicar nos desenhos os
adotar escala que permita a visualização das medidas de comandos “purge”, “overkill” ou equivalente, e adotar,
segurança contra incêndio; obrigatoriamente, as configurações de exportação cons-
tantes no item 6.2.4.3.
quando a planta de uma área construída ou área de risco
não couber integralmente em escala reduzida em condi- todas as folhas devem ser numeradas (01 de “x” folhas, e
ções de legibilidade na folha A1, esta pode ser fracionada, assim por diante) e dispostas na ordem crescente, de
contudo, deve adotar numeração que indique onde está cima para baixo, da esquerda para a direita;
localizada tal área na implantação;
depois de realizar o upload das plantas o Sistema Via Fácil
adotar os símbolos gráficos conforme IT 04; Bombeiros (VFB) renomeia automaticamente o arquivo
em formato DWF, onde passa a constar o número do pro-
seguir a forma de apresentação gráfica conforme padrão tocolo e a sequência do arquivo;
adotado por normas oficiais;
para o caso do envio de mais de um arquivo de plantas,
o quadro de áreas da edificação e áreas de risco deve ser o upload deve ser feito na sequência de ordem das folhas,
colocado na primeira folha; para o sistema renomear o arquivo corretamente.
é facultativa a apresentação da planta de fachada, porém, 6.2.4.3 Ao exportar o desenho do formato “.dwg” ou equiva-
os detalhes de proteção estrutural, compartimentação ver- lente, para o formato DWF, utilizando o recurso de impressão
tical e escadas devem ser apresentados em planta de (plotter), deve ser providenciada a seguinte configuração de
corte; saída (CTB):
quando o Projeto Técnico apresentar dificuldade para vi- todas as linhas devem ser ajustadas para a largura da
sualização das medidas de segurança contra incêndio pena (line weight) de 0,05000 mm;
alocado em um espaço da planta, devido à grande quan-
tidade de elementos gráficos, deve ser feita linha de cha- as plantas devem conter apenas as cores (plot styles):
mada em círculo com linha pontilhada com a locação dos
vermelha, para a representação gráfica das medidas
símbolos exigidos;
de proteção contra incêndio;
a apresentação de Projeto Técnico preliminar com a re-
preta, para a representação gráfica das demais linhas
presentação do sistema de chuveiros automáticos deve
do desenho;
ser feita em planta separada, porém, em ordem numérica
sequencial do Projeto Técnico.
azul, para a representação gráfica das áreas frias ha- áreas construídas e áreas de risco com suas característi-
churadas, quando consideradas para desconto de cas, tais como:
área.
tanques de combustível (produto e capacidade);
as plantas de detalhes, com as sinalizações e simbo-
casa de caldeiras ou vasos sob pressão;
logias, podem ser definidas nas cores constantes na
IT 20 – Sinalização de emergência. cabinas de pintura;
para colocar o máximo de plantas possíveis no mesmo locais de armazenamento de recipientes contendo ga-
arquivo, o tamanho da folha (paper size) é livre, e pode ses inflamáveis (capacidade do recipiente e quantidade
ser definido em um formato padrão ou superior ao A0, armazenada);
com tamanho personalizado manualmente (Exemplo:
3.000 mm x 2.000 mm); áreas com risco de explosão;

recomenda-se a utilização do recurso de ajuste ao papel centrais prediais de gases inflamáveis;


(fit to paper) para a inclusão de todas as folhas seleciona- depósito de metais pirofóricos;
das no arquivo DWF.
depósito de produtos perigosos;
caso a escala ultrapasse a proporção de 1 para 0,4 o ta-
manho do papel (paper size) deve ser aumentado, sendo outros riscos que necessitem de segurança contra in-
essa escala e o tamanho de 2 Mb (Megabytes) as únicas cêndio.
limitações para a quantidade de folhas a serem inseridas as plantas das medidas de segurança contra incêndio de-
no arquivo; verão ser apresentadas com as simbologias de segurança
quando o Projeto Técnico apresentar dificuldade para vi- contra incêndio na cor vermelha, distinguindo-as dos de-
sualização das medidas de segurança contra incêndio mais detalhes da planta. Outros itens da planta na cor ver-
alocado em um espaço da planta, devido à grande quan- melha podem ser incluídos desde que sua representação
tidade de elementos gráficos, deve ser feita linha de cha- tenha vínculo com as medidas de segurança contra incên-
mada em círculo com linha pontilhada com alocação dos dio apresentadas no Projeto Técnico;
símbolos exigidos. o esquema isométrico da tubulação deverá ser apresen-
6.2.4.4 As folhas devem vir dispostas em uma única página do tado de acordo com o item 6.2.4.7.2 (Detalhes específicos
arquivo, não podendo ser utilizadas páginas adicionais. O re- que devem constar em planta);
curso list view do programa Autodesk Design Review, não deve quadro de situação da edificação ou área de risco, sem
ser utilizado para colocar várias folhas no mesmo arquivo, pois escala, indicando os logradouros que delimitam a quadra;
inviabiliza a vistoria técnica.
quadro resumo das medidas de segurança contra incên-
6.2.4.5 Deverá constar obrigatoriamente nas plantas das me- dio indicando as normas e/ou legislações aplicadas nas
didas de segurança contra incêndio, no campo de identificação respectivas medidas de segurança constantes do Projeto
localizado na parte inferior direita (carimbo), o nome do Propri- Técnico conforme Anexo C;
etário ou do Responsável pelo uso, o nome do Responsável
Técnico e seu respectivo número de registro junto ao Conselho cotas dos desníveis em uma planta baixa, quando houver;
de classe do profissional, o número da comprovação de res- medidas de proteção passiva contra incêndio nas plantas
ponsabilidade técnica relativa à elaboração do Projeto, o ende- de corte, tais como: dutos de ventilação da escada, dis-
reço da edificação, o número da folha, a parte da edificação tância verga peitoril, escadas, antecâmaras, detalhes de
representada, bem como outras informações importantes de estruturas e outros quando houver a exigência específica
acordo com as normas brasileiras pertinentes. destes detalhes construtivos;
6.2.4.6 Os projetos complementares (com plantas e memoriais localização e independência do sistema elétrico em rela-
próprios), assinados por outro responsável técnico, tais como ção à chave geral de energia da edificação ou área de
os do sistema de pressurização de escada, de controle de fu- risco sempre que a medida de segurança contra incêndio
maça, de chuveiros automáticos, dentre outros, devem seguir tiver seu funcionamento baseado em motores elétricos;
os mesmos parâmetros estipulados nos itens de 6.2.4.1 a
6.2.4.5. miniatura da implantação com hachuramento da área
sempre que houver planta fracionada em mais de uma fo-
6.2.4.7 Conteúdo da planta das medidas de segurança lha, conforme planta chave;
contra incêndio
destaque no desenho das áreas frias não computáveis
6.2.4.7.1 Detalhes genéricos que devem constar nas plan- (banheiros, vestiários, escadas enclausuradas, dentre ou-
tas: tros) especificadas em um quadro de áreas próprio,
símbolos gráficos, conforme IT 04, com a localização das quando houver solicitação de isenção de medidas de se-
medidas de segurança contra incêndio em planta baixa; gurança contra incêndio;

legenda de todas as medidas de segurança contra incên- indicar eixos transversais e longitudinais na cor 252 e res-
dio utilizadas no Projeto Técnico. A apresentação dos de- pectivas cotas de 10 (dez) metros no quadrante superior
mais símbolos não utilizados no Projeto Técnico é opcio- esquerdo, na implantação e na planta de risco.
nal; Nota:
Os detalhes genéricos constantes do Projeto Técnico devem ser apresentados
nota em planta com a indicação dos equipamentos mó- na primeira folha ou, nos casos em que tais detalhes não caibam nesta, devem
veis ou fixos ou sistemas de segurança instalados que constar nas próximas folhas, tais como:
possuírem a mesma capacidade ou dimensão; a) legenda;
b) isométrico;
c) quadro resumo das medidas de segurança;
d) quadro de localização da edificação ou áreas de risco; tempo de resistência ao fogo dos elementos estrutu-
e) quadro de áreas;
rais utilizados;
f) detalhes de corrimãos e guarda-corpos;
g) detalhes de degraus; elementos corta-fogo:
h) detalhe da ventilação efetiva da escada de segurança;
i) detalhe do registro de recalque; parede corta-fogo para compartimentação;
j) nota sobre o sistema de sinalização adotado;
k) detalhe da sucção da bomba de incêndio; vedador corta-fogo;
l) detalhes dos chuveiros automáticos;
m) quadro do sistema de gases e líquidos inflamáveis e combustíveis e outros. selo corta-fogo;

6.2.4.7.2 Detalhes específicos que devem constar na porta corta-fogo


planta de acordo com a medida de segurança projetada cortina corta-fogo;
para a edificação ou para a área de risco, constante nas
respectivas Instruções Técnicas: cortina d’água;

a. Acesso de viatura na edificação ou área de risco (IT vidro corta-fogo;


06): vidro para-chama.
largura da via de acesso; e. Controle de materiais de acabamento e de revesti-
indicação se a via de acesso é mão única ou mão du- mento (IT 10):
pla; Indicar, nos respectivos cortes ou em notas específicas,
as classes dos materiais de piso, parede, divisória, teto e
indicação do peso suportado pelo pavimento da via de
forro, correspondentes a cada ambiente ou apresentar
acesso em Kgf;
quadro de informações referentes a IT 10, indicando a
largura e altura do portão de entrada da via de acesso; classificação de CMAR conforme o pavimento ou ambi-
ente.
b. Separação entre edificações (IT 07):
Para as edificações objetos de cálculo, deve-se: f. Saídas de emergências (IT 11):

indicar a distância de outras edificações; detalhes de degraus;

indicar a ocupação; detalhes de corrimãos;

indicar a carga de incêndio; detalhes de guarda-corpos;

indicar as aberturas nas fachadas e suas respectivas largura das escadas;


dimensões; detalhe da ventilação efetiva da escada de segurança
indicar a fachada da edificação considerada para o cál- (quando houver);
culo de isolamento de risco e suas respectivas dimen- largura das portas das saídas de emergência;
sões;
indicar barra antipânico (quando houver);
parede corta-fogo para isolamento de risco;
casa de máquinas do elevador de emergência (quando
juntar o memorial de cálculo de isolamento de risco. houver exigência);
c. Segurança estrutural nas edificações (IT 08): antecâmaras de segurança (quando houver exigên-
constar o Tempo Requerido de Resistência ao Fogo cia);
(TRRF) das estruturas em nota ou legenda e no memo- indicar a lotação do ambiente quando se tratar de lo-
rial de construção, independentemente do tipo de es- cal de reunião de público (Grupo F), escolas (Divisões
trutura; E1, E2, E4, E5 e E6) e Call Center (Divisão D1), indivi-
identificar os tipos de estrutura; dualizando a lotação por ambiente.

identificar em planta as áreas das estruturas protegi- g. Centros esportivos e de exibição – Requisitos de se-
das com material resistente ao fogo e, se for o caso, os gurança contra incêndio (IT 12):
locais isentos de revestimento, conforme Anexo A da larguras das escadas, acessos e portas das saídas de
IT 08; emergência;
apresentar memorial de cálculo referente às estruturas larguras das portas das entradas dos recintos;
protegidas, com os respectivos valores e as cartas de
cobertura. barra antipânico onde houver;
d. Compartimentação horizontal e compartimentação corrimãos em escadas e rampas, inclusive os corri-
vertical (IT 09): mãos centrais;

áreas compartimentadas e o respectivo quadro de dimensões da base e espelho dos degraus;


áreas; porcentagem de inclinação das rampas;
aba horizontal as lotações dos ambientes;
aba vertical; delimitação física da área de público em pé;
afastamento de aberturas perpendiculares à parede dimensões dos camarotes (quando houver);
corta-fogo para compartimentação;
dimensões das cadeiras fixas (dobráveis ou não) e o
espaçamento entre elas; localização da central de alarme/detecção de incêndio;
indicar o revestimento do piso; localização da casa de máquinas dos insufladores e
exaustores;
indicar os equipamentos de som;
localização da fonte de alimentação, quadros e co-
localização do grupo motogerador;
mandos;
localização dos blocos autônomos;
juntar o memorial de dimensionamento e descritivo
constar nota no quadro de informações sobre os sis- da lógica de funcionamento do sistema de controle de
temas de como será o controle de acesso do público. fumaça.
h. Pressurização de escada de segurança (IT 13): k. Iluminação de emergência (IT 18):

sala do grupo motoventilador; os pontos de iluminação de emergência;

localização do ponto de captação de ar; quando o sistema de iluminação de emergência for ali-
mentado por grupo motogerador (GMG) que não
detectores de acionamento do sistema; abranja todas as luminárias da edificação ou área de
localização da central de detecção de incêndio; risco, devem ser indicadas as luminárias a serem acio-
nadas em caso de emergência;
localização da fonte alternativa de energia do sistema;
o posicionamento da central do sistema;
grelhas de insuflamento;
fonte alternativa de energia do sistema;
caminhamento dos dutos;
quando o sistema for abrangido por GMG, devem
localização do grupo motogerador; constar em projeto técnico a abrangência, autonomia e
janela de sobrepressão; sistema de automatização;

apresentação esquemática do sistema em corte; duto de entrada de ar, parede corta-fogo e porta corta-
fogo da sala do GMG quando estiver localizado em
acionadores manuais dos motoventiladores localiza- área com risco de captação de fumaça ou gases quen-
dos na sala do grupo motoventilador e no local de su- tes provenientes de um incêndio;
pervisão predial com permanência humana constante;
detalhe ou nota em planta da proteção dos dutos
elementos de compartimentação de risco (parede e quando passarem por área de risco.
porta corta-fogo) da sala do grupo motoventilador;
l. Sistema de detecção e alarme de incêndio (IT 19):
antecâmara de segurança e indicação da porta es-
tanque quando a sala do grupo motoventilador estiver localização pontual dos detectores;
localizada em pavimento que possa causar risco de os acionadores manuais de alarme de incêndio;
captação de fumaça de um incêndio;
os sinalizadores sonoros e visuais;
juntar o memorial de cálculo de vazão do sistema de
pressurização da escada; central do sistema;

juntar o memorial de cálculo de vazão do sistema de painel repetidor (quando houver);


pressurização do elevador de emergência (quando
fonte alternativa de energia do sistema.
houver exigência).
m. Sistema de sinalização de emergência (IT 20):
i. Carga de incêndio nas edificações e áreas de risco (IT
14): Deve ser lançada uma nota referenciando o atendi-
mento do sistema de sinalização de emergência de
Indicar a carga de incêndio específica para as ocupa- acordo com a IT 20.
ções não listadas na IT 14;
n. Sistema de proteção por extintores de incêndio (IT
Juntar o memorial de carga de incêndio (quando neces-
21):
sário).
indicar as unidades extintoras;
j. Controle de fumaça (IT 15):
quando forem usadas unidades extintoras com capa-
entrada de ar (aberturas, grelhas, venezianas e insu-
cidades diferentes de um mesmo agente, deverá ser
flação mecânica);
indicada a capacidade ao lado de cada símbolo.
exaustores naturais (entradas, aberturas, grelhas, ve-
o. Sistema de hidrantes e de mangotinhos para combate
nezianas, claraboias e alçapões);
a incêndio (IT 22):
exaustores mecânicos;
indicar os hidrantes ou mangotinhos;
dutos e peças especiais;
indicar as botoeiras de acionamento da bomba de in-
registro corta-fogo e fumaça; cêndio;
localização dos pontos de acionamento alternativo do indicar o dispositivo responsável pelo acionamento no
sistema; barrilete, quando o sistema de acionamento for auto-
matizado, bem como, a localização do acionador ma-
localização dos detectores de incêndio;
nual alternativo da bomba de incêndio em local de su- indicar a capacidade e localização do reservatório de
pervisão predial, cuja permanência humana seja cons- incêndio;
tante;
juntar o memorial de cálculo do sistema de chuveiros
indicar o registro de recalque, bem como o detalhe que automáticos;
mostre suas condições de instalação;
altura de armazenamento de mercadoria;
quando houver mais de um sistema de hidrantes ins-
classe da mercadoria armazenada.
talado, deverá ser indicado, no registro de recalque, a
qual edificação ele pertence; Nota:
Ver também item 6.6.10, em complementação às disposições acima.
indicar o reservatório de incêndio e sua capacidade;
q. Segurança contra incêndio para líquidos combustí-
indicar a bomba de incêndio principal e jóckey (quando veis e inflamáveis (IT 25):
houver) com indicação de pressão, vazão e potência;
indicar todos os tanques e instalações;
quando forem usadas mangueiras de incêndio e esgui-
chos com comprimentos e requintes diferentes, deve- indicar o tipo de tanque (elevado, subterrâneo, vertical
rão ser indicadas as respectivas medidas ao lado do ou horizontal);
símbolo do hidrante;
indicar o tipo de superfície do tanque (teto flutuante ou
deverá constar a perspectiva isométrica completa fixo);
(sem escala e com cotas);
indicar, através de cotas, os afastamentos entre tan-
deverá constar o detalhe da sucção quando o reser- ques, edificações, vias públicas, limites de proprieda-
vatório for subterrâneo ou ao nível do solo; des e dimensões das bacias de contenção;
quando o sistema de abastecimento de água for atra- indicar a capacidade de armazenamento de cada tan-
vés de fonte natural (lago, lagoa, açude etc.), indicar a que;
sua localização;
indicar o produto inflamável ou combustível, e ponto de
juntar o memorial de cálculo do sistema de hidrantes. fulgor;
p. Sistema de chuveiros automáticos (IT 23 e 24): indicar, para cada cenário, qual tanque é considerado
o de maior risco para efeito de cálculo;
localização das bombas do sistema com indicação da
pressão, vazão e potência; indicar os tanques considerados vizinhos ao tanque de
maior risco;
a área de aplicação dos chuveiros hachurada para os
respectivos riscos; indicar os equipamentos de proteção contra incêndio
(extintores de incêndio, bombas de incêndio, esguichos
os tipos de chuveiros especificados;
reguláveis e lançadores de espuma, proporcionadores,
localização dos cabeçotes de testes; canhões-monitores, aspersores, câmaras de espuma,
registro de recalque, dentre outros);
área de cobertura e localização das válvulas de go-
verno e alarme (VGA), e a localização dos comandos apresentar quadro que contenha a indicação do tan-
secundários (CS); que, produto armazenado, volume, ponto de fulgor, di-
âmetro e da altura do tanque;
localização do painel de alarme;
indicar localização e volume do líquido gerador de es-
locais onde foram substituídos os chuveiros automáti- puma (LGE);
cos por detectores de incêndio;
indicar as especificações dos equipamentos envolvi-
esquema isométrico somente da tubulação envolvida dos no cálculo;
no cálculo;
juntar o memorial de cálculo do sistema de espuma e
toda a tubulação abrangida pelo cálculo deverá ter seu resfriamento.
diâmetro e comprimento cotado no esquema isomé-
trico; apresentar tabela dos produtos armazenados com
seu ponto de fulgor e classificação;
devem ser apresentadas todas as tubulações de dis-
tribuição com respectivos diâmetros e cotas de distân- anexar catálogos dos equipamentos de proteção con-
cia; tra incêndio projetados;

