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manual de
técnicos e exemplos de dimensionamentos e proje-
HIDRÁULICA
tos de unidades e sistemas em que a água está presen-
te, seja como técnica predominante, seja como coadjuvante:
estruturas hidráulicas, tubulações, canais, bombeamentos, turbi-
nas, unidades de tratamento, redes de distribuição de água e de coleta de esgotos,
reservatórios, instalações prediais, irrigação, drenagem pluvial, medições e aces-
sórios frequentes.
manual de
Esta 9ª edição, preparada pelo engenheiro Miguel Fernández y Fernández, escolhi-
do pelo Prof. Azevedo Netto para esse fim, mantém muito das edições anteriores,
mas apresenta reorganizações, modificações, acréscimos, informações e atualiza-
HIDRÁULICA
ções significativas.
9ª edição
Manual de Hidráulica 5
MANUAL
DE
HIDRÁULICA
9ª EDIÇÃO
FICHA CATALOGRÁFICA
Rua Pedroso Alvarenga, 1245, 4º andar Azevedo Netto, José M. de (José Martiniano de),
04531-934 – São Paulo – SP – Brasil Manual de hidráulica / José Martiniano de Azevedo
Tel.: 55 11 3078-5366 Netto, Miguel Fernández y Fernández. – 9. ed. – São Paulo:
contato@blucher.com.br Blucher, 2015.
www.blucher.com.br
Bibliografia
CONTEÚDO
PARTE A CONCEITUAL
A-1 Princípios Básicos, 15
A-2 Hidrostática, 35
A-3 Equilíbrio dos Corpos Flutuantes, 51
A-4 Hidrodinâmica, 57
A-5 Orifícios, Bocais e Tubos Curtos, 71
A-6 Vertedores, 91
A-7 Escoamento em Tubulações, 109
A-8 Cálculo do Escoamento em Tubulações sob Pressão, 139
A-9 Condutos Forçados, 193
A-10 Acessórios de Tubulações , 217
A-11 Bombeamentos, 255
A-12 Golpe de Aríete/Transiente Hidráulico, 293
A-13 Sistemas de Tubulações, 309
A-14 Condutos Livres ou Canais, 327
A-15 Hidrometria, 371
PARTE C ANEXOS
C-1 Sistema Internacional de Unidades (SI), 601
C-1.1 Apresentação, 601
C-1.2 Unidades do Sistema Internacional, 602
C-1.3 Outras Unidades, 603
C-1.4 Observações, 604
C-1.5 Relações de Medidas e Conversões de Unidades, 605
C-2 Convenções e Notações, 609
C-3 Índice Remissivo, 615
C-4 Bibliografia, 621
C-5 Alfabeto Grego, 627
C-6 Informatização e Acessibilidade, 629
C-7 Agradecimentos, 631
Capítulo A-1
Princípios Básicos
A-1.1 CONCEITO DE HIDRÁULICA – SUBDIVISÕES
A-1.2 EVOLUÇÃO DA HIDRÁULICA
A-1.3 SÍMBOLOS ADOTADOS E UNIDADES USUAIS
A-1.4 PROPRIEDADES DOS FLUIDOS, CONCEITOS
A-1.4.1 Definições – Fluidos: Líquidos e Gases
A-1.4.2 Massa Específica, Densidade e Peso Específico
A-1.4.3 Compressibilidade
A-1.4.4 Elasticidade
A-1.4.5 Líquidos Perfeitos
A-1.4.6 Viscosidade/Atrito Interno
A-1.4.7 Atrito Externo
A-1.4.8 Coesão, Adesão e Tensão Superficial
A-1.4.9 Solubilidade dos Gases
A-1.4.10 Tensão de Vapor
Capítulo A-1
Princípios Básicos
Capítulo A-8
Cálculo do Escoamento em
Tubulações sob Pressão
A-8.1 INTRODUÇÃO
No projeto de uma tubulação, a questão principal é determinar a quantidade de energia
necessária para “empurrar” a quantidade de água desejada entre um ponto e outro dessa
tubulação.
Engenheiros e pesquisadores que se ocuparam da questão buscaram sempre en-
contrar uma fórmula prática que permitisse a solução desse problema.
Normalmente, em um abastecimento de água por gravidade, os dados conhecidos
são a carga disponível e a vazão desejada, e a incógnita é o diâmetro do tubo. Mas
qualquer combinação de parâmetros conhecidos ou por determinar é frequente no dia
a dia dos engenheiros.
