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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO


SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS
COORDENADORIA DE POLÍTICAS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL
CENTRO DE APOIO PEDAGÓGICO AO DEFICIENTE VISUAL

MANUAL PRÁTICO PARA A TRANSCRIÇÃO


DE MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O BRAILLE

Campo Grande
Novembro/2017
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Sumário

APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 3
1. CAPAS ....................................................................................................... 4
1.1. Capa em tinta ....................................................................................... 4
1.2. Capas em Braille ................................................................................. 5
1.3. Créditos................................................................................................ 7
1.4. Dados complementares da obra ........................................................ 7

2. FORMATAÇÕES GERAIS DA PRIMEIRA PARTE DE UM LIVRO EM


BRAILLE ........................................................................................................ 9

2.1. Sequência da primeira parte em braille .............................................. 9

2.2. Formatação do Sumário (ou Índice) .................................................... 9

2.3. Formatação do conteúdo ................................................................... 11

3. SEPARADORES DE CAPÍTULOS OU UNIDADES ............................... 12

4. DESCRIÇÃO DE FIGURAS .................................................................... 13

5. DESENHOS DE FIGURAS ..................................................................... 14

6. BIBLIOGRAFIA ....................................................................................... 15

7. ENDEREÇO DE INTERNET ................................................................... 16

8. NOTAS DE TRANSCRIÇÃO ................................................................... 17

9. NOTAS DE RODAPÉ .............................................................................. 17

10. FONTES DE PESQUISA ....................................................................... 18

11. MAPAS .................................................................................................. 18

12. TIRINHAS E HISTÓRIAS EM QUADRINHOS ...................................... 19

13. LACUNAS ............................................................................................. 20

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 21


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APRESENTAÇÃO

Com o intuito de padronizar a transcrição dos materiais didáticos para o


Sistema Braille, produzidos pelo Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual de
Mato Grosso do Sul (CAP-DV/MS), elaborou-se o Manual Prático Para
Transcrição De Materiais Didáticos para o Braille.
O referido manual é fruto de discussões do Grupo de Estudo Braille
(GEB), realizadas em conjunto com transcritores e revisores braille do CAP de
Campo Grande, nos anos de 2015 a 2017.
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1. CAPAS

Seguindo a orientação das Normas técnicas para a produção de textos


em Braille, cada volume de uma obra didática, conterá uma folha de rosto em
tinta e uma folha de rosto em Braille (BRASIL, 2006a). A primeira folha será a
da capa em tinta e, posteriormente a da capa em Braille.

1.1. Capa em tinta

Na folha de rosto em tinta (veja o modelo da Figura 1), constará:


 Nome da obra, a série didática;
 Nomes dos autores;
 Nível escolar;
 Identificação da respectiva parte, unidades e capítulos;
 Nome da entidade responsável pela transcrição (CAP-DV/MS);
 Local e ano.
 Dados da entidade (rodapé): endereço, telefone, fax e e-mail.

Figura 1. Modelo da Folha de Rosto em Tinta.


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1.2. Capas em Braille

Conforme as Normas técnicas para a produção de textos em Braille, a


transcrição das capas de obras em Braille deverá: “ser feita de maneira
estética, com os dizeres centralizados na página”. (BRASIL, 2006a, p. 25).
Dessa forma, ao escrever os dados da capa, deve-se começar o texto na 11ª
coluna, ou seja, dar 10 espaços a partir da margem antes de digitar.
Na folha de rosto em Braille (conforme modelo exposto na Figura 1),
constará:
 Nome da obra, série, nível escolar.
 Nomes dos autores;
 Identificação da respectiva parte, edição, local, data da edição e
editora;
 Nome da entidade responsável pela transcrição (CAP-DV/MS),
endereço, telefone, fax, e-mail e ano.

Figura 2. Modelo da Primeira Folha de Rosto em Braille.


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Observações:
 A capa não é numerada. Assim, é necessário suprimir titulação da
página, utilizando o comando de página <t-> do Braille Fácil.
 No caso de mais de um autor, se não couber na folha, coloca-se dois
nomes e na sequência o termo “e outros”;
 Quando o nome da disciplina estiver contido no nome da obra, não se
repetirá o nome dessa disciplina.