deverão ser indicados os pontos de chuveiros auto- indicar os sistemas de contenção e drenagem utiliza-
máticos em toda a edificação ou áreas de risco; dos, as dimensões das bacias de contenção e seus
respectivos volumes;
localização do registro de recalque;
apresentar o perfil isométrico da tubulação da rede de
quando o sistema de abastecimento de água for atra- distribuição de água para combate a incêndio, podendo
vés de fonte natural (lago, lagoa, açude etc.), indicar a ser apenas da tubulação envolvida no cálculo, con-
sua localização; tendo os diâmetros das tubulações, os comprimentos
indicar o dispositivo responsável pelo acionamento do dos trechos, pontos de equilíbrio de pressão, equipa-
sistema no barrilete, bem como a localização do acio- mentos em operação nos cálculos;
nador manual alternativo da bomba de incêndio em lo- apresentar a planilha de cálculo hidráulico compatibi-
cal de supervisão predial com permanência humana lizado com os pontos indicados no isométrico e nas
constante;
plantas; deve constar o esquema isométrico somente da tubu-
lação envolvida no cálculo;
apresentar o estudo dos cenários de incêndio para
cada tanque com os respectivos tanques vizinhos; juntar o memorial de cálculo do sistema.
indicar a representação gráfica do alcance dos ca- s. Armazenamento em silos (IT 27):
nhões monitores e das linhas manuais, conforme o ren-
dimento indicado pelo fabricante; indicar o respiro da cobertura de cada silo;

indicar a distribuição dos aspersores nos costados e indicar a largura das escadas;
tetos dos tanques; constar nota no quadro de informações sobre os siste-
indicar as pressões e as temperaturas de trabalho dos mas, alertando que os elevadores devem ser fechados
diversos tanques e equipamentos de processo; em poços estanques guarnecidos com paredes resis-
tentes ao fogo por duas horas; que as luminárias, inclu-
indicar as características construtivas dos tanques (a sive as de emergência, na área de risco, são à prova
norma construtiva, o tipo de teto, a existência de selo de explosão e de pó; que os transportadores verticais
flutuante, o tipo de selo flutuante, a altura do tanque, o e horizontais são dotados de sensores automáticos de
diâmetro do tanque, o volume dos tanques etc.); movimento, que desligam automaticamente os motores
ao ser detectado o escorregamento da correia ou cor-
indicar a quantidade de produtos utilizados ou arma-
rente;
zenados em cada um dos tanques e nos equipamentos
de processo; indicar nas escadas e elevadores as portas corta-fogo
(PCF) do tipo P-90 com fecho automático em todas as
indicar a localização de tanques subterrâneos;
aberturas;
apresentar as dimensões dos tanques;
indicar o sensor de temperatura localizado entre os dis-
apresentar os cálculos do sistema de ventilação para positivos de produção de calor e o secador;
tanques internos;
indicar o dispositivo corta-fogo provido de alívio de ex-
hachurar as diversas áreas de contenção internas e plosão, localizado no duto de conexão entre os silos e
as áreas de drenagens; o dispositivo de coleta de poeira;
arranjo de armazenamento de produtos fracionados; indicar na cobertura a vedação contra pó e contra água;
indicar o tipo e o volume dos recipientes utilizados indicar o sistema de detecção e de extinção de faíscas;
para o armazenamento, bem como a existência de vál-
prever em todos os locais confinados ventiladores à
vulas de alívio de pressão, quando exigido;
prova de explosão, com acionamento manual ou auto-
apresentar corte com detalhes da altura da edificação mático;
e altura de armazenamento;
indicar os dispositivos de alívio de explosão nos equi-
indicar as larguras de corredores, pilhas, prateleiras pamentos (dutos, silos de pó, coletores, etc.), edifica-
ou estruturas suportes; ções e estruturas onde exista o risco de explosão de
pó.
indicar o volume das pilhas de armazenamento;
t. Manipulação, armazenamento, comercialização e uti-
indicar o alcance dos canhões monitores e das linhas
lização de gás liquefeito de petróleo – GLP (IT 28):
manuais, conforme o rendimento indicado pelo fabri-
cante; localização da central de GLP;
apresentar o memorial industrial com a descrição do indicar a capacidade dos cilindros, bem como da capa-
fluxo do processo envolvendo os líquidos inflamáveis; cidade total da central;
indicar os produtos utilizados ou armazenados em afastamentos das divisas de terrenos, áreas edificadas
cada um dos tanques e equipamentos de processo; no mesmo lote e locais de risco;
indicar as alturas dos equipamentos de processo; local de estacionamento do veículo abastecedor,
indicar as posições de abastecimento de caminhões quando o abastecimento for a granel;
e/ou vagões tanques. sistema de proteção da central;
r. Sistema fixo de gases para combate a incêndio (IT 26): localização do botijão e das aberturas previstas para
ventilação (caso de área interna em unidade habitacio-
indicar a botoeira alternativa para acionamento do sis-
nal quando permitido pela IT 28) e forma de instalação;
tema fixo;
indicar os equipamentos de proteção contra incêndio
indicar a botoeira de desativação do sistema de gases;
(bombas de incêndio, esguichos reguláveis, canhões
indicar a central do sistema de detecção e alarme de monitores, aspersores, registro de recalque, entre ou-
incêndio; tros), se houver exigência de sistema de resfriamento;
indicar os detectores de incêndio; constar o esquema isométrico, podendo ser apenas da
tubulação envolvida no cálculo, se houver exigência de
indicar a bateria de cilindros de gases;
sistema de resfriamento;
indicar as áreas protegidas pelo sistema fixo de gases;
juntar o memorial de cálculo do sistema, se houver exi-
indicar o tempo de retardo para evacuação do local; gência de resfriamento.
u. Comercialização, distribuição e utilização de gás na- quando for o caso;
tural (IT 29):
indicar as áreas de refúgio (quando houver);
indicar os compressores, estocagem e unidades de indicar as rotas de fuga e as saídas de emergência;
abastecimento de gás;
indicar as medidas de segurança contra incêndio ado-
indicar as distâncias mínimas de afastamento previstos tadas;
na Tabela 1 da NBR 12236, para postos que comerci-
alizem gás combustível comprimido; indicar o sistema de drenagem de líquidos e bacias de
contenção;
indicar o local de estacionamento do veículo abastece-
dor, quando o gás natural for distribuído por este meio indicar o sistema de comunicação interna;
de transporte.
indicar o sistema de circuito interno de televisão.
v. Fogos de artifício (IT 30):
a.b. Pátio de contêiner (IT 36):
deve ser lançada uma nota referenciando o atendi-
Indicar as áreas de segregação de cargas e respecti-
mento às distâncias de separação do comércio à via
vas proteções.
pública, edifícios habitados e confrontantes de acordo
com a IT 30; a.c. Subestação elétrica (IT 37):
apresentar planta de situação do comércio de explosi- indicar as áreas destinadas aos reatores, transforma-
vos em relação a sua circunvizinhança num raio de 100 dores e reguladores de tensão;
m, medidos a partir das paredes laterais e das frontais
do comércio. indicar as vias de acesso a veículos de emergência;

quantidade de fogos armazenados e suas classifica- indicar as paredes corta-fogo de isolamento de risco
ções. utilizadas no local;

Constar na planta baixa e de corte da edificação con- indicar a bacia de contenção com drenagem do óleo
tendo o leiaute interno a disposição e os detalhes das isolante e a caixa separadora de óleo e água;
prateleiras; detalhamento do sistema de água nebulizada para os
a sinalização de emergência. casos de subestação compartilhada.

w. Segurança contra incêndio para heliponto e heliporto a.d. Segurança contra incêndio em cozinha profissio-
(IT 31): nal (IT 38):

sinalização do heliponto conforme previsto na respec- indicar o caminhamento dos dutos de exaustão;
tiva IT; indicar o sistema fixo de extinção a ser instalado,
indicar a capacidade de carga do heliponto. quando for o caso.

x. Produtos perigosos em edificações e áreas de risco a.e. Inspeção em instalações elétricas de baixa tensão
(IT 32): (IT 41):

indicar o centro de monitoramento ou a guarita; Deverá constar no quadro resumo das medidas de se-
gurança, nota esclarecendo o atendimento da IT 41 –
indicar o tipo, a quantidade e o local de armazenamento Inspeção visual em instalações elétricas de baixa ten-
ou manipulação. são.
y. Cobertura de sapé, piaçava e similares (IT 33): 6.2.5 Apresentação do Projeto Técnico para avaliação
junto ao CBPMESP
especificar qual o tipo de cobertura utilizada;
6.2.5.1 O Processo de segurança contra incêndio para a regu-
afastamentos dos limites do terreno e de postos de
larização das edificações e áreas de risco tem seu início com a
abastecimento de combustíveis, gases inflamáveis, fo-
solicitação de análise do projeto de segurança contra incêndio
gos de artifício ou seus depósitos;
ou da vistoria no Sistema Via Fácil Bombeiros (VFB), a ser re-
localização de fogões, coifas e similares; alizada pelo interessado.
localização da central de GLP (quando houver). 6.2.5.2 Os documentos que compõem o Projeto Técnico de-
verão ser inseridos no sistema Via Fácil Bombeiros (VFB) me-
z. Hidrante urbano (IT 34): diante upload de arquivos, atendendo às exigências quanto ao
posicionamento dos hidrantes; formato de arquivo.

o raio de ação de cada hidrante; 6.2.5.3 A planta das medidas de segurança contra incêndio,
no formato eletrônico, deverá atender rigorosamente a forma
a vazão dos hidrantes; estabelecida no item 6.2.3.8 , sendo o arquivo enviado medi-
o traçado da rede de água que abastece os hidrantes ante upload no sistema Via Fácil Bombeiros, no padrão DWF.
com indicação de seus diâmetros. 6.2.5.3.1 Ao realizar devidamente o upload das plantas, o sis-
a.a. Túnel rodoviário (IT 35): tema Via Fácil Bombeiros (VFB) gera o “Formulário de Envio
de Plantas”, documento que deverá ser assinado digitalmente
indicar a interligação dos túneis paralelos (quando for o com a certificação digital do responsável técnico ou da em-
caso); presa responsável pela elaboração do projeto (desde que com-
indicar o sistema de exaustão e controle de fumaça
provado o vínculo com o responsável técnico), para envio me- dimento das ocupações ou atividades temporárias ou por inte-
diante upload, no padrão Portable Document Format (PDF). resse da administração pública, conforme a complexidade de
cada caso e mediante a anuência do Chefe do Departamento
6.2.5.3.2 Antes de enviar o arquivo no padrão DWF pelo portal
de Prevenção.
Via Fácil Bombeiros, recomenda-se sua visualização no pro-
grama Autodesk Design Review, a fim de verificar possíveis in- 6.2.5.9.2 Os projetos técnicos de edificações complexas pode-
consistências quanto à escala adequada para análise, se os rão, excepcionalmente, ser analisados em prazo superior.
desenhos não estão cortados, e se as linhas, números e pala-
6.2.5.9.3 Durante a análise, se o Projeto Técnico necessitar de
vras estão bem legíveis ao serem submetidas ao zoom má-
soluções técnicas diversas daquelas previstas no Regulamento
ximo.
de segurança contra incêndio, o processo deverá ser encami-
6.2.5.4 Todos os demais documentos, tais como: memoriais nhado para ser analisado mediante Comissão Técnica Ordiná-
(de cálculo e outros), comprovação de responsabilidade téc- ria (CTO).
nica, laudos, declarações e atestados diversos, devem conter
6.2.5.10 A critério do SSCI, as aprovações das análises nos
a certificação digital do responsável técnico ou da empresa res-
processos de segurança contra incêndio poderão ser efetiva-
ponsável pela elaboração do projeto (desde que comprovado
das acompanhadas de orientações técnicas, desde que não
o vínculo com o responsável técnico), para envio mediante
comprometam a conferência das medidas de segurança contra
upload, em formato PDF.
incêndio em vistoria técnica.
6.2.5.4.1 Os arquivos eletrônicos devem ser nomeados de
6.2.5.10.1 O parecer de aprovação de análise será disponibili-
acordo com seu tipo, por exemplo: “Memorial de cálculo de hi-
zado no sistema Via Fácil Bombeiros (VFB), que deverá enca-
drantes”, “Memorial industrial”, “Memorial de cálculo populaci-
minhar mensagem eletrônica para os endereços cadastrados
onal” etc., sem constar nome de empresa ou outra indicação.
no processo.
6.2.5.4.2 Os documentos que necessitarem passar pelo pro-
6.2.5.11 O CBPMESP não faz impressão, edição ou qualquer
cesso de digitalização deverão ser escaneados em preto e
modificação nas plantas das medidas de segurança contra in-
branco, com resolução de 200 dpi (dots per inch), salvando a
cêndio apresentadas pelos Responsáveis Técnicos. O resul-
imagem no formato TIFF (Tagged Image File Format) para
tado final da análise deve ser apenas a emissão do respectivo
PDF.
relatório de análise no sistema Via Fácil Bombeiros.
6.2.5.4.3 Caso o documento não fique legível, efetue a digita-
6.2.5.12 Em caso de não aprovação do projeto eletrônico em
lização em tons de cinza com resolução de 150 dpi, salvando
processo de análise, todos os documentos serão excluídos do
a imagem no formato JPEG (Joint Photographic Experts
sistema e deverão ser apresentados novamente, para reaná-
Group) para PDF.
lise.
6.2.5.4.4 Documentos digitalizados em cores (coloridos) como
6.2.6 Autenticidade do projeto eletrônico
fotos, podem ser escaneados no tamanho da imagem utili-
zando-se a resolução de 150 dpi e salvando a imagem no for- 6.2.6.1 O CBPMESP disponibilizará na internet uma ferra-
mato JPEG (Joint Photographic Experts Group) para PDF. menta de consulta pública para que qualquer interessado
possa verificar a autenticidade de uma planta eletrônica apro-
6.2.5.4.5 As folhas que integram os documentos deverão ser
vada.
do tamanho A-4 ou ofício.
6.2.7 Anulação de projeto técnico
6.2.5.5 Para fins de reconhecimento da documentação, no
momento do upload, o solicitante deve selecionar corretamente 6.2.7.1 O CBPMESP pode, a qualquer tempo, anular o Projeto
o “tipo de documento” no sistema. Técnico nas seguintes condições:
6.2.5.6 O protocolo de análise será validado e disponibilizado quando o Projeto Técnico não tenha atendido todas as
para impressão somente após o reconhecimento pelo Sistema exigências da legislação vigente à época da aprovação;
Via Fácil Bombeiros de toda a documentação necessária (Plan-
tas, Formulário de Envio de Plantas, comprovação de respon- quando constatada a inabilitação do responsável técnico
sabilidade técnica etc.) por meio do upload. que atuou no projeto segurança contra incêndio e áreas
de risco para o ato praticado, ao tempo da aprovação;
6.2.5.6.1 Para Projeto Técnico concebido de forma eletrônica,
não será mais aceita a entrega no protocolo do Corpo de Bom- quando for identificada falha ou vício que comprometa as
beiros de qualquer documentação impressa em eventuais soli- medidas de segurança contra incêndio previstas para a
citações de Comissão Técnica (CT) ou de Formulário para edificação;
Atendimento Técnico (FAT). quando o profissional retirar sua responsabilidade medi-
6.2.5.7 O Serviço de Segurança Contra Incêndio (SSCI) tem o ante a baixa do documento de comprovação da respon-
prazo máximo de trinta dias úteis para analisar o Projeto Téc- sabilidade técnica no órgão responsável, com a devida co-
nico. municação ao SSCI.

6.2.5.8 O não atendimento dos procedimentos e das configu- 6.2.7.2 O Projeto Técnico anulado não mais poderá ser utili-
rações disciplinadas no item 6.2 e o envio de arquivos com in- zado e deverá ser substituído por um novo, podendo ser base-
formações incompletas ou não pertinentes ao processo de se- ado na legislação vigente à época da elaboração do Projeto
gurança contra incêndio, pode ensejar apontamentos de irre- Técnico anulado.
gularidades no procedimento de análise. 6.2.7.3 O projeto anulado deverá permanecer arquivado fisica-
6.2.5.9 O Projeto Técnico deve ser analisado conforme ordem mente ou no VFB para fins de pesquisa e estatística, nos ter-
cronológica de entrada. mos legais, sem efeito para fins de regularização da Edificação
ou área de risco.
6.2.5.9.1 A ordem cronológica pode ser alterada para o aten-
6.2.7.4 A anulação do Projeto Técnico é de responsabilidade
do Chefe do Departamento de Prevenção do CBPMESP.
6.2.7.4.1 A anulação do Projeto Técnico para Instalação e incêndio e/ou redimensionamento do sistema hidráulico
Ocupação Temporária (PTIOT) e do Projeto Técnico para Ocu- de segurança contra incêndio existente e/ou rotas de fuga;
pação Temporária em Edificação Permanente (PTOTEP) é do
Sempre que, em decorrência de várias ampliações ou di-
Comandante da Unidade Operacional (UOp/CB) responsável
versas alterações, houver acúmulo de plantas e documen-
pelo atendimento da região, para as unidades sediadas no in-
tos que dificultem a compreensão e o manuseio do Projeto
terior e do Chefe da Divisão de Atividades Técnicas do Co-
Técnico por parte do SSCI, a decisão para substituição do
mando de Bombeiros Metropolitano para a capital e região me-
Projeto Técnico cabe ao Comandante da Unidade Opera-
tropolitana.
cional (UOp/CB) responsável pelo atendimento da região
6.2.7.5 A anulação do Projeto Técnico implica no cancela- ou do Chefe da Divisão de Atividades Técnicas do Co-
mento automático da respectiva licença eventualmente expe- mando de Bombeiros Metropolitano.
dida e encerramento definitivo do processo de segurança con-
6.2.8.2 Atualização do Projeto Técnico
tra incêndio.
6.2.8.2.1 É a complementação de informações ou alterações
6.2.7.6 O ato de anulação de Projeto Técnico deverá ser pu-
técnicas relativas ao Projeto Técnico aprovado, por meio de
blicado pela Imprensa Oficial do Estado.
documentos encaminhados ao SSCI, via Formulário para Aten-
6.2.7.7 O ato de anulação deverá ser comunicado ou notifi- dimento Técnico (FAT), que ficam apensos ao Projeto Técnico.
cado ao proprietário ou responsável pelo uso, ao responsável
6.2.8.2.2 Quando se tratar de área ampliada que represente
técnico, à Prefeitura Municipal e, na hipótese do item 6.2.7.1 ,
riscos isolados em relação à edificação existente, desde que
letras “b” a “d”, ao Conselho Regional de Engenharia e Agro-
possua as mesmas medidas de segurança contra incêndio,
nomia do Estado de São Paulo (CREA-SP) ou ao Conselho de
deve, a área ampliada, atender a legislação atual, e ser regu-
Arquitetura e Urbanismo (CAU), respectivamente.
larizada através da apresentação de plantas.
6.2.7.8 O proprietário/responsável pelo uso, tem cinco dias
6.2.8.2.3 São aceitas as modificações ou complementações
úteis para recorrer da decisão de anulação do Projeto Técnico,
desde que não se enquadrem nos casos previstos no item
contados da data da publicação em DOE.
6.2.8.1 – Substituição do Projeto Técnico.
6.2.8 Substituição ou atualização do Projeto Técnico
6.2.8.2.4 Os projetos físicos deverão ser atualizados com
6.2.8.1 Substituição do Projeto Técnico plantas físicas, não sendo aceito plantas no formato eletrônico,
exceto quando da substituição de todo o projeto.
6.2.8.1.1 A edificação ou área de risco que se enquadrar den-
tro de uma das condições abaixo relacionadas devem ter o seu 6.3 Projeto Técnico Simplificado
Projeto Técnico substituído:
6.3.1 Procedimento usado para regularização de edificações
Ampliação de área construída que implique em redimen- com área de construção até 750 m², altura de até 3 pavimentos
sionamento dos elementos das saídas de emergência, e outras características, nos termos da IT 42 – Projeto Técnico
tais como tipo e quantidade de escadas, acessos, portas, Simplificado.
rampas, lotação e outros;
6.3.2 Os procedimentos relacionados ao Projeto Técnico Sim-
Ampliação ou diminuição de área construída que implique plificado são regulados por meio da IT 42, aplicando-se subsi-
em redimensionamento do sistema hidráulico de segu- diariamente os procedimentos desta IT, no que couber.
rança contra incêndio existente, tais como: pressão, va-
zão, potência da bomba de incêndio e reserva de incên- 6.4 Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporá-
dio; ria (PT IO T )

Ampliação de área que implique na adoção de nova me- 6.4.1 Características da instalação
dida de segurança contra incêndio (medida não prevista 6.4.1.1 Circos, parques de diversão, feiras de exposições, fei-
anteriormente); ras agropecuárias, rodeios, shows artísticos, entre outros, que
Alteração nas características de armazenamento e/ou possuírem delimitação de área e controle de acesso, devem
quantidade de líquidos combustíveis e inflamáveis que im- ser desmontadas e transferidas para outros locais após o prazo
plique na adoção de nova medida de segurança contra de seis meses, prorrogável uma vez, por igual período, e após
incêndio (medida não prevista anteriormente), ou seu re- este prazo a edificação ou área de risco passa a ser regida pe-
dimensionamento. las regras do item 6.2 .

