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SÉRIE STelecom

SEÇÃO III

UNIDADE DE SUPERVISÃO DE CORRENTE


ALTERNADA
CONTEÚDOS:
FUNÇÃO 3
COMPOSIÇÃO 3
DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES DA USCA 3
OPERAÇÕES PRELIMINARES 3
Alimentação da USCA 3
Seleção de Operações 4
OPERAÇÃO MANUAL 4
Partida do GMG e Conexão de Carga GMG/Rede 4
OPERAÇÃO AUTOMÁTICA 5
TELECOMANDOS 7
TELECOMANDOS SALCOM 7
TELESSINALIZAÇÃO 8
TELESSINALIZAÇÃO SALCOM 10
SINALIZAÇÃO DE DEFEITOS 11
Defeitos Memorizados 11
Defeitos somente sinalizados 11
Parada Imediata 11
Parada após Resfriamento 12
Inibição da Chave de Rede e a Chave de GMG e parada após resfriamento 12
Defeitos somente sinalizados 12
REPOSIÇÃO 12
PARADA DE EMERGÊNCIA 8
DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES DA USCA

USCA

FUNÇÃO
A Unidade de Supervisão de Corrente Alternada tem como função controlar o fornecimento de
energia elétrica para o sistema a que se destina.
A energia elétrica controlada pela Unidade de Supervisão de Corrente Alternada é fornecida por duas
fontes distintas: uma fonte principal fornecida pela concessionária local, denominada Rede e outra
fonte chamada de emergência, fornecida por um grupo Motor-Gerador.
Estando a Rede em condições normais e tendo prioridade, alimentará a Carga. Ocorrendo alguma
anormalidade na referida fonte, após um tempo pré-determinado, será comandada a partida do GMG,
que passará a alimentar a Carga.
A Unidade de Supervisão de Corrente Alternada tem também a função de proteger o sistema contra
possíveis sobrecargas e evitar que o GMG funcione com defeito.

COMPOSIÇÃO
A Unidade de Supervisão de Corrente Alternada pode funcionar sob comando Automático (AUTO)
ou Manual ( MAN ), selecionado através de botoeira no frontal da IHM na USCA.
Normalmente o equipamento funciona automaticamente.

DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES DA USCA

OPERAÇÕES PRELIMINARES

Alimentação da USCA

Para que a USCA seja ativada é necessário que a botoeira de Emergência (BSE), esteja liberada.

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DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES DA USCA

Seleção de Operações

Tela principal de modo Manual

Por intermédio das botoeiras na IHM o comando da USCA pode ser selecionado em AUTOMÁTICO
(AUTO) ou MANUAL (MAN).

OPERAÇÃO MANUAL

Partida do GMG e Conexão de Carga GMG/Rede


Pressionando-se a botoeira "PARTE/PARA" na IHM o CLP enviará ao motor um nível negativo que
comanda a partida do GMG.
O CLP está constantemente monitorando a pressão do óleo do motor pela leitura do sinal analógico
enviado pelo sensor S2 de pressão. Uma vez estando em funcionamento, o motor de arranque é
desativado pelo CLP quando este detecta que a pressão do óleo atingiu o nível de corte e/ou que o
GMG atingiu a rotação ajustada no set-up, pela leitura do sinal do pick-up da cremalheira do motor.
Quando tensão e freqüência do GMG estabilizarem, após o Tempo de Estabilização de GMG (TEG)
o CLP permite que se coloque o GMG para alimentar a Carga, bastando para isso desconectar a
Chave da Rede (caso aplicável) pelo acionamento na IHM da botoeira “CHAVE REDE” e acionar a
botoeira “CHAVE GRUPO” que comandará o fechamento da Chave do GMG. A IHM apresentará
então “CRD:A CRG:F” e sua segunda linha apresentará as medições de tensão, potência e frequência
correspondentes ao GMG.
Uma vez estando alimentando a Carga, será supervisionado o funcionamento do GMG, sendo que, na
eventualidade de ocorrer algum defeito, será comandado o desligamento da Carga e o resfriamento
e/ou parada do GMG Diesel, conforme o tipo de falha. Ver parágrafo “SINALIZAÇÃO DE
DEFEITOS” abaixo.
Para retornar à Rede a alimentação da Carga, deve-se pressionar primeiramente “CHAVE GRUPO”
para desconectá-lo e posteriormente “CHAVE REDE”, reconectando-a. A IHM apresentará então
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DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES DA USCA