Por exemplo, em geração hidrelétrica é comum conhecer a vazão necessária para
a turbina, a altura geométrica entre o nível de água a montante e a jusante e a perda de
carga máxima admissível, sendo a incógnita novamente o diâmetro.
As fórmulas empíricas normalmente só se aplicam Tabela A-8.2-a Algumas fórmulas empíricas (práticas)
ao líquido em que foram ensaiadas, e a temperaturas se-
Ano Autor País
melhantes, uma vez que não incluem termos relativos às
propriedades físicas do líquido (fluido). 1 1775 Chézy França
Também é importante anotar que tais fórmulas assu- 2 1779 Dubuat França
mem que o escoamento é sempre turbulento, que é o que 3 1791 Woltmann Alemanha
ocorre na prática, com raríssimas exceções, para as quais 4 1796 Eytekweub Alemanha
o leitor deverá estar atento.
5 1800 Coulomb França
As fórmulas empíricas são fórmulas monômias, por 6 1802 Eisenmann Alemanha
isso facilmente calculadas e tabeladas.
7 1804 Prony França
O grande número de fórmulas existentes para o
8 1825 D’aAubuisson França
cálculo de canalizações certamente impressiona e põe
em dúvida aqueles que se iniciam nesse setor da Hi- 9 1828 Tadini Itália
dráulica aplicada. 10 1845 Weisbach Alemanha
Desde a apresentação da fórmula de Chézy, em 1775, 11 1851 Saint Venant França
que representou a primeira tentativa para exprimir alge- 12 1854 Hagen Alemanha
bricamente a resistência ao longo de um conduto, inúme- 13 1855 Dupuint França
ras foram as expressões propostas para o mesmo fim, mui-
tas das quais ainda hoje são reproduzidas e encontradas 14 1855 Leslie Inglaterra
nos manuais de Hidráulica. No preparo deste capítulo fo- 15 1855 Darcy França
ram compulsadas numerosas fórmulas, podendo-se dizer 16 1867 Ganguillet-Kutter Suíça
que existam mais de cem.
17 1867 Levy França
Parece mesmo ter havido época em que todos os 18 1868 Bresse França
engenheiros hidráulicos – uns mais, outros menos –
19 1868 Gauckler França
preocupavam-se no sentido de apresentar fórmulas
próprias, ou, pelo menos, de prestigiar fórmulas “na- 20 1873 Lampe Alemanha
cionais”. Como curiosidade, mantém-se nesta edição a 21 1877 Fanning Estados Unidos
Tabela A-8.2-a, a seguir, onde se listam as supostas 40 22 1877 Hamilton Smith Estados Unidos
fórmulas principais.
23 1878 Colombo França
24 1878 Darrach Estados Unidos
A-8.2.1 Critério para a adoção de uma fórmula 25 1880 Ehrmann Alemanha
26 1880 Iben Alemanha
Evidentemente, uma expressão não deve ser adotada sim-
plesmente por motivos de simpatia pelo nome do autor, 27 1881 Franck Alemanha
pela sua escola ou país de origem, ou, ainda, pelo fato de 28 1883 Reynolds Inglaterra
a fórmula já ter sido empregada com “bons resultados”.
29 1884 Thrupp Inglaterra
Raramente as canalizações, depois de postas em serviço,
são ensaiadas de modo conveniente para a determinação 30 1886 Unwin Estados Unidos
das suas características hidráulicas; mesmo assim os re- 31 1887 Stearbs-Brusch Estados Unidos
sultados do seu funcionamento, invariavelmente, são clas- 32 1889 Geslain França
sificados como bons.
33 1889 Tutton Inglaterra
Como os resultados obtidos com o emprego de fór-
34 1890 Manning Irlanda
mulas diferentes chegam a variar em 100%, Fanning,
em seu tratado, ponderou: “Graves erros podem provir 35 1892 Flamant França
do uso pouco racional e inconveniente das fórmulas. O 36 1896 Lang Alemanha
conhecimento completo da origem de uma fórmula é es- 37 1898 Fornié França
sencial para a segura aplicação prática”.
38 1902 Hiram-mills Estados Unidos
No presente capítulo serão feitas algumas conside-
39 1903 Christen Estados Unidos
rações, como contribuição para o melhor esclarecimento
do assunto e fixação de critérios mais racionais para a 40 1903(*1) Hazen-Williams Estados Unidos
escolha de uma fórmula. (*1) Fórmula verificada e atualizada em 1920 e em 1994.