A mudança de ocupação da edificação ou área de risco 6.4.1.1.1 Não se aplica para construções provisórias como:
com ou sem agravamento de risco que implique em am- galpões, depósitos ou quaisquer outras ocupações que não se
pliação das medidas de segurança contra incêndio exis- constituam para locais de reunião de público (locais de evento).
tentes e/ou exigência de nova medida de segurança con- 6.4.1.2 Para os casos de instalações temporárias em área
tra incêndio; aberta e sem controle de acesso, não é necessária a elabora-
A mudança de leiaute da edificação ou área de risco que ção de PTIOT.
implique a adoção de nova medida de segurança ou torne 6.4.2 Composição
ineficaz a medida de segurança prevista no Projeto Téc-
nico existente; 6.4.2.1 O PTIOT deve ser composto pelos seguintes docu-
mentos:
Nota:
Nos casos em que todos os ambientes estejam devidamente protegidos pelas Formulário de Segurança Contra Incêndio de Projeto Téc-
medidas de segurança contra incêndio instaladas na edificação ou área de risco,
nico, conforme Anexo A;
as mudanças de leiaute não implicarão na substituição do projeto.
memorial descritivo do evento;
O aumento da altura da edificação ou área de risco que
implique a adoção de nova medida de segurança contra
procuração do proprietário, quando este transferir seu po- A edificação e áreas de risco permanente devem atender
der de signatário; às medidas de segurança contra incêndio previstas no
Regulamento de Segurança contra Incêndio para sua
atestado de brigada de incêndio;
ocupação original, juntamente com as exigências para a
comprovação de responsabilidade técnica sobre: atividade temporária que se pretenda nela desenvolver;

elaboração do Projeto Técnico para Instalação e Ocu- A edificação e áreas de risco permanente devem estar
pação Temporária; devidamente regularizadas junto ao CBPMESP, salvo se
o evento for realizado em área externa e sigam as condi-
planta das medidas de segurança contra incêndio ou ções de isolamento de risco de acordo com a IT 07 e não
planta de instalação e ocupação temporária. haja acesso à edificação permanente;
6.4.3 Planta de instalação e ocupação temporária Se for acrescida uma instalação temporária em área ex-
6.4.3.1 A planta eletrônica deve conter: terna junto da edificação e áreas de risco permanente,
esta instalação deverá estar regularizada de acordo com
6.4.3.1.1 Área com as cotas de todos os perímetros e larguras o item 6.2 ;
das saídas em escala padronizada;
Se, no interior da edificação e áreas de risco permanente,
6.4.3.1.2 Lotação da edificação e áreas de risco; for acrescida instalação temporária, tais como boxe, es-
6.4.3.1.3 A indicação de todas as dependências, áreas de tande, entre outros, prevalece a proteção da edificação e
risco, arquibancadas, arenas e outros espaços destinados à áreas de risco permanente, desde que atenda aos requi-
permanência de público, instalações, equipamentos, brinque- sitos para a atividade temporária em questão.
dos de parques de diversões, palcos, centrais de gases infla- 6.5.2 Composição
máveis, enfim, tudo o que for fisicamente instalado, sempre
com a identificação das medidas da respectiva área; 6.5.2.1 Conforme seções 6.2.3 e/ou 6.4.2 .

6.4.3.1.4 Nota com os seguintes dizeres: “A responsabilidade 6.5.3 Apresentação do procedimento para avaliação junto
pelo controle de acesso ao recinto e da lotação, bem como em ao CBPMESP
manter as saídas desimpedidas e desobstruídas, e demais exi- 6.5.3.1 Conforme seções 6.2.5 ou 6.4.4 .
gências constantes da IT 12, é do responsável pela organiza-
ção do evento”; 6.6 Disposições gerais para apresentação de Projeto Téc-
nico
6.4.3.1.5 Os símbolos gráficos dos sistemas e equipamentos
de segurança contra incêndio, na cor vermelha, conforme IT 6.6.1 Cada medida de segurança contra incêndio deve ser di-
04; mensionada conforme o critério existente em uma única norma,
vedando o uso de mais de um texto normativo para uma
6.4.3.1.6 Prever quadro de área e legenda das medidas contra
mesma medida de segurança contra incêndio.
incêndio utilizadas no Projeto.
6.6.2 É permitido o uso de norma estrangeira, quando o sis-
6.4.4 Apresentação para avaliação junto ao CBPMESP
tema de segurança estabelecido oferecer melhor nível de se-
6.4.4.1 O Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Tem- gurança.
porária deve ser protocolado no Sistema Via Fácil (VFB), de-
6.6.3 Se o responsável técnico fizer uso de norma estrangeira,
vendo estar conforme item 6.4.3 .
deverá apresentá-la obrigatoriamente anexada ao Projeto Téc-
6.4.4.2 Depois de instalada toda a proteção exigida, deve ser nico no ato de sua entrega para análise.
realizada a vistoria e emitido o respectivo Auto de Vistoria, caso
6.6.4 A norma estrangeira deve ser apresentada sempre em
não haja irregularidades, com validade somente para o ende-
seu texto total e traduzida para a língua portuguesa por um tra-
reço onde esteja localizada a instalação na época da vistoria.
dutor juramentado.
6.4.4.3 Devido à peculiaridade do tipo de instalação ou ocupa-
6.6.5 A medida de segurança contra incêndio não exigida, ou
ção, o Projeto deve ser protocolado no sistema Via Fácil Bom-
dimensionada acima dos parâmetros normatizados, poderá ser
beiros (VFB) para análise do Corpo de Bombeiros com o prazo
orientada por escrito ao responsável técnico quanto à não obri-
mínimo de sete dias de antecedência.
gatoriedade daquela medida ou parte dela.
6.4.4.4 A taxa de análise do PTIOT deve ser calculada de
6.6.6 Devem ser adotados todos os modelos de documentos
acordo com a área delimitada a ser ocupada pelo evento, in-
exemplificados nas Instruções Técnicas para apresentação
cluindo as áreas edificadas, as áreas das arenas, dos estan-
nos Projetos Técnicos, porém, é permitida a fotocópia e a re-
des, de barracas, de arquibancadas, de palcos e similares,
produção por meios eletrônicos, dispensando-se símbolos e
além das áreas de concentração de público piso da arena, área
brasões neles contidos.
de praças de alimentação, área defronte ao palco etc.), exclu-
indo-se as áreas destinadas aos estacionamentos descober- 6.6.7 A primeira análise deve ser realizada de maneira minu-
tos. ciosa abrangendo-se todos os sistemas e medidas de segu-
rança previstos no projeto e aqueles que eventualmente são
6.5 Projeto Técnico de Ocupação Temporária em Edifica-
obrigatórios e não foram previstos, lançando-se as eventuais
ção Permanente (PTOTEP)
irregularidades verificadas no relatório de análise.
6.5.1 É o procedimento adotado para evento temporário em 6.6.8 Quando for emitido relatório de análise com não confor-
edificação e áreas de risco permanente e deve atender às se- midades constatadas no Projeto Técnico pelo SSCI, o interes-
guintes exigências: sado deverá encaminhar resposta circunstanciada, por meio de
O evento temporário deve possuir o prazo de seis meses, carta resposta sobre os itens emitidos, esclarecendo as provi-
prorrogável uma vez, por igual período; dências adotadas para que o Projeto Técnico possa ser reana-
lisado pelo SSCI até a sua aprovação
6.6.9 O pagamento da taxa de análise dá direito à realização 7.1.8 Nos casos de ocupações temporárias conforme descri-
de quantas análises forem necessárias dentro do período de tos nos itens 6.4 e 6.5 , a taxa deve ser calculada de acordo
dois anos a contar da data de emissão do primeiro relatório de com a área delimitada a ser ocupada pelo evento, incluindo as
análise com as não conformidades. áreas edificadas, arenas, estandes, barracas, arquibancadas,
palcos e similares, excluindo-se as áreas destinadas a estaci-
6.6.10 Quanto aos detalhes específicos do sistema de chuvei-
onamentos descobertos.
ros automáticos que devem constar na planta de acordo com o
item 1.5.1.1.1p desta IT, nas substituições de projeto, com am- 7.1.9 O pagamento de taxas realizado através de compensa-
pliação, cujos projetos anteriores tenham vistoria aprovada, e ção bancária que apresentar irregularidades de quitação junto
as plantas atendiam à “Instrução Técnica CB–005-33-97 – Pro- ao SSCI deve ter seu processo de vistoria interrompido.
cedimentos para análise de Proposta de Proteção contra In-
7.1.10 O processo de vistoria deverá ser reiniciado, quando a
cêndio, de 20 de março de 1997”, deverão ser seguidos os se-
irregularidade for sanada, mediante solicitação do interessado.
guintes critérios:
7.1.11 Para a solicitação de vistoria de área parcialmente
6.6.10.1 A apresentação pode ser feita mantendo-se a forma
construída, o interessado deve informar, diretamente no portal
preconizada na Instrução Técnica CB–005-33-97, na área
do Via Fácil Bombeiros, a área a ser vistoriada.
aprovada, e conforme esta IT para as áreas ampliadas;
7.1.12 O pagamento da taxa para área parcialmente constru-
6.6.10.2 Na área existente aprovada deverá ser apresentado
ída é correspondente à área solicitada.
o esquema isométrico com a área de cálculo e caminhamento
da tubulação até a bomba, bem como o respectivo cálculo hi- 7.1.13 É permitida a vistoria parcial nas edificações sempre
dráulico. que a área a ser vistoriada for isolada do restante, de acordo
com a IT 07 – Separação entre Edificações, não havendo ne-
7 PROCEDIMENTOS DE VISTORIA TÉCNICA DE REGULA- cessidade de independência do sistema, desde que a sua ope-
RIZAÇÃO racionalidade esteja plenamente garantida e haja condição de
acesso às viaturas do Corpo de Bombeiros e às respectivas
7.1 Solicitação de vistoria
guarnições.
7.1.1 A vistoria técnica de regularização do Serviço de Segu- Nota:
rança Contra Incêndio (SSCI) do CBPMESP na edificação ou Em edificações com áreas parcialmente construídas, sem isolamento de risco,
área de risco é realizada mediante solicitação do proprietário, poderá ser solicitada a vistoria parcial da área concluída, desde que a área em
do responsável pelo uso, do procurador ou do responsável téc- construção esteja compartimentada, com TRRF conforme tabela A da IT 08, e
atenda à tabela 6M.4.
nico com a apresentação dos documentos constantes no item
7.2 . 7.1.14 Quando da vistoria em edificação ou área de risco que
7.1.1.1 Quando a edificação for um condomínio, o signatário possua critério de isolamento através de parede corta-fogo, a
deve ser o síndico ou o administrador profissional. vistoria deve ser executada nos ambientes que delimitam a pa-
rede corta-fogo no mesmo lote e que tenham medidas de se-
7.1.2 Quando do pedido de vistoria, a planta eletrônica apro- gurança contra incêndio independentes.
vada no CBPMESP será disponibilizada ao vistoriador local no
sistema, para que ele possa visualizá-la por meio de dispositivo 7.1.15 As vistorias técnicas devem ser realizadas conforme or-
móvel. dem cronológica de protocolo de entrada.

7.1.3 O interessado solicita a vistoria no portal do Sistema Via 7.1.15.1 A ordem cronológica pode ser alterada para o atendi-
Fácil Bombeiros, devendo anexar a documentação de forma mento das ocupações ou atividades temporárias ou por inte-
eletrônica por meio de upload no sistema. resse da administração pública, conforme a complexidade de
cada caso e mediante a anuência do Chefe da Vistoria.
7.1.4 Os arquivos eletrônicos devem ser nomeados de acordo
com seu tipo, exemplo: Atestado de Conformidade das Instala- 7.1.16 A critério do SSCI, as vistorias técnicas de regulariza-
ções Elétricas, CMAR, Atestado de Brigada de Incêndio, Laudo ção poderão ser aprovadas com orientações, desde que não
de Estanqueidade, entre outros, sem constar nome de em- comprometam o desempenho de cada medida de segurança
presa ou outra indicação no documento. contra incêndio exigida para a edificação ou área de risco.

7.1.5 A solicitação da vistoria técnica de regularização ao 7.1.17 Devido à peculiaridade do tipo de instalação ou ocupa-
SSCI do CBPMESP deve ser precedida de criteriosa e deta- ção passíveis de serem regularizadas através de Projeto Téc-
lhada inspeção visual e ensaio dos sistemas de segurança con- nico para Instalações e Ocupações Temporárias e de Projeto
tra incêndio, realizada pelo responsável técnico que atestará a Técnico de Ocupação Temporária em Edificação Permanente,
instalação ou manutenção, de acordo com as normas técnicas a solicitação de vistoria deve ser protocolada no Corpo de Bom-
vigentes e declarado em comprovação de responsabilidade beiros, com antecedência mínima de 2 (dois) dias úteis em re-
técnica, conforme item 6.2 desta IT. lação à data de início do evento.

7.1.5.1 O Responsável Técnico se responsabilizará pelos da- 7.2 Documentos necessários para a vistoria técnica de re-
dos inseridos no sistema Via Fácil Bombeiros, a respeito da gularização de acordo com o risco e/ou medida de segu-
ocupação e demais características estruturais da edificação. rança existente na edificação e área de risco

7.1.6 Caso o interessado não saiba informar o número do Pro- 7.2.1 Comprovação de responsabilidade técnica:
jeto Técnico, poderá solicitar informações ao SSCI, mediante
de instalação e/ou de manutenção das medidas de segu-
Formulário para Atendimento Técnico – Consultivo (FAT-C),
rança contra incêndio;
disponível no sistema Via Fácil Bombeiros.
de instalação e/ou de manutenção dos sistemas de utili-
7.1.7 Deve ser recolhida a respectiva taxa junto à instituição
zação de gases inflamáveis;
bancária estadual autorizada de acordo com a área construída
especificada no Projeto Técnico a ser vistoriado. de instalação e/ou manutenção do grupo motogerador;
de conformidade das instalações elétricas, conforme IT 7.2.1.7.1 Em caso de não aceitação de comprovação de res-
41; ponsabilidade técnica por estar incorreta ou sem validade, o
documento será excluído, devendo ser realizado upload do
de instalação e/ou manutenção do controle do material de
novo arquivo.
acabamento e revestimento quando não for de classe I;
7.2.2 Memorial de segurança contra incêndio das estrutu-
de instalação e/ou manutenção do revestimento dos ele-
ras
mentos estruturais protegidos contra o fogo;
7.2.2.1 Memorial descritivo dos cálculos realizados para di-
de instalação e/ou manutenção do sistema de pressuri-
mensionamento dos revestimentos das estruturas contra ação
zação de escadas;
do calor e outros conforme IT 08.
de instalação e/ou manutenção do sistema de hidrantes
7.2.2.2 Deverá ser apresentada para a vistoria da edificação a
ou mangotinhos;
planta com a identificação dos perfis, acompanhada do Memo-
de instalação e/ou manutenção do sistema de chuveiros rial de segurança contra incêndio das estruturas contendo o fa-
automáticos; tor de massividade (“fator de forma”) de acordo com a exposi-
ção ao incêndio e a espessura necessária do material de pro-
de inspeção e/ou manutenção de vasos sob pressão; teção aplicado.
de instalação e/ou manutenção da compartimentação 7.2.2.3 Em vistoria, poderá ser verificada a espessura do ma-
vertical de shaft e de fachada envidraçada ou similar; terial de revestimento da estrutura aplicado conforme apresen-
dos sistemas de controle de temperatura, de despoeira- tado em projeto, com o relatório de ensaio realizado em labo-
mento e de explosão para silos; ratório reconhecido.

da licença de funcionamento para instalações radioati- 7.2.3 Atestado de Brigada de Incêndio


vas, nucleares, ou de radiografia industrial, ou qualquer 7.2.3.1 Documento que atesta que os ocupantes da edificação
instalação que trabalhe com fontes radioativas. Docu- receberam treinamentos teóricos e práticos de prevenção e
mento emitido pela Comissão Nacional de Energia Nu- combate a incêndio.
clear (CNEN), autorizando o funcionamento da edificação
e área de risco. 7.2.4 Termo de responsabilidade das saídas de emergên-
cia
de aplicação de lona de cobertura de material específico,
conforme determinado na IT 10 para ocupação com lota- 7.2.4.1 Documento que ateste que as portas de saída de
ção superior a cem pessoas; emergência da edificação estão instaladas com sentido de
abertura no fluxo da rota de fuga e que permanecerão abertas
de instalação e estabilidade das arquibancadas e arenas durante a realização do evento, quando for permitido.
desmontáveis;
7.2.5 Quando se tratar de comércio ou armazenamento de
de instalações dos brinquedos de parques de diversão; fogos de artifício, deve-se apresentar:
de instalação e estabilidade dos palcos; 7.2.5.1 Memorial de segurança contra incêndio das estruturas
de instalação e estabilidade das armações de circos; para as condições descritas na IT 30 quanto à resistência das
paredes e elementos estruturais.
de outros sistemas, quando solicitados pelo SSCI.
7.2.6 Quando se tratar do uso de fogos de artifícios
7.2.1.2 A comprovação de responsabilidade técnica deve ser
emitida para os serviços específicos de instalação e/ou manu- 7.2.6.1 Cópia da habilitação da função de cabo pirotécnico,
tenção das medidas de segurança contra incêndio previstas na responsável pela montagem e execução do evento.
edificação e área de risco. 7.2.7 Atestado de conformidade da instalação elétrica
7.2.1.3 A comprovação de responsabilidade técnica de insta- 7.2.7.1 Atestado de conformidade da instalação elétrica con-
lação é exigida quando da solicitação da primeira vistoria da forme Anexo K.
edificação e área de risco.
7.2.8 Comissionamento ou Inspeção periódica (sistema
7.2.1.4 A comprovação de responsabilidade técnica de manu- de pressurização de escadas de emergência, sistema de
tenção é exigida quando da renovação do Auto de Vistoria do alarme/detecção de incêndio, sistema de proteção por es-
Corpo de Bombeiros. puma e resfriamento, sistema de hidrantes e de chuveiros
7.2.1.5 Pode ser emitida uma única comprovação de respon- automáticos)
sabilidade técnica, quando houver apenas um responsável téc- 7.2.8.1 Quando da primeira vistoria, deverá ser encaminhada
nico pelas medidas de segurança contra incêndio instaladas. para o CBPMESP, mediante upload no sistema Via Fácil Bom-
7.2.1.6 Podem ser emitidas várias comprovações de respon- beiros (VFB), uma cópia do relatório (ou atestado) de comissi-
sabilidade técnica desmembradas com as respectivas respon- onamento dos sistemas de pressurização de escadas de emer-
sabilidades por medidas específicas, quando houver mais de gência, de alarme e detecção de incêndio, do sistema de hi-
um responsável técnico pelas medidas de segurança contra in- drantes e mangotinhos, do sistema de proteção por espuma e
cêndio instaladas. resfriamento, e do sistema de chuveiros automáticos, conforme
os modelos nos Anexos M, N, O e P.
7.2.1.7 A comprovação de responsabilidade técnica deve ser
digitalizada e conter a assinatura digital com a certificação digi- 7.2.9 Na vistoria do evento temporário deve ser apresen-
tal do responsável técnico ou da empresa responsável pela ins- tada a:
talação ou pela manutenção das medidas de segurança contra comprovação de responsabilidade técnica de instalação
incêndio (desde que comprovado o vínculo com o responsável das medidas de segurança contra incêndio;
técnico), para envio mediante upload, em formato PDF.
atestado de brigada de incêndio; Anexo L, para apresentação de novo Projeto Técnico atuali-
zado de acordo com a IT 43 – Adaptação às normas de segu-
comprovação de responsabilidade técnica de instalação
rança contra incêndio – Edificações existentes.
e/ou manutenção do controle do material de acabamento
e revestimento quando não for de classe I; 7.3.6 Quando constatado em vistoria que o Projeto Técnico
possui alguma não conformidade passível de anulação, o vis-
comprovação de responsabilidade técnica da lona de co-
toriador deve encaminhar o Projeto Técnico ao SSCI, onde
bertura de material específico, conforme determinado na
deve ser submetido a reanálise.
IT 10 para ocupação com lotação superior a cem pessoas;
7.3.7 A aprovação ou a não aprovação (por não conformidade)
comprovação de responsabilidade técnica de instalação
da edificação, constatada em vistoria, deverá ser registrada no
e estabilidade das arquibancadas e arenas desmontáveis;
sistema Via Fácil Bombeiros (relatório de vistoria de não con-
comprovação de responsabilidade técnica de instalações formidade – “comunique-se”), a fim de ser consultada eletroni-
dos brinquedos de parques de diversão; camente pelo solicitante.

