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DIREITO COMERCIAL II

TURMA B – 2018/2019

CASO PRÁTICO N.º 7

1. Os cinco sócios da sociedade A, Lda. reúnem-se ocasionalmente na sede da sociedade e


decidem deliberar sobre determinado assunto. O sócio B, que votou vencido por não
querer deliberar sobre o tema, invoca agora a nulidade da deliberação.

2. Numa outra altura, em que o gerente da sociedade B, Lda. não conseguia reunir todos os
sócios, decidiu-se deliberar por escrito, tendo sido enviadas cartas com a proposta de
deliberação a todos os sócios menos a C, que por esse motivo não votou. C veio, no
entanto, a manifestar, por escrito, o seu acordo quanto à deliberação.

3. O gerente da sociedade C, Lda. convocou, através de carta registada com aviso de


recepção, todos os sócios, esquecendo-se, porém, de D. O sócio E pede a declaração da
nulidade da deliberação.

4. O gerente da sociedade D, Lda. convocou todos os sócios «com vista a deliberar sobre
assuntos do interesse da sociedade». Após a deliberação, o sócio E, que não esteve
presente, pede a anulação da deliberação.

5. O administrador único da sociedade E, SA redigiu e publicou uma convocatória para a


assembleia geral, que se realizou passado um mês. O accionista F pediu, no entanto, a
declaração de nulidade de todas as deliberações tomadas.

6. G, H e I, cada um com 2% do capital social da sociedade F, SA entendem que é urgente


os sócios reunirem-se e deliberarem em assembleia geral sobre determinado assunto. Que
podem fazer?

7. J, sócio da sociedade G, Lda., não pode estar presente na assembleia geral, por se
encontrar fora do país, pretendendo nomear o advogado como seu representante.

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8. No decurso da assembleia geral da sociedade H, SA., o accionista L surpreendeu todos os
outros com uma proposta que não constava da ordem do dia.

9. M, sócio-gerente da sociedade I, Lda pediu o consentimento da sociedade para exercer


uma actividade concorrente com a mesma. A deliberação foi aprovada com os votos
favoráveis de todos os sócios (incluindo M), excepto o do sócio Z, que se absteve. Z pede
agora a anulação da deliberação, invocando que M não podia ter votado. M defende-se,
dizendo que o seu voto foi indiferente para a aprovação. A sociedade tem 5 sócios, cada
um com 20% do capital social.

10. Os accionistas da sociedade J, SA deliberam prestar uma garantia a uma dívida de um


grande fornecedor. Um credor da sociedade pede a declaração de nulidade da deliberação,
invocando que apenas o conselho de administração poderia ter decidido a prestação da
garantia.

11. Os accionistas da sociedade L, SA deliberam, por maioria simples, afectar todos os lucros
a reservas.

12. Os accionistas da sociedade M, SA. deliberam, por unanimidade, distribuir todos os lucros
resultantes do primeiro exercício da sociedade. (i) O sócio Y pede a declaração de
invalidade da deliberação mas os restantes sócios entendem que não o pode fazer, pois
votou favoravelmente (i) Passados 7 anos, um credor da sociedade pede a declaração de
nulidade da deliberação.

13. Os accionistas da sociedade N, Lda. deliberam, por unanimidade, distribuir os lucros que,
nos termos do contrato de sociedade, deveriam ser afectos a reservas. O revisor oficial de
contas pede a anulação da deliberação.

14. A sociedade O, Lda. delibera vender um imóvel por metade do seu valor real. Um credor
contesta a validade da deliberação.

15. Os sócios da sociedade P, Lda., descontentes com o sucessivo sentido de voto do sócio N,
decidem retirar dos estatutos a cláusula que lhe atribui um direito ao voto duplo.

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16. A acta da deliberação da assembleia geral da sociedade Q, Lda. nunca foi assinada.

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