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RESUMO E OBJETIVOS
O experimento realizado teve como objetivo a análise mecânica envolvida no atrito
entre o bloco de madeira e a superfície, mais especificamente, foi encontrado o coeficiente de
atrito cinético (por meio da fórmula: F = μ N).
A partir dos resultados gerados e utilizando o método dos mínimos quadrados,
chegou-se ao resultado dos parâmetros ‘a’ e o ‘bx’ e do valor do coeficiente de atrito. Por fim,
a partir dos dados obtidos foi possível indicar quais fatores que proporcionaram o êxito no
experimento.
APARATO EXPERIMENTAL
Foram utilizados os seguintes materiais:
Bloquinho de madeira – m1 (221.5 g 0.01 g);
Peso – m2 (446.62 g 0.01 g);
Polia de massa desprezível;
Roldana de massa e atrito desprezíveis;
Cronometro digital acoplado a sensor fotoelétrico ( 0.001 s);
Balança de precisão ( 0.01 g).
Régua ( 0.5 cm).
70 0.479
65 0.470
60 0.445
55 0.434
50 0.399
45 0.376
40 0.358
35 0.341
30 0.297
25 0.275
20 0.233
15 0.213
10 0.157
5 0.098
2.7 0.072
Tabela 1: Medidas
não é linear, isso pode ser notado plotando os dados obtidos, como foi feito a seguir:
0,8
0,7
0,6
0,5
S - Distancia (m)
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6
t - Tempo (s)
Dessa forma seria difícil obter o valor da aceleração, porém voltando a expressão
citada anteriormente, sabe-se que o sistema parte do repouso, portanto o Vo presente na
expressão é igual à zero, então resta: S = So + S = .
Nessa expressão encontrada é possível notar um comportamento linear em torno de t²,
isso significa que se o gráfico for plotado na forma Distancia x Tempo², resultará em um
comportamento linear, que por meio do método dos mínimos quadrados [1] será possível
encontrar o valor da aceleração necessária. Para isso basta comparara expressão supracitada
anteriormente com a equação da reta, assim:
y = a + bx S =
Onde y = S, a 0, x = t² e b =
0,8
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25
t² - Tempo ² (s)
Gráfico 2 – Gráfico S x t² com os dados experimentais e o ajuste (Barras de erro muito pequenas para serem
colocadas no gráfico)
Portanto para obter a aceleração basta igualar o coeficiente angular à aceleração
dividida por dois:
b= a = 2 2.9 = 5.8 m/s²
= = 2 0.046 = 0.092 m/s²
= , onde =0
= 0.029
Portando μ = (0.24 ± 0.029) e não possui unidade pois é uma grandeza adimensional.
RESULTADO E CONCLUSÕES
Observando as etapas de cálculo para encontrar o valor do coeficiente de atrito pode-se
dizer que o experimento foi bem-sucedido.
Apesar de não possuir o valor teórico para calcular a exatidão, por meio do cálculo de
precisão, 100% = 12.1%, obteve-se que o experimento está cerca de 87.9% preciso, o
que é um valor alto.
Além disso, o valor do coeficiente linear do gráfico 2 está tendendo a 0 assim como
deveria ocorrer; é normal que ele não seja totalmente nulo, pois quando o bloquinho passa
pelo primeiro sensor ele já possui uma certa velocidade (muito próxima do zero), que acaba
sendo desprezada. Além disso o R² do mesmo gráfico está bem próximo de 1 o que sinaliza
uma boa qualidade no ajuste.
Portanto torna-se considerável dizer que o experimento realizado foi exitoso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Física – Atividades Experimentais; R. Pantano Filho, O. K. Fujiy, N. Reggiani, M. F.
Ceolin, J. C. Penereiro Moara Editora (2002).