comprovação de responsabilidade técnica de instalação 7.3.8 A solicitação de retorno de vistoria deve ser realizada di-
e estabilidade dos palcos; retamente no portal do sistema Via Fácil Bombeiros.

comprovação de responsabilidade técnica de instalação 7.3.9 O responsável apresentará suas argumentações por
e estabilidade das armações de circos; meio do Formulário para Atendimento Técnico (FAT), devida-
mente fundamentadas nas referências normativas, quando
comprovação de responsabilidade técnica de instalações houver discordância do relatório de vistoria emitido pelo visto-
elétricas; riador, ou havendo necessidade de regularização de alguma
comprovação de responsabilidade técnica do grupo moto- pendência.
gerador; 7.3.10 As medidas de segurança contra incêndios instaladas
comprovação de responsabilidade técnica de outras mon- na edificação ou área de risco e não previstas no Projeto Téc-
tagens mecânicas ou eletroeletrônicas. nico podem ser aceitas como medidas adicionais de segu-
rança, desde que não interfiram na cobertura das medidas ori-
7.2.9.2 Os demais documentos devem ser entregues ao SSCI ginalmente previstas no Projeto Técnico. Tais medidas não
no decorrer da tramitação dos procedimentos para a obtenção precisam seguir os parâmetros previstos em normas, porém,
do AVCB, mediante upload no sistema Via Fácil Bombeiros. se não for possível avaliar no local da vistoria a interferência da
7.2.9.3 A não apresentação de documentação exigida em vis- medida de proteção adicional, o interessado deverá esclarecer
torias aprovadas, no prazo de até 30 dias, acarretará a altera- posteriormente, por meio de Formulário para Atendimento Téc-
ção do status “Vistoriada aguardando documentação” no sis- nico (FAT) a medida adotada para avaliação no SSCI.
tema Via Fácil Bombeiros para “Comunicada”. 7.3.11 Em local de reunião de público, o responsável pelo uso
7.2.9.3.1 O usuário deverá apresentar tal documentação pos- e/ou proprietário deve manter, na entrada da edificação ou área
teriormente apenas por meio de FAT (Formulário para Atendi- de risco, uma placa indicativa contendo a lotação máxima per-
mento Técnico). mitida.

7.2.9.3.2 No caso de a documentação não ser apresentada no 7.4 Emissão do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros
prazo de 1 (um) ano, será necessário solicitar nova vistoria téc- (AVCB).
nica, mediante novo pagamento de taxa.
7.4.1 Após a realização da vistoria na edificação ou área de
7.3 Durante a vistoria técnica de regularização risco e aprovação pelo vistoriador, deve ser emitido pelo SSCI,
por meio do Comandante da Unidade Operacional (UOp/CB)
7.3.1 Deve haver pessoa habilitada com conhecimento do fun- responsável pelo atendimento da região ou do Chefe da Divi-
cionamento das medidas de segurança contra incêndio para são de Atividades Técnicas do Comando de Bombeiros Metro-
que possa manuseá-los quando da realização da vistoria. politano, o respectivo Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros
7.3.2 A primeira vistoria em edificação ou área de risco deve (AVCB).
ser realizada abrangendo-se todos os sistemas e medidas de 7.4.2 O responsável técnico, o qual terá seu nome incluso no
segurança instaladas no local, relacionando-se as irregularida- Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), deve ser o
des eventualmente encontradas no relatório de vistoria preen- profissional que se responsabilizou pela emissão da compro-
chido no VFB. vação de responsabilidade técnica das medidas de segurança
7.3.3 Durante a realização de vistoria, constatada uma ou contra incêndio.
mais das alterações constantes do item 6.2.8.1 , tal fato deve 7.4.3 Quando houver mais de um responsável técnico pelas
implicar a apresentação de novo Projeto Técnico. medidas de segurança contra incêndios existentes na edifica-
7.3.4 Durante a realização de vistoria, constatada uma ou ção ou área de risco, apenas é incluído no AVCB o nome de
mais das alterações constantes do item 6.2.8.2 , tal fato deve um profissional, conforme item anterior, seguido do termo "e
implicar a atualização do Projeto Técnico. outros".

7.3.5 Nos casos de Projeto Técnico regido por legislação an- 7.4.4 O AVCB somente pode ser emitido para edificação ou
terior a 11/3/1983, quando constatada em vistoria a existência área de risco que tenha todas as medidas de segurança contra
de medidas de segurança contra incêndio instaladas na edifi- incêndio instaladas e em funcionamento, de acordo com o Pro-
cação ou área de risco que não estejam previstas no Projeto jeto Técnico aprovado.
Técnico original e que seja possível avaliar no local, que aten- 7.5 Emissão do Certificado de Licença do Corpo de Bom-
dam às exigências de segurança contra incêndio vigentes à beiros (CLCB)
época, deve ser emitido o Auto de Vistoria mediante a apresen-
tação de termo de compromisso do proprietário, conforme 7.5.1 Os critérios para emissão do CLCB devem obedecer ao
previsto na IT 42 – Projeto Técnico Simplificado (PTS). que não impliquem a substituição, devem ser encaminhadas
por meio de Formulário para Atendimento Técnico (FAT) junta-
7.5.2 O SSCI deve, no prazo máximo de sete dias corridos,
mente com cópias de documentos que comprovem o teor da
conferir a documentação exigida e verificar os requisitos neces-
solicitação.
sários para a emissão do CLCB, devendo a vistoria técnica ser
feita em momento posterior, por amostragem, de acordo com 7.9.3 O interessado deve solicitar a renovação do AVCB ou
critérios de risco estabelecidos pelo CBPMESP. CLCB diretamente no portal do sistema Via Fácil Bombeiros.
7.6 Prazos de validade das licenças AVCB e CLCB 7.9.4 O pagamento de taxa de vistoria dá direito à realização
de uma vistoria e de um retorno, caso sejam constatadas irre-
7.6.1 O AVCB e o CLCB terão prazo de validade de acordo gularidades pelo vistoriador.
com o Anexo S, salvo nas condições abaixo:
7.9.5 O prazo máximo para solicitação de retorno de vistoria é
7.6.1.1 Para Projeto Técnico de Instalação e Ocupação Tem- de um ano a contar da data de emissão do relatório de vistoria
porária e Projeto Técnico de Ocupação Temporária em Edifica- apontando as irregularidades. Após este prazo, é exigido o re-
ção Permanente, o prazo de validade do AVCB deve ser para colhimento de nova taxa.
o período da realização do evento, não podendo ultrapassar o
prazo de seis meses, prorrogável uma vez, por igual período, e 7.9.6 Não deve ser recolhida nova taxa quando o retorno de
somente deve ser válido para o endereço onde foi efetuada a vistoria for provocado pelo SSCI.
vistoria.
7.9.7 O proprietário e/ou responsável pelo uso da edificação
7.6.1.2 Edificações e/ou áreas de risco que estejam desabita- ou área de risco é responsável pela manutenção e funciona-
das e que não possa ser fornecido o Atestado de brigada con- mento das medidas de segurança contra incêndio sob pena de
tra incêndio, o AVCB terá validade de um ano. cassação do AVCB ou CLCB, conforme previsto no Regula-
mento de Segurança contra Incêndio.
7.6.1.3 A validade do AVCB pode ser prorrogada por até um
ano sem necessidade do pagamento de taxa, se a edificação 7.9.7.1 O SSCI deve orientar o interessado para cumprimento
atender aos termos da IT 44 – Proteção ao meio ambiente, ou das medidas de segurança contra incêndio.
comprovar a participação ativa da empresa integrante de Plano
7.9.8 Quando exigido Plano de emergência, deverá ser elabo-
de Auxílio Mútuo (PAM), ou Rede Integrada de Emergência
rada uma Planta de risco de incêndio, nos termos da IT 16 –
(RINEM), desde que apresentada a documentação prevista no
Plano de emergência contra incêndio, conforme modelo cons-
item 7.2 desta IT.
tante no Anexo E.
7.6.1.3.1 A prorrogação da validade do AVCB em razão do
7.9.8.1 A planta de risco de incêndio deve ser obrigatoria-
item 7.6.1.3 não impede que seja efetuada vistoria técnica no
mente encaminhada para o SSCI mediante upload no sistema
local a qualquer tempo e, decorrido o prazo de validade do
Via Fácil Bombeiros.
AVCB, a renovação da vistoria deverá seguir os trâmites nor-
mais conforme a presente IT. 7.9.8.2 A planta de risco de incêndio deve permanecer afixada
na entrada da edificação, portaria ou recepção, nos pavimentos
7.7 Cancelamento e retificação de licença AVCB ou CLCB
de descarga e junto ao hall dos demais pavimentos, de forma
7.7.1 A licença emitida pelo CBPMESP pode ser cancelada que seja visualizada pelos ocupantes da edificação e equipes
por solicitação do interessado ou de ofício pela Administração, do CBPMESP, em caso de emergências.
quando for identificado rasuras, não conformidades ou erros 7.9.8.3 A Planta de risco de incêndio deve ser conferida pelo
nos dados constitutivos das licenças. vistoriador a partir da primeira vistoria em que a edificação ou
7.7.1.1 Cancelada a licença, deverá ser emitida, imediata- área de risco estiver ocupada.
mente, nova licença com a devida retificação dos dados com o
prazo de validade restrito ao mesmo período de validade do 8 SOLICITAÇÃO DE VISTORIA POR AUTORIDADE PÚ-
AVCB, ou do CLCB cancelado. BLICA

7.7.1.2 O pedido de cancelamento com proposta de retificação 8.1 A solicitação de vistoria pode ser encaminhada ao
de dados deverá ser realizado no sistema Via Fácil Bombeiros CBPMESP por autoridade da administração pública, via ofício,
por meio de FAT. desde que tenha competência legal.
7.7.1.3 Quando o cancelamento da licença for decorrente de 8.2 Apresentação
anulação do respectivo Projeto Técnico, somente poderá ser
emitida nova licença após a regularização da edificação ou 8.2.1 A solicitação de vistoria pode ser feita via ofício com tim-
área de risco. bre do órgão público, contendo endereço da edificação ou área
de risco, endereço e telefone do órgão solicitante, motivação
7.8 Prazo para realização de vistoria do pedido e identificação do funcionário público signatário.
7.8.1 O Serviço de Segurança Contra Incêndio (SSCI) tem o 9 FORMULÁRIO PARA ATENDIMENTO TÉCNICO (FAT)
prazo máximo de trinta dias para a realização da vistoria téc-
nica de regularização. 9.1 O Formulário para Atendimento Técnico (FAT) é o meio de
comunicação formal entre o usuário do sistema e o SSCI do
7.8.2 O prazo de realização de vistoria para as ocupações
temporárias deve ser a prevista no item 7.1.17 desta IT. CBPMESP.

7.9 Disposições gerais da vistoria técnica de regulariza- 9.2 O Formulário para Atendimento Técnico deve ser utilizado
ção nos seguintes casos:

7.9.1 Para renovação do AVCB ou CLCB, o responsável deve para solicitação de substituição e retificação de dados do
solicitar nova vistoria ao CBPMESP. AVCB ou CLCB;

7.9.2 As alterações de dados referentes ao Projeto Técnico,


para solicitação de retificação de dados do Projeto Téc- (desde que comprovado o vínculo com o responsável técnico),
nico ou Projeto Técnico Simplificado; para envio mediante upload, em formato PDF.
para solicitação de revisão de ato praticado pelo SSCI (re- 9.3.7.1 Os arquivos eletrônicos devem ser nomeados de
latórios de vistorias); acordo com seu tipo. Exemplo: Atestado de Conformidade das
Instalações Elétricas, CMAR, Atestado de Brigada de Incêndio,
para atualização de Projeto Técnico;
Laudo de Estanqueidade, entre outros, sem constar nome de
outras situações a critério do SSCI. empresa ou outra indicação no documento.

9.2.2 O interessado, quando do preenchimento do FAT deve 9.3.8 Em caso de indeferimento do FAT, o documento que não
propor questão específica sobre casos concretos. Dúvidas ge- for aprovado deverá ser excluído do sistema e, em caso de
néricas devem ser apresentadas mediante um Formulário para nova solicitação, deverá ser reapresentado para análise de
Atendimento Técnico – Consultivo (FAT-C). FAT, permanecendo no sistema apenas o histórico da solicita-
ção.
9.2.3 Deve ser recolhida a respectiva taxa junto à instituição
bancária estadual autorizada de acordo com a norma vigente. 9.3.9 No caso de deferimento de FAT, em sendo verificada
ampliação de área, a diferença deve ser complementada em
9.3 Competência razão de atualização do Projeto Técnico.
9.3.1 Podem fazer uso do presente instrumento os seguintes 9.3.10 O Projeto Técnico eletrônico deverá ser substituído
signatários: sempre que, em decorrência de várias ampliações ou diversas
proprietário; alterações, houver acúmulo de plantas e documentos eletrôni-
cos que dificultem a compreensão e o manuseio do Projeto
responsável pelo uso; Técnico Eletrônico por parte do SSCI. A decisão para substitui-
procurador, ou ção do Projeto Técnico cabe ao Chefe do SSCI da região onde
se encontre a edificação ou área de risco.
responsável técnico.
9.4 Prazo de análise do FAT
9.3.2 O profissional instituído como responsável técnico de um
processo pode ser substituído durante o seu andamento, 9.4.1 A contar da data do protocolo, o SSCI deve responder à
desde que seja comprovada a anuência do proprietário e/ou solicitação, no prazo máximo de dez dias úteis, respeitando a
responsável pelo uso, acompanhada da respectiva comprova- ordem cronológica de entrada do pedido.
ção de responsabilidade técnica. 9.4.1.1 O pagamento de taxas realizado através de compen-
9.3.3 A solicitação do interessado deve ser feita no portal do sação bancária que apresentar irregularidades de quitação
Via Fácil Bombeiros, devendo ser acompanhada de documen- junto ao SSCI deve ter seu processo de análise de FAT inter-
tos que comprovem os argumentos apresentados e a compe- rompido.
tência do solicitante. 9.4.1.2 O processo de análise de FAT deverá ser reiniciado,
9.3.4 Quando a edificação for um condomínio, o signatário quando a irregularidade for sanada, mediante solicitação do in-
deve ser o síndico ou o administrador profissional. teressado.

9.3.5 No caso de FAT de projeto eletrônico, em que haja ne- 9.4.1.3 A ordem cronológica pode ser alterada para o atendi-
cessidade de envio de plantas, o usuário deverá apresentar so- mento das ocupações ou atividades temporárias, ou por inte-
mente as plantas referentes ao objeto do pedido, não havendo resse da administração pública, conforme a complexidade de
necessidade de apresentação de todas as plantas no pro- cada caso e mediante a anuência do Chefe do Departamento
cesso. de Prevenção, Comandante da Unidade Operacional
(UOp/CB) responsável pelo atendimento da região ou do Chefe
9.3.6 A planta do FAT em formato eletrônico deve atender ri- da Divisão de Atividades Técnicas do Comando de Bombeiros
gorosamente à forma estabelecida no item 6.2.4 , devendo ser Metropolitano.
feito upload no sistema Via Fácil Bombeiros no padrão DWF.
9.4.2 Em caso de o FAT ser encaminhado para instância su-
9.3.6.1 Ao realizar devidamente o upload das plantas, o sis- perior, o prazo para resposta fica prorrogado para trinta dias.
tema Via Fácil Bombeiros (VFB) gera o “Formulário de Envio
de Plantas de FAT”, documento que deve ser assinado digital- 9.5 Formulário para Atendimento Técnico – Consultivo
mente com a certificação digital do responsável técnico ou da (FAT-C)
empresa responsável pela elaboração do projeto (desde que
9.5.1 O Formulário para Atendimento Técnico – Consultivo
comprovado o vínculo com o responsável técnico), para envio
(FAT-C) deve ser utilizado nos seguintes casos:
mediante upload, em formato PDF.
para esclarecimentos diversos relacionadas a uma única
9.3.6.2 Antes de enviar o arquivo no formato DWF pelo portal
edificação ou área de risco;
Via Fácil Bombeiros, recomenda-se sua visualização no pro-
grama Autodesk Design Review, a fim de verificar possíveis in- para dúvidas genéricas que não estejam vinculadas a um
consistências quanto à escala adequada para análise, se os Projeto Técnico.
desenhos não estão cortados, e se as linhas, números e pala-
9.5.2 O solicitante poderá protocolar o seu pedido diretamente
vras estão bem legíveis ao serem submetidas ao zoom má-
no portal do Via Fácil Bombeiros (VFB).
ximo.
9.5.3 O Serviço de Segurança Contra Incêndio (SSCI) deverá
9.3.7 Todos os demais documentos, tais como: memoriais (de
responder aos pedidos de esclarecimentos e dúvidas no prazo
cálculo e outros), comprovação de responsabilidade técnica,
de trinta dias úteis, respeitando a ordem cronológica de entrada
laudos, declarações e atestados diversos, devem ser assina-
do pedido.
dos digitalmente com a certificação digital do responsável téc-
nico ou da empresa responsável pela elaboração do projeto 10 COMISSÃO TÉCNICA
10.1 A Comissão Técnica é o organismo colegiado do SSCI 10.3.1 As Comissões Técnicas possuem as seguintes modali-
para atuar no assessoramento técnico ou em grau recursal na dades:
análise das decisões proferidas em assuntos relacionados ao Comissão Técnica Ordinária;
Serviço de Segurança contra Incêndio e terá sua estrutura dis-
ciplinada em portaria própria. Comissão Técnica Recursal dividida em:

