Você está na página 1de 7

As raças raízes da

humanidade
Carlos Torres
Oct 13, 2015

Os grandes fenômenos cósmicos como o pulsar galáctico,


marcam os finais de grandes ciclos e muitas vezes marcam
também a vinda de uma nova raça ou uma nova sub-raça na
Terra. Essas raças são as chamadas raças evolutivas. Não
são raças relacionadas à cor da pele, como negros, brancos
ou amarelos.
O Projeto Terra é gigantesco e estamos no meio do caminho
da organização desse grande projeto, a intenção dele é
puramente evolucionista, ou seja, levar o planeta a uma
nova realidade e uma nova dimensão e a raça humana faz
parte desse projeto.
Esse plano tem uma duração de 4.320.000.000 de anos,
essa é a idade prevista do Planeta Terra, esse é o tempo de
vida do planeta enquanto ele for chamado de Terra. Pode
parecer muito, mas para o cosmos é muito pouco se
comparado com o Projeto Sol e outras estrelas ainda
maiores como Acturus e Antares.
Dentro desse período de quatro bilhões e trezentos e vinte
milhões de anos, está prevista a realização completa dos sete
estados evolutivos da Raça Humana, ou seja, as Sete Raças
Mães.
Essas raças estão diretamente ligadas aos estados evolutivos
da consciência. Vamos explanar resumidamente um pouco
sobre elas, já que é praticamente impossível colocar em
poucas páginas tudo o que se conhece sobre os estudos da
antropogenese humana, estudos esses que foram descritos
em diversos livros publicados pelos grandes fundadores da
Sociedade Teosófica durante o final do século XIX, em
Londres por Helena Pretovna Blavatsky e seu companheiro
de trabalho Charles Webster Leadbeather.

A RAÇA ADÂMICA

A raça Adâmica habitou onde hoje conhecemos como a


Calota Polar Norte, a Terra de Asgard, citada em
antiquíssimas tradições como a distante Thule paradisíaca, a
Ilha de Cristal.
A Raça Adâmica se desenvolveu em um ambiente
totalmente distinto ao atual. Naquela época a Terra era
propriamente semi-etérica, semifísica, as montanhas
conservavam sua transparência e a Terra resplandecia
gloriosamente com uma belíssima cor azul etérica intensa.
Essa foi a matriz do mundo. A extraordinária humanidade
de andróginos sublimes totalmente divinos, seres inefáveis
voltados mais para o bem do que para o mal. Protótipos de
perfeição eterna para todos os tempos, seres semifísicos,
semi-etéricos com corpos protoplasmáticos indestrutíveis de
bela cor negra, capazes de flutuar na atmosfera.
É ostensível que todos esses seres eram os fogos sagrados
personificados dos poderes mais ocultos da Natureza. Essa
foi a Idade do fissiparismo, criaturas que se reproduziam
mediante o ato sexual fissíparo, como se faz a divisão da
célula nucleada, onde o núcleo se divide em subnúcleos, os
quais se multiplicam como entidades independentes.
Inquestionavelmente, a Ilha Sagrada, morada do primeiro
homem mortal divino, ainda existe na quarta dimensão
como insólita morada dos Filhos do Crepúsculo, pais
preceptores da humanidade.

A RAÇA HIPERBÓREA

Esta raça apareceu no cenário terrestre como resultado das


incessantes transformações que, através do tempo, a
primeira Grande Raça Raiz experimentou. Habitou as
regiões boreais que como ferradura continental circundam a
Calota Polar Norte, ocupando o atual norte da Ásia,
Groenlândia, Suécia e Noruega estendendo-se até as Ilhas
Britânicas.
Essa foi uma época de variadíssimas mutações na Natureza.
Grandes variedades de espécies foram gestada no tubo de
ensaio da Natureza, cujos três reinos ainda não estavam de
todo diferenciados. O clima era tropical e a Terra era
totalmente coberta por uma vasta vegetação.
O ser humano continuava sendo andrógino, reproduzindo-
se por brotação, sistema que continua ativo nos vegetais.
É impossível encontrar-se restos das primeiras Raças
porque a Terra estava constituída de protomatéria, semi-
etérica, semifísica. Só nas Memórias da Natureza os grandes
clarividentes podem estudar a história dessas Raças.