Caso particular:
Quando se tratar da transcrição de uma apostila, as informações serão
mais sucintas (veja modelo da Figura 3):
 Disciplina da apostila;
 Nome do conteúdo;
 Identificação da respectiva parte (nesse caso Parte Única);
 Nome da entidade responsável pela transcrição (CAP-DV/MS),
endereço, telefone, fax, e-mail e ano.

Figura 3. Modelo da Primeira Folha de Rosto em Braille – Apostila.


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1.3. Créditos

A segunda folha de rosto em braille, corresponde aos Créditos, com


dados separados por uma linha em branco e no recuo. Nessa segunda folha
estão identificados:
 Identificação do Centro (sigla);
 Nome do(a) transcritor(a) e adaptador(a);
 Nome do(a) revisor(a);
 Data do término da transcrição do volume (mês/ano).
A seguir, temos o modelo de uma folha de créditos (Figura 4).

Figura 4. Modelo da Segunda Folha de Rosto em Braille – Créditos.

1.4. Dados complementares da obra

Na terceira folha de rosto de rosto em braille, impressa frente e verso (e


no recuo), terá início a numeração com algarismos romanos, onde constarão
os “dados do livro em tinta”. Esses dados englobam as informações
complementares da obra transcrita, tais como:
 Dados referentes à formação dos autores.
 Nome dos diagramadores, revisores, ilustradores, etc.
 Dados da Ficha Catalográfica.
 Número de ISBN.
 Nome e endereço da editora.
 Direito da edição (Copyright).
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Observações:
 A numeração romana será feita somente para as páginas ímpares, no
final da primeira linha, à direita. É necessário usar o caractere trema ( ¨ )
do Braille Fácil, para que o número romano permaneça no final da linha.
 Segundo as Normas Técnicas para a Produção de Textos em Braille,
caso aparecer o símbolo © (indicador de Copyright), em braille deverá
ser colocado a letra C entre parênteses (BRASIL, 2006a) – <'.c,>
(símbolo braille).
 As Fichas Catalográficas, conforme consta nas Normas Técnicas para a
Produção de Textos em Braille, “devem ser transcritas rigorosamente de
acordo com o original” (BRASIL, 2006a, p. 43). Ainda, de acordo com as
mesmas normas, deve-se manter, quando possível, a disposição
(estética) da ficha em braille. Assim, conforme enfatizado pelas Normas
Técnicas para Produção dos Livros em Braille no estado do Paraná,
documento utilizado pelos CAPs estaduais paranaenses, os dados das
referidas Fichas Catalográficas estarão inseridos dentro de duas barras
de pontos 25 (3) do início ao fim da linha (SEED/PR, 2013). O que está
exemplificado a seguir, de um trecho extraído de um livro transcrito pelo
CAP-DV/MS (Figura 5).

Figura 5. Modelo de Ficha Catalográfica.


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2. FORMATAÇÕES GERAIS DA PRIMEIRA PARTE DE UM LIVRO EM


BRAILLE

2.1. Sequência da primeira parte em braille

 Capa.
 Créditos.
 Dados complementares da obra.
 Apresentação.
 Organização do livro.
 Sumário.
 Conteúdo.

2.2. Formatação do Sumário (ou Índice)

O sumário será impresso em face única (só frente), com numeração em


algarismos romanos e sequencial, a partir dos dados complementares da obra.
Destacando-se os seguintes pontos:
 Cada parte do material transcrito constará apenas o sumário
correspondente a cada uma, ou seja, cada volume terá seu índice
próprio. Entretanto, na última parte, será transcrito o “sumário geral”,
contendo os sumários de todas as partes.
 Conforme orientam as Normas Técnicas para a Produção de Textos em
Braille, o sumário “deve ser transcrito substituindo-se o número da
página em tinta pela correspondente em braille” (BRASIL, 2006a, p. 46).
 Para cada “item” (frase) do sumário, colocar a primeira letra maiúscula e
as restantes minúsculas; com ressalva de nomes próprios, entre outros.
 Caso o item for muito extenso, ocupando mais de uma linha, orienta-se
que a continuação deva começar na terceira cela (BRASIL, 2006a).
Ainda, conforme consta nas Normas Técnicas, os pontos em tinta que
ligam o conteúdo ao número da página são transcritos para o braille, com os
pontos 25 (3), com um espaço simples após o conteúdo e outro antes do sinal
de algarismo. Observando-se também, como apontado em (SEED/PR, 2013), o
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alinhamento dos números, à direita, será indicado pelo sinal de número #


(pontos 3456).
A Figura 6 apresenta um modelo de sumário, com a representação do
sumário no programa Braille Fácil (à esquerda) e a sua respectiva visualização
em braille (à direita).

