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SEÇÃO III
USCA
FUNÇÃO
A Unidade de Supervisão de Corrente Alternada tem como função controlar o fornecimento de
energia elétrica para o sistema a que se destina.
A energia elétrica controlada pela Unidade de Supervisão de Corrente Alternada é fornecida por duas
fontes distintas: uma fonte principal fornecida pela concessionária local, denominada Rede e outra
fonte chamada de emergência, fornecida por um grupo Motor-Gerador.
Estando a Rede em condições normais e tendo prioridade, alimentará a Carga. Ocorrendo alguma
anormalidade na referida fonte, após um tempo pré-determinado, será comandada a partida do GMG,
que passará a alimentar a Carga.
A Unidade de Supervisão de Corrente Alternada tem também a função de proteger o sistema contra
possíveis sobrecargas e evitar que o GMG funcione com defeito.
COMPOSIÇÃO
A Unidade de Supervisão de Corrente Alternada pode funcionar sob comando Automático (AUTO)
ou Manual ( MAN ), selecionado através de botoeira no frontal da IHM na USCA.
Normalmente o equipamento funciona automaticamente.
OPERAÇÕES PRELIMINARES
Alimentação da USCA
Para que a USCA seja ativada é necessário que a botoeira de Emergência (BSE), esteja liberada.
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DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES DA USCA
Seleção de Operações
Por intermédio das botoeiras na IHM o comando da USCA pode ser selecionado em AUTOMÁTICO
(AUTO) ou MANUAL (MAN).
OPERAÇÃO MANUAL
“CRD:F CRG:A” e sua segunda linha apresentará as medições de tensão, potência e frequência
correspondentes à Rede. Caso a Carga esteja desalimentada, as medições corresponderão à Rede.
Uma vez efetuado o retorno da alimentação da Carga para a Rede, deve-se pressionar a botoeira
“PARTE/PARA” na IHM e o CLP fará com que seja desalimentada a válvula solenóide do GMG,
comandando a parada do motor Diesel.
Pode-se também, estando o GMG alimentando e a Rede normal, simplesmente passar para
AUTOMÁTICO pressionando-se “AUTO”, quando então a transferência será feita
automaticamente, respeitando o tempo de 5 segundos entre o desligamento da Chave de GMG e
ligamento da Chave de Rede.
OPERAÇÃO AUTOMÁTICA
Ao mesmo tempo que comanda o desligamento da Chave de GMG, o CLP inicia contagem do Tempo
TAG de Arrefecimento do GMG, após o qual envia sinal de parada automática que comanda a
parada do GMG através da desalimentação da válvula solenóide do combustível, garantindo a parada
do motor Diesel.
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DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES DA USCA
Se eventualmente a Rede voltar a faltar durante o Tempo TAG de Arrefecimento, o CLP fará o GMG
voltar a alimentar a Carga. A contagem do Tempo TAG de Arrefecimento será zerada e o sistema
voltará a operar normalmente em AUTOMÁTICO até o retorno definitivo da Rede.
NOTAS:
No caso de estar a Rede normal, já alimentando a Carga, o GMG em contagem do Tempo
TAG de Arrefecimento do GMG e o operador decidir passar para MANUAL (MAN), a
contagem do Tempo TAG de Arrefecimento não será interrompida a menos que a Carga seja
desconectada da Rede e conectada ao GMG. Neste caso, a contagem somente será reiniciada
se a Carga for manualmente retransferida para a Rede ou se a USCA for retornada para
AUTOMÁTICO (AUTO).
Desaconselha-se operações de qualquer natureza no interior da USCA, sem o operador
previamente colocar o equipamento em MANUAL, pois situações imprevistas e perigosas
poderão ocorrer, podendo ser prejudiciais tanto ao operador quanto ao equipamento.
Exemplos mais freqüentes disto podem ser:
retirada de módulos eletrônicos.
troca de fusíveis
desligamento de bornes
liberação da Botoeira de Emergência
TELECOMANDOS
Normalmente os telecomandos são enviados à USCA pelo software supervisório via comunicação
serial RS232, protocolo ModBus. Os telecomandos são os seguintes:
TLCLG (Liga GMG): este telecomando, independentemente de estar a Rede normal e
alimentando, faz com que o CLP comande a partida do GMG e, uma estabilizado, comande a
abertura da Chave de Rede e o fechamento da Chave de GMG.
TLCDG (Desliga GMG): causa o retorno da USCA ao modo AUTOMÁTICO. Caso a Rede
esteja anormal, o GMG permanecerá em Carga até o retorno da Rede. Caso esta esteja normal, o
CLP comanda a desconexão do GMG e sua entrada em resfriamento até a parada. Uma vez
desconectada a Chave de GMG, após o Tempo TRC de Retardo de Conexão o CLP comanda on
fechamento da Chave de Rede.