“CRD:F CRG:A” e sua segunda linha apresentará as medições de tensão, potência e frequência
correspondentes à Rede. Caso a Carga esteja desalimentada, as medições corresponderão à Rede.
Uma vez efetuado o retorno da alimentação da Carga para a Rede, deve-se pressionar a botoeira
“PARTE/PARA” na IHM e o CLP fará com que seja desalimentada a válvula solenóide do GMG,
comandando a parada do motor Diesel.
Pode-se também, estando o GMG alimentando e a Rede normal, simplesmente passar para
AUTOMÁTICO pressionando-se “AUTO”, quando então a transferência será feita
automaticamente, respeitando o tempo de 5 segundos entre o desligamento da Chave de GMG e
ligamento da Chave de Rede.

OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

Tela principal de modo Automático


Ocorrendo alguma anormalidade na Rede, pela leitura enviada pelo multi-transdutor MMT01 o CLP
a detectará, e após o tempo de confirmação TRA (5s) mandará abrir a Chave de Rede e após o tempo
TRP de Retardo de Partida (0 – 60min), persistindo a anormalidade, ativará a partida do GMG.
Após confirmação de tensão e freqüência e decorrido o tempo TEG de estabilização do GMG, o CLP
GMG comandará o ligamento da Chave de GMG, permanecendo este em regime, indefinidamente.
Quando houver o retorno da Rede, sempre pela leitura enviada pelo multi-transdutor MMT01, o
CLP detectará a normalização da Rede e comandará o desligamento da Chave de GMG e após o
Tempo TRC de Retardo de Conexão comanda o ligamento da Chave de Rede.

Ao mesmo tempo que comanda o desligamento da Chave de GMG, o CLP inicia contagem do Tempo
TAG de Arrefecimento do GMG, após o qual envia sinal de parada automática que comanda a
parada do GMG através da desalimentação da válvula solenóide do combustível, garantindo a parada
do motor Diesel.

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DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES DA USCA

Se eventualmente a Rede voltar a faltar durante o Tempo TAG de Arrefecimento, o CLP fará o GMG
voltar a alimentar a Carga. A contagem do Tempo TAG de Arrefecimento será zerada e o sistema
voltará a operar normalmente em AUTOMÁTICO até o retorno definitivo da Rede.

NOTAS:
 No caso de estar a Rede normal, já alimentando a Carga, o GMG em contagem do Tempo
TAG de Arrefecimento do GMG e o operador decidir passar para MANUAL (MAN), a
contagem do Tempo TAG de Arrefecimento não será interrompida a menos que a Carga seja
desconectada da Rede e conectada ao GMG. Neste caso, a contagem somente será reiniciada
se a Carga for manualmente retransferida para a Rede ou se a USCA for retornada para
AUTOMÁTICO (AUTO).
 Desaconselha-se operações de qualquer natureza no interior da USCA, sem o operador
previamente colocar o equipamento em MANUAL, pois situações imprevistas e perigosas
poderão ocorrer, podendo ser prejudiciais tanto ao operador quanto ao equipamento.
Exemplos mais freqüentes disto podem ser:
 retirada de módulos eletrônicos.
 troca de fusíveis
 desligamento de bornes
 liberação da Botoeira de Emergência

TELECOMANDOS
Normalmente os telecomandos são enviados à USCA pelo software supervisório via comunicação
serial RS232, protocolo ModBus. Os telecomandos são os seguintes:
 TLCLG (Liga GMG): este telecomando, independentemente de estar a Rede normal e
alimentando, faz com que o CLP comande a partida do GMG e, uma estabilizado, comande a
abertura da Chave de Rede e o fechamento da Chave de GMG.
 TLCDG (Desliga GMG): causa o retorno da USCA ao modo AUTOMÁTICO. Caso a Rede
esteja anormal, o GMG permanecerá em Carga até o retorno da Rede. Caso esta esteja normal, o
CLP comanda a desconexão do GMG e sua entrada em resfriamento até a parada. Uma vez
desconectada a Chave de GMG, após o Tempo TRC de Retardo de Conexão o CLP comanda on
fechamento da Chave de Rede.
 TLCIU (Inibição da USCA): causa a desconexão incondicional da Carga tanto da Rede quanto do
GMG, caso este esteja alimentando, quando o CLP o desconectará e comandará sua parada
imediata.
 TLCNU (Desinibição da USCA): causa o retorno da USCA ao modo AUTOMÁTICO. Caso a
Rede esteja normal o CLP comanda o fechamento da Chave de Rede. Caso contrário, comanda a
partida do GMG e, após o Tempo TEG de Estabilização, comanda o fechamento da Chave do
GMG.
 TLCRU (Reposição da URBP): causa a reposição dos alarmes memorizados na URBP, bem
como do alarme correspondente memorizado no CLP.