Figura 6. Modelo de sumário.

Observação:
Os pontos 25 (3), que ligam o conteúdo ao número da página em braille, será
usado no mínimo duas vezes (33). Exemplo:

Plásticos: consumo consciente e reciclagem .................................................... 9


.pl(sticos3 consumo consciente e reciclagem 33 #i
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2.3. Formatação do conteúdo

O conteúdo do material didático transcrito será impresso frente e verso,


exceto as provas, que serão impressas apenas em face única. A partir do
conteúdo, inicia-se a paginação numérica.
Antes do início do conteúdo, é preciso paginar os textos braille, com a
formatação do cabeçalho. Essa formatação é feita digitando-se
respectivamente, junto à margem esquerda, as seguintes informações:
numeração em tinta, disciplina e página em braille. Conforme exposto no
Quadro 1:

Comandos do Informação
“Braille Fácil”
<9> Numeração em tinta.
<t Sociologia> Nome da Disciplina.
<t+1> Início da numeração em braille.
Quadro 1. Sequência de comandos para elaboração do Cabeçalho – Modelo.

Na Figura 7, tem-se a visualização de impressão do cabeçalho no


programa Braille Fácil, obtido a partir dos comandos do Quadro 1.

Figura 7. Modelo de cabeçalho.

Observações:
 Nas obras em que se utilizam ambas as faces, serão numeradas apenas
as páginas braille ímpares.
 Caso o livro for com unidades e capítulos, as unidades deverão vir na
página ímpar e os restantes dos capítulos poderão vir na página par ou
ímpar.
 Se for somente com capítulos, todos os capítulos deverão vir na página
ímpar.
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 Seguindo a proposta dos CAPs do Paraná (SEED, 2013), toda mudança


de página do texto transcrito deverá ser indicada por um sinal de
transpaginação (@:), seguido da página em tinta que virá a seguir. Por
exemplo, para indicar o início da página 10 em tinta, tem-se que digitar
as seguintes informações:
~: Pág. 10 @: {pág. #aj
Essa notação deverá estar entre linhas em branco.

3. SEPARADORES DE CAPÍTULOS OU UNIDADES

Conforme o que se determina nas Normas Técnicas, “ao término de uma


unidade ou capítulo, deve-se desprezar o que sobrou da página e iniciar a nova
unidade ou novo capítulo na próxima página” (BRASIL, 2006a, p. 53).
As mesmas Normas propõem o uso de “formas gráficas” – “finalizadores ou
separadores de capítulos e unidades” – que devem ser colocadas no final de
capítulos e unidades. Esses separadores serão centralizados na página.
Para os livros transcritos pelo CAP-DV/MS será utilizado o seguinte
“separador” de final de capítulo (ou unidade):

::::::::::õo::::::::::
3333333333[o3333333333

Observação:
O recurso gráfico “separadores de texto”, proposto na Grafia Braille para
Língua Portuguesa – Capítulo III: Disposição do texto Braille – com o intuito de
separar textos ou partes de um textos, NÃO serão usados nas obras braille
produzidas por esse Centro, conforme acertado em reunião do Grupo de
Estudo Braille (GEB) acerca dos “finalizadores no meio de conteúdo”.
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4. DESCRIÇÃO DE FIGURAS

A alínea “h” do item 1 das Normas Técnicas determina que as figuras que
necessitarem ser descritas, suas descrições devem ser feitas de forma clara e
objetiva, utilizando-se poucas palavras e enfatizando os aspectos essenciais ao
conteúdo a que se referem (BRASIL, 2006a).
Com o intuito dessas descrições não se confundirem com o texto do livro,
nessa mesma alínea, recomenda-se que as descrições de figuras devem ser
destacadas por linhas em branco, linhas pontilhadas ou outro recurso adotado
pelo transcritor.
Assim, com base nessa recomendação, optou-se em inserir a descrição de
figura dentro de duas molduras – do “quadrinho de figuras do programa Braille
Fácil” – a moldura superior de pontos 35 e 26 (95) e a moldura inferior de
pontos 15 e 24 (ei), do início ao fim da página. O texto da descrição será
colocado no recuo.
A seguir, Figura 8, tem-se um modelo de uma figura descrita, com a
representação da “caixa de figuras” no programa Braille Fácil (à esquerda) e a
sua respectiva visualização em braille (à direita).

