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AVALIAÇÃO

FUNCIONAL DA
VISÃO
Uma das grandes dificuldades do professor, ao se deparar com um aluno que
apresenta baixa visão, é considerar as complexidades de fatores que
influenciam no aprendizado e na condição sensorial para compreender o
mundo que o rodeia.

A baixa visão é caracterizada por uma redução do rol de informações que a


pessoa recebe do ambiente, o que restringe, de forma significativa, a
quantidade de dados que são importantes para a construção do conhecimento
sobre o mundo exterior. Trata-se de uma perda severa de visão que não pode
ser corrigida com tratamento clínico ou cirúrgico, nem com óculos
convencionais, causando incapacidade funcional. Porém, diversas funções
visuais podem ser comprometidas, tais como: acuidade visual – o que se
enxerga a determinada distância, campo visual, adaptação à luz e ao escuro e
percepção de cores e contrastes. Tudo isso vai depender da patologia
apresentada, que pode ter origem em causas congênitas ou adquiridas.

A aprendizagem visual não depende apenas do olho, mas tem sua base
construída também através da capacidade do cérebro de realizar suas funções.
A criança que enxerga aprende muito bem por imitação. Já àquela que enxerga
pouco não tem condições de imitar e então precisa desenvolver o uso da visão
residual e dos outros sentidos para entender e executar as tarefas. Como o
desenvolvimento dos sentidos não ocorre naturalmente, é preciso educá-los,
aproveitando para isso, além dos momentos pedagógicos, as atividades de
higiene, alimentação e vestuário.

Na escola, alguns sinais podem ser identificados como comportamentos


indicadores de baixa visão, tais como: olhos lacrimejantes, tremor da pupila,
franzir de testa e piscar com grande freqüência. O andar hesitante, o tropeçar
constante, dificuldade para encontrar o sentido e direção de objetos, não
conseguindo desviar-se deles, a aproximação dos objetos ao rosto, algum
incômodo ou intolerância à claridade ou a sensibilidade excessiva a ela,
também são fatores indicativos de algum prejuízo na função visual.Nesse caso
existem algumas recomendações que podem ser seguidas pelo professor.
Porém é importante conhecer o aluno com baixa visão, pois poderá apresentar
grande oscilação da sua condição visual dependendo dos fatores naturais do
ambiente ou de recursos oferecidos para o planejamento e a organização do
trabalho pedagógico.

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