10.2 Competência para solicitar Comissão Técnica Comissão Técnica de Primeira Instância (CTPI);
Comissão Técnica de Última Instância (CTUI);
10.2.1 Podem solicitar recurso de análise por Comissão Téc-
nica os seguintes signatários: Comissão Técnica de Autorização para Adequação
(CTAA).
proprietário;
10.3.2 Comissão Técnica Ordinária (CTO)
responsável pelo uso;
10.3.2.1 A Comissão Técnica Ordinária (CTO) será convocada
procurador, ou
para analisar, especificamente, os processos de aprovação
responsável técnico. dos sistemas de segurança contra incêndios das ocupações
que não se encontram previstas na tabela de “Classificação
10.2.2 A solicitação do interessado deve ser feita no portal do
das Ocupações”, bem como os contidos nas tabelas de exigên-
Via Fácil Bombeiros, devendo ser acompanhada de documen-
cias das medidas contra incêndios do respectivo Regulamento
tos que comprovem os argumentos apresentados e a compe-
de Segurança contra Incêndio do Estado de São Paulo, situa-
tência do solicitante.
ção esta em que estará dispensado do pagamento da respec-
10.2.2.1 Nos casos de condomínio, o signatário deve ser o sín- tiva taxa de segurança contra incêndios, desde que compro-
dico ou o administrador profissional. vado o recolhimento anterior da taxa de análise do Projeto Téc-
nico.
10.2.3 No caso de Comissão Técnica de projeto eletrônico, em
que haja necessidade de envio de plantas, o usuário deverá 10.3.3 Comissão Técnica de Primeira Instância (CTPI)
apresentar somente as plantas em formato eletrônico referen-
10.3.3.1 A Comissão Técnica de Primeira Instância (CTPI)
tes ao objeto do pedido, não havendo necessidade de apresen-
será convocada para, especificamente, analisar recurso de so-
tação de todas as plantas no processo.
lução técnica exarada no processo de segurança contra incên-
10.2.4 A planta em formato eletrônico a ser avaliada por Co- dio, conforme definição contida no Regulamento de Segurança
missão Técnica, deve atender rigorosamente à forma estabe- contra Incêndio das Edificações e áreas de risco do Estado de
lecida no item 6.2.4 , devendo ser feito upload no sistema Via São Paulo.
Fácil Bombeiros em formato DWF.
10.3.3.2 A CTPI deve ser solicitada pelos interessados na re-
10.2.4.1 Ao realizar devidamente o upload das plantas o sis- gularização das edificações ou áreas de risco, por meio do sis-
tema Via Fácil Bombeiros (VFB) gera o “Formulário de Envio tema Via Fácil Bombeiros.
de Plantas de CT”, documento que deve conter a certificação
10.3.3.3 Na solicitação de análise em Comissão Técnica de
digital do responsável técnico ou da empresa responsável pela
Primeira Instância, deverá ser cobrada nova taxa nos termos
elaboração do projeto (desde que comprovado o vínculo com
da legislação vigente.
o responsável técnico), para envio mediante upload, em for-
mato PDF. 10.3.4 Comissão Técnica de Última Instância (CTUI)
10.2.4.2 Antes de enviar o arquivo no formato DWF pelo portal 10.3.4.1 A Comissão Técnica de Última Instância (CTUI), ór-
Via Fácil Bombeiros, recomenda-se sua visualização no pro- gão vinculado ao Comandante do CBPMESP, será convocada
grama Autodesk Design Review, a fim de verificar possíveis in- para analisar processo de segurança contra incêndios, em grau
consistências quanto à escala adequada para análise, se os final de recurso.
desenhos não estão cortados, e se as linhas, números e pala-
10.3.4.2 A CTUI deve ser solicitada pelos interessados na re-
vras estão bem legíveis ao serem submetidas ao zoom má-
gularização das edificações ou áreas de risco, por meio do sis-
ximo.
tema Via Fácil Bombeiros.
10.2.5 Todos os demais documentos, tais como: memoriais
10.3.4.3 Na solicitação de análise em Comissão Técnica de
(de cálculo e outros), comprovação de responsabilidade téc-
Última Instância deverá ser cobrada nova taxa.
nica, laudos, declarações e atestados diversos, devem ser as-
sinados digitalmente com a certificação digital do responsável 10.3.5 Comissão Técnica de Autorização para Adequação
técnico ou da empresa responsável pela elaboração do projeto (CTAA)
(desde que comprovado o vínculo com o responsável técnico),
para envio mediante upload, em formato PDF. 10.3.5.1 O processo administrativo para concessão do Termo
de Autorização para Adequação do Corpo de Bombeiros
10.2.5.1 Os arquivos eletrônicos devem ser nomeados de (TAACB) objetiva a concessão de prazo, mediante fundamen-
acordo com seu tipo. Exemplo: Atestado de Conformidade das tada razão, para implementação das medidas de segurança
Instalações Elétricas, CMAR, Atestado de Brigada de Incêndio, contra incêndio previstas na legislação vigente, por meio de
Laudo de Estanqueidade, entre outros, sem constar nome de adoção de medidas compensatórias de segurança contra in-
empresa ou outra indicação no documento. cêndio, as quais, em hipótese alguma, podem ferir os objetivos
descritos no Regulamento de Segurança Contra Incêndio das
10.2.6 Em caso de indeferimento da Comissão Técnica, o do-
Edificações e Áreas de Risco do Estado de São Paulo.
cumento que não for aprovado deve ser excluído do sistema e,
em caso de nova solicitação, deve ser reapresentado para aná- 10.3.5.2 A solicitação de análise por CTAA somente pode ser
lise, permanecendo no sistema apenas o histórico da solicita- protocolada em decorrência de uma vistoria técnica “comuni-
ção. cada”.
10.3 Modalidades de Comissão Técnica
10.3.5.2.1 Os itens de irregularidades comunicados em razão 10.4.2 Os pareceres das Comissões Técnicas são atemporais
da vistoria técnica deverão ser corrigidos, sendo que somente e podem considerar a evolução tecnológica, as peculiaridades
aqueles que necessitam de prazo para a adequação poderão da edificação, as normas internacionais, buscando a melhor
ser objeto de avaliação pela CTAA. saída para manter as condições mínimas de segurança da edi-
ficação objeto de análise e buscando a preservação da vida
10.3.5.3 Em caso de projeto físico (“legado”), o interessado de-
das pessoas, mitigação de danos patrimoniais e possibilidade
verá entregar, no balcão do Serviço de Segurança Contra In-
de atuação do CBPMESP em eventual caso de sinistro ha-
cêndio (SSCI) da Unidade Operacional (UOp/CB) responsável
vendo observações a serem apontadas.
pelo atendimento da região onde se encontra a edificação ou
área de risco, a documentação necessária para análise da so- 10.4.3 Para fins legais e administrativos o TAACB equipara-se
licitação. ao AVCB.
10.3.5.4 Para protocolar o pedido de análise por CTAA é ne- 11 CONSULTA TÉCNICA
cessário recolher previamente a taxa correspondente à análise
de Comissão Técnica no sistema Via Fácil Bombeiros (VFB). 11.1 É o documento emitido por qualquer cidadão solicitando
a interpretação de assuntos específicos da regulamentação de
10.3.5.5 A CTAA pode ajustar os prazos propostos pelo inte-
segurança contra incêndios e emergências e respondida pelo
ressado, bem como definir nova exigência de medidas com-
pensatórias, a fim de possibilitar condições mínimas de segu- Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
rança contra incêndio para a utilização da edificação ou área
12 PARECER TÉCNICO
de risco, até a finalização da instalação das medidas de segu-
rança contra incêndio definitivas. 12.1 É a avaliação ou relatório opinativo emitido pelo
10.3.5.6 No caso de deferimento do pedido, deve ser disponi- CBPMESP em decorrência de questionamentos ou assuntos
bilizado o parecer da CTAA e o respectivo Termo de Autoriza- específicos da Regulamentação de Segurança contra incêndio.
ção para Adequação do Corpo de Bombeiros (TAACB) no sis-
12.2 O Parecer Técnico de uma Consulta Técnica serve como
tema Via Fácil Bombeiros.
instrumento administrativo consultivo do Comandante do
10.3.5.7 Em qualquer hipótese de violação das condições es- CBPMESP, que visa padronizar interpretações quanto aos pro-
tipuladas, o TAACB será cassado pelo Corpo de Bombeiros da cedimentos e, nos casos de omissão, a obscuridade ou a di-
Polícia Militar do Estado de São Paulo (CBPMESP), sendo pu- vergência no conjunto normativo vigente.
blicado o ato no Diário Oficial do Estado de São Paulo (DOE).
12.3 Os casos devem ser encaminhados ao Comandante do
10.3.5.8 Publicada a cassação do TAACB, o SSCI da Unidade CBPMESP por meio do Departamento de Prevenção, que ana-
Operacional (UOp/CB) responsável pelo atendimento da re-
lisará o fato concreto ou a dúvida apresentada através de seu
gião ou o Chefe da Divisão de Atividades Técnicas do Co-
corpo técnico, produzindo um parecer que será homologado
mando de Bombeiros Metropolitano (DAT/CBM), deve encami-
nhar Ofício à municipalidade e demais autoridades constituídas pelo Comandante do CBPMESP.
onde se situa a edificação ou área de risco, comunicando os 12.3.1 Poderá ser solicitada a manifestação de outros Oficiais
termos do ato, lançando cópia do expediente no VFB. e membros da sociedade civil com conhecimento no assunto
10.4 Disposições gerais sob análise para auxílio na elaboração do parecer

10.4.1 Os responsáveis técnicos podem ser signatários em 12.3.2 A participação da comissão de estudo das consultas
cada fase do processo, ou em cada nível de Comissão Téc- técnicas não será remunerada.
nica, desde que seja comprovada a anuência do proprietário 12.4 Os Pareceres Técnicos das consultas técnicas homolo-
e/ou responsável pelo uso. gadas serão publicados em DOE e disponibilizadas no portal
10.4.1.1 O profissional instituído como responsável técnico da do Via Fácil bombeiros (VFB).
Comissão Técnica pode ser substituído durante o seu anda-
12.5 Os pedidos formulados devem estar devidamente funda-
mento, desde que seja comprovada a anuência do proprietário
mentados e bem definidos quanto a dúvida ou divergência a
e/ou responsável pelo uso, e acompanhada da respectiva com-
provação de responsabilidade técnica. ser analisada.

10.4.1.2 A Comissão Técnica pode solicitar o levantamento fo- 12.6 Quando das revisões das Instruções Técnicas, os textos
tográfico, além de outros documentos complementares, para dos Pareceres Técnicos, quando possível, devem ser incorpo-
avaliação e emissão do parecer. rados às novas versões das IT.

10.4.1.3 O resultado da Comissão Técnica deve ser publicado 13 DAS PENALIDADES


em Diário Oficial do Estado (DOE) e no sistema Via Fácil Bom-
beiros (VFB) para acesso do interessado. 13.1 São penalidades previstas no artigo 27 da Lei Comple-
mentar nº 1.257 de 6 de janeiro de 2015, regulamentada pelo
10.4.1.4 O prazo para solução e publicação do parecer final
Decreto Estadual nº 63.911 de 10 de dezembro de 2018:
em DOE e no sistema Via Fácil Bombeiros de uma Comissão
Técnica é de, no máximo: advertência escrita;
sessenta dias, para Comissão Técnica de Primeira Ins- multa;
tância;
cassação da licença do Corpo de Bombeiros.
sessenta dias, para Comissão Técnica de Última Instân-
cia. 13.2 Os procedimentos de fiscalização, imposição de penali-
dades e de interposição de recursos serão definidos em porta-
10.4.1.5 Esses prazos são válidos, também, para os pedidos ria própria publicadas em DOE.
de revisão dos pareceres das Comissões Técnicas de que tra-
tam os subitens 10.5.3 e 10.5.4.
14 ISENÇÃO DE PAGAMENTO DE TAXA DO SSCI outros que as legislações determinarem.
14.1 Estão isentos do pagamento de taxa: 14.2 As entidades isentas do pagamento de taxa devem enca-
minhar o pedido ao Corpo de Bombeiros Militar mediante
os órgãos da administração pública direta (municipal, es-
upload no sistema Via Fácil Bombeiros.
tadual e federal);
o Microempreendedor Individual (MEI), referente à regu- 15 INFORMATIZAÇÃO DO SERVIÇO DE SEGURANÇA
larização da edificação em que se encontra instalado, nos CONTRA INCÊNDIO (SSCI)
termos do § 3º do Art. 4º da Lei Complementar 123, de 14
O SSCI pode estabelecer novas regras de procedimentos ad-
de dezembro de 2006; alterado pela Lei Complementar
ministrativos em razão das atualizações do Sistema Via Fácil
147, de 07 de agosto de 2014;
Bombeiros.
ANEXO A

Formulário de Segurança Contra Incêndio de Projeto Técnico

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA


POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
CORPO DE BOMBEIROS

FORMULÁRIO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO DE PROJETO TÉCNICO


1. IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO E/OU ÁREA DE RISCO
Logradouro público:
N.º. Complemento:
Bairro: Município: UF: SP
Proprietário: e-mail:
Responsável pelo uso: Fone: ( )
Responsável Técnico: CREA: Fone: ( )
N.º do Projeto anterior: Decreto Estadual adotado (nº e ano):
Áreas(m²): Existente: A construir: Total:
Detalhes: Altura: (m) N.º de pav.: Ocupação do subsolo:
Uso, divisão e descrição: Risco: MJ/m²
2. ELEMENTOS ESTRUTURAIS
Estrutura portante (concreto, aço, madeira, outros):
Estrutura de sustentação da cobertura (concreto, aço, madeira, outros):
3. FORMA DE APRESENTAÇÃO Protocolo (uso do Corpo de Bombeiros)
Projeto Técnico
Projeto Técnico p/Instalação e Ocupação Temporária
Projeto Técnico para Ocupação Temporária em Edifi-
cação Permanente
4. MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
Acesso de viatura do Corpo de Bombeiros Iluminação de emergência
Separação entre edificações Detecção de incêndio
Segurança estrutural nas edificações Alarme de incêndio
Compartimentação horizontal Sinalização de emergência
Compartimentação vertical Extintores
Controle de material de acabamento Hidrantes e mangotinhos
Saídas de emergência Chuveiros automáticos
Elevador de emergência Resfriamento
Controle de fumaça Espuma
Plano de emergência contra incêndio Sistema fixo de gases limpos e CO2
Brigada de incêndio
5. RISCOS ESPECIAIS
Armazenamento de líquidos inflamáveis/combustíveis Fogos de artifício
Gás Liquefeito de Petróleo Vaso sob pressão (caldeira)
Armazenamento de produtos perigosos Outros (especificar)
Responsável técnico: Proprietário ou Responsável pelo uso:

_____________________________________ _____________________________________
Assinatura (Certificado digital) Assinatura
LEGENDA Quadro resumo das medidas de segurança

Anexo B – fl. 1/10 (Informativo)


1
VIDE PLANILHA DE CÁLCULO

CLASSIFICAÇÃO - Decreto Estadual nº 56.819/11

CARGA DE INCÊNDIO - IT- 14/11

CONTROLE MATERIAIS DE ACABAMENTO E


REVESTIMENTO (IT-10/11)

ISOMÉTRICO HIDRANTES
João Alegre José Feliz

PROJETO TÉCNICO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO


PROJETO DE HIDRANTES - Isométrico, Detalhes e Informações 01 / 10
Escritórios
Rua da Alegria, nº1000, Jardim Felicidade, Pequenópolis - S.P.
LOGOTIPO DA
João Alegre
EMPRESA João Contente
José Feliz 1:300
600,00m² 3.714,77m²
41 39 37 21 23 25
48 49

42 40 38 20 22 24
47 50

4658

04

18

19

Anexo B – fl. 2/10 (Informativo)


10

27 29 31 33 35 01 03 05 07 09 11 13 15

02
36
17

26 28 30 32 34 02 04 06 08 10 12 14 16

alinhamento alinhamento alinhamento alinhamento


acesso para veículos acesso p/ acesso para veículos
pedestres

1º SUBSOLO 2º SUBSOLO
acesso para veículos

guia guia

João Alegre José Feliz


guia guia
PROJETO TÉCNICO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
PROJETO DE HIDRANTES - 2º e 1º Subsolos e Térreo 02 10
Escritórios
alinhamento alinhamento
Rua da Alegria, nº1000, Jardim Felicidade, Pequenópolis - S.P.
PAVIMENTO TÉRREO João Alegre
João Contente
José Feliz 1:150
600,00m² 3.714,77m²
Anexo B – fl. 3/10 (Informativo)
PAVIMENTO TIPO (13x) PLANTA PISO TÉCNICO PLANTA ACESSO BARRILETES E TELHADOS
CASA DE MÁQUINAS / NÍVEIS- NÍVEL - 142,40
NÍVEIS-139,65 E141,15

João Alegre José Feliz

PROJETO TÉCNICO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO


PROJETO DE HIDRANTES - Pav. Tipo, Casa de Máquinas, Pav. Técnico e Barriletes 03 10
Escritórios
Rua da Alegria, nº1000, Jardim Felicidade, Pequenópolis - S.P.
João Alegre
João Contente
José Feliz 1:150
600,00m² 3.714,77m²
Anexo B – fl. 4/10 (Informativo)
COBERTURA DAS CAIXAS D'ÁGUA
NÍVEL - 147,20

PLANTA BARRILETES / NÍVEL - 143,80 CAIXAS D'ÁGUA


NÍVEL - 143,90 NÍVEL - 145,40

João Alegre José Feliz

PROJETO TÉCNICO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO


PROJETO DE HIDRANTES - Barriletes, Caixa D`água e Cobertura da Caixa D`água 04 10
Escritórios
Rua da Alegria, nº1000, Jardim Felicidade, Pequenópolis - S.P.
João Alegre
João Contente
José Feliz 1:150
600,00m² 3.714,77m²
COBERTURA DAS
COBERTURA DAS CAIXAS D'ÁGUA
CAIXAS D'ÁGUA

LAJE DE FUNDO DAS


LAJE DE FUNDO DAS CAIXAS D'ÁGUA
CAIXAS D'ÁGUA

BARRILETES
BARRILETES

NÍVEL DE ACESSO AOS BARRILETES


NÍVEL DE ACESSO AOS BARRILETES

CASA DE MÁQUINAS
CASA DE MÁQUINAS

PISO TÉCNICO
PISO TÉCNICO

13º PAVIMENTO
13º PAVIMENTO

12º PAVIMENTO
12º PAVIMENTO

Anexo B – fl. 5/10 (Informativo)


11º PAVIMENTO
11º PAVIMENTO

10º PAVIMENTO
10º PAVIMENTO

9º PAVIMENTO
9º PAVIMENTO

8º PAVIMENTO
8º PAVIMENTO

7º PAVIMENTO
7º PAVIMENTO

6º PAVIMENTO
6º PAVIMENTO

5º PAVIMENTO
5º PAVIMENTO

4º PAVIMENTO
4º PAVIMENTO

1,64
3º PAVIMENTO
3º PAVIMENTO

2º PAVIMENTO
2º PAVIMENTO

1º PAVIMENTO
1º PAVIMENTO

PAVIMENTO
PAVIMENTO TÉRREO
TÉRREO

PERFIL NATURAL
DO TERRENO

FACHADA RUA SAGUAIRÚ


1º SUBSOLO
1º SUBSOLO

PERFIL NATURAL
PERFIL NATURAL
DO TERRENO DO TERRENO

PERFIL NATURAL
DO TERRENO 2º SUBSOLO
2º SUBSOLO

MOLAS João Alegre José Feliz

CORTE A-A CORTE B-B


PROJETO TÉCNICO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
PROJETO DE HIDRANTES - Cortes e Fachada 05 / 10
Escritórios
Rua da Alegria, nº1000, Jardim Felicidade, Pequenópolis - S.P.
LOGOTIPO DA
João Alegre
EMPRESA João Contente
José Feliz 1:200
600,00m² 3.714,77m²
DETALHE ISOMÉTRICO DE BOMBAS
DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

