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XI SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 08 a 10 de novembro de

2004

Avaliação do Conforto Acústico em uma Residência Localizada na


Região Urbana de Bauru - SP

João Candido Fernandes (UNESP) jcandido@feb.unesp.br


Bárbara Guimarães Bastos (USP) fonouspbauru1@grupos.com.br
Breila Vilela de Oliveira (USP) fonouspbauru1@grupos.com.br
Fernanda da Luz Anastácio (USP) fonouspbauru1@grupos.com.br
Lílian de Fátima Dalarizza (USP) fonouspbauru1@grupos.com.br
Raquel Beltrão Amorim (USP) fonouspbauru1@grupos.com.br

Resumo

Este trabalho teve como objetivo avaliar o conforto acústico em uma residência localizada
numa área preferencialmente residencial da cidade de Bauru. A metodologia empregada foi
a medição dos níveis de ruído segundo as Normas ISO 1996/2003, NBR 10.152/1990 e Cetesb
L11.032/1992, e comparação com valores padronizados de ruído para conforte de ambientes.
Os resultados apresentaram valores acima de 58 dB(A) para o interior da residência, tanto
no período diurno como noturno, excedendo os níveis de conforto para residências previsto
em normas e leis. Concluiu-se pelo total desconforto acústico em todos os horários do dia
para a residência avaliada.
Palavras chave: Ruído, Conforto Acústico, Residência Urbana.

1. Introdução

Entre os conceitos existentes para o ruído tem-se: “um conjunto de sons sem harmonia”, “um
conjunto confuso de sons”, “qualquer sensação auditiva desagradável ou que incomoda”;
assim, esses conceitos sempre denotam o sentido de um som indesejável, que perturba o
homem em qualquer uma de suas atividades.
O ruído atua como um elemento poluente em diversas situações dentro da sociedade moderna.
Ele pode ser produzido pelo próprio processo dos meios de comunicação, sistemas de
transporte, aparelhos de uso doméstico, construções, ambiente de trabalho, veículos, tráfego
urbano, atividades de recreação e ambientes recreativos (FERNANDES, 2003).
As principais fontes de ruído considerando sua origem são classificadas em: fontes fixas –
indústria comércio e construção civil; fontes móveis – veículos automotores, tráfego de
veículos e aeronaves; fontes diversas – animais ruidosos, música indesejada, bares,
restaurantes, cultos religiosos e residências.
O trânsito de veículos constitui uma das mais importantes fontes de ruído. Destaca-se o ruído
de aviões, por sua enorme amplitude, localizado em zonas de aeroporto e corredores aéreos; o
ruído ferroviário e o ruído do transporte terrestre motorizado que tem como fonte:
automóveis, motocicletas, ônibus e transporte de carga. Mas este trabalho focalizará apenas à
poluição sonora causada pelo tráfego de veículos automotores.
O ruído provocado pelo tráfego de veículos tem sido considerado, indiscutivelmente, através
de vários estudos, como a maior fonte de poluição sonora no meio urbano. Esse fato é
decorrente do rápido crescimento da frota circulante nas últimas décadas, o que tem
intensificado significativamente o problema.
XI SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 08 a 10 de novembro de
2004

Com a necessidade de se dar maior importância ao problema, foram realizadas medições de


ruído para comparação com os valores determinados na legislação brasileira. Verificando,
assim, o índice de conforto no ambiente analisado.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o nível de ruído de um ambiente residencial, localizado
em área preferencialmente residencial. O ambiente residencial se caracteriza como local onde
a população busca ter maior tranqüilidade, pois são áreas particulares de grande permanência
e onde há o desenvolvimento de atividades que suportam menor intensidade de ruído.

2. Material e Métodos

2.1. Local das medições

As medições foram realizadas no dormitório do apartamento número 11 do Residencial Batel,


localizado na Rua Caetano Sampieri, nº 7-15 (próximo ao cruzamento com a Avenida Nações
Unidas), Jardim Panorama, na cidade de Bauru.

2.2. Equipamentos de Medida

Utilizou-se um medidor de intensidade sonora da marca Entelbra, modelo 142A. Para


calibração do medidor utilizou-se um calibrador da marca Entelbra, modelo 142B.

2.3. Métodos

As medições na residência em estudo levaram a obter o valor do “nível de ruído contínuo


equivalente” (Leq) em 6 horários diferentes do dia. Para tal, utilizou-se os procedimentos
previstos nas normas L11.032 da CETESB e nas instruções técnicas “Metodologia para
determinação do Leq” e “Instrução Técnica para Aplicação da Norma NBR 10.152” da
CETESB. No levantamento dos dados utilizou-se a ficha da Figura 1.