TLCIU (Inibição da USCA): causa a desconexão incondicional da Carga tanto da Rede quanto do
GMG, caso este esteja alimentando, quando o CLP o desconectará e comandará sua parada
imediata.
TLCNU (Desinibição da USCA): causa o retorno da USCA ao modo AUTOMÁTICO. Caso a
Rede esteja normal o CLP comanda o fechamento da Chave de Rede. Caso contrário, comanda a
partida do GMG e, após o Tempo TEG de Estabilização, comanda o fechamento da Chave do
GMG.
TLCRU (Reposição da URBP): causa a reposição dos alarmes memorizados na URBP, bem
como do alarme correspondente memorizado no CLP.
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DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES DA USCA
TELECOMANDOS SALCOM
São eles :
TCLGG (Liga GMG) : este telecomando, independentemente de estar a Rede normal e
alimentando, faz com que o CLP comande a partida do GMG.
TCLCG (Liga Carga GMG) : faz com que o CLP comande a conexão do GMG, desde que este já
tenha estabilizado seus parâmetros.
TCDLG (Desliga GMG) : causa a desconexão incondicional do GMG e sua entrada em
resfriamento até a parada.
TCLCR (Liga Carga Rede) : causa a conexão da Carga à Rede, caso esta esteja em condições
normais. Caso o GMG esteja alimentando, o CLP o desconectará e, após o tempo TRC de
Retardo de Conexão, comandará o fechamento da Chave da Rede.
TCDCR (Desliga Carga Rede): força o desligamento incondicional da Chave de Rede.
TCREP (Reposição): causa a reposição incondicional de todos os alarmes memorizados e retorna
a USCA ao modo AUTOMÁTICO de operação.
PARADA DE EMERGÊNCIA
Em caso de alguma pane séria no GMG ou na própria USCA, o operador deverá pressionar
imediatamente a Botoeira BSE de Emergência, que desalimentará o sistema de comando. Tal
operação garantirá que o GMG pare, bem como seja a Carga desconectada do GMG, sendo
sinalizado na IHM “MANUTENCAO”.
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DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES DA USCA
MEDIÇÕES E SINALIZAÇÕES
MEDIÇÕES
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DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES DA USCA
TELESSINALIZAÇÕES
MNEMÔNICO TELESSINALIZAÇÃO
Fusca USCA em serviço
Fusan USCA Anormal
Fuinb USCA Inibida
Fdefe Defeito geral
Frdcg Rede em Carga
Frdes Rede Desligada
Fgrop GMG em Operação
Fgdes GMG Desligado
Fgrcg GMG em Carga
Fgmgd GMG com Defeito
Fgrtc GMG Telecomandado
Fmanu Manutenção
Fbcbf Bomba de Combustível em Funcionamento
Faqsa Comando de Ativação de QSA
Estes sinais são disponibilizados ao software supervisório via comunicação serial RS232 protocolo
ModBus.
TELESSINALIZAÇÕES SALCOM
MNEMÔNICO TELESSINALIZAÇÃO
TSRC Rede em Carga
TSRD Rede Desligada
TSRN Rede Normal
TSGL GMG Ligado
TSGD GMG Desligado
TSGC GMG em Carga
TSGF GMG com Defeito
TSDR Defeito no RET
TSCC SobreCarga
TSUM Manutenção
TSDA Disjuntor Atuado
TSCT Chave Transferência anormal
TSCA Combustível Anormal
TSCB Combustível muito Baixo
TSUA USCA Anormal
Estes sinais estão disponíveis na borneira BT4 em contatos secos.
SINALIZAÇÕES DE DEFEITO
As sinalizações de defeito são memorizadas pelo CLP e apresentadas tanto em sua IHM quanto à
distância através do software supervisório.
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DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES DA USCA
A supervisão de defeitos subdivide-se em vários GMG’s ou categorias, para cada um dos quais a
USCA segue um diferente procedimento:
Defeitos Memorizados
com parada após tempo de confirmação
com parada imediata
com parada após resfriamento.
inibição da Chave de Rede e a Chave de GMG e parada após resfriamento.
Parada Imediata
São eles: Pressão, Temperatura e Ruptura de Correia. Após confirmá-los e apresentá-los na IHM, o
CLP envia sinal de desligamento da Chave de GMG e executa sua parada.
Existem ainda: Falha-partida, Sobrevelocidade e Falha-parada, tensão e freqüência. Após detectá-los
o CLP desliga a Chave de GMG e executa parada do GMG garantindo desligamento da Carga. O
CLP envia ainda telessinalização de “GMG COM DEFEITO”, quando em AUTOMÁTICO.
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DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES DA USCA
REPOSIÇÃO
Qualquer defeito ocorrido no GMG, o qual tenha sido memorizado poderá ser reposto, ou seja,
desmemorizado pelo acionamento do botão “REPOR” na frontal da IHM, somente em manual.
Somente poderá a USCA ser novamente acionada após ter sido sanada a possível causa do problema
que originou a falha.
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