Figura 8. Modelo de figura descrita.


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5. DESENHO DE FIGURAS

Antes de realizar alguma representação gráfica ou desenho, é necessário


avaliar realmente a necessidade de reproduzi-los em relevo, bem como as
condições técnicas de fazer tais representações, de acordo com os
equipamentos disponíveis (conforme alínea “h” do item 1 das Normas
Técnicas).
Na realização de um desenho em relevo, idêntico ao original, pode-se usar
o “Editor Gráfico” do Braille Fácil ou o programa MONET. Esses desenhos
serão embutidos no material didático e ficarão em face única (só frente).
Desenhos menos elaborados, por exemplo, os desenhos de gráficos de
barras, podem ser construídos diretamente no Braille Fácil, por meio de
recursos textuais (exemplo exposto na Figura 9). Esse processo pode ser feito
de forma mais eficiente, com o uso da ferramenta “Retoques em Braille”.

Figura 9. Gráfico de barras feito pelo Braille Fácil (autor: Edmundo).


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6. BIBLIOGRAFIA

A transcrição dos autores e dados de uma obra obedece a diagramação


proposta no subitem 5.1 das Normas Técnicas:
 A partir da margem, reiniciando-se na terceira cela da linha seguinte,
caso haja continuação. Assim, é preciso colocar as referências no recuo.
 Colocar um travessão, pontos 36 e 36 (--), antes da indicação das
letras do alfabeto que compõem um bloco de nomes.
 Pular uma linha, quando houver mudança de letra, mas não entre nomes
de autores iniciados com a mesma letra.
 O traço em tinta que indica ser o autor o mesmo da obra anterior, será
transcrito com travessão, em seguida, o ponto final – pontos 36, 36 e 3
(--').

Observação:
Em tinta, os títulos são destacados em negrito ou itálico. Entretanto, conforme
decisão do Grupo de Estudo Braille (GEB); para diminuir o excesso de
caracteres braille, não será usado o sinal 9 (pontos 35), correspondente braille
do itálico e negrito

Exemplo:
<R+>
--D
DEMO, Pedro. Pesquisa e informação qualitativa: aportes
metodológicos. Campinas: Papirus, 2001.
<R->
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7. ENDEREÇO DE INTERNET

 Toda expressão informática (e-mail ou endereço de internet) será


delimitada pelo sinal (pontos 5 e 2), símbolo de delimitador de
contexto informático (Cf. Apêndice 1 da Grafia Braille para Língua
Portuguesa – “Escrita Braille em contexto informático”) (BRASIL, 2006b).
 Se a expressão for muito extensa e ocupar mais de uma linha braille,
será necessário fazer uma quebra dessa linha, usando o sinal de
translineação (ponto 5); que deverá ser colocado, de preferência,
após algum “sinal”. As linhas posteriores que dão continuidade à
expressão devem começar na terceira cela.

Observação:
No contexto da informática, os símbolos usados na transcrição de endereços
de internet têm representações próprias em braille (veja a Tabela de Símbolos
Usados em Contexto Informático do Apêndice 1 da Grafia Braille para Língua
Portuguesa) (BRASIL, 2006b, p. 68)

Exemplos:
a) E-mail:
@1capdv:sed'gov'br@1 capdv@sed.gov.br
b) Site:
@1www'ibc'gov'br@1 www.ibc.gov.br
c) Blog:

http://mestrechassot.blogspot.com.br
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8. NOTAS DE TRANSCRIÇÃO

As notas de transcrição deverão ser colocadas entre linhas em branco,


conforme orientação das Normas Técnicas (BRASIL, 2006a). Essas virão antes
de algum exercício ou texto que traga algum sinal desconhecido para o
estudante ou que necessite de uma explicação extra para melhor compreensão
do conteúdo em questão (SEED/PR, 2013).
Ainda, por decisão do Grupo de Estudo Braille (GEB); as notas de
transcritor deverão estar no recuo. O conteúdo da nota será iniciado pelo
símbolo _( (pontos 456 e 12356) e finalizado com o sinal _) (pontos 456 e
23456) – conforme modelo de “Nota de Transcrição” gerado pelo Braille Fácil.
NÃO há necessidade de indicar o título Nota de transcritor.