A Ficha da Figura 1 permite que, por meio de 30 medições de níveis de ruído instantâneos,
seja possível obter-se os níveis L10, L90 e Leq.
Os níveis “nível de ruído contínuo equivalente” (Leq) medidos na residência foram
comparados com os seguintes valores padronizados:
- Níveis de ruído para conforto acústico da Norma L11.032 da CETESB, conforme a
Tabela 2.
- Níveis de ruído para conforto acústico, da Norma Brasileira NBR 10.152, conforme a
Tabela 3.
- Níveis de ruído recomendados pela Organização Mundial da Saúde, conforme a
Tabela 4.
- Níveis de ruído previstos na norma americana ANSI S12.2 (1995) (Tabela 5).
XI SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 08 a 10 de novembro de
2004

Data: /05/2004 Horário:


Campo
Local: Bairro: Jd. Panorama Município:
A
Tipo de zona:
Descrição do local:
CAMPO B CAMPO C
Valores lidos Valores Freqüência Freqüência Freqüência Freqüência
dB (A) ordenados absoluta absol. acum. relativa relat. acum.
dB (A) F Fa Fr (%) Fra (%)

Figura 1 – Ficha de coleta de dados

Nível de ruído [dB(A)]


Ambiente interno
Classifica ção de Período
Ambiente Janelas Janelas
área [horas] Janelas
externo simples duplas (*)
abertas
fechadas fechadas
das 7 às 19 50 40 35 30
Estritamente
residencial das 19 às 22 45 35 30 25
das 22 às 7 40 30 25 20
das 7 às 19 55 45 40 35
Predominante
das 19 às 22 50 40 35 30
mente residencial
das 22 às 7 45 35 30 25
Diversificada das 7 às 19 60 50 45 40
(residências, co- das 19 às 22 55 45 40 35
mércio, indústrias) das 22 às 7 50 40 35 30
das 7 às 19 65 55 50 45
Predominante
das 19 às 22 60 50 45 40
mente industrial
das 22 às 7 55 45 40 35
das 7 às 19 70 60 55 50
Estritamente
das 19 às 22 70 60 55 50
industrial
das 22 às 7 70 60 55 50
(*) 2 vidros separados por uma camada de ar.
Tabela 2 – Níveis admissíveis de ruído em áreas urbanas (L11.032)
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LOCAIS dB (A) NC
Hospitais
Apartamentos, Enfermarias, Berçarios, Centro 35 - 45 30 - 40
Cirúrgico
Laboratórios, Áreas para uso público 40 - 50 35 - 45
Serviços 45 - 55 40 - 50

Escolas
Bibliotecas, Salas de música, salas de desenho 35 - 45 30 - 40
Salas de Aula, Laboratórios 40 - 50 35 - 45
Circulação 45 - 55 40 - 50

Hotéis
Apartamentos 35 - 45 30 - 40
Restaurantes, Salas de Estar 40 - 50 35 - 45
Portaria, Recepção, Circulação 45 - 55 40 - 50

Residências
Dormitórios 35 - 45 30 - 40
Salas de Estar 40 - 50 35 - 45

Auditórios
Salas de Concertos, Teatros 30 - 40 25 -30
Salas de Conferências, Cinemas, Salas de uso múltiplo 35 - 45 30 - 35

Restaurantes 40 - 50 35 - 45

Escritórios
Salas de Reunião 30 - 40 25 -35
Salas de gerência, salas de projetos e de administração 35 - 45 30 - 40
Salas de computadores 45 - 65 40 - 60
Salas de Mecanografia 50 - 60 45 -55

Igrejas e Templos (cultos meditativos) 40 - 50 35 -45

Locais para esporte


Pavilhões fechados para espetáculos a ativid. esportivas 45 -60 40 - 55
valor inferior da faixa representa o nível sonoro para conforto, enquanto que o valor superior significa o nível
sonoro aceitável para a finalidade.
Níveis superiores aos estabelecidos nesta Tabela são considerados de desconforto, sem necessariamente
implicar risco de dano à saúde.