Anexo B – fl. 6/10 (Informativo)


INSTALAÇÃO DA VÁLVULA DE DETALHE DE INTERLIGACAO ENTRE
GOVERNO SUPORTE DE TUBOS EM PILARES REDE PRINCIPAL E RAMAL DE
SPRINKLERS

SUPORTE EM ESTRUTURA METÁLICA


ESPACAMENTO ENTRE SUPORTES
DETALHE DA BRACADEIRA

 João Alegre José Feliz

PROJETO TÉCNICO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO


Chuveiros Automáticos - Detalhes 06 10
Escritórios
Rua da Alegria, nº1000, Jardim Felicidade, Pequenópolis - S.P.
DETALHE DE INSTALACAO DE DETALHE DE INSTALACAO DE
DETALHE DE INSTALACAO SPRINKLER João Alegre
SPRINKLER UP RIGHT COM TUBO SPRINKLER PENDENTE SEM TUBO João Contente
PENDENTE EM AREAS COM FORRO PROLONGADOR PROLONGADOR
José Feliz 1:150
600,00m² 3.714,77m²
Anexo B – fl. 7/10 (Informativo)
CONJUNTO DE VÁLVULAS DE CONTROLE (CS)

DETALHE DA PRESSURIZAÇÃO
João Alegre José Feliz

ISOMÉTRICO CHUVEIROS AUTOMÁTICOS


PROJETO TÉCNICO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
PROJETO DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS - Isométrico e Tetalhe Pressurização 07 / 10
Escritórios
Rua da Alegria, nº1000, Jardim Felicidade, Pequenópolis - S.P.
LOGOTIPO DA
João Alegre
EMPRESA João Contente
José Feliz 1:200
600,00m² 3.714,77m²
41 21 25
48 49

40 20 22
47 50

4658

04

Anexo B – fl. 8/10 (Informativo)


18

10

27 29 31 33 35 01 05 07 09 11 13 15

02
36
17

26 28 30 32 34 02 04 06 08 10 12 14 16

alinhamento alinhamento alinhamento alinhamento


acesso para veículos acesso p/ acesso para veículos
pedestres

1º SUBSOLO 2º SUBSOLO
acesso para veículos

guia guia

PAVIMENTO TÉRREO

João Alegre José Feliz

guia guia
PROJETO TÉCNICO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
PROJETO DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS - 2º e 1º Subsolos e Pav. Térreo 08 10
Escritórios
Rua da Alegria, nº1000, Jardim Felicidade, Pequenópolis - S.P.
alinhamento alinhamento
João Alegre
João Contente
José Feliz 1:150
600,00m² 3.714,77m²
Anexo B – fl. 9/10 (Informativo)
PAVIMENTO TIPO (13x) PLANTA PISO TÉCNICO PLANTA ACESSO BARRILETES E TELHADOS
CASA DE MÁQUINAS / NÍVEIS- NÍVEL - 142,40
NÍVEIS-139,65 E141,15

João Alegre José Feliz

PROJETO TÉCNICO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO


PROJETO DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS - Pav. Tipo, Piso Técnico e Telhados 09 10
Escritórios
Rua da Alegria, nº1000, Jardim Felicidade, Pequenópolis - S.P.
João Alegre
João Contente
José Feliz 1:150
600,00m² 3.714,77m²
Anexo B – fl. 10/10 (Informativo)
COBERTURA DAS CAIXAS D'ÁGUA
NÍVEL - 147,20

PLANTA BARRILETES / NÍVEL - 143,80 CAIXAS D'ÁGUA


NÍVEL - 143,90 NÍVEL - 145,40

João Alegre José Feliz

PROJETO TÉCNICO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO


PROJETO DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS - Barrilete e Cx.d'Água 10 10
Escritórios
Rua da Alegria, nº1000, Jardim Felicidade, Pequenópolis - S.P.
João Alegre
João Contente
José Feliz 1:150
600,00m² 3.714,77m²
ANEXO C

Quadro Resumo das Medidas de Segurança

Quadro resumo das medidas de segurança

CLASSIFICAÇÃO - Decreto Estadual nº 56.819/11

CARGA DE INCÊNDIO - IT- 14/11

CONTROLE MATERIAIS DE ACABAMENTO E


REVESTIMENTO (IT-10/11)
10.00

10.00
BLOC O A

BL
OC
O
C
BLOCO B

D
O
OC
BL
BLOCO A

BL
OC
O
E
CÓRREGO
ANEXO D

Implantação

GUARITA

AV. ANTÔNIO JOSÉ


E NTRA DA

ESTACIONAMENTO
DESCOBERTO
CAMPO DE FUTEBOL
DESCOBERTO

Industria de Alegrias Luiz Alegre CREA:000000000

BLOCO F PROJETO TÉCNICO DE SEGURANAÇA CONTRA INCÊNDIO


Implantação 00 00
Industrial
IMPLANTAÇÃO Av. Antonio José, nº 000 - Bairro Paraíso - Município de Paraiso - S.P.
Industria de Alegrias
Industria de Alegrias
Luiz Alegre CREA:0000000000 1:400
7.477,44 m²
ANEXO E

Planta de Risco de Incêndio


ANEXO F

Planta de Instalação e Ocupação Temporária

AV. DA PAZ

Estacionamento
Grupo Moto
Gerador

R. DA FELICIDADE
camarim
R. ALEGRIA

apoio

Bilheteria
Entrada
PICADEIRO
PALCO Lotação 720 pessoas
Iluminação de emergência
atendida por gerador
apoio
jaulas

Estacionamento

R. PARAÍSO

LEGENDA
ANEXO G

Memorial industrial de segurança contra incêndio

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA


POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
CORPO DE BOMBEIROS

MEMORIAL INDUSTRIAL DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO


1. IDENTIFICAÇÃO
EMPRESA:
ATIVIDADE INDUSTRIAL:
ENDEREÇO:
MUNICÍPIO: e-mail:
2. MATÉRIA(S)-PRIMA(S) UTILIZADA(S)

3. PRODUTO(S) ACABADO(S)

4. PROCESSO INDUSTRIAL
(Obs.: pode ser anexado também o fluxograma de produção)

5. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

6. ESPECIFICAR QUANTIDADE DO PROCESSO DE LÍQUIDOS E GASES INFLAMÁVEIS

____________________________ _________________________________
Ass. do Responsável Técnico Ass. do Proprietário ou Resp. p/uso
ANEXO H
Memorial Básico de Construção

MEMORIAL BÁSICO DE CONSTRUÇÃO

Endereço: _______________________________________________Nº_____________________

Complemento: ____________________________Bairro: ________________________________

Município: _______________________________UF: SP e-mail: _______________________

Proprietário: ______________________________________________Fone: _________________

Ocupação: ______________________________________________________________________

1.ESTRUTURAS: execução da obra realizada de acordo com as normas construtivas em vigor, estruturas de __________________
(aço, concreto, madeira etc.), executadas de acordo com as características da construção. Atende ao TRRF (resistência ao fogo)
para _______ minutos, conforme a IT 08. Fundações: executadas para suportar as cargas solicitadas, de acordo com normas em
vigor.

2.ALVENARIAS: construídas de tijolos de barro, tijolos cerâmicos, blocos de concreto, ou de materiais equivalentes, assentadas e
revestidas de argamassa, de acordo com as normas construtivas em vigor.

3.COMPARTIMENTAÇÕES: realizada de acordo com as normas construtivas em vigor e IT 09, de acordo com as características
da construção. Atende ao TRRF (resistência ao fogo) para _______ minutos, conforme a IT 08.

4.COMPARTIMENTOS: independentes de sua natureza de ocupação, os compartimentos possuem dimensões adequadas à sua
atividade. Os materiais de construção (estruturas, vedações, acabamento etc.) empregados, mediante aplicação adequada, aten-
dem aos requisitos técnicos quanto à estabilidade, ventilação, higiene, segurança, salubridade, conforto técnico e acústico, aten-
dendo às posturas municipais e às normas do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.

5.INSTALAÇÕES: as instalações hidráulicas e elétricas obedecem aos requisitos normativos da ABNT e das respectivas conces-
sionárias.

6.VIDROS: os elementos envidraçados atendem aos critérios de segurança previstos nas normas da ABNT.

7.MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO: as medidas de segurança contra incêndio e os riscos específicos obedecem
aos requisitos do Regulamento de Segurança contra Incêndio do Estado de São Paulo e, onde aplicável, das normas ABNT.

(Município)____, ____ de _________ de 2019.

____________________________________________ _______________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO (Certicficado Digital) PROPRIETÁRIO/Resp. pelo uso
ANEXO I

Memorial de Segurança Contra Incêndio das Estruturas

MEMORIAL DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO DAS ESTRUTURAS

_____(Nome da Empresa)_____, registrada no (Órgão de classe) sob n° ______________, atendendo o disposto no


item 5.20 da Instrução Técnica n° 08 do Corpo de Bombeiros de São Paulo e no Decreto Estadual n° 63.911/18, visando
à concessão do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, atesta que os SISTEMAS DE SEGURANÇA CONTRA IN-
CÊNDIO DAS ESTRUTURAS (metálicas, de concreto, de madeira...) existentes na edificação em referência, encon-
tram-se instalados em conformidade com as informações abaixo:

Edificação: (Nome da Edificação)


Logradouro Público/n°: (Endereço)
Responsável pelo Uso: (Nome)
Altura(s) da Edificação (m): (Altura)
Ocupação: (Descrição)
Data: (Data)

METODOLOGIA PARA SE ATINGIR OS TRRF DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS


[citar norma(s) empregada(s)]

A metodologia adotada foi... [descrever a metodologia, seja por ensaios, cartas de coberturas, métodos analíticos etc.
e norma(s)] ...
Os ensaios de resistência ao fogo adotados foram os relatórios (IPT nº, ou UL nº etc. – citar os ensaios, e especificar
se é para pilares, vigas etc.).

DETERMINAÇÃO DO TEMPO REQUERIDO DE RESISTÊNCIA AO FOGO (TRRF)

CRITÉRIOS PARA DETERMINAÇÃO DO TRRF: para a definição dos TRRF foi adotada (por exemplo: Tabela A da IT
08, conforme o item “5. Procedimentos” da referida Instrução Técnica; ou método do tempo equivalente, ou outros devi-
damente comprovados, tudo conforme IT 08).

Tempo de Resistência Requerido ao Fogo (TRRF):

Exemplo:
 As estruturas principais terão TRRF de 90 min para colunas, contraventamentos e vigas principais conforme Tabela
A, Grupo D, Classe P4 da IT 08.
 As vigas secundárias terão TRRF de 60 min, conforme Anexo A, item A2.5 a da IT n° 08.
 As compartimentações, escadas de segurança, selagens de shafts e divisórias entre unidades autônomas serão
executadas conforme segue: __________________________________________________, com os seguintes TRRF:
____________________________________. Tudo conforme itens 5.3 a 5.5 e 6.4 a 6.5 da IT 09.
 Observações: _______________________________________________ .

ISENÇÕES OU REDUÇÕES DE TRRF

Exemplos: (Não foi adotada nenhuma condição para redução ou isenção de TRRF na presente edificação...; ou isenção
de TRRF para os pilares externos protegidos por alvenaria cega...; ou Isenção dos perfis confinados em áreas frias,
conforme folhas...)

MATERIAIS DE PROTEÇÃO CONTRA FOGO E RESPECTIVAS ESPESSURAS DE PROTEÇÃO


[citar cartas de cobertura adotadas]
Materiais Utilizados: (citar todos os materiais utilizados na proteção)
Espessuras Adotadas: (vide Tabela em anexo x carta de cobertura). As espessuras foram calculadas com base nos
ensaios laboratoriais acima mencionados, de acordo com os procedimentos da Norma...

______________________________________
Assinatura
(Certificado Digital)
ANEXO J
Atestado de Brigada de Incêndio

Atesto, para os devidos fins, que as pessoas abaixo relacionadas participaram com
bom aproveitamento do treinamento de "Brigada de Incêndio", referente à edifica-
ção localizada na __________________, nº _____ – bairro _____________, muni-
cípio de ________________/SP e estão aptas ao manuseio dos equipamentos de
prevenção e combate a incêndio da edificação:

CARGA
NOME R.G. TREINAMENTO
HORÁRIA1
MARIANA SERRA SILVA 1.000.000-1 SSP/SP FORMAÇÃO XX

GUILHERME MODESTO 2.000.000-2 SSP/SP FORMAÇÃO XX

GUSTAVO MODESTO 2.000.000-2 SSP/SP FORMAÇÃO XX

JOÃO PAULO FERNANDES 3.000.000-3 SSP/SP RECICLAGEM XX

GIOVANNA PALHARES 4.000.000-4 SSP/PB RECICLAGEM XX

_(Município)_, ___ de _________ de 20__.

(NOME COMPLETO)2 (NOME COMPLETO)


(Qualificação Profissional) (Qualificação Profissional)
(Registro Nº 00000) (Registro Nº 00000)

Nota:
1) Conforme Tabela B.2 da IT 17.
2) Caso a formação ou reciclagem seja realizada por 02 (dois) instrutores em áreas diferentes (incêndio e primeiros socorros), o atestado de brigada de
incêndio deve ser assinado por ambos (Item 5.4.5 da IT 17).

OBS: Só é válido com a comprovação da capacitação técnica do signatário


(Anexar cópia da credencial)
ANEXO K
Atestado de Conformidade das Instalações Elétricas

Atestado de conformidade das instalações elétricas


Classificação (uso) da edificação: Idade do imóvel:
Endereço:
Bairro: Cidade: CEP:
Pessoa de contato: Fone: ( )
O responsável pelo fornecimento deste atestado deve preencher todos os campos da tabela a seguir .
“C” = CONFORME / “NA” = NÃO APLICÁVEL
Item da
Requisito para inspeção visual C NA
IT 41
6.1 Condições de instalação dos condutores isolados, cabos unipolares e cabos multipolares.
6.2 Os circuitos elétricos devem possuir proteção contra sobrecorrentes (disjuntores ou fusíveis).
6.3 As partes vivas estão isoladas e/ou protegidas por barreiras ou invólucros.
Todo circuito deve dispor de condutor de proteção “fio-terra” e todas as massas da instalação estão ligadas
6.4
a condutores de proteção (salvo as exceções).
6.5 Todas as tomadas de corrente fixas devem ser do tipo com polo de aterramento (2P + T ou 3P+T).
Existência de dispositivo diferencial residual (DR) para proteção contra choques elétricos (salvo as exce-
6.6
ções do item 6.6).
Quando houver possibilidade de os componentes da instalação elétrica representarem perigo de incêndio
6.7
para os materiais adjacentes, deverá haver a devida proteção.
Os quadros de distribuição devem ser instalados em locais de fácil acesso.
Os quadros de distribuição devem ser providos de identificação e sinalização do lado externo, de forma
legível e não facilmente removível.
6.8
Os componentes dos quadros devem ser identificados de tal forma que a correspondência entre compo-
nentes e respectivos circuitos possa ser prontamente reconhecida, de forma legível e não facilmente re-
movível.
6.9 Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA).
Os quadros, circuitos e linhas dos sistemas de segurança contra incêndio devem ser independentes dos
7.1.2
circuitos comuns.
As fontes de energia, os quadros, os circuitos e as linhas elétricas que alimentam equipamentos de segu-
7.1.3 a rança destinados ao combate e supressão de incêndio, à ventilação, à pressurização e ao controle de
7.1.5 fumaça devem estar devidamente protegidos com material resistente ao fogo ou enclausurados em ambi-
entes resistentes ao fogo.
Sala do motogerador e circuitos elétricos de segurança por ele alimentados estão em conformidade com o
7.1.6
item 7.1.6.
7.1.9 Circuitos de corrente alternada estão separados dos circuitos de corrente contínua.
8.1 e 8.3 ART específica do sistema elétrico (projeto, execução, inspeção, manutenção – conforme o caso).

Obs.

Avaliação geral das instalações elétricas:


Atesto, nesta data, que o sistema elétrico da edificação (incluindo o SPDA) foi inspecionado e verificado conforme as prescrições
da NBR 5410 (capítulo “Verificação final”), da NBR 5419 e NBR 10898 (tensão máxima no circuito) e encontra-se em conformi-
dade, estando o proprietário, e/ou responsável pelo uso, ciente das responsabilidades constantes do item 2 da IT 41.

Data da inspeção:
Responsável técnico:

_________________________________________
_____________________________________ Nome:
Assinatura (Certificado digital) Proprietário ou Responsável pelo uso:
(Obrigatório anexar Comprovante de Responsabilidade Técnica que inclua a emissão deste atestado)
ANEXO L
Tabela de Proteção da Estrutura

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA


POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
CORPO DE BOMBEIROS
TABELA DE PROTEÇÃO DA ESTRUTURA
1. IDENTIFICAÇÃO
EMPRESA:
OCUPAÇÃO:
ENDEREÇO:
MUNICÍPIO: e-mail:

TABELA DO CÁLCULO DA ESPESSURA DO REVESTIMENTO DAS ESTRUTURAS

MATERIAL UTILIZADO:
TRRF:
PERFIL Perímetro(m) Área(m²) Fator de Forma(m-¹) espessura (mm)
V1
V2
V3
.
.
.
Vn

P1
P2
P3
.
.
.
Pn
Memória de cálculo:
Fórmula: = P/A
Anexar: Comprovação de Responsabilidade Técnica + Carta de cobertura + Ensaio (relatório)

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Ass. do Técnico Responsável Ass. do Proprietário ou Resp. p/uso


Anexo M
Relatório de Comissionamento e de Inspeção Periódica do sistema de pressurização de escadas

Endereço: __________________________________________________________________________________________________________ nº _______

Município: __________________________________________________________________________ Telefone: ( ) __________________________

Responsável pelo uso: ______________________________________________ e-mail: ____________________________________________________

Ocupação(ões): _______________________________________________________________________________________________________________

Altura da edificação (3): ________________________________________________________________________________________________________

Número de estágios: ___________________________________________________________________________________________________________

Níveis de pressurização adotados: ________________________________________________________________________________________________

1. VENTILADOR: Sim Não

1.1 Foram previstos conjuntos moto-ventiladores em duplicata?

1.2 Os conjuntos moto-ventiladores estão instalados especificamente para atuarem em situação de emergência?

1.3 Os ventiladores que operam em paralelo são dotados de registros de retenção que impeçam refluxo do ar quanto um dos equipamentos não está operando?

2. TOMADA DE AR: Sim Não

2.1 Existe risco de contaminação pela fumaça de um incêndio na edificação?

2.2 Existem medidas complementares para minimizarem a ação dos ventos (na entrada e na saída)?

2.3 Os pontos de tomada de ar estão instalados no pavimento térreo ou próximo deste?

2.4 A distância mínima de 5 m de afastamento horizontal em relação a outras aberturas está sendo atendida?

2.5 A distância mínima de 2,5 m de afastamento horizontal em relação as aberturas de sanitários, vestiários e rotas de fuga está sendo atendida?

2.6 A distância mínima de 2 m de afastamento das aberturas posicionandas acima do ponto mais alto da tomada de ar está sendo atendida?