A RAÇA LEMURIANA

Dessa segunda classe de andróginos divinos se procedeu por


sua vez a terceira Raça Raiz, os duplos, os gigantes
hermafroditas, seres colossais e imponentes. A civilização
lemúrica floresceu maravilhosa no Continente Mu, a
Lemúria vulcânica, no meio do Oceano Pacífico, onde hoje
podemos encontrar somente o topo de uma de suas mais
belas montanhas. A Ilha de Páscoa.
O planeta chegou a um alto grau de materialidade, próprio
desta fase. O homem tinha uma estatura gigantesca,
aproximadamente cinco metros de altura. A reprodução era
por geração ovípara, como seres hermafroditas. Mais
adiante depois de uma intervenção divina começou o
predomínio de um só sexo até nasceram desses grandes ovos
machos e fêmeas.
Na quinta Sub-Raça Lemuriana, o ovo brotado que caia era
retido pelo seio materno, nesse momento a criatura ainda
era débil e desvalida. Já, durante a sexta e a sétima Sub-
Raça Lemuriana inicia-se a reprodução através do
ajuntamento dos sexos.
Na segunda metade do período lemúrico começaram a
desperdiçar o esperma sagrado, mesmo fazendo isso para
dar continuação a espécie, os Deuses castigam a
humanidade pecadora, coincidindo ai com a história de
Adão e Eva, expulsando-os para fora do Éden paradisíaco,
um lugar onde os rios de água pura emanavam leite e mel. O
ser humano se expressava na Linguagem Universal, o seu
verbo tinha poder sobre o fogo, o ar, a água e a terra. Podia
perceber a aura dos mundos no espaço infinito, e dispunha
de maravilhosas faculdades espirituais as quais foram se
perdendo, como conseqüência do Pecado Original.
Essa foi uma época de instabilidade na superfície terrestre,
devido à constante formação de vulcões e de novas terras.
Ao final, durante dez mil anos de gigantescos terremotos e
maremotos, o gigantesco continente Mu foi se
desmembrando e se fundindo nas ondas e desapareceu
abaixo das águas escuras do Oceano Pacífico. É possível
encontrar vestígios desse continente não só na Ilha da
Páscoa, mas também na Austrália e na Polinésia Francesa.
Esse Paraíso realmente existiu e esse local era o continente
da Lemúria. Essa foi a primeira terra seca do mundo. A
temperatura era extremadamente quente. O intenso calor e
o vapor das águas nublavam a atmosfera e os homens
respiravam por guelras, como se fossem peixes.
Os Homens da época Polar e da época Hiperbórea e alguns
no princípio da época Lemúrica eram hermafroditas e se
reproduziam como se reproduzem os micróbios
hermafroditas. Nos primeiros tempos da Lemúria, a espécie
humana quase não se distinguia das espécies animais. No
entanto num período de aproximadamente cento e
cinquenta mil anos de evolução os lêmures chegaram a um
grau de civilização grandioso que nós arianos estamos ainda
muito distantes de alcançar.
A Lemúria era a terra dos Titãs. Esses foram os tempos
deliciosos da Arcádia. Os tempos em que não existia o meu
nem o teu, porque tudo era de todos.
Quando chegava a noite, todos os seres humanos
adormeciam como inocentes criaturas no seio da Mãe
Natureza, afagados pelo doce e comovedor canto dos
Deuses, e quando a aurora raiava, o Sol trazia somente
alegrias e não tenebrosas penas. Os casais da Arcádia eram
matrimônios gnósticos. O homem só efetuava o conúbio
sexual sob as ordens dos Elohim, e como num sacrifício no
Altar do matrimônio para brindar corpos às almas que
necessitavam reencarnar-se.