Tabela 3 – Níveis admissíveis de ruído em áreas urbanas (NBR 10.152)


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2004

Nível de ruído
Locais
Limite – dB(A)
Interferência na comunicação – torna difícil a conversa entre duas
50
pessoas, ou dificulta falar no telefone, ou ouvir rádio ou televisão.
Risco de perda auditiva – a pessoa exposta pode contrair perda de
75
audição induzida por ruído para exposições de 8 horas diárias.
Perturbação do sono – a pessoa não relaxa totalmente durante o sono,
não atingindo os estágios mais profundos do sono e reduzindo o 30
tempo.
Estresse leve com excitação do sistema nervoso e produção de
55
desconforto acústico.
Perda da concentração e do rendimento em tarefas que exijam
60
capacidade de cálculo.
Escolas – no interior das salas de aulas. 30
Hospitais – em quartos e apartamentos. 35
Dados obtidos de Bergund e Lindvall (1995) e Bergund, Lindval, Schwela (1999).
Tabela 4 – Níveis limites de ruído, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Critérios
Valores de Ruído Máximo
Tipo de Espaço ou Atividade de Fundo Nível sonoro
recomendados no local
dB(A) dB(A)
Locais de conversação contínua, sem uso de telefone 60 – 70 65 – 75
Lojas, garagens, salas de máquinas, cozinhas, lavanderias 45 – 60 52 – 65
Oficinas de manutenção leve, salas de computação 54 – 55 52 – 61
Salas de desenho, oficinas escolares 40 – 50 52 – 61
Escritórios de comércio geral e secretarias 40 – 50 47 – 56
Laboratórios, clínicas e salas de espera 40 – 50 47 – 56
“Halls” públicos, corredores e áreas secundárias 40 – 50 47 – 56
Lojas de varejo, restaurantes e lanchonetes 35 – 45 42 – 56
Grandes escritórios, secretarias e salas de descanso 35 – 45 42 – 56
Salas de estar e de jantar 30 – 40 38 – 47
Salas de aula e bibliotecas 30 – 40 38 – 47
Escritórios semi-particulares e privados 30 – 40 38 – 47
Quartos de dormir de hotéis com condicionamento de ar 30 – 40 38 – 47
Quartos de dormir residenciais ou hospitalares 25 – 35 34 – 42
Escritórios executivos e locais para conferências 25 – 35 34 – 42
Auditórios pequenos (< 500 pessoas); salas de conferência Max. 35 Max 42
Pequenas igrejas e sinagogas Max. 25 Max. 38
Estúdios de gravação de rádio/TV com micr. próximo Max. 25 Max. 38
Igrejas e sinagogas com música litúrgica Max. 25 Max. 38
Grandes auditórios para drama, sem música amplificada Max. 25 Max. 38
Estúdios de gravação de rádio/TV com microfone remoto Max 20 Max 30
Salas para ópera Max 20 Max 30
Salas para música e recitais Max. 20 Max. 30
Tabela 5 – Níveis limites de ruído, segundo a Norma ANSI S12.2 (1995).
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3. Resultados e Discussão

A Tabela 6 apresenta os detalhes de uma das seis medições de ruído.

Data: 27/05/2004 Horário: 14h35


Campo A

Local: Rua Caetano Sampieri, 7-15 Residencial Batel, apto 11.


Bairro: Jd. Panorama Município: Bauru
Tipo de zona: Preferencialmente residencial
Descrição do local: janela aberta
CAMPO B CAMPO C
Valores lidos Valores Freqüência Freqüência Freqüência Freqüência
dB (A) ordenados absoluta absol. acum. relativa relat. acum.
dB (A) F Fa Fr (%) Fra (%)
1 2 3 4 5 6 7
54 60 64 1 1 3,33 3,33
54 64 63 0 1 0,00 3,33
58 54 62 1 2 3,33 6,66
54 62 61 0 2 0,00 6,66
54 60 60 3 5 10,00 16,66
54 54 59 0 5 0,00 16,6
54 56 58 2 7 6,66 23,32
54 54 57 0 7 0,00 23,32
54 60 56 2 9 6,66 29,98
58 54 55 0 9 0,00 29,98
54 54 54 18 27 60,00 89,98
50 54 53 0 27 0,00 89,98
52 56 52 1 28 3,33 93,31
54 54 51 0 28 0,00 93,31
54 50 50 2 30 6,66 99,97

Tabela 6 – Valores obtidos nas medições realizadas às 14h35 com janela aberta

Da Tabela 6 pode-se obter:

L10 = 62dB (A)


L90 = 54 dB (A)
Leq = 0,010.(L10-L90)2 + 0,50(L10 + L90) = 0,100.(62-54)2 + 0,50.(62+54)
Leq = 58,6dB (A)

Os dados indicam que, durante o intervalo de tempo em que foram realizadas as 30 medições,
pode-se afirmar que: em 10% do tempo o nível de ruído esteve acima de 62 dB(A); em 90%
do tempo o nível de ruído esteve acima de 54 dB(A); e que a média do nível de ruído no
intervalo tempo foi de 58,6 dB(A).