2.7 Foi observado não haver aberturas em nível abaixo da tomada de ar na mesma fachada?

2.8 Foi observado não haver instalação da tomada de ar em local interno à linha de projeção do pavimento superior?

2.9 Sistema de 1 estágio - a tomada de ar está protegida por tela metálica de malha quadrada com vãos de 12,5 mm, no mínimo?

2.10 Sistema de 2 estágios - a tomada de ar está protegida por filtro de partículas classe G-1 tipo metálico lavável, conforme BNR 16401-3?

3. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR PARA PRESSURIZAÇÃO: Sim Não

3.1 Os dutos obedecem os aspectos construtivos pela ABNT NBR 16401-1?

3.2 Os dutos são construídos em chapas de metal laminado?

3.3 As chapas de metal dos dutos possuem costuras logitudinais lacradas à máquina?

3.4 As costuras longidutinais, lacradas à máquina, estão vedadas com material adequado?

3.5 Os dutos construídos em alvenaria são exclusivos para a distribuição do ar de pressurização?

3.6 A superfície do duto de alvenaria está revestida com argamassa rebocada?

3.7 A superfície do duto de alvenaria está revestida com chapas metálicas?

3.8 A superfície do duto de alvenaria está revestida com material incombustível, com baixa rugosidade?

3.9 Foram detectados vazamentos no duto?

3.10 Os dutos possuem níveis aceitáveis de vazamentos?

3.11 O nível de ruído transmitido para o interior da escada de segurança, estando desocupada, é inferior a 85 dbA?

3.12 Foram utilizados registros corta-fogo na rede de distribuição dos dutos?

3.13 Os dutos e os elementos de ancoragem possuem características construtivas que garantam TRRF mínimo de 2 h?

3.14 Os revestimentos garantem a manutenção da integridade física dos dutos se submetidos ao fogo, fumaça e gases quentes?

3.15 Os revestimentos garantem a estabilidade construtitiva dos dutos se submetidos ao fogo, fumaça e gases quentes?

3.16 Os revestimentos garantem o isolamento térmico dos dutos, evitando a temperatura média no interior entre 140 °C e 180 °C?

3.17 Os revestimentos são constituídos pos materiais que não propagam chamas, fumaça e gases tóxicos?

3.18 Os dutos estão instalados no exterior da edificação, junto à parede, a 3 m de qualquer abertura de área fria na projeção horizontal?

3.19 Os dutos estão instalados no exterior da edificação, junto à parede, a 5 m de qualquer abertura na projeção horizontal, ou de edificações vizinhas?

4. GRELHAS DE INSUFLAÇÃO DE AR: Sim Não

4.1 As grelhas estão instaladas em toda a altura da escada em intervalos de, no máximo, dois pavimentos?

4.2 As grelhas possuem registros de regulagem para balanceamento da distribuiçao de ar no interior da escada?

4.3 Foi prevista uma grelha próxima ao piso de descarga e uma próxima ao último pavimento (topo)?
Anexo M
(Continuação)
Relatório de Comissionamento e de Inspeção Periódica do sistema de pressurização de escadas

5. SISTEMA DE SUPRIMENTO ELÉTRICO: Sim Não

5.1 Existe fornecimento de energia elétrica alternativa para o sistema?

5.2 O fornecimento de energia alternativa é realizado por grupo moto-gerador automatizado?

5.3 O grupo moto-gerador possui autonomia mínima de 4 h de funcionamento ininterrupto?

5.4 Existem outros sistemas de emergência alimentados pelo mesmo grupo moto-gerador?

5.5 O circuito de energia elétrica dos ventiladores está conectado à linha de alimentação antes da chave geral?

5.6 As instalações elétricas estão de acordo com a ABNT NBR 5410?

6. SISTEMA DE CONTROLE DE PRESSÃO Sim Não

6.1 Foi previsto dispositivo de segurança que impede o aumento da pressão no interior da escada de segurança para nível acima de 60 Pa?
O di s pos i ti vo de s egura nça (regi s tro de s obrepres s ã o) es tá i ns ta l a do entre o es pa ço pres s uri za do e um es pa ço i nterno à edi fi ca çã o, pos i ci ona do fora da s á rea s de ri s co de
6.2 i ncêndi o?

7. SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO Sim Não

7.1 O sistema de pressurização é acionado por detecção automática de fumaça?

7.2 O sistema de detecção de incêndio está instalado nos halls de acesso à escada de segurança?

7.3 Foi observado o impedimento quanto à instalação de detectores de fumaça no interior de espaço pressurizado?

7.4 Foram instalados acionadores manuais do sistema de alarme de incêndio?

7.5 O sistema de pressurização também é acionado pelos acionadores manuais do sistema de alarme de incêndio?

7.6 Foi previsto um acionador manual do sistema de pressurização (tipo "liga") na sala de controle central de serviços da edificação?

7.7 Foi previsto um acionador manual do sistema de pressurização (tipo "liga") no compartimento do ventilador de pressurização?

7.8 Foi previsto um acionador manual do sistema de pressurização (tipo "liga") na portaria ou guarita de entrada da edificação?

7.9 Foi previsto, no painel de controle dos ventiladores, um acionador manual de parada do sistema para uma situação de emergência?

7.10 O detector de incêndio no interior do compartimento dos ventiladores foi instalado com a lógica de acionamento invertida?

7.11 Existe condição para a realização de teste do sistema de alarme de incêndio sem a necessidade de operar o sistema de pressurização?

7.12 O painel da central de comando de detecção e alarme de incêndio permite a identificação do setor atingido?

7.13 O painel da central de comando detecção e alarme de incêndio permite monitorar todos os detectores e botoeiras de alarme de incêndio instalados?

7.14 As portas corta-fogo possuem sistema de destravamento eletromagnético automático?

7.15 As portas corta-fogo destravamautomaticamente no caso de falta de energia elétgrica?

7.16 O sistema de destravamento automático eletromagnético é monitorado pela central de detecção e alarme de incêndio?

8. SISTEMA DE ESCAPE DO AR UTILIZADO PARA PRESSURIZAÇÃO Sim Não

8.1 Foi necessária a instalação de sistema automático de escape de ar mediante sensores independentes?

8.2 Os sensores independentes do sistema automático de escape de ar são acionados pelo mesmo sistema dos ventiladores de pressurização?

8.3 Os sensores independentes do sistema automático de escape de ar estão interligados à rede elétrica do sistema de pressurização?

9. PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO Sim Não

9.1 Os equipamentos do sistema de pressurização estão instalados em local de fácil acesso?

9.2 O local de instalação dos equipamentos possui iluminação adequada?

9.3 Existem materiais armazenados na casa de máquinas?

9.4 As manutenções realizadas no sistema de pressurização possuem arquivo para controle?

9.5 Existem cópias dos documentos técnicos referentes à instalação do sistema?

9.6 O local de instalação dos equipamentos possui ponto de energia elétrica compatível?

Assinatura (Certificado Digital): ____________________________


Anexo N
Relatório de Comissionamento e de Inspeção Periódica do sistema de hidrantes e mangotinhos

Endereço: ___________________________________________________________________________________ nº ________________________


Município: ___________________________________________________ Telefone: ( ) __________________________________________
Responsável pelo uso: ______________________________________________ e-mail: ________________________________________
Ocupação: _____________________________________________________________________________________________________________

1. HIDRANTES/MANGOTINHOS: Sim Não


1.1 O sistema de hidrantes/mangotinhos atende ao leiaute da edificação conforme projeto técnico aprovado?
1.2 Todos os compartimentos estão protegidos por hidrantes/mangotinhos?
1.3 Os hidrantes/mangotinhos estão instalados na posição correta, conforme projeto técnico aprovado?
1.4 Os hidrantes/mangotinhos estão desobstruídos e sinalizados conforme a IT n° 20?
1.5 Os hidrantes/mangotinhos estão sem vazamentos?
1.6 As mangueiras de incêndio estão em bom estado de conservação e possuem as demarcações de certificação?
1.7 Os abrigos estão de acordo com os parâmetros da IT nº 22?
1.8 Os abrigos possuem os equipamentos necessários (esguichos e chaves de mangueiras)?

2. CONJUNTO BOMBA DE INCÊNDIO (Bomba + Motor + Painel de controle e partida). Sim Não
2.1 A bomba de incêndio está adequadamente instalada?
2.2 Existe bomba "jóquey" instalada? Caso positivo, a mesma está adequadamente instalada?
2.3 A bomba de incêndio está em compartimento protegido contra o fogo?
2.4 A bomba de incêndio está em compartimento sem acúmulo de materiais combustíveis?
2.5 A bomba de incêndio está sem vazamentos? (teste)
2.6 A bomba de incêndio está instalada com vazão e pressão de acordo com projeto técnico aprovado?
2.7 Os manômetros e pressostatos estão em boas condições e funcionando corretamente?
2.8 As válvulas de bloqueio (exceto no cabeçote de testes, se houver) estão travadas na posição completamente
2.9 A fixação da bomba de incêndio está adequada?

3. TUBULAÇÃO Sim Não


3.1 Tubulação sem danos mecânicos?
3.2 Tubulação sem vazamentos? (teste)
3.3 Tubulação sem corrosão ou obstrução interna?
3.4 Tubulação adequadamente alinhada?
3.5 Tubulação pintada e identificada?
3.6 Suportes e braçadeiras adequados?

4. CONEXÃO DE RECALQUE Sim Não


4.1 Conexão de recalque está sinalizada?
4.2 Conexão de recalque está desobstruída?
4.3 Conexão de recalque está sem vazamentos?

5. TANQUES E RESERVATÓRIOS: Sim Não


5.1 Reservatório de incêndio possui volume adequado de acordo com o projeto técnico aprovado?
5.2 Reservatório de incêndio possui válvulas completamente abertas?
5.3 Reservatório de incêndio possui tubulação e válvulas adequadas?
5.4 Existe indicador de nível instalado no tanque?
ANEXO N
(Continuação)

(1) Justificativas técnicas para não atendimento dos itens assinalados - a ser preenchido pelo Responsável Técnico
ITEM JUSTIFICATIVAS DE NÃO ATENDIMENTO

AVALIAÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE HIDRANTES/MANGOTINHOS

Atesto, nesta data, que a instalação foi inspecionada e está em conformidade com as prescrições da IT nº 22,
estando o proprietário e/ou o responsável pelo uso ciente(s) das responsabilidades referentes à manutenção e vistorias periódi-
cas, conforme a NBR 13714.

Data do comissionamento/inspeção: ___/___/___

Responsável Técnico pelo comissionamento/inspeção: ______________________________________________

Título profissional: ___________________________________________________________________________

Nº do Registro Profissional: ____________________________________________________________________

Assinatura: __________________________________________________________________________________

Proprietário e/ou Responsável pelo uso: ___________________________________________________________

Assinatura (Certificado Digital): _________________________________


ANEXO O
Relatório de Comissionamento do Sistema de Chuveiros Automáticos

MEMORIAL DE ENSAIOS E MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES SUBTERRÂNEAS - fl. 01/05

PROCEDIMENTO
A conclusão dos trabalhos, inspeção e ensaios deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelo representante do pro-
prietário. Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da
obra. Este formulário deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas.

Proprietário: Data:

Endereço:

Instalação em conformidade com o projeto? Sim ( ) Não ( )

Equipamentos usados correspondem aos especificados no projeto? Sim ( ) Não ( )


Projeto
Se não, explicar divergências:

O responsável pelo uso dos equipamentos de combate a incêndios foi instruído


quanto à localização de válvulas de controle e sobre cuidados e manutenção dos no- Sim Não
vos equipamentos?

Nome do responsável

Se não, explicar
Instruções

Foram deixadas no local, cópias dos seguintes documentos?

1. Folhas de dados dos componentes do sistema Sim ( ) Não ( )

2. Instruções de operação, cuidados e manutenção Sim ( ) Não ( )

Localização do sis- Edificações atendidas pelo sistema:


tema

Ano de fabrica- Tamanho do ori- Temperatura de ope-


Marca Modelo Quantidade
ção fício ração
Chuveiros automáti-
cos

Tipo de tubo
Tubos e conexões
Tipo de conexão

Gongo ( ) Chave de fluxo ( ) Pressostato ( ) Tempo máximo para funcionamento atra-


Outros ( ) ___________ vés de dreno de ensaio
Alarme de fluxo
Marca Modelo min s
ANEXO O
(Continuação)
Relatório de Comissionamento do Sistema de Chuveiros Automáticos

MEMORIAL DE ENSAIOS E MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES SUBTERRÂNEAS - fl. 02/05

Proprietário: Data:

Endereço:

Pneumático ( ) Elétrico ( ) Hidráulico ( )

Em sistemas de ação prévia, a pressão da tubulação é supervisionada? Sim ( ) Não ( )

Sistema de detecção ou linha piloto é supervisionado? Sim ( ) Não ( )

Além do acionamento automático, a válvula é operada por meio de


remoto ( ) manual ( ) ambos ( )
comando:

Há facilidade de acesso para o teste dos sistemas de detecção ou linhas piloto? Sim ( ) Não ( )
Válvulas de ação
prévia e de dilúvio
Se não houver, explicar:

Marca e modelo da válvula:

Cada circuito possui alarme de perda de supervisão? Sim/não Sim ( ) Não ( )

Cada circuito opera acionamento de válvula? Sim ( ) Não ( )

Tempo máximo de abertura da válvula _____ min ____ seg

Pressão estática Pressão residual


Localização e Marca e mo- Pressão de Vazão
Ensaio de válvula pavimento delo regulagem L/min
Entrada Saída Entrada Saída
redutora de pressão

Hidrostático: O ensaio hidrostático deve ser feito a não menos que 13,8 bar por 2 h, ou 3,4 bar acima da pressão
estática (pressão máxima) maior que 10,4 bar por 2 h. Todos os vazamentos da tubulação aérea devem ser
Descrição do en- eliminados.
saio Pneumático: Estabelecer pressão do ar de 2,7 bar e medir a perda de pressão, que não pode exceder 0,1 bar
em 24 h. Ensaiar tanques de pressão com nível normal de água e de pressão de ar, e medir perda de pressão,
que não pode ser maior que 0,1 bar em 24 h.

Toda tubulação foi hidrostaticamente ensaiada a ________ bar por _______ horas Sim ( ) Não ( )

Equipamentos funcionam adequadamente? Sim ( ) Não ( )

Se não, explicar

Ensaios Na qualidade de instalador da rede de chuveiros automáticos, é garantido que não


foram empregados aditivos e produtos químicos corrosivos, silicato de sódio ou de-
Sim ( ) Não ( )
rivados de silicato de sódio, água salgada ou salmoura, ou outros produtos quími-
cos para ensaios dos sistemas ou interrupção de vazamentos.

Ensaio de dreno – leitura da pressão no manômetro a montante da válvula de governo com dreno completa-
mente fechado: ________ bar

Ensaio de dreno – leitura da pressão residual no manômetro a montante da válvula de governo com dreno
completamente aberto: ________ bar
ANEXO O
(Continuação)
Relatório de Comissionamento do Sistema de Chuveiros Automáticos

MEMORIAL DE ENSAIOS E MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES SUBTERRÂNEAS - fl. 03/05

Proprietário: Data:

Endereço:

Tubulação subterrânea e interligação do sistema foram lavadas internamente antes da


Sim ( ) Não ( )
conexão com a tubulação de chuveiros automáticos

Lavado pelo instalador da tubulação subterrânea Sim ( ) Não ( )

Ensaios
Se forem usados chumbadores em concreto fixados por tiro, há amostra de ensaios? Sim ( ) Não ( )

Se não, explicar

Nº em uso: Localização: Nº removidos:


Flanges cegos

Tubulação é soldada? Sim ( ) Não ( )

Se sim:

Atesta, como instalador dos chuveiros automáticos, que os procedimentos de soldagem


atendem aos requisitos da norma ASME IX? Sim ( ) Não ( )
Soldagem
Atesta que a soldagem foi feita por profissional com qualificação comprovada? Sim ( ) Não ( )

Atesta que todos os cuidados foram tomados de acordo com o documentado quanto
aos procedimentos de controle de qualidade para assegurar que todos os discos foram
retirados, que as rebarbas foram removidas, que as escórias e outros resíduos de sol- Sim ( ) Não ( )
dagem foram removidos, que os diâmetros internos da tubulação não foram alterados?

Cortes Atesta que há sistema de controle para assegurar que todos os discos cortados da tu-
Sim ( ) Não ( )
(discos) bulação foram removidos?

A placa de informações foi instalada? Sim ( ) Não ( )


Placa de informa-
Se não, explicar
ções hidráulicas

Após a realização e verificação dos resultados dos ensaios, atesto que o sistema se encontra em condição de
Conclusão operação: Sim ( ) Não ( )
Data em que a instalação foi entregue em funcionamento:
Nome do instalador

Responsável técnico (Certificado Digital) Nº. do Registro Profissional

Assinaturas

Testemunhas

Representante do proprietário (assinatura) Cargo Data

Representante do instalador (assinatura) Cargo Data

Informações adicionais e anotações:


ANEXO O
(Continuação)
Relatório de Comissionamento do Sistema de Chuveiros Automáticos

MEMORIAL DE ENSAIOS E MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES SUBTERRÂNEAS - fl. 04/05

PROCEDIMENTO
A conclusão dos trabalhos, inspeção e ensaios deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelo representante do proprietário. Todos
os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra. Este formulário deve ser
preenchido e assinado pelas partes representadas.

Proprietário: Data:

Endereço:

Instalação em conformidade com o aceito no projeto? Sim ( ) Não ( )

Equipamento usado é aprovado? Sim ( ) Não ( )


Projeto
Se não, explicar divergências:

O responsável pelos equipamentos de combate a incêndios foi instruído quanto à locali-


zação de válvulas de controle e sobre cuidados e manutenção dos novos equipamen- Sim ( ) Não ( )
tos?
Instruções
Se não, explicar

Localização do
Edificações atendidas pelo sistema:
sistema

Tipos de tubos e classificação: Tipo de junta:

Tubos em conformidade com a norma ____________________

Montagem em conformidade com a norma ________________

Se não, explicar
Tubos e juntas
conexões sub-
terrâneas
Juntas e encaixes precisam de grampo de ancoragem, tiras ou outros métodos de
Sim ( ) Não ( )
acordo com a norma __________?

Se não, explicar

Limpeza interna da tubulação: Deixar que a água flua até que se torne clara como indicado e até que não haja
presença de material estranho nas bolsas de estopa colocadas em uma extremidade aberta da tubulação. Vazão a
não menos de 1.500 L/min por tubo DN 100, 3.300 L/min por tubo DN 150, 6.000 L/min por tubo DN 200, 9.300
Descrição do L/min por DN 250, e 13.300 L/min por DN 300. Quando não for possível obter a vazão recomendada, fazer a lim-
ensaio peza com a máxima vazão possível.
Hidrostático: O ensaio hidrostático deve ser feito a não menos que 13,8 bar por 2 h, ou 3,4 bar acima da pressão
estática maior que 10,2 bar por 2 h.
ANEXO O
(Continuação)
Relatório de Comissionamento do Sistema de Chuveiros Automáticos

MEMORIAL DE ENSAIOS E MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES SUBTERRÂNEAS - fl. 05/05

Proprietário Data

Endereço

Vazão de nova tubulação não aparente em conformidade com a norma _______ pela Sim ( ) Não ( )
(companhia)

Se não, explicar

Como foi obtida a vazão? Rede pública ( ) Reservatório ( ) Bomba de incêndio ( )

Ensaios de va- Medida em que tipo de abertura? Bocal do hidrante ( ) Abertura do tubo ( )
zão
Direcionamento de fluxo de acordo com a norma_________ da (companhia)? Sim ( ) Não ( )
Se não, explicar

Como foi obtida a vazão? Rede pública ( ) Reservatório ( ) Bomba de incêndio ( )

Por meio de que tipo de aber-


Conexão em Y ao flange ( ) Abertura do tubo ( )
tura?