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DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES DA USCA

TELECOMANDOS SALCOM

Estando a USCA em AUTOMÁTICO, efetua-se os telecomandos abaixo relacionados pelo envio de


um sinal de massa no borne da BT5 relativo ao telecomando desejado. O telecomando é recebido
pelo CLP que identifica o telecomando e o processa; Quando o Sistema recebe algum telecomando, o
mesmo sinaliza na tela acima "Tele SALCOM".

São eles :
 TCLGG (Liga GMG) : este telecomando, independentemente de estar a Rede normal e
alimentando, faz com que o CLP comande a partida do GMG.
 TCLCG (Liga Carga GMG) : faz com que o CLP comande a conexão do GMG, desde que este já
tenha estabilizado seus parâmetros.
 TCDLG (Desliga GMG) : causa a desconexão incondicional do GMG e sua entrada em
resfriamento até a parada.
 TCLCR (Liga Carga Rede) : causa a conexão da Carga à Rede, caso esta esteja em condições
normais. Caso o GMG esteja alimentando, o CLP o desconectará e, após o tempo TRC de
Retardo de Conexão, comandará o fechamento da Chave da Rede.
 TCDCR (Desliga Carga Rede): força o desligamento incondicional da Chave de Rede.
 TCREP (Reposição): causa a reposição incondicional de todos os alarmes memorizados e retorna
a USCA ao modo AUTOMÁTICO de operação.

PARADA DE EMERGÊNCIA
Em caso de alguma pane séria no GMG ou na própria USCA, o operador deverá pressionar
imediatamente a Botoeira BSE de Emergência, que desalimentará o sistema de comando. Tal
operação garantirá que o GMG pare, bem como seja a Carga desconectada do GMG, sendo
sinalizado na IHM “MANUTENCAO”.

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DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES DA USCA

MEDIÇÕES E SINALIZAÇÕES

MEDIÇÕES

Localmente por intermédio da botoeira MED na IHM e remotamente através de software


supervisório, via comunicação serial RS232 protocolo ModBus, pode ser visualizado as seguintes
medições de Rede e de GMG, bem como a tensão de alimentação da USCA.
REDE GMG
Fator de Potência Fator de Potência
Freqüência Freqüência
Tensão fase A Tensão fase A
Tensão fase B Tensão fase B
Tensão fase C Tensão fase C
Tensão fase AB Tensão fase AB
Tensão fase BC Tensão fase BC
Tensão fase CA Tensão fase CA
Potência Ativa Potência Ativa
Potência Aparente Potência Aparente
Potência Reativa Potência Reativa
Corrente fase A Corrente fase A
Corrente fase B Corrente fase B
Corrente fase C Corrente fase C
Energia Energia
Temperatura Água
Pressão Óleo
Rotação
Tempo de Funcionamento

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DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES DA USCA

TELESSINALIZAÇÕES
MNEMÔNICO TELESSINALIZAÇÃO
Fusca USCA em serviço
Fusan USCA Anormal
Fuinb USCA Inibida
Fdefe Defeito geral
Frdcg Rede em Carga
Frdes Rede Desligada
Fgrop GMG em Operação
Fgdes GMG Desligado
Fgrcg GMG em Carga
Fgmgd GMG com Defeito
Fgrtc GMG Telecomandado
Fmanu Manutenção
Fbcbf Bomba de Combustível em Funcionamento
Faqsa Comando de Ativação de QSA
Estes sinais são disponibilizados ao software supervisório via comunicação serial RS232 protocolo
ModBus.