A Tabela 7 apresenta os resultados gerais das seis medições.


A Tabela 8 compara os dados obtidos com os níveis de ruído para conforto acústico da Norma
L11.032 da CETESB (Tabela 2).
A Tabela 9 compara os dados obtidos com os níveis de ruído para conforto acústico da Norma
NBR 10.152 da ABNT (Tabela 3).
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Níveis de Ruído [dB(A)]


Medição Horário Janela
L10 L90 Leq
1 14:30 Aberta 62 54 58,6
2 14:35 Fechada 52 44 49,6
3 17:30 Aberta 61 54 58,0
4 17:40 Fechada 50 44 47,4
5 20:05 Aberta 63 54 59,3
6 20:15 Fechada 49 44 46,7
Tabela 7 – Dados gerais das medições

Medição Horário Janela Níveis de Ruído [dB(A)]


Leq L11.032
1 14:30 Aberta 58,6 45
2 14:35 Fechada 49,6 40
3 17:30 Aberta 58,0 45
4 17:40 Fechada 47,4 40
5 20:05 Aberta 59,3 40
6 20:15 Fechada 46,7 35
Tabela 8 – Comparação entre os níveis medidos e os limites de conforto acústico, conforme a
Norma L11.032

Medição Horário Janela Níveis de Ruído [dB(A)]


Leq NBR 10.152
1 14:30 Aberta 58,6
2 14:35 Fechada 49,6
3 17:30 Aberta 58,0
35
4 17:40 Fechada 47,4
5 20:05 Aberta 59,3
6 20:15 Fechada 46,7
Tabela 9 – Comparação entre os níveis medidos e os limites de conforto acústico, conforme a
Norma NBR 10.152

A comparação apresentada nas Tabelas 8 e 9 mostra que o dormitório da residência tem um


nível de ruído muito acima dos valores estipulados pelas normas. A Norma NBR 10.152
indica 35 dB(A) como nível máximo de ruído para conforto e o valor de 45 dB(A) como
máximo nível aceitável para a finalidade a que se destina o ambiente. No caso da residência,
os valores ultrapassam todos os valores padronizados.
Na comparação com os níveis de ruído recomendados pela Organização Mundial da Saúde
(Tabela 4), verifica-se que os valores encontrados nas medições também estão muito altos:
enquanto o nível de ruído recomendado é 30 dB(A), todos os valores medidos estão acima de
46 dB(A).
O mesmo acontece na comparação com os níveis de conforto estabelecidos pela Norma ANSI
S12.2 (1995) que indica valores para dormitórios entre 25 e 35 dB(A).

4. Conclusões
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As medições indicaram que o ambiente analisado possui um nível de ruído bastante superior
aos níveis recomendados pelas normas para conforto acústico. Logo o ambiente deve ser
considerado como desconfortável.
Deve-se, portanto, esperar que as pessoas que usam este ambiente apresentem os seguintes
sintomas: estresse, diminuição do sono, mudança na disposição, rendimento, perda da
eficiência, queda da atenção.

Referências Bibliográficas

AMERICAN NATIONAL STANDARD INSTITUTE (ANSI) - Criteria for Evaluating Room


Noise (Critério para Avaliação do Ruído em Ambientes). ANSI S12.2. 1995.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) – Níveis de Ruído para


conforto acústico – NBR 10152. São Paulo: ABNT. 1987.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) – Avaliação do ruído em


áreas habitadas visando o conforto da comunidade – NBR 10151. São Paulo: ABNT. 1990.

BERGUND, B e LINDVALL, T – Community Noise – WHO, Stockholm, 1995.

BERGUND, B, LINDVALL T, SCHWELA – Guidelines for Community Noise – WHO,


Stockholm, 1999.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL (CETESB) –


Metodologia para determinação da média aritmética e do nível equivalente contínuo (Leq).
São Paulo: CETESB. S/D.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL (CETESB) –


Instrução técnica para aplicação do norma NBR 10151. São Paulo: CETESB. S/D.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL (CETESB) –


Determinação dos níveis de ruído em ambientes internos e externos de áreas habitadas (L
11.032). São Paulo: CETESB. 1992.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL (CETESB) –


Critérios de ruído para recintos internos de edificações – L.11.034 – São Paulo: CETESB.
1992.

FERNANDES, J.C. Acústica e Ruídos – Apostila do Departamento de Engenharia mecânica


da Unesp – Campus de Bauru, 2003.

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