PARTE B
HIDRÁULICA APLICADA
Capítulo B-I
Sistemas Urbanos
B-I.1 SISTEMAS URBANOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
B-I.1.1 Definição
B-I.1.2 Unidades de um Sistema
B-I.1.3 Estudos e Projetos
B-I.1.4 Demanda e Consumo
B-I.1.5 Mananciais
B-I.1.6 Captação de Água
B-I.1.7 Adução e Subadução
B-I.1.8 Tratamento
B-I.1.9 Reservatórios de Distribuição
B-I.1.10 Rede de Distribuição
B-I.1.11 Método de Hardy Cross
B-I.1.12 Aplicação do Método de Hardy Cross ao Cálculo das
Redes Malhadas
B-I.1.13 Premissas e Tendências para Rede de Distribuição
B-I.1.14 Bombas, Estações de Bombeamento, Elevatórias,
Recalques
B-I.1.15 Normas para Sistemas de Abastecimento de água
B-I.1.16 Modelagem Numérica (Modelos “Matemáticos” ou
“Computacionais”)
Sistemas Urbanos
B-I.2 SISTEMAS URBANOS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
B-I.2.1 Conceitos e Definições
B-I.2.2 Terminologia
B-I.2.3 Sistema Separador Absoluto
B-I.2.4 Estudo de Concepção de Sistemas de Esgoto Sanitário
B-I.2.5 Critérios de Projetos das Canalizações
B-I.2.6 Autolimpeza das Canalizações. Tensão Trativa
B-I.2.7 Velocidade Crítica
B-I.2.8 Grandezas e Notações
B-I.2.9 Rede Coletora. Traçado
B-I.2.10 Cálculo das Vazões de Dimensionamento
B-I.2.11 Rede Coletora. Planilha de Cálculo
B-I.2.12 Interceptores e Emissários
B-I.2.13 Estações de Bombeamento (Elevatórias)
B-I.2.14 Sifões Invertidos
B-I.2.15 Normas para Sistemas de Esgotamento Sanitário
Capítulo B-I
Sistemas Urbanos
Capítulo B-III
PARTE C
ANEXOS
Anexo C-1
Sistema Internacional de
Unidades (SI)
Grandezas de Interesse à Hidráulica
Relações de Medidas e Unidades de Interesse
C-1.1 APRESENTAÇÃO
O Sistema Internacional de Unidades, do Bureau Internacional de Pesos e Medidas
(BIPM), simbolizado por SI, foi ratificado pela Undécima Conferência de Pesos e Medi-
das, realizada em 1960 (CGPM/1960), e é baseado nas sete unidades fundamentais ou
unidades de base (Tabela C-1.1-a).
Tabela C-1.1-a
comprimento metro m
massa quilograma kg
tempo segundo s
intensidade de corrente elétrica ampère A
temperatura termodinâmica kelvin K
intensidade luminosa candela cd
quantidade de matéria mol mol (definida em 1971 14ª CGPM)
(*1) Em 1983 a 17ª CGPM definiu o metro – “O metro é o comprimento do percurso da luz no vácuo no tempo de 1/299.792.458 de segundo.”
(*2) Relativa ao tempo.
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técnicos e exemplos de dimensionamentos e proje-
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tos de unidades e sistemas em que a água está presen-
te, seja como técnica predominante, seja como coadjuvante:
estruturas hidráulicas, tubulações, canais, bombeamentos, turbi-
nas, unidades de tratamento, redes de distribuição de água e de coleta de esgotos,
reservatórios, instalações prediais, irrigação, drenagem pluvial, medições e aces-
sórios frequentes.
manual de
Esta 9ª edição, preparada pelo engenheiro Miguel Fernández y Fernández, escolhi-
do pelo Prof. Azevedo Netto para esse fim, mantém muito das edições anteriores,
mas apresenta reorganizações, modificações, acréscimos, informações e atualiza-
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ções significativas.
9ª edição
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Manual de Hidráulica
José Martiniano de Azevedo Netto
Miguel Fernandez y Fernandez
ISBN: 9788521205005
Páginas: 632
Formato: 21 x 28 cm
Ano de Publicação: 2015
Peso: 1.665 kg