A RAÇA ATLANTE

Depois que a humanidade hermafrodita lemuriana se


dividiu em sexos opostos, surge a quarta Raça-Raíz sobre o
geológico cenário atlante localizado no meio do oceano que
hoje leva o seu nome, o oceano Atlântico.
A Atlântida ocupava quase toda a área atualmente coberta
pela parte setentrional do Oceano Atlântico, chegando pelo
nordeste até a Escócia, pelo Noroeste até o Labrador e ao
sul, cobria grande parte do Brasil.
Os atlantes tinha uma estatura superior a que temos
atualmente, possuíram alta tecnologia, tinham
conhecimentos de alta magia, alquimia, metafísica,
bioenergia e projeciologia, porém, ao final das sete sub raças
se degeneraram através da adoração da matéria e foram
destruídos pelo conhecido cataclismo global.
Construíram templos para o corpo humano, renderam culto
a homens e mulheres. Construíram enormes cidades ao
redor do mundo, lavrando suas próprias imagens segundo
seu tamanho e semelhança, e as adoraram.
Fogos internos já haviam destruído a terra de seus pais na
antiga Lemúria, agora o que ameaçava a Quarta Raça, a
Atlântida, era a água. A época de submersão da Atlântida foi
realmente uma era de câmbios geológicos. O continente
atlante não foi inundado, mas sim sugado para dentro da
grande placa tectônica situada no meio do oceano Atlântico,
a conhecida fossa Altlântica. Com esse afundamento,
emergiram novas e firmes terras formando novas ilhas e
novos continentes.
Essa raça teve seu fim, por motivos próprios, tinha muito
conhecimento material e espiritual, chegando ao ponto de
criar guerras intermináveis sobre pretexto de manter o
domínio total sobre a terra, enfrentando até mesmos os
Deuses criadores.
Como descrito nos contos de Platão, em Timeu e Criteas, a
raça atlante acabou por volta de 9.600 anos a.C. com a
chegada do grande dilúvio. Esse evento trouxe os Noés nos
mais diversos lugares da Terra. No Egito, nas Américas e na
Índia, esses grandes homens tiveram a responsabilidade de
criar após o dilúvio universal, uma nova Raça. A Raça
Ariana.

A RAÇA ARIANA

O Nóes sobreviventes da grande Raça Atlante plantaram as


sementes da quinta Raça-Mãe, conduzindo-a até a Terra
Sagrada. Aqueles que lograram cristalizar as virtudes da
alma acompanharam os Nóes em seu êxodo até à Ásia
Central e o Oriente Médio por longo tempo, fixando ali as
primerias residências da Raça Ariana, depois disso foram se
ramificando por todas as direções.
A primeira Sub-Raça Ariana se desenvolveu no Planalto
Central da Ásia, exatamente na região do Tibet onde se
desenvolveu uma poderosa civilização esotérica.
A segunda Sub-Raça floresceu no sul da Ásia, na época pré-
védica e ficou conhecida como a raça que possuia a
sabedoria dos Rishis do Hindustão, os esplendores do antigo
Império Chinês.
A terceira das Sub-Raças se desenvolveu maravilhosamente
no Egito, Pérsia e Caldéia e a quarta Sub-Raça resplandeceu
com as civilizações da Grécia e Roma.
Hoje estamos vivenciando exatamente a quinta Sub Raça
Ariana. A próxima Sub Raça , a Sexta, será a Raça Koradhi e
essa viverá numa Terra totalmente transformada e a sétima
será a última da sequencia evolutiva ariana.
Pelos manuscritos ocultos das Leis de Vayu, escritos no ano
de 1895 e entregues nas minhas próprias mãos em meados
do mês de fevereiro de 2010, está determinado que ao fim
da sétima sub raça ariana, virá a grande Raça Olímpica e
essa habitará novamente o Continente da Nova Lemúria e se
deliciará com os encantamentos dos jardins do paraíso
perdido.
Como os sistemas divinos são todos constituídos e
ordenados por um sistema setenário, ou seja, segue sempre
a base sete, os continentes também obedecem a essa mesma
ordem e essa mesma estrutura da Criação. Desde a
conhecida Pangeia até os dias atuais, a existência dos setes
continentes da Terra é necessária para que o equilíbrio
corporal do planeta se mantenha harmonizado com dois
terços de água e um terço de terra. Os continentes sempre se
movimentaram e sempre foram divididos em numero de
sete. Esses continentes aparecem e desaparecem durante
longos períodos de tempo, sempre que surge a necessidade e
um momento propício para a implantação de uma nova
Raça Raiz ou uma nova Sub-Raça, os novos continentes
imersos vêm à tona para receber, abrigar e manter as novas
manifestações de vida sobre a superfície da crosta terrestre.
Esse é em resumo, a missão maior do planeta Terra, a
conclusão de uma etapa evolutiva para os seres humanos.

Você também pode gostar