Toda tubulação foi hidrostaticamente ensaiada a ________ bar por _______ horas Sim ( ) Não ( )
Ensaio hidros-
tático
Conexões Sim ( ) Não ( )

Ensaio de va- Somatório total de vazamentos medidos: ___________ L por __________h


zamentos
Vazamentos permitidos: _________ L por __________h

Todos operam satisfatoriamente?


Hidrantes Números instalados: Tipo e marca:
Sim ( ) Não ( )

Válvulas de controle totalmente abertas? Sim ( ) Não ( )

Se não, explicar
Válvula de
controle

Conexões de mangueiras intercambiáveis com as do Corpo de Bombeiros? Sim ( ) Não ( )

Após a realização e verificação dos resultados dos ensaios, atesto que o sistema se encontra em condição de
Conclusão operação: Sim ( ) Não ( )
Data em que a instalação foi entregue em funcionamento:
Nome do instalador

Responsável técnico (Certificado Digital) Nº. do Registro do profissinal

Assinaturas

Testemunhas

Representante do proprietário (assinatura) Cargo Data


Representante do instalador (assinatura) Cargo Data
Informações adicionais e anotações:
ANEXO O
(Continuação)
Relatório de Inspeção do Sistema de Chuveiros Automáticos
Endereço: ____________________________________________________________________________ nº ____________

Município: ________________________________________ Telefone: ( )______________

Responsável pelo uso: ______________________________________ e-mail: ________________________________________

Ocupações (Tab. A-1 da NBR 10.897): ____________________________________________________________________________________

VGA nº: __________ Método de armazenagem (3): _______________________________________________________________________

Altura da edificação (3): ____________________________ Altura de armazenagem (3): ________________________

RISCOS Leve Ordinário I Ordinário II Extraordinário I Extraordinário II

ARMAZENAMENTO Classe I Classe II Classe III Classe IV Plásticos

SISTEMA Molhado Seco Pré-Ação Dilúvio

1. CHUVEIROS AUTOMÁTICOS: Sim Não


1.1 O sistema de chuveiros automáticos está adaptado ao leiaute da edificação conforme projeto técnico aprovado?
1.2 Os compartimentos classificados como Risco Leve, possuem chuveiros automáticos de resposta rápida?
Todos os compartimentos, exceto os isentos de acordo com a NBR 10.897 e IT 23, estão protegidos por chuveiros auto-
1.3
máticos? (1)
1.4 Os modelos dos chuveiros automáticos estão conforme o projeto aprovado? (2)
Os chuveiros estão isentos de corpos estranhos (inclusive tinta) ou danos físicos como indicado pelo catálogo do fabri-
1.5
cante?
1.6 Os chuveiros estão instalados na posição correta, conforme projeto técnico aprovado (teto, prateleiras, etc.)?
1.7 A distância entre os chuveiros ou entre os chuveiros e às paredes está correta?
Os chuveiros estão desobstruídos em relação a obstruções junto ao teto tais como vigas, treliças, terças, dutos e afins?
1.8
(1)
Os chuveiros próximos ao teto estão desobstruídos em relação a elementos tais como luminárias, dutos, eletrocalhas,
1.9
passarelas, ventiladores e afins? (1)
Os chuveiros estão desobstruídos em relação a elementos verticais de meia altura tais como biombos, divisórias baixas e
1.10
afins? (1)
1.11 Os chuveiros estão desobstruídos em relação aos pilares? (1)
1.12 Os chuveiros estão a uma distância adequada do forro ou teto?
1.13 Em áreas de armazenagem, a distância entre os chuveiros e o topo do material armazenado é adequada?
1.14 Os chuveiros estão sem corrosão?
1.15 Há chuveiros sobressalentes e chave especial para retirada e instalação?
1.16 Os produtos utilizados na instalação estão de acordo com o regulamentado pelo CBPMESP?
Os chuveiros automáticos de resposta rápida fabricados há mais de 20 anos e/ou os chuveiros automáticos de resposta
1.17
padrão fabricados há mais de 50 anos foram ensaiados?

2. VÁLVULA DE GOVERNO E ALARME (VGA): Sim Não


2.1 As válvulas estão corretamente identificadas, conforme item 10.2 da NBR 10.897?
2.2 As válvulas de bloqueio estão travadas com correntes e/ou cadeados na posição completamente abertas?(1)
2.3 As válvulas de bloqueio são do tipo indicadora e com fechamento lento?
2.4 As válvulas estão livres de danos mecânicos? (teste)
2.5 As válvulas estão acessíveis?
2.6 As válvulas estão isentas de vazamento? (teste)
2.7 As válvulas estão isentas de corrosão?
2.8 Há fluxostato ligado à central de alarme? (teste) (1)
2.9 A fiação do fluxostato está protegida?
2.10 O gongo hidráulico (quando instalado) funciona corretamente? (teste)
ANEXO O
(Continuação)
Relatório de Inspeção do Sistema de Chuveiros Automáticos

2. VÁLVULAS DE GOVERNO E ALARME (VGA): Sim Não

2.11 Existe conexão de teste de alarme para cada Válvula de Governo e funciona corretamente?
2.12 A central de alarme reconhece o sinal da conexão de teste e alarme em no máximo 90 segundos? (teste)
2.13 Os manômetros estão instalados e em boas condições? (visual e operação)

3. CONEXÕES SETORIAIS DE DRENO, ENSAIO E ALARME (CS): Sim Não

3.1 As conexões setoriais estão adequadamente instaladas?


3.2 As conexões setoriais estão sinalizadas?
3.3 Há fluxostato ligado à central de alarme? (teste)
3.4 A central de alarme reconhece o sinal da conexão de teste e alarme em no máximo 90 segundos? (teste)
3.5 A fiação do fluxostato está protegida?
3.6 As válvulas estão acessíveis?
3.7 As válvulas de bloqueio estão travadas com correntes e/ou cadeados na posição completamente abertas?
3.8 As válvulas de bloqueio são do tipo indicadora e com fechamento lento?

4. CONJUNTO BOMBA DE INCÊNDIO (Bomba + Motor + Painel de controle e partida). Sim Não
4.1 A bomba de incêndio está adequadamente instalada?
Foi apresentada curva de desempenho (vazão X pressão) da bomba de incêndio preparada pelo fabricante antes da ins-
4.2
talação da unidade?
4.3 Foi apresentada curva de desempenho (vazão X pressão) da bomba de incêndio produzida nos últimos 36 meses?
4.4 A bomba de incêndio está em compartimento protegido contra o fogo?
4.5 A B.I. está em compartimento sem acúmulo de materiais combustíveis?
4.6 A bomba de incêndio não apresenta vazamentos? (teste)
4.7 A bomba de incêndio está instalada com vazão e pressão de acordo com projeto técnico aprovado?
4.8 As válvulas de bloqueio (exceto no cabeçote de testes, se houver) estão travadas na posição completamente aberta?
4.9 A fixação da bomba de incêndio está adequada?
4.10 Existe medidor de vazão para realização do teste anual?
4.11 Existe cabeçote de teste para realização do teste anual?
O painel da central de alarme acusa todos os eventos previstos no Anexo B da NBR 10897 para supervisão constante
4.12
das bombas?

5. TUBULAÇÃO Sim Não


5.1 Tubulação sem danos mecânicos?
5.2 Tubulação sem vazamentos? (teste)
5.3 Tubulação sem corrosão ou obstrução interna?
5.4 Tubulação adequadamente alinhada?
5.5 Tubulação pintada e identificada?
5.6 Suportes e braçadeiras adequados?

6. CONEXÃO DE RECALQUE Sim Não


6.1 Conexão de recalque está sinalizado?
6.2 Conexão de recalque está desobstruído?
6.3 Conexão de recalque está isento de vazamentos?
ANEXO O
(Continuação)
Relatório de Inspeção do Sistema de Chuveiros Automáticos

7. TANQUES E RESERVATÓRIOS: Sim Não


7.1 Reservatório de incêndio possui volume adequado de acordo com o projeto técnico aprovado?
7.2 Reservatório de incêndio possui válvulas completamente abertas?
7.3 Reservatório de incêndio possui tubulação e válvulas adequadas?
7.4 Existe indicador de nível instalado no tanque?

(1) justificativas técnicas para não atendimento dos itens assinalados – a ser preenchido pelo Responsável Técnico
ITEM JUSTIFICATIVAS DE NÃO ATENDIMENTO

(2) CHUVEIROS AUTÓMATICOS – RELAÇÃO


Código de identi- Ano de fabrica- Tempo de Res- Posição de Insta-
Tipo Fabricante Temperatura
ficação ção posta lação

(3) O Responsável Técnico deverá preencher se o Sistema de Chuveiros Automáticos for para áreas de Armazenagem.

AVALIAÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

Atesto, nesta data, que a instalação foi inspecionada e está em conformidade com as prescrições da NBR 10897 e da IT-23, estando o proprietá-
rio ou responsável pelo uso ciente de suas responsabilidades.
Data da inspeção: ___/___/___ Responsável pela inspeção: __________________________________________________________

Eng. Resp. (Certificado Digital):

Título profissional: ___________________________________________________________________________________________________

Nº do Registro Profissional: ___________________________________________________ (obrigatório anexar comprovação de responsabilidade


técnia que inclua a emissão deste atestado)

Nome: _____________________________________________________________________________________________________________

Proprietário ou Responsável pelo uso: __________________________________________________________________________________


ANEXO P
Relatório de Comissionamento ou de Inspeção do Sistema de Espuma e Resfriamento

MEMORIAL DE ENSAIOS E MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES - fl. 01/05

PROCEDIMENTO
A conclusão dos trabalhos, inspeção e ensaios deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelo representante do
proprietário. Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se re-
tire da obra. Este formulário deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas.

Proprietário: Data:

Endereço:

Instalação em conformidade com o projeto? Sim ( ) Não ( )

Equipamentos usados correspondem aos especificados no projeto? Sim ( ) Não ( )


Projeto

Se não, explicar divergências:

O responsável pelo uso dos equipamentos de combate a incêndios foi instruído quanto
à localização dos equipamentos de resfriamento e de geradores de espuma para com- Sim ( ) Não ( )
bate e sobre os cuidados de manutenção e acondicionamento em local adequado?

Nome do responsável

Se não, explicar
Instruções

Foram deixadas no local, cópias dos seguintes documentos?

1. Folhas de dados dos componentes do sistema Sim ( ) Não ( )

2. Instruções de operação, cuidados e manutenção Sim ( ) Não ( )

Localização do
sistema Edificações atendidas pelo sistema:

Tamanho Layout/ es-


Chuveiros Quanti- Temperatura de
Marca Modelo Tipo do orifício quema de
automáticos dade operação
(fator k) projeto
Item 4.20
( ) Espuma ( ) resfriam

Tipo de tubo e seus diâmetros conferem


Obs:
com o projeto? ( ) sim ( ) não

Tipo de Equipamento de Resfriamento


Descrever o equipamento com a Vazão e Pressão de cálculo e
Conferem com o catalogo de projeto?
alcance do jato:
( ) sim ( ) não
Malha hidráulica e Tipo de Equipamento de geração de Es-
Equipamentos Descrever o equipamento com a Vazão e Pressão de cálculo e
puma conferem com o catalogo de pro-
taxa de aplicação do LGE.
jeto? ( ) sim ( ) não

O Volume de LGE (Combate + Reserva)


confere com o projeto? ( ) sim ( ) não
Descrever a forma de armazenamento e recipientes utilizados:
A empresa participa do PAM ou RINEM?
( ) sim ( ) não
ANEXO P
(Continuação)
Relatório de Comissionamento do Sistema de Chuveiros Automáticos

Bomba de Incêndio Principal Reserva ( ) sim ( ) não Jockey

Pressão: Pressão: Vazão:


Vazão: lpm Vazão: lpm Pressão: mca
mca mca lpm

Tipo de Solda: Entre Tanques ( ) sim ( ) não

Tipo de Teto: Tanque x dique ( ) sim ( ) não

Tancagem Afastamentos Tanque x Edifi-


Pressão de trabalho: cações
( ) sim ( ) não

Possui Válvula alívio ( ) sim ( Limite de pro-


)não priedade

( ) Dique Volume: Proteção:

Contenção e Drenagem ( ) Bacia de


( ) Fechada Diâmetro da Tubulação de dre-
contenção à Sifão corta-fogo:
( ) Aberta nagem:
distância

Tipo de recipientes conforme Volumes e arranjo conforme TRRF da Edificação: (ho-


projeto? ( ) sim ( ) não projeto? ( ) sim ( ) não ras)
Inflamáveis
e combustí-
veis
Armazena- Volume Classes: Miscível em água: Concentração:
mento Fra-
cionado

( ) Mecânica ( ) Natural Tx. de ventilação


Classificação de Limite inferior de
Ventilação
área: explosividade: (%) Elétrica à prova de explosão?
( ) sim ( ) não

MEMORIAL DE ENSAIOS E MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES SUBTERRÂNEAS - fl. 05/05

Proprietário: Data

Endereço:

Após a realização e verificação dos resultados dos ensaios, atesto que o sistema se encontra em condição de ope-
ração:
Conclusão Sim ( ) Não ( )
Data em que a instalação foi entregue em funcionamento:

Nome do instalador

Responsável técnico (Certificado Digital)

Assinaturas Título Profissional: Nº. Registro Profissional N.º Comprovante de respon-


sabilidade técnica

Testemunhas
Representante do proprietário (assinatura) Cargo Data

Representante do instalador (assinatura) Cargo Data

Representante do instalador (assinatura) Cargo Data


ANEXO Q
Termo de Compromisso do Proprietário

TERMO DE COMPROMISSO DO PROPRIETÁRIO

Visando a concessão do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros da


PMESP, a edificação situada na ___________________________nº_________ bairro
________________ - município de __________________ - SP, que possui Projeto Téc-
nico aprovado nesse Corpo de Bombeiros sob o nº ___________, ora desatualizado de-
vido a não previsão em planta das medidas de segurança contra incêndio exigidas na
Tabela 4 do Decreto Estadual nº 63.911/18 e IT 43 – Adaptação às normas de Segurança
contra Incêndio – edificações existentes, de acordo com o previsto no item 7.3.5 da IT
01.
Comprometo-me a substituir o atual Projeto Técnico acima descrito,
nos moldes previstos na IT 01 – Procedimentos administrativos, prevendo as medidas
de segurança contra incêndio exigidas na Tabela 4 do Decreto Estadual nº 63.911/18 e
IT 43 – Adaptação às normas de Segurança contra Incêndio – edificações existentes.

____________, ____ de _____________ de 2019.

________________________________
Nome:
Endereço:
Proprietário/Responsável legal pelo imóvel
ANEXO R

Termo de responsabilidade das saídas de emergência

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA


POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
CORPO DE BOMBEIROS

TERMO DE RESPONSABILIDADE DAS SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Visando a concessão do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros,


atestamos que as PORTAS DE SAÍDAS DE EMERGÊNCIA da edificação classificada no
Grupo F, situada na _____________________-___________________ nº _________, bairro
_________________ - município de __________________/SP, que possui Projeto Técnico
aprovado nesse Corpo de Bombeiros sob o nº ____________________, estão instaladas com
sentido de abertura no fluxo da rota de fuga e permanecem abertas durante a realização do
evento.
Assumo toda a responsabilidade civil e criminal quanto à perma-
nência das portas abertas.

_________, ____ de _____________ de 2019.

________________________________
Nome:
Endereço:
Proprietário/Responsável pelo uso

Obs.: Válido para os itens 5.5.4.6.1 e 5.5.4.6.2 da IT 11, respectivamente, ocupações do Grupo F, térreas (com ou sem mezani-
nos), com área máxima construída de 1500 m² ou quando a porta de segurança da edificação for do tipo de enrolar ou de correr.
ANEXO S
Tabela de prazos de validade das licenças emitidas pelo CBPMESP

Validade do AVCB
Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição
ou do CLCB

A-1 Habitação unifamiliar

A Residencial A-2 Habitação multifamiliar 5 (cinco) anos

A-3 Habitação coletiva

B-1 Hotel e assemelhado


Serviço de
B 3 (três) anos
Hospedagem
B-2 Hotel residencial

C-1 Comércio com baixa carga de incêndio

Comércio com média e alta carga de in-


C Comercial C-2 3 (três) anos
cêndio

C-3 Shopping center

Local para prestação de serviço profis-


D-1
sional ou condução de negócios

D-2 Agência bancária

Serviço
D 3 (três) anos
Profissional Serviço de reparação
D-3
(Exceto os classificados em G-4)

D-4 Laboratório

E-1 Escola em geral

E-2 Escola especial

E-3 Espaço para cultura física


Educacional e
E 3 (três) anos
Cultura Física
E-4 Centro de treinamento profissional

E-5 Pré-escola

E-6 Escola para portadores de deficiências


Local onde há objeto de valor ines-
F-1
timável
3 (três) anos
F-2 Local religioso e velório

1 (um) ano para estádios de


futebol e
F-3 Centro esportivo e de exibição
2 (dois) anos para demais
usos

F-4 Estação e terminal de passageiro

F-5 Arte cênica e auditório 2 (dois) anos


Local de Reu-
F
nião de Público F-6 Clube social e salão de festa

F-7 Construção provisória 6 (seis) meses

F-8 Local para refeição

F-9 Recreação pública 3 (três) anos

F-10 Exposição de objetos ou animais

F-11 Boate 1 (um) ano

Garagem sem acesso de público e


G-1
sem abastecimento
Garagem com acesso de público e
G-2
sem abastecimento
Serviço Automo-
Local dotado de abastecimento de
G tivo e Asseme- G-3 3 (três) anos
combustível
lhados
Serviço de conservação, manuten-
G-4
ção e reparos

G-5 Hangar

Hospital veterinário e assemelha-


H-1
dos
Local onde pessoas requerem cui-
H-2 dados especiais por limitações físi-
cas ou mentais

Serviço de Sa- H-3 Hospital e assemelhado


H úde e Institucio- 3 (três) anos
nal Repartição pública, edificações das
H-4
forças armadas e policiais
Local onde a liberdade das pes-
H-5
soas sofre restrições
Clínica e consultório médico e
H-6
odontológico
Indústria com carga de incêndio até
I-1
300 MJ/m²
I Indústria 3 (três) anos
Indústria com carga de incêndio
I-2
acima de 300 até 1.200 MJ/m²
Indústria com carga de incêndio su-
I-3
perior a 1.200 MJ/m²
Depósitos de material incombustí-
J-1
vel

J-2 Todo tipo de depósito


J Depósito 3 (três) anos
J-3 Todo tipo de depósito

J-4 Todo tipo de depósito

Central de transmissão e distribui-


K Energia K-1 3 (três) anos
ção de energia

L-1 Comércio 2 (dois) anos

L Explosivo L-2 Indústria


1 (um) ano
L-3 Depósito

M-1 Túnel

Líquido ou gás inflamáveis ou com-


M-2
bustíveis

M-3 Central de comunicação

M Especial 3 (três) anos


M-4 Canteiro de obras

M-5 Silos

M-6 Floresta nativa ou cultivada

M-7 Pátio de contêineres

Notas Genéricas:
1) Para Projeto Técnico de Instalação e Ocupação Temporária e Projeto Técnico de Ocupação Temporária em Edificação Permanente, o prazo
de validade do AVCB deve ser para o período da realização do evento, não podendo ultrapassar o prazo máximo de 6 (seis) meses; e
2) Para edificações e/ou áreas de risco que estejam desabitadas e que não possa ser fornecido o Atestado de brigada contra incêndio, o AVCB
deve ter prazo de validade de 01 (um) ano.

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