9. NOTAS DE RODAPÉ

Por determinação das Normas Técnicas (BRASIL 2006a), as notas de


rodapé:
 Deverão ser transcritas na mesma página [em braille] em que aparecem
as chamadas de texto. Os números dessas chamadas devem ser
colocados entre parênteses.
 Serão colocadas sempre ao final da página, separadas do texto por uma
sequência de pontos 25 (3) do início ao fim da página.
Observação:
Se nas notas marcadas por asteriscos, houver mais de um asterisco, utilizar a
seguinte notação (Quadro 2):

Em tinta Em braille Transcrição


* (**) <'99,>
** (**1) <'99#a,>
*** (**2) <'99#b,>

Quadro 2. Notas de rodapé marcadas com asterisco.


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Exemplo:

Por exemplo, aquecendo-se


um recipiente com uma mistura
de água e cloreto de sódio
(**) na fase sólida,
observamos que a temperatura
vai aumentando com o passar
do tempo. Quando o processo
de fusão (em que coexistem as
fases sólida e líquida) se
inicia, a temperatura
continua subindo (embora de
modo mais lento). Isso também
ocorre quando a mistura entra
em ebulição (quando coexistem
as fases líquida e de vapor).

:::::::::::::::::::::::::::::
<R+>
(**) O cloreto de sódio é o
principal componente do sal
de cozinha.
<R->

10. FONTES DE PESQUISA

Conforme decisão do Grupo de Estudo Braille (GEB), as fontes de pesquisa


deverão: ser descritas imediatamente após o texto, estar entre parênteses e no
recuo. Além disso, deve-se seguir o que está no livro em tinta – se tiver escrito
“fonte”, coloca-se a palavra; se não tiver escrito, cita-se direto.

11. MAPAS

Seguindo as mesmas recomendações do documento Padronização do Livro


Tipo Ampliado, utilizado por esse Centro, ao fazer a descrição de um mapa, é
necessário verificar as informações que serão imprescindíveis para o corpo do
texto ou exercício (CAP/MS, s/d).
Empregar a variante tipográfica 1 em todo o conteúdo da descrição do
mapa, incluindo a fonte de pesquisa.
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12. TIRINHAS E HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

 As tirinhas e histórias em quadrinhos serão descritas, quadrinho por


quadrinho.
 Será empregado nessas descrições, juntamente com a fonte de
pesquisa, a variante tipográfica 1.
A seguir, tem-se, por exemplo, um modelo de tirinha (Figura 10).

Figura 10. Modelo de Tirinha


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13. LACUNAS

As lacunas, pontos usados para representar um espaço a ser completado


pelo estudante em um livro didático, serão usadas da seguinte forma:
 Quando for completar a letra (ou dígrafo) que falta em uma palavra,
situada no começo e no fim dessa palavra, usa-se cinco pontos sem
espaço, pontos 3 3 3 3 3 ('''''). Quando essa letra estiver no meio,
usa-se três vezes o ponto 3 (''') sem espaço.
 Quando for completar uma frase com alguma palavra (ou expressão),
usa-se os cinco pontos 3 3 3 3 3 (''''') separados.
 Para completar o algarismo (dígito) de um número, usa-se três vezes o
ponto 3 (''') sem espaço.
 No caso de uma expressão matemática, depois do sinal de igual, coloca-
se cinco pontos 3 3 3 3 3 (''''') juntos ao sinal de igual.

Exemplos:
a. Complete as palavras com x ou ch: en...ada, .....erox, láte....., in...ada.
.complete as palavras com 9x9 ou 9ch93
em'''ada1 '''''erox1 l(te'''''1 in'''ada'

b. Lyzandra é uma transcritora Braille ..... e eficiente.


.yzandra = uma transcritora .braille ''''' e
eficiente'

c. Complete: 5+3+.....
.complete3 #e6#c7'''''

d. Maria nasceu no ano de 1...947.


.maria nasceu no ano de #a'''idg'
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Normas Técnicas para a


Produção de Textos em Braille 2. ed. Brasília: MEC/SEESP, 2006a. 73 p.

BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Grafia Braille para a Língua


Portuguesa. 2. ed. Brasília: SEESP, 2006b. 106 p.

MATO GROSSO DO SUL. Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual.


Padronização do Livro Tipo Ampliado. Campo Grande: CAP-DV/MS s.d. 6 p.

PARANÁ. Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional.


Normas Técnicas para Produção dos Livros em Braille no Estado do
Paraná. Curitiba: SEED, 2013. 13 p.

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