TELESSINALIZAÇÕES SALCOM
MNEMÔNICO TELESSINALIZAÇÃO
TSRC Rede em Carga
TSRD Rede Desligada
TSRN Rede Normal
TSGL GMG Ligado
TSGD GMG Desligado
TSGC GMG em Carga
TSGF GMG com Defeito
TSDR Defeito no RET
TSCC SobreCarga
TSUM Manutenção
TSDA Disjuntor Atuado
TSCT Chave Transferência anormal
TSCA Combustível Anormal
TSCB Combustível muito Baixo
TSUA USCA Anormal
Estes sinais estão disponíveis na borneira BT4 em contatos secos.

SINALIZAÇÕES DE DEFEITO

As sinalizações de defeito são memorizadas pelo CLP e apresentadas tanto em sua IHM quanto à
distância através do software supervisório.

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DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES DA USCA

Localmente, no evento da memorização da falha, a IHM do CLP mostra, conforme o exemplo da


figura acima, o número de sequência cronológica do evento (01), o código (031), o status (A= ativo,
R= reconhecido), a data (18/08), a hora (16:26) e a descrição do alarme (Falha Comunic. CsCan).

Remotamente, enquanto o alarme estiver ativo, é apresentado no software supervisório, conforme


exemplo da figura acima, indicando a data (22/08/00), a hora (15:43:02) e a descrição do alarme
(Falha de comunicação CsCan).

A supervisão de defeitos subdivide-se em vários GMG’s ou categorias, para cada um dos quais a
USCA segue um diferente procedimento:

Defeitos Memorizados
 com parada após tempo de confirmação
 com parada imediata
 com parada após resfriamento.
 inibição da Chave de Rede e a Chave de GMG e parada após resfriamento.

Defeitos somente sinalizados


 disjuntores atuados (de circuito secundários)
 nível anormal de combustível.

Parada Imediata
São eles: Pressão, Temperatura e Ruptura de Correia. Após confirmá-los e apresentá-los na IHM, o
CLP envia sinal de desligamento da Chave de GMG e executa sua parada.
Existem ainda: Falha-partida, Sobrevelocidade e Falha-parada, tensão e freqüência. Após detectá-los
o CLP desliga a Chave de GMG e executa parada do GMG garantindo desligamento da Carga. O
CLP envia ainda telessinalização de “GMG COM DEFEITO”, quando em AUTOMÁTICO.

Parada após Resfriamento


Constitui-se de: Defeito chave GMG, o CLP após confirmar coloca o GMG em resfriamento,
iniciando a contagem do Tempo TAG de Arrefecimento, após o qual executa a parada do GMG. Ao
mesmo tempo envia o sinal correspondente ao defeito que foi detectado, para que sinalize.

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DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES DA USCA

Inibição da Chave de Rede e a Chave de GMG e parada após resfriamento


SobreCarga Se houver uma sobrecarga no barramento de saída da USCA,
independentemente da Carga estar sendo alimentada pela Rede ou
pelo GMG, pela leitura proveniente do MMT o CLP detectará e
manterá a Carga desalimentada e, caso estivesse o GMG em
funcionamento, colocalo-á em resfriamento com posterior parada e
sinalizará "SOBRECARGA", havendo telessinalização de
sobrecarga.

Defeitos somente sinalizados


Disjuntor Atuado Quando houver a abertura de algum dos disjuntores, estes enviarão
sinal ao CLP que sinalizará "DISJUNTOR ATUADO" na IHM,
enviando telessinalização correspondente.
Nível Anormal Combust. Quando o nível de combustível no tanque ficar fora dos níveis
ajustados as chaves-bóia enviarão sinal ao CLP que fará a
sinalização de "NÍVEL ANORMAL COMBUSTÍVEL" em seu
painel e enviará a telessinalização de "NÍVEL ANORMAL
COMBUSTÍVEL".

REPOSIÇÃO
Qualquer defeito ocorrido no GMG, o qual tenha sido memorizado poderá ser reposto, ou seja,
desmemorizado pelo acionamento do botão “REPOR” na frontal da IHM, somente em manual.
Somente poderá a USCA ser novamente acionada após ter sido sanada a possível causa do problema
que originou a falha.

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